SUBSÍDIO I
A MORDOMIA DO TRABALHO
Quando Deus criou o
homem, colocou-o num ambiente extraordinário onde nada lhe faltaria para sua
subsistência física e espiritual. O Jardim do Éden possuía um meio-ambiente
perfeito. O primeiro lar foi feito por Deus. Era maravilhoso. Nele, antes da Queda,
havia amor, havia paz, união, saúde, alegria, harmonia, felicidade e comunhão
com Deus. O ambiente era agradável. Podemos imaginar o dia a dia do primeiro
casal! O trabalho era suave, resumindo-se na colheita dos frutos e alimentos
outros, necessários à manutenção do metabolismo mínimo do corpo, pois não havia
desgaste físico como se conhece hoje. Antes da Queda, o homem era vegetariano.
Não era preciso comer carne, pois as necessidades orgânicas eram supridas pelo
alimento vegetal (Gn 1.29). A vida no Jardim, no entanto, não era de
ociosidade. O homem foi lá colocado “para lavrar e guardar” (Gn 2.15). Mesmo antes
de o pecado entrar no mundo, havia trabalho de natureza agrária. Mas é
“interessante notar que o trabalho, a atividade da mente e do corpo, desde o
princípio, foi dignificado por Deus. Havia trabalho, mas, em compensação, não
havia doenças, nem dor, nem morte. O pranto era desconhecido. A tristeza não
existia. Tudo era belo, agradável e muito bom”.
No Éden, “[...] não
foram colocadas pessoas para ficarem ociosas, entregues a um a vida inútil e
sem objetivo. Não. O homem teria de trabalhar. Tanto é assim, que o Criador lhe
proveu uma ‘adjutora’. Uma coisa, porém, diferenciava o trabalho antes da Queda
do trabalho após a Queda. Antes, o labor era agradável, útil e interessante,
pois, nele, o homem colocava em ação a sua capacidade criadora de maneira
fantástica, pois não havia desgaste físico ou mental, nem doença, nem a
perspectiva da morte.” Depois da Queda, no entanto, toda a realidade do homem
foi modificada com tremendos prejuízos espirituais, emocionais e físicos, além
de terríveis transtornos para o meio ambiente.
O homem conheceu a
maldição da terra. A ecologia foi mudada. As condições ambientais foram
transformadas. Antes, a terra só produzia para benefício do homem. Depois,
passou a germinar cardos e espinhos. Isso, sem dúvida, se refere a tudo o que,
na natureza, prejudica o homem. Este se serve da terra, mas com dor, com
sofrimento. Mesmo que use a inteligência e consiga utilizar os instrumentos
materiais para o cultivo da terra, isso tem um custo muito alto, e os frutos da
produção não são acessíveis a todos. O trabalho tornou-se fatigante. Antes, era
leve, suave, agradável, pois, com sua força física e mental era possível obter
o sustento sem maiores esforços e sem desgaste orgânico. Depois, custaria o
suor do seu rosto, e assim ele obteria o seu pão (Gn 3.19).
Foi depois da Queda
que o homem conheceu o trabalho em sua conformação histórica e atual, sempre
com demandas enormes de suas energias mentais e físicas. Elifaz, amigo d e Jó,
discorrendo sobre Deus e seu relacionamento com o homem mortal, concluiu sobre
a origem, a natureza e a necessidade do trabalho e disse: “Porque do pó não
procede a aflição, nem da terra brota o trabalho. Mas o homem nasce para o
trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar” (Jó 5.6,7). Ele
afirmou que “a aflição” e “o trabalho” são inerentes à realidade humana. O homem
já “nasce para o trabalho”. Ele não nasce para ficar ocioso, inerte, sem ocupar
sua mente, energias e esforço diante da vida. A preguiça é condenada na ética
da Bíblia. O homem, portanto, nasce programado para exercer atividades dignas
de sua natureza humana.
Texto extraído da
obra “Tempos, bens
e talentos”, editada pela CPAD
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
O assunto desta semana nos mostrará que Deus não
fez o homem para viver na ociosidade, mas para "lavrar e guardar" o
jardim do Éden (Gn 2.15). Assim, veremos como a Bíblia apresenta o conceito de
trabalho, sua mordomia e os princípios cristãos para o trabalho. [Lições
Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 9, 1º Setembro, 2019]
O trabalho era parte importante e dignificante no
que respeita à representação da imagem de Deus e serviço a Deus, mesmo antes da
queda. Apocalipse 22.3 diz que no novo céu e na nova terra “Nunca mais
haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus
servos o servirão” - A maldição sobre a humanidade e a terra em
conseqüência da desobediência de Adão e Eva (Gn 3.16-19) acabará totalmente.
Deus nunca mais precisará julgar o pecado, pois este não existirá no novo céu e
na nova terra.
I. O
TRABALHO DE DEUS NA BÍBLIA
1. O trabalho de Deus na criação
do Universo. A Bíblia nos
revela que Deus criou o Universo e os seres vivos em seis dias (Êx 20.11; Ne
9.6). Ou seja, ela inicia a história da salvação revelando o trabalho de Deus
na criação do Universo. Infelizmente, uma teoria falsa admite que o Universo
surgiu de uma explosão (Big-Bang), e, por acaso, tudo se organizou no Cosmos.
Mas a Palavra de Deus mostra que "por causa do seu orgulho, o ímpio não
investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus" (Sl 10.4; cf. 14.1;
53.1). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 9,
1º Setembro, 2019]
Em Gênesis 2.2 temos que “E, havendo Deus
terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a
sua obra que tinha feito.” Deus é Espírito,certamente não descansou por
estar cansado; mas ali está estabelecido o padrão divino para o ciclo de
trabalho do homem, evidenciando a necessidade de descanso. Temos essa
necessidade caracterizada na ordenança do sábado, sendo o sétimo dia baseado na
semana da criação (Êx 20.8-11). Sobre a origem do universo, a Bíblia de Estudo
McArthur comenta: “1.1—2.3 Essa descrição de Deus criando os céus e a terra
é entendida como sendo: 1) recente, ou seja, há milhares, e não milhões, de
anos; 2) ex nihilo, ou seja, a partir do nada; e 3) excepcional, ou seja, em
seis períodos consecutivos de 24 horas chamados "dias", distinguidos daqui
por diante como tais pelas palavras: "tarde e manhã". A Escritura não
sustenta uma data para a criação anterior do que há cerca de dez mil anos.” (Bíblia
de Estudo McArthur. SBB. Nota textual Gênesis 1.1-2.3; p. 39). Essa
criação não necessitou de uma matéria pré-existente, o que fica evidente pelo
uso do verbo hebraico ‘barah’, criou, usado para referir-se apenas
à atividade criadora de Deus. O contexto de Gênesis 1 exige determinantemente
que se tratava de uma criação sem material preexistente.
2. O trabalho de Deus na criação
do homem. As Escrituras
dizem que Deus Pai formou o homem do pó da terra, e soprou-lhe o fôlego da vida
em suas narinas, tornando-o, assim, alma vivente (Gn 2.7). A Palavra mostra
também que o Filho é o centro de todas as coisas criadas no céu e na terra,
pois "tudo foi criado por ele e para ele (Cl 1.16). O Espírito Santo
também atuou na formação do ser humano na grande obra da Criação (Jó 33.4).
Logo, o Pai, o Filho e o Espírito Santo trabalharam na criação do ser
humano. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição
9, 1º Setembro, 2019]
A Bíblia nos apresenta a triunidade de Deus,
doutrina formulada por Agostinho de Hipona, que produziu uma obra seminal sobre
este tema, um tratado conhecido por A Trindade, finalizada em 416
d.C., o que não quer dizer que, antes disso, não havia Trindade ou
crença como uma verdade bíblica. Já em Gênesis 1.26, vemos indícios
dessa doutrina nas palavras Façamos e nossa, como
também no próprio nome de Deus - Elohim, a forma plural de El.
E é nesse texto que achamos a evidência da Trindade trabalhando na criação do
homem, ato divino que veio a ser o ponto ápice da criação, formado com o
objetivo de governar a criação. A Segunda Pessoa da Trindade, Jesus, criou o
universo material e espiritual para seu prazer e glória. Ele é antes de todas
as coisas, portanto, ele deve ser eterno (Mq 5.2; Jo 1.1-2; 8.58; 1Jo 1.1; Ap
22.13), e é o sustentador de todas as coisas, mantendo o poder e o equilíbrio
necessário para a existência e continuidade da vida (Hb 1.3). Também temos a
Terceira Pessoa da Trindade agindo na formação do homem; Como já dito antes, o
Pai e o Filho estavam presentes em todo o processo da criação dos céus e da
terra, mas fica evidente que coube ao Espírito Santo produzir vida no homem (Gn
2.7). A vida como conhecemos foi insuflada nas narinas do homem inerte, a vida
biológica que o Espírito Santo insuflou em Adão. “Deus Pai é o criador –
aquele que trouxe a existência os céus e a terra pela sua infinita sabedoria e
poder. Deus Filho é o coordenador – aquele que organizou todo o processo da
criação; que pôs em ordem todas as coisas. E, finalmente, Deus Espírito Santo é
o aperfeiçoador – aquele que concluiu e preserva toda a criação em ordem.”
(BEREIANOS)
3. Deus continua a
trabalhar. Ao ser acusado de
desrespeitar o sábado, nosso Senhor respondeu assim: "Meu Pai trabalha até
agora, e eu trabalho também" (Jo 5.17). 0 Deus revelado nas Escrituras, o
Criador dos céus e da terra, trabalha em prol de sua criação (Sl 24.1; 65.9,10;
104.30; Is 64.4). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre
2019. Lição 9, 1º Setembro, 2019]
O fato de que Deus trabalha sem cessar é ressaltado
por Jesus no texto de João 5.17, e fica claro também que, pelo fato de Jesus
trabalhar continuamente, ele deve ser Deus. Como já dito antes, Deus é Espírito
e não necessita de um dia de descanso, pois nunca se cansa (Is 40.28). Como já
explanado antes, Jesus como o sustentador de tudo o que existe, trabalha sem
cessar. “Escrevendo aos Efésios Paulo afirma categoricamente que Deus
"faz todas as coisas de acordo com o conselho da sua vontade"(Ef
1.11). Isto quer dizer que nada do que acontece neste mundo é à parte do cumprimento
da vontade de Deus e sem que ele esteja envolvido. A palavra grega que é
traduzida como "faz" é energeo ( de onde vem a palavra portuguesa
energia, que é a comunicação de poder ou o fato de Deus trabalhar), que indica
o fato de Deus energizar cada obra na qual ele participa. Sem a energia ou o
poder divino, nenhum evento acontece e nenhuma obra é feita. A vontade de Deus
opera de modo que em todas as coisas tem participação. Nenhum evento que
acontece no mundo está fora da providência de Deus.” (MONERGISMO)
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Deus
criou o universo e o homem. Ele o colocou para ser o mordomo da Terra. Um dos
principais instrumentos para que o homem pudesse executar essa mordomia é o
trabalho. Ao iniciar a aula de hoje, faça essa reflexão com a classe, a partir
do seguinte texto: “[...] Deus criou os seres humanos para trabalhar. Considere
os dois relatos da criação nos primeiros capítulos do Gênesis. Em Gênesis 1.26,
lemos que Deus criou os seres humanos como macho e fêmea para ‘dominarem’ sobre
toda a terra. Dois versículos mais adiante, Deus abençoou o primeiro casal
humano e ordenou-lhe que ‘sujeitasse’ a terra e ‘dominasse’ sobre todos os
seres vivos (o que, a propósito, não lhe deu licença para destruir o meio
ambiente, assunto que abordarei mais tarde). O ‘domínio’, que só pode ser
exercido pelo trabalho, é o propósito para o qual Deus criou os seres humanos
(não o único propósito, mas um propósito)” (PALMER, Michael D. Panorama do
Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p. 226).
II. A BÍBLIA
E A MORDOMIA DO TRABALHO
1. O homem foi criado para o
trabalho. Quando Deus criou
o homem, Ele estabeleceu que a atividade laborai fizesse parte de sua vida (Gn
2.5). No plano divino, o homem foi feito para trabalhar: "E tomou o Senhor
Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar" (Gn
2.8,15). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição
9, 1º Setembro, 2019]
O trabalho era parte importante e dignificante no
que respeita à representação da imagem de Deus e serviço a Deus, mesmo antes da
queda. A queda trouxe prejuízo para toda a criação; Após o pecado, a Terra foi
amaldiçoada. (Gn 3.17) “e a natureza sofre junto com a humanidade,
compartilhando assim as conseqüências da queda. As Escrituras descrevem esta
maldição em três maneiras:
a) O sustento será obtido com fadiga v 17. Assim como a
mulher terá seus filhos com dor, o homem haverá de comer o fruto da Terra por
meio de trabalho penoso. Antes da queda, o trabalho de Adão no jardim era
prazeroso e agradável, mas de agora em diante, seu trabalho, bem como o dos
seus descendentes será seguido de cansaço e tribulação.
b) A Terra produzirá cardos e abrolhos v 18. O cultivo da
terra seria mais difícil do que antes. Cardos e abrolhos aqui significam:
plantas indesejáveis, desastres naturais, enchentes, insetos, secas e doenças.
A natureza foi subvertida com o pecado do homem. (Rm 8:20-21).
c) No suor do rosto comerás v 19. O trabalho árduo se
tornaria a porção do homem. A vida não seria fácil” (MONERGISMO)
2. O trabalho antes da
Queda. As duas primeiras
atividades laborais do homem foram "lavrar" e "guardar" a
terra. Ao lado de Adão, Eva foi a primeira trabalhadora. Nesse sentido, podemos
deduzir que antes da Queda, o trabalho era agradável, sem desgaste físico e
mental, nem doença e, principalmente, sem o perigo de morrer. Portanto, podemos
afirmar que o trabalho estava no plano original da Criação, ou seja, ele não
foi um acidente pós-queda. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º
Trimestre 2019. Lição 9, 1º Setembro, 2019]
Como já exposto no tópico I, o trabalho não começa
conosco, mas em Deus; Gênesis inicia com o relato do trabalho do Criador (Gn
1.1) que continua criando e fazendo, até o ápice do ato criativo, o homem, e a
mulher como sua adjutora e companheira, momento supremo do trabalho criativo da
Trindade. E como fomos criados à imagem e semelhança de um Deus que trabalha,
criados para sermos um reflexo de Deus para o mundo (Gn 1.28), dominá-lo,
governá-lo, guardá-lo, cultivá-lo e fazê-lo crescer e florescer. O trabalho do
homem não é qualquer trabalho, quando entendemos isso, nosso trabalho passa a
refletir a própria natureza de Deus. Note, ainda, que Deus só “descansou”
depois que delegou o trabalho a Adão, declarando ser Sua obra muito boa (Gn
1.27-2.3). “Naquele mundo incrível, o trabalho deles era tomar aquele
jardim-casa-templo-local-de-trabalho e protegê-lo, cultivá-lo, fazê-lo
florescer e crescer, até que o mundo inteiro, e não apenas aquele pequeno
cantinho, tornasse um paraíso. Por que eles deveriam fazer aquilo? Porque eles
foram criados à imagem de Deus. Assim como Deus criou, eles deveriam criar.
Assim como Deus governou e tomou conta, eles deveriam governar e cuidar. Assim
como Deus criou um mundo frutífero e florescente, eles deveriam proteger e
promover esse florescimento e fecundidade. O trabalho do primeiro casal, como
representantes de Deus, era pegar o que Deus tinha começado e levar adiante –
para revelar a glória do Criador. O propósito do trabalho não era revelar quem
eles eram ou poderiam se tornar através do que faziam. O objetivo era revelar,
através do trabalho deles, quem Deus realmente é: criador, governador, protetor
e provedor de todas as coisas. Tendo sido criados à imagem do Criador, o
trabalho de Adão e Eva testificaria dele.” (A HISTÓRIA DE DEUS
SOBRE O TRABALHO – CRIAÇÃO E QUEDA, Material traduzido e adaptado pelo Pr.
Leandro B. Peixoto do curso Christians in the workplace. Disponível em: https://www.sibgoiania.org/sermon/historia-de-deus-sobre-o-trabalho-criacao-e-queda/. Acesso em: 27 Ago, 2019).
Como já definido, Deus objetivou o “propósito
original do trabalho humano era o avanço do florescimento humano para a glória
de Deus. Nosso trabalho, em qualquer esfera que operemos – em casa, na igreja,
no local de trabalho – é mostrar a bondade e a magnificência do caráter divino
como portadores que somos da imagem de Deus. Fazemos isso enquanto cultivamos o
jardim que nos foi confiado, para o florescimento dos seres humanos ao nosso
redor, para o louvor da glória de Deus. Em outras palavras, o trabalho é, em
primeiro lugar, adoração” (SIBGOIANIA)
3. O trabalho depois da
Queda. Infelizmente, após
a ocorrência do pecado, tudo foi distorcido na vida do ser humano:
3.1. O medo e a maldição. O ser humano passou a conhecer o medo (doenças nervosas,
emocionais); perdeu a autoridade sobre os demais seres; e conheceu a maldição
da terra. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição
9, 1º Setembro, 2019]
“Como, antes da queda, eles não tinham
conhecimento do mal, até mesmo a nudez era destituída de vergonha e era inocente.
Homem e mulher encontravam sua plena gratificação na alegria de sua união e no
seu serviço a Deus. Sem nenhum princípio de mal operando no interior deles, a
proposta para pecar tinha que vir de fora, como de fato aconteceu” (Bíblia
de Estudo McArthur, SBB. Nota textual Gn 2.25, pág.20). A inocência registrada
em Gn 2.25 foi substituída por culpa e vergonha (Gn 3 8-10). Agora, o homem
estava com vergonha, medo, remorso, confusão e culpa, escondido de Deus, embora
soubesse que não haveria tal lugar onde pudesse estar ausente do Criador (Sl
139.1-12).
3.2. A ecologia foi
mudada. As condições
ambientais foram transtornadas (Rm 8.20) e, em consequência, o homem viu-se a
trabalhar penosa e arduamente: "maldita é a terra por causa de ti; com dor
comerás dela todos os dias da tua vida" (Gn 3.17). O que era leve, suave e
agradável, por causa do pecado, tornou-se pesado, brutal e
desagradável. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019.
Lição 9, 1º Setembro, 2019]
É interessante frisar aqui o motivo pelo qual a
terra foi amaldiçoada bem como o homem, comentando o texto de Gn 3.8, a Bíblia
de Estudo McArthur afirma: “A razão apresentada para a maldição da terra e a
morte humana é que o homem desconsiderou a voz de Deus para juntar-se à sua
mulher, comendo do fruto que Deus havia ordenado se abstivessem. A mulher pecou
porque agiu independentemente do seu marido, desprezando a liderança, o
conselho e a proteção dele. O homem pecou porque abandonou a sua liderança e
cedeu aos desejos de sua esposa. Em ambos os casos, as funções tencionadas por
Deus foram invertidas” (Bíblia de Estudo McArthur, SBB. Nota
textual Gn 3.8, pág.22). O Criador amaldiçoou o objeto do trabalho do
homem, mesmo que relutantemente, obter o seu alimento por meio do trabalho
árduo e penoso.
3.3. O trabalho tornou-se
desgastante. Este versículo é o
símbolo do desgaste do trabalho na Bíblia: "No suor do teu rosto, comerás
o teu pão, até que te tornes à terra" (Gn 3.19). A expressão "no suor
do teu rosto" pode remeter a ideia de trabalho mental e esforço físico.
Quantas pessoas não se encontram mentalmente esgotadas e cansadas por causa de
suas atividades profissionais?! Os consultórios médicos estão lotados de
pessoas com estafa e estresse. Há textos na Bíblia que nos lembram de tal realidade:
"Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele
os afligir" (Ec 3.10). Jó também declarou: "Porque do pó não procede
a aflição, nem da terra brota o trabalho. Mas o homem nasce para o trabalho,
como as faíscas das brasas se levantam para voar" (Jó 5.6,7). [Lições
Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 9, 1º Setembro, 2019]
“... por causa da Queda, três coisas
acontecem com o trabalho de Adão e Eva e também com o nosso:
Primeiro, o trabalho tornou-se penoso:
“Com o suor do rosto você obterá alimento, até que volte à terra da qual foi
formado” (Gn 3.19). Isso é tão básico para a nossa experiência com o trabalho
que é difícil imaginar como o trabalho deve ter sido antes da Queda. Afinal,
até mesmo um trabalho que amamos tem pelo menos algum aspecto que é cansativo,
tedioso e mesmo doloroso. Sabemos o que precisa ser feito, mas não temos a
capacidade ou os recursos para fazê-lo, como se houvesse alguma conspiração
para tornar penoso o nosso trabalho. De fato, há uma conspiração. No mundo
caído, o trabalho é penoso.
Segundo, o trabalho tornou-se
insignificante. Mesmo que Adão trabalhe penosamente no solo, durante toda a sua
vida, o solo amaldiçoado sob seus pés “produzirá espinhos e ervas daninhas, mas
você comerá de seus frutos e grãos” (Gn 3.18). Percebeu? Por mais que se
trabalhe duro, por vezes, o que se experimenta é futilidade; inutilidade;
insignificância. Por causa da Queda, aspirações vão constantemente ser vencidas
pela realidade, e por mais duro que se tente, a realidade nunca vai mudar.
Dentro do Jardim, o resultado do trabalho foi a expansão da utopia. Fora do
Jardim, nosso trabalho nunca produz utopia; nem mesmo chega perto. A terra foi
amaldiçoada. O que descobrimos são esses dois aspectos do trabalho em um mundo
caído – penoso e insignificante – colidindo frontalmente com as aspirações do
mundo moderno. Como Timothy Keller observou, “nossa geração insiste que o
trabalho seja satisfatório e frutífero, que se encaixe perfeitamente com nossos
talentos e nossos sonhos, e que ‘faça algo incrível para o mundo’, como um
executivo do Google descreveu a missão da empresa”. Parece bom. O problema é
que esse não é o mundo em que vivemos.” (A HISTÓRIA
DE DEUS SOBRE O TRABALHO – CRIAÇÃO E QUEDA, Material traduzido e adaptado pelo
Pr. Leandro B. Peixoto do curso Christians in the workplace. Disponível
em: https://www.sibgoiania.org/sermon/historia-de-deus-sobre-o-trabalho-criacao-e-queda/. Acesso em: 27 Ago, 2019).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Se
Deus criou as pessoas para trabalhar e se Deus as dota de dons para realizar as
várias tarefas, seguem-se então duas consequências importantes. Primeiro, o
trabalho não é meramente um meio para alcançar um fim. Não é apenas uma tarefa
a ser suportada em consideração ao atendimento de necessidades e à satisfação de
desejos. Se você recorda nossa definição de trabalho, saberá que trabalho
sempre será um instrumento, sempre será um meio. Contudo, isto não é tudo o que
o trabalho é e não é o que o melhor trabalho é. Pelo fato de o trabalho ser
essencial para a nossa humanidade, trabalhar também tem um valor intrínseco.
Segundo,
todos os tipos de trabalho têm dignidade igual. O trabalho religioso (como
pregar ou ensinar num seminário) não é melhor que o trabalho secular (como
assar pão ou construir pontes); ambos são igualmente bons se forem feitos em
resposta ao dom e chamada do Espírito de Deus” (PALMER, Michael D. Panorama
do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp. 228-29).
III. PRINCÍPIOS CRISTÃOS PARA O
TRABALHO
1. O homem deve trabalhar
"som o suor de seu rosto". É a ideia do próprio esforço. Não há trabalho sem esforço. Embora tenha se
tornado mais pesado com a presença do pecado, o esforço e o comprometimento no
trabalho são uma característica de disciplina e método diante da vida. O
princípio bíblico é este: o homem comerá a partir do seu esforço (Gn
3.19). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 9,
1º Setembro, 2019]
“Com o suor do rosto você obterá alimento, até
que volte à terra da qual foi formado. Pois você foi feito do pó, e ao pó
voltará” (Gn 3.19). No Éden, o trabalho desenvolvido pelo primeiro casal
não era para comer, tudo o que eles precisavam já havia sido providenciado pelo
Criador. Mas agora há uma urgência, uma compulsão, uma ordem para trabalhar.
Como Paulo disse: “Quem não quiser trabalhar não deve comer” (2Ts 3.10).
É importante dizer que o trabalho tenha se tornado ruim ou seja uma espécie de
punição pelo pecado; mas, num mundo caído, o trabalho penoso e insignificante é
também implacável. Gostemos ou não, devemos trabalhar. Nós não podemos escapar
dele, exceto na morte. O tema específico relacionado a trabalhar
diligentemente para ganhar o próprio sustento é exemplificado pelo apóstolo
Paulo quando escreve aos crentes de Tessalônica e exorta que “Quem não
quiser trabalhar não deve comer” (2 Ts 3.10). Embora Paulo tivesse
"autoridade" como apóstolo para receber apoio financeiro, ele
escolheu, pelo contrário, ganhar seu próprio sustento a fim de estabelecer um
exemplo.
2. O trabalho deve ser
diuturno. A Palavra de Deus
revela que o tempo do trabalho vai até à tarde (Sl 104.23), ou noite e dia (2
Ts 3.9). Eis a perspectiva bíblica central do trabalho: "Pois comerás do
trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem" (Sl
128.2). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição
9, 1º Setembro, 2019]
No Salmo 104.23 temos, na verdade, um contraste
entre o período de trabalho dos predadores (de noite) e o tempo de trabalho dos
seres humanos (de dia), não é um apontamento para o trabalho diuturno. No Salmo
128.2, 128.2-3 Quatro bênçãos são relatadas: 1) provisão, 2) prosperidade, 3)
fertilidade do cônjuge, e 4) descendência numerosa. Note que a crise no
trabalho conseqüência da mudança do ‘status’ espiritual, é fruto de uma mudança
em nós, os trabalhadores. Em um mundo caído, os trabalhadores caídos não usam
mais seu trabalho para adorar a Deus, em vez disso, colocam-se ídolos.
3. Não ser pesado a
ninguém. Outro princípio é
o exposto por Paulo aos Tessalonicenses: "nem, de graça, comemos o pão de
homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não
sermos pesados a nenhum de vós" (2 Ts 3.8). Não sejamos aproveitadores da
bondade alheia. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019.
Lição 9, 1º Setembro, 2019]
No texto utilizado aqui (2Ts 3.8) é interessante
notar que no versículo anterior, Paulo invocou aqueles crentes a imitá-lo (1Ts
1.6) porque ele imitava o exemplo de Cristo (cf. 1 Co 4.16; 11.1; Ef 5.1).
Nesse ínterim, Cristo como co-autor da criação e sustentador de tudo o que há,
trabalha até agora (Jo 5.17). Paulo, como ministro do Evangelho, era digno de
ser sustentado pelas igrejas por ele fundadas, como de fato algumas delas o
fizeram, mas ele, na maior parte do tempo proveu o seu próprio sustento. Ele
explicou isso em 2Ts 3.7-9, ode diz que não pediu qualquer contribuição
financeira, ao contrário, sobrevivia com o que ganhava e com o que a igreja de
Filipos havia enviado (Fp 4.16).
4. O preguiçoso não deveria
comer. Parece um discurso
duro, mas há pessoas que não gostam de trabalhar, e querem ter um padrão de
vida como se estivessem trabalhando. A Bíblia é muito clara a esse respeito:
"Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se
alguém não quiser trabalhar, não coma também" (2 Ts 3.10). Nada é fácil.
Há um custo para o nosso sustento. Ora, a Bíblia condena expressamente a
preguiça (Pv 6.6,9; 13.4; 19.24). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos,
3º Trimestre 2019. Lição 9, 1º Setembro, 2019]
“A primeira lei de Newton diz que um objeto em
movimento tende a permanecer em movimento, e um objeto parado tende a
permanecer parado. Essa lei também se aplica a pessoas. Enquanto algumas
pessoas são naturalmente motivadas para completar projetos, outras pessoas são
apáticas, precisando de motivação para combater até mesmo a inércia! Preguiça,
um estilo de vida para alguns, é uma tentação para todos. A Bíblia, no entanto,
é clara que, porque o Senhor, que é um Deus que trabalha, foi quem ordenou
trabalho para o homem, preguiça é um pecado. “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso;
olha para os seus caminhos, e sê sábio” (Provérbios 6:6). A Bíblia tem muito a
dizer sobre a preguiça. O livro de Provérbios é cheio de sabedoria e
advertências contra a preguiça. Ele diz que o preguiçoso odeia trabalho: “O
desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar” (21:25);
ele adora dormir: “Como a porta gira nos seus gonzos, assim o preguiçoso na sua
cama” (26:14); ele dá desculpas: “Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um
leão está nas ruas” (26:13); ele desperdiça tempo e energia: “O que é
negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador” (18:9); ele acredita
que é sábio, mas é um tolo: “Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do
que sete homens que respondem bem” (26:16).” ("O que a
Bíblia diz sobre a preguiça?" Disponível em:https://www.gotquestions.org/Portugues/preguica-Biblia.html.
Acesso em 27 Ago, 2019).
5. A relação de empregados e
empregadores. Nas relações de trabalho,
os cristãos devem manifestar os valores da Palavra de Deus.
5.1. Os Patrões cristãos. Há orientação e mandamento de Deus para os patrões: "E
vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também
que o Senhor deles e vosso está no céu e que para com ele não há acepção de
pessoas" (Ef 6.9). Os patrões cristãos têm o dever de zelar pelos direitos
trabalhistas de seus empregados, sob pena de serem condenados por Deus (Tg
5.4-6). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição
9, 1º Setembro, 2019]
Não é de mais relembrar que é dever de todo crente
respeitar e honrar mutuamente, patrões e empregados, com base na obediência
comum ao Senhor, deixando as ameaças. O patrão cheio do Espírito usa a sua
autoridade e o sou poder com justiça e graça, nunca ameaçando as pessoas, nem
abusando delas ou desconsiderando-as. Ele reconhece que tem um Senhor celestial
o qual é imparcial e um dia haverá a prestação de contas (At 10.34; Rm 2.11;Tg
2.9).
5.2. Empregados cristãos. Há também orientação e mandamento para os empregados:
"Vós, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne, com temor e tremor,
na sinceridade de vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para
agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de
Deus; servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens, sabendo que
cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre"
(Ef 6.5-8). Os empregados cristãos não devem fugir ao seu compromisso de
trabalho; antes, devem executá-lo como se fosse ao Senhor. [Lições
Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 9, 1º Setembro, 2019]
É interessante notar que Paulo está se dirigindo a
crentes que estavam na condição de escravos que, na cultura helênica como na
romana, não tinham direitos legais e eram tratados como mercadorias, abusados e
raramente eram bem tratados. No entanto, a admoestação de Paulo aplica-se
igualmente bem a todos os empregados, os quais devem manter uma submissão
contínua e ininterrupta ao seu patrão, com temor e tremor, não é medo, mas
respeito à autoridade deles. Mesmo que um patrão não mereça respeito por
direito (veja 1 Pe 2.18), este deve, contudo, ser dado a ele com sinceridade
genuína, como se a pessoa estivesse servindo ao próprio Cristo. Servir bem ao
patrão é servir bem a Cristo (Cl 3.23-24). Paulo deixa apenas uma única
exceção: quando envolva uma clara desobediência à Palavra de Deus, como
ilustrada em At 4.19-20.
5.3. Não se submeta ao trabalho
vil. O trabalho escravo, a exploração
laboral infantil, bem como "ofícios" oriundos do vício, do crime e da
prostituição são abominações aos olhos do Criador de todas as coisas. Não
podemos contrariar as leis divinas e humanas que zelam pela dignidade do trabalho.
Trabalhemos honestamente, para que o nome do Senhor seja exaltado. [Lições
Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 9, 1º Setembro, 2019]
Devemos ser aplicados em tudo o que fazemos (Ec
9.10). Trabalhamos para a máxima glória de Deus, então, há certos tipos de
trabalho que não devem ser exercidos por cristãos. Como explicitado no tópico
anterior, Paulo deixa uma exceção no serviço prestado por crentes, quando
envolva uma clara desobediência à Palavra de Deus. Deus. Temos a obrigação de
sermos obedientes às autoridades governamentais (Rm 13.1-7; 1Pe 2.13-17), mas
quando decretos governamentais são claramente contrários à palavra de Deus,
Deus deve ser obedecido (Êx 1.15-17; Dn 6:4-10).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Primeiramente,
o propósito do trabalho é atender as necessidades da vida. De acordo com o
apóstolo Paulo, os cristãos devem trabalhar com sossego e comer o seu próprio
pão (2 Ts 3.12); devem trabalhar para que não necessitem de coisa alguma (1 Ts
4.12b). Como Karl Barth afirmou, o primeiro item em questão em todas as áreas do
trabalho humano é a necessidade dos seres humanos ‘ganharem o pão cotidiano e
um pouco mais’.
A
necessidade de trabalhar para prover as necessidades da vida acha-se por trás
do dever de trabalhar. Para Paulo, este dever é de importância primária, tanto
que fazia parte da instrução original que Paulo deu aos tessalonicenses quando
pela primeira vez os evangelizou: ‘Quando ainda estávamos convosco, vos
mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também’ (2 Ts 3.10)’.
[...] Além disso, não temos nenhuma razão para pensar que os tessalonicenses eram
exceção a este respeito. Outras igrejas paulinas receberam instrução semelhante.
Pois isto fazia parte do ensino ou ‘tradição’ (2 Ts 3.6) sobre o estilo de vida
cristão” (PALMER, Michael D. Panorama do Pensamento Cristão. Rio de
Janeiro: CPAD, 2001, p.229).
CONCLUSÃO
Nos seis primeiros dias da criação, o Criador
executou sua obra com poder sobrenatural, a partir de sua palavra. Ao expressar
a sua vontade, tudo passou a existir. Assim, Ele criou o homem pelo seu poder.
E o criou para "lavrar e guardar" a Terra. É dessa perspectiva que
devemos exercer a nossa mordomia no trabalho, glorificando a Deus e abençoando
o próximo. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019.
Lição 9, 1º Setembro, 2019]
Muitas vezes temos ouvido dizer que o trabalho
iniciou com a queda e vai perdurar até que Jesus volte, no entanto, não passa
de falácia e acaba por trazer uma ideia negativa do trabalho. De fato, a origem
do trabalho, para o homem, se deu no Éden, muito antes da queda, e continuará
no novo céu e na nova terra. Nosso Deus trabalha e nós, como a sua imagem,
temos a missão de refleti-la nesse mundo tenebroso, trabalhando como Ele, e
para a sua máxima glória. Como diz Paulo em 1 Co 10.31, “Portanto, quer comais
quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus”.
Francisco Barbosa
Disponível
no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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