COMENTÁRIO E SUBSÍDIO
I
INTRODUÇÃO
O ministério de
evangelista é dado por Deus à Igreja como um dom valioso. Por isso, o
estudaremos procurando vislumbrar como o Senhor Jesus o considerou, e como esse
dom ministerial por Deus concedido é tratado em o Novo Testamento, bem como sua
destacada operação nas igrejas de Corinto e Éfeso. Temos de Jesus a ordem para
pregar o Evangelho, e em sua multiforme sabedoria Deus dispõe para a igreja o
poder necessário para proclamar o Evangelho com ousadia.
A
Bíblia fala muito pouco sobre esse dom. Se compulsamos uma concordância
bíblica, só encontramos três referências a esse termo (At 21.8; Ef 4.11; 2 Tm
4.5). Nem por isso, o papel do evangelista pode ser considerado de somenos
importância, no contexto dos ofícios ministeriais, que devem contribuir para o
crescimento e para a edificação da Igreja do Senhor Jesus Cristo. O dom ministerial do
evangelista é dado por Deus a alguns membros do corpo de Cristo para expor as
boas-novas aos não-cristãos, de maneira que, estes aceitem a Cristo e se tornem
discípulos e membros responsáveis do Corpo de Cristo. Há muita confusão acerca
desse dom ministerial, inclusive, o "evangelista" é mais um oficial
da Igreja, independente se ele possui ou não o "dom espiritual de
evangelista". A proclamação do evangelho reúne em si a oferta e o poder da
salvação (Rm 1.16). [...] O evangelista é essencial no propósito de Deus para a
igreja. A igreja que deixa de apoiar e promover o ministério de evangelista
cessará de ganhar convertidos segundo o desejo de Deus. [...] A igreja que
reconhece o dom espiritual de evangelista e tem amor intenso pelos perdidos,
proclamará a mensagem da salvação com poder convincente e redentor (At 2.14-41).
Os
evangelistas são aqueles que dizem aos pecadores: “Venham para Cristo”, e os
pastores, que cuidam do rebanho, são os que dizem: “Sejam transformados pelo
poder Deus, e se integrem ao Corpo de Cristo, que é a Igreja”. Os ministérios
se complementam. Sem pastores, não faz sentido haver evangelistas. Sem
evangelistas, os pastores não veem o rebanho crescer. Nessa complementaridade
de ministérios, podemos ver a palavra do profeta Isaías: “Um ao outro ajudou e
ao seu companheiro disse: Esforça-te!” (Is 41.6).
I. JESUS ENVIA OS SETENTA (Lc
10.1-20)
1. São poucos os
que anunciam. Quando Jesus enviou os setenta para anunciarem as boas novas do Reino de
Deus na região da Galileia, Ele asseverou: "Grande é, em verdade, a seara,
mas os obreiros são poucos" (v.2). São poucos porque, primeiramente, os
discípulos não podem proclamar a si mesmos ou uma mensagem própria. Em segundo
lugar, porque os discípulos do Senhor são enviados a falar única e
exclusivamente de Jesus e do Reino de Deus, jamais de si mesmos.
Lamentavelmente, ao longo dos séculos, muitos foram aqueles que na Seara do
Senhor falaram em seu próprio nome e pregaram a sua própria mensagem. Os
discípulos segundo o coração do Nazareno ainda são poucos, mas o Senhor
continua a convocar obreiros para a sua seara (v.2b).
2. Enviados para o
meio de lobos. Proclamar o Evangelho num mundo contrário à mensagem do Reino de Deus
certamente levaria os arautos de Cristo a serem perseguidos. Os setenta que
Jesus enviou seriam rejeitados, perseguidos e até ameaçados de morte. A
história da igreja nos mostra que pessoas pagaram com a vida por professar a fé
em Cristo. Nas últimas décadas, mais cristãos foram mortos no mundo que em
qualquer outra época da história da Igreja. Os verdadeiros evangelistas
enfrentarão ainda muitas perseguições, sobretudo em países dominados por
religiões anticristãs e fundamentalistas. Eles são comparados a cordeiros que
se dirigem para o meio dos lobos (v. 3).
3. Os sinais e as
maravilhas confirmam a Palavra. Os setenta discípulos receberam poder em nome de Jesus para pregar a
mensagem do Reino de Deus com graça (vv.9,10; Mt 10.1,8). Quando voltaram da
missão, os evangelistas, maravilhados e surpreendidos, diziam: "Senhor,
pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam" (v.17). Mas naquele
momento Jesus falou-lhes de uma realidade que eles não compreendiam: aquele
poder era para confirmar a Palavra do Reino, não a palavra do homem. O
verdadeiro significado de desfrutar da alegria no Espírito não é primeiramente
ver milagres, mas saber que através da exposição do Evangelho de poder temos os
nossos nomes escritos nos céus (v.20).
Num primeiro momento, vemos
Jesus enviando “os doze” com uma missão similar a dos setenta, como podemos
conferir nos textos de Mt 10 e Lc 10. Eles pregaram a Palavra e viram a glória
de Deus, curaram enfermos, expulsaram demônios, tudo através da Palavra que
Jesus lhes ordenou. Muito mais que doze pessoas vinham seguindo a Jesus. De
acordo com 1 Coríntios 15.6, Jesus tinha pelo menos quinhentos seguidores na
época em que concluiu seu ministério. Um grupo de 120 destes seguidores foi a
Jerusalém para dar início à igreja ali (At 1.15). Aqui Jesus designa um grupo
de setenta para preparar algumas cidades para sua visita posterior. O número 72
é encontrado nos primeiros manuscritos gregos. Este número é significativo
porque era, de acordo com Gn 10, o número de nações do mundo, de acordo com a
Septuaginta. Jesus estava mostrando simbolicamente que todas as nações do mundo
um dia ouviriam a mensagem. Isto incluiria os gentios um ponto importante para
o público de Lucas. No serviço cristão, não há desemprego. Deus tem trabalho
suficiente para todos. Nenhum crente deve ficar sentado e olhar os outros
trabalhando, porque a seara é grande. Depois dos doze, Jesus convoca
setenta discípulos e os envia com um único e exclusivo propósito: anunciar a
sua Palavra para as cidades onde Ele haveria de ir. Eles anunciaram o Caminho,
prepararam o coração do povo acerca de Cristo, que em breve estaria se
dirigindo para aquelas cidades. Isso nos remete à missão recebida por João, o
Batizador, que viera para “anunciar o dia aceitável do Senhor”. No Oriente, era
costume de um imperador enviar seus empregados antes, para anunciar a sua ida a
determinada cidade ou lugar. Jesus como Embaixador do Reino Celestial, envia os
seus servos como arautos. Após a eleição dos Doze, que constituíam o “Colégio
Apostólico”, tempos depois, Jesus resolveu escolher outros discípulos, em
número de setenta, para enviá-los como evangelistas a “a todas as cidades onde
ele havia de ir” e os organizou em equipes de evangelizadores, “de dois em
dois” (Lc 10.1, 2). O texto de Lucas, referente ao envio dos “outros setenta” é
o mais substancial em informações quanto ao seu desempenho apostólico. Algumas
das mais importantes afirmações de Jesus sobre seus enviados constam desse
texto, ainda que não são considerados participantes do “colégio apostólico”.
Para distingui-los dos 12, nesta análise, são chamados de evangelistas. Ao
enviar os setenta, Jesus asseverou que “Grande é, em verdade a seara, mas os
obreiros são poucos” (Lc 10.2a). Diante dessa realidade, Jesus exorta a que
devemos rogar ao Senhor da seara, para “que envie obreiros para a sua seara”
(Lc 10.2b).
O Comentário Bíblico
Beacon, comentando o versículo 3, afirma: Eis que vos mando como cordeiros ao
meio de lobos. Que paradoxo: Cordeiros saindo para salvar ovelhas de lobos!
Aqui está a simplicidade unida ao desamparo: nenhuma arma carnal como defesa.
Mas Deus tem uma maneira de criar a força a partir da fraqueza, e de usar até a
morte como uma arma da vitória e da vida. Aqui vemos a supremacia de Cristo.
Ele é o maior Vencedor do mundo, e ainda assim as suas forças não foram
utilizadas no que se refere à defesa carnal ou terrena. Os cristãos têm sido
assassinados aos milhares, mas o avanço triunfal continua. A esta altura temos
que parar e meditar e ganhar uma nova luz e inspiração para a tarefa e a
batalha dos dias atuais. Não estamos desprotegidos, pois Cristo está conosco.
Uma vez que a própria morte não nos vence, podemos começar a entender que somos
imbatíveis. Mas, se começarmos a nos equipar com armas carnais, estaremos
caminhando em direção à derrota. Jesus disse que os enviaria como
cordeiros para o meio de lobos. Deus nos envia como ovelhas, cordeiros no meio
de lobos. Naturalmente falando, a ovelha é um animal indefeso, e o lobo, um
animal de ataque. Jesus não enviou os seus discípulos com armas carnais para
atacar alguém, mas sim, com armas espirituais que é a confiança na Palavra de
Deus. No tempo de Jesus, os evangelizadores, ou evangelistas, enfrentariam
situações comparáveis a cordeiros no meio de lobos (Lc 10.3). Certamente, os
setenta puderam sentir de perto o cumprimento da advertência do Senhor. Devem
ter sido rejeitados, aborrecidos e perseguidos, até com ameaça de morte. Nos dias
atuais, os que são enviados por Cristo, para levarem a mensagem do evangelho a
certas regiões do mundo, vivem em constante risco de morrer. Desde o século
passado, e no presente, de cada três pessoas que morrem por causa de sua fé,
uma é cristã. Mais cristãos foram mortos nas últimas décadas, do que em toda a
história de Igreja de Cristo. Daí, porque a maior parte dos missionários está
radicada onde já existem muitos obreiros. Poucos são os que se destinam a
lugares inóspitos e ameaçadores. E compreensível, até certo ponto, mas Jesus
mandou pregar o evangelho a toda criatura. E a tendência da perseguição aos
servos de Jesus é de acentuar-se cada vez mais. Na maioria dos países do
Ocidente, o Diabo tem levantado a perseguição institucional, através de governos,
dos legislativos e do Judiciário, mediante a elaboração e aprovação de leis que
dificultam e ameaçam a liberdade para a pregação do evangelho. São “as portas
do inferno”, através das “leis injustas” (Is 10.1). Elas não prevalecerão, como
profetizou Jesus, mas perturbarão e causarão grandes problemas à missão da
Igreja. Mas será por um tempo. Quando Jesus intervier, na sua Vinda, os “lobos”
serão aniquilados. O Senhor quer nos mostrar com isso que é Ele quem nos
livra dos lobos (falsos mestres), através do poder da Sua Palavra. O Senhor
conta conosco como ovelhas, animais indefesos, simples, totalmente
dependente do Pastor; “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”, disse o
salmista. Quando somos enviados para uma obra na dependência de Deus, Ele supre
todas as nossas necessidades. O verdadeiro servo é aquele que obedece ao ide do
Senhor, sem se preocupar com ouro e prata. Foi assim que os setenta foram.
Foram na condição de ovelhas confiando somente no seu Pastor.
Na palavra aos setenta,
Jesus os surpreendeu com uma declaração desconcertante, ante a alegria e a
comemoração pelos milagres que viram ser realizados por seu intermédio. Curas,
libertação de endemoninhados e outros milagres, não seriam o auge do sucesso
ministerial. Porém Jesus lhes fez saber que maior privilégio do que operar
milagres era ter os seus nomes “escritos nos céus” (Lc 10.20). Discurso
semelhante, Jesus proferiu, em determinada ocasião, quando advertia seus
seguidores acerca da operação de milagres, sem que a vida do obreiro ou do
pregador esteja em consonância com aquilo que prega. No Sermão do Monte (Mt
7.21-23), de forma alguma Jesus quis decepcionar ou minimizar o valor do
trabalho dos evangelizadores. Mas quis conscientizá-los de que ter o nome nos
céus é o maior privilégio que um servo de Deus pode ter. Neste ponto, o
Comentário Bíblico Beacon afirma: Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e
escorpiões, e toda a força do Inimigo. Esta escritura tem, de fato, uma
implicação literal, mas o contexto parece exigir que o principal significado
seja espiritual. Note como Jesus faz uma analogia entre serpentes, e
escorpiões, e toda a força do Inimigo. Tanto os versículos anteriores como os
posteriores se referem às forças satânicas. A gramática desses versículos
implica, também, que essas serpentes e escorpiões estão incluídos nas forças do
inimigo. O simbolismo é comum para as forças satânicas ou demônios e até para o
próprio Satanás. O significado principal é que os cristãos têm poder para pisar
triunfantemente sobre os exércitos de Satanás, através do auxílio e da graça de
Jesus Cristo. Jesus ordenou aos discípulos que curassem os enfermos, e
anunciassem o reino dos céus. Ele não os mandou pregarem prosperidade terrena,
mas que anunciassem o reino de Deus, e o reino de Deus, não é composto de
coisas materiais e sim espirituais. E Jesus ordenou que se em alguma cidade não
os recebessem, que acudissem o pó das suas sandálias e seguissem em frente. Pó
é símbolo do pecado. Jesus estava mostrando com isso que os próprios pecados do
povo os destruiriam. Temos uma missão: a de anunciar o reino de Deus, de falar
a verdade nua e crua, e desmascarar os falsos mestres, mostrando ao povo que se
não se arrependerem estarão a caminho do inferno. Se eles não quiserem ouvir e
nem nos receber, então devemos sacudir os nossos pés, e deixar que os pecados,
e as iniquidades dos tais os matem e que por eles sejam julgados e condenados.
Pois, para os que rejeitam a Palavra essa será sua sentença. A volta dos
discípulos, após terem cumprido o ide. Após terem obedecido à palavra do
SENHOR, eles voltaram jubilosos, alegres cheio de expectativa. Tudo porque
obedeceram à voz do Senhor. Só somos discípulos e servos de Cristo se fizermos
o que Ele nos manda. Deus jamais contraria a sua própria Palavra, pois Ele pôs
a sua Palavra acima do Seu Próprio Nome. Ele jamais ordenaria que o povo
levasse para casa objetos “ungidos” ou “pontos de contato”, como dizem os
dessas seitas. Ele nunca ordenou isso em nenhuma parte das Escrituras, e jamais
ordenará, pois Ele não mudou e nunca mudará (Malaquias 3:6; Hebreus 13:8). Os
falsos mestres tiram textos fora dos seus contextos e com isso estão criando
heresias destruidoras. Portanto fica bem claro que a voz que esses falsos
líderes estão ouvindo não é a voz do Senhor, e sim a voz dos demônios que
sempre teve como objetivo deturpar a Palavra de Deus. O diabo os inspira para
que eles inventem essas idolatrias, eles são inventores de mentiras, como
profetizou Isaias. Os discípulos voltaram alegres e recebeu do Senhor mais uma
palavra gloriosa. Jesus lhes disse: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes
e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (vs 19).
Serpentes e escorpiões são símbolos do diabo. Jesus nos deu autoridade sobre o
diabo e seus demônios somente com o poder da Sua Palavra, e nos garante que se
andarmos nela e em Sua obedecendo, nada nos causará dano algum. Os discípulos
receberam essa palavra logo após terem obedecido à palavra de Jesus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para
concluir a aula desta semana, reproduza o esquema da página seguinte. Utilize-o
para falar um pouco a respeito da vida de John Wesley, Charles Finney e David
Wilkerson. Naturalmente, houve muitos outros homens e mulheres de Deus que
igualmente impactaram a própria nação e o mundo com a proclamação do Evangelho
e o testemunho de amor ao próximo. Mas queremos neste pequeno espaço refletir
um pouco sobre como Deus usou pessoas de forma poderosa para executar o chamado
da Grande Comissão. Conclua enfatizando que Deus conta conosco também para dar
continuidade a esta tão nobre tarefa.
II. A GRANDE COMISSÃO (Mt
28.19,20; Mc 16.15-20)
1. O alcance da
Grande Comissão. A ordem dada por Jesus aos seus discípulos, após a sua
ressurreição, foi: "ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado" (Mt 28.19,20). Esta ordem é chamada comumente de
A Grande Comissão. É o apelo de Jesus para os discípulos anunciarem o Evangelho
até as últimas consequências. Foi nesse "espírito" que o apóstolo Paulo
encarou a tarefa da evangelização (1 Co 9.16).
2. O mundo está
dividido em dois grupos. "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado" (Mc 16.16). Aqui, o Evangelho de Marcos destaca que há dois
grupos de pessoas diante da mensagem de Jesus: Os que creem e os que não creem.
Acerca da salvação, os Evangelhos não se preocupam com nacionalidade, raça,
sexo ou condição socioeconômica do homem (Gl 3.28). Não há judeu, não há gentio
(Rm 3.9,10,23). Toda a humanidade é carente da graça de Deus e precisa decidir
o seu futuro eterno crendo ou não no Evangelho.
3. A Grande
Comissão hoje. A tarefa da evangelização do mundo está inacabada. Apenas 33% da
população mundial é composta por cristãos das várias confissões de fé. Há regiões
em que número de cristãos está diminuindo, como na Europa. Recentemente, na
Alemanha, cerca de 340 igrejas fecharam as portas; em Portugal, quase 300. A
Holanda e a Inglaterra são países considerados "pós-cristãos". Ainda
na Europa, cerca de 1500 templos cristãos foram transformados em mesquitas,
restaurantes, bibliotecas e casas de shows. Se a Igreja não experimentar um
real e poderoso avivamento espiritual, em poucas décadas a Europa se tornará
mulçumana ou o cristianismo não mais a influenciará. Precisamos evangelizar o
continente europeu.
Mateus 28:19-20 descreve o
que passou a ser chamado de “A Grande Comissão”: “Portanto ide, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho
mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos
séculos”. Jesus deu esse comando aos Apóstolos logo depois de ascender aos
céus. Esse comando praticamente resume o que Jesus esperava que os Apóstolos, e
os Seus seguidores depois dos Apóstolos, fizessem em Sua ausência. É
interessante notar que no grego original, os únicos comandos específicos em
Mateus 28:19-20 são: "ide" e "fazei discípulos". A Grande
Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto
realizamos nossas atividades diárias. Como devemos fazer discípulos? Ao
batizá-los e ensiná-los tudo que Jesus comandou. "Ide" e "fazei
discípulos" são os comandos da Grande Comissão. "Batizando" e
"ensinando" são a forma que devemos usar para executar o aspecto de "fazer
discípulos" da Grande Comissão. Muitos enxergam Atos 1:8 como parte da
Grande Comissão também: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a
Judéia e Samaria, e até os confins da terra." A Grande Comissão é
capacitada pelo poder do Espírito Santo. Devemos ser testemunhas de Cristo,
realizando a Grande Comissão em nossas cidades (Jerusalém), em nossos estados e
países (Judéia e Samaria) e qualquer lugar aonde Deus nos enviar (os confins da
terra). O Congresso de Lausane definiu: “O propósito
de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo, a toda
criatura”. Você foi alistado para fazer parte dessa maior missão de resgate do
mundo: Não do Katrina, não dos acidentes naturais, mas do maior acidente
cósmico: a queda. Não de uma tragédia temporária, mas da perdição eterna
O mundo seria dividido
entre dois grupos. Os crentes e os incrédulos. Os salvos e os perdidos. “Quem
crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Mc 16.16).
Em sua visão divina, Jesus não vê nacionalidade, condição social, a cor da
pele, raça, sexo, condição financeira ou econômica (G1 3.28). Ele só vê dois
tipos de pessoas. Os salvos pela fé e os perdidos por causa da descrença nEle e
em seu evangelho. Os homens não têm alternativa. Ou creem para serem salvos ou
permanecem na incredulidade para serem perdidos. Os discípulos entenderam que a
Grande Comissão é questão de vida ou de morte. A escolha é de cada um. A
responsabilidade é individual. Mas a missão de pregar o evangelho é coletiva. E
da Igreja. Os evangelistas têm um papel de vanguarda. Mas a ninguém é dado o
direito de escusar-se de ser testemunha de Jesus. Mc 16.16 Os discípulos
receberam a ordem de batizar as pessoas, porque o batismo une cada crente a
Jesus Cristo na morte dele ou dela para o pecado, e na ressurreição para uma
nova vida. Não é a água do batismo que salva, mas a graça de Deus aceita
através da fé em Cristo. Por causa da resposta de Jesus ao criminoso que morreu
ao seu lado na cruz, sabemos que é possível sermos salvos sem sermos batizados
(Lc 23.43). Jesus não disse que aqueles que não fossem batizados seriam
condenados, mas que quem não crer será condenado. O batismo simboliza a
submissão a Cristo, uma disposição para seguir o caminho de Deus e a
identificação com o povo que tem uma aliança com Deus
O livro de Atos dos
Apóstolos registra o início do mandato da Grande Comissão. Foi o início da obra
missionária da Igreja de Cristo. Após a descida do Espírito Santo, aqueles
discípulos que estavam amedrontados, após a morte de Jesus, tornaram-se
intrépidos evangelistas e saíram levando o evangelho aonde puderam chegar,
mesmo por causa da perseguição religiosa. O apóstolo Pedro, que negara Jesus
três vezes, antes de ser revestido pelo Espírito Santo, em sua primeira
pregação, com altivez e coragem, viu quase três mil almas aceitarem a Cristo
como Salvador. Suas palavras foram simples e objetivas: “E disse-lhes Pedro:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para
perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos
diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos
quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.38-41). A Grande Comissão continua
até à volta e Jesus. E “tarefa inacabada”. Segundo estatísticas de organizações
evangélicas, o mundo tem 33% de cristãos, incluindo católicos evangélicos,
espíritas, Testemunhas de Jeová, e outros. Os evangélicos só alcançam 11 % do
total da população mundial. Há muito que se fazer ainda, antes da vinda de
Jesus. Há muito trabalho para as igrejas, em busca das almas perdidas. Nesse
contexto, o papel dos evangelistas, dos pregadores e missionários é de grande
valia e necessidade. Que Deus desperte mais obreiros genuínos para fazer a sua obra
evangelizadora no mundo. Que os verdadeiros evangelistas e missionários se
disponham a ganhar almas para Cristo. Todos os quatro evangelistas deram
ênfase à grande comissão. Lucas a repete no livro de Atos. As últimas palavras
de uma pessoa, são as mais importantes e urgentes. Essas foram as últimas
palavras de Cristo. Os campos já estão brancos para a ceifa. O tempo é agora.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"O Evangelho do
Reino
A
mensagem de Jesus inclui um chamado ao arrependimento, semelhante ao de João
Batista (Mc 1.4). Donald English adverte quanto ao perigo de entender o
arrependimento de uma forma estreita demais, como os pregadores evangélicos o
fazem geralmente. Ele declara: 'Fundamentalmente isso significa uma mudança de
direção, dar meia volta, mudar a mente'. Quando respondemos ao evangelho,
mudamos a direção da nossa vida em que deixamos de confiar no 'eu' e outros
ídolos para confiar em Deus
Contudo,
tanto João Batista quanto Jesus foram bem específicos em relação às coisas das
quais as pessoas precisam se arrepender. João disse a distintas categorias de
pessoas as diferentes maneiras como podiam expressar seu arrependimento. Ele
disse para as multidões: 'Quem tiver duas túnicas, que reparta com o que não
tem, e quem tiver alimentos, que faça da mesma maneira'. João Batista pediu aos
publicanos para não coletar mais do que estavam autorizados a pegar. Disse aos
soldados: ’A ninguém trateis mal, nem defraudeis e contentai-vos com o vosso
soldo' (Lc 3.7-14). Jesus disse ao jovem rico para vender tudo o que tinha e
dar o dinheiro aos pobres, para depois disso vir e segui-lo (Lc 18.22-25). As
coisas específicas ajudam as pessoas a entender o que o arrependimento envolve.
Tanto
João Batista quanto Jesus também foram diretos em advertir seus ouvintes das
consequências de não se arrepender. Sabemos que a maioria das declarações da
Bíblia sobre o inferno saiu dos lábios de Cristo. [Como] Paulo disse [...] (1
Co 6.9,10).
Hoje,
muitos de nossos ouvintes reagiriam de modo muito negativo se falássemos da
maneira que Jesus e Paulo falavam. Desenvolvemos uma atitude em relação à nossa
vida privada que quando os pregadores mencionam especificamente pecados que
exigem arrependimento, eles são acusados de ser intrometidos e de estar, de
algum modo, fazendo algo inapropriado" (FERNANDO, Ajith. Ministério dirigido por Jesus. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013, p.128).
III. O DOM
MINISTERIAL DE EVANGELISTA
1. O conceito de evangelista. O
termo "evangelista" deriva do verbo grego euangelizo, isto é,
transmitir boas novas (do evangelho). Como dom, refere-se àquele que é chamado
para pregar o Evangelho. Foi concedido pelo Pai através de uma capacitação
ministerial objetivando propagar o Evangelho de Cristo para toda a humanidade.
O evangelista tem paixão pela salvação dos perdidos. Esmera-se por buscar da
parte de Deus mensagens inspiradas para tocar os corações e quebrantar a alma
dos pecadores.
2. O papel
do evangelista. O evangelista é, por excelência, o pregador das
boas-novas de salvação. Através da sua mensagem, vidas são alcançadas e
conduzidas a Deus. Muitas vezes, o evangelista torna-se um plantador de
igrejas, como tem ocorrido em diversos lugares do Brasil e pelo mundo afora. Um
evangelista cheio da graça de Deus poderá tocar corações com a mensagem do
Evangelho de modo tão convincente que leva o povo a crer e acatar as boas-novas
da salvação e ao Salvador Jesus.
3. A
finalidade do ministério do evangelista. Da mesma forma que o
ministério do apóstolo e do profeta, o do evangelista tem por finalidade
preparar os santos do Senhor para uma vida de serviço cristão, bem como à
edificação do Corpo de Cristo (Ef 2.20-22). Por isso, espera-se desse obreiro
que o fundamento do seu ministério seja Jesus Cristo, o nosso Senhor. Não pode
haver outro fundamento, senão Cristo! O evangelista deve também, em tudo, ser
sensível à voz do Espírito Santo. A exemplo de Filipe, o obreiro deve ser obediente
ao Senhor, seja para pregar a multidões, seja para falar a uma única pessoa (At
8.6,26-40). Outro aspecto importante desse ministério é a habilidade que o
evangelista deve ter na transmissão das boas-novas. O arauto de Deus precisa
ser capaz de responder à seguinte pergunta dirigida ao pecador: "Entendes
o que lês?" (At 8.30)
"euangelistes
(εὐαγγελιστής), literalmente, 'mensageiro do bem' (formado de eu, 'bem', e
angelos, mensageiro), denota 'pregador do Evangelho' (At 21.8; Ef 4.11, que
deixa claro a distinção da função nas igrejas; 2 Tm 4.5). [...] Os missionários
são 'evangelistas' por serem essencialmente pregadores do Evangelho." É um
dom de Deus, concedido através da capacitação espiritual e ministerial para a
propagação do evangelho de Cristo a todas as pessoas que estiverem ao alcance
da mensagem do obreiro que tem a chamada para cuidar da evangelização, como
prioridade em sua missão. Enquanto o pastor tem a missão de cuidar do ensino e
do discipulado, diretamente auxiliado por pessoas que amam cuidar dos novos
decididos, o evangelista esmera-se em buscar de Deus mensagens inspiradas e
cheias de unção para tocarem os corações dos pecadores. O evangelista é por
excelência o pregador das Boas-Novas de salvação. O salmista viu o trabalho dos
evangelistas, em mensagem profética: “O Senhor deu a palavra; grande era o
exército dos que anunciavam as boas-novas” (Sl 68.11). Nos dias presentes, há
muitos evangelistas, espalhados pelo Brasil e pelo mundo afora, difundindo a
pregação do evangelho de salvação em Cristo Jesus. Seus corações ardem de amor
pelas almas perdidas, e elaboram mensagens, com oração, jejum e estudo da
Palavra, para que, na hora do sermão, sejam instrumentos nas mãos de Deus para
alcançar a mente e o coração dos que precisam de Cristo. Evangelista é aquele
que é chamado para pregar o Evangelho em muitos lugares. Evangelizar significa
trazer boas novas a alguém, especificamente anunciar informações a respeito da
salvação cristã (1 Co 15.1-4). A palavra é encontrada três vezes no Novo
Testamento. Os evangelistas estão relacionados junto com os apóstolos,
profetas, pastores e doutores, como aqueles que são chamados para compartilhar
a construção da igreja (Ef 4.11ss). Filipe foi chamado de "o evangelista"
(At 21.8). Embora fosse um dos sete escolhidos para aliviar os apóstolos da
tarefa de distribuir alimentos (At 6.5), ele foi especialmente notado por sua
atividade evangelizadora. De Jerusalém, ele foi até Samaria e pregou com grande
sucesso (At 8.4ss). Dali foi enviado para evangelizar um oficial da corte
etíope, que estava viajando para casa depois de visitar Jerusalém (At 8.26ss).
Então pregou o Evangelho desde Azoto até Cesárea, onde tinha sua casa (At 8.40;
21.8). Timóteo, o jovem ministro, foi exortado a realizar o trabalho de um
evangelista (2 Tm 4.5) como um acompanhamento de sua supervisão pastoral. Está
claro que, embora os apóstolos e outros compartilhassem o trabalho de
evangelização, havia homens que Deus chamava especialmente para essa tarefa.
Nos anos posteriores, os escritores dos quatro Evangelhos foram chamados de
evangelistas porque registraram, de forma persuasiva, os fundamentos do
Evangelho de Cristo.
A mensagem do evangelista
foi tão impactante, que o homem converteu-se e desejou ser um seguidor de
Cristo. Após a bem-sucedida evangelização, ao lado do alto dignitário etíope,
Filipe deve ter-lhe falado sobre a necessidade do batismo em águas. Sem perda de
tempo, o novo convertido a Jesus quis logo ser batizado em águas. Diz o
texto (At 8.36, 37). Ali, na estrada deserta, entre Jerusalém e Gaza, três
coisas importantes ocorreram, na vida do evangelista Filipe. Ele pregou o
evangelho, na unção do Espírito Santo; o atento ouvinte aceitou a Cristo como
Salvador; o discipulado foi tão eficaz, que o novo decidido quis logo
batizar-se em águas; e Filipe mostrou qual é a condição para um novo crente ser
batizado: “E lícito, se crês de todo o coração’. Essa é a razão porque não se
deve batizar crianças, quando não sabem discernir a fé em Cristo. E necessário
que o novo crente creia de todo o coração. E, para isso, é indispensável o
ensino ou o discipulado consciente e fundamentado na Palavra de Deus. “E mandou
parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o
batizou” (At 8.38). Aquele foi um caso especial, em que o novo convertido foi
batizado no mesmo dia em que ouviu a mensagem evangelística. Nos dias
presentes, é aconselhável só batizar quem tem consciência do que é ser um
cristão verdadeiro, e não apenas congregado ou membro de uma denominação.
Quando não há esse cuidado, de um discipulado eficaz, cumpre-se o que dizia um
velho pastor, em relação ao batismo em águas de pessoas que não têm certeza nem
testemunho da conversão: “mergulha-se um pecador enxuto e sai das águas um
pecador molhado”.
No versículo 20, a igreja é
comparada a um edifício. Os apóstolo e profetas são o fundamento desse
edifício. Eles podem ser chamados assim em um sentido secundário, onde Cristo é
o fundamento principal. Mas, nós temos de entender esse aspecto no contexto da
doutrina anunciada pelos profetas do Antigo Testamento e os apóstolos do Novo.
Lemos então: “...de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina”. Nele,
judeus e gentios se reúnem e constituem uma igreja; e Cristo sustenta o
edifício pela sua força: “...no qual todo o edifício, bem ajustado...” (v. 21).
Todos os crentes, que formam a igreja, estando unidos em Cristo pela fé, e
entre si pela caridade cristã, “...crescem para templo santo...”, tornando-se
uma sociedade sagrada, na qual há muita comunhão entre Deus e seu povo, como no
templo. Na igreja eles o adoram e servem, e Ele se manifesta no meio deles.
Eles oferecem sacrifícios espirituais a Deus, e Ele reparte suas bênçãos e
favores a eles. Assim, o edifício, pela sua natureza, é um templo, um templo
santo; porque a igreja é o lugar que Deus escolheu para colocar o seu nome, e
ela se tornou um templo pela graça e força obtida dele - no Senhor. A igreja
universal sendo edificada sobre Cristo como a pedra fundamental, e unida em
Cristo como a principal pedra da esquina, vem finalmente a ser glorificada nele
como a pedra mais elevada: “...no qual também vós juntamente sois
edificados...” (v. 22). Observe: Não somente a igreja universal é chamada de
templo de Deus, mas as igrejas locais também o são. Cada crente verdadeiro é um
templo vivo, um edifício “...para morada de Deus no Espírito”. Deus habita em
todos os crentes que se tornaram o templo de Deus por meio da operação do
abençoado Espírito, e essa moradia agora é uma garantia da moradia deles junto
com Ele na eternidade.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"A palavra [evangelista] é encontrada três vezes no Novo Testamento.
Os evangelistas estão relacionados junto com os apóstolos, profetas, pastores e
doutores, como aqueles que são chamados para compartilhar a construção da
igreja (Ef 4.11ss). Filipe foi chamado de 'o evangelista' (At 21.8). Embora
fosse um dos sete escolhidos para aliviar os apóstolos da tarefa de distribuir
alimentos (At 6.5), ele foi especialmente notado por sua atividade
evangelizadora. De Jerusalém, ele foi até Samaria e pregou com grande sucesso
(At 8.4ss). Dali, foi enviado para evangelizar um oficial da corte etíope, que
estava viajando para casa depois de visitar Jerusalém (At 8.26ss). Então pregou
o Evangelho desde Azoto até Cesareia, onde tinha sua casa (At 8.40; 21.8)"
(PFEIFFER, Charles F.; REA, John;
VOS, Howard F. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2009, pp.725,26).
CONCLUSÃO
O dom ministerial de evangelista é concedido
por Deus a algumas pessoas conforme o propósito do Espírito Santo para o
fortalecimento e a edificação das igrejas locais. Isto, porém, não significa
desobrigar os crentes individualmente do labor da evangelização. Todo seguidor
de Cristo, isto é, todo aquele que se acha discípulo de Jesus, tem em sua
caminhada cristã o firme compromisso de propagar a mensagem do Evangelho. E
deste compromisso não pode se apartar um único milímetro. Que Deus levante mais
evangelistas para a sua grande seara!
O Pastor Estêvam Ângelo de
Souza (1922 - 1996 - escritor, teólogo e grande líder que dirigiu a Assembleia
de Deus no estado do Maranhão entre os anos de 1957 a 1996), em sua obra
"Os Dons Ministeriais" (CPAD, 1993, p. 43) afirma o seguinte:
"Devido a incorreta concepção do ministério de evangelista, vemos, às
vezes, um 'Evangelista' ocupado com uma pequena igreja, completamente fora de
sua função, ou mesmo, sem qualquer evidência deste dom ministerial. É evangelista
simplesmente porque alguém o determinou ou porque lhe deram este nome. Isto
nada tem a ver com o verdadeiro ministério de evangelista; isto não tem nenhum
fundamento bíblico." Estêvam Ângelo de Souza afirma ainda que "Não
temos informação de que Filipe fora ordenado como evangelista para
Samaria", e que "[...] o poderoso dom de evangelista não é comum a
todos os crentes; no entanto, a responsabilidade de pregar o Evangelho a toda a
criatura é comum a todos os salvos, a quantos amam a Deus e a sua obra!"
(Ibid., p. 48). Finalizando, entendo que, os evangelistas são aqueles cristãos,
homens e mulheres, que inflamam sua vida e sua mente, com a propagação do
Evangelho. Entendo que estes são os que vão em hospitais, presídios, praças,
favelas, àqueles lugares onde todos rejeitam ir; seu interesse é o campo
missionário! Você tem feito discípulos? Você tem buscado os perdidos? Você tem
sido um ministro da reconciliação? Você tem gerado filhos espirituais? Você
ganhado pessoas para Cristo? Uma alma vale mais do que o mundo inteiro!
REFERÊNCIAS
COMENTÁRIO DO NOVO TESTAMENTO APLICAÇÃO
PESSOAL. Rio de Janeiro: CPAD. p. 392.
DICIONÁRIO VINE - W. E. Vine, Merril F. Unger &
William White Jr. CPAD, Rio de Janeiro, 2002, p. 648.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry
Novo Testamento: Atos a Apocalipse. Edição completa. Rio de Janeiro: CPAD. p.
585.
LIÇÕES BÍBLICAS. 2º Trimestre 2021 - Lição 8. Rio de
Janeiro: CPAD, 23, mai. 2021.
LIMA, Elinaldo Renovado de. Dons Espirituais e
Ministeriais: servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de
Janeiro: CPAD, 2021.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de
Janeiro: CPAD, 1997.
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