SUBSÍDIO I
A MORDOMIA DAS FINANÇAS
Desde que surgiu o dinheiro ou a
moeda como meio de troca para a aquisição de bens e serviços, o chamado “vil
metal” tem ocupado lugar proeminente na vida da maioria das pessoas. No princípio
da humanidade, as pessoas trocavam mercadoria por mercadoria. Quem tinha peixe
e não tinha frutas procurava trocar peixe por verdura, mas quem tinha verdura não
queria trocar por peixe, e sim por trigo; não raro, quem tinha trigo não queria
trocar nem por peixe nem por verdura, mas por roupas. Era o chamado “escambo
direto”, onde se
desenvolviam as trocas diretas de mercadorias. Era um sistema rudimentar de
economia, em que as transações tornavam-se, por vezes, demoradas e difíceis,
quando os interesses dos negociantes não se harmonizavam.
Quando chegaram ao Brasil, os
europeus usaram o escambo ou troca direta com os nativos. Trocavam espelhos,
colares e outros bens por madeira preciosa, como o pau-brasil, animais exóticos,
peles de animais, entre outras coisas, que tinham muito valor na Europa. Diante
das dificuldades das trocas diretas, as pessoas usavam a imaginação em busca de
soluções mais praticas. Descobriram que alguns produtos eram escassos e de
interesse da maioria das pessoas. Assim, houve um tempo em que o sal, em sua
forma bruta, era procurado e havia interesse do produto por praticamente todas
as pessoas. Então, o sal passou a ser uma espécie de mercadoria-moeda. Quem
tivesse sal poderia trocar por quaisquer produtos de seu interesse pessoal. As
pessoas também aceitavam que o pagamento de seus serviços fosse feito em sal. Daí
se originou a palavra salário. Ainda hoje, quando um produto ou serviço e caro,
alguém diz que o mesmo e salgado.
O gado foi usado como “uma das
primeiras mercadorias usadas como padrão para comparar os valores dos demais
artigos”. As pessoas perguntavam: “Esse produto vale quantas cabeças de gado?”;
algumas dessas mercadorias tinham inconvenientes por serem perecíveis, perderem
peso, etc. Outras mercadorias também serviram para meio comum de troca, tais
como conchas, ouro, prata, cobre e outros minérios por seu valor intrínseco,
por serem cobiçados pelas pessoas e por serem raros e usados para satisfazer a
vaidade de muitos. Os metais, fossem eles em pedaços ou lingotes, eram bem
aceitos como meio de troca. Eram leves e não se desgastavam. Depois, os metais
foram cunhados com efígie de governos e confiados a pessoas que os guardavam e
emitiam recibos em papel, que podiam servir para resgatar o metal depositado.
Tempos depois, com a evolução da
economia, surgiu o papel moeda, que evoluiu para o que hoje conhecemos como
meio de troca, a moeda fiduciária, o credito bancário e, mais recentemente, até
a chamada criptomoeda. Em resumo, a moeda, ou o dinheiro em espécie, ou em
papel, títulos, ou créditos fazem parte da economia moderna. O movimento dos
recursos monetários e a base das finanças das nações.
Tanto as nações como as pessoas
nem sempre souberam lidar com o dinheiro por causa da má administração dos
recursos econômicos e financeiros. Por outro lado, por haver “o amor ao
dinheiro”, que e “a raiz de toda espécie de males” (1 Tm 6.10), países como o
Brasil tornaram-se antros de corrupção desenfreada. Os cristãos precisam ser exemplo de referência na administração das finanças, as quais lhe são concedidas pela
bondade e misericórdia de Deus. Reflitamos agora em alguns aspectos da mordomia
das finanças por parte dos que valorizam a Bíblia como sua regra de fé e prática.
Texto extraído da
obra “Tempos, bens
e talentos”, editada pela CPAD
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO II
A MORDOMIA DAS FINANÇAS
INTRODUÇÃO
O equilíbrio financeiro que foge
dos extremos da riqueza e da pobreza possibilita uma vida desprovida de
preocupações desnecessárias. Os que se dedicam de modo desordenado em busca do
enriquecimento são traspassados de muitas aflições (1ªTm 6.9,10) e, no outro
extremo, os que negligenciam suas finanças estarão fadados a uma vida de
miséria (Pv 28.19).
No texto acima, o vocábulo
utilizado traduzido por “amor ao dinheiro”, é o vocábulo filargiría.
Só utilizado uma única vez no NT. Também utilizado pelo autor do livro de 4º
Macabeus.
A saúde financeira não depende
de quanto ganhamos, mas de como administramos o que ganhamos. A Palavra de Deus
censura a imprudência de quem vive acima de sua capacidade econômica: “Tesouro
desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota”
(Pv 21.20). Aquele que desobedece a esse princípio acumula dívidas e vive
atribulado.
I. TUDO O QUE TEMOS VEM DE DEUS
O homem sensato deve ter
consciência que o trato com o dinheiro e os bens merece um cuidado especial,
pois a soberba tem feito muitos se tornarem ricos materialmente, porém almas
miseráveis espirituais. Cristo alertou à Igreja em Laodicéia: “Como dizes:
Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um
desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres
ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te
vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com
colírio, para que vejas” (Ap 3.17-18). O mais perigoso inimigo do homem é
ele próprio. A sua própria carne e a natureza pecaminosa que nele habita
constituem um inimigo vicioso e enganoso.
Existem três espécies de pecado que se encontram na raiz da
queda de qualquer cristão, são eles:
- O amor pelas
mulheres (imoralidade sexual);
- O amor pelo
dinheiro (o pecado da cobiça);
- O amor por
posições (orgulho e apostasia).
Comparados com isso os seus
inimigos externos são fáceis de combater. A cobiça vem de uma insegurança com
relação à provisão de Deus e o amor pelo dinheiro. Em Mt 6.24, Jesus ensinou
sobre dois senhores, dentre os quais devemos escolher um - Deus ou Mamom.
(aramaico) riqueza, posses Lc 16.9, 11. Personificado ‘mamoná’ Mt
6.24; Lc 16.13.
1. Deus é o dono de tudo. O dinheiro ou os bens do qual
pensamos que somos donos não é realmente nosso. É sempre aquilo que temos da
parte de Deus “Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos” (1ºCr
29:14), e não somos mais do que mordomos dele. Não o podemos levar conosco
quando morremos. Se o manusearmos incorretamente, mostramos que não estamos
prontos para usar as verdadeiras riquezas celestiais que doutra forma nos serão
dadas como nossa possessão permanente. “Então dirá o Rei aos que estiverem à
sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos
está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34).
Na mordomia do dinheiro ou das
finanças, o cristão deve ter consciência de que Deus é quem nos dá todas as
coisas, tanto em bênçãos espirituais como materiais. Todas as pessoas no mundo
pertencem a Deus, mas os que são seus servos também são seus filhos e possuem
direitos a essa condição.
2. O trato com o dinheiro. No livro de Provérbios estão
registradas as palavras de Agur (Pv 30.1). Ele fez dois pedidos ao Senhor, os
quais almejava usufruir antes de sua morte (Pv 30.7). Seu primeiro pedido era
por uma vida íntegra, livre da vaidade e da falsidade (Pv 30.8a). Na segunda petição,
Agur desejou uma vida financeira equilibrada. Ele rogou: “não me dês nem a
pobreza nem a riqueza” (Pv 30.8b). O motivo desse segundo pedido é
explicado em seguida: “para que, porventura, de farto te não negue e diga:
Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de
Deus” (Pv 30.9). Agur desejava dinheiro suficiente para uma vida digna que
não o levasse a pecar. Ele não queria muito dinheiro para evitar a soberba, mas
também não queria que faltasse para não ser desonesto. Nesse propósito, ele
aspirava apenas à porção necessária para cada dia (Pv 30.8c). E foi exatamente
assim que Cristo nos ensinou a pedir: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”
(Mt 6.11). (Valores Cristãos -
Enfrentando as questões morais de nosso tempo. Baptista, Douglas. Rio de
Janeiro: RJ. CPAD, 2018).
3. Cuidado com a falsa
prosperidade. A fé, deve captar
nossas conjecturas e as racionalizar coerentemente, sem escravizá-las a métodos
de lógica imperfeitos. Ela oferece um salto qualitativo que faz o investigador
compreender o que os materialistas desprezam previamente. A nossa prosperidade
é acima de tudo, um “estado”, é um “sentir-se” atendido em suas
necessidades. É cantar na ausência de prosperidade como o poeta Davi: “O
Senhor é o meu pastor, nada me faltará” (Sl 23.1).
Desde o início, Deus tem
prometido prosperidade ao seu povo. Tudo começou com Abrão, que habitava em Ur
dos caldeus, quando o Senhor lhe falou: “Sai-te da tua terra, e da tua
parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei
uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma
bênção” (Gn 12.1,2). As Escrituras asseveram que Abraão creu na promessa
que Deus lhe fizera, e isso lhe foi imputado como justiça (Rm 4.3). Portanto, a
prosperidade é algo bíblico, está nas Escrituras como uma dádiva divina, algo
prometido pela palavra do próprio Deus.
Em contrapartida, nas Escrituras
“ser próspero” não significa “somente ter posses”, pois a
prosperidade unicamente material pode ser danosa. Consciente dessa verdade, o
sábio rei Salomão registrou: “Não te fatigues para enriqueceres; e não
apliques nisso a tua sabedoria. Porventura fixarás os teus olhos naquilo que
não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia” (Pv
23.4,5). Quando Cristo foi interpelado por alguém que requeria intervenção em
um caso de herança, o Senhor lhe advertiu severamente: “E disse-lhes:
Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste
na abundância do que possui” (Lc 12.15). João, ao escrever para Gaio,
desejou-lhe prosperidade material e espiritual (3ªJo 1,2). Assim, nossa riqueza
deve ser tal qual é próspera a nossa alma.
II. COMO O CRISTÃO DEVE GANHAR DINHEIRO
O apóstolo Paulo corrobora que a
vida moderada é o melhor caminho para fugir dos laços e tentações das riquezas
(1ªTm 6.9,10). A cobiça pelo dinheiro corrompe os homens e os faz desviar da
fé. Percebe-se no texto bíblico que o mal não está no dinheiro, e sim no “amor
ao dinheiro”. O mal está em perder a comunhão com Deus e passar a depositar
a confiança nas riquezas. A Bíblia revela que essa atitude foi empecilho de
libertação na vida de muitos, como nos exemplos do jovem rico (Lc 18.23), de
Judas Iscariotes (Lc 22.3-6), de Ananias e Safira (At 5.1-5), que valorizaram o
dinheiro em detrimento da salvação. Portanto, mesmo que o Senhor nos permita
enriquecer, o salmista nos adverte para não pecarmos: “[...] se as vossas
riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração” (Sl 62.10).
1. Trabalhando honestamente. Ganhar dinheiro não é pecado, e
sim uma necessidade indispensável. Trabalhar de modo honesto para o sustento
seu e de sua família é uma atitude altruísta. Aqueles que deliberadamente não
trabalham e os que sobrevivem de maneira desonesta são reprovados e condenados
pelas Escrituras Sagradas.
“A bênção do SENHOR é que
enriquece; e não traz consigo dores” (Pv 10.22). Salomão utiliza o vocábulo
berakhá. Nos tempos antigos, a bênção tinha uma característica mútua. Não
somente os poderosos conferiam bênçãos sobre seus inferiores (cf.
Melquisedeque sobre Abraão em Gn 14.18), como também os inferiores sobre os
poderosos (cf. Jacó sobre Faraó em Gn 47.7-10. Os homens correspondem às
bênçãos divinas ao abençoar à divindade, i.é, por meio de reconhecer seu poder
mediante o louvor, trabalho, adoração. Daí, barak significa, de um lado,
“abençoar” e, do outro lado, “louvar”, “bendizer”.
(Dicionário Internacional de Teologia. p. 286).
2. Fugindo das práticas
ilícitas. “Existem pessoas
tão pobres, tão pobres, que a única coisa que elas possuem é dinheiro”
(Autor desconhecido) Grande parte das frustrações financeiras tem a ver com o
desejo imoral de querer ter o que não é seu, de querer ser quem você não é.
Isto não é uma referência ao desejo de ter uma vida melhor ou ter alguém como
referência e exemplo de vida. E sim, à ganância e à inveja. Conviver com
pessoas de classe social mais elevada do que a sua pode provocar,
inconscientemente, este sentimento. O mal é que desejar possuir, em pouco
tempo, o que o outro, provavelmente, levou anos para construir. Às vezes, o
contrário também acontece. O rico inveja o pobre pela paz que ele tem e pelo
amor sincero que recebe. Paz e amor não é possível comprar em nenhuma moeda.
Muitos caíram na armadilha das
práticas ilícitas, apropriando-se daquilo que não é seu. As Sagradas Escrituras
esclarecem que a cobiça, ou a avareza, está no amor ao dinheiro. Paulo ensina
que a cobiça é pecado de idolatria. Nos textos de Colossenses 3.5 e de Efésios
5.5, avareza e cobiça são sinônimos. Esses termos estão ligados com a ganância
de querer ter e ser mais que os outros. Um cristão dominado pela avareza ou
pelo desejo de acumular riquezas é insensato e delira em vãos pensamentos,
Jesus deixou bem claro que “a vida de qualquer não consiste na abundância do
que possui” (Lc 12.15). Não são poucos os que acabam se perdendo por causa
da cobiça ao dinheiro, bens materiais e posições economicamente compensatórias.
3. Fugindo da avareza. A palavra se refere ao desejo
desordenado e totalmente absorvente de possuir bens materiais. A avareza é um
desejo dominante em relação ao dinheiro; e a cobiça, o mesmo desejo dominante
em relação às posses de outrem. O décimo mandamento (Ex 20.17; Dt 5.21) lida,
de modo expressivo, com este pecado, enquanto que outros mandamentos tratam de
vícios a ele relacionados. Jesus admoestou quanto ao poder das riquezas (Lc
12.15; Mt 6.19-24; 19.16-22; etc.).
O autor dos livros de Samuel
registrou: “Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele, antes se
inclinaram à avareza, e aceitaram suborno, e perverteram o direito.” (1ºSm
8.3). A palavra avareza betsa‘, possui o sentido de lucro ilícito (cf.
Pv 15.27; Is 57.17).
Na lista de vícios oferecida por
Paulo (Rm 1.29ss., 1ªCo 5.11; 6.9; 2ªCo 12.20; G1 5.19; Ef 4.31; 5.3; Cl
3.5ss.), o destaque da avareza vem logo depois dos pecados sexuais. Isso se
confirma nos ensinamentos e na experiência dos cristãos desde a igreja
primitiva. A lista dos “sete pecados mortais” formulada por Gregório, o
Grande, incluía a avareza. Em sua essência, a avareza é o mesmo pecado da
idolatria (Cl 3.5). O desejo de possuir as coisas de maneira fácil consome as
pessoas, moldando a vida humana de reverso ao que Deus quer fazer.
Na carta aos Romanos (1.29),
Paulo usa o vocábulo pleonecsía, que possui o sentido de: avareza,
insaciabilidade, ambição Mc 7.22; Lc 12.15; Rm 1.29; 2ªCo 9.5; Ef
4.19; 5.3; C1 3.5; 1ªTs 2.5; 2ªPe 2.3,14.
“O príncipe falto de entendimento
é também um grande opressor, mas o que odeia a avareza prolongará seus dias”
(Pv 28.16); “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a
prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a
avareza, que é idolatria” (Cl 3.5).
III. COMO O CRISTÃO DEVE USAR O DINHEIRO
Além de atrapalhar a vida social
(Pv 28.25) e de conduzir a outros pecados, a avareza é errada porque dá valor
máximo a um bem temporal e porque leva à apostasia (Sl 10.3). No final, será
sempre necessário escolher entre Deus e Mamom, como ensinou Jesus (Mt 6.24). Na
Idade Média os homens eram ensinados a vencer a avareza por meio da prática da
virtude oposta, a de generosidade ou liberalidade. Embora não deixe de ter seu
valor (Ef 4.28), essa solução poderá gerar uma atitude legalista. No lugar da
avareza deveríamos desejar somente os valores de Deus e deixar que outros
valores encontrem seu lugar com referência nele. Nas palavras de Agostinho: “Não
permito que esses ocupem minha alma, mas que Deus ocupe todo meu ser”.
(Dicionário de Ética Cristã. Carl F. H. Henry (org.); [tradução e atualização
Wadislau Martins Gomes] - São Paulo: Cultura Cristã, 2007. p 67).
1. Na Igreja do Senhor. A boa administração financeira
tem início com a fidelidade do cristão na entrega dos dízimos e ofertas. O
dízimo era praticado antes da lei (Gn 14.18- 20), requerido no período da lei
(Ml 3.7-10) e permaneceu em vigor na Nova Aliança (Mt 23.7,10,23; Lc 11.42). É
mandamento da Lei e da Graça - da antiga e da nova dispensação. Entregar os
dízimos significa devolver ao Senhor a décima parte de todos os rendimentos. A
oferta é extra ao dízimo. Tanto um quanto o outro devem ser entregues com
alegria (2ªCo 9.7).
O cristão deve entregar com
amor, altruísmo e voluntariedade. Deve sentir vontade e gratidão em participar
dos dízimos e das ofertas, que é fonte de graça e sinal de comunhão com Deus: “O
povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração
íntegro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com
grande júbilo” (1ºCr 29.9).
A bênção de contribuir. O cumprimento de metas e a
administração das atividades eclesiásticas exigem recursos financeiros. Na
maioria das vezes, a soma total do valor monetário recebido pela igreja
determinará a expansão de seu crescimento nas várias áreas de atuação. É
verdade que as finanças não são o único fator a ser considerado no crescimento
e expansão de uma igreja. No entanto, a situação financeira da igreja
possibilita ou impede a execução das metas a serem atingidas. Infelizmente,
existe na igreja uma parcela lamentável de irmãos que não contribuem na casa de
Deus. Alguns alegam que o dízimo e as ofertas fazem parte da Antiga Aliança e
que, por conseguinte, estão desobrigados de dizimar e ofertar na Nova Aliança.
Outros, cientes da responsabilidade de contribuir, não o fazem por estarem
dominados pela mesquinharia, egoísmo e amor ao dinheiro. E outra parte não
contribui por falta do ensino pastoral. O ensino precisa ser esclarecedor e
convincente sem ser apelativo. O dízimo e as ofertas fazem parte da prática
diária e da disciplina cristã.
Os ofertantes e dizimistas devem
fazê-lo com amor e altruísmo, extirpando o egoísmo humano. A voluntariedade e
gratuidade devem ser buscadas como desejo constante. Não se deve entregar o
dízimo ou oferta como um pagamento Deus. A Bíblia ensina que é devolução. O
cristão, ao entregar sua contribuição, está fazendo devolução de algo que nunca
foi seu, mas que sempre pertenceu a Deus. A entrega não pode ser egoísta ou com
interesses e motivações erradas. Jesus redarguiu enfaticamente os escribas e
fariseus, que faziam contribuições, porém o seu coração estava longe de Deus. A
atitude deles descaracterizava a real finalidade da contribuição. Entregar
dízimos e ofertas é confirmação de fé e obediência à Palavra de Deus (Mt
23.23). (Valores Cristãos - Enfrentando as questões morais de nosso tempo.
Baptista, Douglas. Rio de Janeiro: RJ. CPAD, 2018. pp 115,156 ).
2. Na sociedade civil. Ganhe tudo o que você puder,
pelo bom-senso, aplicando em seus negócios, todo o entendimento que Deus tem
dado a você. É surpreendente observar, quão poucos fazem isto; como os homens
seguem as mesmas pegadas melancólicas de seus antepassados. Mas o que quer que
aqueles que não conhecem a Deus façam, isto não servirá de regra para você. É
vergonhoso para um cristão não progredir mais do que eles, no que quer que
tenha nas mãos. Você deverá aprender continuamente da experiência de outros, de
sua própria experiência, lendo, e refletindo, para fazer tudo que você tiver
que fazer, melhor hoje, do que fez ontem. E veja que você pratique o que quer
que tenha aprendido, para que você possa fazer o melhor de tudo aquilo que está
em suas mãos.
3. Na família. Este é um dos maiores
investimentos que um homem deve fazer. Talvez, o único maior. A
responsabilidade de administrar as finanças não deve ser somente do marido. A
esposa deve saber o que está acontecendo em todos os detalhes. Se as crianças
já estão na idade em que possam entender as dificuldades que estão sendo
enfrentadas, elas também devem fazer parte da conversa. Assim, poderão
contribuir para a recuperação financeira do lar, pois saberão que por um
período de tempo, terão que adiar certos projetos e compras. A Bíblia ensina: “E,
se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três
dobras não se quebra tão depressa” (Ec 4.12).
Talvez o entendimento correto
sobre o dinheiro e família seja: tudo é nosso! Seu dinheiro é nosso; meu
dinheiro é nosso! Suas dívidas são minhas; minhas dívidas são suas! Suas
prioridades são as minhas prioridades! Seus sonhos são os meus sonhos! Essa
mentalidade pode ser radical, mas talvez seja a única forma de se construir uma
verdadeira família em que as finanças não tragam tristeza, e sim alegria.
CONCLUSÃO
Devemos ser mordomos sábios,
prudente e fiéis, manejando os bens concedidos pelo Criador. Nosso reino, nossa
sabedoria não é deste mundo: costumes pagãos não têm nada a ver conosco. Não
seguimos homens, seguimos a Cristo. O que quer que sua mão encontre o que
fazer, faça-o com toda sua força! Não perca mais tempo! Elimine todos os gastos
desnecessários! Não cobice mais! Mas empregue tudo que Deus confiou a você,
para fazer o bem, todo o bem possível, de toda a maneira e grau possíveis, aos
seus familiares da fé, e a todos os homens!
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que
o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? ”
(Mt 24.45).
Prof. Nicolas Oliveira [EBD IEADTC]
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Os cristãos devem ser referência na administração
das finanças que Deus, bondosamente lhes concedeu. Nesta aula, refletiremos
acerca de alguns aspectos da mordomia financeira com base na Bíblia Sagrada -
como nossa única regra de fé e prática. Veremos que o dinheiro pode ser bênção
ou maldição, e que tudo depende do uso que fazemos dele. [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
Para uma boa administração financeira, o cristão
deve partir do princípio da Soberania de Deus; O Senhor é a fonte de toda
riqueza e tanto a prata quanto o ouro pertencem a Ele (Ag 2.8). Logo, possuir
bens e riquezas são uma concessão ao ser humano e assim devem ser
administradas, para a máxima glória daquele que é o verdadeiro dono de tudo!
Cada um prestará contas de tudo o que recebeu nesta vida para administrar (Rm
14.12), inclusive na esfera financeira (Mt 25.19). Nesta lição, veremos como
podemos gerir melhor as nossas finanças. Vamos pensar maduramente nossa fé?
I. TUDO O
QUE TEMOS VEM DE DEUS
1. Deus é dono de tudo. Tudo o que há no planeta pertence a Deus, tanto o mundo
quanto seus habitantes (Sl 24.1). Há os que são filhos de Deus por criação
e há os que são seus filhos por adoção através da fé em Jesus (Jo 1.12). Assim,
podemos afirmar que os não-crentes recebem dádivas por permissão de Deus; nós,
seus filhos por adoção em Jesus Cristo, temos convicção de que tudo o que temos
vem diretamente dEle, conforme Davi expressou: "Porque tudo vem de ti, e
da tua mão to damos" (1 Cr 29.14). [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
Quando o Salmista escreve que “ao SENHOR pertence
aterra e tudo o que nela se contém”, ele fala sobre Seu domínio universal,
Sua peculiaridade e Sua soberania, principalmente no Antigo Testamento, onde
era tomado no sentido de descartar todas as falsificações pelos assim chamados
deuses das nações (Êx 19.5: Dt 10.14; Sl 50.12; 89.11; 1Co 3.21,23). João
escreve: “Deste modo, conhecemos quem são os filhos de Deus e quem
são os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não procede de
Deus, nem tampouco aquele que não ama seu próprio irmão...” (1Jo 3.10),
desse modo, não devemos afirmar que todos são filhos de Deus, por criação ou
por adoção; “Filho de Deus” é um ‘status’ conquistado na cruz por Cristo e só
recebe esse status aquele que nele crê – “Mas a todos quantos o
receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou
seja, aos que creem no seu Nome” (Jo 1.12). Portanto, a frase “Há os que
são filhos de Deus por criação e há os que são seus filhos por adoção através
da fé em Jesus (Jo 1.12” não é correta. O fato de os não regenerados gozarem
das provisões de Deus reflete o que conhecemos como ‘graça comum’, que se refere à
graça de Deus que é comum a toda a humanidade. Ela é comum porque seus
benefícios se estendem a todos os seres humanos sem distinção “...Ele faz
raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos” (Mt
5.44,45)”.
“O princípio da honra a Deus (Pv 3.9-10) -
Certamente, o equilíbrio e a bênção na vida financeira começam pelo
reconhecimento de quem Deus é. Honramos alguém quando tratamos essa pessoa
conforme as expectativas dela, fazendo o que ela deseja, como ela quer. A forma
como empregamos nosso dinheiro também demonstra a realidade de nosso amor por
Deus. Devemos honrar a Deus com aquilo que produzimos, com integridade – “Dai a
César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mc 12.17) e com alegria e
gratidão.” (ULTIMATO).
2. O trato com o dinheiro. Se tudo o que temos vem de Deus, precisamos lidar com o
dinheiro de modo especial. Isso é necessário, pois muitos se tornaram
materialmente ricos, mas espiritualmente miseráveis, como Jesus revelou a
situação dos crentes de Laodiceia (Ap 3.17). Em Apocalipse, nosso Senhor deixou
claro que o crente pode pensar estar rico aos próprios olhos, mas
invariavelmente desgraçado, miserável, pobre, cego e nu diante dos olhos do
Senhor. A história do mundo mostra que a busca por dinheiro e riquezas
materiais levou muitas pessoas a cometerem perversidades, violências e crimes
inomináveis. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019.
Lição 10, 8 Setembro, 2019]
Na busca por riquezas e bem estar material, as
pessoas estão dispostas a sacrificar coisas importantes como consciência limpa
e o bom nome, cometendo torpezas e coisas contrárias à fé cristã; de fato, o
cristão deveria estar imune a essa tentação, já que compreende tudo como uma
dádiva de Deus, já os irregenerados possuem uma perspectiva errada dos valores
de Deus (Pv 11.1; 16.11). Para ilustrar isso, veja o seguinte relato: “Dizem
que o autor de Sherlock Holmes, certa ocasião, escreveu um bilhete para oito de
seus amigos, e era só uma brincadeira. O bilhete dizia: “Tudo foi descoberto.
Fuja rapidamente”. Em menos de vinte e quatro horas, seis deles haviam fugido
do país. Se você recebesse um bilhete como esse no seu trabalho, o que faria?”
(ULTIMATO).
“O apóstolo Paulo confirma que a vida moderada é
o melhor caminho para fugir dos laços e das tentações das riquezas (1Tm 6.9). É
fato que a cobiça pelo dinheiro corrompe os homens e os faz desviar da fé (1Tm
6.10). Entretanto, o texto bíblico mostra que o mal em si não está no dinheiro
e sim no “amor do dinheiro”. O mal está em perder a comunhão com Deus e passar
a depositar a confiança nas riquezas. A Bíblia revela que essa atitude foi
empecilho de libertação na vida de muitos, como nos exemplos do jovem rico (Lc
18.23), de Judas Iscariotes (Lc 22.3-6), de Ananias e Safira (At 5.1-5) que
valorizaram o dinheiro em detrimento da salvação. Portanto, mesmo que o Senhor
nos permita enriquecer, o salmista nos adverte quanto ao pecado em relação às
riquezas: “se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração” (Sl
62.10).” (LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – ADULTOS. 2º Trimestre de 2018;
Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo.
Comentarista: Douglas Baptista. Lição 10: Ética Cristã e Vida Financeira, 3 de
Junho de 2018).
“Muitos têm ficado em situação difícil, por causa
do uso irracional do cartão de crédito — na verdade, cartão de débito. As
dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de tranquilidade (causando
doenças); desavenças no lar; perda de autoridade e independência. Devemos
lembrar: “O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que
empresta” (Pv 22.7). Outro problema é o mau testemunho caloteiro perante os
ímpios, quando o crente compra e não paga. b) Evitar extremos. De um lado, há
os avarentos, que se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento do
bem-estar dos familiares. São os “pães-duros”. De outro lado, há os que gastam
tudo o que ganham, e compram o que não podem, às vezes para satisfazer o
exibicionismo a insensatez da concorrência com os vizinhos e conhecidos, à
mania de esbanjar, a inveja de outros, ou por mera vaidade. Isso é obra do
Diabo” (3º Trimestre de 2002. Título: Ética Cristã — Confrontando
as questões morais. Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima. Lição 11: O
cristão e as finanças. Data: 15 de setembro de 2002)
3. Cuidado com a falsa
prosperidade. Precisamos ter
cuidado para não sermos enganados pelas armadilhas da já conhecida
"Teologia da Prosperidade". Esta ensina que todo crente deve ser
rico, porque, diz essa teologia, "somos filhos do Rei". Isso não
passa de propaganda enganosa e distorção da graça de Deus. Ora, as Escrituras
mostram que Jó foi um servo fiel a Deus (Jó 1.1), mas, embora muito rico, veio
certa vez a experimentar a pobreza. Mas nem por isso abandonou a Deus, apesar
de todo o sofrimento que experimentou. [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
Os ensinos da chamada ‘Teologia da Prosperidade’
induzem as pessoas ao erro e enchem suas mentes com falsas esperanças. Não
pregam apenas uma vida prospera mas também uma vida sem problemas físicos como
evidências públicas da verdadeira fé e do novo nascimento. É importante
esclarecer que o problema da teologia da prosperidade não é a crença na
atualidade dos dons de cura ou na possibilidade de Deus abençoar seus filhos
materialmente, dando-lhes em abundância, pois os crentes verdadeiros também
crêem assim; O grande problema dessa teologia é fazer destas coisas o cerne e o
núcleo principal da doutrina cristã.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Inicie
a aula desta semana fazendo a reflexão sobre o “valor” do dinheiro para o
crente. Isso é importante, pois o crente precisa ter uma noção ampla acerca do
“valor” que a Bíblia dá ao dinheiro. De modo geral, as Escrituras Sagradas
mostram o lado positivo e negativo do dinheiro. Do lado positivo, as
necessidades que o dinheiro pode suprir; do negativo, a avareza, a soberba e o
egoísmo que o apego a ele pode promover. Conclua essa reflexão expondo o
seguinte versículo: “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de
males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores” (1 Tm 6.10).
II. COMO O
CRISTÃO DEVE GANHAR DINHEIRO
1. Trabalhando
honestamente. Desde o Gênesis,
após a Queda, o homem emprega esforço para obter os bens de que necessita. O
Criador disse: "No suor do teu rosto, comerás o teu pão" (Gn 3.19a).
O apóstolo Paulo recomendou: "E procureis viver quietos, e tratar dos
vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo
temos mandado" (1 Ts 4.11). Assim, por trabalho honesto entendemos todo o
tipo de atividade que sustenta e dignifica o ser humano. Entretanto, há
trabalhos que o degradam e humilham. Por isso, ao cristão sincero não convém
atividades correlacionadas com a bebida alcoólica, drogas, prostituição, aborto
etc. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019.
Lição 10, 8 Setembro, 2019]
“O sábio disse algo interessante: “O preguiçoso
mete a mão no prato e não quer ter o trabalho de a levar à boca” (Provérbios
26:15). Ter a preguiça instalada em nossa vida nos faz ter uma vida financeira
destruída. O servo de Deus deve ser um trabalhador atuante, comprometido, que
resiste à preguiça de fazer mal feito, de não ser responsável, de não fazer seu
papel! A preguiça têm destruído a vida de muitos jovens e de muitos cristãos,
pois deixaram com que ela dominasse suas vidas e, assim, se tornaram doentes
financeiramente.” (ESBOCANDOIDEIAS).
2. Fugindo das práticas ilícitas. O cristão não deve recorrer a meios ou práticas ilícitas
para ganhar dinheiro, tais como jogo do bicho, do bingo, rifa, loterias, e
outras formas "fáceis" de se angariar riquezas. Em Provérbios, lemos:
"O homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não
ficará sem castigo" (Pv 28.20). [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
Ganhar dinheiro não é pecado, mas uma necessidade
indispensável. Trabalhar de modo honesto para o sustento de sua família é uma
atitude altruísta. “A ética bíblica nos orienta que devemos trabalhar com
afinco para fazermos jus ao que percebemos. Desde o Gênesis, vemos que o homem
deve empregar esforço para obter os bens de que necessita. Disse Deus: “No suor
do teu rosto, comerás o teu pão…” (Gn 3.19a). O apóstolo Paulo escreveu,
dizendo: “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois,
trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos
o evangelho de Deus” (1Ts 2.9); “e procureis viver quietos, e tratar dos vossos
próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vô-lo temos
mandado” (1Ts 4.11). “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também”(2Ts
3.10). Daí, o preguiçoso que recebe salário está usando de má fé, roubando e
insultando os que trabalham. O cristão não dever recorrer a meios ou práticas
ilícitas para ganhar dinheiro, como o jogo, o bingo, a rifa, loterias, e outras
formas “fáceis” de buscar riquezas. Em Provérbios, lemos: “O homem fiel
abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem castigo”
(Pv 28.20). O cristão também não deve frequentar casas de jogos, como cassinos
e assemelhados. Esses ambientes estão sempre associados a outros tipos de
práticas desonestas, como prostituição e drogas. O trabalho diuturno deve ser
normal para o cristão. A preguiça não condiz com a condição de quem é nascido
de novo. Jesus deu o exemplo, dizendo: “Meu Pai trabalha até agora, e eu
trabalho também” (Jo 5.17). O livro de Provérbios é rico em exortações contra a
preguiça e o preguiçoso (Pv 6.9-11).” (3º Trimestre de 2002.
Título: Ética Cristã — Confrontando as questões morais. Comentarista: Elinaldo
Renovato de Lima. Lição 11: O cristão e as finanças. Data: 15 de setembro de
2002).
3. Fugindo da avareza. Avareza é o amor ao dinheiro. É uma escravidão ao vil
metal. Diz a Bíblia: "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie
de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si
mesmos com muitas dores" (1 Tm 6.9,10). Deus não condena a riqueza em si,
mas a ambição, a cobiça e a avareza que ela desperta. Abraão e Jó eram homens
ricos, porém, fiéis a Deus. O que Deus condena é a ganância, a ambição
desenfreada por riquezas (Pv 28.20). [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
Quando Paulo escreve sua primeira carta a Timóteo,
ele ensina que “os querem ficar ricos caem em tentação” (1Tm 6.9),
usando o termo "querem" para referir-se a um desejo consciente
e racional que descreve claramente a motivação dos que são culpados de avareza
e que estão constantemente caindo em tentação. Os gananciosos são compulsivos —
sempre caem nas ciladas do pecado por causa do desejo que os consume de
adquirir cada vez mais. Essa ganância pode levar estas pessoas a sofrerem o fim
trágico da destruição e do inferno. O dinheiro em si mesmo não é
mau, uma vez que é uma dádiva de Deus (Dt 8.18). Paulo condena somente o amor
ao dinheiro (Mt 6.24) que é tão característico dos falsos mestres .
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A
prosperidade no Antigo Testamento está intimamente relacionada com o trabalho.
A ideia de prosperar e enriquecer por outros meios que não seja o trabalho é
completamente estranha à Escritura. Ainda no paraíso, coube como tarefa ao
primeiro homem cuidar do jardim, vigiando-o e lavrando-o (Gn 2.5). A teologia
do Antigo Testamento refuta a prática que transforma Deus em uma espécie de
gênio da lâmpada. O Deus do Antigo Concerto faz prosperar, mas Ele o faz
através do trabalho. O livro de Deuteronômio diz que o Senhor ‘é o que te dá
força para adquirires poder’ (Dt 8.18). A palavra hebraica koach traduzida como
‘força’ nessa passagem significa vigor e força humana. A referência é
claramente ao esforço humano como resultado do seu trabalho. Por outro lado, a
palavra ‘poder’, traduzida do hebraico chayil, nessa mesma passagem mantém a
ideia de eficiência, fartura e riqueza. A ideia aqui é que prosperidade e
trabalho são como as duas faces de uma mesma moeda. Onde um está presente o
outro também deve estar” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio
de Janeiro: CPAD, 2011, p.22).
III. COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR
O DINHEIRO
1. Na Igreja do Senhor. Na igreja há várias maneiras pelas quais o cristão pode e
deve contribuir, de modo positivo e abençoado, para a manutenção da Obra do
Senhor. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre
2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
“Muitos têm seus trabalhos, são bem sucedidos,
mas se esquecem de honrar a Deus com suas finanças. O sábio observa bem isso:
“Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se
encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”
(Provérbios 3:9-10). Honramos a Deus sendo bons pagadores, mas honramos também
a Deus separando parte do que Ele nos deu para investir em Sua obra, na ajuda a
pessoas necessitadas, no crescimento de Seu reino, coisas essas que são nossas
missões como crentes. É triste ver que muitos têm esquecido esse princípio por
causa da avareza! Tudo que temos, apesar de trabalharmos, vêm de Deus como
bênção (Veja Deuteronômio 8:17-18). Por isso, devemos honrá-lo com parte dessas
bênção de acordo com a vontade Dele mostrada na Palavra!” (ESBOCANDOIDEIAS).
1.1. Contribuindo
com os dízimos. Entregar os dízimos para a manutenção material da Obra do
Senhor é uma das maiores expressões de gratidão a Deus e amor por sua causa na
Terra (Ml 3.8-12). Como já vimos, no Novo Testamento, o dízimo não foi abolido,
pois Jesus trouxe a maneira correta de sua entrega (Mt 23.23). 0 Novo
Testamento também revela que o cuidado dos órfãos e das viúvas é "a
verdadeira religião" (Tg 1.27). Assim, a mordomia do dízimo é de
fundamental importância à vida da igreja. [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
Considerando que Deus é dono de tudo (1Cr 29.11),
precisamos ser fiéis em tudo - “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros
é que cada um seja encontrado fiel” (1Co 4.2). Os sacerdotes do Antigo
Testamento eram sustentados pelos dízimos das colheitas e dos animais, bem como
pelas ofertas financeiras (Nm 18.8-24; cf. G n 14.18-21). Baseado nisso, Paulo
defende que aqueles que dedicam sua vida à Obra do Reino, vivam do evangelho,
isso diz respeito a ganhar a vida pregando as boas-novas.
Desde que a missão principal da igreja é espiritual
(1Tm 3.15), não é surpresa que as igrejas do Novo Testamento usassem seu
dinheiro para espalhar o evangelho. Exemplos deste emprego dos fundos
arrecadados incluem o sustento financeiro de homens que pregavam o evangelho
(1Co 9.1-15; 2Co 11.8; Fp 4.10-18), e dos que serviam como presbíteros (1Tm
5.17-18). Também, para acudir os santos necessitados. Quando os cristãos pobres
necessitavam de assistência, o dinheiro da oferta era usado para acudir àquelas
necessidades (At 4.32-37; 6.1-4).
1.2. Contribuindo
com ofertas alçadas. O crente fiel deve contribuir com ofertas alçadas
(levantadas), de modo voluntário, como prova de sua gratidão a Deus pelas
bênçãos recebidas. Com esses recursos (dízimos e ofertas), a igreja mantém a
evangelização, as missões, o sustento de obreiros, o socorro aos necessitados
(viúvas, órfãos, carentes etc.), bem como o patrimônio físico da obra do Senhor
e outras necessidades. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º
Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
“Uma oferta alçada era uma oferta que era
levantada simbolicamente diante do altar no templo. Isso representava a
dedicação da oferta a Deus. Em traduções mais modernas, a oferta alçada é
traduzida simplesmente como “oferta” ou “oferta voluntária””. (RESPOSTAS). É comum ouvirmos
hoje esse termo – ofertas alçadas – no entanto, da forma descrita no Antigo
Testamento não é válida para os cristãos. Devemos ser generosos nas nossas
contribuições para as coisas de Deus, e lembrar que, a afirmativa de alguns:
‘já devolvo o dízimo’, para eximir-se das ofertas voluntárias, demonstra tão
somente a avareza que ainda reina no seu interior.
2. Na sociedade civil.
2.1. Evitando
dívidas fora do seu alcance. Muitos têm ficado em situação difícil por causa do uso
irracional do cartão de crédito. As dívidas podem provocar muitos males, tais
como falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar; perda de
autoridade e independência. Devemos lembrar que "o rico domina sobre os
pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta" (Pv 22.7). Outro
problema é o mau testemunho perante os ímpios quando o crente compra e não
paga. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8
Setembro, 2019]
- “O mercado produz e tenta convencê- lo: “Você
tem de comprar. Faça em 12 vezes sem juros. Alguns recebem uma carta dizendo
que são clientes preferenciais. E, pior, acreditam mesmo serem preferenciais. É
ordem do Senhor não devermos cousa alguma a ninguém, exceto o amor (Rm 13.8).
As dívidas desgastam nossas emoções, nosso tempo, nossa família, nossa vida
espiritual (cf. 2Rs 4.1-7). Por isso:
Evite financiamentos e empréstimos,
especialmente para bens de consumo (Pv 18.9)
Hoje, se você financia um bem em 12
vezes, você paga em média 70% a mais do que ele vale. Em outras palavras, está
jogando dinheiro fora. Os financiamentos para compra de imóvel e de bens
duráveis devem ser analisados criteriosamente e submetidos a Deus, em oração.
Evite cartões de crédito - O pastor
batista, Vernie Russel Jr., de Norfolk (EUA), disse que o cristão não pode
servir ao Master (Senhor) e ao Mastercard ao mesmo tempo. Cuidado com os seus
cartões de crédito (ou de dívida?). Se você não consegue conviver bem com eles,
é melhor não tê-los.” (ULTIMATO).
2.2. Evitando os extremos. De um lado, há os avarentos que se apegam demasiadamente à
poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares. Estes não se importam em
ver os filhos passarem necessidade, pois o seu desejo de "poupar" e
de entesourar para o futuro é irrefreável. De outro, há os que gastam além de
suas possibilidades, contraindo dívidas que perturbam a harmonia do lar. [Lições
Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
“Vivemos em um mundo extremamente capitalista. A
mídia nos sufoca de propagandas e campanhas publicitárias que, em geral,
possuem um objetivo muito claro: gerar necessidade nas pessoas. Desse modo,
compramos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para agradar as
pessoas e mostrar para a sociedade que somos capazes. Capazes de
quê? Antes de decidir comprar algo, se pergunte: Eu realmente
preciso disso? Posso realmente pagar? Quero mesmo isto?
a) não devemos gastar sem sabedoria. Muitos são compulsivos
e gastam o que não têm, e se tornam prisioneiros. “Por que gastar dinheiro
naquilo que não é pão e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz?” (Is
55.2).
b) O crente deve honrar seus compromissos. A nossa palavra
tem de ter valor; tem de ter valor de documento.
c) economizar para alcançar. Além de orar e pedir ao Senhor,
o crente deve aprender a planejar (economizar) para alcançar seus objetivos.
Pare com os gastos desnecessários! Coloque seus propósitos diante do Senhor.
d) Cuidado com os empréstimos.“...o que toma emprestado é
servo do que empresta. ” (Pv 22.7,26,27)” (SÉRIE
MORDOMIA NA FAMÍLIA. Disponível em:http://www.batistadopovo.org.br/PortalIBP/licoes/9193-mordomia-nas-financas. Acesso em: 29 maio, 2018)
2.3. Tendo controle da
renda. É importante que
se faça um orçamento familiar, observando o quanto a pessoa ganha, gasta e, se
possível, reserva para imprevistos. Em nosso país, grande parte das pessoas
recebe apenas o denominado “salário mínimo", uma renda que não garante nem
o mínimo previsto em lei. Entretanto, o crente em Jesus deve conter-se dentro
dos limites de sua renda, seja ela grande ou pequena, para não ser vítima de um
mal maior. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019.
Lição 10, 8 Setembro, 2019]
- Se você não planejar o uso do seu dinheiro e
gastar conforme seus impulsos, terá problemas. Se estiver endividado, sair
dessa situação começa com um bom planejamento. Em seguida, coloque-se diante do
Senhor com o propósito de não contrair mais dívidas e ore por isso. Se
necessário, procure ajuda do seu pastor ou de sua liderança na execução do seu
planejamento.
2.4. Não fique por fiador. Outro cuidado importante é não ficar por fiador. A Bíblia
desaconselha isso (cf. Pv 11.15; 17.18; 20.16; 22.26; 27.13). Muito menos
forneça cheque para alguém usá-lo em seu nome. Previna-se! [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
Fiador
garante o pagamento de alguma obrigação caso a pessoa que fez o contrato não o
honre. Na prática, se a pessoa não pagar, quem deverá pagar é o fiador. Não há
proibição na Bíblia quanto a ser fiador, podemos agir assim se há confiança.
Mas temos muitos textos que exortam sobre o perigo de nos colocarmos como
fiador de alguém. Caso você seja solicitado para fiar alguém, e não deseje
fazê-lo, não invente desculpas ou mentiras. Esclareça à pessoa as suas
convicções e o que você pensa sobre o assunto.
2.5. Fugindo do agiota. É verdadeira maldição quem cai na mão dessas pessoas, pois
elas cobram "usura" ou lucros extorsivos. Esse tipo de atividade é
ilícito. Um cristão não deve praticar a agiotagem, que é o empréstimo de
dinheiro de modo clandestino. Além de ser ilegal, a Bíblia condena essa prática
(cf. Êx 22.25; Lv 25.36). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019.
Lição 10, 8 Setembro, 2019]
Agiotagem é o mesmo que usura, cobrar juros
abusivos. “Existem vários tipos de juros. No caso desta pergunta, pensamos
que seja cobrar uma taxa por algum dinheiro emprestado. Jesus não condenou a
prática de cobrar juros; mas não demonstrou apreciação pela prática da usura
(Mt 6.19-21). Há um Senhor mais alto a quem devemos servir (Mt 6.24). Mateus
5.25,26 nos mostra que Jesus preferia atitudes amigáveis e hospitaleiras como
fatores para ajudar na solução de problemas surgidos entre credores e devedores
em lugar de coerção legal. No entanto, todos os cristãos devem pagar impostos
nos países onde vivem. Essa é uma dívida legal e apropriada, conforme Romanos
13.6. A usura está intimamente ligada à cobrança excessiva de juros
e, por isso, constitui crime no Direito Penal brasileiro; aquele que pratica a
usura é popularmente conhecido como agiota. Tal expressão se refere não somente
ao particular, mas também às pessoas jurídicas que especulam indevidamente e
ultrapassam o máximo da taxa de juros prevista legalmente, praticando crime
contra o sistema financeiro nacional (Lei nº 7.492/86)” (ICP).
2.6. Pagar os impostos. "Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo,
tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra” (Rm
13.7). O cristão não deve ser sonegador, pois isso não glorifica a Deus. Ainda
que muitos aleguem que os governos não aplicam bem o dinheiro arrecadado,
desviando-o para outras finalidades, o cristão precisa comportar- se como
cidadão dos céus no trato com o dinheiro. É mandamento bíblico que paguemos os
impostos (Mt 22.17-21). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019.
Lição 10, 8 Setembro, 2019]
“Por mais que odiemos os impostos, por mais que
acreditemos que o sistema tributário seja corrupto e injusto, por mais que acreditemos
que nosso dinheiro poderia ser investido em coisas muito melhores – sim, a
Bíblia nos ordena a pagar nossos impostos. Romanos 13:1–7 deixa claro que
devemos nos submeter ao governo. O único caso em que podemos desobedecer ao
governo é quando nos diz para fazer algo que a Bíblia proíbe. A Bíblia não
proíbe o pagamento de impostos. De fato, a Bíblia nos encoraja a pagar
impostos. Portanto, devemos nos submeter a Deus e à Sua Palavra - e pagar
nossos impostos”. (GOTQUESTIONS)
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“VIVA DE ACORDO COM AS SUAS POSSIBILIDADES O que seria necessário para que você fosse economicamente
livre? A resposta óbvia é, naturalmente, viver sem dívidas. Igualmente óbvios são
os obstáculos – reais e perceptíveis – que impedem que muitos de nós façamos isso.
Quantas das seguintes frases você declararia, se fosse honesto a respeito de
seus hábitos financeiros?
1.
Controlar despesas é algo que consome muito tempo.
2.
Eu não quero, realmente, modificar os meus hábitos.
3.
Gosto de viver além das minhas possibilidades.
4.
Usar cartão de crédito é mais fácil que controlar o orçamento.
5.
Minha esposa e eu nos desentendemos quando tentamos controlar o nosso
orçamento.
Embora
o ensino básico do controle do orçamento esteja fora do intuito deste livro, há
centenas de recursos disponíveis pela internet e em livrarias, que poderão lhe
ajudar a vencer esses obstáculos comuns, criar e controlar um orçamento e
manter intactos os seus relacionamentos.
A
melhor maneira de ser financeiramente livre é comprometer-se com este princípio
simples: não compre o que você não tem como pagar” (TOLER, Stan. Qualidade
total de vida. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.66-67).
CONCLUSÃO
O dinheiro pode ser uma bênção ou uma maldição.
Isso depende muito do uso que fazemos dele. Se o fizermos para a glória de
Deus, com gratidão pelos bens adquiridos, seremos recompensados pelo Senhor.
Que usemos os recursos financeiros de modo honesto, como verdadeiros mordomos
de nosso Senhor Jesus Cristo! Que o Senhor nos ensine a usar os recursos como
bênção! [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8
Setembro, 2019]
O cristão não foi chamado para acumular riquezas,
mas para dar tanto quanto Deus o dirige a fazê-lo. Deus é a fonte de tudo
aquilo que foi colocado em nossas mãos, e deve ser honrado com isso. Os Seus
benefícios ultrapassam os custos. "E isto afirmo: aquele que semeia pouco
também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada
um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por
necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos abundar
em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência,
superabundeis em toda boa obra" (2Co 9.6-8).
“Para que a generosidade seja manifesta
exteriormente, o coração deve antes estar enriquecido de amor e compaixão
sinceros para com o próximo. Dar de nós mesmos e daquilo que temos, resulta em:
(1) Suprir as necessidades dos nossos irmãos mais pobres; (2) louvor e AÇÕES de
graças a Deus (v.12) e (3) amor recíproco da parte daqueles que recebem a ajuda”.
Para conhecer mais leia Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1782.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário