SUBSÍDIO I
MILÊNIO, JUÍZO FINAL, NOVOS CÉUS E NOVA TERRA
1. Introdução
O livro do Apocalipse, no capítulo 20, mostra a
condenação de Satanás e a sua prisão no abismo durante mil anos, onde Satanás
não mais terá quaisquer atividades durante o tempo de mil anos. Assim,
inicia-se o período do Milênio. Um período cuja melhor palavra da atualidade
para descrevê-lo é Utopia, mas que a Palavra de Deus mostra
que se trata de uma maravilhosa realidade.
2. Sobre o Milênio
Quem hoje não sonha em ver o mundo dominado pela
paz? A violência zerada. A injustiça social liquidada. As doenças não mais
presente com o seu poder mortífero. Quem não sonha com o mundo, onde quem morre
aos 100 anos será considerado jovem? É sobre este tempo que as Escrituras dão
conta e demonstram com riquezas de detalhes de que será literal e verdadeiro,
conforme a tabela abaixo ― no Milênio, muitas profecias do Antigo Testamento
serão cumpridas fielmente:
ALGUMAS PROFECIAS QUE AFIRMAM A
LITERALIDADE DO MILÊNIO
Salmo 2.8
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As nações e o mundo
inteiro sob o governo de um único Rei e Senhor.
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Isaías 35.1,2
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A descrição da glória do
Senhor numa região totalmente desértica.
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Zacarias 8.1-9
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Descrição do cotidiano
da capital do mundo no Milênio, isto é, Jerusalém.
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Mateus 19.28
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Palavra de Jesus acerca do
Milênio.
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Atos 15.16-18
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Aplicação da profecia de Amós
9.11,12 pelo evangelista Lucas referendando o que o apóstolo Pedro havia
ensinado.
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Apocalipse 2.25-28
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A declaração de Jesus, por
intermédio do apóstolo João, sobre a realidade do reino milenar vindouro.
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Obs: Há outras referências bíblicas acerca do
Reino Milenar que o prezado professor poderá consultá-las para melhor
fundamentar a sua aula: Salmos 24.7,8; Isaías 9.7; 11.6-10; 61.3; Jeremias
23.5,6; Ezequiel 40―48; Daniel 2.44; Oseias 1.10; 3.5; Amós 9.11-15; Miqueias
4.1-8; Apocalipse 11.15.
Ainda, à luz de Apocalipse 20, podemos vislumbrar quem estará no Milênio
para reinar com Cristo. O texto bíblico diz que João viu “almas”, isto é,
pessoas que foram martirizadas durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 12.15) e
os crentes que venceram ao longo da Era da Igreja. São esses dois grupos que
reinarão com Cristo no Milênio. A partir deste reinado, onde Cristo é a cabeça,
um período de paz e bênçãos será inaugurado na Terra. Onde a justiça
prevalecerá (Zc 9.10), o Espírito Santo restaurará todas as coisas, o mundo
refletirá a ordem e a beleza de Deus, originariamente planejada por Ele no
Éden, e o mundo animal será completamente transformado (Is 11.6-8; Ez 34.25).
De fato, é um Reino como nunca houve no mundo!
3. Juízo Final
Chegará o dia em que os homens da Terra
comparecerão diante do Trono Branco. Cristo se assentará como o supremo juiz e,
junto à igreja, julgará a humanidade. É importante realçar a figura do Trono
Branco como o símbolo da justiça e da santidade do Altíssimo. Enquanto os
salvos se deleitarão no Senhor e reinarão com Cristo, os que não foram achados
seus nomes no Livro da Vida, atormentar-se-ão eternamente.
Vivemos num tempo em que as pessoas não creem mais
na prestação de contas que os seres humanos farão um dia a Deus. Talvez, devido
ao predomínio das cosmovisões que colocam o ser humano como essencialmente bom
em nossa cultura ocidental, é que a crença no Céu como um lugar preparado por
Deus para os seus filhos, e no Inferno, como um lugar eterno de perdição, não
sejam levados a sério. Por isso, prezado professor, nesta lição, apresente o
céu como um estado (consciência) e lugar, e o inferno também em sua dimensão
sensorial da eternidade.
Algumas informações destacadas abaixo podem
contribuir quando o segundo tópico da lição desta semana for exposto:
1. O julgamento que o Altíssimo conduzirá no final dos tempos consoante
às obras dos homens chama-se Juízo Final.
2. Antes de instaurar o Juízo Final, o Senhor julgará antecipadamente a
Besta, o Falso Profeta e o Dragão.
3. Na instauração do Juízo Final teremos os seguintes símbolos: o Trono Branco, os tronos dos justos, o Supremo Juiz e os livros do Juízo.
3. Na instauração do Juízo Final teremos os seguintes símbolos: o Trono Branco, os tronos dos justos, o Supremo Juiz e os livros do Juízo.
4. No Juízo Final, os mortos, sejam grandes ou pequenos, estarão diante
do Trono Branco.
5. Embora não sejam pessoas, a morte e o inferno serão finalmente julgados. Eles simbolizam os dois grandes castigos perpetuados na humanidade.
5. Embora não sejam pessoas, a morte e o inferno serão finalmente julgados. Eles simbolizam os dois grandes castigos perpetuados na humanidade.
Outro ponto importante também é trabalhar a
palavra inferno? No exercício de tradução da Bíblia, da língua
original para a portuguesa, há limites de caráter semântico imposto pelo idioma
original a ser traduzido. Nem sempre encontramos palavras da língua nativa que
expresse a plenitude semântica do termo original. A palavra inferno é
um exemplo dessa complexidade. É importante explicar aos alunos que as
Escrituras, na língua original, apresentam quatro termos cuja versão da língua
portuguesa os traduziu para “Inferno”: Sheol, Hades, Tártaro e Geena.
Na verdade, o inferno que será lançado no Lago de Fogo é o Hades, isto é, a
morada dos mortos.
4. Novos Céus e Nova Terra
Tudo novo! A Criação e o Ser Humano que precisam
ser restaurados por Deus, aguardam ansiosamente a renovação de todas as coisas.
Muitos não acreditam ser possível, um dia, o ser humano achar o verdadeiro
significado da vida. Quando ele vir o seu Senhor chegando, em Glória, seja para
ser justificado ou condenado, o homem saberá que um novo tempo se instalará na
humanidade. E o estado de graça, de amor, de justiça e de verdade será
instaurado para todo sempre, de eternidade em eternidade.
A cada ano que passa, o meio ambiente é atingindo
pela poluição da sociedade. As florestas são devastadas, o ar que respiramos
tornar-se ainda mais poluído. A violência cresce nas cidades. Na região
geográfica onde você mora pelo menos alguém que você conheça já foi assaltado
ou agredido ou até mesmo assassinado. O mundo em que vivemos não é seguro.
Corremos riscos se andarmos sozinhos em lugares desertos.
O advento do Pecado fez a Terra ficar doente e
devastada pela ambição humana. Um descontrole total do clima, das cidades, da
vida social das pessoas. Angústias, solidão, medo, ansiedade e tristeza são
companheiras inseparáveis dos seres humanos. Além de lutar para sobreviver
diariamente, as pessoas têm de enfrentar a própria natureza dilacerada pelas
muitas decepções. O ser humano e o meio ambiente estão em crises.
O texto bíblico de Romanos 8.19-23 afirma que a
Criação sofre e está gemendo como quem tem dores de parto, debaixo de uma
ganância insana do ser humano: “Porque sabemos que toda a criação geme e está
juntamente com dores de parto até agora” (v.22). Mas não só o meio ambiente;
nós também sofremos a todo o momento o resultado das nossas escolhas
equivocadas: “mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também
gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo ”
(v.23). Em meio a este sofrimento, descontrole e escravidão do pecado, a Bíblia
faz brotar uma promessa de Novo Céus e Nova Terra.
5. Conclusão
A Sagrada Escritura diz que somos peregrinos neste
mundo, pois a nossa casa é celestial. Mas um dia o que é celestial tornará uma
realidade aqui na Terra. Novos Céus e nova Terra aparecerão. No dia em que os
filhos de Deus se manifestar com Cristo, a Terra será sarada, o ser humano,
plenamente regenerado. Então, viveremos para sempre, de eternidade em
eternidade, com o Senhor, o Criador dos Céus e da Terra.
Marcelo Oliveira de Oliveira*
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Estamos nos encaminhando para o final deste
trimestre, e nesta penúltima aula, estudaremos a respeito dos novos céus e nova
terra. A princípio destacaremos a beleza e singularidade do céu. Em seguida,
nos voltaremos propriamente para os novos céus e a nova terra. Ao final,
reconhecendo as limitações humanas, e as poucas informações bíblicas a respeito
do céu, tentaremos descrevê-lo, destacando, sobretudo, que esse será um lugar
no que Deus estará presente. Mas antes desse novo céu e nova terra, haverá um julgamento,
não o das obras dos crentes, mas o das obras do descrentes, para a condenação,
trata-se do Juízo Final.
1. DEPOIS DA MORTE, SEGUE-SE A JUÍZO
Em Hb. 9.27 está escrito que depois da morte
segue-se a juízo. O julgamento final é uma doutrina bíblica, exarada em várias
passagens das Escrituras, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. O texto de
Ap. 20.11-15 descreve como acontecerá o Juízo Final, que acontecerá ao final do
reino Milenial de Cristo. Esse julgamento não deve ser confundido com o
Tribunal de Cristo (II Co. 5.10), que acontecerá logo após o arrebatamento, e
será exclusivo para Igreja, para recompensa das obras realizadas pelos crentes.
De acordo com Ap. 20.11-15 acontecerá após o Milênio um julgamento severo sobre
aqueles que desprezaram a mensagem do Senhor Jesus. Nessa passagem é descrito
um “grande” trono “branco”. Grande porque Aquele que está assentado sobre ele é
Grandioso (Ap. 20.4), bem como da importância que esse irá ocupar no cenário
escatológico. Ele será branco porque Aquele que está assentado sobre ele é
puro, trata-se um Juiz perfeito, que evoca a equidade. O texto não menciona o
nome dAquele que estará sentado sobre o Trono, mas podemos inferir que se trata
de Cristo com base em Jo. 5.22, considerando que “o Pai a ninguém julga, mas
deu ao Filho todo o juízo”. Paulo reforça essa doutrina ao se referir ao “dia
em que Deus há de julgar os segredos dos homens por Jesus Cristo” (Rm. 2.16).
2. VÁRIOS
LIVROS SE ABRIRÃO
Durante o julgamento vários livros se abrirão, a
fim de explicitar os pensamentos e atos daqueles que agiram impiamente. Salomão
antecipa esse momento em Eclesiastes, afirmando que “Deus há de trazer a juízo
toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Ec.
12.14). Em relação ao Juízo Final, o autor da Epístola aos Hebreus destaca que
“toda transgressão e desobediência deve receber a justa retribuição” (Hb. 2.2).
Isso nos faz acreditar que haverá níveis diferenciados de tormento no inferno,
essa concepção pode ser reforçada em Mt. 11.21-24. Jesus explicou que aquele
que escuta Sua mensagem e a rejeita está sujeito a maior condenação. Os
condenados no Juízo Final serão lançados no Lago de Fogo, que é um castigo
preparado para Satanás e seus anjos, bem como para todos aqueles que recusaram
o Senhor Jesus (Mt. 25.41,46). O Juiz, por sua vez, estará assentado sobre o
Trono e dará o veredito final com base nos livros, nos quais estarão registrados
os atos de todos os réus. Eles serão condenados pelas suas próprias obras, pois
essas são abomináveis aos olhos de Deus (Rm. 8.8). Eles desprezaram o Mediador,
o Único entre Deus e os homens (I Tm. 2.5), sendo condenados por seus atos (Mt.
16.27). Há um livro que se encontra no singular, trata-se do Livro da Vida, que
traz o nome daqueles que salvos por Deus, a esses nenhuma condenação há (Rm.
8.1).
3. AQUELES QUE SERÃO JULGADOS
O juízo Final não será para a salvação, aqueles que
se apresentarem perante o Trono receberão o veredito de condenados, e serão
lançados no Lago do Fogo. O texto de Ap. 20 diz que se apresentarão “os mortos,
grandes e pequenos”, todas as pessoas que viveram ao longo de todos os tempos,
e das diferentes condições socioeconômicas. Essa doutrina precisa ser divulgada
em meio a essa sociedade corrupta. As pessoas devem ser alertadas quanto ao Dia
em que comparecerão, perante o Supremo Juiz, para se apresentarem perante Ele.
Os príncipes deste mundo, que agem apenas para destruir as pessoas, receberão a
justa paga no Juízo Final. Todos aqueles que morreram, e que desconheceram a
Cristo, ou agiram contrários a vontade dEle, ressuscitarão para a vergonha
eterna (Dn. 12.2). Por enquanto a alma dos ímpios se encontra no Hades, para onde
seguem aqueles que morreram sem Cristo, e que ressuscitarão para o Juízo Final.
Esses não poderão corromper o Justo Juiz, que com sabedoria e equidade,
declarará sua sentença sobre todas as camadas sociais, e pessoas das mais
diferentes posições políticas. Na presença de Jesus fugirão a terra e a
atmosfera, Pedro descreve que “os céus passarão com grande estrondo, e os
elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão”
(II Pe. 3.10). Por esse tempo toda corrupção será dissipada, pois na presença
de um Deus Santo não há lugar para o engano.
4. O CÉU É UM LINDO LUGAR
As Escrituras dizem muito pouco a respeito do céu,
mas o suficiente para anelar esse lugar, para o qual o Senhor nos levará (Jo.
14.1). Antes de tratar a respeito dos céus – shamaim em hebraico – e ouranos –
em grego, os diferenciamos dos outros tipos de céus. Existe o céu atmosférico,
que faz alusão à imensidão do espaço (Dt. 11.11,17; 28.12,24; Js. 10.11; Sl.
18.13; 147.8; Pv. 23.5; Zc. 6.5; Is. 55.9-11). Há também o céu que é o
firmamento dos céus (Gn. 1.14; 15.5; Ex. 20.4). Ainda o céu que é a morada de
Deus (Mt. 10.32,33; Sl. 33.13,14; Is. 63.15; Mt. 5.16,45; 6.1,9). A morada de
Deus é reconhecida pelos estudiosos como o terceiro céu, mencionado por Paulo
em II Co. 12.2. Essa é a pátria superior, de acordo com a descrição do autor da
Epístola aos Hebreus (Hb. 11.13-16). Existem especulações em relação à
quantidade de céus existentes, para alguns são sete céus. Essa é uma
especulação teológica, fundamentada em crenças judaicas, sem qualquer
fundamento bíblico. Há ainda uma discussão entre os estudiosos se as descrições
de João no Apocalipse são literais ou figuradas. Acreditamos que a beleza da
Cidade Celestial vai além daquilo que o texto expressa, considerando que o olho
não viu e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que
Deus preparou para os que O amam (I Co. 2.9). O que sabemos a respeito do céu,
mesmo com a revelação poética do Apocalipse, é como um espelho, que não condiz
totalmente à realidade (I Co. 13.12).
5. NOVOS CÉUS, NOVA TERRA
Depois do Juízo Final, após o Milênio, acontecerá
uma destruição da Jerusalém terrenal (Mt. 24.34; II Pe. 3.10), que dará lugar a
uma nova cidade, descrita nos capítulos 21 e 22 de Apocalipse. Essa Nova Jerusalém
será Cidade Eterna, essa foi a cidade que Jesus prometeu preparar (Jo. 13.2,3).
Pedro explicou que depois da destruição da cidade terrena (II Pe. 3.10),
descerá dos céus um novo céu e nova terra (Ap. 21.1-3). Esse será um
ambiente favorável à adoração, sendo essa a principal atividade no céu (Ap.
19.1-8). A adoração no céu acontecerá porque esse será um lugar de comunhão e
relacionamento com Deus (Ap. 21.3). Ali haverá um muro com doze portas, sendo
cada porta uma pérola, e a praça de outro puro, como vidro transparente
(Ap.21.21). O muro será de jaspe, por se tratar de uma cidade de ouro puro,
semelhante a vidro puro (Ap. 21.18,21). O mais importante, nela não haverá
templo, pois o templo é o Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro (Ap. 21.22).
É confortador saber que nessa Cidade também não haverá mais tristeza, pois Deus
limpará dos olhos lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem
dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap. 21.16,17). Os crentes
estarão em corpos glorificados, semelhantes ao corpo ressuscitado de Cristo (I
Jo. 3.2). A esse respeito Paulo esclarece que nosso corpo de humilhação será
transformado, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do
poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas (Fp. 3.21).
6. O CÉU É UM LINDO LUGAR
O Céu é a habitação de Deus (Sl. 103.19), dos anjos
(Dn. 7.10; Is. 6.1-6), e dos crentes (Fp. 3.20). É maravilhoso saber que
encontraremos lá alguém que muito nos amou, e se entregou pelos nossos pecados
(At. 1.9-11). Uma análise honesta das Escrituras nos mostrará que pouco sabemos
a respeito dos Céus, mas, em linhas gerais, afirmamos, com base em
Mc.13.27, ali Cristo reunirá os eleitos. Em Fp.2.10 está escrito que Cristo
receberá honra no céu, e em Jo.17.24 nos é dado a saber que Sua glória será
manifestada. A manifestação do Reino de Deus, o lugar em que Deus estará no
trono (Ap.4.1-3), por isso o céu será um lugar de recompensa para aqueles que
venceram em Cristo (Ap.2.7;3.21); que também estará cheio da presença e da
glória de Deus (Ap.4.11;21.1-10). Por fim, esse será um lugar de louvor e
adoração a Deus (Ap.19.1-7). O que nos é dito nessas passagens é suficiente
para que desenvolvamos um relacionamento amoroso com o Deus do céu. É
importante fazer esse destaque porque, infelizmente, muitos adoram apenas o céu
de Deus, mas esquecem do Deus do céu. Falam do céu, cantam o céu, almejam o
céu, mas não vivem para Cristo, não buscam a Cristo, não amam a Cristo. Sem
Cristo, o céu não passa de um lugar sem luz. A beleza do texto bíblico nos
motiva a aguardar com expectativa por esse lugar. Isso porque, conforme afirma
o autor do Apocalipse: “a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela
resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua
lâmpada” (Ap. 21.23).
CONCLUSÃO
A Nova Jerusalém é a Cidade Perfeita (Hb. 12.22),
que vem de cima (Gl. 4.26), que desce de Deus (Ap. 21.2,10). Vivemos na cidade
dos homens, que pode se tornar um lugar aprazível, na medida em que
contribuímos para sua melhoria. Mas estamos certo que somente desfrutaremos de
bem-estar quando descer dos Céus a Cidade de Deus, enfim estará construído o
tabernáculo de Deus com os homens (Ap. 21.3), que será um Templo tanto físico
(Ap. 21.12-21), quando espiritual (Ap. 21.22).
Prof. Ev. José
Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog
subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
O mundo vindouro
abordado na presente lição pretende mostrar o que virá depois do Juízo Final, o
novo céu e a nova terra, a nova Jerusalém, o lar dos santos na eternidade e por
toda a eternidade. Trata-se definitivamente do epílogo da história humana. Mas
haverá alguns eventos que precederão o mundo vindouro, como o Reino de Cristo
de mil anos, o Juízo Final e a ressurreição de todos os incrédulos, bem como o
seu destino final. [Comentário: A primeira coisa a
entender sobre o juízo final é que não pode ser evitado. Independentemente de
como interpretemos a profecia sobre o fim dos tempos, a Bíblia nos diz que
"como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o
juízo" (Hebreus 9.27). Todos nós temos um compromisso divino com o
nosso Criador. O apóstolo João registrou alguns detalhes do julgamento final:
"E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de
cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi
os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros;
e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas
que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar entregou os
mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que neles havia;
e foram julgados, cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram
lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo aquele
que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo"
(Apocalipse 20.11-15)1. Essa passagem notável nos
apresenta o julgamento final – o fim da história humana e o início do estado
eterno. Mas, o que precede e o que vem depois? Este pequeno estudo não pretende
cobrir tudo que é tratado na Palavra de Deus sobre o milênio, o Juízo Final, a
Nova Criação e a Eternidade. Tão-somente teremos instrução clara e objetiva de
alguns pormenores destes temas maravilhosos. Infelizmente, nossos irmãos, em
nossas Igrejas, sabem pouco sobre o Reino Milenar de Cristo nesta terra e os
demais assuntos desenvolvidos aqui. Uma era futura, onde se cumprirá as
promessas de Deus referente as alianças firmadas por Ele no decorrer da
história bíblica.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé
cristã? 1. https://www.gotquestions.org/Portugues/julgamento-final.html
I. SOBRE O MILÊNIO
1. Descrição. O milênio é o reino de Cristo de mil anos. Nesse período.
Satanás será aprisionado no abismo instalado por ocasião da vinda de Cristo em
glória (Ap 20.2,3). Isso significa que a ação destruidora de Satanás na terra
será neutralizada, iniciando-se assim uma nova ordem de coisas. É a tão
almejada paz universal, pois nesse reino haverá perfeita paz, retidão e justiça
entre os seres humanos e também harmonia no reino animal (Is 9.7; 11.5-9). A
longevidade das pessoas, a garantia do sucesso no trabalho e a resposta
imediata às orações são algumas das características do reino do Messias (Is
65.20-25). A sede de seu governo será Jerusalém: "[...] porque de Sião
sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do SENHOR" (Is 2.3). O Senhor Jesus
se assentará sobre o trono de Davi, e de Jerusalém reinará sobre toda
humanidade. Esse reino, que trará salvação aos judeus, é a conclusão do
programa divino sobre o povo de Israel (Is 59-20; Rm 11.26). [Comentário: Podemos encontrar
três escolas principais de interpretação: O Pré-Milenismo:
entende a base da interpretação literal das profecias, a Vinda de Jesus Cristo
precederá o Seu reinado de mil anos em companhia de Seus remidos. O Pós-Milenismo:
acredita que a Segunda Vinda de Jesus Cristo será precedida da vitória final do
Evangelho no período do milênio; e o Amilenismo: entende que
a descrição de Apocalipse 20 é puramente simbólica. Há ainda o Pré-milenismo
Histórico e o Pré-milenismo Dispensacionalista. Este
estudo segue a escola pré-milenista dispensacionalista (veja a diferença
aqui). Esta escola é a
mais comum das interpretações dadas ao texto de Apocalipse 20. O Pré-milenismo
Dispensacionalista foi formulado no século XIX (por volta de 1830), mas popularizada
no princípio do século XX, por meio de vários escritos, nos quais se inclui a
Bíblia de Referência Scofield, em 1912. O Pré-milenismo Dispensacionalista é
professado principalmente por aqueles que defendem um arrebatamento
pré-tribulacional (sete anos antes da Segunda Vinda de Cristo), e alguns
pós-tribulacionistas. Esta escola acredita que depois de seu regresso à terra,
Jesus Cristo estabelecerá o reino prometido à nação de Israel, onde Jesus será
então Rei de Israel, conforme a promessa feita a David seu pai. No começo deste
reinado, os santos do Antigo Testamento ressuscitarão e viverão neste reino de
mil anos, sobre a face da terra, com seu centro localizado em Jerusalém2.
A Pedra lançada sem auxilio de mãos vista por Daniel torna-se um imenso monte
que enche toda a terra. Podemos dizer que o monte Everest perto desse Monte não
passa de um grão de areia: "Mas a pedra que feriu a estatua se fez um
Grande Monte e encheu Toda a Terra" (Dn 2.35c). Qual o significado
dessa pedra que se torna Um Grande Monte e enche toda a face da terra?- É
evidente que esta simbologia está falando do estabelecimento do reino de Cristo
sobre a terra após ele destruir os reinos gentílicos sob o comando do
Anticristo no vale de Armagedom. Diz o profeta: "mas nos dias desses
reis (os dez reis escatológicos = os dez dedos da estatua), o
Deus do céu levantará um reino que será jamais destruído; e esse reino não
passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será
estabelecido para sempre" (2.44).
Como nós temos visto acima o reino milenial de
Cristo será estabelecido sobre a terra após a batalha no vale de Armagedom. Mas
o que significa o reino milenial de Cristo? Permita-se responder a esta
indagação com seis considerações:
1)- O milênio será o glorioso reinado de Cristo na
terra por mil anos.
2)- O milênio ocorrerá literalmente aqui na terra,
(1Co 6.2; Sl 2.8,9 Zc 9.10; Ap 5.10,11.15; Is 65.21; Dn 2.35).
3- Será um período de paz sobre aterra (1Co
15.24-28).
4- Será a última dispensação (Ef 1.10).
5- Israel ocupará a terra que lhe pertence e
torna-se á o centro de todo o mundo (Is 11.10; Gn 15.18; 1Cr 16.15,18).
6- todas as profecias acerca do reino do Messias se
cumprirão (Dn 9.24; At 3.20,21)3.]
3. Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-que-significa-o-reino-milenial-de-cristo/69649/#ixzz4sByAVFtC
2. Sobre a ressurreição dos
mortos. A Bíblia ensina que os
justos e os injustos serão ressuscitados (Dn 12.2; Jo 5.29; At 24.25). Mas em
Apocalipse ficamos sabendo que há um intervalo de mil anos entre essas
ressurreições. A primeira ressurreição é a dos justos, e a outra é a última
ressurreição: "Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se
acabaram. Esta é a primeira ressurreição" (Ap 20.5). São partes da
primeira ressurreição os santos provenientes da Era da Igreja e os do Antigo
Testamento, juntamente com os mártires da Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 20.4).
Convém salientar que a ressurreição divide-se em duas fases. Por ocasião do
arrebatamento da Igreja (l Co 15-52; l Ts 4.16; Ap 20.6), serão ressuscitados
os súditos dos reis. Quanto à ressurreição dos injustos, também conhecida com
Ressurreição Universal ou ainda na última Ressurreição, envolverá todos os
descrentes desde o princípio do mundo até aquele dia. [Comentário: Não podemos
escapar ao fato de que duas vindas de Cristo ainda se darão no futuro: uma que
surpreenderá até mesmo Sua Noiva e outra que não será uma surpresa para quase
ninguém. As duas não podem ser o mesmo evento4. Ressurreição,
a palavra significa: ação de ressurgir; vida nova; renovação; surgir novamente;
voltar à vida; tornar a manifestar-se; viver de novo. No Novo Testamento, as
palavras gregas para ressurreição: Anastasis,
ressurreição; Anazao, voltar à vida, viver de novo; Egeiro,
acordar, despertar, levantar. A primeira coisa que virá a acontecer quando da
Volta de Nosso Senhor Jesus Cristo, será a ressurreição dos mortos em Cristo,
isso deverá acontecer num momento antes do arrebatamento da Igreja (1Ts 4.15,16).
“Quando Cristo retornar, nosso corpo original será levantado e transformado;
nossa forma humana será mantida e também glorificada”. Vamos notar uma
coisa importante aqui: a Volta de Jesus Cristo, não é um acontecimento, mas sim
um processo. Como assim? Um acontecimento ocorre todo de uma vez, mesmo em se
tratando de um acontecimento longo. Um processo leva várias etapas para ser
concluído. Por que considero a volta de Cristo como um processo? Porque
primeiramente Jesus Cristo virá nas nuvens para os Seus, a Igreja. Os mortos em
Cristo são ressuscitados primeiro, acontece o arrebatamento da Igreja, tudo
isso simultaneamente, num abrir e piscar de olhos, a Igreja no céu é julgada no
chamado Tribunal de Cristo, o Bema, e após acontece o casamento da noiva, a
Igreja, com Seu Noivo, Jesus Cristo. Enquanto isso, aqueles que ficarem na
terra estarão passando pelo período chamado de Tribulação, sete anos nos quais
o domínio do Anticristo se fará manifesto por intermédio de Satanás. Terminado
este período, Jesus Cristo retorna para este mundo, agora sim “todo olho O
verá” e a Igreja o acompanha nessa volta. O Anticristo, o Falso
Profeta são mandados para o inferno, Satanás é preso por mil anos, e começa o
milênio. Por causa disso, chamo a Segunda Vinda de Cristo, como um processo.
Muito embora encontremos no Velho Testamento e nos Evangelhos Sinóticos um
vasto ensino sobre a Segunda Vinda de Cristo, apenas uma única vez foi
esclarecido de forma explícita que este retorno seria para levar a Sua Igreja
deste mundo (incluindo aqui tanto os mortos em Cristo como os crentes vivos
nesta ocasião). Essa ocasião solene foi na noite antes de Sua crucificação (Jo
14.1-3). Muito embora, não tivesse acontecido qualquer tipo de explicação para
este ensino, enquanto nosso Senhor Jesus Cristo esteve aqui nesta terra5. Leia mais sobre
este assunto aqui.]
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"MILÊNIO
A palavra 'milênio' vem dos termos latinos Mille e
annum ('ano'). A palavra grega chilias, que também significa ‘mil', aparece por
seis vezes em Apocalipse 20, definindo a duração do Reino de Cristo antes da
destruição do velho céu e da velha terra. O Milênio, portanto, refere-se aos
mil anos do futuro Reino de Cristo sobre a terra, que virá imediatamente antes
da eternidade (Ryrie, pp.145-146). Durante o Milênio, Cristo reinará no tempo e
no espaço.
[...] PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES DO MILÊNIO
O Milênio será um tempo de controle tanto político
como espiritual. Politicamente, ele será universal (Dn 2.35), discricionário
(Is 11.4) e caracterizado pela retidão e justiça. Será zeloso para com os
pobres (Is 11.3-5), mas trará recriminação e juízo para quem transgredir as
ordenanças do Messias (Sl 2.10-12).
Este reino literal de Cristo sobre a terra também
terá características espirituais. Acima de tudo, será um reino de justiça, onde
Cristo será o Rei e governará com absoluta retidão (Is 23.1). Será também um
tempo em que se manifestarão a plenitude do Espírito e a santidade de Deus (Is
11.2-5). 'Naquele dia, se gravará sobre as campainhas dos cavalos: Santidade Ao
Senhor [...] e todas as panelas em Jerusalém e Judá serão consagradas ao Senhor
dos Exércitos' (Zc 14.20-21).
Tudo, do trabalho à adoração, será santificado ao
Senhor. O pecado será punido (Sl 72.1-4; Zc 14.16-21) de maneira pública e
justa. A era messiânica também será caracterizada por um reinado de paz (Is
2.4; 11.5-9; 65.25; Mq 4.3). As profecias de Isaías revelam outras
características, incluindo:
• Alegria (Is 9.3-4);
• Glória (Is 24.23)
• Justiça (Is 9.7);
• Conhecimento pleno (Is 11.1-2);
• Instruções e orientações (Is 2.2-3);
• Fim da maldição sobre a terra e a eliminação de toda
enfermidade (11.6-9; 33.24);
• Maior expectativa de vida (Is 65.20);
• Prosperidade no trabalho (Is 4.1; 35.1-2; 62.8-9)
• Harmonia no reino animal (Is 11.6-9; 62.25).
Sofonias 3 9 e Isaías 45.13 afirmam que, no Milênio,
a linguagem e a adoração serão puras. A pura adoração será possível por causa
da maravilhosa presença de Deus (Ez 37.27-28). A presença física do Messias
garantirá estas bênçãos. Walvoord diz: ’A gloriosa presença de Cristo no
cenário do Milênio é, logicamente, o foco de toda a espiritualidade e adoração
(Walvoord, p. 307)" (LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica.
Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.318).
II. SOBRE O
JUÍZO FINAL
1. Descrição. É conhecido como o Juízo do Grande Trono Branco: "E vi
um grande trono branco" (Ap 20.11). Aqui serão julgados "os outros
mortos", aqueles que não fizeram parte da primeira ressurreição (Ap 20.5).
Isso mostra que ficam de fora os crentes da primeira ressurreição, pois eles já
fazem parte do reino de Cristo e estão com o corpo glorificado (Ap 20.4). Deus
instaurará esse juízo após a última rebelião de Satanás, que acontecerá depois
dos mil anos do reinado de Cristo (Ap 20.7). Deus executará esse juízo por meio
de Jesus Cristo: "o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o
juízo" (Jo 5.22). [Comentário: A última rebelião é [imediatamente] seguida pelo
Julgamento do Grande Trono Branco, sobre os não salvos. Esta é a segunda
ressurreição e a segunda morte. A primeira ressurreição [mesmo em etapas] foi
aquela dos salvos, enquanto que a segunda é a dos que não foram salvos. A
primeira morte é a separação entre o espírito e o corpo, enquanto que a segunda
é a separação eterna de Deus, no Lago de Fogo.
1. SUA COMPOSIÇÃO [do trono] É um trono, que descreve a majestade e grande
autoridade de Deus. Este é o trono do Rei dos reis e Senhor dos senhores, o
trono onde cada sim é sim [absoluto e final] e cada não é não [absoluto e
final], para além do qual não há mais possibilidade de recurso, de apelo [,
muito menos de "segunda chance"].
2. SUA COR (Apocalipse 20:11 “E vi um grande trono branco, ...”)
Branco significa santidade e retidão. Trata-se do trono do santo [e final]
julgamento de Deus contra todos os pecados. Não há um arco íris como havia em
Apocalipse 4. Não há nenhuma graça, nem misericórdia, não há nenhum pacto de
esperança. Em contraste com os crentes, que veem livre e corajosamente a um
"trono da graça", em razão do sangue de Cristo [sobre eles aplicado]
(Heb. 4:16, 10:19 “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que
possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo
oportuno.” “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue
de Jesus,”), o descrente é arrastado até um aterrorizador, flamejante trono
branco para receber julgamento sem nenhuma diminuição . “Quem parará diante do
seu furor, e quem persistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se
derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derrubadas.” (Na 1:6 ). “Porque
o SENHOR teu Deus é um fogo que consome, um Deus zeloso.” (Dt 4:24 ) “2 Nuvens
e escuridão estão ao redor dele; justiça e juízo são a base do seu trono. 3 Um
fogo vai adiante dele, e abrasa os seus inimigos em redor.” (Sl 97:2-3 )
“Porque o nosso Deus é um fogo consumidor.” (Hb 12:29 )
3. SEU TAMANHO (Apocalipse 20:11: E vi um grande trono branco ...) É
grande, o que significa a onipotência de Deus. O pecador, que invariavelmente
pensa de si como importante e digno de graça, será plenamente consciente de sua
insignificância e inutilidade de sua vaidade quando ele ficar diante deste
grande trono.
4. SEU OCUPANTE (Apocalipse 20:11 E vi um grande trono branco, e o que
estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se
achou lugar para eles) O ocupante do trono este é Jesus Cristo, a quem o Pai
deu todo o julgamento (João 5:22 “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao
Filho todo o juízo;”). O homem disse, “Mas os seus concidadãos odiavam-no, e
mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre
nós.” (Lc 19:14 ) mas agora eles comparecerão perante Ele, contra Quem se
rebelaram, e darão conta a Ele.
5. SUA LOCALIZAÇÃO (Apocalipse 20:11 E vi um grande trono branco, e o que
estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se
achou lugar para eles)
A. O pecador ficará sozinho diante de Deus. Todas as outras
coisas que ocuparam o seu coração terão desaparecido. O pecador que ignorou
Deus e não procurou a vontade de Deus e que adorou e serviu a criatura mais do
que o Criador (Rom. 1:25 “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram
e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.”)
agora ficará sozinho diante do Deus que ele desprezou.
B. A fuga da terra e do céu pode referir-se à destruição
pelo fogo descrito em 2 Pedro 3:10-12. (“10 Mas o dia do Senhor virá como o
ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos,
ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. 11
Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em
santo trato, e piedade, 12 Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de
Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se
fundirão?”) "A mais natural interpretação do fato de a terra e o céu
fugirem é que a presente terra e o presente céu serão destruídos e serão
substituídos pelos novos céus e nova terra. Isto é também confirmado pela
declaração adicional em Apo 21:1, onde João vê um novo céu e uma nova terra,
que substituem o primeiro céu e a primeira terra, que já passaram
"(Walvoord)6.]
2. O julgamento. Não há menção de vivos no Juízo Final: "E vi os
mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os
livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados
pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras" (Ap
20.12). Os "grandes e pequenos" não se referem à idade, adultos e
crianças, mas a status, pessoas de todas as classes sociais. Todos eles serão
julgados com base nas obras registradas nesses livros. O resultado desse
julgamento é a condenação eterna: "E aquele que não foi achado escrito no
livro da vida foi lançado no lago de fogo" (Ap 20.15). Não existe aqui
lugar para o sono da alma, nem para uma segunda oportunidade, muito menos para
o aniquilamento. [Comentário: QUEM SERÁ JULGADO (Apocalipse 20:12-13: “E vi os
mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros;
e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas
coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os
mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e
foram julgados cada um segundo as suas obras”.)
A. Estes são os não salvos. Sabemos que estes são os não
salvos, porque eles não fazem parte da primeira ressurreição (Apocalipse 20:6
“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre
estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo,
e reinarão com ele mil anos.”) e eles são julgados por suas obras. Sabemos que
estes são os não salvos, porque os seus nomes não estão escritas no livro da
vida através da fé em Jesus Cristo. Compare Apocalipse 20:15 (“E aquele que não
foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”). Não há
exceções mencionadas. Sabemos que estes são os não salvos, porque aqueles que
creem em Cristo não serão condenados (João 3:18, 5:24 “Quem crê nele não é
condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus.” “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a
minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em
condenação, mas passou da morte para a vida.”). O julgamento dos salvos,
aqueles que construíram as suas vidas sobre a fundação de Jesus Cristo, é
descrito em 1 Coríntios 3:11-15. Trata-se de um julgamento de obra (singular),
em vez de obraS (no plural). O julgamento do crente [no Bema de Cristo, logo
após o Arrebatamento] tem o objetivo de analisar a sua obra ou serviço prestado
a Cristo, para determinar recompensas ou perdas delas. O julgamento dos
incrédulos tem a finalidade de analisar suas obras (plural), para demonstrar o
seu pecado contra a lei de Deus e a sua rejeição da luz de Deus, e justificar a
sua condenação eterna. O julgamento da obra do crente pode resultar em perda de
recompensa, “... mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.” (1 Cor. 3:15).
O julgamento das obras dos descrentes, por outro lado, resulta nele ser lançado
para dentro do Lago de Fogo. Nenhuma exceção é mencionada [todos os que não
foram salvos durante esta vida, comparecerão ao Julgamento do Grande Trono
Branco e serão justamente condenados ao sofrimento indescritível, inimaginável,
consciente, eterno, no Lago de Fogo eterno].
B. Estes são os pequenos e os grandes, todos os não salvos.
Independentemente da posição que alguém teve em terra, quer rei ou
mendigo/paupérrimo, quer desprezado ou aclamado, quer um pecador público ou um
em privado, todos os que morrem sem Cristo irão ficar diante de Deus no
presente julgamento. Os homens dão tão supremo valor a posição e prestígio
neste mundo, mas essas coisas nada significam diante de Deus. Haverá alguns que
"ganharam o mundo inteiro", mas que perderam suas almas. Os grandes
não são tratados de maneira diferente por Deus. Pecadores são pecadores, e Deus
não faz acepção de pessoas (Atos 10:34 “... Deus não faz acepção de pessoas;”
).
C. Vêm do mar, da morte, e do inferno (Apocalipse 20:13 “E deu
o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles
havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.”). O mar é provavelmente
mencionado para mostrar que todos os mortos não salvos serão levantados para
serem julgados, mesmo aqueles que morreram no mar e que não têm local de
sepultura. Poderia também referir-se à inundação dos dias de Noé e à destruição
daquela geração. Morte e inferno trabalham juntos; a morte tomando a alma do
homem para fora e longe de seu corpo, e o inferno sendo o lugar onde as almas
dos homens descrentes estão encarcerados7.] 7. http://solascriptura-tt.org/Sermoes/E9C-JulgamentoGrandeTronoBranco-DCloud.htm
3. Destino dos ímpios. É o inferno, descrito aqui como "lago de fogo" ou
"ardente lago de fogo e enxofre" (Ap 19.20). Esse lugar foi preparado
para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41), e não para os seres humanos, mas será o
destino final dos perdidos por causa da sua incredulidade e desobediência, pois
a vontade de Deus é que ninguém se perca, mas que todos sejam calvos (l Tm
2.4). [Comentário: Apocalipse
20.14-15: “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a
segunda morte. E [todo] aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi
lançado no lago de fogo.”) Nenhum pecador pode estar perante um santo Deus
e ser julgados pelas suas obras, sem ser condenado, por isso a conclusão do
presente julgamento já está previamente conhecida. Apesar de possivelmente
existirem graus de punição no Lago de Fogo (compare Mateus 11:20-24 “... 21 Ai
de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos
os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com
saco e com cinza. 22 Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e
Sidom, no dia do juízo, do que para vós. 23 E tu, Cafarnaum, que te ergues até
aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido
feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. 24
Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo,
do que para ti.”) todos os julgados serão condenados e enviados para lá [para o
Lago de Fogo].
B. Verso 15 (E [todo] aquele que não foi achado
escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.) tem outro dos "todo
aquele" de Deus Contraste Apocalipse 22:17 e João 3:16. (“E o Espírito e a
esposa dizem: Vem. E QUEM ouve, diga: Vem. E QUEM tem sede, venha; e QUEM
QUISER, tome de graça da água da vida.” “Porque Deus
amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que TODO AQUELE
QUE nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”)
C. O castigo é eterno sofrimento consciente. Compare
Apocalipse 20:10 (“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e
enxofre, onde ESTÁ a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão
atormentados para todo o SEMPRE.”)8.] 8. http://solascriptura-tt.org/Sermoes/E9C-JulgamentoGrandeTronoBranco-DCloud.htm
a) Hades. A Septuaginta emprega esse termo para traduzir o hebraico
sheol, no Antigo Testamento, que significa o "mundo invisível dos
mortos" (51 89-48). Ambos os termos se traduzem, às vezes, por
"inferno" na Almeida Revista e Corrigida (SI 9.17; Mt 16.18). O lugar
serve como estágio intermediário dos mortos sem Cristo, uma prisão temporária
até que venha o Dia do Juízo (Ap 20.13,14). Os condenados que partiram desde o
início do mundo permanecem lá, conscientes e em tormentos, sabendo perfeitamente
porque estão nesse lugar (Lc 16.23,24). [Comentário: O Antigo Testamento usa a palavra hebraica Seol 65
vezes para descrever a residência dos mortos. A Septuaginta traduz esta palavra
em grego como ‘hades’, e o Novo Testamento refere-se a isto diversas vezes (Lc
16.23). Nas traduções do Antigo Testamento para o inglês, a palavra aparece
variadamente como ‘inferno’, ‘cova’ e ‘sepultura’. Seol pode ter diferentes
significados, em diferentes contextos, trazendo alguma confusão e diferentes
interpretações a respeito da natureza exata do seu significado. Seja a
sepultura ou o mundo dos mortos, Seol fala das mais das profundezas, a antítese
dos mais altos céus (Jó 11.8; cf. Pv 9.18). Seol também se refere a um lugar de
punição do qual somente Deus tem o poder de libertar”9.] 9. LAHAYE,
Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008,
p.417.
b) Geena. O mundo judaico contemporâneo de Jesus cria que a Geena era
o lugar no qual os ímpios receberiam como castigo o sofrimento eterno. O termo,
traduzido por "inferno", foi usado pelo Senhor Jesus nos evangelhos:
"Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do
inferno?" (Mt 23.33), e indica o lago de fogo apocalíptico. [Comentário: A
Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de
toda a imaginação. São as ‘trevas exteriores’, onde haverá choro e ranger de
dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus (Mt
22.13; 25.30). É uma ‘fornalha de fogo’ (Mt 13.42,50), onde o fogo pela sua
natureza é inextinguível. Causa perda eterna, ou destruição perpétua (2Tm 1.9),
e ‘a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre’ (Ap 14.11; cf. 20.10).
Jesus usou a palavra Gehenna como termo aplicável a isso. Depois do juízo
final, a morte e o Hades serão lançados no lago de fogo (Ap 20.14), pois este,
que fica fora dos novos céus e da nova terra (cf. Ap 22.15), será o único lugar
onde a morte existirá. É então que a vitória de Cristo sobre a morte, como o
salário do pecado, será final e plenamente consumada (1Co 15.26). Mas nos novos
céus e terra não haverá mais morte (Ap 21.4)” 10.]
10. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.642,43.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Embora o trono de Deus seja o trono de
julgamento, Jesus declarou: 'E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho
todo o juízo’ (Jo 5.22). O único Mediador entre Deus e a humanidade tornar-se-á
também o Mediador do julgamento. Por conseguinte, Jesus assentar-se-á sobre o
trono. E tão grande será a sua majestade, que a terra e o céu 'fugirão’, não
havendo mais para eles 'lugar, no plano de Deus'. Isto posto, abrir-se-á
caminho para os novos céus e a nova terra. Eis os que comparecerão diante do
grande trono branco: 'os mortos, grandes e pequenos' (Ap 20.12). Quanto aos
justos, por haverem participado da primeira ressurreição, já terão corpos
imortais e incorruptíveis. Portanto, os mortos que estarão de pé, diante do
grande trono branco, para serem julgados, serão 'os outros mortos' (Ap 20.5)
que não tomaram parte na primeira ressurreição por ocasião do arrebatamento.
Esses serão os 'mortos ímpios', incluindo os que foram consumidos após o
Milênio, por haverem seguido a Satanás" (MENZIES, William W.; HORTON,
Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. l. ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 1995, pp.207,08).
III. SOBRE A
NOVA CRIAÇÃO
1. Um novo céu e uma nova
terra. O quadro descrito
no texto da Leitura Bíblica em Classe diz respeito à nova criação, ou seja, não
se trata, pois, de uma renovação ou de alguma restauração, mas de tudo ser
novo: "Eis que faço novas todas as coisas" (v.5); "Porque eis
que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas
passadas, nem mais se recordarão" (Is 65.17). Essa promessa reaparece no
Novo Testamento (2 Pe 3.13). O velho mundo vai desaparecer (Is 34.4; 51.6; 2 Pe
3.7,10,12) por causa da sua contaminação; os céus e a terra não poderão
resistir à santidade e à glória de Deus: "E vi um grande trono branco e o
que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não
se achou lugar para eles" (Ap 20.11). Essa palavra profética é reiterada
mais adiante: "Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o
mar já não existe" (v.1). O universo físico não se susterá diante da
pureza, santidade e glória daquele que está assentado sobre o trono. [Comentário: Deus
dissolverá em fogo todo o universo, como que numa explosão nuclear de toda a
matéria existente, enquanto guardará os redimidos com a sombra da Sua mão. A
seguir, criará novo céu e nova terra (Is 65.17; 66.22; 2Pe 3.10-13; Ap 21.1-2).
Serão absolutamente perfeitos, livres do pecado e sua maldição (Is
51.16; 65.17; 66.22; 2Pe 3.10-13; Ap 21.1-2. O Dr. Sproul escreve: “O Deus
vivo, soberano sobre cada átomo em seu universo e sobre cada nanossegundo da
sua história, está dirigindo o cosmos para uma consumação que mostrará a
majestade da sua sabedoria, poder, justiça e misericórdia, para cada criatura,
em todos os lugares, contemplar. Os céus e a terra atuais, manchados pelo
pecado humano e pela maldição em que incorreram, “perecerão” e “serão mudados”
(Hebreus 1.11-12), abalados e removidos (12.26-27). Para o primeiro céu e
terra, nenhum “lugar” será encontrado, mas em seu lugar um novo céu e uma nova
terra aparecerão (Apocalipse 20.11; 21.1).”12.]
2. A nova Jerusalém. Antes de tudo, convém ressaltar que a nova Jerusalém
"que de Deus descia do céu" (v.2) não é a mesma Jerusalém do Milênio.
Isso é de fácil compreensão. Aqui já estamos no período pós-milênio. A
descrição da cidade mostra com abundância de detalhes que a sua glória excede
em muito ao da Jerusalém milenial (Ap 21.9-21). O templo dela é Deus e o
Cordeiro (v.22); a cidade não necessita de sol nem de lua (v.23), e nela não
haverá noite (v.25). Nós veremos o rosto de Deus e do Cordeiro (Ap 22.4), e a
glória de Deus e de Cristo nos alumiará para sempre (Ap 22.5). A nova Jerusalém
é chamada ainda de "a Jerusalém que é de cima" (Gl 4.26) e a
"Jerusalém celestial" (Hb 12.22). [Comentário: A Nova Jerusalém, que agora está no céu (Gl 4.26),
descerá à terra e será a sede do governo divino, onde Deus habitará eternamente
com o seu povo (Lv 26.11,12; Jr 31.33; Ez 37.27; Zc 8.8). O Pr Claudionor de
Andrade escreve: “O escritor italiano Tommaso Campanella (1568-1639) idealiza,
em A Cidade do Sol, uma sociedade perfeita. Todavia, teve ele de admitir que a
sua querida metrópole jamais seria possível nessa terra; era algo utópico e um
tanto pecaminoso.
Quão diversa é a Jerusalém Celeste. Ela não existe
apenas em nossos corações; é real.
1. Mais sublime que os céus. Sim, a Jerusalém Celeste é mais
sublime do que os céus, porque estes são insuficientes para receber a Noiva do
Cordeiro. Por isso, Deus formará um novo céu, quando consumar a atual criação
(Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21.1).
Tão sublime é a Cidade Deus, que não temos palavras
para descrevê-la. Referindo-se aos bens que nos aguardam na eternidade, Paulo é
revelador: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram
ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Co 2.9).
2. A casa de meu pai. Ao consolar os discípulos, o Senhor
Jesus lhes promete: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim,
eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2).
Na Jerusalém Celeste, há uma linda morada para mim e
outra para você. Portanto, não perca tempo. Aceite Jesus Cristo, agora mesmo,
como o seu salvador pessoal.
3. A Nova Jerusalém. Desta maneira, Paulo descreve a cidade
divina: “Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Gl
4.26).
João, por seu turno, esforça-se por desenhar a Nova
Jerusalém. Mas não encontra cores nem palavras. Tudo lá é singular. Seu
vocabulário é insuficiente para representá-la. O Espírito Santo, todavia,
inspira-o a descrever a verdadeira cidade eterna.” Não haverá somente um novo
céu e uma nova. terra, mas haverá também uma nova cidade; haverá a Nova
Jerusalém em vez da velha Jerusalém13. Como Deus levou a
Moisés ao cume de Pisga para mostrar-lhe toda a terra da promissão (Dt 34),
assim um dos sete anjos que tinham as sete taças levou a João a um grande e
alto monte para contemplar a nossa terra da promissão, a grande cidade, a santa
Jerusalém, que de Deus descia do céu. Será uma cidade literal, "que tem
fundamentos (Hb 11.10); não será o céu, mas descerá do céu. Os crentes
verdadeiros não têm aqui cidade permanente, mas buscam a futura (Hb 13.14):
"desejam uma melhor, isto é, a celestial" (Hb 11.16). Vide,
também João 14.2,314. Leia
a Lição 13: A Formosa Jerusalém, 2º Trim 2012 aqui] 13. http://www.cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/posts/59/a-formosa-jerusalem.html 14. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-sca-2tr12-aformosajerusalem.htm
3. A eternidade dos
salvos. A nova Jerusalém é
o eterno lar de todos os salvos em Cristo. O próprio Deus estará continuamente
entre os humanos: "Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com
eles habitará" (v.3), e Deus mesmo limpará de nossos olhos toda a lágrima
(v.4). Ali não haverá morte, que é o último inimigo a ser derrotado (l Co
15.26,54). O pecado será banido para sempre, e ali nunca mais haverá maldição
contra alguém (Ap 22.3). É a nossa eterna bem-aventurança. Aqui está o final
glorioso da jornada da Igreja. [Comentário: A nossa salvação traz-nos a um novo relacionamento que
é muito melhor do que aquele que Adão e Eva desfrutavam antes da Queda. A
descrição da Nova Jerusalém demonstra que Deus tem para nós um lugar melhor do
que o Jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden intensificadas. Deus é tão
bom! Ele sempre nos restaura a algo melhor do que aquilo que perdemos.
Desfrutamos da comunhão com Ele agora, mas o futuro reserva-nos a ‘comunhão
intensificada com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os santos’. A vida
na Nova Jerusalém será emocionante. Nosso Deus infinito nunca ficará sem novas
alegrias e bênçãos para oferecer aos redimidos. E posto que as portas da cidade
sempre estarão abertas (Ap 21.25; cf. Is 60.11), quem sabe o que os novos céus
e terra terão para explorarmos?”14.] 14. HORTON,
Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 1996, p.645.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Prezado professor, prezada professora, antes de
iniciar este tópico, introduza-o fazendo algumas perguntas sugeridas abaixo:
• O que você entende por "novos céus" e
“nova terra"?
• O que a expressão "nova Jerusalém"
representa para você?
• Em que está baseada a sua esperança?
Note que cada pergunta está respectivamente de
acordo com cada subtópico deste terceiro tópico. Após fazê-las à classe, dê um
tempo para que os alunos respondam. Ouça com atenção e, em seguida, exponha o
tópico dando ênfase às possíveis dúvidas identificadas nas respostas fornecidas
por eles.
CONCLUSÃO
Nós cremos que, assim como todas
as profecias sobre a primeira vinda do Messias se cumpriram, de igual modo
todas as profecias sobre o mundo vindouro se cumprirão também, pois Deus é fiel. [Comentário: A natureza está
escravizada pelo pecado (Rm 8:20-21). Ela está gemendo aguardando a redenção do
seu cativeiro. Quando Cristo voltar a natureza será também redimida e teremos
um universo completamente restaurado. Assim como nosso corpo glorificado é a
partir do nosso corpo, assim será o universo. O céu e a terra serão purificados
pelo fogo (2 Pd 3:13). Não é aniquilamento, mas renovação. Não é novo de
edição. Há continuidade entre o antigo e o novo. O céu e a terra serão a
habitação de Deus e de sua igreja glorificada. Então, se cumprirão as profecias
de que a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o
mar. Esse tempo não vai durar apenas mil anos, mas toda a eternidade. De acordo
com o verso 3, a totalidade da igreja glorificada, descerá do céu à terra. Ela
vem como a noiva do Cordeiro para as bodas (Ap 19:7). Assim, aprendemos que a
igreja glorificada não permanecerá apenas no céu, mas passará a eternidade
também na nova terra. Do verso 3 aprendemos que a morada de Deus já não está
longe da terra, mas na terra. Onde Deus está ali é céu. Assim, a igreja
glorificada estará vivendo no novo céu e a nova terra.http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/as-bencaos-do-novo-ceu-e-da-nova-terra/. A Palavra de Deus revela o
suficiente sobre os novos céus e a nova terra para nos fazer entender a
urgência da pergunta: “Como posso ter acesso à pátria prometida de puro deleite
na presença de Deus?”. Essa pergunta nos conduz ao evangelho. Os novos céus e a
nova terra serão povoados pelos “servos” de Deus (Apocalipse 22.3-5), que se
apegaram à Palavra de Deus e confessaram Jesus (1.2, 9; 20.4). Eles foram
redimidos pelo sangue do Cordeiro, e seus nomes estão escritos em seu Livro da
Vida (12.11; 20.12, 15; 21.27) http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/05/os-novos-ceus-e-nova-terra/.] “... corramos, com
perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor
e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2).
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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