COMENTÁRIO E SUBSÍDIO
I
INTRODUÇÃO
Ser pastor sempre
foi uma tarefa árdua. Muitas são as demandas internas e externas da igreja
local, entre elas o cuidado para com as pessoas do rebanho, visita a enfermos,
questões relacionadas a administração eclesiástica e o constante desafio de se
dedicar à oração, à pregação e ao ensino da Palavra de Deus. O dia a dia
pastoral é desafiador a quem é vocacionado por Deus para apascentar. Somente
pela graça e o amor do Pai é possível encarar tão grande responsabilidade. Por
outro lado, uma liderança madura e servidora é imprescindível ao
desenvolvimento da igreja local. Assim, a lição de hoje abordará esse
importante ministério. Certamente o dom de
pastor é o mais difícil de ser exercitado. Ao mesmo tempo, é o mais desejado
por aqueles que almejam exercer o ministério, na Igreja do Senhor Jesus. Em
todos os tempos, a função pastoral foi complexa e alvo das forças contrárias ao
rebanho espiritual, constituído dos salvos por Cristo. Sem dúvida alguma, nos
dias presentes, em pleno século XXI, ser pastor não é missão fácil, não
obstante os recursos existentes, em termos humanos, técnicos e financeiros. Os
primeiros pastores, no Novo Testamento, em geral, pagaram com a vida pelo fato
de representarem a Igreja de Jesus. As forças infernais, usando os sistemas
religiosos, políticos, econômicos e sociais, investiram pesadamente contra os
que foram levantados como líderes, nos primórdios da Igreja. Tiago, “irmão de
João”, foi morto por Herodes, para satisfazer a sede de sangue dos judeus
fanáticos, que não entenderam a missão de Cristo e de seus seguidores. Pedro
foi preso com o mesmo destino, para ser morto, num espetáculo macabro, que
agradaria aos inimigos do evangelho de Cristo. Mas foi poderosamente liberto do
cárcere, por intervenção direta de Deus, que enviou seu anjo para salvá-lo da
morte programada e continuar sua missão (At 12.11). Eles eram pastores,
apóstolos, evangelistas e líderes da Igreja, em seus primeiros dias, após a
Ascensão de Jesus. Pedro e João foram presos por terem sido instrumentos de
Deus para a cura de um coxo de nascença, posto à porta do templo. E foram
libertos para proclamarem o evangelho de Jesus (At 3.1-6; 4.1-21). De modo
geral, segundo a tradição e a história da Igreja, somente João Evangelista teve
morte natural, alcançando extrema velhice, após passar por sofrimentos atrozes.
Os demais apóstolos de Jesus tiveram morte trágica, nas mãos dos sanguinários
inimigos da fé.
I. JESUS, O SUMO PASTOR
1. Jesus é o pastor
supremo. A expressão “grande Pastor das ovelhas”, que aparece em Hebreus 13.20,
refere-se diretamente à sublimidade do Senhor Jesus como pastor no Novo
Testamento. Marcado pela humildade e despojamento da sua glória, Ele foi
chamado “grande” em seu nascimento (Lc 1.32). O adjetivo “grande” enfatiza o
quanto o Nazareno é incomparável e mediador da nova aliança de Deus com os
homens. Jesus Cristo é o supremo pastor em todos os aspectos. Ele venceu a
morte e libertou o homem da prisão do pecado. Ele é Deus!
2. O pastor conhece
as suas ovelhas. Em João 10.14, o adjetivo “bom” identifica Jesus como o pastor que por
amor protege e cuida das ovelhas que lhe pertence. Por isso, Ele é o “bom
Pastor”. Tal expressão designa ainda a intimidade entre o Sumo Pastor e as suas
ovelhas. Estas não ouvem a voz de outro pastor. O bondoso Salvador conhece a
sua Igreja por inteiro, e se relaciona com cada membro (Jo 10.5,15).
3. O pastor dá a
vida pelas ovelhas. Uma das principais fontes da economia israelita era o trabalho pastoril.
Os pastores cuidavam das ovelhas para delas obterem o lucro diário. Este é o
contexto de que se valeu o Senhor Jesus para referir-se ao ensinamento contido
na expressão “o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11). Aqui,
diferente dos pastores que garantiam o seu sustento no campo através do uso das
ovelhas, o Mestre Jesus mostra a disposição em dar a própria vida pelo seu
rebanho (Jo 10.15). Os verdadeiros pastores da igreja devem imitar o Sumo
Pastor, Jesus. NEle não há jamais exploração alguma do rebanho, e isso deve
servir de exemplo a todos aqueles que desejam ministrar à igreja do Senhor, tal
como ensina a Palavra em 1 Pedro 5.2-4.
Em Hebreus 13.20, Jesus
Cristo aparece como o “Grande Pastor das ovelhas”. e na verdade ele é o único
que merece a qualificação de “grande”. No seu nascimento, marcado pela
humildade e despojamento de sua glória, Jesus foi chamado de “grande”, na
mensagem do anjo a Maria (Lc 1.32). Nenhum pastor, nas igrejas locais, deve
aceitar o título de “grande”, pois só Jesus o merece. Ele é grande em todos os
aspectos que se possam considerar em relação à sua pessoa. Podemos refletir
sobre o porquê Ele é chamado “grande”. Primeiramente, porque Ele é Deus! Todos
os fundadores de religiões pereceram e seus restos mortais jazem sob a tumba
fria. Em seus túmulos consta a inscrição “aqui jaz” fulano ou sicrano. No
túmulo de Jesus, há uma inscrição diferente e gloriosa: “Ele não está aqui
porque ressuscitou” (Mt 28.6; Mc 16.6). Se Jesus houvesse sido um homem comum,
mortal, jazeria no túmulo como Buda, Maomé, Alan Kardec e outros fundadores de
religiões ou de seitas. Mas Jesus é Deus. Como tal, venceu todos os poderes
cósmicos, espirituais, humanos e físicos. E, por fim, vitorioso, venceu a
morte! Em segundo lugar, Jesus é o grande pastor das ovelhas, porque ele é “a
porta das ovelhas” (Jo 10.7). Em termos espirituais, as ovelhas ou os salvos em
Cristo só podem chegar ao céu, na presença de Deus, através de Cristo, de seus
ensinos, de seu exemplo marcante, que deixou para todos os pastores e crentes
de todas as idades. Ele disse que era “o Bom Pastor”, que dá a vida por suas
ovelhas e as conhece pelo nome (Jo 10.11,14). Para entrar no seu redil, o
pecador tem que arrepender-se, crer em sua Palavra, e segui-lo (Jo 10.9). Não
pode entrar, saltando os muros. O Adversário é “ladrão e salteador”, porque não
entra pela porta das ovelhas. Ele, e somente Ele, dá acesso ao homem à presença
de Deus. Jesus é ao mesmo tempo, “a porta”, “o caminho e a verdade e a vida”. E
declarou: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Champlin citando
Moffatt, afirma que “foi na qualidade de grande Pastor que Jesus deu sua vida
pelas ovelhas; e por esse ato estabeleceu, para sempre, sua reivindicação como
o Pastor de seu povo. Ê igualmente essa reivindicação que garante que ele não
perderá a qualquer dos seus, mas antes, os ressuscitará no último dia (Jo 15).
«Deus de paz, significa que Deus salva e dá bem-aventurança (Hb 12.11). A ‘paz’
deve ser entendida no sentido pleno do A.T., isto é, de prosperidade segura,
obtida pelo triunfo messiânico sobre poderes hostis da maldade. (Hb 2.14 e 7.2;
Veja as palavras do próprio Cristo sobre essa questão do pacto, em Mc 14.24; Mt
26.28 e Lc 22.20). «O Senhor Jesus se tornou, devido ao seu trabalho
medianeiro, o grande Pastor das ovelhas, em virtude daquele pacto que foi
inaugurado por seu sangue, e em virtude do seu sangue é que ele foi levantado
dentre os mortos como o grande Pastor, tendo subido até à mão direita do Pai». “...ovelhas...”
Porquanto são conduzidas pelo Pastor, precisam de seus cuidados e em si mesmas
são impotentes, tomando-se inofensivas; tal como as ovelhas, as almas remidas
são expostas a grandes perigos, que somente um hábil pastor pode desviar. Elas
dependem dele para sua alimentação segurança; suas vidas dependem totalmente de
Cristo”.
“Eu sou o bom Pastor, e
conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido” (Jo 10.14). Jesus cuida
de seus servos, como um bom pastor cuida de suas ovelhas. Ele não vê apenas o
“rebanho”, ou a Igreja, que é predestinada, coletivamente, para a salvação (Jo
1.5,11). Ele vê cada um dos seus servos, sabe o nome de cada um, ainda que
sejam milhões e milhões, em todo o mundo, ao longo da História. Ele sabe o que
cada um pensa ou diz (SI 139.1-4). As ovelhas de Jesus o conhecem. No
relacionamento espiritual entre os crentes e o Senhor Jesus, através da
comunhão constante, o servo de Deus não se engana com a voz do seu Pastor. Da
mesma forma que o pastor chama as suas ovelhas, e elas seguem somente a ele,
assim Jesus conhece o seu povo. Os seus seguidores, por sua vez, o conhecem
como seu Messias, e eles o amam e confiam nele. Tal conhecimento e confiança
entre Jesus e seus seguidores é comparado ao relacionamento entre Jesus e o
Pai: “Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai”. E Jesus
repetiu este ponto - que Ele é o Bom Pastor, e que Ele dá a sua vida pelas
ovelhas. (Jo 10.14,15).
Ainda tenho outras ovelhas,
não deste aprisco; e também a elas preciso conduzir. Elas ouvirão a minha voz.
Então será um rebanho, um pastor. As outras ovelhas não estão no pátio cercado,
neste aprisco, protegidas como Israel atrás da cerca da lei. Estão sem Cristo,
excluídas da cidadania em Israel e estranhas aos testamentos da promessa, e por
isso sem esperança e sem Deus no mundo (Ef 2.12). Contudo Jesus sabe o que ele
fará de acordo com o maravilhoso plano e desejo do Pai. A promessa de Deus a
Abraão em Gn 12.3 tinha de ser cumprida. Por essa razão Jesus precisa conduzir
também essas muitas outras ovelhas de todas as gerações e línguas e povos, que
ele comprará com seu sangue para Deus (Ap 5.9). E acontecerá o milagre que
nenhuma pessoa podia esperar: Elas ouvirão a minha voz. Pessoas que por sua
natureza, história e cultura não têm absolutamente nada a ver com esse homem da
Palestina, são atingidas pela palavra de Jesus e encontram em Jesus sua vida,
seu maior tesouro. Se isso não estivesse diante de nós na história do evangelho
como uma realidade, ninguém o consideraria possível. Mas a palavra de Jesus é
verdade: Ouvirão a minha voz. Então não haverá vários rebanhos diferentes, mas
haverá um rebanho, um pastor. Jesus antevê aquela igreja de judeus e gentios
que foi concedida pela primeira vez na casa de Cornélio, que existia nas
comunidades de Paulo e das quais tratou o decisivo concílio dos apóstolos (At
15). Um rebanho, um pastor, isso se confirmou naquelas palavras de Paulo que
testemunham a unidade em Cristo acima de todas as diferenças (1 Co 12.12s; Gl
3.28; Cl 3.11). A palavra de Jesus a respeito de um rebanho não é mero ideal.
Foi gloriosamente cumprida. Em todos os continentes, países, raças e vozes foi
ouvida a voz de Jesus e pessoas se agregaram à igreja de Jesus. Segundo sua
essência, essa igreja somente pode ser sempre a única igreja, assim como existe
apenas um pastor que a conquista com a sua vida. O Comentário Bíblico
Beacon apresenta o seguinte comentário de 1Pd 5. 2-4: A responsabilidade
pastoral desses presbíteros é descrita assim: apascentai o rebanho de Deus (2).
A palavra “pastorear” explica melhor o significado do original do que
apascentai. O dever do pastor é triplo: providenciar pasto, caminhos para o
pasto e proteção nos caminhos para o pasto. Portanto, o dever do pastor vai
além da pregação. O rebanho é a Igreja. Ela pertence a Deus como sua possessão
comprada. Em certa época seus membros eram como ovelhas desgarradas, mas elas
voltaram ao “Pastor e Bispo” da sua alma (cf. 2.25). O pastor deve instruir e
guiar o rebanho em obediência e sujeição à completa vontade de Deus. O cuidado
a ser exercido envolve três particularidades expressas de forma negativa e
positiva. 1) Quanto ao espírito desse serviço, ele não é por força, mas
voluntariamente. A liderança da igreja era tão perigosa naqueles dias que
poderia custar a vida do líder. Mesmo assim, ele não deveria fazer essa obra
relutantemente como se fosse um fardo ou considerá-lo como um dever
profissional obrigatório. Em vez disso, esse era um ministério para o qual Deus
o havia apontado e chamado e, por isso, deveria ser feito com obediência e
alegria. 2) A motivação dessa supervisão não deveria ser por torpe ganância,
mas de ânimo pronto — não como um mercenário que espera ganhar dinheiro. Os
presbíteros tinham o direito de esperar sustento material daqueles a quem
ministravam; mas sua motivação não deveria provir de um “amor ao ganho
constitucional”, que “é uma desqualificação para o ministério cristão”.
Considere seu efeito em Judas Iscariotes! 3) Quanto à forma de supervisão, ela
não deve ser como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de
exemplo ao rebanho (3). Os líderes nunca devem ser tirânicos ou se esquecer dos
direitos das pessoas que lhes foram confiadas. Eles não devem dominar como o
arrogante Diótrefes (3 Jo 9-11), mas liderar pelo poder de uma vida santa. O
pastor nunca deve esquecer que ele não é o Sumo Pastor (4). A compensação
terrena do líder pode ser insignificante, mas quando aparecer o Sumo Pastor
(cf. 4.13), ele terá a sua recompensa incorruptível (cf. 1.4,5), a coroa de
glória, “a felicidade do céu, o elemento principal de a vida de Deus ser
derramada na alma por meio de Cristo”; “uma participação perpétua na sua glória
e honra” (Bíblia Viva).
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Caro professor, para o
terceiro tópico da lição, e após o subtópico que conceitua a missão do pastor,
use o esquema abaixo. Fale a respeito do aspecto múltiplo da missão
pastoral. Na igreja local, o pastor é um guia espiritual do povo de Deus. Dele se espera maturidade, idoneidade e amor no
trato com as coisas de Deus e ao rebanho. Por isso, conclua a lição desta
semana afirmando a complexidade da função pastoral e como Deus leva a sério o
pastor que cumpre o seu ministério. Em seguida, reúna os seus alunos para
orarem pelo pastor local e pelos pastores de todo o mundo.
II. AS CARACTERÍSTICAS DO
VERDADEIRO PASTOR
1. Um caráter
íntegro. Entre outras coisas, o exercício pastoral envolve aptidão para ensinar,
aconselhar e comunicar-se de forma clara com a igreja local. Porém, essas
características não são validadas se o caráter do pastor não for íntegro. Uma
das piores queixas que se pode ouvir acerca de um ministro é que sua palavra
pastoral não se coaduna com a sua vida. Como pode o líder falar sobre
honestidade e ser desonesto? De simplicidade e mostrar-se esbanjador? De
humildade e comportar-se soberbo? A melhor palavra pastoral é a vida do pastor
em sintonia com a mensagem do Evangelho que ele proclama (Mt 7.24-27; 23.2-36).
2. Exemplo para os
fiéis e os infiéis. O texto bíblico de 1 Timóteo 3.2,3, afirma que o bispo não deve ser dado
ao vinho, espancador, cobiçoso de torpe ganância, contencioso ou avarento; a
recomendação é que o obreiro seja moderado. A Igreja, o Corpo de Cristo,
precisa contemplar em seu líder sinais claros do fruto do Espírito, tais como
autocontrole, mansidão, bondade e amor. Estas características denotam
idoneidade moral e maturidade espiritual. A mesma postura moral que o pastor
atesta aos fiéis deve ser demonstrada, igualmente, aos infiéis (1Tm 3.7).
3. Exemplo para a
família. Não podemos esquecer que antes de ser exemplo para igreja local, e com
os de fora, o ministro do Evangelho, em primeiro lugar, deve ser o exemplo para
a sua própria família — sua primeira comunidade e igreja. Governar a própria
casa com modéstia e equilíbrio, criando seus filhos com respeito (1Tm 3.4), é o
testemunho que toda a família cristã deseja experimentar na convivência sadia
com o pastor que é esposo, pai e avô. Portanto, todo obreiro deve cuidar bem do
seu lar, pois sem o devido respaldo deste, o seu ministério jamais terá
credibilidade.
As características do
verdadeiro pastor, no sentido humano, daquele que tem o chamado de Deus para
ser um guia de parte do rebanho do Sumo Pastor. E o que tem o dom ministerial
de pastor. Não é qualquer pessoa que tem condições de receber esse dom, ainda
que seja o mais procurado pelos aspirantes ao ministério eclesiástico. Paulo
ensina que é JESUS quem dá pastores às igrejas (1 Co 12; Ef 4.1): “Os pastores
são aqueles que dirigem a congregação local e cuidam das suas necessidades
espirituais. Também são chamados “presbíteros” (At 20.17; Tt 1.5) e “bispos” ou
supervisores (l Tm 3.1; Tt 1.7)”.2 O pastor de uma igreja deve espelhar-se nas
características do “Sumo Pastor” (1 Pe 5.4). E deve possuir qualificações que o
credenciem para tão importante missão. O pastor verdadeiro é dado por Deus à
igreja. Ele não dá a igreja ao pastor (Ef 4.11); a igreja, mesmo no sentido
local, não pertence ao pastor. O pastor deve ser um servo da igreja local, e
não seu mandatário ou proprietário. A seguir, algumas dessas qualificações,
conforme 1 Timóteo 3.1-7 e Tito 1.7, relativas ao bispo, que é sinônimo de
pastor: 1) Irrepreensibilidade moral. Refere-se a uma vida de integridade, de
que não tenha de que se envergonhar ou causar escândalo. 2) Vida conjugal
ajustada (“marido de uma mulher”). Note-se que é prioridade o cuidado com a
vida conjugal; no Novo Testamento, não é prevista a tolerância com a bigamia ou
a poligamia; a regra é a monogamia, como plano original de Deus para o
matrimônio; e o pastor como esposo deve ser exemplo para os demais esposos, na
igreja, amando sua esposa e cuidando dela (Ef 5.25). 3) Vigilante. O pastor é o
guarda do rebanho. Deve estar atento ao que se passa ao seu redor; vigiando,
primeiro, a sua vida pessoal e ministerial (1 Tm 4.16). Depois, vigiando o
rebanho para alertar e livrar dos “lobos devoradores”; Ser vigilante significa
ser “atento, cauteloso, cuidadoso, precavido” quanto aos perigos que o rodeiam.
Para assumir a função de liderança, na igreja local, o obreiro deve ser muito
cuidadoso quanto à sua vida espiritual, moral, social, familiar e em todos os
aspectos. Isso porque o Diabo “anda rugindo como leão, buscando a quem possa
tragar” (1 Pe 5.7). O presbítero, bispo ou pastor deve obedecer o que Jesus
disse: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito
está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). Ele precisa ser “exemplo dos fiéis”
(1 Tm 4.12; 1 Pe 5.3). 4) Sóbrio (simples, moderado). O pastor ou bispo deve
zelar pela simplicidade, no ministério; o luxo, a ostentação material, a
exibição de riqueza não convém a um homem de Deus; Jesus disse: “sede símplices
como as pombas” (Mt 10.16). 5) Honesto. Tem o significado de ser “honrado,
digno, correto, íntegro; decoroso, decente, puro, virtuoso”. Todas essas
qualificações podem resumir-se numa expressão: ser “santo em toda a maneira de
viver” (1 Pe 1.15). O homem de Deus não é perfeito em si mesmo, por mais que se
esforce para ser santo. Mas, cuidando de sua vida pessoal, ministerial e como
cidadão, pode ser muito bem visto pelos crentes como uma pessoa honesta. O seu
falar deve ser “sim, sim; não, não” (Mt 5.37). Honestidade é sinônimo de
integridade. O pastor ou bispo deve ser uma pessoa assim, fiel, sincera,
verdadeira. Deve ser alguém que vive o que prega ou ensina (Tg 2.12). 6)
Hospitaleiro. Esta palavra vem de hospital, na sua origem. Não havia casas de
saúde como hoje. Uma hospedaria era um hospital, um lugar onde os viandantes
podiam pousar, e também os enfermos, uma hospedaria ou estalagem (Lc 10.
34,45). Mas o pastor não tem obrigação de transformar sua casa em hospedaria.
No sentido do texto, hospitaleiro é sinônimo de acolhedor, que sabe tratar bem
as pessoas, sem fazer acepção de ninguém; (acepção é pecado - Dt 16.19; Ml 2.9;
1 Tm 2.11;Tg 2.9). 7) Apto a ensinar. Como o pastor é o que alimenta ou
apascenta o rebanho, o pastor deve saber fazer uso da Palavra de Deus, ministrando
mensagens, estudos e reflexões que edifiquem o rebanho sob seus cuidados. Se
não tiver essa aptidão, pode estar no lugar errado (2 Tm 2.15).
Norman Russell Champlin, em
sua Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, esclarece acerca das
qualificações pastorais: No primeiro ponto, acima, demos os dons que um pastor
deveria possuir; e isso, como é óbvio, faz parte de suas qualificações.
Passagens das chamadas epistolas pastorais (I e II Timóteo e Tito) dão listas
de qualificações desses ministros, além de outros (1Tm 3.1; Tt 2. Um pastor
deve ser homem controlado, livre de vícios, não belicoso e sem excessos. Deve
governar bem a sua casa; não pode ser um noviço; deve ter boa reputação,
devidamente conquistada; deve ser avesso a maledicências e ao uso incorreto da
língua; não deve ser ganancioso; não deve andar atrás do dinheiro; deve ser
homem que se santifica; deve ter uma boa esposa, que não lhe traga
perturbações; deve ser forte na fé e mestre da mesma; deve ter ousadia no seu
ensino; deve ser cheio de amor e paciência; deve ser perseverante; deve
caracterizar-se por boas obras; na doutrina, deve ser incorrupto; deve ser homem
sério; sua linguagem deve ser sadia; deve saber exortar; deve ser honesto; deve
saber repelir toda forma de impiedade; deve ser alguém ansioso para ensinar e
capaz de fazê-lo; e, finalmente, deve ser homem de reconhecida piedade. Unger,
no artigo intitulado Pastor, divide as muitas qualificações de um pastor em
três categorias: a. O serviço de ministração ao culto divino, pondo em ordem a
adoração da congregação, administrando as ordenanças, pregando a Palavra de
Deus. Nesse sentido, o pastor é um ministro. b. Ele deve ser habilidoso nos
cuidados pastorais, cuidando de alimentar espiritualmente o rebanho,
mostrando-se vigilante, deixando-se envolver em boas obras e ações de
misericórdia e compaixão. c. Ele deve brandir a autoridade espiritual da Igreja,
sendo um dirigente que merece respeito e que impõe ordem e disciplina. Um
pastor deve ter como um de seus alvos o aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.12).
mostrando-se espiritualmente alerta (Hb 13.17; 2Tm 4.5) sendo capaz de exortar,
advertir, consolar e orientar com autoridade (1Ts 2.22; 1Co 4.14,15).
“Que governe bem a sua casa”. O cartão de visita do
Pastor é a sua família, a forma como ele a administra, como trata esposa e
filhos. Sem dúvida, esta é a qualificação mais significativa, pois as pessoas
ouvem as mensagens dos pastores, mas olham para ele e como se relaciona com a
família, notadamente com os filhos. Ele é o cabeça (líder) da esposa e do lar
(Ef 5.22)? Ao lado da esposa, que também governa a casa (1 Tm 5.14), cria seus
filhos “com sujeição” (1 Tm 3.4)? Nesse ponto, é importante considerar o
parâmetro traçado pelo apóstolo Paulo: “se alguém não sabe governar a sua
própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? (1 Tm 3.5). É mesmo por isso que
o aspirante ao pastorado deve ser um homem casado, que zele pela ordem
familiar.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Viver
como Pedro: A Supervisão Pastoral (5.1-11)
Dirigindo-se aos 'estrangeiros' (1.2) que haviam sido
dispersos entre povos infiéis, e frequentemente hostis, Pedro inicia sua carta
com um imperativo à vida santificada baseada no exemplo de Deus Pai (1.3—2.10).
Pelo fato de muitos de seus leitores poderem sofrer injustamente e de modo
abusivo nas mãos de cruéis agentes do governo, senhores ou maridos, na parte
central e mais importante de sua carta Pedro manda que se submetam à autoridade
e sofram, mesmo sem merecer, segundo o exemplo de Cristo (2.11-4.13). Nesta
seção final da carta, Pedro dirige-se aos presbíteros [pastores], responsáveis
pelo pastoreio do rebanho de Deus (5.1-4). Escrevendo como um presbítero
[pastor] mais experiente, Pedro é seu modelo de liderança sobre o povo de Deus
(5.1- 11). Termina os ensinamentos com uma série de obrigações aplicáveis não
só aos presbíteros, mas também a todo o povo de Deus (5.5-11)" (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2: Romanos a Apocalipse. 4.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.921).
III. O MINISTÉRIO
PASTORAL
1. A missão do
pastor. O termo
pastor (do gr. poimēn) no Novo Testamento tem o significado de “apascentador de
ovelhas”. De acordo com esta definição podemos afirmar que a principal missão
de um ministro é cuidar das pessoas que receberam Cristo como Salvador,
dando-lhes alimento espiritual através do ensino da Palavra de Deus, como
encontramos no livro do profeta Isaías (Is 40.11). O verdadeiro pastor cuida
das ovelhas com zeloso amor e compaixão, entregando-se totalmente às suas
demandas.
2. Uma missão
polivalente. A missão
pastoral também é múltipla, pois o ministério envolve o ensinamento, o
aconselhamento, a evangelização e missões, bem como a pregação expositiva da
Palavra de Deus, que é o seu mais importante empreendimento. Para além dessas
responsabilidades, o pastor age como o bom conciliador e administrador
eclesiástico dos bens e recursos humanos disponíveis para toda boa obra da
igreja local. Está sob os seus cuidados a gestão eficiente e honesta dos bens
materiais, patrimoniais e das finanças da igreja local.
3. O cuidado contra
os falsos pastores. Quando Deus levantou Ezequiel como profeta de Israel, Ele
ordenou-lhe que repreendesse os pastores infiéis da nação. O Altíssimo
considerava como falsos pastores os que apascentavam a si mesmo e não as
ovelhas (Ez 34.2c); exploravam o rebanho e não o poupavam (34.3); não demonstravam
amor pelas ovelhas, fazendo com que elas se dispersassem (34.4-6). O próprio
Deus é contra os falsos pastores (Ez 34.8-10)! Ele inspirou o apóstolo Paulo a
escrever para Tito quando da sua instrução pastoral ao jovem obreiro, que este
retivesse “firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja
poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os
contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores
[...] aos quais convém tapar a boca” (Tt 1.9-11).
A palavra pastor vem do latim,
pastor, com o significado de “aquele que guarda as ovelhas”, “o que cuida das
ovelhas”. Na língua original do Novo Testamento, pastor (gr. poimen), de acordo
com Vine, é “... aquele que cuida de rebanhos (não meramente aquele que os
alimenta), é usado metaforicamente acerca dos ‘pastores’ cristãos (Ef 4.11)”.
Em termos ministeriais, o pastor é aquele que tem esse dom ministerial, e é
encarregado de cuidar da vida espiritual dos que aceitam a Cristo e ficam sob
seus cuidados, numa igreja ou congregação local. Pastor é um termo de cuidado,
de zelo, de ternura, para com as ovelhas de Jesus. Um pastor, sendo ocupante de
um oficio eclesiástico respeitável, ainda assim, de acordo com certos grupos
cristãos, ocupa posição inferior à de um bispo em muitas denominações
evangélicas. Uma igreja pode ter mais de um pastor, dependendo das muitas
necessidades da mesma. Assim um deles ocupar-se-á do trabalho pastoral interno,
um outro cuidará dos jovens, e ainda um outro ficará encarregado do
evangelismo, por exemplo. Isso ocorre devido à complexidade do oficio pastoral,
sem falarmos no fato de que, às vezes, o rebanho toma-se por demais numeroso
para que um único homem faça a contento o seu trabalho.
Muitos obreiros,
principalmente os mais jovens, aspiram ao pastorado. Não é errado ter essa aspiração.
Paulo escreveu ao jovem obreiro Timóteo: “Esta é uma palavra fiel: Se alguém
deseja o episcopado, excelente obra deseja” (1 Tm 3.1). Mas os candidatos ao
episcopado (pastorado) devem ter consciência de que um pastor é alvo de grandes
contradições e oposições, a despeito de sua honrosa missão. A lista de
contradições sobre o que as pessoas pensam do pastor, é ampla e variada. Alguém
já escreveu diversas listas sobre isso. A seguir, resumimos uma delas: Se o
pastor é ativo, é ambicioso; se é calmo, é preguiçoso; se o pastor é exigente,
é intolerante; se não exige, é displicente; se fica com os jovens, é imaturo;
se fica com os adultos, é antiquado; se procura atualizar-se, é mundano; se não
se atualiza, é de mente fechada, retrógrado, ultrapassado; se prega muito, é
prolixo, cansativo; se prega pouco, é que não tem mensagem; se veste-se bem, é
vaidoso; se veste-se mal, é relaxado; se o pastor sorri, é irreverente; se não
sorri, é cara dura. O que o pastor fizer, alguém pensa que faria melhor. Pode parecer
algo hilário ou grotesco, mas reflete um pouco a visão que muitas pessoas têm
do pastor de uma igreja local. Aliás, alguém já escreveu, dizendo que “pastor é
uma espécie em extinção”. Mas tais contradições não devem ser motivo para
desânimo ou desinteresse pelo ministério pastoral. O Sumo Pastor, Jesus Cristo,
foi alvo de piores referências a seu respeito, mesmo demonstrando que era um
ser especial, humano e divino, que só fazia o bem. Seus opositores o acusaram
de ser “comilão e bebedor” (Mt 11.19); de ter demônio (Jo 8. 52); de ser
endemoninhado e expulsar demônio pelo príncipe dos demônios (Mc 3-22); e de
tramar contra o governo da época, justificando sua condenação (Lc 23.2; Jo
19.12). Mas Jesus não desistiu. Foi até ao fim, entregando sua vida em lugar
dos pecadores. E cumpriu a sua missão (Jo 19.30).
“Profetiza contra os
pastores de Israel” (Ez 34.1-10). No Antigo Testamento, o termo “pastor” é
frequentemente usado para designar os reis de Israel e os seus líderes
espirituais. Agora Ezequiel olhou para trás e identificou as falhas de liderança
que contribuíram para o recente desastre de Judá. O verdadeiro propósito que
Ezequiel tinha em mente, porém, era mostrar um contexto no qual um esperado
Pastor, que ele estava prestes a descrever, iria se destacar. Que falhas nos
líderes de Israel e de Judá levaram a nação ao desastre? Os príncipes dos
reinos hebreus tinham pensado apenas em si mesmos em vez de pensar no rebanho
(v. 2). Eles gananciosamente exploravam o rebanho para ganho pessoal (v. 3).
Eles se recusaram a intervir em favor dos fracos e doentes (v. 4). E eles
permitiram que o rebanho de Deus fosse espalhado por todas as nações (w. 5,6).
Devido a estes pecados, Deus disse: “Demandarei as minhas ovelhas da sua mão; e
eles deixarão de apascentar as ovelhas e não se apascentarão mais a si mesmos”
(v. 10). O Novo Testamento adverte contra colocar-se no papel de liderança
presunçosamente; Tiago 3.1 diz: “Muitos de vós não sejam mestres, sabendo que
receberemos mais duro juízo”. Qualquer um que veja a liderança como uma posição
“superior” à dos outros, em vez de vê-la como uma posição que tem como
finalidade servi-los, ainda não está pronto para ser um líder espiritual.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"[...]
Prioridades na Vida do Pastor
Manter as prioridades
em sua devida ordem é um dos maiores desafios que o pastor enfrenta. As muitas
ocupações do pastorado constantemente pressionam os ministros a comprometer a
oração, a vida devocional, a família e, às vezes, até o padrão moral exigido
pela Palavra de Deus.
As prioridades do
ministro do Evangelho devem estar nesta ordem: (1) seu relacionamento com o
Senhor, (2) sua esposa e filhos e (3) seu ministério e trabalho. Acompanhe-me
em alguns pontos de especial interesse no campo dessas três prioridades.
Seu relacionamento com
o Senhor. Sua vida devocional é absolutamente decisiva. Anos atrás, pedi ao
Senhor que pusesse em ordem meu horário, e Ele o fez. Todos os dias, das cinco
às sete da manhã, estudo a Bíblia e oro. Tenho sido cuidadoso em observar esse
tempo — o tempo mais precioso do meu dia. Meus pais deram-me o exemplo; seu
devocional coincidia com as primeiras horas da manhã. Jesus dedicava as
primeiras horas do dia à oração. O Salmista Davi disse: 'Pela manhã, ouvirás a
minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei' (Sl 5.3).
Esta disciplina será fundamental em tudo o que você fizer e intentar realizar.
Seu relacionamento com
a esposa e filhos. Alguns ministros ficam tão ocupados, que negligenciam as
necessidades emocionais, alimentares e outras carências da família. Esposa e
filhos podem ficar ressentidos contra o ministério, e mesmo contra Deus, tudo
porque o chefe da família falhou em suprir-lhes as necessidades básicas. Isso é
trágico. Já faz tempo que determinei que não vou ganhar para o Senhor os filhos
dos outros e perder os meus. O Senhor nos tem ajudado — a mime a Shirley—nessa
prioridade. [...] Paulo instruiu a Timóteo: 'Se alguém não sabe governar sua
própria casa terá cuidado da igreja de Deus?'" (CARLSON, Raymond;
TRASK, Thomas (et all.). Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas
Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.17).
CONCLUSÃO
O dom ministerial
de pastor é concedido àqueles a quem Deus chama para servir ao seu precioso
rebanho, a Igreja de Jesus. Esta acha-se espalhada nas igrejas locais que
reúnem crentes oriundos de todos os lugares do mundo. Eles estão sob os
cuidados de líderes para serem alimentados com a Palavra de Deus. O objetivo do
ministério pastoral é fazer com que o rebanho do Senhor cresça na graça e no
conhecimento do Evangelho de nosso Salvador (2Pe 3.18). Portanto, o pastor
precisa da graça divina para não fracassar em seu ministério. Oremos pelos
pastores, compreendamos as suas lutas e os apoiemos com amor e carinho. Não obstante o
enorme crescimento do Evangelho em nossa nação, carecemos de pastores com
aquelas características encontradas no Grande Pastor. Faltam, na verdade,
grandes líderes, que não à semelhança de Cristo, pelo menos parecidos com
Paulo: zeloso e dedicado. Nossa esperança é que Deus mesmo apascentará o seu
povo como as ovelhas do seu pasto, que haviam estado famintas. Deus trará os
cativos de volta com segurança para a sua própria terra e os apascentará nos
montes de Israel, que são um bom pasto, e um pasto farto. Ele socorrerá as
ovelhas que estão aflitas, ligará as que estão quebradas e fortalecerá as que
estão enfermas, consolará as que choram em Sião e com Sião. Se os ministros,
que deveriam falar de paz para aqueles que têm um espírito triste
negligenciarem ao seu dever, o Espírito Santo, o Consolador, será fiel ao seu
ofício. Mas como se segue, a gorda e a forte serão destruídas. Aquele que tem o
repouso para os santos atribulados tem o terror para os pecadores presunçosos.
Todo vale se encherá, e se abaixará todo monte e outeiro (Lc 3.5).
REFERÊNCIAS
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo
Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag.
667.
COMENTÁRIO DO NOVO TESTAMENTO
APLICAÇÃO PESSOAL. Rio de Janeiro: CPAD. p. 392.
DICIONÁRIO VINE - W. E. Vine, Merril F. Unger &
William White Jr. CPAD, Rio de Janeiro, 2002, p. 648.
HENRY. Matthew. Comentário
Matthew Henry Novo Testamento: Atos a Apocalipse. Edição completa. Rio de
Janeiro: CPAD. p. 585.
LIÇÕES BÍBLICAS. 2º Trimestre 2021 - Lição 8. Rio de
Janeiro: CPAD, 23, mai. 2021.
LIMA, Elinaldo Renovado de. Dons Espirituais e
Ministeriais: servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de
Janeiro: CPAD, 2021.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de
Janeiro: CPAD, 1997.
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