SUBSÍDIO I
A Palavra de Deus mostra que o
sistema de vida do mundo é corrupto, materialista e se
encontra completamente desvirtuado da vontade de Deus, que pode ser
conhecida por intermédio da vida e obra de Jesus Cristo. O apóstolo João
caracteriza esse mundo como um grande sistema de vida regido pela
“concupiscência da carne”, isto é, todos os desejos possíveis e
impossíveis que a natureza humana e carnal impulsiona; pela “concupiscência dos
olhos”, quando os olhos físicos apenas desejam aquilo que satisfaça física
e materialmente o ser humano; a soberba da vida, quando o acúmulo
de bens materiais torna-se o sentido de toda a existência (1 Jo. 2.16).
Todas essas características confirmam a natureza caída do ser humano
pecador.
Entretanto, o apóstolo afirma no
versículo 17 que o mundo passa, bem como a sua concupiscência,
mas quem faz a vontade do Pai permanece para sempre. Ou seja, quem
tem a mente e o coração voltados para Deus, possui o Espírito de Cristo e
não se deixa escravizar pela concupiscência da carne, dos olhos e
da soberba da vida. Não é mais escravo da carne, mas servo disponível
para fazer a vontade de Deus para sempre. A realidade caótica desse mundo
prova o quanto a Bíblia, a Palavra de Deus, tem razão em descrever
a malignidade e a perversidade em que se encontra o mundo moderno. Um
mundo, onde não há a valorização da vida, onde pessoas preferem defender o
Meio Ambiente (que é uma defesa legítima e urgente), a crianças
indefesas (liberação do aborto); onde uma sociedade esmaga a
espiritualidade interior, pois seus anseios são voltados para o interesse
gélido do homem moderno (uma sociedade antropocêntrica); onde tudo se
relativiza, os absolutos do ponto de vista moral e éticos são ignorados em
nome de uma suposta pluralidade, mesmo que esta seja perversa
e maligna em sua legitimidade; onde uma sociedade é secularizada,
pois obriga o homem de fé a vivê-la enclausurado em sua vida particular
(tolera-se a fé enquanto ela não incomode).
Mas é nesse mundo de crise e
caótico que somos desafiados a viver o Evangelho e caminhar em
provisão da parte de Deus. Nosso Senhor, no Sermão do Monte, nos
convida a sermos “sal da terra” e “luz do mundo”, um candeeiro que ilumina
toda uma região obscurecida por densas trevas. A trilharmos um
caminho onde Deus proverá tudo o que for necessário para a nossa
sobrevivência tanto do ponto de vista humano quanto do ponto de vista
espiritual.
Fonte: Revista Ensinador
Cristão, Ano 17 - nº 68 – out./nov./dez. de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Vivemos em mundo em crise,
pautada em valores distorcidos, contrários a vontade de Deus. Diante dessa
realidade, estudaremos na aula de hoje a respeito das implicações de viver em
um mundo sem Deus. Mostraremos que a fé cristã se apresenta como uma alternativa,
a fim de subverter os valores satânicos, que distanciam o homem do Seu Criador.
Ao final, ressaltaremos a diferença que o cristianismo faz na vida de todos
aquelas pessoas que tomam a decisão de ir após Cristo.
1. UM MUNDO
EM CRISE
Vivemos em um mundo em crise, que se estabeleceu
desde o princípio, quando a humanidade, em Adão, decidiu trilhar caminhos
próprios, longe dAquele que o criara. João, em sua Epístola, destaca que o
mundo jaz no maligno (I Jo. 5.19), esse não é o mundo criado, muito menos a
humanidade, mas o sistema anticristão, que se distancia do padrão divino. O
modelo diabólico que predomina no mundo é o de roubar, matar e destruir,
enquanto que Cristo veio para dar vida às pessoas (Jo. 10.10). O mundo
contemporâneo é marcado pela violência, que surge a partir da ganância,
motivada pela crença em uma suposta liberdade. A globalização serve apenas aos
interesses de uma minoria, que se serve de necessidades que são impostas às
pessoas. Na mesma medida em que se globaliza as riquezas entre os mais ricos,
também se expande a pobreza entre os mais pobres. O avanço tecnológico, ao
invés de libertar as pessoas, está colocando-as em uma redoma de escravidão, da
qual não pode sair. Estamos nos tornando cada vez mais dependentes de tecnologia,
e o conhecimento científico não traz alento para as pessoas. Muito pelo
contrário, as pesquisas científicas são realizadas com interesses econômicos,
deixando a margem da sociedade aqueles que não consumir. Existe um humanismo
desumano, que não considera a condição humana, na verdade tira proveito desta.
Deus não é contra o humano, não podemos esquecer que o Verbo se fez carne (Jo.
1.1). Por isso, devemos defender tudo aquilo que é humano, pois o sábado foi
criado por causa do homem (Mc. 2.27), por extensão, a economia, as ciências, a
tecnologia. Mas infelizmente o que é humano tem sido colocado em segundo plano,
há ainda o humanismo sem Deus, que naturaliza o ser, e o coloca em condição
animalesca.
2. VALORES
DISTORCIDOS
Os valores humanistas desumanos, e às vezes,
meramente tecnológicos, deturpam a sociedade, elegendo como prioridade o que é
secundário. Por causa do relativismo, as pessoas querem viver cada uma como
pensam, supervalorizando o individualismo em detrimento da coletividade. Como
nos tempos em que não havia juízes sobre Israel, cada uma vez o que bem pensa e
deseja, favorecendo, assim, a busca pelo prazer desordenado, sem considerar o
outro (Jz. 17.6). Mas Deus haverá de trazer a juízo a distorção dos valores
pela humanidade, aqueles que chamam o amargo de doce serão chamados a prestar
contas (Is. 5.20). A sociedade contemporânea, através do secularismo
institucionalizado, acabou por matar a ideia de Deus. Nietzche, o famoso
filósofo, teve a audácia de declarar a morte de Deus. Mas Ele não pode morrer,
pois é Eterno, e não vive como vivem os homens. Não podemos deixar de
reconhecer, no entanto, que a sociedade optou por viver sem Deus. O resultado
tem sido o mais trágico possível, Paulo avaliou essa condição em sua Epístola
aos Romanos, constatando que essa opção traz julgamento sobre a humanidade, que
convive com as consequências dessa alienação a Deus. O resultado é uma
sociedade relativista, dominada pelo secularismo, e voltada para o desejo (Rm.
1.24).
3. A
ALTERNATIVA CRISTÃ
A fé cristã continua sendo uma alternativa ao
modelo de vida secularizado, pautado pelos valores do mundo. A saída cristã
para essa crise está na submissão à vontade de Deus, que é sempre boa,
agradável e perfeita (Rm. 12.1,2). Não devemos assumir o padrão deste mundo
tenebroso, dominado pelos principados e potestades (Ef. 6.12), evidentemente
não podemos sair do mundo – físico (Jo. 17.15), antes influenciá-lo, vivendo
como sal e luz (Mt. 5.13,14). Contrariando a lógica individualista da
modernidade, devemos valorizar os laços de comunhão na igreja. A comunidade de
fé precisa ser um ambiente de integração, de modo que as pessoas partilhem
também suas necessidades. As relações dentro da igreja não podem ser
mercantilistas, muito menos interesseiras, o amor-sacrificial deve ter de
proeminência (I Co. 13). O relativismo ética deve ser questionado, sobretudo
quando esse favorecer apenas aqueles que tiram vantagens sobre os outros. É
importante reconhecer que somos servos uns dos outros em Cristo. A hierarquia nas
relações, tão estimulada na sociedade, não deve encontrar guarida na igreja,
antes devemos demonstrar espírito de servidão, como fez Jesus, ao lavar os pés
dos discípulos (Jo. 13). Ao contrário do que admitiu Protágoras, o homem não
deve ser o limite de todas as coisas, mas Deus. Ao mesmo tempo, devemos
reconhecer que Deus é pelos homens, pois os ama e os trata com dignidade. O
próprio Deus, dentro de uma lógica secularizada, pode acabar sendo usado para
justificar interesses escusos. Isso acontece quando a igreja é transformada em
empresa, e aqueles que a frequenta em meros consumidores. Precisamos resgatar a
igreja-relacional, e reconhecer que somos todos servos, súditos no Reino de
Deus, debaixo do senhorio de Cristo.
CONCLUSÃO
Vivemos em um mundo em crise, controlados por
valores desumanos, que se instalaram na sociedade contemporânea. Há quem
defenda que a verdade não existe, por conseguinte, cada um faz o que acha
melhor, a fim de satisfazer seus interesses, e às vezes, seus desejos
desenfreados. As pessoas decidiram viver sem Deus, por isso andam de mal a
pior, enganando e sendo enganadas. Nesse contexto, precisamos reafirmar os
valores cristãos, sobretudo o amor que é o diferencial de todos aqueles que
seguem após Jesus.
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo em
um mundo em crise. Mas o Reino de Deus não está em crise. Não podemos nos
esquecer que não estamos sozinhos nesse mundo tenebroso. O Senhor Jesus
prometeu estar conosco até a consumação dos séculos. Mesmo vivendo em um mundo
decaído, podemos contar com a proteção, provisão e cuidado do Pai Celeste. [Comentário:Nos últimos meses o cenário da economia brasileira mudou
tanto, que fez com que as famílias brasileiras mudassem o seu comportamento de
consumo para que o dinheiro não acabe muito antes do final do mês. Como filhos
de Deus temos o dever de exercer a boa mordomia, precisamos ter a consciência
que o nosso emprego é fruto da graça de Deus. Ele é quem nos concede a saúde,
quem abriu as portas do trabalho, quem nos mantém empregados. Temos o dever de
utilizar todos os recursos de maneira equilibrada, buscando um modo de vida
simples, sem ostentação, sem desperdício, para que em tudo o nome de Deus seja
glorificado. Pode ser que nesse ínterim alguém já tenha perdido o seu emprego,
ou o seu salário foi achatado e a situação não ande boa. Ainda assim, não
duvide, Deus em tudo continua sendo o nosso provedor. Em sua Palavra
encontramos: quando o povo teve sede, Ele ordenou brotar água da rocha (Êxodo
17:6); quando povo quis carne, Deus enviou as codornizes (Êxodo 16:12-13);
quando o povo precisou de sombra, Ele providenciou a nuvem (Êxodo. 13:21-22);
quando precisou de pão, Ele mandou maná do céu (Êxodo 16:4); e numa vez que o
povo estava sem saída, o Senhor abriu o mar Vermelho (Êxodo 14:21-28). Em
tempos de fartura ou de crises, de crescimento econômico ou de recessão, nosso
Deus não muda, Ele continua o mesmo. Seja lá qual for a sua necessidade, nosso
Pai continua sendo o nosso Deus provedor. “Portanto, não vos inquieteis,
dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os
gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que
necessitais de todas elas.” (Mt 6.31-32). Pr.
Claudio J.F. Souza (Pastoral – 07/06/2015) O Deus Provedor http://pibsjm.org.br/?portfolio=o-deus-provedor] Dito isto, vamos pensar
maduramente a fé cristã?
I. PROVISÃO DIVINA EM UM MUNDO CAÓTICO
1. A provisão de Deus no
deserto. Temos um Deus que
supre as nossas necessidades. Durante quarenta anos o Senhor sustentou o seu
povo no deserto. Todos os dias, com exceção do sábado, os israelitas recebiam o
maná e cordonizes para o seu sustento (Êx 16). A provisão era diária. Não faltou
água, alimento, roupa e calçado até o dia em que chegaram à Terra
Prometida. Porém, no meio
do povo de Deus sempre há pessoas incrédulas e murmuradoras. Os israelitas não
demonstraram gratidão pela provisão divina; diante de alguma dificuldade, logo
murmuravam e reclamavam de Deus. Qual tem sido sua atitude diante das crises? [Comentário: A história de Êxodo é a história da graça de Deus resgatando
o seu povo do Egito e sustentando-os pelo caminho do deserto, até a terra de
Canaã. Sem a graça de Deus essa gente nem teria saído da escravidão, muito
menos sobrevivido no caminho do deserto. O caminho do deserto sem a graça de
Deus teria sido o fim daquele povo. Todas essas provisões pelo caminho do
deserto vieram por meios milagrosos. Era a graça de Deus sustentando o povo ao
longo da jornada. A provisão de Deus jamais faltaria, de maneira que, se não
fosse o espírito de incredulidade, a viagem teria sido calma, apesar das lutas.
O caminho do deserto era a sala de aula de Deus, era o instrumento didático do
Senhor, ensinando o seu povo a confiar e a regozijar-se na graça, do início ao
fim da jornada. Sobre a murmuração do povo, o Comentário Bíblico Beacon
comenta: “O povo murmurou contra Moisés - A liderança é cara, porque a culpa
pela adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem
de Deus; por isso, o pecado também era contra Deus. Grandes experiências com
Deus não curam necessariamente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa
apenas quando crucificamos o eu e entronizamos Cristo somente (Ef 4.31,32). A
única coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao Senhor. Não há dúvida de que
teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem
permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento
da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas,
mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que explica
este milagre. Deus usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel,
dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a Deus e
obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as
enfermidades que Deus tinha posto sobre o Egito. Assim como Deus curou as águas
amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhe as necessidades
físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida.
Deus queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé
forte” (Comentário Bíblico
Beacon. vol 1.1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 1 75).]
2. A provisão de Deus para Elias
em Querite (1 Rs 17.1-6). Certo dia, Elias
profetizou para o rei Acabe dizendo que não choveria por um bom período de
tempo. Acabe sabia que a falta de chuva ia mexer com a economia do seu reino.
Haveria um período difícil de escassez. Então, Deus mandou que o profeta Elias
se escondesse junto ao ribeiro de Querite (v. 3). Elias obedeceu a Deus. A
obediência nos faz experimentar a provisão de Deus. Quem está em desobediência
dificilmente desfrutará da provisão divina. O servo do Senhor bebia das águas
do ribeiro, e a cada manhã comia da comida que os corvos lhe traziam. Elias
experimentou a provisão de Deus. [Comentário: Deus diz: “Vá para o riacho. Eu vou sustentá-lo”. Vance
Havner em seu livro It is Toward Evening diz: “Às vezes nos dedicamos a uma
rotina enfadonha, tão monótona quanto plantar algodão ano após ano… então Deus
manda o gorgulho do algodão. Ele nos tira da nossa rotina e, então, precisamos
encontrar novas maneiras de viver. Revezes financeiros, grandes privações,
doenças, perda de posições – através dos problemas, quantas pessoas são
transformadas em melhores agricultores e levadas a produzir melhores frutos!”.
Quando Deus dirige, Ele provê. Foi isso que sustentou Elias em sua experiência
no campo de treinamento http://www.rpv.org.br/quatro-licoes-de-querite-i-reis-17-1-7/. Esse riacho corria, provavelmente, para o rio Jordão,
vindo do Oriente. Pode ter estado ao norte de Gileade, na direção do mar de
Quinerete (Galiléia). “Querite” – deriva do verbo original (Cha-vath), que
significa “cortar, colocar no tamanho certo. A ideia é de aparelhar”. É
exatamente isso que Deus faz com os seus homens no campo de treinamento. Quando
lemos a história de Elias, aprendemos que Deus tem seus campos de treinamento
onde cada um dos chamados por Ele são preparados para os grandes
enfrentamentos. Podemos enxergar duas razões pelas quais Deus enviou Elias para
o Querite: Proteção e Treinamento. Silêncio e solidão fazem parte da
experiência no campo de treinamento. Ao aceitar ir para aquele campo de
treinamento, Elias estava pronto para servir ao Senhor pública ou
reservadamente. “E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos
corvos que ali te sustentem” (v. 4). Todos aqueles que são fieis aos princípios
contidos na Palavra de Deus, podem contar com a provisão do Deus Altíssimo!
Deus não pode nos usar para tarefas maiores sem que antes aprendamos a depender
dEle. Precisamos aprender a confiar. É no campo de treinamento que nós
crescemos, através das experiências que o Senhor Jesus permite vivenciarmos.
Quando o ribeiro se secou, Deus dirigiu Elias a ir a uma terra pagã, habitada
por adoradores de Baal, e ali Deus o sustentou através de uma viúva pobre (v.
9). Tal experiência reforçou ainda mais a confiança que Elias tinha na
providência divina. Às vezes nos surgem adversidades, mesmo quando estamos na
vontade de Deus. Em meio a experiências deste tipo, Deus poderá nos assistir de
uma maneira diferente e maravilhosa, além do que podemos esperarhttp://www.auxilioaomestre.com/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html. Deus proveu milagrosamente sua subsistência ( Sl 68.19,20).]
3. A provisão de Deus para Elias
em Sarepta (1 Rs 17.8-16). Elias não podia
aparecer publicamente, pois Acabe estava à sua procura. Depois que o riacho de
Querite secou, Deus ordenou que o seu profeta se dirigisse à aldeia de Sarepta.
Perto dos portões da cidade, ele encontrou uma viúva que recolhia gravetos.
Como no ribeiro de Querite, a provisão de Deus veio de forma inusitada. Deus
havia utilizado corvos para alimentar o profeta. Agora uma viúva deveria cuidar
de Elias. Em geral, as viúvas dependiam dos seus filhos e parentes para sua
sobrevivência. Ao chegar à casa da viúva, Elias lhe pede água e pão. A mulher
respondeu que não tinha pão. Em sua casa, havia apenas um punhado de farinha e
um pouco de azeite. Então, o profeta desafia aquela mulher a assar primeiro um
pão para ele. A mulher
acreditou na palavra do profeta. Para ver a provisão divina é preciso crer. A
provisão de Deus veio para Elias e para viúva que o acolheu. A farinha e o
azeite da mulher não se acabaram até o dia em que as chuvas voltaram a cair. [Comentário:Para
socorrer e sustentar os seus filhos, Deus usa os meios mais inesperados. Foi
Deus mesmo quem enviou Elias para fora de Israel, tanto para o Ribeiro de
Querite quanto para Sarepta. Não era Elias que estava com medo, mas Deus o
retirou do juízo que viria sobre os idólatras de Israel. Obadias estava
cuidando de outros 100 profetas para que não passassem sede e nem fome. Deus
cuida dos seus fiéis. A cidade estava localizada a aproximadamente treze
quilômetros ao sul de Sidom, ao longo da costa mediterrânea, na estrada para
Tiro. Também é conhecida como Zarefate em algumas versões (Ob 1.20) e como
Sarepta no Novo Testamento (Lc 4.26), é a moderna Sarafand. Sarepta é
mencionada em textos ugaríticos do século XIV a.C. e em papiros egípcios do
século XIII a.C junto com Biblos, Beirute, Sidom e Tiro como uma das principais
cidades da costa. Tanto Senaqueribe como Esar-Hadom reivindicam ter tomado
Sarepta de acordo com as inscrições assírias (ela foi chamada Zaribtu,)".[Dicionário
Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1768] Deus ordenou que Elias viajasse para
fora das fronteiras de Israel e entrasse na área em que a religião Cananéia era
suprema. Muitas vezes a orientação de Deus é ilógica no aspecto humano. Não somente
por ser um local improvável para os que buscavam tirar-lhe a vida, mas
principalmente porque, naquela terra idólatra, Deus tinha alguém que precisava
ver o seu poder e glória. Deus estava atento às necessidades e aflições de uma
viúva pobre. Ele enviou Elias para fortalecer-lhe a fé e trazer-lhe bênçãos
materiais no momento em que ela julgava que tudo estava perdido (v. 12). A fé
que essa viúva tinha em Deus e na sua palavra, através do profeta Elias,
levou-a a permutar o certo pelo incerto, e o visível pelo invisível (vv. 10-16;
cf. Hb 11.27). A viúva crente recebeu do profeta de Deus, não somente uma
bênção material, como também uma bênção espiritual.http://www.auxilioaomestre.com/2013/02/licao-6-viuva-de-sarepta.html]
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Não há que duvidar que o tempo todo Deus sabia como
alimentaria os israelitas no deserto. Quando murmuraram, o Senhor revelou seu
plano de fornecer pão dos céus para colherem a porção para cada dia. Até no
fornecimento de pão Deus faria uma prova: Queria ver se o povo andaria em sua
lei ou não. No sexto dia, as pessoas achariam quantidade suficiente de pão para
durar dois dias, em cumprimento da lei do sábado.
Deus queria que estes israelitas soubessem que
aquele que os tirou do Egito ainda estava com eles. À tarde sabereis e amanhã
vereis. A glória mencionada no versículo 7 diz respeito à realização da mão de
Deus no suprimento do pão, ao passo que a glória referida no versículo 10 era a
manifestação especial de Deus na nuvem.
Moisés repreendeu os israelitas por murmurarem
contra ele e Arão, pois nada significavam - era Deus quem os conduziriam.
Quando Deus lhes desse carne e pão para comer, eles saberiam que o Senhor
ouviria as murmurações feitas contra ele. De certo modo, fornecer comida desta
maneira era uma repreensão. Deus não forneceu comida só porque reclamaram; Ele
queria que soubessem que Ele era o Senhor e que não estava contra seus servos,
mas contra quem murmurava.
Os filhos de Israel seriam humilhados diante de
Deus. Arão os reuniu, dizendo: Chegai-vos para diante do Senhor, porque ouviu
as vossas murmurações. Quando se aproximaram e olharam para o deserto, de
repente a glória do Senhor apareceu na nuvem. A prova inconfundível da presença
de Deus na coluna de fogo autenticou as palavras de Moisés e preparou o povo
para a glória mais encoberta de milagre que ocorreria.
A glória do Senhor deu a estes fracos seguidores de
Deus de ver o mal dos seus corações quando contemplassem a fidelidade de Deus
para com eles. Com a realização do milagre da carne e do pão, eles saberiam que
o Senhor era o seu Deus. Ele teve paciência com estes crentes fracos, cuja fé
necessitava de crescimento; em outra época, depois de terem tempo para
amadurecer (Nm 14.11,12), eles foram punidos por causa da permanência na
incredulidade" (Comentário Bíblico Beacon. 1.ed. Vol 1. Rio de Janeiro: CPAD,
2005, pp. 175,76).
II. UM MUNDO CAÓTICO
1. O mundo jaz do Maligno. João, o apóstolo de Jesus Cristo, declarou qual é a situação deste mundo:
"Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno" (1 Jo
5.19). Satanás é o deus deste século. Ele é o responsável pelas diferentes
tragédias que assolam a humanidade. Muitos podem dizer que as tragédias e as
crises são resultado apenas da ação do homem, mas não podemos nos esquecer de
que Satanás usa os homens para matar, roubar e destruir (Jo 10.10). [Comentário: O mundo inteiro: Temos aqui a menção do sistema mundano.
Paulo afirma que o diabo é o deus deste século (2Co 4. 4). Quando João afirma O mundo jaz do Maligno, ele tem
em vista a sociedade sem Deus, dominada pelo diabo e pelo pecado. Jaz significa estar sob o poder do mal,
ser mantido em submissão pelo diabo. Indica “alguém” que aceita o domínio do
mal e o aprova. Note que no versículo o termo “Maligno” é grafado com a
primeira letra em maiúscula, apontando para o representante de todo mal, o
diabo. Ele é mencionado como o “deus” que domina a sociedade mundana. Juntando
toda a expressão, e considerando o contexto, podemos observar que essa
expressão significa que o mundo sem Deus está sob o poder do diabo. Sem Deus, o
mundo está aberto à ação do Maligno, principalmente, através das tentações que
levam as pessoas a optarem pela vida de pecado. Uma vez consumado, o pecado
gera a condenação (Tg 1. 15)]
2. O mundo globalizado. Com certeza você já deve ter ouvido falar a respeito da globalização. Mas
sabe o que significa? Existem
vários conceitos para definir esse termo. Vejamos o conceito segundo o
dicionário Houaiss: "Ato ou efeito de globalizar (-se). Espécie de mercado
financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de diferentes países e
da quebra das fronteiras entre esses mercados." A ideia de globalização
surgiu da consolidação do sistema capitalista, e um dos seus objetivos é a
padronização de ideias e valores. [Comentário: Globalização é uma espécie de mercado financeiro mundial
criado a partir da união dos mercados de diferentes países e da quebra das
fronteiras entre esses mercados. Estamos vivenciando o fenômeno da
globalização, a humanidade está sendo desafiada a entender e participar desta
nova realidade, potencializadora dos meios de comunicação e de informação, da
notícia em tempo real, estimulando a mudança comportamental, criando a
necessidade de adaptação do modo de vida.]
3. Tempo de mudanças. Ao longo da sua história, a humanidade experimentou
diferentes transformações na área tecnológica, científica, econômica e social.
Essas mudanças acabaram trazendo crises de ordem social, econômica e política.
A era moderna foi marcada pelo avanço do conhecimento científico, pelo advento
da industrialização, pela predominância da luta ideológica e, especialmente,
pela expansão da fé cristã, como também pela proliferação das seitas e das
religiões orientais. Na atualidade, temos experimentado o progresso cientifico
e tecnológico, mas também crises econômicas e éticas sem precedentes. O
apóstolo Paulo, profeticamente, falou a respeito desses tempos, referindo-se a
eles como trabalhosos e difíceis [Comentário: O processo de globalização é um fenômeno do modelo econômico
capitalista, o qual consiste na mundialização do espaço geográfico por meio da
interligação econômica, política, social e cultural em âmbito planetário.
Porém, esse processo ocorre em diferentes escalas e possui consequências
distintas entre os países, sendo as nações ricas as principais beneficiadas
pela globalização, pois, entre outros fatores, elas expandem seu mercado
consumidor por intermédio de suas empresas transnacionais. O desenvolvimento e
a expansão dos sistemas de comunicação por satélites, informática, transportes
e telefonia proporcionaram o aparato técnico e estrutural para a intensificação
das relações socioeconômicas em âmbito mundial. Esse processo é uma
consequência da Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução
Técnico-Científico-Informacional, uma vez que, por meio dos avanços
tecnológicos obtidos, foi possível promover maior integração econômica e
cultural entre regiões e países de diferentes pontos do planeta http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-que-globalizacao.htm. Vivemos dias difíceis para quem deseja servir a Jesus com
humildade, sinceridade e fidelidade. São tempos que requer sobriedade,
temperança e firmeza. O Guia do Leitor da Bíblia (CPAD) comentando sobre ‘Tempo
difíceis’, afirma: "Essa passagem, a exemplo de outras, silencia a
perspectiva otimista de alguns, de que a mensagem do evangelho se destina a
converter a maior parte da humanidade e introduzir uma era de paz antes da
volta de Jesus. O apóstolo faz contrastar essa visão com o aumento maléfico das
condições morais e sociais tendentes a irem de mal a pior. O desafio cristão
não é de apresentar a paz universal mas de permanecer fiel a Deus em tempos de
tribulação e promover o Evangelho da salvação de Cristo, apesar da corrupção no
interior da igreja e da perseguição externa de que é vítima". Leia mais em Guia do Leitor da
Bíblia, CPAD, p. 843.]
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
Novo Cenário Mundial
A unificação das duas Alemanhas; o desmantelamento
do império soviético; o fim oficial da política do Apartheid na África do Sul;
as disputas étnicas e territoriais em regiões como a Bósnia Ezergovina; o
conflito entre judeus e árabes pelo reconhecimento de um Estado Palestino; a
Guerra do Golfo, que, com o final da guerra fria entre os Estados Unidos e a
União Soviética, fez nascer um novo oponente para os americanos; a luta por
reconhecimento por parte do povo e a democratização das antigas ditaduras
latino-americanas são apenas alguns dos exemplos das mudanças que têm ocorrido
no cenário mundial.
Com a formação de blocos de países, como o MCE -
Mercado Comum Europeu (conhecido também como Unidade Europeia); o NAFTA - North
American Free Trade Agreement, ou Acordo de Livre Comércio da América do norte
e o MERCOSUL (do qual o Brasil é importante membro), entre outros, as relações
entre os países deixaram de ser meramente bilaterais.
Elas passaram a fazer parte de um contexto muito
maior, no qual a globalização de mercados é a principal prioridade. Em blocos,
os países menos fragilizados diante de potências economicamente mais forte, e
com maior poder de barganha" (AYRES, Antônio Tadeu. Reflexos da
Globalização sobre a Igreja: Até que ponto as últimas tendências mundiais
afetam o Corpo de Cristo? 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.20).
III. CARACTERÍSTICAS DO MUNDO ATUAL
1. Uma sociedade centrada no
homem. Vivemos em uma sociedade em que o antropocentrismo
prevalece. A palavra antropos significa "homem", e antropocentrismo
traz a ideia do homem como o centro de tudo. Certo filósofo pré-socrático
declarou que "o homem é a medida de todas as coisas". Tal ideia faz
do homem o centro do Universo. Sabemos que o homem é falho e finito. Deus, o
Criador, é o soberano. Deus, o Pai, tornou seu Filho Jesus, a razão e o centro
de toda a criação. Paulo, escrevendo aos Colossenses afirmou: "Ele é antes
de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele" (Cl 1.17). Os
humanistas, na verdade são "amantes de si mesmos"(2 Tm 3.2). O
humanismo deve ser repudiado pela liderança
da igreja e por seus membros. [Comentário: O diagnóstico que Paulo dá da sociedade é sombrio: Pois os
homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes
aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem
domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais
amigos dos prazeres que amigos de Deus (2Tm 3.2-4). Qual é a descrição que
Paulo faz da sociedade? Como vivem os seres humanos? Quais são suas marcas?
John N. D. Kelly diz que esse tempo é marcado por um repúdio geral à lei, à
decência e à afeição natural. O presente “catálogo de vícios” deve ser
comparado a Romanos 1.29-32. Embora não possamos afirmar que Paulo tinha uma
divisão clara em sua mente, vamos analisar algumas categorias apenas para nos
ajudar no entendimento do assunto. Em primeiro lugar, a conduta moral em
relação a nós mesmos. Quatro pecados mencionados estão relacionados à relação
do ser humano consigo mesmo. 1.
Os homens serão egoístas. A palavra grega filautós, traduzida por egoístas,
significa literalmente “amantes de si mesmos”. As pessoas são narcisistas: amam
a si mesmas e só se importam com o próprio bem-estar. São como o “ouriço”: têm
veludo por dentro e espinhos por fora. Essa tendência à idolatria do eu tem
arrebentado com os relacionamentos na família, na igreja e na sociedade.
Concordo com Barclay quando ele diz que o egoísmo é o pecado básico do qual
provém os demais pecados. No momento em que a pessoa torna sua vontade e seu
desejo o centro de sua vida, destrói as relações com Deus e com o próximo. Uma
vez que a pessoa se erige como Deus, a obediência a Deus e o amor ao próximo se
tornam impossíveis. A essência do cristianismo não é o egoísmo, mas o amor ao
próximo. 2. Os homens serão
jactanciosos. A palavra grega
alazon significa “fanfarrões, gabolas”. Refere-se às pessoas que tocam trombeta
proclamando virtudes que não têm que se apresentam mais fortes, mais sábias,
mais ricas do que na verdade são. São como o albatroz, que têm o papo muito
grande. São como restolho que, embora chocho, jamais se curva. Plutarco usou
esse termo grego para descrever o médico charlatão. Aristóteles o utilizou para
a pessoa que se apresenta como melhor do que na verdade é. Xenofonte diz que
essa palavra era usada em alusão àqueles que pretendem ser mais ricos do que
são, mais valentes do que são, e que prometem fazer o que não podem cumprir.
John N. D. Kelly diz que a descrição jactanciosos têm que ver com palavras,
gestos e o comportamento externo; e arrogantes, que veremos a seguir, com
sentimentos interiores Texto
extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ist-3tr15-acorrupcaodosultimosdias.htm.]
2. Uma sociedade relativista. O relativismo ético e moral nega a existência de verdades absolutas,
especialmente, os princípios e ensinos imutáveis da Palavra de Deus. O certo e
o errado se confundem, pois as verdades passam a ser relativas. Aqui há a
negação de qualquer lei superior para orientar a vida das pessoas. Por isso
cremos que o relativismo tem causado danos aos crentes em nossos dias. [Comentário: Em síntese: O relativismo é uma corrente que nega toda
verdade absoluta e perene assim como toda ética absoluta, ficando a critério de
cada indivíduo definir a sua verdade e o seu bem. Opõe-se-lhe o
fundamentalismo, que afirma peremptoriamente a existência de algumas verdades e
algumas normas fundamentais. O indivíduo se torna o padrão ou a medida de todas
as coisas. O Site ULTIMATO no artigo ‘O relativismo pós-moderno’, escreve: “Uma
das características mais marcantes da pós-modernidade é o rompimento com o que
poderíamos chamar de universal ou geral, em prol do particular ou individual.
Na modernidade se pensava na história humana de modo geral, em termos de uma
história universal. Hoje em dia o que importa é a história individual, quando
muito a de um grupo de pessoas, mas não se costuma falar mais em uma história
da humanidade.Na modernidade se falava também em uma verdade universal e
absoluta. Para nossos dias, no entanto, falar em uma verdade universal e
absoluta é algo quase que inaceitável. Por fim, a modernidade podia falar de um
modo de agir universal e norteado por valores absolutos, enquanto para a
pós-modernidade este é um discurso ultrapassado. Isto não significa que a
modernidade tenha sido necessariamente cristã, mas apenas que ela teve em comum
com a visão de mundo cristã o fato de assumir o universal e absoluto.” http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/o-relativismo-pos-moderno/..]
3. Uma sociedade secularizada. Segundo o pastor Claudionor de Andrade o secularismo é a "doutrina
que ignora os princípios espirituais na condução dos negócios humanos".
Essa doutrina também perverte os nossos valores cristãos. Ela corrompe as verdades
bíblicas para perverter a igreja e desviá-la da fé cristã, pois o secularismo
valoriza a forma em detrimento do conteúdo. [Comentário: Os homens serão mais amigos dos prazeres que de Deus. Essas
pessoas adoram a si mesmas em vez de adorar a Deus. São ególatras e
narcisistas. Estão embriagadas de amor por si mesmas. Vivem para satisfazer os
próprios desejos. Fazem da vida uma corrida desenfreada em busca do prazer
imediato. São consumados hedonistas. O lazer, a diversão, o culto ao corpo e o
culto ao estômago estão tomando o lugar de Deus na sociedade contemporânea. A
televisão, o cinema, o futebol, os salões de jogos, os jogos de internet estão
ocupando a mente e o tempo dos crentes. Em média, os cristãos passam 25
horas/semana diante da televisão e apenas 1 hora/semana estudando a Bíblia na
Escola Dominical. Muitas pessoas que frequentam a igreja ainda vão a boates,
clubes noturnos e casas de shows. O mundo as está apanhando em sua rede. Hans
Burki diz que a raiz do problema dessas pessoas é que elas colocam a si mesmas
e seus deleites acima de Deus. Buscar ser igual a Deus significa colocar a si
mesmo no lugar de Deus, transformando-se em Deus e destituindo o Senhor Texto extraído de:http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ist-3tr15-acorrupcaodosultimosdias.htm. ]
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Professor, é importante que o conceito de
antropocentrismo, relativismos e secularismo sejam bem trabalhados nesse
tópico. Se desejar, copie no quadro e leia as definições para seus alunos. Leia
com atenção as definições:
Antropocentrismo - "[Do gr. antropos, homem; do
gr. kentron, centro + ismo]. Perspectiva teológica-filosófica que coloca o
homem como centro do universo, descartando, na prática, a ideia de um Deus bom,
justo e que se interessa pelos negócios humanos. O antropocentrismo
leva sempre em consideração o que declarou o filósofo grego Portágoras: 'O
homem é a medida de todas as coisas.'
Relativismo - [Do lat. relativas]. Concepção
filosófica segundo a qual nada é definitivamente certo nem absoluto, por
depender de contingências e condicionamentos. Sob esta ótica, caem por terra os
princípios éticos da verdade. O relativismo moral tem sido utilizado pelos
ditadores para destruir os princípios da liberdade e da fé em Deus.
Secularismo - [Do lat. seculu+ismo].
Doutrina que ignora os princípios espirituais na condução dos negócios humanos.
O secularismo, ou materialismo, tem o homem, e somente o homem, como a medida
de todas as coisas. Pode ser considerado sinônimo de humanismo"
(ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Bíblico Teológico. 8.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 1999, pp. 45,253,261).
CONCLUSÃO
Mesmo vivendo em um mundo em crise, podemos contar
com a provisão de Deus. Vivemos neste mundo, mas não podemos concordar com a
sua maneira de pensar (Rm 12.2). Temos que priorizar e manter sempre o
fundamento do Evangelho que recebemos. [Comentário: Crer
em Deus e viver em retidão não nos isenta de problemas e sofrimentos nesta
vida. Pelo contrário, a dedicação a Deus amiúde nos traz provações e
sofrimentos (Mt 5.10). Está dito da parte de Deus que por muitas tribulações
devemos entrar no seu Reino (At 14.22; cf. 1 Co 15.19; 2 Tm 3.12). O sofrimento
dos justos é atenuado pela revelação que o Senhor quer nos livrar de toda as
nossas aflições. Uma vez cumprido o seu propósito ao permitir a aflição, Ele
passa a nos livrar dela, ou pela intervenção sobrenatural direta nesta vida
(cf. Hb 11.33-35) ou pela morte triunfante e o ingresso na vida futura (cf. Hb
11.35-37). Todos os sofrimentos do momento enfermidade, dor, calamidade,
decepções, pobreza, maus-tratos, tristeza, perseguição e todos os tipos de
aflição devem ser considerados insignificantes ante a bênção, os privilégios e
a glória que serão concedidos ao crente fiel, na era vindoura (cf. 2 Co 4.17).
.] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio
da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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