sábado, 2 de dezembro de 2023

A HISTÓRIA DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM VITÓRIA DO MEARIM 2

 

Já havíamos contado a história da Assembleia de Deus em Vitória do Mearim (Nossa História) com data da chegada do Evangelho em 20 de agosto de 1948, baseado em relatos de alguns irmãos que viveram ou tiveram parentes que haviam vivido nessa época. Esse histórico foi feito no ano de 2010 quando acreditávamos que estávamos completando 62 anos do início da proclamação do Evangelho em nossa terra. Neste ano de 2023 estávamos nos preparando para as festividades dos 75 anos quando fomos surpreendidos pelos escritos do Dr. Washington Cantanhede nos informando que a nossa história vai além desse tempo, na realidade estamos completando cerca de 92 anos baseado em textos que ele pesquisou o qual transcreverei abaixo.

MEMÓRIA SOBRE A CHEGADA DO PROTESTANTISMO A VITÓRIA DO MEARIM

(no Dia Nacional do Evangélico, instituído pela Lei n° 12.328/2010)

Washington Luiz Maciel Cantanhêde

Segundo o Almanack Administrativo da Província do Maranhão para o ano de 1874, obra organizada por João Cândido de Moraes Rego, que citei em meu livro Vitória do Mearim da Emancipação à Era dos Intendentes (São Luís: Lithograf, 1999. p. 246-247), o censo de 1872, o primeiro censo regular realizado no Brasil, apurou que a população do Município de Vitória do Mearim constava então de 3.665 pessoas, sendo 1.924 homens e 1.741 mulheres, 3.157 livres e 508 escravizados, 3.498 católicos e 167 não católicos, e 3.660 brasileiros e 5 estrangeiros.

Não busquei saber qual a constituição religiosa desse contingente de 167 habitantes não católicos. Para a realidade daquela época, não se pode imaginar que fossem adeptos do islamismo, do judaísmo ou do protestantismo, religiões que só muito depois adentraram o Brasil fortemente.

No que toca às duas primeiras religiões citadas, é de ver-se que havia somente cinco estrangeiros no território municipal em 1872. Portanto, ainda não haveria muçulmanos e judeus (estrangeiros e seus descendentes brasileiros) em quantidade suficiente para integralizar quase duzentas pessoas. 

A penetração protestante, embora já ocorresse no Brasil daquele tempo, também não se dera com intensidade no Maranhão. Só de meados dos anos 1890 em diante foi possível que presbiterianos adentrassem o interior do Estado com sua pregação pioneira no campo do protestantismo.

Por outro lado, cultos de matriz africana demorariam cerca de um século para serem admitidos como religiões. E as manifestações religiosas indígenas até hoje não são, na prática, vistas assim.

Dessa forma, é razoável concluir que os 167 não católicos que existiam em Vitória do Mearim quando do primeiro censo nacional, em 1872, seriam, simplesmente, em sua grande maioria, pessoas cuja religião não fora declarada, a que talvez se teriam somado, em menor escala, indivíduos, desafiadoramente, autodeclarados ateus.

Já no início dos anos 1920, chegou ao Maranhão a Assembleia de Deus, movimento protestante de cunho pentecostal surgido em Belém do Pará no ano de 1911. Atuando paralelamente com presbiterianos e batistas, que os precederam, os assembleanos, em algumas décadas, ganharam a dianteira na conversão do maior número de adeptos, primazia de que gozam, hoje, em nível nacional.

É do final da década de 1920 que remontam as notícias da presença organizada dos protestantes em Vitória do Mearim.

A primeira vez que ouvi um relato sobre isso foi em São Luís, em algum momento entre os anos de 1979 e 1980, quando, quase saindo da adolescência (16 ou 17 anos de idade), estudante da Escola Técnica Federal do Maranhão, conheci, no pensionato onde morava, uma professora pública do Primeiro Grau (hoje, Ensino Fundamental), chamada Arlete, também ali residente, oriunda da cidade de Imperatriz. Ela me contou a história do próprio avô, Marinho Ferreira da Costa (assim consta das minhas anotações, mas há maior probabilidade de ter sido Marino o seu primeiro nome), que teria sido o introdutor do protestantismo na cidade de Vitória. Anotei tudo, já então um fiel pesquisador dos assuntos históricos da minha terra.

Ao chegar a Vitória na primeira oportunidade, perguntei à minha grande fonte sobre assuntos antigos de Vitória, meu hoje saudoso pai, acerca daquela história, contando-lhe o que soubera e anotara, e ele me disse que – claro, eu já sabia – os fatos relatados tinham acontecido antes do seu nascimento ou quando ainda era criança pequena, mas que sempre ouvira falar de tais acontecimentos. E acrescentou que eu deveria procurar o senhor Aprigío Romeu, morador da Rua Coronel Gomes, no bairro Tapuitapera, pois sabia que ele mantivera algum relacionamento com Marinho da Costa, podendo, portanto, acrescentar elementos à minha pesquisa.

Fui à residência de Seu Aprígio, figura muito conhecida, não raro presente na nossa casa, conversando com Papai. Anotei que, à época, Aprígio Romeu estava com 78 anos de idade. Ele, morador de Tapuitapera por toda a vida, fora o comprador de uma olaria que Marinho mantinha em Vitória quando resolveu partir da cidade. A olaria ficava depois do final da Rua Coronel Gomes, em área que conheci como Sapo Seco, onde houve um campo rústico de futebol. Essa área e adjacências constituíam o lugar mais amplo que por muitos era chamado de “Quem Diria”. (1)

O que apurei na entrevista, associado às informações que, colhidas de Arlete em São Luís, já trazia na bagagem quando me dirigi à casa de Aprígio Romeu, tudo enriquecido por elementos que também me forneceu meu pai, é o que segue, grafado com melhor apuro redacional e de contextualização dos fatos, que a idade e a pressa, de 1979 ou 1980, não me permitiram então aplicar ao texto, até hoje “provisório” em sua versão original:

“Consta que Marinho Ferreira da Costa, piauiense de Floriano, nascido em 1885, foi o responsável pelo marco inicial da edificação do culto protestante em Vitória do Mearim.

Teria ele residido com a família na cidade por muitos anos, desenvolvendo a atividade econômica de oleiro.

Tendo recebido na época, de presente do seminarista ou sacerdote Manoel Nunes Arouche, (2) um exemplar da Bíblia Sagrada, procurou interpretá-la à luz do que tinha sido sua vida até então: uma série de conquistas financeiras, de prestígio e de poder pessoal, conseguidas não raro com emprego da força física ou da ameaça de abrir fogo em uma festa dançante do interior do Maranhão. Ao final da leitura, resolveu-se a abraçar uma religião cristã, mas não a católica, por considerá-la desviada da Bíblia.

Formou então, em Vitória, uma congregação protestante, que, entretanto, não prosperou, dissipando-se por não resistir às pressões homiléticas e psicológicas do pároco, (3) em meio às quais crianças teriam ido bater latas em frente à casa onde se realizavam as reuniões, infantes que, supuseram os recém-conversos, teriam sido enviadas pelo dito padre.

Nesse contexto, fato inconteste, guardado pela memória oral dos vitorienses, foi a queima de livros de doutrina protestante, (4) episódio capitaneado pelo padre Manoel Arouche e ocorrido em frente à Capela de Nossa Senhora da Conceição, (5) após a reconversão dos ex-católicos, então considerados hereges, que teriam acedido à convocação para entrega do material tido como herético.

Por tais motivos ou porque economicamente lhe era mais conveniente, Marinho da Costa foi trabalhar em serviços cerâmicos para o comerciante Pedro Bogea, às margens do Grajaú, onde este morava, e de lá seguiu para a cidade de Bacabal, onde fixou residência.

Em Bacabal, ele levou adiante a iniciativa de uma congregação batista ali preexistente, chegando a influenciar na criação da igreja dessa denominação na localidade. (6) Na cidade, era chamado, carinhosamente, de Vovô por seus irmãos de credo, amigos e conhecidos, alcunha que se estendeu à sua esposa (“Vovó”), mercê da obra filantrópica que ali realizavam.

Levado pelos familiares, que se mudaram para lá, ele veio a falecer na cidade de Imperatriz no ano de 1978, vítima de asma cardíaca, talvez decorrente de uma perfuração a bala que recebeu no peito esquerdo, revide a uma agressão física que desfechou contra um rapaz em um baile, quando morava em Vitória do Mearim e ainda levava vida de farras e brigas.”

Passados mais de trinta anos, quando contava eu 50 de idade e buscava, no livro de tombo da Paróquia de Vitória do Mearim aberto por Padre Eliud Nunes Arouche em 1924, informações antigas sobre o Instituto Nossa Senhora de Nazaré, escola paroquial que então (2013) completava 90 anos de existência, deparei-me com as seguintes anotações do ainda jovem pároco, alusivas ao que ocorrera de relevante na Paróquia no ano de 1931, transcritas com atualização ortográfica (exceto dos nomes próprios) e de pontuação:

“Em janeiro foram renovadas as minhas provisões para, não só as três paróquias de Victória, Arary e Monção, como ainda me foram passadas novas provisões para as paróquias de N. S. da Conceição de Vianna e S. José de Penalva.

(...)

Em julho, porém, chega a esta paróquia o Revmo. Pe. Manoel Nunes Arouche como vigário cooperador das cinco paróquias. Normalizou-se a vida paroquial nas cinco freguesias, desenvolvendo o Pe. Manoel a sua atividade principalmente nas da zona do Pindaré.

(...)

É para salientar, entretanto, a festa de N. S. da Conceição, celebrada a oito de dezembro numa capelinha do bairro Itapuitapera, (7) com o fim principal de se fazer campanha a uma pregação protestante iniciada desde o ano anterior por ministros vindos de S. Luís.

Durante todo o novenário, houve sermões contra a heresia, tomando o aspecto de uma verdadeira missão, tal o entusiasmo que despertou no povo. O coito (😎   foi completo. Não só um bom movimento espiritual se fez sentir no seio dos fiéis, como ainda inutilizou completamente a propaganda herética, (9) que não deixou um só sequaz.

Devo registrar e agradecer aqui o modo fulminante com que o Pe. Manoel conduziu a campanha, (10) quase na sua totalidade a seu cargo.

Victória, 29 de dezembro de 1931.

Pe. Eliud Nunes Arouche.” (11)

Foi, portanto, quando a memória oral cruzou seu caminho com uma fonte primária da História, o documento.

Desse cruzamento concluí: a campanha contra o protestantismo nascente em Vitória do Mearim chegou ao seu clímax na Festa de Nossa Senhora da Conceição do bairro de Tapuitapera do ano de 1931 – portanto, no período (novenas) de 30 de novembro a 8 de dezembro daquele ano. Dessa forma, deve ter sido pouco depois daqueles dias que Marinho Ferreira da Costa, desiludido, partiu de Vitória para não mais retornar...

Mas Padre Eliud cometeu um equívoco ao registrar que fora fulminante a campanha conduzida por Padre Manoel Arouche. Com efeito, nos anos 1940, quando a pregação da Assembleia de Deus chegou a Vitória do Mearim pela ação dos assembleanos já instalados em Arari, havia na cidade, de segura memória, duas senhoras de antigas famílias católicas que eram, entretanto, remanescentes da congregação iniciada por Marinho da Costa. Chamavam-se Josina e Ezequiela Teles. (12) Elas figuraram entre os primeiros membros da nascente Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Vitória do Mearim, ao lado, entre outros, de membros da família Marinho, cujos nomes até hoje lembro, por terem sido amigos do meu pai nos anos 1970, nas atividades iniciais do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, quando os via muito em nossa casa: Elpídio, Crescêncio e Lucas Marinho.

Em 1969, quando Padre Eliud morreu, o primeiro templo erigido pela Assembleia de Deus, primeira igreja protestante a se instalar definitivamente em Vitória do Mearim, ficava apenas algumas casas distante da Casa Paroquial, do mesmo lado da rua, margeando a Praça da Criança. Já não se faziam campanhas contra o protestantismo, cujos prosélitos, afinal, não eram mais chamados de hereges. Os tempos eram outros. Já ocorrera, inclusive, o Concílio Vaticano II, sob o papado de João XXIII, e o ecumenismo, com seu propalado diálogo de reaproximação entre todos os cristãos, estava ganhando corpo...

Cada homem paga tributo ao tempo em que viveu, reza a sabedoria popular. Em outras palavras, “o homem é o homem e suas circunstâncias”, na máxima do filósofo espanhol José Ortega y Gasset. Os irmãos Eliud e Manoel Nunes Arouche, sacerdotes da Igreja Católica Apostólica Romana, viveram a ética católica e pregaram a doutrina católica predominantes do seu tempo. Atuaram como o clero esperava que atuassem, segundo preconizavam os doutores da Igreja Católica da época.

Desses condicionamentos do tempo em que viveu não escapou o meu avô, Marcelino Duarte Cantanhede, leigo um pouco mais velho do que Padre Eliud. Era um simples marceneiro, músico na juventude e pequeno produtor rural por toda a vida, que morreu um ano antes do pároco. Mas, entre três livros dele que subsistiram à sua morte (ele lia além do que era o padrão da época para a sua condição social), livros que hoje são meus, está "Luz nas Trevas: respostas irrefutáveis às objeções protestantes", de autoria do padre Júlio Maria, um dos grandes escritores católicos do início do século passado. Era uma grande “arma” católica na luta contra o protestantismo. Meu avô a empunhou, com certeza. Guardo o livro em respeito ao bom homem que ele foi, sem considerá-lo, todavia, instrumento de distanciamento dos meus irmãos evangélicos, como se diz hoje, substituindo o qualificativo de protestante.

Praza aos céus que, sob o pálio do cristianismo, haja um dia só uma denominação religiosa e todos vivam em paz e com harmonia!

Mas, desde já, exista o reconhecimento da importância de todos – de Padre Eliud a Josina Teles, de Marinho da Costa a Padre Manoel Arouche! Todos fizeram o que deles esperavam os seus próprios pares. Todos professaram sua fé em Deus. Apenas andaram por caminhos diferentes, eventualmente acidentados e espinhosos, e por isso, em determinados momentos, não se entenderam como seria desejável aos olhos de hoje...

Que, no final, vença, contudo, o Amor de Cristo!

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* Texto produzido para subsidiar trabalho sobre a história da Assembleia de Deus em Vitória do Mearim, considerando pedido de informações feito pelo professor Joacy Barros e pelo historiador André Câmara, que então o elaboravam.

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(1) Tal denominação, segundo a memória oral, ter-se-ia originado de igual exclamação feita pelo revoltoso Manoel Beckman quando se deu conta da traição de seu pupilo Lázaro de Melo, o que no local se teria consumado, dando-se ali a prisão do chefe do levante de 1684. O topônimo, pouco empregado na atualidade, merece, por sinal, ser oficializado, para que retorne ao emprego usual, em homenagem a tão significativa tradição.

(2) Manoel Nunes Arouche foi ordenado sacerdote em dezembro de 1929, aos 23 anos de idade.

(3) Eliud Nunes Arouche, irmão mais velho de Manoel Nunes Arouche e que assumira a Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré em setembro de 1922.

(4) Teriam sido bíblias, como é dito por alguns?...

5) A capela então localizava-se na Rua Coronel Gomes, e não na Rua São José, de frente para a Rua Teodoro Ferreira, como passou a ser do final dos anos 1950 até hoje.

(6) A informante Arlete, neta de Marinho, era batista e talvez isso a tenha influenciado, levando-a a informar que era de filiação batista a congregação a que pertenceu seu avô em Bacabal, bem como a igreja que ele ali ajudou a criar.

(7) Grafia antiga do bairro Tapuitapera.

(😎   Se a grafia pretendida foi essa que se entende lançada no livro (“coito”) – ou, por outro lado, se a transcrição (“coito’) é fiel ao que foi pretendido e/ou grafado –, o fato é que o termo deve ser aqui considerado em sua acepção arcaica, que não seria estranha a um sacerdote nascido em fins do século XIX e ordenado no início do século XX, acepção que se vai encontrar em obras do porte do Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de Antenor Nascentes (Rio de Janeiro: Jornal do Comércio, 1955. p. 126). Ali se lê que “coitar” significava, como metáfora, afligir, castigar – inclusive com a achega de que o termo está arcaizado na Crônica do Infante Santo D. Fernando. No mesmo sentido, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, obra da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Verbo, 2001. I v, p. 860), lê-se que “coita”, substantivo feminino derivado de coitar, já em desuso, significava sofrimento, pena, dor etc. Portanto, o “coito completo” a que se referiu Padre Eliud Nunes Arouche era uma metáfora, como então se empregava, frequentemente, no linguajar maranhense carregado de arcaísmos (e hoje ainda acontece, com menor frequência), para registrar que fora eficiente e satisfatória a reprimenda (castigo ou pena) ante a pregação protestante, tida, para os padrões católicos da época, como herética.

(9) Seguramente, uma referência à queima dos livros protestantes.

(10) O padre Manoel Arouche, que logo depois assumiu a Paróquia de Viana, onde a morte o colheria no ano de 1958, vítima de infarto aos 52 anos de idade, foi um dos maiores oradores sacros, de que se tem notícia, da Igreja Católica no Maranhão. Não estranha o destaque que seu irmão lhe deu nas notas com que registrou os “sermões contra a heresia” que, de “modo fulminante”, desmantelou a primeira tentativa de introdução do protestantismo organizado em Vitória do Mearim. Manoel Arouche era muito culto, eloquente, carismático e caridoso com os necessitados. Mercê disso, a Academia Vianense de Letras, que o tem como um divisor de águas da Igreja Católica em Viana, erigiu-o como um dos patronos de suas cadeiras do quadro de membros efetivos.

(11) Na condição de cônego do cabido da Arquidiocese de São Luís do Maranhão, Padre Eliud Nunes Arouche faleceu em Vitória do Mearim em novembro de 1969, aos 71 anos de idade, sendo sepultado na igreja matriz de Nossa Senhora de Nazaré, após mais de 47 anos dedicados à religião, à educação e à política na terra que abraçou como sua. É também patrono de cadeira do quadro de membros efetivos da Academia Vitoriense (Instituto de Literatura, História e Geografia, Artes e Ciências).

(12) Sua descendência, perfeitamente identificada, hoje espraia-se de Vitória do Mearim para várias outras cidades. Josina Teles, por exemplo, era a esposa do músico Doquinha Franco (que eu, muito criança, conheci já bem idoso e católico). Do casal resultou, entre outros, o filho Luís Franco, que, casando-se com Adélia Matos (filha do ex-prefeito José Antônio de Matos e de Demecília Pinto de Matos), gerou grande descendência, na qual se inclui a filha Maria Eunice (Matos) Franco Mochel, da Igreja Assembleia de Deus de Vitória do Mearim.

 Mediante esse texto, concluimos que estamos completando 92 anos, portanto, estamos festejando o Jubileu de Salgueiro. As nossas festividades ocorreram nos dias 16 a 19 de novembro de 2023 com a presença de dos pastores Manoel Costa de Bacabal, Denilson Lima do Estdo do Espírito Santo, Napoleão Falcão do Estado do Pernambuco. Tivemos cooperando no louvor os cantores Ozeias de Paula, Paulo Neto, Nadi Geovana, Joacy Barros, Mirian Silva, Josias Reis e Daniel Soares.

Foram momentos marcantes em nossa vida sabendo que as perseguições não foram capazes de parar a marcha da Igreja. Estamos de pé. Glória a Deus!

Algumas fotos e vídeos desses inesquecíveis momentos:

Reunião solene na Câmara Municipal em homenagem aos 92 anos da Assembleia de Deus


Pastor Osvanildo dando as boas vindas ao pastor Napoleão Falcão





Todos os cultos foram transmitidos ao vivo através do canal TV IEADVIM