sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

LIÇÃO 13: QUANDO DEUS RESTAURA O JUSTO

COMENTÁRIO E SUBSÍDIO I

   INTRODUÇÃO

Nesta última lição trataremos sobre a restauração de Jó. Veremos que ela se dá quando ele se humilha diante de Deus e intercede por seus amigos. Constataremos também que o testemunho de Deus sobre Jó provou ser verdadeiro, e seus amigos tiveram de se retratar. Durante toda provação, ele se manteve íntegro e não lhe foi atribuída impiedade alguma. Pelo contrário, o Senhor o restaurou de forma grandiosa. – Depois de uma longa jornada sobre o itinerário espiritual de Jó, chegamos ao seu final. Depois de idas e vindas, parece que tudo terminou como havia começado: Jó, um homem rico e famoso! Todavia, se esse entendimento fosse mantido, nada daquilo que o livro de Jó procurou ensinar teria sido absorvido. A visão distorcida da religiosidade praticada nos seus dias, onde Deus sempre recompensa os bons e pune os maus durante esta vida, continuaria sendo mantida. Não é isso a que o livro de Jó propõe-se mostrar. Na verdade, a sua mensagem é diametralmente oposta a esse tipo de entendimento. Jó terminou rico e próspero, mas não mais do mesmo jeito que havia começado.

   I. A HUMILHAÇÃO DE JÓ

1. O Jó humilhado. Os capítulos 38, 39 e 40 demonstram como Deus expôs a Jó sua onipotência na Criação e sapiência em preservá-la. Ele mostrou que o patriarca era incapaz de, não apenas compreender a dinâmica da Criação, mas, sobretudo, fazer algo parecido com ela. Jó se convenceu de que seus próprios questionamentos eram injustos.  Se ele não era capaz de fazer o que Deus fez, então, com que direito criticava os caminhos divinos? Se apenas uma das criaturas de Deus era capaz de impor terror em Jó, como se comportaria ele diante do Criador dessas criaturas?

2. Reverência e submissão. Diante da assombrosa visão da Criação de Deus, Jó agora exclama: “Bem sei eu que tudo podes” (Jó 42.2). Esse versículo demonstra sua atitude de reverência e submissão diante de Deus. Ele percebe que tudo o que aconteceu em sua vida tinha um desígnio divino e, portanto, era tolice discutir ou questionar com a sapiência divina: “Quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso, falei do que não entendia” (Jó 42.3; cf. 38.2). Ao repetir a censura que Deus lhe fizera anteriormente, no capítulo 38, Jó demonstra não ver mais injustiça alguma nas ações de Deus. Ele admite que agiu com presunção, pois desconhecia os sábios propósitos divinos.

3. Uma experiência viva com Deus. A postura de Jó diante de Deus muda drasticamente. Ele ainda continua a se dirigir a Ele, mas não da mesma forma que fazia. Agora sua atitude é humilde, reflexo de uma experiência viva com Deus, conforme descrita nas seguintes palavras: “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos” (Jó 42.3). Para Jó, Deus era conhecido apenas de ouvido, mas agora o patriarca viu o Criador. Essa experiência mudou-lhe a forma de ser. Segundo o teólogo Roy Zuck, Jó possuía um conhecimento de Deus apenas por tradição, de segunda ou terceira mão; mas agora ele o conhecia por meio de uma experiência pessoal.

Não podemos nos contentar com um conhecimento teórico acerca de Deus, mas devemos experimentá-lo. Quando temos experiências vivas com o Altíssimo, renunciamos aos nossos “achismos” (42.3), confessamos nossa miséria “no pó e na cinza” (42.6), rejeitamos o nosso orgulho e rebeldia. Deus é glorificado em todas as áreas da vida.

A visão teofânica experenciada por Jó provocou profundo impacto na sua vida. Até esse momento sublime, encontramos um Jó entrincheirado, cheio de razões para apresentar. Ele sempre demonstrou estar ciente da sua inocência e não aceitava, sob hipótese alguma, declinar dessa posição. Ele foi capaz de demonstrar isso quando enfrentou uma série de calorosos debates teológicos com os seus amigos. Primeiramente, Elifaz enfrentou-o com atese da justiça retributiva. Beldade, da mesma forma, acusou-o de levantar-se contra o caráter justo de Deus e querer destruir a moralidade tradicional. Por outro lado, Zofar usou palavras ácidas para dizer que o Senhor demostrava ser extremamente sábio em puni-lo da forma como estava punindo. Por último, Eliú alfineta-o quando mostra a sua autossuficiência.

Jó reconhece que os desígnios de Deus ultrapassam infinitamente o entendimento humano. É essa a conclusão que chegou por meio da reflexão teológica sobre os dados da razão, da experiencia e do diálogo, e precisamente quando entrou nas zonas do mistério que somente Deus pode esclarecer. Percebeu, por fim, que na sua busca estava em jogo, além da inteligência, a abertura do coração, a liberdade de espírito, o rigor moral. São atitudes religiosas que o ajudaram a compreender que a sabedoria do homem vem de Deus, que não é algo que sobe de baixo para cima, mas que desde de cima para baixo e que é uma luz de Deus que ilumina sua inteligência. Por isso, Jó pode afirmar que seus olhos viram a Deus, isto é, o Deus da interioridade, não da exterioridade. Deus já não é objeto de sua reflexão e de suas palavras, mas pessoa viva com quem entrou em comunhão com humildade e arrependimento.

A teofania finalmente aconteceu! Jó vê-se face a face diante da majestade divina e contempla as maravilhas de um Universo criado por Deus. Mais do que isso, ele contempla o desígnio divino no criar e preservar a criação. Jó vê-se extasiado diante de tudo isso. De repente, a justiça e a sabedoria divina, que ele sempre questionara, estavam diante dele. Ao contemplar a glória de Deus, deu-se conta do seu pecado. Deus estava certo, e ele estava errado. Como ele poderia questionar um ser tão sábio e justo? Era o momento de humilhar-se.     

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Esta lição fala a respeito da restauração do justo. À medida que você desenvolver o assunto, deixe claro a importância de o crente experimentar pessoalmente a Deus. Além de conhecermos a Palavra, precisamos também conhecer o Deus da Palavra. É muito importante que os nossos alunos sejam estimulados a irem além da teoria: experimentar pessoalmente a Deus. Estimule-os para tal realidade. Se puder, busque biografias do meio pentecostal que destacam lindas experiências que homens e mulheres tiveram com o Senhor. Apresente-as à classe. Nesse sentido, a nossa história é muito rica. Aqui, sugerimos a Coleção Clássicos do Movimento Pentecostal, editada pela CPAD, para lhe auxiliar. 

  II. A INTERCESSÃO DE JÓ

 1. A ira de Deus. Após ter se dirigido a Jó, o Senhor volta-se para Elifaz, o temanita: “A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.” (Jó 42.7). Estas palavras dizem muito sobre o conteúdo teológico do livro de Jó. Demonstram que as exposições feitas pelos seus amigos não eram todas verdadeiras, pois partiam de premissas falsas. Eles não apenas acusaram o patriarca, mas associaram o seu sofrimento a algum pecado cometido por ele. Jó havia se humilhado, mas não do que lhe acusavam. Ele humilhou-se a respeito de suas falas precipitadas que revelavam orgulho e falta de bom senso. Em outras palavras, ele errou durante o seu sofrimento, mas não por conta de pecados cometidos antes do atual sofrimento.

2. O pecado dos amigos de Jó. Representados por Elifaz (42.7,9), o mais velho, o pecado dos amigos de Jó foi evidentemente exaltar a justiça de Deus, mas limitar seu poder soberano. Para eles, todo sofrimento deveria ser uma consequência de um juízo divino como resposta a um pecado praticado. Como o livro de Jó demonstra, quando dentro dos propósitos de Deus, o sofrimento é uma manifestação de seu amor e graça e não uma forma de punição (Jó 1.8-12). Paulo corrobora esse princípio quando diz que nos foi concedida a graça de padecermos por Cristo e não apenas de crermos nele (Fp 1.29). Nisto os amigos de Jó pecaram e, por isso, precisavam da intercessão do homem de Uz.

3. A oração de Jó. Deus dirige-se aos amigos de Jó e aconselha-os irem ao patriarca para que este interceda por eles (Jó 42.7,8). Esse episódio mostra que uma teologia errada, evidentemente, conduz para uma crença igualmente equivocada. Os amigos de Jó defenderam Deus de forma enérgica e sincera, mas errada. O sofrimento do patriarca não veio como uma punição, mas como provação. A fidelidade de Jó foi provada por Deus e ele foi aprovado pelo Criador, pois continuava íntegro e com seu caráter reto, conforme sua humilhação demonstrou. Agora, esse homem, outrora acusado de pecador pelos seus amigos, os socorrerá por meio da oração.

A intercessão de Jó em favor dos seus amigos dá-se no contexto de um revisionismo teológico. Deus fala aos amigos de Jó que estes não falaram a respeito dele o que era reto como Jó havia falado. A necessidade da apresentação de sacrifícios para expiar a culpa demonstra inquestionavelmente que os amigos de Jó haviam pecado ao fazerem ousadas afirmações teológicos sobre Deus. Isso significa dizer que o registro daquilo que eles disseram, que faz parte do livro de Jó, é, sem dúvida, inspirado. Todavia, nem tudo aquilo que falaram refletia a verdade de Deus. Há muitas coisas ditas por eles que, em parte, era verdade. Como foi demonstrado aqui, sempre foi a intenção do autor de Jó mostrar que a defesa da justiça retributiva como a única opção teológica possível era um equívoco. Ela acusava inocentes ao afirmar que eles estavam sendo punidos em virtude de um pecado pessoal cometido, quando, de fato, isso não era verdade, e Jó era o exemplo disso; por outro lado, retirava o direito do Senhor ser soberano. Ela também privilegiava uma relação de troca, e não um relacionamento interpessoal. Quando levada às últimas consequências, transformava Deus em um objeto, e o homem em mercadoria. O Teólogo Schonberger acredita que é exatamente isso que o Senhor está condenando aqui, visto que Jó também sofre reprimenda por parte de Deus quando demonstra orgulho e autossuficiência. Jó, ao contrário dos seus amigos, estava à procura da espiritualidade que vem de dentro, fruto de uma relação íntima com Deus, e não simplesmente nos dogmas externos da religião.   

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“Mesmo em frangalhos, e mesmo não passando de ruínas, deveria Jó, naquele momento, atuar como sacerdote daqueles que muito o feriram com suas palavras. Que incrível semelhança com o Senhor Jesus Cristo! Nosso Salvador, embora tenha sido retratado pelo profeta como alguém desprovido de parecer e formosura, intercedeu por nós pecadores (Is 53.2,3,12). Se este retrato que o profeta revela do Senhor parece forte, o que diremos da pintura que do mesmo Salvador faz Davi: ‘Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo’ (Sl 22.6)? No auge da angústia, Jó era mui semelhante ao Senhor Jesus. Mas quão distante achava-se ele da glória exterior do sacerdócio araônico! No entanto, caber-lhe-ia orar por seus amigos, e por seus amigos oferecer os sacrifícios prescritos pelo Senhor” (ANDRADE, Claudionor de. : O Problema do Sofrimento do Justo e o seu Propósito. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 191).

  III. A RESTAURAÇÃO DE JÓ

1. Restauração moral e espiritual. A restauração de Jó acontece primeiramente nas dimensões moral e espiritual. Convém destacar que as bênçãos recebidas por ele devem ser vistas como uma restauração e não retribuição. Não há uma teologia da retribuição no Livro de Jó, onde o ímpio é sempre punido e o justo sempre recompensado. A mensagem de Jó é diametralmente oposta a esse princípio. A lição moral e espiritual do livro é que Deus abençoa os homens porque os ama e não porque estão envolvidos numa troca de favores em que prevalece uma barganha espiritual.  

2. Restauração social e material. A restauração de Jó também aconteceu nas dimensões social e material (Jó 42.11).  As calamidades que sobrevieram sobre ele, especialmente, suas feridas físicas e emocionais, o expulsaram do convívio social. Ele suportou sozinho o que pensavam ser um julgamento de Deus. Mas agora todos veem a graça divina derramada de forma abundante sobre ele. Era, portanto, a hora de voltar ao convívio social e desfrutar de tudo o que o Senhor lhe deu, pois “o SENHOR acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía” (Jó 42.10). 

A restauração que o Senhor Jesus faz na vida do ser humano leva em conta todas as dimensões da vida. Ele restaura a vida espiritual, moral, social, material, trazendo dignidade ao homem que teve, por meio da graça divina, a imagem de Deus restaurada.

Depois que Jó intercedeu pelos seus amigos, o seu cativeiro chegou ao fim. A bênção de Deus foi derramada abundantemente sobre ele. A bênção vai da prosperidade à longevidade, e ele, então, passa a ter tudo em dobro. O seu drama terminou, e as suas lições ficaram para as gerações futuras. – Nas palavras de Charles Spurgeon: "A porta do arrependimento abre-se para o salão da alegria", e foi exatamente o que aconteceu com Jó. No auge do livro, Jó, o pecador, torna-se Jó, o servo de Deus (Jó 42:7-9). Em quatro ocasiões nesses versículos, Deus usa um título especial do Antigo Testamento: "Meu servo" (1:8; 2:3). De que maneira Jó serviu ao Senhor? Suportando o sofrimento sem amaldiçoar a Deus e, portanto, calando o diabo! O sofrimento que ocorre dentro da vontade de Deus é um ministério que Deus concede a uns poucos escolhidos. – Porém, o servo Jó torna-se também o intercessor. Deus estava irado com os três amigos, pois eles não haviam dito a Jó a verdade sobre Deus (42:7) e precisavam se reconciliar com Jó para que ele pudesse orar pelos três. Jó se transformou no mediador entre Deus e seus três amigos! Ao perdoar os amigos e orar por eles, Jó trouxe de volta as bençãos para a própria vida (v. 10). Quando nos recusamos a perdoar a outros, provocamos nosso próprio sofrimento. – No final, Jó ficou com o dobro do que antes possuíra. Teve vinte filhos: dez que estavam com Deus e dez em sua casa. (Jó e sua esposa se reconciliaram.) Os amigos e parentes trouxeram dinheiro para um "fundo de restauração" que Jó deve ter usado para comprar animais reprodutores, e logo seus rebanhos estavam duas vezes maiores que os primeiros. Voltou a ser um homem rico. Se essa mesma fórmula também se aplicou a idade de Jó, no começo da história ele deveria ter 70 anos de idade (Sl 90:10), e Deus permitiu que Jó vivesse mais duas vezes esse tanto (Jó 42:16). - No Oriente, os pais orgulhavam-se de maneira especial das filhas bonitas, e Jó teve três filhas assim: Jemima ("pomba"), Quezia ("canela") e Queren-Hapuque ("recipiente de tinta para os olhos"). Jemima possuia tranquilidade, Quezia possuía perfume e Queren-Hapuque tinha os cosméticos! – Falecer "velho e farto de dias" era o objetivo de toda pessoa. Trata-se de um conceito que vai além de uma vida longa. Significa uma vida rica e plena que termina bem. Foi assim que Abraão e Isaque morreram (Gn 25:8; 35:29), e também o rei Davi (1 Cr 29:28).

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“Afirmou um crítico literário, certa vez, que dois são os defeitos do Livro de Jó. O primeiro é que o antagonista da história – Satanás – sai de cena ainda no prólogo. E o segundo é que, diferentemente dos dramas gregos, romanos e ingleses, a história de Jó tem um final feliz. Não obstante, acrescenta o crítico literário, o Livro de Jó é o mais belo poema de todos os tempos. O que os críticos literários seculares classificam como defeito, nós chamamos de perfeição. Pois, de uma forma magistral, o autor sagrado pôde conduzir o drama de Jó sem a presença do adversário. E se o Livro de Jó é concluído com final feliz, é porque se manteve com absoluta fidelidade aos fatos. Se os gregos, romanos e ingleses não se afeitam aos finais felizes, os que servimos a Deus sabemos que, apesar das intempéries, sempre haverá um final surpreendente venturoso àqueles que confiam nas promessas de Deus. Conforte-se na história de Jó! Se as suas angústias são grandes, maiores ser-lhe-ão as consolações. De toda essa provação, sairá alguém bem melhor. Em sua história, também haverá um final feliz” (ANDRADE, Claudionor de. : O Problema do Sofrimento do Justo e o seu Propósito. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 196-97).

  CONCLUSÃO

Chegamos ao final de mais um trimestre. Aprendemos que nem sempre os ímpios são punidos e nem sempre os justos são recompensados. Mas Deus julga os perversos e abençoa os justos, pois todos fazem parte de um universo governado por leis e princípios morais. Todavia, isso não é tudo. Deus é soberano e pode atuar fora das linhas que habitualmente acreditamos que Ele opere. Assim, podemos aprender que Deus não nos prova porque deseja nos punir, mas porque nos ama. Ele deseja demonstrar ao seu adversário, o Diabo, que os homens podem servi-lo sinceramente, sem uma relação de troca. Jó provou que o Diabo estava errado e que Deus esteve sempre certo. – Não devemos interpretar equivocadamente o último capítulo do livro de Jó e concluir que toda provação terminará com todos os problemas solucionados, todas as mágoas perdoadas e todos "vivendo felizes para sempre". Não é assim que acontece! Esse texto garante que, não importa o que venha a acontecer conosco, Deus sempre escreve o último capítulo. Portanto, não precisamos ter medo. Podemos crer que Deus fará aquilo que é certo, por mais dolorosa que seja nossa situação. Porém, a maior benção de Jó não foi reaver sua riqueza nem reconstruir sua família e seu círculo de amigos. Sua maior benção foi conhecer melhor a Deus e compreender seu modo de agir de maneira mais profunda. Como Tiago escreve: "Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor e cheio de terna misericórdia e compassivo" (Tg 5:11). E Hebreus 12:11 lembra que: "Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que tem sido por ela exercitados, fruto de justiça". – G. Campbell Morgan escreveu: "Em toda a história de Jó, vemos a paciência de Deus e a persistência do ser humano. Quando essas duas coisas agem de maneira solidária, o resultado é inequívoco. O ouro sai do fogo e a coroa da vida e entregue". – Não importa o que Deus permita que aconteça em nossa vida, sempre existe seu "depois". Ele escreve o último capítulo, e isso faz com que todo o resto valha a pena. – Portanto, seja paciente!

REFERÊNCIAS

BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento - Jó. p. 750, São Paulo: Vida, 2009.

GONÇALVES, José. A fragilidade humana e a soberania divina: o sofrimento e a restauração de Jó. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Jó p. 43.  Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

LIÇÕES BÍBLICAS. 4º Trimestre 2020 - Lição 13. Rio de Janeiro: CPAD, 27, dez. 2020.

WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. Antigo Testamento, v. III, Poéticos, p. 83-84. Santo André: Geográfica, 2010.

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