SUBSÍDIO I
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos informações
sobre a vida de Saul, o primeiro monarca de Israel; estudaremos sobre sua
rebeldia contra o Senhor Deus; analisaremos os estágios desta rebelião; e por
fim, notaremos as consequências da obstinação de Saul.
I – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE
SAUL
1.1 Nome. O nome Saul era muito
comum no AT, entre os homens que são chamados por esse nome, além do primeiro
monarca de Israel, destacamos: (a) um dos antigos reis de Edom (Gn 36.37; 1Cr
1.48); (b) um dos filhos de Simeão, filho do patriarca Jacó (Gn 46.10; Êx 6.15;
1Cr 4.24; Nm 26.13); e, (c) um levita filho de Uzias (1Cr 6.24). Em hebraico o
nome “Sha’ul” significa: “pedido, solicitado, desejado”. No NT o nome Saul
aparece como o nome hebraico do apóstolo Paulo (At 13.9).
1.2 Família. Saul era um benjamita de
boa aparência e de porte físico destacado (1Sm 9.2); era um dos filhos de Quis
um homem de certo poder aquisitivo (1Sm 9.1). Quanto ao seu lugar de origem, o
mais associado a Saul é Gibeá, apesar de Zela ser a localização do túmulo da
família (2Sm 21.14). Não há registro de que Saul possuísse irmãos ou irmãs. Sua
primeira esposa foi Ainoã, filha de Aimaás. Por meio dela ele teve quatro
filhos: Jônatas, Malquisua, Abinadabe e Isvi ou Esbaal (1Sm 14.49,50; 1Cr 8.33;
9.39).
1.3 Proclamado rei. A primeira aparição de
Saul no livro de Samuel, é como um jovem do campo, da cidade de Gibeá. Ao
procurar as jumentas de seu pai que haviam se desgarrado (1Sm 9.20), ele encontrou
Samuel, que o ungiu e profetizou que ele seria rei de Israel (1Sm 10.1). Mais
tarde, Samuel reuniu as tribos em Mispa para lançar sortes à maneira antiga. A
sorte caiu sobre Saul, e Samuel o apresentou como o rei que Deus havia
escolhido (1Sm 10.17-25). Em pouco tempo, Saul foi colocado à prova. Naás, rei
de Amom, sitiou Jabes-Gileade, e a cidade enviou um pedido de ajuda. Saul
provou ser de fato um rei; ele reuniu um exército e, surpreendendo Naás,
destruiu os amonitas (1Sm 11.11). Após a batalha, todo Israel reconheceu Saul
como seu rei, fazendo uma grande celebração em Gilgal (1Sm 11.12-15).
II – DEFINIÇÃO DO TERMO REBELDIA
2.1 Definição da palavra
rebeldia. De acordo
com o dicionarista Antônio Houaiss (2001, p. 2394) rebeldia é: “qualidade ou característica
de rebelde; ato de rebelar-se; não conformidade; oposição, resistência;
obstinação excessiva; qualidade da pessoa que não obedece ou que se opõe a uma
autoridade; vontade contrária ou oposta; teimosia; revelia; birra; revolta,
indisciplina, insubmissão, insubordinação”. À luz do Antigo Testamento, um dos
termos em destaque é o verbo: “marah” que ocorre cerca de 50 vezes, cujo
significado básico é: “rebelar-se, contender; oposição a alguém motivado por
orgulho” (Dt 21.18; Is 3.8), mais particularmente, esta palavra conota uma
atitude rebelde contra Deus (Dt 9.7; Jr 4.17), contra a Sua palavra (Sl 105.28;
107.11) e contra Seus mandamentos (1Rs 13.21,26; Nm 20.24; Dt 1.26, 43; 9.23;
Lm 1.18). A Septuaginta (tradução grega do AT) traduz “marah” por:
“parepikraino” que significa: “amargar-se, irar-se, provocar, rebelar-se” (Hb
3.16) e por: “atheteo” que quer dizer: “rejeitar, não reconhecer” (Lc 10.16; Jo
12.48) (VINE, 2002, p. 254 - acréscimo nosso). No AT, a rebelião fala de um
retorno ou volta à velha vida de pecado e à adoração aos falsos deuses; hoje em
dia, isto seria equivalente ao retorno a uma antiga vida de pecado e idolatria
espiritual (WYCLIFFE, 2012, p. 1653).
III - OS ESTÁGIOS DA REBELDIA DE
SAUL
Apesar de todas as virtudes que
Saul inicialmente havia demonstrado, e ter sido objeto da escolha divina para
ser o primeiro rei de Israel (1Sm 10.1,24), o monarca deu passos sucessivos que
o conduziram ao fracasso espiritual. Vejamos:
3.1 Orgulho. Saul havia reinado durante
dois anos quando começou a organizar um exército permanente (1Sm 13.1,2).
Jônatas seu filho, é apresentado como um soldado valente, seu ataque ao posto
avançado dos filisteus em Gibeá foi uma declaração de guerra, e os filisteus
não tardaram em responder (1Sm 13.3-5). Embora a batalha fosse liderada por
Jônatas, mas quem tocou a trombeta e, ao que parece, assumiu todo o crédito
pela vitória? Saul, filho de Quis (1Sm 13.3). Aquele que antes atribuía as
vitórias ao Deus de Israel (1Sm 13.13), agora recebe o mérito pela conquista.
Saul era propenso a auto projeção, a ponto de erigir um monumento em sua
própria honra (1Sm 15.12), e ainda, exigir de Samuel a honra pública mesmo
estando em rebeldia (1Sm 15.30). Esse orgulho fez com que ele desprezasse a
palavra de Deus, já pela segunda vez (1Sm 13.8-14). A Bíblia condena a
autoglorificação (Pv 25.27; 27.2), exorta quanto à queda dos soberbos (Pv
29.23; Tg 4.6;), e promete honra aos humildes (Pv 15.33; 1Pd 5.5). O orgulho é
um fator determinante para o pecado de rebelião (1Sm 15.23).
3.2 Impaciência (1Sm 13.5-9). Em plena
batalha contra os filisteus Saul esperou sete dias conforme Samuel havia
ordenado (1Sm 13.8; ver 1Sm 10.8). Seu exército sumia aos poucos, o inimigo se
mobilizava e Saul não queria sair para a batalha antes de oferecer um
sacrifício ao Senhor. Sem querer mais esperar, precipitadamente Saul ofereceu o
sacrifício, ofício este, que cabia exclusivamente ao sacerdote (1Sm 13.9), e
naquele exato momento, Samuel chegou ao acampamento (1Sm 13.10). Sua
impaciência é evidenciada também quando em outro embate liderado pelo seu filho
Jônatas, o rei solicita a presença da arca, indicando supostamente o desejo de
se saber a vontade de Deus (1Sm 14.18), porém, o sacerdote nem sequer teve a
chance de descobrir, pois, assim que Saul ouviu o barulho da batalha
aumentando, interrompeu os procedimentos religiosos e tomou sua decisão. Não
sabia ele que Deus lhe estava testando a fé e perseverança, a qual foi
claramente reprovada. A Bíblia diz que sem fé e paciência, não podemos receber
aquilo que o Senhor nos promete (Hb 6.12); a incredulidade e a impaciência são
sinais de imaturidade espiritual (Tg 1.1-8), de modo que a recomendação bíblica
é, esperar o tempo de Deus (Sl 27.14; 40.1; 1Pd 5.6).
3.3 Dissimulação. Não bastasse a falta de
equilíbrio demonstrada pelo monarca, Saul revela-se como alguém dissimulado, ou
seja, pessoa que oculta seus reais sentimentos ou intenções; fingido, falso,
hipócrita (1Sm 15.23,26). Com a chegada de Samuel, Saul o saúda como se nada
tivesse acontecido fingindo estar tudo bem (1Sm 13.10; 15.13), ele mente
descaradamente para eximir-se da culpa, transferindo-a ao povo e até
responsabilizando o próprio sacerdote Samuel (1Sm 13.11), afirmando que não
havia feito voluntariamente, senão, forçado pelas circunstâncias (1Sm 13.12;
15.24). Ao longo de toda a sua carreira, o rei Saul mostrou-se adepto da
prática de minimizar os próprios pecados e de enfatizar os erros de outros (1Sm
15.9,15,21), mas não é assim que um crente que serve a Deus fielmente deve se
conduzir, este tem que ser humilde para reconhecer seus erros (Mt 7.4,5),
andando em sinceridade (Pv 2.7; Mt 5.37; Ef 6.5), visto que cada um dará conta
de si mesmo ao Senhor (Ec 12.14; Rm 14.12). A Bíblia mostra que há castigo
divino para quem trilha o caminho da rebeldia (Nm 17.10; 20.24; Rm 10.21; 1Tm
1.9).
3.4 Insubmissão. Tendo Deus dado uma ordem
clara a Saul por meio de Samuel (1Sm 15.1), na qual o monarca deveria executar
o juízo sobre os ímpios amalequitas (1Sm 15.2,3), o rei no entanto, não
executou todas as ordens e poupou a vida do rei Agague (1Sm 15.8). Seu amor
pelas coisas materiais o levou a destruir apenas o que era inútil ou de pouco
valor, guardando para si o melhor dos animais (1Sm 15.9). Esta atitude
resultou: (a) na confirmação da reprovação de Deus em relação a Saul:
“Arrependo-me de haver posto a Saul como rei [...]” (1Sm 15.11-a); (b) tristeza
no coração do profeta Samuel: “[…] Então, Samuel se contristou e toda a noite
[...]” (1Sm 15.11-c), e, (c) configurou como um desvio deliberado da vontade de
Deus: “[…] porquanto deixou de me seguir [...]” (1Sm 15.11-b). Deus considera a
desobediência muito mais que simples recusa em cumprir instruções; é uma medida
do estado do coração, indicando se Deus é, de fato, aquele a quem servimos.
Nesse sentido, a desobediência equivale à rebeldia, e a obediência incompleta
ou de má vontade revela rebelião implícita, travestida de falsa espiritualidade
(1Sm 15.15,21-23). O mal que Saul poupou desobedecendo ao Senhor não tardaria
de lhe atingir (2Sm 1.1-10).
V – CONSEQUÊNCIAS DA REBELDIA DE
SAUL
5.1 A rejeição de Deus. Saul recebeu oportunidades
de confessar e arrepender-se de seus pecados, mas não o fez, e por isso foi
rejeitado pelo Senhor Deus (1Sm 13.13,14; 15.11,22,23; 28.7; 1Cr 10.13). Em vez
disso, quis justificar-se perante Samuel (1Sm 15.20). Saul agiu como se a
mensagem de Deus fosse um detalhe de pouca importância. Esse comportamento
demonstrou rejeição à mensagem, a Samuel que a entregou, e a Deus, que a
enviou. Sendo assim, confrontou-se com o julgamento divino, pois desprezou a
palavra do Senhor (1Sm 15.23,26). A narrativa do capítulo finaliza, com um tom
pesaroso mostrando o sentimento de tristeza tanto do profeta como de Deus (1Sm
15.35). Embora pareça contraditório este último versículo em comparação com
1Samuel 15.29, este afirma que Deus em relação a seu caráter essencial, Ele é
imutável e inalterável (cf. Tg 1.17), já aquele (v.35) deixa claro que, devido
a mudança da conduta de Saul, exigiu-se uma mudança correspondente nos planos e
propósitos de Deus para ele. Para se manter coerente com seus atributos, o
Senhor deve abençoar a obediência e castigar a desobediência (MACDONALD, 2011,
p. 208). De modo que, a atitude divina não foi arbitrária, uma vez que o
arrependimento (mudança de atitude) de Deus, foi consequência da apostasia de
Saul (1Sm 12.20,21,24,25; 15.11).
5.2 A perda da presença do
Espírito Santo. Saul recebeu
o Espírito de Deus quando foi ungido (1Sm 10.6; 11.6), mas depois de abandonar
a Deus tornou-se presa fácil para o inimigo. Com o Espírito do Senhor tendo-se
retirado de Saul, um espírito maligno veio atormentá-lo (1Sm 16.14; 18.10;
19.9). Destacamos porém, que quando o texto afirma que esse espírito era
proveniente da parte do Senhor, quer dizer que Deus permitiu sua atuação e não
que o mesmo o determinou. Este espírito deprimia Saul e lhe causava disposição
para agir perversamente e com violência (1Sm 19.10). Quem abandona a presença
de Deus anda na escuridão. Tanto aprovação como a presença do Senhor são
condicionais (2Cr 15.2; Jo 15.4,6,9-11).
5.3 O desvio e afastamento dos
planos do Senhor. Além de ser rejeitado por Deus, Saul passou a ser oprimido por
espíritos maus caindo tão gravemente que perseguiu injustamente Davi e no
processo até mesmo matou sacerdotes do Senhor (1Sm 22.11-19) e por fim, ainda
consultou uma necromante (1Sm 28.11-20). O Senhor abomina qualquer envolvimento
com o ocultismo (Dt 18.9-14). Neste estágio Saul não se importava mais em ser
fiel a Deus (1Sm 28.6; Pv 28.9), e devido a dureza de coração o Senhor o rejeitou
como rei (1Sm 16.1). Terminando sua carreira tirando sua vida em uma batalha
(1Sm 31.4).
CONCLUSÃO
A rebelião evoca a correção de
Deus (Hb 12.6; 1Co 11.32), e resulta na perda de recompensas (2Co 5.10; 1Co
3.15); perda da comunhão (1Jo 1.7); remoção de um lugar de utilidade (1Co 5.5;
11.30); e, às vezes, até exige a remoção desta vida pela morte (1Co 11.30).
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Nesta lição trataremos sobre a rebeldia de Saul
e de sua rejeição por parte de Deus. Figuradamente, Israel foi comparado a uma
vaca rebelde que se rebelou contra Deus (Os 4.16). A Bíblia mostra que há
castigo divino para quem trilha o caminho da rebeldia (Nm 17.10; 20.24; Rm
10.21; 1 Tm 1.9). É isso o que estudaremos aqui, tomando como exemplo Saul, o
primeiro rei de Israel. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 4º Trimestre 2019.
Lição 6, 10 Novembro, 2019]
Sobre a rebeldia de Saul, veremos que ele “escolhia
o que obedecer” das ordens de Deus emanadas através de Samuel. Depois de
repetir o erro, Samuel reprova Saul e rompe totalmente com o rei (1Sm 15.35). “Saul
tinha tudo para ser um homem de sucesso e foi um fracasso. Começou bem e
terminou mal. Suas decisões foram desastradas. Ele tropeçou nas suas próprias
pernas. Foi derrotado não pelos inimigos nem pelas circunstâncias, mas por si
mesmo.
• A vida de Saul é uma trombeta a alertar-nos para o perigo
de começar bem a carreira e perder-se na caminhada. O perigo de transigir-se
com os absolutos de Deus e praticar o que um dia se condenou.
• A vida de Saul nos ensina que podemos desperdiçar as oportunidades
da vida. Ela nos ensina o que não devemos fazer. Ela nos aponta para o perigo
de receber em si mesmo a merecida punição do seu erro.” (hernandesdiaslopes).
Bom estudo e crescimento maduro na fé cristã!
I. DEFINIÇÃO
DE REBELIÃO
1. Conceito. A
rebeldia é caracterizada como um ato de resistência; é opor-se a uma
autoridade; por vezes se trata de uma obstinação em excesso. Na Bíblia, há
exigências constantes para que o servo de Deus evite a rebelião, quer seja
contra Deus, quer seja contra os pais, os líderes e as autoridades. [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 4º Trimestre 2019. Lição 6, 10 Novembro, 2019]
“Característica de rebelde; qualidade da pessoa
que não obedece ou que se opõe a uma autoridade: foi demitido por rebeldia. Resistência;
força, convicção, vontade contrária ou oposta a: a rebeldia dos manifestantes. Teimosia;
excesso de obstinação ou birra” (dicio.com)
“Rebelde é um adjetivo para qualificar alguém que
não obedece ninguém e nem escuta conselhos, que acredita que possui uma
autoridade legítima. Também pode ser usado para qualificar uma pessoa que se
rebela, que se revolta.” (significados)
“Definição de Rebelião - de rebellione -
insurreição; ato de se rebelar; revolta; rebeldia, indisciplina. "Pesha"
- Palavra hebraica que significa "rebelião deliberada e premeditada contra
DEUS (Ez 21.24 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Visto que me fazeis lembrar
da vossa maldade, descobrindo-se as vossas prevaricações, aparecendo os vossos
pecados em todos os vossos atos, e visto que viestes em memória, sereis
apanhados na mão)” (apazdosenhor)
1 Samuel 15.23 afirma que rebeldia é pecado, é pecar
contra Deus de propósito, com a intenção de desobedecer. A rebeldia afasta de
Deus e causa muitos problemas. A rebeldia é escolher o pecado, conhecendo o que
é certo.
2. O aspecto bíblico. Algumas
passagens do Antigo Testamento, como por exemplo, Jeremias 3.23 e 31.22,
apontam a nação de Israel como filhos e filhas rebeldes, que escolheram o mal
para desenvolver uma vida de pecado. No livro de Oseias, Israel é comparado a
uma vaca rebelde (Os 4.16), uma linguagem campestre em que o fazendeiro realça
a rebeldia do animal. Portanto, o real significado de rebeldia no Antigo
Testamento é uma ênfase ao retorno de um “servo de Deus” às mais horríveis
práticas pecaminosas, incluindo também a adoração aos ídolos.
O cristão não pode viver na prática da
rebeldia, visto que no seu ser há uma nova natureza implantada por Cristo Jesus
(2 Co 5.17; 1 Pe 1.23); praticá-la é o mesmo que chamar a natureza velha para
que reine outra vez − e a ordem de Paulo é que ela não reine (Rm 6.12). [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 4º Trimestre 2019. Lição 6, 10 Novembro, 2019]
Como definido no ponto anterior, rebelião é ação ou
procedimento para seguir o que se quer em vez do que Deus quer. Rebeldia é
insolência, desobediência ou oposição aberta à autoridade ou controle por parte
de Deus. Em Oséias 4.16, como Israel era como um bezerro teimoso,
Deus não tentaria mais mantê-lo no curral, mas o abandonaria como uma ovelha no
vasto deserto. Alguns pecados são cometidos em ignorância, mas o rebelde sabe
que está agindo contra a vontade de Deus. A rebeldia é uma afronta direta a
Deus, rejeitando Sua autoridade (At 7.51). A maior forma de rebeldia é conhecer
a verdade do Evangelho, mas rejeitar Jesus como salvador.
Em Romanos 6.12 Paulo não fala em Rebeldia, mas em
‘corpo mortal’ - o único depósito restante onde o pecado encontra o
cristão vulnerável. A mente e seus processos do pensamento são parte do corpo,
e assim, tentam a nossa alma com seus desejos pecaminosos (Rm 8.22-23; 1 Co
15.53; 1 Pe 2.9-11). Seremos tentados sempre a ceder ao pecado. Enquanto
vivermos nesse mundo, a natureza pecaminosa que há em nós sempre tentará se
alimentar. No entanto, O salvo por Cristo Jesus não tem mais como hábito
mentir, cobiçar, roubar, fofocas e nem cometer qualquer outro pecado (Rm
6.14,15).
3. O cristão e a rebelião. A
Bíblia ensina ao cristão respeitar todas as autoridades, inclusive os líderes
da igreja; jamais ser insubmisso, rebelar-se (Rm 13.1), mas tendo como dever
orar por elas (1 Tm 2.1,2). Entretanto, segundo as Escrituras, o cristão não
deve sujeitar-se a uma autoridade quando a prioridade da justiça está em risco
e quando há violação aos princípios bíblicos (At 5.29); mesmo assim, o ato de
não submeter-se ao erro não significa liberdade para usar de ataques com
palavras indecorosas, motins e exposições em redes sociais. O Antigo Testamento
mostra os três amigos de Daniel que não se sujeitaram à ordem do rei, sendo
preparados para serem lançados no fogo; entretanto, ainda assim, demonstraram
respeito para com o monarca, não pronunciando palavras ofensivas (Dn 3.16,17).
O verdadeiro cristão mede bem as palavras, pois sabe que disso depende também a
sua vida espiritual (Mt 12.37). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 4º Trimestre 2019.
Lição 6, 10 Novembro, 2019]
“Rebeldia também é desobedecer e se opor a uma
autoridade legítima. Não é o mesmo que se opor por motivos de consciência a
alguma coisa que você acha errado. Isso pode ser feito de maneira respeitosa e
justa. Rebeldia é querer fazer as coisas do seu jeito, mesmo quando a
autoridade tem razão. O rebelde não tem bons motivos para se opor à autoridade.
Ele acha que sua vontade é mais importante. O rebelde não tem respeito pela
autoridade nem tenta ter. Sua atitude é acusatória e fala mal da autoridade, em
vez de tentar negociar e entender as outras opiniões (Jeremias 6:28).” (RESPOSTAS)
Em Daniel 3.16,17, os três homens não tinham
intenção de desrespeitar o rei. Eles não tinham qualquer defesa não tinham a
necessidade de reconsiderar o seu comprometimento, urna vez que se apegaram
firmemente ao seu Deus como o único e verdadeiro Deus. A vida deles estava nas
mãos dele, como indicado nos vs. 17-18 (Is 43.1-2).
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Para ajudá-lo a elaborar a introdução de sua aula,
reflita sobre o seguinte texto: “O rei de todos os pecados é o orgulho. Nenhum
outro pecado é maior que ele. Além do orgulho ou presunção, todos os outros
vícios – embriaguez, pecados sexuais, cobiça, mau gênio, violência – não passam
de insignificâncias comparados à montanha do orgulho. O orgulho é o pecado que
transformou Lúcifer em inimigo de Deus. Satanás se recusou a submeter-se a
Deus; ele quer ser líder. John Milton comenta, em seu Paraíso Perdido: ‘Satanás
decidiu que era melhor reinar no inferno do que servir no céu’. O orgulho nos
torna independente de Deus, e a independência está diametralmente oposto à
adoração. É por isso que devemos nos submeter a Deus e resistir ao Diabo” (DORTCH, Richard W. Orgulho Fatal: Um ousado desafio a este
mundo faminto de poder. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.161).
II. A REBELDIA DE SAUL
1. Não cumpria com a ordem divina. Por
ordem expressa de Deus, Samuel ordenou a Saul que matasse os amalequitas porque
a medida dos seus pecados estava completa (Êx 17.8-13; Dt 25.17,18). Tudo
deveria ser destruído e banido, pois os amalequitas estavam sob o julgamento
divino. Essa ação divina era para evitar que o mal deles se espalhasse cada vez
mais. Entretanto, nada dos amalequitas deveria ser saqueado ou roubado, pois
não tratava-se de uma guerra qualquer. O que não poderiam ser queimado, como o
ouro, a prata e o ferro, seriam objetos solenes de consagração a Deus.
Mas Saul não obedeceu à ordem divina.
Juntamente com duzentos mil homens de onze tribos e outros dez mil de Judá,
lançou-se à batalha, não destruiu o rebanho do inimigo e ainda preservou a vida
do rei Agague. O mal que Saul poupou não tardaria de lhe atingir. Note que foi
um amalequita que afirmou ter matado Saul (2 Sm 1.1-10). [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 4º Trimestre 2019. Lição 6, 10 Novembro, 2019]
Os amalequitas eram um
povo nômade do deserto, descendentes de Esaú (Gn 36.12), tornaram-se um povo
marcado quando atacaram Israel no deserto depois de este ter saído do Egito (Êx
17.8-16; Nm 24.20; Dt 25.17-19; Is 6.3-3). Deus deu uma oportunidade a Saul
para se redimir mediante a obediência. O castigo deveria ser a destruição
completa e total de qualquer ser que respirasse. O castigo de Deus era rigoroso
para aqueles que destruíam o seu povo. Era igualmente rigoroso para aqueles que
desobedeciam a ele (Js 7.10-26). Motivados pela cobiça, Saul e o povo
gananciosamente pouparam o melhor do despojo da terra, desobedecendo à palavra
de Deus, demonstrando sua infidelidade.
2. Deus se “arrependeu” em relação a
Saul. Foram duas as razões para isso: Saul deixou de
seguir e de executar a vontade de Deus. A Palavra “arrepender-se”, oriunda do
hebraico nacham, significa “sentir profundamente, lamentar”.
Referindo à pessoa de Deus, essa expressão pode ser compreendida como mudança
em relação à pessoa de Saul. Deus não tolera o pecado e, dessa forma, não
poderia deixar que Saul continuasse dirigindo o Seu povo. Por isso, por meio de
Samuel, Ele o rejeitou. A desobediência, a teimosia e a rebelião do primeiro
rei de Israel atraíram a ira de Deus.
O prazer de Deus não está em
sacrifícios, mas na obediência do ser humano à sua Palavra. Mais do que um belo
sermão, ou de grandiosas construções, Deus requer de seu povo a obediência (Sl
50.13-14). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 4º Trimestre 2019.
Lição 6, 10 Novembro, 2019]
“Deus não é homem, para que minta; nem filho do
homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou,
havendo falado, não o cumprirá?”. (Nm 23.19 “Nacham” não pode
ser entendido como arrependimento ou reconhecimento de erro da parte de Deus.
“A palavra “naham” (arrepender) tem o significado
básico de “ter compaixão” ou “lamentar”. Por isso, o estudioso judeu Martin
Buber traduziu o versículo desta forma: “Lamentou-se ele de ter feito o homem
sobre a terra, e angustiou-se em seu coração”. O sentido geral é que Deus sofre
junto conosco quando precisa nos castigar. O Todo-Poderoso não gosta de punir,
isto o angustia, Ele o lamenta, mas precisa agir assim por causa de Sua
santidade e justiça. Por isso, o arrependimento de Deus deve ser entendido como
misericórdia, como indicação da impossibilidade de suportar a situação
pecaminosa gerada pelo homem, que exige a retirada do Seu favor. Portanto, o
texto não expressa que Deus esteja descrevendo sua ação como um erro, pois Ele
continua tendo razão em tudo o que faz (Jr 12.1). Na verdade, Ele lamenta que o
homem se feche ao propósito do Seu amor. É dessa forma que esse “arrependimento
de Deus” nos permite ver o que passa em seu coração. (Norbert Lieth)” (chamada)
Saul demonstrou-se igual aos reis das outras nações,
ou seja, egoísta, voluntarioso e totalmente desobediente no que dizia respeito
às coisas de Deus. Ele precisava entender que o culto verdadeiro era indicado
pelo seu comportamento e não pelos seus sacrifícios. Ele demonstrou ser um
idólatra cujo ídolo era ele mesmo. Saul havia falhado no cumprimento das
condições que teriam abençoado a nação (1Sm 12.13-15). ‘Visto que
rejeitaste... ele também te rejeitou’ – aqui temos um princípio universal,
em que aqueles que rejeitam a Deus continuamente um dia serão também rejeitados
por ele. Os pecados de Saul levaram Deus a imediatamente destituí-lo e a seus
descendentes do trono de Israel para sempre. O que levou Saul a ser recusado
por Deus foi sua arrogância e rebeldia. A desobediência era apenas a
manifestação do mal que se escondia no interior do coração de Saul: “Samuel,
porém, respondeu: Acaso tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e em
sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? A obediência é melhor do
que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros. Pois a
rebeldia é como o pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria.
Assim como você rejeitou a palavra do Senhor, ele o rejeitou como rei”.
(NVI)
3. “A rebelião como pecado de
feitiçaria”. Essa expressão traz a ideia de “uma
decisão por meio de adivinhação ou de lançamento de sorte”, uma atitude
obstinada e teimosa. E a expressão “porfiar é como iniquidade e idolatria”
refere-se ao engano de um ídolo, demonstrado na arrogância de quem pratica a
idolatria. No texto está claro que as expressões falam de apostasias. A
primeira, a respeito da negação da autoridade divina; a segunda, a de
reconhecer outros poderes acima de Deus. Nesse contexto, o profeta Samuel
afirma que não há valor em sacrifícios a Deus quando se quebra um de seus
mandamentos por desobediência deliberada. Quem age assim coloca a sua vontade
no lugar da de Deus. Por isso a rebelião é tão maléfica quanto à adivinhação,
pois ela rouba o lugar da glória de Deus.
A insolência e a arrogância de Saul
revelam a tentativa de ele se impor no lugar de Deus. Era como se as regras da
guerra fossem dele, esquecendo-se de que Deus não dá a sua glória a ninguém (Is
42.8). De fato, Lutero estava certo quando disse: “diante da Palavra eu é que tenho
que me render; nenhum de nós jamais pode e deve querer impor nossa vontade
perante as ordens do Senhor”. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 4º Trimestre 2019.
Lição 6, 10 Novembro, 2019]
Sua desobediência estava no mesmo patamar que a
feitiçaria e a idolatria, pecados esses passíveis da pena de morte. Desde que
era o próprio Deus falando através do profeta, a desobediência à Samuel era
desobediência à Deus, Saul rejeitou o próprio Deus quando se rebela contra
Samuel, na verdade, rebelou-se contra Deus em sua palavra manifesta por meio de
Samuel. Referente à feitiçaria, o mal está no resultado da ação: o coração se
endurece. Como no caso dos feiticeiros de Faraó quando Moisés se apresentou
diante desta e aqueles imitaram os milagres operados por meio de Moisés; A
palavra foi transmitida a Faraó, no entanto, seus feiticeiros com suas artes
mágicas endureceram o coração do monarca em relação à palavra de Deus através
de Moisés. Saul se fez como os feiticeiros de faraó, tirou o valor da Palavra
de Deus.
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Todos
os que fomos acusados podemos arranjar álibis e racionalizar o que fizemos, mas
sei em meu íntimo onde erramos. Achávamos difícil, senão impossível,
submeter-nos a outros que não concordavam com a nossa maneira de agir. Várias
pessoas nos disseram o que não queríamos ouvir, mas nos recusamos a escutá-las.
Esse foi o nosso maior pecado. Há segurança na submissão. Mas aprendi a lição
tarde demais. O que é submissão? Submissão é a disposição para afrouxar as
rédeas. Um líder forte deve estar disposto a submeter-se. Políticos e
empresários devem louvar essa qualidade. Os ministros devem possuí-la. O líder
submisso diz: Não preciso estar no controle. Estou comprometido até o ponto em
que posso deixar de lado a autoridade. Vou submeter a mim mesmo e o que faço a
outros. A submissão é auto imposta. Não fazemos isso por nossa própria causa.
Por que a submissão é tão importante na vida do crente? Porque ela nos protege
da natureza perversa e inata oculta dentro de nós” (DORTCH, Richard W. Orgulho Fatal: Um ousado desafio a este
mundo faminto de poder. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp.153-54)
III. SAUL: UM LÍDER SEM CRITÉRIOS
1. Não sabia esperar. Uma
das provas de que Saul não tinha critérios para a liderança era a sua
impaciência. Ele não sabia esperar. Samuel já havia dito para Saul esperar até
a sua chegada (1 Sm 10.8). Infelizmente, o rei de Israel não o fez (1 Sm
13.8-13). Essa ordem era para que Saul esperasse, antes de começar qualquer
invasão, pois ele deveria colocar tudo diante de Deus, apresentando sacrifícios,
como havia feito antes (1 Sm 7).
A falha principal de Saul não foi ter
oferecido sacrifício, mesmo ele não sendo sacerdote, mas foi não esperar o
profeta Samuel para receber a bênção de Deus.
Na obra de Deus é preciso capacidade
para esperar. O salmista esperou com paciência (Sl 40.1). Deus age no momento
certo em nosso favor. Esperemos no Senhor! [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 4º Trimestre 2019. Lição 6, 10 Novembro, 2019]
Fora ordenado a Saul que esperasse sete dias para
ir ter com Samuel em Gilgal. É preciso destacar aqui que o pecado de Saul não
foi especificamente ter feito um sacrifício (2Sm 24.25; TRs 8.62-64), mas não
ter esperado pela assistência sacerdotal de Samuel (1Sm 10.8). Ele queria
governar como um autocrata, que possuísse poder absoluto em questões civis e
sagradas. Samuel havia pedido que esperasse sete dias para testar o caráter e a
obediência de Saul a Deus, mas Saul falhou no teste ao se apossar do ofício
sacerdotal.
2. Saul: o rei rejeitado. Destacamos
a rejeição de Saul por causa do pecado de não atentar à voz de Deus (1 Sm
13.13). Foram muitas as características que marcaram a rebelião de Saul:
irreverência com a ordem de Deus, voto tolo, infidelidade na guerra contra os
amalequitas e desobediência às palavras do Senhor. Assim, Deus rejeitou a Saul!
Essa história nos mostra que devemos,
irrestritamente, obedecer aos desígnios de Deus e servi-lo de todo o coração. O
Pai deseja que andemos todos num só propósito! [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 4º Trimestre 2019. Lição 6, 10 Novembro, 2019]
A desobediência de Saul
era uma violação direta da ordem de Samuel em 10.8. Saul reagiu com
desobediência baseado naquilo que via e não na fé. Com o passar dos dias de
espera, o povo que estava com Saul para a batalha, o abandonaram por causa da
ansiedade e do medo da batalha iminente. Ele temia perder seus homens e não
considerou adequadamente o que Deus queria que ele fizesse. Essa falta de visão
espiritual levou o primeiro monarca de Israel à desobediência e em consequência,
sua rejeição por Deus.
“Não há coisa pior para o crente do que deixar de
obedecer a Palavra de Deus. Vejam a advertência de Samuel a Saul, Vs. 19-23,
"19 Por que, pois, não deste ouvidos à voz do SENHOR, antes te lançaste ao
despojo, e fizeste o que parecia mau aos olhos do SENHOR? 20 Então disse Saul a
Samuel: Antes dei ouvidos à voz do SENHOR, e caminhei no caminho pelo qual o
SENHOR me enviou; e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas destruí
totalmente; 21 Mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito,
para oferecer ao SENHOR teu Deus em Gilgal. 22 Porém Samuel disse: Tem
porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se
obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e
o atender melhor é do que a gordura de carneiros. 23 Porque a rebelião é como o
pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu
rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas
rei":
a) A desobediência nos leva a tropeçar na Palavra, 1 Pe 2.8,
"E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na
palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados".
b) A desobediência atrai sobre nós a ira de Deus, Ef 5.6,
"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de
Deus sobre os filhos da desobediência".
c) A desobediência é uma característica do ímpio e não do
filho de Deus, Tt 1.16, "Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com
as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa
obra".” (ibvir)
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“A
coroa da Submissão. O Antigo Testamento oferece um contraste nos estilos de
liderança. Saul representa a rebeldia; Davi personifica a submissão. Dois reis,
duas coroas, dois estilos: um é exaltado, o outro, extinto. O rei Saul é
rejeitado e esquecido no pó da história. Porém Davi, três mil anos mais tarde,
continua nas manchetes. Ainda chamamos Jerusalém ‘Cidade de Davi’, a cidade do
rei. A rebelião reflete insegurança. Quando nos submetemos, porém, damos uma
firme impressão de calma e força. Howard Butt também escreve: ‘A coroa da
liderança cristã é uma coroa de espinhos brilhantes. A coroa da revolução se
desintegra. A coroa da submissão é exaltada” (DORTCH, Richard W. Orgulho Fatal: Um ousado desafio a este
mundo faminto de poder. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.160).
CONCLUSÃO
O que é ter sucesso no ministério? É ter agenda
concorrida? Um estilo de vida confortável? Não. O sucesso do ministério não
está somente em ser separado para um cargo, mas sim na obediência completa ao
Deus da Palavra. Assim, Salomão escreveu: “é melhor o fim das coisas, do que
seu princípio” (Ec 7.8). Que Deus nos ajude a obedecer e a viver para sua
glória!
Notemos três erros cometido por Sal que o levaram à
rejeição por Deus:
(1) deixou de cumprir a palavra de deus (1Sm 15.1-9);
(2) lançou sobre os outros a sua responsabilidade (1Sm
15.14-21), e
(3) faltou sinceridade para um verdadeiro arrependimento
(1Sm 15.24-31).
Com Saul notamos que tão rápida quanto sua subida,
foi a sua descida e sua queda; menosprezou a Palavra do Senhor. Se quisermos
manter a nossa posição e galgar novos degraus, devemos estar atentos à Palavra
de Deus ((Js 1.7-8). Nas palavras do Rev. Hernandes
Dias Lopes: “O que distinguiu Saul de seu sucessor Davi, não foi
o pecado. Ambos pecaram contra Deus. A diferença é que Davi quando foi
confrontado, arrependeu-se; Saul tornou-se mais endurecido”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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