SUBSÍDIO I
O Pátio
O Pátio é como se fosse um redil
de ovelhas. O pastor das ovelhas fica durante as noites neste redil como
guardião do seu rebanho; assim também é o Deus de Israel (Yahweh), que desejava
ficar no meio do seu povo. O Tabernáculo seria o seu redil no meio de Israel.
Então, Ele mesmo propõe a Moisés construir uma morada especial no meio das
tribos de Israel. Disse o Senhor a Moisés: “E me farão um santuário, e
habitarei no meio deles” (Êx 25.8). Em síntese, Deus desejou morar com os
homens.
A porta foi especialmente
desenhada e construída para servir de entrada e saída ao acesso do povo naquele
local. Portanto, o acesso restringia-se à parte exterior do pátio (Átrio).
Dentro dessa cerca de linho fino
retorcido, havia dois ingredientes importantes, que eram: o Altar de Bronze (ou
cobre) que era usado para os sacrifícios, e a bacia de Bronze (cobre) polido,
que era usada para as purificações dos sacerdotes antes de eles entrarem no
Santuário. Porém, o acesso do povo ao Santuário seria somente possível através
do sacerdote, o qual apresentava os sacrifícios pelos pecados e sacrifícios de
gratidão do povo. Hoje, o caminho de acesso a Deus é por Jesus Cristo, que é a
nossa Porta de acesso ao Pai, e pela sua carne, representada pelo véu rasgado
de alto a baixo na sua obra expiatória.
A melhor tipologia para o
Tabernáculo é o Senhor Jesus Cristo. Ele, segundo o Novo Testamento, fez-se
carne e habitou entre os homens (Jo 1.14). Ele tornou-se o nosso Tabernáculo,
isto é, como profetizou Isaías: “Ele vos será santuário” (Is 8.14)
Texto extraído da obra “O TABERNÁCULO”, editada pela CPAD.
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
O Tabernáculo tinha um pátio, com uma entrada de
acesso, por meio da qual era possível adentrar aos seus recônditos. Na aula de
hoje, estudaremos a respeito desse pátio, com destaque para a porta por meio da
qual era possível chegar até esse. Mais importante, nessa lição é destacar que
Cristo é a porta, e por meio dEle podemos chegar ao Pai, e desfrutar de plena
intimidade com Ele, que deu essa graça, por meio do sacrifício na cruz.
I. O PÁTIO
DO TABERNÁCULO
O pátio do Tabernáculo ficava no centro de todas as
tribos de Israel, sua construção foi a primeira etapa do processo de
edificação, ainda no primeiro dia do segundo ano, após a saída do povo judeus
do Egito, catorze dias antes da celebração da Páscoa (Ex. 40.2,17). As tribos
de Israel ficavam dispersas estrategicamente no entorno desse pátio, os
exércitos de Judá, Issacar e Zebulom estavam na porta principal do pátio; aos
fundos, do oeste para o ocidente, na retaguarda do pátio, estavam as tropas de
Efraim, Manassés e Benjamim; ao norte, na lateral do Tabernáculo, encontrava-se
o exercito de Naftali, Dã e Aser; e mais ao sul, estabeleceram-se a tropa de
Ruben, Simeão e Gade. Esse pátio era cortinado, com 45 metros de cumprimento,
com aproximadamente 22,5 centímetros de largura. Havia sessenta colunas de
bronze, sobre as quais havia um cortinado de linho branco torcido de
aproximadamente 2,25 metros de altura. Essas colunas foram feitas de madeira de
acácia, nas quais as cortinas eram presas. O acesso a esse pátio se dava por
uma única porta, por onde era possível chegar ao lugar sagrado. As cortinas do
pátio tinham cores definidas: azul, púrpura, carmesim e branco.
II. CRISTO,
A PORTA PARA A SALVAÇÃO
Apenas uma porta dava acesso ao pátio do
Tabernáculo, de igual modo, apenas Cristo é o caminho para se chegar a Deus
(Jo. 14.6). Em nenhum outro há salvação, Seu nome é o único pelo qual os homens
e as mulheres podem ser salvos (At. 4.12). Nos ditos populares, há quem assuma
que “todos os caminhos levam a Roma”, mas apenas um caminho conduz ao céu, e
este é Jesus Cristo. Não se trata de exclusivismo, muito pelo contrário, Ele é
Aquele por meio de Quem Deus inclui a todos os que serão salvos. Deus amou o
mundo de uma maneira tal, que entregou Seu Filho Unigênito, para que todo
aquele que nEle crê, tenha a vida eterna (Jo. 3.16). É bem verdade que apertada
é a porta, e estreito é esse caminho (Mt. 7.13,14), pois é caracterizado pelo
discipulado, que envolve renúncia e sacrifício (Mt. 16.24). Aqueles que
reconhecem Cristo como Pastor, ouvem a Sua voz, e se encontram em Seu aprisco,
esses entram por essa porta para encontrar guarida, e saem para o serviço, pois
entrarão e sairão e encontrarão pastagem (Jo. 10.9).
III. ACESSO
A DEUS
Por que Cristo é a Porta, como Ele mesmo assim se
identificou (Jo. 10.9), podemos ter confiança de acesso ao Pai. Devemos pensar
em uma Porta como a possibilidade de entrada e saída. Muitas pessoas estão
aprisionadas pelas amarras da religião, mas nós que entramos por Cristo,
desfrutamos da liberdade com a qual Ele nos libertou (Mt. 11.28-30). Não
estamos mais atados aos princípios do legalismo religioso, nem mesmo há
diferença entre judeus e gentios, homens e mulheres, pois em Cristo fomos
feitos um (Gl. 3.26-29). O acesso ao antigo pátio do Tabernáculo era restrito,
bem como as demais partes daquela Tenda. Mas por causa do sacrifício de Cristo
no calvário, podemos entrar com ousadia no trono da graça, a fim alcançar
misericórdia e graça (Hb. 4.16). Como se isso não fosse suficiente, recebemos o
Espírito de adoção, por meio do qual podemos clamar Aba, Pai (Gl. 4.4-7). O
próprio Jesus nos ensinou a orar chamando a Deus de Pai (Mt. 6.9), de modo que
nada mais impede que possamos desfrutar dessa intimidade com Deus, pois nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm. 8.1). Os limites da
religião privam o homem e a mulher de terem acesso a Deus, mas por causa de
Cristo que é a Porta, temos intimidade com Aba.
CONCLUSÃO
O Tabernáculo antigo, que depois foi substituído
pelo Templo, tinha restrições de acesso. Mas, por causa de Cristo, todos podem
se achegar a Deus. O próprio Jesus é a Porta de entrada, a certeza de que temos
um Pai amoroso, que nos envolve com sua graça, que nos atrai a Si. As relações
humanas são marcadas pela segregação, das mais diversas naturezas, mas aqueles
que estão em Cristo não podem fomentar a divisão, pois nEle fomos feitos um,
para vivemos em comunhão, com Deus e uns com os outros.
José Roberto A. Barbosa
Disponível no Blog
subsidioebd.blogspot.com
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
O Tabernáculo representa
um grande símbolo espiritual para o povo de Israel. Ali, Deus se centralizava
no meio de seu povo. E Ele esperava que essa nação reconhecesse isso. Nessa
perspectiva, estudaremos acerca da posição do Pátio do Tabernáculo entre as
Tribos de Israel, descreveremos a construção da cerca do Pátio e conheceremos
mais sobre o sentido da Porta Principal do Pátio. Cada imagem nos revelará um
valor espiritual edificante concernente à Obra Expiatória de Jesus Cristo.
Deus acampa com o seu povo. O plano de Deus sempre
foi de morar em nós e ser o nosso Deus. Ele nos conduz, ele nos quer e Ele fala
a nós com a voz suave de um marido que está desesperadamente apaixonado pela
sua noiva. As bandeiras de cada tribo apontavam para a real bandeira de Deus -
Jesus Cristo. As quatro faces e as quatro cores falam d'Ele. Ele é o nosso
estandarte. O Senhor é chamado YHWH Nissi (O Senhor é a nossa bandeira). Como os
Levitas se levantavam entre o homem e Deus, assim Jesus Cristo se levanta entre
o homem e um Deus santo e irado, para ser um Mediador, e trocar a vingança pela
clemência. O cristão nunca verá a ira da parte de Deus. Ele é nosso Pai, nosso
Marido e nosso Amigo (Jo 17.22-23; 6.28-29; Hb 7.22-25). É útil estudar sobre o
tabernáculo por que a nossa fé é alimentada pelo estudo de tudo que foi antes
escrito (Rm 15.4; 1Pd 2.2; Jo 5.39). Por isso convém estudar o que diz a Bíblia
sobre o tabernáculo.
I. O PÁTIO
ENTRE AS TRIBOS DE ISRAEL
Quando Moisés distribuiu
as tribos em torno do Pátio do Tabernáculo, estava revelado nesse ato um senso
de organização divino. O Pátio do Tabernáculo ficava no centro de todas as
tribos de Israel. Era o símbolo de que Deus estaria no meio de seu povo (Is
8.14).
Isaías 8.14 lança uma luz sobre a disposição das
tribos em torno do pátio do santuário: Isaías encontrou encorajamento no Senhor
como o seu santo lugar de proteção contra seus acusadores.
1. As montagens
provisórias do Tabernáculo. A
Palavra de Deus mostra que a construção do Pátio teve como primeira etapa a
montagem da estrutura do Tabernáculo no Sinai. Isso ocorreu no primeiro dia do
primeiro mês do segundo ano, após a saída do povo judeu do Egito (Êx 40.2,17),
isto é, quatorze dias antes da celebração da Páscoa. Do Sinai até Canaã
passaram-se muitos anos. Antes de Israel entrar em Canaã, Moisés orientou que
um lugar fixo deveria ser estabelecido para o Tabernáculo. Inicialmente, a
estrutura foi montada em Gilgal (Js 4.19; 5.10; 9.6; 10.6,43). Depois a
transferiram para Siló (Js 18.1), que ficava no território de Efraim. Tempos
mais tarde, nos períodos de Saul e Davi, e por causa das guerras internas e
externas, a Arca da Aliança ficava alojada em lugares diversos, o que
demonstrava que o Tabernáculo já não tinha localização fixa. Finalmente,
Jerusalém foi conquistada por Davi e, no reinado de Salomão, o Tabernáculo deu
lugar ao Templo de Jerusalém, onde o próprio Deus confirmou o lugar e o aprovou
com a manifestação de sua glória (1 Rs 8.10,11).
O primeiro Tabernáculo era uma tenda provisória que
foi usado durante toda a peregrinação. Seu oficiante era Moisés, ele fazia
todos os serviços e durante algum tempo não houve nenhum ritual oficial, nem
sacerdócio oficial. Era o local onde podiam consultar e ouvir Deus através de Moisés.
Quando Moisés entrar a nuvem baixava sobre a Tenda e cada pessoa, da porta de
sua tenda, adorava ao Senhor. O formato de tenda foi utilizado por mais ou
menos 500 anos, até a construção do Templo de Salomão. Na época dos Juízes,
tendas e locais de adoração foram estabelecidos por todo o país: Gilgal, Siló,
Betel, Dã, Mispa, Ofra, Hebrom, Belém, Nobe e outros lugares de menor
importância. Durante o mandato de Eli o Tabernáculo e a Arca ficaram em Siló.
Numa batalha contra os Filisteus, os Israelitas levaram a Arca para o campo de
batalha e ela foi levada pelos inimigos, quando recuperada foi levada para
Quiriate-Jearim. No tempo de Samuel havia cultos e sacrifícios em Mispa e em
outros lugares. Nos dias de Davi, embora não fosse o Tabernáculo completo, Davi
construiu uma tenda em Jerusalém para abrigar a Arca de Deus e durante um tempo
ela ficou na Casa de Abinadabe, isto aconteceu quando Davi conquistou
Jerusalém. Depois Davi colocou esse Tabernáculo no Monte Sião, na época, os
utensílios essenciais do Tabernáculo estavam distribuídos entre Jerusalém e
Gibeom. Depois com a construção do Templo toda a mobília do Tabernáculo foi
reunida e Jerusalém se tornou o centro do verdadeiro culto divino. Com Salomão,
a Tenda dá lugar ao Templo, com a aprovação divina. A nuvem que pairou no
Templo por ocasião da dedicação, era "a glória do SENHOR", o símbolo
visível da presença de Deus. Ela sinalizava a aprovação desse novo templo pelo
Senhor. Uma manifestação semelhante ocorreu quando o tabernáculo foi dedicado
(Êx 40.34-35). A dedicação solene de Salomão foi dirigida ao Senhor. Salomão
reconheceu na nuvem escura uma manifestação da graciosa presença do Senhor
entre o seu povo (Êx 19.9; 20.21; Lv 16.2) e declarou que construíra o templo
para que o Senhor pudesse ali habitar na glória da espessa escuridão.
2. A posição do Pátio do
Tabernáculo. Para
entender a organização das tribos em torno do Pátio do Tabernáculo é preciso
compreender o propósito divino resumido em Êxodo 25.8: “E me farão um
santuário, e habitarei no meio deles” (cf. 29.45,46). Aqui está expressa a
vontade de Deus em ser o centro de seu povo. A localização geográfica do
Tabernáculo, o centro do acampamento e de frente para o Oriente, isto é,
voltado para o levante do Sol, revela exatamente a vontade de Deus em habitar
no coração do povo de Israel. Ora, Ele é quem deve estar no centro do nosso
coração. Deus é quem deve dominar a nossa mente e vida.
Como já falamos em lições anteriores, Tabernáculo,
nome derivado do verbo "habitar", era o nome apropriado para a
construção que seria o lugar da presença de Deus com seu povo. Sua presença
estaria entre os querubins, e dali Deus se encontraria com Moisés (Êx 25. 22).
O Pentateuco registra cinco nomes para o tabernáculo:
• 1) "santuário", que denotava o lugar sagrado ou posto à
parte, ou seja, lugar santo;
• 2) "tenda", que indicava a habitação temporária ou
desmontável;
• 3) "tabernáculo", de "habitar", que designava o
lugar da presença de Deus (bem como outros títulos);
• 4) "tabernáculo da congregação ou reunião"; e
• 5) "tabernáculo do testemunho".
É interessante notarmos a maravilha do texto
original de Êxodo 25.8 no hebraico bíblico: “וְעָשׂוּ לִי מִקְדָּשׁ
וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹכָם” (Veasu li miqedash veshachanti betocham), cuja
tradução literal seria: “E me farão um santuário, e habitarei DENTRO
DELES”. Este era o propósito maior do tabernáculo: Deus não habitasse
apenas no MEIO DELES – mas sim DENTRO DELES.
O Tabernáculo, como figura de nossa comunhão com
Deus, possuía apenas uma entrada descrita assim na Bíblia: “À porta do átrio, haverá um reposteiro de
vinte côvados, de estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino retorcido,
obra de bordador; as suas colunas serão quatro, e as suas bases, quatro”
(Êx 27.16).
3. A posição do Exército
de Israel em torno do Tabernáculo. Os exércitos das tribos judaicas estavam
localizados em torno do santuário divino.
1) De frente para a
porta principal de acesso ao Tabernáculo. Os exércitos de Judá, Issacar e
Zebulom estavam posicionados na porta principal do Pátio do Santuário. Juntos,
esses exércitos somavam 186.400 homens (Nm 2.3-9);
2) Aos fundos, do Oeste
para o Ocidente. Na retaguarda do Pátio do Tabernáculo estavam as tropas de
Efraim, Manassés e Benjamim que, juntas, somavam 108.100 homens (Nm 2.18-23);
3) Ao norte. Na lateral
do Tabernáculo, encontravam-se as hostes de Naftali, Dã e Aser. Juntas, somavam
157.600 homens (Nm 2.25-30);
4) Ao Sul. Na outra
lateral do Tabernáculo, estabeleceram-se os exércitos de Ruben, Simeão e Gade.
Ambos somavam 151.450 homens (Nm 2.12-19).
Ao todo eram 603.550
homens acima de vinte anos de idade que estavam entorno do Pátio do
Tabernáculo. Isso passava a mensagem de que Israel reconhecia a centralidade de
Deus na vida espiritual e social da nação. Assim, devemos tê-Lo como o centro
de todas as esferas da vida.
Cada uma das doze tribos teve uma área específica
do acampamento para habitar. Quando os seus antepassados tinham partido ao sul
rumo ao Egito aproximadamente 400 anos antes, eles tinham constituído uma
família de doze tribos, cada uma encabeçada por um dos filhos de Jacó, que foi
chamado por Deus de Israel. Enquanto eram escravos no Egito, eles preservaram
as suas divisões familiares, e durante os anos as famílias dos doze filhos
transformaram-se em famílias tribais ou tribos. s doze tribos, em grupos de
três, eram divinamente colocadas a uma certa distância ao redor do tabernáculo.
Quatro das tribos - Judá, Rúben, Efraim e Dã - foram reconhecidas como líderes
tribais. Cada uma teve seu próprio estandarte ou bandeira que os identificava
como cabeça das tribos, enquanto as outras tribos tiveram suas insígnias, uma
bandeira menor. É importante notar que o Jacó (o patriarca das 12 tribos) tinha
profetizado que a posição sênior em sua família pertenceria à tribo de Judá:
"O cetro não se arredará de Judá,
nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os
povos" (Gn 49.10). Do lado oriental ficou a tribo de Judá. Judá
ocupava o lugar de honra ao leste. Gn 49.8-12 realça o papel e a centralidade
que Judá teria na derrota dos inimigos de Israel. Judá era a tribo da qual o
Messias nasceria. À sua direita, estava a tribo de Issacar e ao outro lado
Zebulon. Quando as tribos marchavam, o tabernáculo era transportado no meio das
tribos de Israel, seis tribos à frente e seis atrás.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Seguindo a perspectiva apresentada na seção “Interagindo com o Professor”,
reproduza o esquema abaixo, conforme as suas possibilidades, a fim de ilustrar
o Pátio do Tabernáculo.
II. A CONSTRUÇÃO
DA CERCA DO PÁTIO
1. O
cortinado de linho branco da cerca do Pátio. Uma cerca de 45 metros de
comprimento com aproximadamente 22,5 centímetros de largura separava o
Tabernáculo das Tribos ao redor. As sessenta colunas de bronze, sobre as quais
havia um cortinado de linho branco torcido de aproximadamente 2,25 metros de
altura, sustentavam a cerca do Pátio. Assim, não se podia ver o que passava-se
no interior do pátio, senão a cobertura do Tabernáculo.
Estudando sobre as cortinas do tabernáculo,
saberemos melhor da linguagem bíblica. Quando Davi desejava edificar um templo
ao Senhor, ele argumenta que ele morava em uma casa de cedro “e a arca de Deus
mora dentro de cortinas” (II Sm 7.2; II Cr 17.1). A profecia da destruição de
Israel dada por Jeremias menciona “as minhas cortinas” (Jr 4.20; 10.20). A cor
da primeira cortina, de linho fino, era branca. É comentado que na Palestina
não abunda as cabras brancas, mas abunda as negras. Por isso a cor da segunda
cortina, de pêlos de cabra, é dada como negra, ou morena, por ser escura (Ct
1.5). Sem estudar sobre as cortinas do tabernáculo essas referências seriam um
mistério. (PALAVRAPRUDENTE).
O tabernáculo estava separado de Israel por meio de
um cortinado de linho branco de dois metros e meio de altura, sustentado por
sessenta colunas de bronze. No seu interior se encontrava as demais peças e
divisões. As cortinas do tabernáculo falam de santidade. Dentro das cortinas
tudo era santo, o impuro tinha que ficar do lado de fora. Por serem de linho
fino, as cortinas falam da santidade de Deus. No livro de Habacuque encontramos
a seguinte passagem: “Tu que és tão puro de olhos que não podes ver o mal” (Hc
1.13).
2.
Colunas, cortinas e varais do Pátio (Êx 27.10-12). As colunas de bronze foram
feitas de madeira de acácia e ficavam presas na parte interior da cortina por
bases ou placas de bronze colocadas sobre o solo. Já as cortinas eram
costuradas uma a outra até formarem uma tela bem firme. Por sua vez, os varais
encaixavam-se às colunas e ao cortinado da cerca. Tudo era metricamente
encaixado. Assim, as colunas, as cortinas e os varais são elementos que
didaticamente podem simbolizar a segurança, a estabilidade e
a comunhão na vida cristã, produzidas pela Obra Expiatória de
Cristo. Ora, em Cristo toda a justiça de Deus foi satisfeita na obra
expiatória; por isso temos a segurança da salvação (Rm 8.33-39). Estamos
seguros em Cristo (Jo 10.28-30)! Depois, a partir dessa obra, temos acesso às promessas
de Deus, as quais nos dão estabilidade na vida cristã (Rm 14.4; Cl 3.3). Por
fim, a Expiação de nosso Senhor não apenas salvou-nos, mas abriu-nos a porta da
comunhão cristã (1 Co 12.12,13; Ef 2.1216). Portanto, à semelhança das colunas,
cortinas e varais do Tabernáculo, a Obra Expiatória de Cristo nos traz
segurança, estabilidade e comunhão na vida cristã.
Em se tratando de segurança em Cristo, Romanos 8.33
é esclarecedor: “é Deus quem justifica - quem pode acusar com êxito alguém a
quem Deus declarou justo?” Há quatro razões pelas quais o cristão não pode ser
declarado culpado:
1) a morte de Cristo;
2) sua ressurreição;
3) sua posição soberana;
4) sua contínua intercessão por eles (Is 53.12; Hb 7.25; Rm
8.35-39).
Em Romanos 8.35-39, o apóstolo lista uma relação de
experiências ou pessoas que não podem separar o cristão do amor de Deus em
Cristo, e para Paulo, não é apenas uma teoria. Ao contrário, foi um testemunho
pessoal de alguém que havia, pessoalmente, sobrevivido a ataques dessas
entidades e emergiu triunfante. A estabilidade na vida cristã advém do modo
como Cristo avalia cada cristão, e o seu julgamento não leva em consideração a
tradição religiosa ou a preferência pessoal (Rm 8.33-34; 1Co 4.3-5), mas
considera o coração. Também já estamos mortos com Cristo. Escrevendo aos
Colossenses 3.3, o apóstolo utiliza um tempo verbal para indicar que a morte
ocorreu no passado; nesse caso, na morte de Jesus Cristo, quando os cristãos
foram unidos com ele, o castigo pelo pecado deles foi pago e eles ressuscitaram
com ele para uma nova vida oculta juntamente com Cristo, em Deus. Essa
significativa expressão tem um sentido triplo:
1) os cristãos têm uma vida espiritual comum com o Pai e com
o Filho (1Co 6.17; 2Pe 1.4);
2) o mundo não pode compreender a grande importância da nova
vida do cristão (1Co 2.14; 1Jo 3.2); e
3) os cristãos estão seguros e protegidos de todos os
inimigos espirituais, bem como têm acesso a todas as bênçãos de Deus (Jo 10.28;
Rm 8.31-39; Hb 7.25; 1Pe 1.4).
3. A
cerca de linho: a santidade e a justiça de Deus. A parte reservada na esfera
interna do Pátio, separada pelo “linho branco torcido”, revelava a santidade de
Deus. Ali, os sacerdotes ministravam os cerimoniais de sacrifícios pelos
pecados do povo. Nesse sentido, o Pátio do Tabernáculo revelava que o pecador
não tinha acesso ao Deus Santo, senão por meio do sacerdote. Deus é Santo e
Justo. O homem carece de santidade e de justiça. No entanto, em Cristo, o
pecador é justificado e santificado para a salvação. Esse é o maior milagre que
o pecador pode desfrutar de seu encontro com Jesus. Só quem pode justificá-lo e
santificá-lo é Jesus!
O Tabernáculo estava separado da congregação por uma
cerca de 60 colunas de bronze, sobre as quais apoiava-se um cortinado de linho
branco, de dois metros e meio de altura. Temos uma tipologia que aponta para a
separação entre Deus e o pecador (Êx 38.10-15, 19, 31; Is 59.2). No Evangelho
segundo Lucas temos o linho branco apontando para o homem perfeito, para o
caráter justo de Jesus. Esse evangelista apresenta a pessoa do Salvador como o
Filho do homem. E o Evangelho do Filho do homem. E como todo homem perfeito,
ilustre e nobre precisa de uma genealogia, o médico Lucas registra a
ascendência de Jesus. O Senhor, em Lucas, cumpre a profecia de Zacarias 6.12:
"E dize-lhe: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo
nome é Renovo: ele brotará do seu lugar, e edificará o templo do Senhor".
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“[...] Faz-se
necessário examinar mais de perto alguns aspectos da obra redentora de Cristo.
Várias palavras bíblicas a caracterizam. Ninguém que leia as Escrituras de modo
perceptivo pode fugir à realidade de que o sacrifício está no âmago da
redenção, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. A figura de um cordeiro ou
cabrito sacrificado como parte do drama da salvação e da redenção remonta à
Páscoa (Êx 12.1-13). Deus veria o sangue aspergido e ‘passaria por cima’
daqueles que eram protegidos por sua marca. Quando o crente do Antigo Testamento
colocava as suas mãos no sacrifício, o significado era muito mais que
identificação (isto é: ‘Meu sacrifício’). Era um substituto sacrifical (isto é:
‘Sacrifico isto em meu lugar’)” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD,
2018, p.352).
III. A PORTA
DO PÁTIO
1. A Porta do Pátio: uma
tipificação do único caminho (Êx 27.16). Para se entrar no Pátio do Tabernáculo havia
apenas uma Porta. Esta porta dava acesso ao local sagrado, onde Deus habitava.
Cristo, o nosso Senhor, é a verdadeira Porta de acesso para todos os pecadores.
Ele mesmo declarou: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e
entrará, e sairá, e achará pastagens” (Jo 10.9). Essa palavra de nosso Senhor
confirma toda a doutrina do Novo Testamento que tem em Cristo o único caminho
de entrada possível para chegarmos ao Pai: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”
(Jo 14.6). Essa porta, portanto, é o único meio de acesso a Deus (At 4.12; Ef
2.18).
A entrada foi ornamentada com uma cortina (Êx
26.36) de 9 m de comprimento. Provavelmente era muito bonita, como o véu dentro
do Tabernáculo. A cortina que formava a cobertura, para a entrada no átrio
tinha cores diferentes daquela que circundava o átrio retangular. Havia somente
um caminho para entrar-se nesse lugar especialíssimo escolhido por Deus e
enfaticamente indicado como o lugar de sua habitação com o povo. João 10.9 e 10
são uma maneira proverbial de insistir que a fé em Jesus como o Messias e o
Filho de Deus é o único meio para ser "salvo" do pecado e do inferno,
e receber vida eterna. Somente Jesus Cristo é a única fonte verdadeira de
conhecimento de Deus e a única base para a segurança espiritual. Jesus diversas
vezes se autodeclarou "Eu sou" (veja Jo 6.35; 8.12; 10.7-9; 10.11,14;
11.25; 15.1,5). Em resposta à pergunta de Tomé, Jesus declarou que ele é o
caminho para Deus porque ele é a verdade de Deus (Jo 1.14) e a vida de Deus (Jo
1.4; 3.15; 11.25). João discorre no capítulo 14.6 sobre o fato de que, a
exclusividade de Jesus como o único caminho para o Pai é enfática. Existe
somente um caminho, não muitos caminhos, para Deus, ou seja, Jesus Cristo (Jo
10.7-9; Mt 7.13-14; Lc 13.24; At 4.12).
2. As quatro colunas e
suas bases: uma tipificação do Evangelho (Êx 27.16). Destacamos aqui as quatro colunas e suas
quatro bases. Essas bases e colunas sustentavam a porta principal do Pátio.
Esse fato nos faz rememorar os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e
João), o maior instrumento que o ser humano tem para conhecer a pessoa bendita
de nosso Senhor Jesus Cristo. Toda a revelação de que precisamos saber acerca
da pessoa de Cristo está narrada nos Evangelhos. Por isso, para ter uma base
espiritual sólida e conhecer a pessoa de Jesus, precisamos começar pelos
Evangelhos. Assim, Leia toda a Palavra de Deus e a guarde no seu coração.
Sobre isto, transcreve um trecho do livro de Abraão
de Almeida, “O TABERNÁCULO E A IGREJA - Entrando com ousadia no santuário de
Deus” (CPAD): “As quatro colunas da entrada do Tabernáculo têm também um
significado muito importante. Em Êxodo 27.16 lemos: "A porta do átrio
haverá um reposteiro de vinte côvados, de estofo azul, púrpura, carmesim e
linho fino torcido, obra de bordador; as suas colunas serão quatro, as suas
bases quatro". Estas quatro colunas representam ou falam da oportunidade
para todos, pois o número quatro está sempre relacionado com a plenitude da
Terra. Todos têm oportunidade de entrar no Santuário (Mateus 24.31; João 3.16).
Os quatro véus que cobrem as quatro colunas de
entrada da tenda, por suas cores significativas, apontam-nos os quatro
Evangelhos, pela ordem em que estes aparecem no Novo Testamento. Comparemos
essas cores com os retratos de Jesus que os quatro evangelistas nos deram:
1. A púrpura. Esta cor se relaciona com a
realeza e aponta para o Evangelho segundo Mateus, que é o Evangelho do Rei.
Mateus enfatiza este aspecto do caráter de Jesus, quando, por 14 vezes, o chama
de Filho de Davi, o famoso rei cuja descendência Deus prometeu perpetuar no
trono de Israel. O Messias viria como Rei, conforme a profecia de Zacarias 9.9:
"Eis aí o teu Rei". Por isso Mateus registra a genealogia de Jesus,
pois um Rei precisa provar a sua ascendência real.
2. O carmesim. O Evangelho segundo Marcos está
relacionado com a cor carmesim, ou seja, como sangue, que aponta para o servo
sofredor, para o Messias na cruz, conforme a profecia de Isaías 42.1: "Eis
aqui o meu servo, a quem sustento; o meu escolhido, em quem a minha alma se
compraz; pus sobre ele meu Espírito, e ele promulgará o direito para os
gentios". Um servo não precisa de genealogia, por isso Marcos não trata da
ascendência do Senhor. Mateus, em seu Evangelho, focaliza a pessoa de Jesus do
ponto de vista de sua realeza, e isto nos leva ao Lugar Santíssimo do
Tabernáculo, onde Deus habitava sobre o Propiciatório, entre os querubins da
glória. Marcos, por sua vez, já apresenta os traços de Jesus do ponto de vista
da cruz, como o servo sofredor, e isto nos leva ao altar de bronze, ou dos
holocaustos. Percebemos esses pontos de vista claramente expressos em Mateus
13.23 e Marcos 4.8,20, respectivamente. Nesses textos, que tratam da Parábola
do Semeador, a frutificação em Mateus é decrescente, enquanto em Marcos é
crescente. Mateus diz: a 100, a 60 e a 30 por um, e Marcos registra: a 30, a 60
e a 100 por um, e isso conforme as três principais divisões do Tabernáculo: o
Pátio, o Santuário e o Santo dos Santos.
3. Linho branco. No Evangelho segundo Lucas
temos o linho branco apontando para o homem perfeito, para o caráter justo de
Jesus. Esse evangelista apresenta a pessoa do Salvador como o Filho do homem. E
o Evangelho do Filho do homem. E como todo homem perfeito, ilustre e nobre
precisa de uma genealogia, o médico Lucas registra a ascendência de Jesus. O
Senhor, em Lucas, cumpre a profecia de Zacarias 6.12: "E dize-lhe: Assim
diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo: ele brotará do
seu lugar, e edificará o templo do Senhor".
4. Azul. Finalmente chegamos à cortina azul, e essa
cor indica sempre o Céu ou aquilo que é celeste. Vemos em João o Evangelho do
Filho de Deus. Jesus, como Filho de Deus, cumpre a profecia de Isaías 40.9:
"Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que
anuncias boas-novas a Jerusalém, ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não
temas, e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus". João não
registra a genealogia de Jesus, pois Deus não tem genealogia.
Dentre as referências ao azul no Antigo Testamento
destaca-se à do cordão azul em Números 15.38-40: "Fala aos filhos de
Israel, e dize-lhes que nos cantos das suas vestes façam borlas pelas suas
gerações; e as borlas em cada canto presas por um cordão de azul. E as borlas
vos serão para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e
os cumprais; e não seguireis os desejos do vosso coração, nem os dos vossos
olhos, após os quais andais adulterando. Para que vos lembreis de todos os meus
mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso Deus".” (Abraão de Almeida, O TABERNÁCULO E A IGREJA - Entrando com
ousadia no santuário de Deus CPAD, pág 16)
3. As cores da cortina de entrada: diversos
tipos (Êx 27.16). Azul,
púrpura, carmesim e branco eram as cores da cortina de entrada ao Pátio. Nas
Sagradas Escrituras, as cores sempre simbolizaram aspectos importantes da fé.
Muitas igrejas de tradições cristãs distintas (como as episcopais, as
reformadas e, até mesmo, algumas pentecostais) observam o que se convencionou
chamar de Calendário Litúrgico. Nele, os dias comemorativos são inspirados por
cores. Essa prática está ancorada nas comemorações litúrgicas do povo de Deus
do Antigo Testamento. Nesse aspecto, podemos destacar, por exemplo, que o azul
lembra o céu. A púrpura lembra a ideia de realeza. O carmesim lembra a ideia de
humilhação e sofrimento. O branco lembra a ideia de justiça, perfeição (Rm
5.18). O Senhor Jesus remonta essas cores: Ele veio e foi para o céu, Ele é o
Rei dos reis e Senhor dos senhores, Ele é justo e perfeito, e foi humilhado e
moído pelos nossos pecados (Is 42.1; Fp 2.5-9).
No hebraico, a palavra masak é usada para descrever
a cortina da entrada da tenda (Êx 27.16;35.17;38.18;39.40;40.8,33). Algumas
vezes, essa palavra é usada para se referir ao véu que separava o lugar santo
do santíssimo (Êx 35.12;39.34;40.21; compare com o termo véu em Êx 26.31). Essa
separação era feita com fios multicoloridos e acabamento artístico. Era
pendurada em cinco colunas de madeira de cetim, revestidas de ouro, e ainda
havia cinco bases de cobre. A cortina que permitia a entrada no tabernáculo não
poderia ser levantada por qualquer vento. O acesso ao interior da tenda era
altamente restrito por esta pesada e ornamentada barreira. Isso lembra ao
cristão que o maravilhoso acesso ao Deus vivo se deu porque Cristo completou
Sua obra (Hb 4.16). Os governantes antigos, em sua maioria, não eram acessíveis
para ninguém que não fizesse parte de seus principais conselheiros (Et 4.11).
Em contrapartida, o Espírito Santo pede a todos que se acheguem com confiança
ao trono de Deus para receber misericórdia e graça por meio de Jesus Cristo (Hb
7.25; 10.22; Mt 27.51). A arca da Aliança era vista como o lugar na terra onde
Deus se assentava em seu trono entre os querubins (cf. 2Rs 19.15; Jr 3.16-17).
Os tronos orientais incluíam um estrado para os pés — mais uma metáfora para a
arca (Sl 132.7). Foi no trono de Deus que Cristo fez expiaçâo pelos pecados, e
é ali que a graça é dispensada aos cristãos para todas as questões da vida (2Co
4.15; 9.8; 12.9; Ef 1.7; 2.7). "Graça seja convosco" tornou-se uma
saudação comum entre os cristãos que celebravam essa provisão (Rm 1.7;
16.20.24; ICo 1.3; 16.2.3;2Co 1.2; 13.13;Cl 1.3;6.18;Ef 1.2: 6.24; Fp 1.2;
4.18; Cl 1.2; 4.18; 1Ts 1.1; 5.28; 2Ts 1.2; 3.18; tTm 1.2: 6.21;2Tm 1.2;
4.22;Tt 1.4; 3.15; Fm 3,25).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“A Palavra, não os Sentimentos
Que
Deus nos dê uma posição séria e decidida, na qual a carne e o sangue tenham de
se render! Avançaríamos muito. Não seríamos movidos por nossos sentimentos.
O
indivíduo ora por uma noite inteira e recebe uma bênção, mas amanhã, por ele
não sentir exatamente o que acha que deve sentir, começa a murmurar. Desse
modo, ele troca a Palavra de Deus por seus sentimentos.
Deixe
Cristo fazer sua obra perfeita. Você tem de deixar de ser. Trata-se de algo
difícil para você e para mim. Mas não é problema algum quando você está nas
mãos do oleiro. Você está errado quando fica esperneando. Você está certo
quando fica quieto e deixa Deus formar você de novo.
Portanto,
permita que hoje Ele o forme de novo e faça de você um vaso que aguentará a
tensão” (WIGGLESWORTH, Smith. Devocional. Série: Clássicos do
Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.76-77).
CONCLUSÃO
Nesta lição, estudamos a centralidade de Deus
em nossa vida por meio da posição do Tabernáculo. Fomos estimulados a termos
uma base e segurança espiritual por meio da construção do Pátio do Tabernáculo.
E concluímos que o Senhor é o único meio de acesso a Deus através da imagem da
porta do pátio. Portanto, sejamos conscientes de que Jesus Cristo se revelou ao
seu povo como o único caminho para o pecador alcançar a salvação. Ele é o único
caminho que conduz ao Céu!
“Tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso
ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência, e pela consolação das
Escrituras, tenhamos esperança" (Rm 15.4). O Tabernáculo,
construído por Moisés no deserto, deixou profundas lições para a Igreja, tanto
através da rica tipologia dos seus objetos, como também pelo significado
espiritual do sacerdócio, dos sacrifícios e das celebrações anuais.
“Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a
tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome
sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”. (Jeremias 15.16)
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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