SUBSÍDIO I
O ARREBATAMENTO DA IGREJA É
IMINENTE
De acordo com René Pache, autor do livro “The
Return f Jesus Christ”, existem 1.527 referências à Segunda vinda de Cristo
no antigo Testamento e 319 no Novo Testamento, num total de 1.846, sendo um em
cada 25 versículos do Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se ao assunto
cerca de 50 vezes, A Segunda vinda do Senhor Jesus é mencionada 8 vezes mais
que a Primeira vinda.
Dentre as muitas promessas feitas por Jesus,
destaca-se a do Arrebatamento da Igreja: “E, se eu for e vos preparar lugar,
virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver,
estejais vós também” (Jo 14.3). A palavra arrebatamento (do latim raptus),
significa arrebatado rapidamente e com força. Já a palavra (do grego, harpazo),
significa arrebatado (1 Ts 4.16,17).
A volta de Jesus a este mundo será um evento de
duas etapas distintas.
1 Tessalonicenses 4.15-18 detalha o arrebatamento:
“Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos
para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor
descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e
os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos
vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o
Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos
uns aos outros com estas palavras”.juntamente com eles nas nuvens, a encontrar
o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto,
consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.
O quadro abaixo, proposto por Lahaye, delineia
cinco estágios do arrebatamento:
Primeiro Estágio
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O próprio Senhor descerá do
céu com alarido
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Segundo Estágio
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Os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro.
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Terceiro Estágio
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Nós que estivermos vivos
e permanecermos na terra seremos “arrebatados” (gr.: harpazo)
juntamente com eles nas nuvens.
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Quarto Estágio
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Encontraremos o Senhor.
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Quinto Estágio
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Estaremos sempre com
Ele.
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Na primeira fase, Jesus virá secretamente arrebatar
a Igreja. O Rapto da Igreja, como também é chamado, consiste dos santos
ressuscitados e dos vivos transformados, todos trasladados para o céu por
Jesus. Rapto (do latim rapere) significa transportar de um lugar para
outro. Equivale ao termo grego arpazo, usado em (Jo 10.28,29; At
10.28,29; 8.39). O arrebatamento terá lugar nas nuvens e somente os salvos o
verão (1Co 15.51,52; 1Ts 4.13-17). Na segunda fase, Jesus voltará com a sua
Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo sobre o Monte das
Oliveiras. Virá publicamente, pois todo o mundo o verá (Ap 19).
Morris destaca que “Paulo esclarece que os que
ressuscitam não serão criaturas de carne e sangue, mas, serão transformados,
como o serão os que estiverem vivos quando chegar aquele dia, e, não mais
terão corpos sujeitos à decadência e à morte”. Ele destaca também que
“numa passagem lírica, o apóstolo exulta na vitória obtida sobre a própria
morte. Isto produz uma ação de graças a Deus, a causa da vitória, e, à luz
disso tudo, uma exortação à perseverança”.3
A Igreja será arrebatada antes da Grande
Tribulação, a qual antecederá a ira de Deus, e a Igreja não sofrerá: “Como
guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação
que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap
3.10). A esse ensino bíblico-escatológico, dá-se o nome de Pré-Tribulacionismo.
É inconcebível que Deus permita que os redimidos passem pela Grande Tribulação,
que culminará com o derramamento da ira santa sobre a civilização pecadora: “E
vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos que tinham as sete últimas
pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus” (Ap 15.1).
Champlin destaca que a doutrina da iminência
da volta de Jesus é um argumento que fundamenta a interpretação do
arrebatamento antes do Período da Tribulação.
DOUTRINA
DA IMINÊNCIA
|
A posição
pré-tribulacional é o único ponto de vista que ensina que o retorno de Cristo
é realmente iminente.
|
A exortação para nos
consolarmos ante a vinda do Senhor (1Tessalonisenses 4.18) só é significativa
para o ponto de vista pré-tribulacional, sendo contradita especialmente pelo
pós-tribulacionismo.
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A exortação para
esperarmos pela ‘gloriosa manifestação’ de Cristo em favor do que lhe
pertencem (Tito 2.13) perde sua significação se a tribulação deve ocorrer
antes disso. Os crentes, nesse caso, deveriam esperar sinais da vinda de
Cristo, apenas.
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A exortação para nos
purificarmos, em face do retorno do Senhor, se reveste de maior significação
se a vinda de Cristo for iminente (1João3.2-3).
|
Todas as dez virgens (as prudentes e as loucas)
foram surpreendidas com a chegada inesperada do noivo (vv.5-7). Isso indica que
a parábola das dez virgens refere-se a crentes vivos antes da Grande
Tribulação. Jesus voltará inesperadamente: “Porém
daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas
unicamente meu Pai... Por isso, estai vós apercebidos
também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt
24.36,44). “Eis que cede venho” (Ap 22.12a). Por essa razão, devemos estar
preparados, com vestes bancas, porque a volta do Senhor ocorrerá na hora em que
não pensarmos.
Texto extraído da
obra: As Parábolas
de Jesus: As
verdades e princípios divinos para uma vida abundante. 1. ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2018
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
A parábola das dez
virgens ensina que somos responsáveis, individualmente, pela nossa condição
espiritual. Nessa parábola, Jesus declara solenemente a impossibilidade de
sabermos o momento da sua volta, por isso, temos de estar preparados para tal
acontecimento. Devemos estar prontos para o momento em que Jesus voltar a fim
de levar seu povo para o céu. A vinda do Senhor será uma ocasião de grande
regozijo para os crentes fiéis, sendo comparada a um banquete de casamento.
Desde já a coroa da justiça está guardada para "todos os que amarem a sua
vinda" (2 Tm 4.8). Infelizmente, para muitos será tempo de desengano,
julgamento e desespero.
A parábola das dez virgens foi contada por Jesus
para nos explicar a importância de estarmos preparados para sua volta. As cenas
descrevem o casamento judaico naqueles dias e para a compreensão desta parábola
é bom conhecer o costume da época. As dez virgens eram as damas de companhia da
noiva e estavam esperando a chegada do noivo para início da festa de casamento.
Todas tinham candeias, que deveriam acender quando o noivo chegasse. Isso fazia
parte da cerimônia de casamento; a lição da parábola está no fato de que cinco
das virgens eram sensatas e tinham trazido óleo para suas candeias, mas as
outras cinco eram tolas e não levaram óleo. A chegada do noivo representa a
segunda vinda de Jesus e as virgens representam os crentes, que devem esperar
por ele. Sem aferir significados diversos e estranhos à parábola, devemos
entender que as virgens prudentes representam os que ouvem o evangelho, se
convertem e vivem para a glória de Deus (2Pd 3.11-13). As virgens néscias
representam as pessoas que, tendo ouvido o evangelho, não mudam de vida.
Continuam na velha vida do pecado, sem pensar nas consequências nem se
arrependerem e apanhadas em sua insensatez. Vamos ao desdobramento desta lição.
I. INTERPRETANDO
A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS
“1. O Reino dos céus será semelhante a dez
virgens. Essa
é uma das parábolas que, ao longo do tempo, já recebeu muitas interpretações
por ser um texto importante, porém nada fácil de entender (Mt 25.1-13). Das
diversas vezes que encontramos em Mateus a expressão "Reino dos céus"
(3.2; 4.17; 5.3; 10.7; 11.12; 13.24,31,33,44 etc.), essa é uma delas em que o
sentido não se refere apenas ao Reino trazido por Cristo com a mensagem do
Evangelho, mas sim como sinônimo de vida eterna e de Reino plenamente
instaurado (5.20; 7.21; 8.11; 11.11; 13.47-50 etc.). A palavra
"virgens" significava que eram sábias, irrepreensíveis, simbolizando
os crentes cuja vida exterior era sem qualquer mancha, pois os que seguem a
Cristo são chamados de "virgens" (Ap 14.4; 2 Co 11.2).
O termo "virgens" aponta para as
convidadas da noiva para serem as “damas de companhia”, não significa que eram
“sábias, irrepreensíveis”, como afirmado neste subtópico, isso porque elas
estão divididas em dois grupos, as sábias e as néscias; que elas representam a
totalidade daqueles que congregam, não há dúvidas - as insensatas levavam a
lâmpada da religiosidade. Aparentemente, faziam o que deviam, mas sem unção. O
óleo do Espírito em suas vidas estava em nível baixo, e suas lâmpadas
destinadas a não durar muito. A religião sem o poder de Deus não dura muito
tempo.. Devemos ter cuidado no estudo e interpretação da parábola, isso porque
ela trata do arrebatamento da Igreja, e a bíblia é enfática ao afirmar que a
Igreja toda – entenda, a reunião de todos os salvos, não apenas os que
estiverem vivos, mas também os que já dormem (1Co 15.52; 1Ts 4.16), serão
levados. Em nenhum lugar a Bíblia ensina que um verdadeiro filho de Deus poderá
ser deixado para trás. O Espírito Santo nos diz, através de Paulo que “todos
seremos transformados.” (1Co 15.51). Não podemos pensar que o Senhor Jesus
viria buscar uma Noiva incompleta, imperfeita — todos os salvos fazem parte da
Igreja do Senhor, da Sua Noiva, e todos serão levados. É claro que “nem todo o
que me diz 'Senhor, Senhor' entrará no reino dos céus” (Mt 7.21); há muitos que
dizem ser cristãos, mas não o são. Todo verdadeiro filho de Deus, porém, que
experimentou o novo nascimento, será arrebatado; ninguém será deixado, embora
alguns irão ter que se envergonhar naquele grande dia (1Jo 2.28).
2. Duas classes de
virgens. A
parábola fala que havia duas classes de virgens, ou seja, "prudentes"
e "loucas" (v.2). Como já foi dito, as cinco virgens prudentes
simbolizam os crentes fiéis, sinceros, constantes e santos. Essas mulheres
sinceras carregavam um "estoque" de boas obras, quebrantamento,
misericórdia, e isso alimentava a chama espiritual do amor que queimava em seus
corações. Elas não andavam na escuridão do pecado, mas brilhavam por onde
passavam. Tal postura combina com o que Jesus ensinou sobre os salvos serem a "luz
do mundo" (Mt 5.14). Já as outras cinco virgens, apesar de também serem
religiosas, foram classificadas como "loucas", pois diferentemente
das primeiras que se aprovisionaram (v.4), confiavam que apenas a sua
religiosidade fosse suficiente para levá-las até o lugar onde o noivo estava
(v.3). Sentindo-se seguras e autossuficientes em sua "santidade",
acharam que a sua pureza bastava, mas, isso impediu que elas carregassem o óleo
da unção, compaixão, amor etc. As cinco loucas representam os crentes mornos e
nominais, sem a vestidura espiritual da justiça de Cristo (Mt 7.21- 23). As
virgens loucas apenas seguiam uma prática religiosa, no entanto, isso não foi
suficiente para manter acesa a chama do Espírito de Deus em seus corações, pois
assim como as outras, elas cansaram e adormeceram (v.5), porém, acabaram
permanecendo na escuridão da religiosidade vazia (v.11).
Note que o comentarista afirma
que as “outras cinco virgens, apesar de também serem religiosas, foram
classificadas como "loucas", pois diferentemente das primeiras que se
aprovisionaram” - o fato de serem ‘religiosas’ não lhes garante nada. Quando é
dito que “As cinco loucas representam os crentes mornos e nominais, sem a
vestidura espiritual da justiça de Cristo (Mt 7.21- 23)”, então devo entender
como falsos crentes, não nascidos de novo? Se o que nos justifica é a justiça
de Cristo e estes estão desprovidos dela, logo, não são crentes autênticos!
Sabemos que o Espírito Santo é o "penhor", "selo" e
"garantia" no coração dos cristãos (2Co 1.22; 5.5, Ef 1.13-14; 4.30).
O Espírito Santo é o selo de Deus sobre o Seu povo, a Sua reivindicação sobre
nós como pertencentes a Ele. Assim, não é possível entender as virgens néscias
como um tipo de crente ‘morno’ ou ‘frio’, mas sim, estas virgens loucas são
aqueles crentes nominas, que não experimentaram o novo nascimento, não
receberam o selo do Espírito; vivem uma religiosidade mas nunca se entregaram
de fato ao Salvador.
3. O que representa o
azeite. O
azeite, através da Bíblia, é símbolo do Espírito Santo, posto que sua missão é
ungir, iluminar, purificar, separar etc. (vv.3,4). Nesta parábola,
especificamente, representa a presença permanente do Espírito Santo, aliada à
fé verdadeira e à santidade necessárias à salvação (Ef 4.30). Portanto, ter
azeite, neste caso, vai além do falar em línguas estranhas ou das manifestações
de poder, pois indica a necessidade de se evidenciar o fruto do Espírito, sinal
de que Ele está conosco (Mt 7.16-20; 12.33; Gl 5.22).
O azeite através da Bíblia é símbolo do Espírito
Santo em sua missão de ungir, iluminar, suavizar, purificar, curar e proteger.
O problema é que o azeite do Espírito Santo não é algo que se empreste. Ou você
tem ou não tem, e "quem não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é
dele" (Rm 8.9). Note que as virgens carregavam, na verdade, lâmpadas;
lamparinas feitas de barro ou argila, com orifício para se colocar azeite e
lugar para se colocar um pavio retorcido para queimar. A lâmpada simboliza
nosso corpo físico, templo para receber o Espírito Santo. O fio de linho
representa nosso espírito e o azeite o Espírito Santo, sendo o fogo a
representação de Jesus que acende ou religa-nos a Deus através do Novo
Nascimento, ocorrido no momento de nossa conversão.
4. A chegada do
Noivo. Os
cristãos primitivos viviam na expectativa do retorno de Cristo ainda em sua
geração (1 Ts 5.1-11), e todos os crentes devem assim viver, pois não sabemos
em que hora tal acontecimento se dará (Mc 13.32-37). Nesta parábola, Jesus fala
a respeito desta "imprevisibilidade" em relação a sua volta (v.6). O
Noivo (Jesus) chegará à meia-noite, ou seja, no momento em que a terra estará
completamente imersa pelas trevas. Ao afirmar isso, Jesus declara que Ele
voltará no momento em que a humanidade estiver envolvida, com maior
intensidade, nas trevas do pecado (Mt 4.16; 6.23; Jo 3.19). Será nessa hora que
a chama do amor de muitos se apagará, contudo, nesse momento a luz dos fiéis
tornar-se-á ainda mais necessária e percebida (Mt 4.12; Jo 1.5).
A meia noite é o momento profético falado pelo
Senhor Jesus, referindo-se ao momento atual, fim dos tempos, quando o terror
das trevas está em evidência (2Tm 3.1-5). Nesta última hora, devemos estar
cheios do Espírito Santo, preparados para sermos identificados quando o Senhor
Jesus voltar. Mas o interessante deste trecho é o grito: “Eis o noivo! Saí ao
encontro!”; este grito é a anunciação do evangelho pela Igreja da última hora,
é a obra missionária nestes dias tenebrosos que antecedem a volta do Noivo. O
noivo chega, as virgens sensatas entram com ele para a festa, e a porta é
fechada. De nada adianta as néscias clamarem diante da porta: "Senhor!
Senhor! Abre para nós!" O noivo responde que não as conhece. Note que
todas as cinco ocorrências da expressão "Senhor! Senhor!" na Bíblia
são de pessoas que não creem em Jesus e nem o esperam (Mt 7.21,22; 25.11; Lc
6.46; 13.25).
SUBSÍDIO EXEGÉTICO
“Mateus dá prosseguimento à última seção pedagógica de Jesus,
iniciada no capítulo 24, com outra parábola (só encontrada em Mateus) sobre o
tópico da perseverança como condição prévia para a salvação última. Esta
parábola está de acordo com o reincidente tema do autor sobre o julgamento e o
tempo do fim. Uma de suas expressões favoritas, ‘Reino dos Céus’, também é
usada aqui.
“A
Parábola das Dez Virgens é um comentário adicional sobre a Parábola dos Dois
Servos (Mt 24.45-51). Note como Mateus liga as duas parábolas com o conectivo
‘então’ (tote) usado frequentemente por ele. Na parábola anterior os
servos são recompensados ou condenados de acordo com o comportamento íntegro ou
abusivo de cada um. Nesta parábola as virgens prudentes e loucas (ou sábias e
tolas) são avisadas a perseverar enquanto esperam o noivo. Visto que Jesus
tinha parado de condenar os líderes judeus (Mt 23.39), sua intenção tem de ser
que as virgens prudentes e loucas sejam seus seguidores. Quando Mateus registra
esta parábola décadas depois de Jesus tê-la ensinado, as virgens loucas são os
cristãos que pensam que a Vinda de Jesus está tão iminente que eles não estão
preparados para ficar esperando.
“Não
nos é dito exatamente o que o azeite (ou óleo) representa aqui. São as boas
obras referidas na parábola anterior? É evidente que Jesus não criou uma
alegoria extensiva com muitos significados ocultos; entretanto o contexto requer
que Jesus seja o noivo, tema popular na igreja primitiva (e.g., Mt 9.15; Jo
3.29; 2 Co 11.2; Ef 5.21-33; Ap 21.2,9; 22.17). Não é sem importância o fato de
Jesus usar uma imagem que os profetas do Antigo Testamento identificam com o próprio
Deus, sendo Israel identificado com a noiva (Is 54.5; Jr 31.32; Os 2.16). Aqui
as virgens na festa de casamento são os membros da Igreja, ao passo que a festa
de casamento simboliza o tempo do fim (veja também Mt 22.1-34). Tentar ver mais
simbolismo nesta parábola é ler demais o texto ([...]).
“Tradicionalmente
o noivo vai primeiro para a casa do pai da noiva, para finalizar o contrato e
levá-la a sua casa, para a festa de casamento. As ‘damas de honra’ são uma
descrição inexata das dez virgens, já que elas não estão na companhia da noiva,
mas esperando o retorno do noivo à sua casa. As ‘lâmpadas’ poderiam ser tochas
empapadas de óleo usadas para a procissão do casamento; por conseguinte as
mulheres prudentes levam jarros de óleo para enchê-las quando necessário. Se as
virgens prudentes compartilhassem o óleo, nenhuma delas teria luz para saudar o
Senhor. A porta está fechada, e a exclusão da festa é final. Dada a presença da
danação eterna nas parábolas paralelas constantes antes e depois desta, é claro
que não está em vista uma comutação da pena. Note o paralelo com a Parábola das
Bodas em Mateus 22.1-14, onde a pessoa sem roupas adequadas é expulsa da festa de
casamento” (SHELTON, James B. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário
Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.135).
II. O
ARREBATAMENTO DA IGREJA
1. A
importância da vinda de Jesus. A importância da doutrina da segunda vinda do Senhor pode ser percebida
pelos números que dão conta de que há mais de 1.500 referências a ela no Antigo
Testamento e cerca de 300 em o Novo Testamento, sendo mencionada, apenas pelo
apóstolo Paulo, cerca de 50 vezes. Assim, com a parábola das dez virgens, Jesus
nos adverte sobre a necessidade de vivermos vigilantes, ou seja, Ele alerta
para que não deixemos de amar o próximo, chama a atenção para a obrigação de
fazermos o bem, vivermos em santidade e levarmos a mensagem do Evangelho, que
fala da reconciliação entre Deus e os homens, através de Cristo (v.13).
A Segunda vinda de Jesus Cristo é a esperança dos
crentes de que Deus está em controle sobre todas as coisas e é fiel às
promessas e profecias em Sua Palavra. É tão certa como foi a sua primeira
vinda. Na sua primeira epístola aos Tessalonicenses, Paulo garantiu que todos
os crentes verdadeiros serão arrebatados para encontrar o Senhor nos ares e
assim ficarão para sempre com Ele (1 Ts 4.13-18). Esse evento os livraria da
ira futura de Deus sobre a terra (1 Ts 1.10; 5.9,10). Agora, porém, os falsos
mestres ensinavam que o Dia de Senhor ("Dia de Cristo") já havia
começado, e que a ira final de Deus estava sendo derramada sobre a terra.
2. O
significado do Arrebatamento. Dentre as muitas promessas feitas por Jesus, destaca-se a do
Arrebatamento da Igreja (Mt 24.40,41; Jo 14.3). A expressão
“arrebatamento" significa tirado rapidamente e com força. Já a palavra
harpazo, do grego, significa arrebatado (At 10.28,29). A segunda vinda de Jesus
a este mundo será um evento que se dará em duas etapas distintas. Na primeira
fase, Jesus virá secretamente para arrebatar sua Igreja, composta pelos santos
ressuscitados e dos vivos transformados, todos serão imediatamente trasladados
para o céu por Jesus (Jo 10.28,29; 1 Ts 4.16,17). O arrebatamento terá Lugar
nas nuvens e somente os salvos o perceberão (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-17). Na segunda
fase, Jesus voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder,
descendo sobre o Monte das Oliveiras, ou seja, virá publicamente, pois todo o
mundo o verá (Mt 25.31-46; Jd 14,15; Ap 19).
Existem alguns elementos especiais e misteriosos indicam
a natureza e procedimento do arrebatamento da Igreja na vinda do Senhor. 1. Surpresa:
Esse elemento é rejeitado por alguns grupos que entendem que não haverá dois
eventos distintos: o arrebatamento da Igreja e a vinda pessoal de Cristo. Ora,
o que a Bíblia nos ensina é que, a Igreja, constituída pelos mortos e vivos em
Cristo, se encontrará nas nuvens com o Senhor. Se por alguns a ideia da
surpresa é rejeitada, uma grande maioria cristã prefere o que declara as
Escrituras que destacam o elemento surpresa (Tt 2.13; Mt 24.35,36,42-44;
25.13). Esse elemento é fundamental porque a Igreja vive na esperança da vinda
do Senhor. 2. Invisibilidade (1Ts
4.17). Por que será um evento invisível e para quem? Será invisível para o
mundo material porque os arrebatados serão constituídos somente dos
transformados. A transformação será tão rápida, que nenhum instrumento
cronológico terá condição de perceber ou marcar o tempo. Quando o crente
conquistar esse corpo imaterial, a matéria perderá totalmente sua força (1Co 15.43,44,49,51,53).
3. Imaterialidade (1Co 15.42,
52,53). Na verdade, a transformação que ocorrerá na vinda do Senhor será
extraordinária e gloriosa, pois o que é material se revestirá do imaterial, o
corruptível do incorruptível. Todas as limitações da matéria em nossos corpos
serão anuladas completamente, pois, literalmente, nossos corpos serão
revestidos de espiritualidade. 4.
Velocidade (1Co 15.52). Para tentar explicar a velocidade do evento, Paulo
usou o termo grego átomos, que aparece no texto sagrado pela expressão “num
momento”, cujo sentido literal é indivisível (quanto ao tempo, aqui). A palavra
átomos era usada para denotar “algo impossível de ser cortado ou dividido”.
Também encontramos outras expressões bíblicas para denotar velocidade, tais como
“abrir e fechar de olhos”, ou “o piscar de olhos”. Mesmo em época avançada e de
velocidade da cibernética e da tecnologia, nada poderá contar e detectar o
momento do milagre do arrebatamento da Igreja. Arrebatados, harpadzo;
Strong 726: capturar, agarrar, apanhar, pegar à força. A palavra descreve a
ação do Espírito Santo ao transferir Filipe de um lugar para outro (At 8.39) e
de Paulo sendo arrebatado para o Paraíso (2Co 12.2,4). Sugere o exercício de
uma força repentina. O escritor do livro de Hebreus nos diz em Hebreus 9.28:
“assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos,
aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” A primeira
vinda de Cristo foi humilde, em um estábulo, e foi crucificado pelos homens,
mas em sua segunda vinda, virá à terra para destruir seus inimigos, para julgar
aos homens e estabelecer seu reino eterno. "Porquanto o Senhor mesmo...
descerá dos céus..."(1 Ts 4.16). A ressurreição/o arrebatamento será o
momento em que o Senhor Jesus deixará Seu trono no céu e virá pessoalmente ao
encontro da Sua Igreja a fim de levá-la para a casa do Pai. Assim como um noivo
vai ao encontro da sua noiva, o Salvador virá ao encontro dos que comprou pelo
Seu sangue e os conduzirá para Sua glória. O Senhor não enviará um anjo ou
qualquer outro emissário para fazer isso, Ele virá pessoalmente. Então se
cumprirá literalmente a promessa de João 14.3: "E, quando eu for e vos
preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou,
estejais vós também." Assim como Ele em pessoa nos salvou e morreu na cruz
por nós, assim como Ele mesmo foi preparar-nos lugar – Ele voltará pessoalmente
para buscar-nos para Si, para que estejamos onde Ele está. Em inúmeras
passagens do Novo Testamento somos conclamados a esperar a volta de Jesus a
qualquer momento (por exemplo, em 1 Co 11.26; 1 Ts 1.10; Hb 10.37).
III. UMA
VIDA CHEIA DO ESPÍRITO SANTIDADE
1. Prontidão e
santificação. A
parábola das dez virgens ressalta o valor de cada cristão estar pronto e com a
vida santificada, isto é, vivendo de forma separada das coisas profanas,
consagrando a vida a uma única coisa - agradar ao seu Noivo, o Senhor Jesus (Ap
19.7). Os principais conceitos relacionados à santificação são a separação
daquilo que é pecaminoso por um lado, e, por outro, a consagração àquilo que é
justo e que está de acordo com a vontade de Deus (Lv 19.2; Rm 6.19,22; 2 Go
6.14; Ef 5.3; 1 Ts 5.23; 1 Pe 1.15).
Em Efésios 5.18 temos a recomendação para sempre
estarmos cheios do Espírito Santo – “E não vos embriagueis com vinho, em que há
contenda, mas enchei-vos do Espírito” - A declaração de Paulo neste versículo
demonstra que a plenitude do Espírito Santo depende do modo como o crente
corresponde à graça que lhe é dada para viver em santificação. Isso quer dizer
que a pessoa não pode estar "embriagada com vinho" e, ao mesmo tempo,
"cheia do Espírito". Paulo adverte todos os crentes a respeito das
obras da carne; que os que cometem tais coisas "não herdarão o reino de
Deus" (Gl 5.19-21; cf. Ef 5.3-7). Além disso, "os que cometem tais
coisas" (Gl 5.21) não terão a presença interior do Espírito Santo, nem a
sua plenitude. Noutras palavras, não ter "o fruto do Espírito" (Gl
5.22,23) é perder a plenitude do Espírito (Ef 5.18; ver At 8.21). "Enchei-vos"
(imperativo passivo presente) tem o significado, em grego, de "ser enchido
repetidas vezes". A vida espiritual do filho de Deus deve experimentar a
renovação constante (3.14-19; 4.22-24; Rm 12.2), mediante enchimentos repetidos
do Espírito Santo.
2. Estar cheio do
Espírito Santo é um estilo de vida. Viver na plenitude do Espírito Santo é a maior
necessidade para a nossa vida hoje, mas ninguém pode ser cheio do Espírito
Santo de Deus se não adotar um estilo de vida santo. Santidade é o caminho para
receber o poder do Espírito Santo (Lc 1.28,30). A santificação, em contraste
com a justificação, que ocorre no momento da conversão a Cristo (Rm 6.4-23), é
um processo progressivo que perdura por toda a nossa vida, pois enquanto aqui
estivermos, somos pecadores regenerados que precisamos do trabalho diuturno do
Espírito (Rm 8.1-17; 2 Co 3.18; 2 Pe 3.18). Deus tem grande alegria em ver que
os seus filhos procuram viver em santidade, cheios do Espírito Santo,
abundantes nos dons visando edificar a Igreja, fazendo discípulos e cuidando
bem de cada pessoa. Por isso, cabe a cada um a seguinte reflexão: O meu estilo
de vida agrada a Deus?
Certamente o crente recebe o Espírito Santo quando
se converte, este é selado com o Espírito Santo. Mas ser cheio do Espírito
Santo é algo diferente. Paulo explica em Efésios 5.18-20 que o enchimento com o
Espírito Santo resulta em grande alegria, louvor e gratidão a Deus! O Rev.
Hernandes Dias Lopes diz que “seria impossível exagerar a importância que o
Espírito Santo exerce em nossa vida: Paulo já falou que somos selados pelo
Espírito (Ef 1.13,14) e que não devemos entristecer o Espírito (Ef 4.30).
Agora, ele ordena que sejamos cheios do Espírito Santo (Ef 5.18)”. “Todavia,
continua ele, é possível ser nascido do Espírito, ser batizado com o Espírito,
habitado pelo Espírito, selado pelo Espírito e, ainda assim, estar sem a
plenitude do Espírito”. Isso significa que esta deve ser uma experiência
permanente na vida de cada cristão. Tanto que o apóstolo Paulo escrevendo aos
Gálatas 5.16,17 diz: “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à
concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito,
contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que,
porventura, seja do vosso querer”.
3. Andando em santidade para com todos. No intuito de vivermos uma vida santa e cheia do Espírito Santo, devemos
quebrantar o coração, tornando-o completamente consagrado, dedicando-o a Deus e
ao seu trabalho (Rm 8.14; Ef 5.18). Nosso compromisso é agradar ao Senhor,
andando em santidade, de maneira fiel e leal a Deus, à família, à igreja, ao
nosso pastor, aos irmãos de fé (Hb 12.14). Não podemos perder de vista que a
promessa de uma vida plena e cheia do Espírito Santo é para todos os filhos de
Deus, portanto, para todos nós hoje (At 2.38,39).
Em 1Pe 1.13-15 temos: “Portanto, cingindo os lombos
do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos
ofereceu na revelação de JESUS CRISTO, 14 como filhos obedientes,
não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;
15 mas, como pé santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a
vossa maneira de viver”, Lucas 12.35: “Estejam cingidos os vossos lombos, e
acesas, as vossas candeias”; Efésios 6.14: “Estai, pois, firmes, tendo cingidos
os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça”, 2Co 7.1: “Ora,
amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da
carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”, e em 1ºTs
4.3: “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais
da prostituição”; Por quê tantas exortações à uma vida piedosa? Esta é a
característica do verdadeiro filho de Deus, é por ela que somos reconhecidos.
“Tanto o apóstolo Paulo quanto Cristo revelam um quadro difícil da condição de
grande parte da igreja — moral, espiritual e doutrinariamente — à medida que a
era presente chega ao seu fim (cf. Mt 24.5,10-13,24; 1 Tm 4.1; 2 Tm 4.3,4).
Paulo, principalmente, ressalta que nos últimos dias elementos ímpios
ingressarão nas igrejas em geral. Essa ‘apostasia’ dentro da igreja terá duas
dimensões.
(i) A apostasia teológica, que é o desvio de parte
ou totalidade dos ensinos de Cristo e dos apóstolos, ou a rejeição deles (1 Tm
4.1; 2 Tm 4.3). Os falsos dirigentes apresentarão uma salvação fácil e uma
graça divina sem valor, desprezando as exigências de Cristo quanto ao
arrependimento, à separação da imoralidade, e à lealdade a Deus e seus padrões
(2 Pe 2.1-3, 12-19). Os falsos evangelhos, voltados a interesses humanos,
necessidades e alvos egoístas, gozarão de popularidade.
(ii) A apostasia moral, que é o abandono da
comunhão salvífica com Cristo e o envolvimento com o pecado e a imoralidade.
Esses apóstatas poderão até anunciar a sã doutrina bíblica, e mesmo assim nada
terem com os padrões morais de Deus (Is 29.13; Mt 23.25-28). Muitas igrejas
permitirão quase tudo, para terem muitos membros, dinheiro, sucesso e prestígio
(ver 1 Tm 4.1 nota). O evangelho da cruz, com o desafio de sofrer por Cristo
(Fp 1.29), de renunciar todo pecado (Rm 8.13), de sacrificar-se pelo reino de
Deus e de renunciar a si mesmo, será algo raro (Mt 24.12; 2 Tm 3.1-5; 4.3).”
(Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.1856). Leia mais Revista
Ensinador Cristão CPAD, no 23, pág. 42.
CONCLUSÃO
Assim como as virgens
prudentes, devemos estar com nossas lâmpadas cheias para irmos ao encontro do
noivo! Que nossas lâmpadas possam estar sempre acesas. Para isso, elas devem
estar cheias de azeite. Devemos estar vigilantes contra toda a ação de Satanás
que tentará por todos os meios desviar a nossa atenção da realidade do
arrebatamento da Igreja (Ef 5.14). Que possamos estar de prontidão para a vinda
do nosso Noivo. Não é tempo de ficarmos prostrados e sim atentos para ouvir a
voz de Deus (Mt 26.41).
Nesta parábola, o noivo é claramente Jesus que
chega para unir-se a sua noiva, a comunidade cristã - todos os crentes salvos
de todo o mundo, do passado, presente e futuro, que formam a igreja e estão
eternamente ligados através de Jesus Cristo (1 Co 1.2); As dez virgens são os
crentes que estão desposados com Cristo, conforme 2 Cor 11,2: “Experimento por
vós um zelo semelhante ao de Deus. Desposei-vos a um esposo único, a Cristo, a
quem devo apresentar-vos como virgem pura”. De fato, a dificuldade de chegar a
uma compreensão dos elementos desta parábola, o noivo, noiva, e as 10 virgens,
é compreensível. Confundimo-nos quando queremos interpretar o sentido da noiva
e as dez virgens. Melhor é entender assim: a noiva sendo a igrejas e as dez
virgens como sendo os membros batizados desta comunidade caminhando para um
final ou acerto de contas, (esta parábola tem sentido escatológico). A mensagem
é clara: Santidade. Vamos então fazer uma aplicação pessoal; Essa parábola vai
permitir que cada um de nós avalie se somos verdadeiramente convertidos ou se
experimentamos uma falsa conversão. Esta parábola é para todos nós. As lâmpadas
citadas na parábola das dez virgens representam nosso coração. Eu lhe pergunto:
seu coração está em chamas? Sua lâmpada está preparada? Talvez hoje, à
meia-noite, seja ouvido um grito. Talvez as trombetas ressoem e uma grande voz
do céu diga: "Aí vem o Rei dos
reis e o Senhor dos senhores!" (v. 1Ts 4.16,17). Você estará
pronto? Irá com o Noivo ou será deixado para trás?
“Achando-se
as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria
do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos”.
(Jeremias 15.16).
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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