sexta-feira, 26 de abril de 2019

LIÇÃO 4: O ALTAR DO HOLOCAUSTO



SUBSÍDIO I

O ALTAR DOS HOLOCAUSTOS

“Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa.” (Hb 10.22)
O Altar de Bronze (cobre) era o primeiro objeto que se via ao entrar pela Porta do Pátio. Ele fazia parte da liturgia de adoração do povo de Israel e ficava situado fora do santuário, ao ar livre dentro do Pátio. Esse altar foi erigido para oferecer sacrifícios a Deus para que fosse conquistado o perdão dos pecados. A posição do Altar, que ocupava o primeiro lugar naquele recinto, indicava que, para chegar-se a Deus no seu Santuário, os direitos e demandas da perfeita justiça divina precisam ser satisfeitas. Antes de gozar da comunhão com Deus, devemos passar por esse Altar, que é o lugar da manifestação da justiça e do amor de Deus.
Nesse altar, eram oferecidos holocaustos, que eram ofertas voluntárias que tinham por objetivo alcançar o favor de Deus. O animal era imolado fora do Pátio. Depois de tiradas as suas vísceras e a sua pele, o animal limpo era trazido e colocado sobre o altar. 
A estrutura desse altar era quadrada, com dois metros e vinte e cinco centímetros (2,25 m) de largura e dois metros e vinte e cinco centímetros (2,25 m) de altura. A construção desse altar era feita com madeira de acácia (madeira muito resistente) e revestida de cobre por dentro e por fora. Nele eram oferecidos todos os sacrifícios a Deus, tanto os sacrifícios pelos pecados que eram queimados até virarem cinza, quanto os sacrifícios que eram holocaustos de gratidão e louvor a Deus pelas suas benesses. Dos holocaustos denominados “oferta pacífica” (ou de Paz), os ofertantes podiam comer da sua carne, sem sangue, e não podiam comer as suas vísceras. Do mesmo modo como se tomava o sacrifício e colocava-o sobre o altar, Jesus também foi levantado tipologicamente no altar do calvário para redimir a nossa alma (ver Lv 1.8,9; Jo 3.14,15; 12.32,33; Ef 5.2). 

I – PARA QUE SERVIA O ALTAR DE BRONZE?

O Altar de Bronze servia para duas finalidades básicas no contexto dos rituais dos sacrifícios de animais: (1) para os holocaustos por pecados cotidianos e (2) para a expiação do pecado uma vez por ano (Êx 38.30; 30.28). As ofertas queimadas eram feitas sobre o Altar de Bronze duas vezes por dia, um pela manhã, e outro à tardinha. 

Servia para Serem Feitos os Holocaustos

Antes de querer entender o sentido teológico do Altar do Holocausto, precisamos conhecer o significado da palavra “holocausto”. O prefixo “olã”, no hebraico, literalmente significa “ascendente” ou “aquilo que sobe”. Como esse tipo de oferta era consumido no fogo, a fumaça do holocausto exalava um cheiro especial que subia para os ares. Ao entrar no Pátio, a primeira visão do ofertante era “o Altar do Holocausto”, construído para oferecer sacrifícios perante o Senhor. A palavra “altar”, portanto, sugere a ideia de “mesa” levantada, visto que a imolação das vítimas (animais) era colocada em cima do altar. Naquele lugar, era derramado o sangue dos sacrifícios pelos pecados do povo. O altar foi o único lugar onde Deus encontrava-se com o povo de Israel para reconciliação. Um animal limpo e sem defeito era oferecido ali em substituição ao pecador. Por causa da regularidade e frequência com que aconteciam os sacrifícios de holocaustos, eles eram chamados de “holocausto contínuo” (Êx 29.42). O animal sacrificado era totalmente queimado no holocausto, e o cheiro da gordura queimada sobre o altar exalava um cheiro que agradava a Deus; era um “cheiro suave, uma oferta queimada ao SENHOR” (Êx 29.18). Foi o que Cristo fez por todos nós, entregando-se por nós em sacrifício suave a Deus (ver Ef 5.2).

Servia para Ser Feita a Expiação pelos Pecados

Na oferta do sacrifício para expiação pelo pecado, a vítima, depois de imolada, era queimada, e o sangue do animal era separado e colocado num vasilhame e, em seguida, era aspergido sobre o Altar de Bronze. O Altar tinha quatro pontas, que também eram identificadas como chifres. Nessas pontas, o sacerdote tingia-as com o sangue do sacrifício. É interessante saber que o vocábulo hebraico saraph significa “consumir”; por isso, o sacrifício era consumido pelo fogo do altar. Quando o animal imolado e limpo era colocado sobre o altar de fogo, tornava-se maldito por Deus em lugar dos homens pecadores. Ora, entende-se que expiação é quando Deus perdoa o pecado de um pecador arrependido e abre o caminho para a reconciliação com o pecador mediante um sacrifício de um substituto. Deus aceitava o animal que era sacrificado no lugar do pecador, que deveria morrer por conta de seu pecado, mas que acabou sendo salvo por esse substituto que morreu em seu lugar. No NT, Jesus Cristo é o Cordeiro substituto que deu a sua vida pelos pecadores de todo o mundo (ver Jo 3.16). Jesus fez de si mesmo a oferta pelo pecado, e o seu sangue é o que “nos purifica de todo o pecado” (1 Jo 1.7).   

Servia para Queimar o Incenso 

Havia uma distinção entre o Altar do Incenso, que era feito de madeira de acácia coberto de ouro (Êx 30.1-8), e o Altar de Bronze. Este Altar também usava o fogo para queimar o incenso que era composto de resinas, gomas e gravetos de plantas aromáticas. O composto do incenso tinha estoraque, ônica (ou onicha), gálbano perfumado e outras árvores odoríficas. Geralmente, o sacerdote tomava brasas do Altar de Bronze lá fora no Pátio com uma pá no fundo do altar e espargia o pó do incenso sobre as brasas do altar, fazendo exalar um agradável odor no ambiente do Lugar Santo. Era o símbolo das orações e intercessões em favor do povo de Israel. A fumaça do incenso subia e enchia o ambiente com agradável cheiro, que representava as orações que subiam até o trono da Graça (ver Lc 1.8-13; Ap 5.8; 8.3,4).

Texto extraído da obra “O TABERNÁCULO”, editada pela CPAD. 

COMENTÁRIO E SUBSÍDIO II

INTRODUÇÃO

O altar do holocausto era a primeira indumentária que se encontrava ao entrar no Pátio do Tabernáculo. Considerando o significado do sacrifício de Cristo, no plano da salvação, estudaremos, na lição de hoje, a respeito daquele altar, fazendo as devidas aplicações em relação ao significado da cruz, bem como do sacrifício vicário de Jesus. É importante compreender, logo a princípio, que não precisamos mais sacrificar animais, pois o sacrifício de Jesus é suficiente, para conduzir todo pecador a Deus.

I. O ALTAR DO HOLOCAUSTO
                                                                 
O Altar do Holocausto tinha uma forma quadrada, seu lado interno era feito com madeira de acácia, e era revestido com uma grossa camada de bronze. Ele media cerca de 2,25m de largura, mas 1,35m de altura, e um detalhe de quatro pontas (ou chifres), que serviam para atar o animal, antes que esse fosse sacrificado. Aquele altar era o lugar propício para imolar o animal, e este tinha uma significado especial, pois apontava para um sacrifício que seria realizado no futuro, por meio do qual seria possível ter pleno acesso a Deus. O sacrifício de animais, na Antiga Aliança, era um tipo de Cristo, os profetas anteciparam que o castigo que nos traz a paz estaria sobre Ele, e que pelas suas pisaduras seríamos sarados (Is. 53.4-6). Por isso se faz alusão à figura do cordeiro, aquele animal que seria imolado pelo pecado do povo. Isso porque, como explica o autor da Epístola aos Hebreus, “quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” (Hb. 9.22).  

II. CALVÁRIO, O ALTAR DO SACRIFÍCIO

É importante explicar que a palavra grega diatheke, tanto significa em grego aliança, quanto testamento. Quando usada como aliança, não implica que as partes envolvidas são iguais. Por isso, no Pacto do Sinai, Deus era o Soberano e Sua lei era mediada através de Moisés. O sangue dos animais, naquela aliança, era “figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes” (Hb. 9.23). Por isso Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém “no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus” (Hb. 9.24). O sacerdote da Antiga Aliança entrava no santuário, para oferecer sacrifícios “muitas vezes” (Hb. 9.25), mas com Cristo foi diferente, pois “oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hb. 9.28). A adoração na Nova Aliança, em linhas gerais, é superior porque o santuário no qual o sacrifício definitivo de Cristo foi realizado é celeste, e se trata do verdadeiro santuário em cujo modelo o terreno se inspirou. Além disso, o sacrifício de Jesus foi oferecido com Seu próprio sangue, sendo Ele mesmo o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. E por fim, há uma promessa escatológica, pois Ele virá segunda vez, e essa é nossa bendita esperança, aguardamos a trombeta soar, e os mortos em Cristo ressuscitarem, e nós seremos transladados (I Ts. 4.13).

III. JESUS, NOSSO CORDEIRO

Não é mais necessária a repetição de sacrifícios, seguindo os moldes da Antiga Aliança, pois a oblação de Jesus foi “feita uma vez” (Hb. 10.10). Esse sacrifício, em virtude da sua perfeição, é capaz de justificar o pecador, e não precisa mais ser continuado “cada dia” (Hb. 10.11). Jesus ofereceu “um único sacrifício”, que é eternamente eficaz (Hb. 10.12), enquanto que o sumo-sacerdote levítico adentrava aos Santos dos santos, uma vez por ano, por ocasião da expiação. Cristo está agora “assentado para sempre à destra de Deus” (Hb. 10.12), e por esse motivo, chegará o dia em que Ele será adorado por todos, até que “seus inimigos sejam postos por escabelo dos seus pés” (Hb. 10.13). E por causa desse sacrifício, podemos ter segurança de que somos alcançados pela graça de Deus. E mais que isso, que “nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus” (Rm. 8.35). Isso nos coloca debaixo de outra condição, pois por meio do sacrifício de Cristo, desfrutamos de uma Nova Aliança, anteriormente profetizada por Jeremias, ao declarar que chegaria o dia no qual Deus faria uma nova aliança com o ser humano (Jr. 31.33). Como essa é uma nova realidade, os sacrifícios levíticos se tornaram obsoletos, e não faz sentido mais retornar a eles (Hb. 10.18).

CONCLUSÃO

O altar do sacrifício era o lugar no qual os animais eram sacrificados, para propiciação dos pecados do povo. Na Nova Aliança, temos um sacrifício perfeito, que não precisa mais ser repetido, o sacrifício de Jesus Cristo, na cruz do calvário, nos é suficiente para a salvação, temos convicção que, por causa dEle, temos acesso ao Pai, podemos desfrutar de uma nova condição espiritual, fomos feitos novas criaturas (II Co. 5.17).


José Roberto A. Barbosa
Disponível no Blog subsidioebd.blogspot.com

COMENTÁRIO E SUBSÍDIO III

INTRODUÇÃO

Qual era o caminho que o pecador percorria para ter seus pecados perdoados? Ao estudarmos o Altar dos Holocaustos e o rito de lavagem dos corpos dos sacerdotes na pia de bronze, aprenderemos como alguns símbolos apontavam, com impressionante precisão, para a completude da obra expiatória de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nessa perspectiva, estudaremos o Altar dos Holocaustos, enfatizaremos relação simbólica das suas quatro pontas com a redenção provida pelo sacrifício vicário e, por último, como o Altar dos Holocaustos revela uma imagem do Calvário para nós. Que o Espírito Santo fale ao seu coração!
Temos uma descrição do Altar dos Holocaustos em Êxodo 27.1-8. Em Êxodo 30.28 o altar é conhecido como o “Altar dos Holocausto”. Sua localização era no pátio externo entre a entrada e do Lugar Santo e era a primeira peça que se avistava ao adentrar o Santuário. Nesse Altar ardia uma chama de origem divina (Lv 9.24) e permanecia constantemente aceso (Lv 6.13). O Altar era figura do sacrifício de Cristo no Calvário – sendo a primeira peça, nos ensina que só podemos entrar na presença de Deus pelo caminho da cruz (Jo 14.6). Nós entramos em uma posição de comunhão espiritual e bênçãos através de Cristo (Ef 1.3). – Dito isto, convido-o a pensar maduramente a fé cristã!

I. O ALTAR DO HOLOCAUSTO
                                                                 
1. O Altar do Holocausto. O termo “holocausto” vem de um prefixo hebraico que significa “ascendente” ou “aquilo que sobe”. Nós o descrevemos como uma oferta consumida no fogo. No Antigo Testamento, a fumaça do holocausto exalava um cheiro especial que subia pelos ares. Quando um ofertante entrava no Pátio do Tabernáculo, a primeira imagem a aparecer-lhe era a do “altar”, mais conhecido como “o altar dos holocaustos”. A palavra “altar” sugere uma ideia de “mesa levantada”, visto que a imolação da vítima do sacrifício dava-se em cima do altar, ou seja, neste lugar, o sangue dos muitos sacrifícios era derramado pelos pecados do povo.
Um holocausto era um sacrifício totalmente queimado para Deus. O animal era morto e seu sangue era derramado sobre o altar onde a carcaça era totalmente queimada (Êx 29.16-18). Era o pagamento pelo pecado cometido. A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no sua fumaça subia até Deus. O termo ‘Altar’ tem a significação mais usual da palavra hebraica e grega que significa ‘lugar de matança’. O nosso termo ‘Altar’ vem da palavra latina ‘altus’, que chamava-se assim por ser construída em uma elevação, com a finalidade de sacrificar e para outros oferecimentos.

2. O modelo do altar e seus materiais. A forma do altar era quadrada. Seu lado interno era produzido com madeira de acácia e revestido com uma grossa camada de bronze (ou cobre). O altar media 2,25m de largura, mais 1,35m de altura. Ele tinha uma base alta e apresentava quatro cantos com quatro pontas em forma de chifres. Isso ajudava o sacerdote na ministração da cerimônia, pois o animal ficava amarrado em um desses chifres para, em seguida, ser sacrificado. Tão logo o pecador passasse pela porta principal do Pátio, ele teria que passar por alguns metros de distância pelo Altar dos Holocaustos. Assim, por meio do sacerdote, o pecador apresentaria a sua oferta de sacrifício ao Senhor. O modelo estrutural do altar apresenta-nos alguns símbolos preciosos acerca do sacrifício vicário de Jesus:
O altar era uma caixa quadrada de madeira de acácia coberta de bronze, medindo cinco côvados de comprimento, cinco de largura e três de altura. Tinha pontas de bronze em cada um dos quatro cantos. O Altar era oco e com uma grelha dentro dele. As cinzas caíam num recipiente. Ele era transportado através de varas cobertas de cobre que passavam pelas quatro argolas. Como nas outras peças da mobília, há diferenças de opinião quanto aos detalhes da sua construção.

1) O Altar dos Holocaustos indica o caminho de salvação para o pecador. No Altar dos Holocaustos, o pecador tinha seus pecados expiados. Aqui, o Calvário de Cristo tem um significado todo especial. O Cordeiro de Deus fez-se de oferta para expiar toda a culpa do pecador. Ele é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Assim, nosso Senhor suportou, em nosso lugar, o juízo de Deus sobre o pecado, fazendo-se pecado por nós (Is 53.4,10; Zc 13.7; Mt 26.39; 1 Tm 2.5,6). Tenha confiança na suficiência do sacrifício de Jesus! Todo acontecimento histórico e espiritual é relevante em Cristo. Examinar isso em nosso coração, de maneira sincera, implicará nossa eternidade.
O uso de um cordeiro para sacrifício era bastante familiar aos judeus. Na instituição da festa da Páscoa, um cordeiro foi usado como sacrifício (Êx 12.1 -36); um cordeiro foi levado ao matadouro, segundo as profecias de Isaías (Is 53.7); um cordeiro era imolado nos sacrifícios diários de Israel (Lv 14.12-21; Hb 10.5-7). João Batista usou essa expressão como referência ao sacrifício definitivo de Jesus na cruz para expiar os pecados do mundo, tema que o apóstolo João aborda ao longo de seus escritos (Jo 19.36; Ap 5.1-6; 17; 17.14) e que aparece também em outros escritos do Novo Testamento (1Pe 1.19). Jesus como o ‘cordeiro’ foi imolado em nosso lugar, Cristo carregou "os pecados de muitos" (Hb 9.28) — e a plenitude da ira divina caiu sobre ele (Is 53.10-11; 2Co 5.21). Esse foi o preço do pecado que ele carregou, e ele o pagou plenamente. Seu grito de angústia em 27.46 (Eli, Eli, lamá sabactâni?) reflete o extremo amargor do cálice da ira que lhe Foi dado. não seja como eu quero, e sim como tu queres. Isso não indica nenhum conflito entre as pessoas da Trindade. Antes, revela de maneira clara como Cristo, em sua humanidade, voluntariamente rendeu sua vontade à vontade do Pai em todas as coisas — de modo tão preciso que não haveria conflito entre a vontade divina e os desejos dele (Jo 4.34; 6.38; 8.29; Fp 2.8)

2) Os chifres do Altar indicam um símbolo de poder, autoridade e proteção. Na Bíblia, “os chifres” têm um símbolo de autoridade, poder e proteção. Essa simbologia estava presente no altar do holocausto e lembra-nos o mesmo poder, autoridade e proteção que o Senhor revelou no Calvário. Jesus Cristo, a luz do mundo, é poderoso para salvar todos os homens (Mt 28.19; Mc 16.15; Lc 24.47; At 1.8; 1Jo 2.2).
As pontas eram um símbolo de força e era um lugar de refúgio - Homens em apuros fugiam para se agarrar as pontas do altar (1Rs 1.50-51). Cristo é a ponta da salvação (Lc 1.68-69). Ele é o poder de Deus para salvação (Rm 1.16). Pela fé em Cristo nós nos apoderamos da força salvadora do Senhor (Is 27.5). Ao comissionar a Igreja à obra missionária, Jesus outorga seu poder, ou seja, com base na sua autoridade, os discípulos foram enviados a fazer "discípulos de todas as nações". O amplo escopo do comissionamento dos discípulos é consumado por meio da autoridade ilimitada de Jesus, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. A fórmula é uma forte declaração do trinitarianismo. Os apóstolos já haviam experimentado o poder do Espírito Santo de salvar, guiar, ensinar e realizar milagres. Em breve eles receberiam a presença habitadora do Espírito e uma nova dimensão de poder para testemunhar (At 2.4; 1Co 6 .19-20; Ef 3.16,20). E é interessante notar que o termo grego para ‘testemunhas’ encerra o sentido de “pessoa que dá a vida pela sua fé", pois esse foi o preço comumente pago pelo testemunho.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

A fim de ilustrar o primeiro tópico, reproduza o esquema abaixo, conforme a sua possibilidade. Na apresentação, enfatize que o Altar do Holocausto simboliza a cruz do Calvário, lugar onde Cristo foi crucificado. É uma imagem especial!
II. AS QUATRO PONTAS (CHIFRES) DO ALTAR E O SENTIDO DE REDENÇÃO

 Antigo Testamento apresenta uma linguagem que prefigura coisas e experiências presentes no Novo Testamento. De modo geral, a imagem das quatro pontas do Altar dos Holocaustos apresenta-se nessa perspectiva quando analisamos o sentido de redenção contido nelas:
1. As Quatro Pontas e a Propiciação. O ato de fazer a propiciação, segundo o Dicionário Houaiss, implica “tentar obter de alguém sua boa vontade, torná-lo favorável, aplacar a sua ira com sacrifícios”. Nas Escrituras, o sangue do sacrifício era de um animal inocente. Quando o sacerdote imolava o animal e retirava-lhe o sangue no altar de quatro pontas e, com esse gesto, apresentava a oferta pelos pecados do povo. Isso é uma propiciação, ou seja, um modo de readquirir o favor de Deus. O evento era uma ação para apaziguar a ira de Deus, a fim de que a sua justiça e a santidade fossem satisfeitas e proporcionassem um perdão eficaz ao pecador. As quatro pontas do altar do holocausto rememoram a morte de Cristo como propiciação provida por Deus para cobrir o nosso pecado e manifestar a justiça divina. O Senhor tomou sobre si o nosso pecado, revelando-nos o ato gracioso do Pai (Rm 3.24-26; 1 Jo 2.2).
A palavra ‘propiciação’ carrega a ideia básica de apaziguamento ou satisfação, especificamente em relação a Deus. A propiciação é um ato de duas partes que envolve apaziguar a ira de uma pessoa ofendida e se reconciliar com ela. “Propiciação: “Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça” - Romanos 3:25 Aqui está a palavra que eu mais admiro, pois ela demonstra a intenção de Deus em relacionar-se com seu povo. “Propiciar”, segundo o dicionário é “tornar propício, favorável”. Você só torna algo favorável quando este algo está desfavorável, ou pelo menos inerte. Na mente de Paulo e João, quando escreveram sobre o ato de propiciar, estavam as práticas feitas pelos pagãos de fazer sacrifícios de propiciação para tornar um deus (falso) favorável a eles. Se eles queriam fertilidade, eles ofereciam sacrifícios de propiciação para tornar os deuses da fertilidade propícios a eles e terem seus desejos atendidos. Se fossem viajar pelo mar, faziam sacrifício de propiciação para tornar os deuses dos mares favoráveis a eles durante a viajem, afastando assim sua ira e ganhando seu favor. Era basicamente isso que havia na mente deles quando escreveram sobre o ato de propiciar. Seus leitores da época entendiam muito bem isso, pois se havia um deus qualquer furioso, deveriam sacrificar algo em propiciação para afastar sua ira e ganhar seu favor. Detalhe importante: há um deus enfurecido ou inerte, e eu quero que ele seja favorável a mim? Então, sou eu que devo oferecer sacrifício de propiciação para que ele se torna favorável a mim.” (Walter H. C. Silva, Propiciação, Expiação, Justificação - Sabe a diferença? Disponível em:http://walterhcsilva.blogspot.com/2014/02/propiciacao-expiacao-justificacao-sabe.html. Acesso em: 23 ABR, 2019)
‘Propiciação’ - crucial para o valor do sacrifício de Cristo, essa palavra carrega a ideia de conciliação ou satisfação — nesse caso, a morte cruel de Cristo satisfez a santidade ofendida e a ira de Deus contra aqueles pelos quais Cristo morreu (Is 53.11; Cl 2.11-14). A palavra hebraica equivalente a essa era usada para descrever o propiciatório — a tampa da arca da Aliança — onde o sumo sacerdote aspergia o sangue do animal morto no Dia da Expiação para expiar os pecados do povo. Nas religiões pagãs, é o adorador e não a divindade o responsável por acalmar a ira da deidade ofendida. Porém, na realidade, o homem é incapaz de satisfazer a justiça de Deus se não for por intermédio de Cristo, exceto se passar a eternidade no inferno.

2. As Quatro Pontas e a Substituição. Levítico 16 diz muito acerca do sentido de “substituição”. Ele narra que o sumo sacerdote Arão colocava as mãos sobre a cabeça do animal para sacrificá-lo. Esse animal devia ser um macho sem defeito. Posteriormente, o sumo sacerdote confessava os pecados e as faltas do pecador arrependido a partir da oferta apresentada no altar dos holocaustos com as quatro pontas. Logo, a oferta tomava o lugar do pecador. Foi exatamente assim que Jesus levou sobre si a nossa culpa, oferecendo-se na cruz em nosso lugar (Is 53.4-6; Jo 1.29; 1 Pe 2.24). Na pessoa de Jesus Cristo, a nossa pena foi cumprida plenamente (1 Co 5.7).
A palavra redimir significa “comprar os direitos”. O termo era usado especificamente em referência à compra da liberdade de um escravo. A aplicação desse termo à morte de Cristo na cruz é bem notável. Se somos “redimidos”, então a nossa condição anterior era uma de escravidão. Deus comprou nossa liberdade, e não somos mais escravos do pecado ou da lei do Velho Testamento. Esse uso metafórico de redenção é o ensinamento de Gálatas 3.13 e 4.5.
Cristo não somente sofreu como o modelo do cristão, mas, muito mais importante, como o substituto do cristão. Carregar os pecados era ser punido por eles (Nm 14.33; Ez 18.20). Cristo sofreu o castigo e a condenação no lugar dos cristãos, satisfazendo, assim, a um Deus santo (2Co 5.21; Cl 3.13). Essa importante doutrina da expiação substitutiva é a essência do evangelho. Exatamente como o pão sem fermento simbolizou estar livre do Egito pela Páscoa (Êx 12.15-17), do mesmo modo a igreja deve ser sem fermento, uma vez que foi separada do domínio do pecado e da morte por meio do perfeito Cordeiro pascal, o Senhor Jesus Cristo. A igreja, portanto, tem de eliminar tudo o que for pecaminoso, a fim de ser separada da velha vida, incluindo a influência dos membros pecadores da igreja.

3. As Quatro Pontas e a Reconciliação. O Altar era o lugar-símbolo da reconciliação de Deus com o povo de Israel. Ali, uma vítima inocente era completamente queimada e consumida, restando apenas o sangue colocado numa pequena pia e encaminhado ao Lugar Santíssimo, o qual, depois, era aspergido sobre o propiciatório (Êx 29.11-14; Lv 4.12,16-21; 16.14-19,27). Esse rito nos leva à cruz como o único lugar onde Deus se encontra com o pecador, a fim de perdoá-lo e reconciliá-lo mediante o sangue da expiação (Hb 9.12; Rm 5.10,11; 2 Co 5.18,19). Na cruz, o Cordeiro Inocente pagou a dívida do culpado e, por isso, podemos dizer: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Co 5.19).
Todos os aspectos relacionados à conversão de uma pessoa e à vida recém transformada em Cristo são executados por um Deus soberano. Os pecadores por si mesmos não podem decidir participar dessas novas realidades (Rm 5 .10; 1Co 8.6; 11.12; Ef 2.1).è Cristo quem possui o  ministério da reconciliação - a realidade de que Deus deseja que os homens pecadores se reconciliem com Ele (Rm .5.10; Ef 4 .17-24). Deus chama os cristãos para proclamar o evangelho da reconciliação aos outros (1Co 1.17). O conceito de serviço, corno servir à mesa, deriva da palavra grega para "ministério". Deus quer que os cristãos aceitem o privilégio de servir aos incrédulos, proclamando o desejo de se reconciliarem. Deus por sua própria vontade e propósito usou seu Filho, o único sacrifício aceitável e perfeito, como meio de reconciliar os pecadores consigo, (At 2.23; Cl 1.19-20; Jo 14.6; At 4.12; 1Tm 2.5-6). Deus dá início à mudança na situação do pecador no falo de que ele o leva de uma posição de alienação a um estado de perdão e relacionamento correto para com ele próprio. Essa é a essência do evangelho. O mérito intrínseco da morte reconciliadora de Cristo é infinito e a oferta é ilimitada. Esse é o cerne da doutrina da justificação pela qual Deus declara justo o pecador arrependido, e não computa seus pecados contra ele porque o cobre com a justiça de Cristo no momento em que o pecador coloca a sua fé sincera em Cristo e em sua morte sacrifical (Rm 3 .2 4-4.5; SI 32.2; Rm 4.8).

4. As Quatro Pontas e a Redenção. A ideia que a palavra nos dá é a da libertação da prisão do pecado. Logo, Redenção é o pagamento de um preço pelo resgate de uma pessoa. O preço: a morte de Cristo na cruz (Mt 20.28; At 20.28; Gl 3.13; 1 Tm 2.5,6; 1 Pe 1.18,19). Aqui, é importante ressaltar que o termo “redimir” aparece, na língua grega, com o significado de “comprar e tirar fora do mercado” (uma expressão retirada do comércio de escravos), ou seja, “resgatar” de uma vez por todas a pessoa da escravidão. Foi isso que Jesus fez por nós quando nos libertou da escravidão do pecado (Rm 6.22).
Em Mateus 20.28 lemos que o Filho do Homem veio para ... dar a sua vida em resgate por muitos. A palavra traduzida como “por" significa "em lugar de", enfatizando a natureza substitutiva do sacrifício de Cristo. Um "resgate" é um preço pago para redimir um escravo ou prisioneiro. A redenção não envolve um preço pago a Satanás. Pelo contrário, o resgate é oferecido a Deus — para satisfazer a sua justiça e a sua ira contra o pecado. O preço pago foi a própria vida de Cristo, como expiação com sangue (Lv 17.11; Hb 9.22). Esse, portanto, é o significado da cruz: Cristo submeteu-se à punição divina contra o pecado em nosso favor (Is 53.4-5; 2Co 5.21). Suportar o impacto da ira divina no lugar dos pecadores era o "cálice" que ele disse que teria de beber.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Sendo que as palavras subentendem o livramento de um estado de escravidão mediante o pagamento de um preço então, de que fomos libertos? A contemplação dessas coisas é motivo de grande alegria! Cristo nos livrou do justo juízo de Deus que realmente merecíamos, por causa dos nossos pecados (Rm 3.24,25). Ele nos livrou das consequências inevitáveis de se quebrar a lei de Deus, que nos sujeitava à ira divina. Embora não façamos tudo quanto a Lei requer, já não estamos debaixo de uma maldição. Cristo tomou sobre si essa maldição (Gl 3.10-13). A sua redenção conseguiu para nós o perdão dos pecados (Ef 1.7) e nos libertou deles (Hb 9.15). Ele, ao entregar-se por nós, remiu-nos ‘de toda iniquidade [gr. anomia]’ (Tt 2.14 [...]” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.357).


III. O ALTAR DO HOLOCAUSTO É UMA IMAGEM DO CALVÁRIO

1. O lugar do sacrifício. No Altar dos Holocaustos, como visto anteriormente, as vítimas inocentes eram sacrificadas no lugar dos pecadores. Segundo a doutrina do Antigo Testamento, confirmada no Novo, “quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9.22). O lugar em que foi cumprida de uma vez por todas tal realidade foi no Calvário (Hb 9.27,28). Nele, o Cordeiro de Deus, o Filho Unigênito, foi sacrificado por amor a nós (Jo 3.16).
"É o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Lv 17.11). A fraseologia evoca as próprias palavras de Cristo (Mt 26.28). "Derramamento de sangue" refere-se à morte (Hb 7.14,18). O ministério de Cristo como Sumo Sacerdote deve ser exercido no tabernáculo perfeito do céu. O verdadeiro Sumo Sacerdote que ofereceu o verdadeiro sacrifício pelo pecado no verdadeiro Tabernáculo. Ele é o cumprimento pleno das figuras sombrias do sistema levítico. O tabernáculo terreno e seus utensílios eram somente réplicas simbólicas do verdadeiro tabernáculo celestial (Hb 8.2), e também foram contaminados por causa das transgressões do povo (Lv 16.16). A missão do Filho está ligada de maneira inseparável ao supremo amor de Deus pelo "mundo" perverso e pecador da humanidade (Jo 6.32,51; 12.47; Mt 5.44-45), que está em rebelião contra Deus. Em João 3.15, a expressão "de tal maneira” enfatiza a intensidade ou grandeza do amor de Deus. O Pai deu o seu único e amado Filho para morrer em favor dos homens pecadores (2Co 5.21).

2. O lugar de punição ao pecado. O altar do holocausto denota que todo o ato pecaminoso deveria ser punido. A santidade de Deus e sua justiça não deixam o pecado sem punição. Infelizmente, nos tempos atuais, muitos não gostam de ouvir acerca da gravidade do pecado e como Deus se ira com ele. É preciso afirmar que semelhante ao altar do holocausto, o Calvário foi o lugar de punição do pecado de toda a humanidade. Na Cruz, Deus libertou-nos do pecado e proveu-nos eficaz salvação em Jesus, pois as Escrituras afirmam: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).
Romanos 6.23 descreve duas certezas inexoráveis:
1) a morte espiritual é o salário para toda pessoa que é escrava do pecado; e
2) a vida eterna é um dom gratuito dado por Deus aos pecadores indignos que creem no seu filho (cf. Ef 2.8-9).

3. O lugar de esperança. A obra no Calvário foi muito superior e mais ampla que a dos holocaustos, pois, a partir dali, o pecador arrependido ressuscita para uma nova vida (2 Co 5.17). A obra do Calvário traz-nos um chamado à ressurreição. Nossa vida manifesta agora todo o refrigério do Evangelho e da ação do Espírito Santo em nós. Por isso, o Calvário é um lugar de esperança!
... em Cristo” (2Co 5.17), essas duas palavras compreendem uma breve, mas a mais profunda afirmação do sentido inexaurível da redenção do cristão, a qual inclui o seguinte:
1) a segurança do cristão em Cristo, que suportou no seu corpo o castigo de Deus contra o pecado
2) a aceitação do crente em Cristo, apenas em quem Deus se compraz;
3) a futura segurança do crente em Cristo, que é a ressurreição para a vida eterna e o único fiador pela herança do cristão no céu; e
4) a participação do crente na natureza divina de Cristo, a Palavra eterna (2Pd 1.4). A obra do Calvário nos torna nova criatura - algo criado num nível qualitativamente novo de excelência. Diz respeito à regeneração ou novo nascimento (Jo 3.3; Ef 2.1-3; Tt 3.5; 1Pe 1.23; 1Jo 2.29). Essa expressão abrange o perdão dos pecados do cristão pagos pela morte substitutiva de Cristo (Gl 6.15; Ef 4.24). Para estes, “as coisas antigas já passaram” - depois que uma pessoa é regenerada, os sistemas de valores, as prioridades, as crenças, as paixões e os planos antigos passam a pertencer ao passado. O mal e o pecado ainda estão presentes, mas o cristão os vê a partir de uma nova perspectiva, a eles não mais o controlam, eis que se fizeram novas. A gramática grega indica que essa renovação é uma condição de fato contínua. A nova percepção espiritual do cristão de todas as coisas é uma realidade constante para ele, e agora ele vive para a eternidade, não para as coisas passageiras. Tiago descreve essa transformação como a fé que produz obras (Tg 2.14-25).


SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ

“A Cruz de Cristo
Os homens dizem que a cruz de Cristo não representou um ato heroico, mas quero lhe dizer que a cruz de Jesus Cristo pôs mais heroísmo na alma dos homens do que qualquer outro evento da história humana. Muitos homens têm vivido, regozijando-se e morrido, acreditando no Deus vivo, no Cristo de Deus cujo sangue limpou seus corações do pecado. Eles perceberam o verdadeiro espírito supremo do seu sacrifício santo – bendito seja Deus.
Eles manifestaram ao gênero humano aquela mesma medida de sacrifício, e suportaram tudo o que os seres humanos poderiam suportar. Quando a resistência já não era mais possível, eles passaram a estar com Deus, deixando o mundo abençoado pela evidência de uma consagração profunda, verdadeira, pura e boa, como fez o próprio Filho de Deus” (LAKE, John G. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.53-54).

CONCLUSÃO

Hoje aprendemos que o pecador precisava, no Antigo Testamento, passar pelo “altar de sacrifícios” para que fosse aceito diante de Deus. Mas vimos também que Cristo é a oferta suficiente e eficaz para a expiação completa de nossa culpa. Em Cristo, somos redimidos! Portanto, prestemos ao Senhor um verdadeiro sacrifício de louvor!
O holocausto era um cheiro suave e agradável para Deus (Lev. 1:9,13,17) e fazia com que a pessoa fosse aceita diante de Deus e perdoada (Levítico 1:3-4). Em Efésios 5:2, Paulo nos mostra claramente que o holocausto era uma figura exata do Senhor Jesus Cristo, que "vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave”. O Salmo 22 descreve em detalhes e profeticamente as palavras de Jesus na cruz quando Deus lança sobre Ele os pecados do mundo inteiro “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Salmo 22:1), e a agonia de ser crucificado: “todos os meus ossos se desconjuntaram” (Salmo 22:14). E então se segue o calor do fogo da morte: “O meu coração é como cera; derreteu-se no meio de minhas entranhas. A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar (Salmo 22:14-15) Em seu último respiro, a oferta está completa e Jesus clama: "Está consumado” (João 19:30). “Ele o fez!” (Salmo 22:31). (PALAVRAPRUDENTE)
Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”. (Jeremias 15.16)

Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br

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