SUBSÍDIO I
Um pai cheio de amor pelo seu filho sobe ao monte
Moriá para entregá-lo a fim de obedecer a Deus. Isaque era o filho da velhice
de Abraão e de Sara. Foi uma promessa feita por Deus quando eles não
podiam gerar filhos. Mas num belo dia, Deus o pediu de volta. Entregá-lo
a Deus significava sacrificar literalmente a vida do pequenino filho de
Abraão. É claro que Deus nunca aceitou sacrifícios onde o ser humano era a
vítima. É bom lembrar de que quando Deus deu a ordem a Abraão para entregar
o seu filho não havia nenhum sistema de lei, nenhum código de preceitos
promulgado por Moisés no livro do Êxodo.
A relação de Abraão com o Eterno era face a
face, ele e Deus somente. De modo que o sacrifício imposto por Deus a
Abraão era para prová-lo, como Jesus Cristo foi provado na
tentação do deserto. De antemão, Deus estava provendo um cordeiro
para tomar o lugar de Isaque. A história de Abraão torna-se uma metáfora
em que Deus proveu o Santo Cordeiro para a humanidade inteira. O Pai
entregou o seu único Filho em favor do ser humano caído. Foi a grande
reconciliação entre Deus e o ser humano: “Mas, agora, em Cristo
Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de
Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os
povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na
sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que
consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo
homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um
corpo, matando com ela as inimizades” (Ef 2.13-16).
Deus proveu o seu Filho como verdadeiro
Cordeiro para nos reconciliar com Ele mesmo, sem imputar os nossos pecados
e lançá-los em nosso rosto (2 Co 5.19). A maior necessidade que havia
no coração humano, Deus a preencheu quando enviou o seu único Filho
para morrer na Cruz em nosso lugar. A doutrina bíblica da Expiação de
Cristo humilha por inteiro qualquer esforço do ser humano para
salvar-se. Só Deus poderia suprir essa necessidade humana. Só o Pai
poderia promover meios de não mais sermos achados perdidos, condenados e
mortos para sempre. Por isso, Cristo chama todos os homens
ao Arrependimento, pois a Expiação de Cristo só tem eficácia para o
ser humano que se arrepende e crê no Filho de Deus. Cristo Jesus é a
maior provisão de Deus para o problema do pecado do ser humano!
Fonte: Revista Ensinador
Cristão, Ano 17 - nº 68 – out./nov./dez. de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Nenhum cristão está imune às provações, elas
chegarão cedo ou tarde. Faz parte do amadurecimento passar por essa escola. Na
aula de hoje estudaremos a respeito da prova de Abraão, quando Deus pediu que
esse sacrificasse seu filho no monte. Inicialmente destacaremos que as provas
virão, e quando isso acontecer, devemos aprender a concentrar-se nas promessas
de Deus, e por fim, que se faz necessário depender a provisão divina.
1. AS PROVAS
VIRÃO
Abraão passou por várias provas, a primeira foi
familiar, quando precisou sair da parentela (Gn. 11). Em seguida, sobreveio a
fome sobre Canaã, fazendo com que o patriarca se dirigisse para o Egito (Gn.
12). Outra prova foi a liberalidade, a disposição de aceitar a opção de Ló,
quando esse decidiu ir para as produtivas campinas do Jordão (Gn. 13). Como se
isso não fosse suficiente, ainda teve que enfrentar lutas, e não aceitar os
despojos da guerra, aprendendo a depender exclusivamente de Deus, para seu
suprimento (Gn.14). Mas as provas não tinham ainda se acabado, teve que lidar
com a falta de paciência de Sara, decidindo ter um filho por meio da serva Agar
(Gn. 16), depois teve que se despedir de Ismael, seu filho com a escrava (Gn.
21). As provas sobrevêm sobre aqueles que professam a fé em Deus, em alguns
casos são resultantes das escolhas equivocadas que fazemos, em outros, decorrem
das condições existenciais, ou mesmo de circunstâncias socioeconômicas, com as
quais somos obrigados a sobreviver. É importante também fazer a distinção entre
as tentações, que geralmente são resultantes dos desejos humanos (Tg. 1.12-16).
As provações, porém, são permitidas, e em alguns casos, providenciadas, por
Deus, a fim de nos conduzir à maturidade (Tg. 1.1-6). Há cristãos que se
equivocam em relação ao objetivo primordial da vida, muitos mais interessado em
nossa prosperidade financeira, Deus quer nos conduzir a uma vida plena, a
semelhança do padrão em Cristo, perseguindo seu modelo de santidade (Gl. 5.22).
2. ONDE
COLOCAR O FOCO
Diante das provações, devemos colocar nosso foco em
Deus, que sempre providencia um escape. Ao mesmo tempo em que não somos tentados
para além dos que podemos suportar (I Co. 10.3), podemos enfrentar também
provas que parecem insuportáveis (II Co. 8.2). A menos que estejamos focados
nas promessas de Deus, perderemos facilmente a rota da jornada espiritual. O
pedido de Deus a Abraão pareceu absurdo, considerando que Isaque era o filho da
promessa. Como o mesmo Deus que prometeu fazer do patriarca uma grande nação se
atreveu a pedir o filho de Abraão em sacrifício? Há momentos em que não
compreendemos a lógica de Deus. Na verdade, em casos semelhantes a esse
constatamos que as vezes as exigências de Deus não têm lógica. Abraão e Sara
aguardaram ansiosamente pelo cumprimento da promessa, pelo momento em que
finalmente se tornariam pai e mãe. Então Deus resolve exigir que o velho
patriarca sacrifique seu único filho no Monte. Mas Deus tem seus motivos
soberanos, às vezes, para purificar nossa fé (I Pe. 1.6-9), para aperfeiçoar
nosso caráter (Tg. 1.1-4), para nos proteger do pecado (II Co. 12.7-10). Há
momentos que gostaríamos de ter uma explicação, mas a resposta de Deus, na
maioria das vezes, é o silêncio. Voltamo-nos para a Palavra, e nela encontramos
direções que nos dão paciência. Deus também sofreu na cruz do calvário, talvez
essa seja a resposta mais contundente ao problema da provação. A fidelidade de
Deus, que sacrificou Seu Filho, por amor aos pecadores, é o fundamenta da fé e
esperança do crente (Jo. 3.16).
3. DEPENDENDO
DE DEUS
Abraão sabia que poderia confiar nas promessas de
Deus, Ele seria fiel para cumprir aquilo que havia revelado. Se Isaque seria a
descendência do patriarca, então o Senhor haveria de providenciar o escape (Gn.
21.12). Abraão acreditava que mesmo que Deus permitisse que ele sacrificasse
seu filho, poderia ressuscitá-lo e trazê-lo de entre os mortos (Hb. 11.17-19).
Devemos estar cada vez mais convictos das promessas de Deus, não adianta querer
alicerçar nossa fé em explicações, nem mesmo em fatos. Abraão precisou
destronar o filho do seu coração, e deixar que apenas Deus tivesse o comando da
sua vida. O Senhor não permitiu que o patriarca sacrificasse Isaque, porque já
tinha o feito dentro do seu velho coração. Ele sabia que Deus proveria para si
o cordeiro para o holocausto (Gn. 22.8), porque Ele, e somente Ele, é o Senhor
da Providência, o Jeová-Jireh (Gn. 22.14). Há momentos que somente podemos
depender de Deus, e ninguém mais. Sara havia ficado em casa, os dois servos que
ficarem ao pé do monte, não estavam com Abraão. Há uma dimensão existencial na
longa caminhada de Abraão até chegar ao Monte. Existem provações que temos que
enfrentar sozinhos, sem a ajuda de quem quer que seja, nem mesmo dos membros da
família. No caso de Abraão ainda havia o filho, que estava com ele, e
“caminhavam ambos juntos” (Gn. 22.6,8), mas esse não compreendia o que estava
acontecendo. Mas “depois”, quando tudo havia passado, Abraão recebeu a
aprovação de Deus (Gn. 22.12), recebendo novas garantias do Senhor (Gn.
22.16-18), e a descoberta de que Deus é Jeová-Jireh (Gn. 22.14).
CONCLUSÃO
As provações não visam nos distanciar de Deus,
muito pelo contrário. Elas fortalecem nossa fé, e nos ensinam a desenvolver um
amor mais profundo pelo Senhor. Depois da provação, saímos mais fortalecidos, e
principalmente, amadurecidos. A pedagogia de Deus costuma ser diferente da que
conhecemos nas escolas regulares. Isso porque Deus dá a prova primeiro para que
possamos extrair lições em seguida.
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito do teste mais difícil que Abraão
poderia experimentar. Veremos também que Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus,
morreu em nosso lugar para a nossa salvação. Deus estava provando a fé de
Abraão, bem como o seu amor e fidelidade. Em meio à provação, Abraão não
duvidou do poder sustentador de Jeová-Jirê, o Deus que provê. O Senhor pediu
que Abraão sacrificasse o seu único filho, o filho da promessa. Pela fé, Abraão
obedeceu à ordem de Deus indo ao lugar do sacrifício com seu filho Isaque. [Comentário: Certa noite, o Senhor
ordenou a Abraão: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem
amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das
montanhas, que eu te direi” (Gn 22.2). Na manhã seguinte, ainda de
madrugada, o patriarca conduziu o filho amado ao sacrifício supremo. O
patriarca, todavia, tinha absoluta certeza de que retornaria do Moriá com o
filho, pois aos servos ordenou claramente: “Ficai-vos aqui com o jumento, e
eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós” (Gn 22.5;
Hb 11.17-19). Por que Deus pediu a Abraão que sacrificasse seu filho, tendo o
próprio Deus condenado o sacrifício humano em Levítico 18 e 20? Esse foi um
pedido impressionante porque Isaque era o seu filho da promessa. Como Abraão
respondeu? Com obediência imediata; na manhã seguinte, Abraão começou a sua
jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho Isaque e com a lenha para
o holocausto. Sua obediência inquestionável ao comando aparentemente confuso de
Deus deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como devemos
glorificá-lO. Abraão confiou no amor e no poder de Deus de tal maneira que
voluntariamente obedeceu, crendo que o Senhor ressuscitaria Isaque dentre os
mortos (Hb 11.17-19). Isto está implícito no fato de que, embora Abraão
pretendesse matar Isaque, ele disse aos seus servos: “eu e o rapaz [nós]iremos
até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós” (Gn 22.5), e de
fato, Deus não estava interessado em que Abraão viesse de fato a matar o seu
filho, nem era esse o seu plano. O fato de o anjo do Senhor ter impedido que
Abraão matasse Isaque (Gn 22.12) revela isso. O propósito de Deus foi provar a
fé de Abraão, com o pedido de que entregasse completamente aquele seu único
filho a Deus. O anjo do Senhor declarou que era a disposição de Abraão de
entregar o seu filho, e não o ato de realmente matá-lo que satisfez as
expectativas de Deus com respeito a Abraão. Deus disse explicitamente: “Não
estendas a mão sobre o rapaz… pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me
negaste o filho, o teu único filho” (Gn 22.12). Não há dúvida de que o
Senhor queria provar a fé do patriarca. Todavia, era sua intenção também levar
o jovem Isaque a um encontro pessoal e fortemente experimental com o Deus de
seu pai. A primeira lição que Isaque aprende é que Deus proverá todas as coisas
(Gn 22.8). Por isso, deita-se e deixa-se amarrar pelo pai ao altar do
holocausto (Gn 22.9). No momento certo, o Senhor haveria de intervir, como de
fato interveio. Deus tinha planos para Isaque, e mostraria ao jovem que Ele
cumpre suas promessas. O Deus de Abraão seria também o Deus de Isaque. No
caminho para Moriá (1), Isaque pergunta: Meu pai, eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o
cordeiro para o holocausto? Abraão responde-lhe: “Deus proverá”. Chegaram ao
local determinado e prepararam o altar, então Abraão contou a Isaque todas as
coisas e o amarrou para ser sacrificado e ao levantar o cutelo para imolá-lo,
Deus impediu Abraão de sacrificar Isaque e providenciou um cordeiro para isso.
Isaque, o filho da promessa, agiu em obediência ao seu pai em se tornar o
sacrifício (v.9); Jesus orou: “Pai meu, se este cálice não pode passar de
mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mt 26.37) - Isaque é “padrão”,
“ilustração”, “exemplo” ou “tipo”. de Cristo - o padrão do sacrifício de Isaque
por Abraão prefigura muitos eventos que espelham a morte e a ressurreição de
Jesus.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
(1)Acredita-se que o monte Moriá seja
a mesma colina em Jerusalém onde Salomão construiu a casa do Senhor; onde Deus
apareceu a Davi, pai de Salomão; Davi preparou a eira (o lugar) que pertenceu a
Araúna, o jebuseu, para a construção do Templo do Senhor por seu filho, segundo
prometeu. Atualmente, é o local onde está a Mesquita de Omar, sobre a Cúpula da
Rocha, de onde os muçulmanos acreditam teria sido o lugar de partida da Al
Miraaj (viagem aos céus realizada pelo profeta Maomé) e permanece hoje como um
templo da fé islâmica.
I. FÉ PARA SUBIR O MONTE DO DACRIFÍCIO
1. Abraão é provado. Abraão faz parte da galeria dos heróis da fé (Hb 11). Ele é
conhecido como o "pai da fé". A prova a que Abraão fora submetido
parece um paradoxo diante do Deus amoroso, justo e que jamais aceitaria um
sacrifício humano. Deus pediu a Abraão algo fora do comum, visto que
sacrifícios humanos eram praticados nas religiões pagãs. Mas o desafio foi
feito e Abraão teria de provar sua lealdade e seu amor ao Senhor. Em outras
ocasiões Abraão falhou como homem e desobedeceu a Deus, mas Ele não o
abandonou. O Senhor via em Abraão qualidades que eram superiores às suas
fraquezas. E o patriarca precisava aprender a depender de Deus. As dificuldades
e provações fizeram com que Abraão desenvolvesse uma intimidade maior com o
Senhor. Abraão já havia experimentado alguns momentos de frustração e amargura
que lhe fizeram avaliar melhor suas decisões para com Deus. [Comentário: A pergunta sobre por que
Deus faz as coisas quando já sabe o resultado é uma que pode ser feita sobre
várias situações. Por que Deus criou Satanás sabendo que ele iria se rebelar?
Por que Deus disse a Adão e Eva para não comerem da Árvore sabendo que eles iriam
desobedecer? Por que Deus criou os anjos sabendo que muitos iriam se voltar
contra Ele? Uma resposta a todas essas perguntas é a mesma resposta à pergunta
sobre Isaque e Abraão. O plano soberano e divino de Deus é perfeito e Ele vai
executá-lO de acordo com a Sua perfeita vontade e no devido tempo, de uma forma
que O glorificará. “O SENHOR dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei,
assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará” (Isaías 14.24). “Por
amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome?
E a minha glória não a darei a outrem” (Isaías 48.11) https://gotquestions.org/Portugues/Abraao-Isaque.html. Ora, as provações não são instrumentos de medida para se mensurar a fé
daqueles que professam a Cristo, antes tem o fito de ‘redundar’ em louvor,
glória e honra na revelação de Cristo "Bem-aventurado o homem que
suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a
qual o Senhor tem prometido aos que o amam" (Tg 1.12). Ou seja, a
provação é conforme o propósito e segundo o conselho da vontade de Deus, ‘a
fim de sermos para louvor da sua glória’ (Ef 1:11 -12). Abraão foi chamado
por Deus para louvor de sua glória! ]
2. No limite da capacidade humana. O apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, declarou: "Não
veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará
tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para
que a possais suportar" (1 Co 10.13). A prova a que Abraão fora submetido
fez com ele chegasse ao máximo da sua capacidade espiritual e emocional. [Comentário: Abraão tinha obedecido a
Deus muitas vezes em sua caminhada com Ele, mas nenhum teste poderia ter sido
mais severo do que o de Gênesis 22. Deus comandou: “Toma agora o teu filho,
o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o
ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gênesis 22.2).
Esse foi um pedido impressionante porque Isaque era o seu filho da promessa.
Como Abraão respondeu? Com obediência imediata; na manhã seguinte, Abraão
começou a sua jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho Isaque e com
a lenha para o holocausto. Sua obediência inquestionável ao comando
aparentemente confuso de Deus deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou
um exemplo de como devemos glorificá-lO. Quando obedecemos da mesma forma que
Abraão, confiando que o plano de Deus é o melhor possível, nós elevamos Seus
atributos e O louvamos por eles. A obediência de Abraão à face de um comando
tão difícil exaltou o amor soberano de Deus, Sua bondade, o fato de que Ele é
digno de confiança, e nos deixou um exemplo a seguir. Sua fé no Deus que ele
passou a conhecer e amar colocou Abraão na lista de heróis da fé em Hebreus 11 https://gotquestions.org/Portugues/Abraao-Isaque.html.]
3. Um pedido difícil. O pedido de Deus parecia ser ilógico, impróprio, irracional e
impossível de ser aceito. Deus havia pedido, em holocausto, o seu único filho,
"o filho da promessa". Tem-se a impressão de que Deus estava pedindo
a devolução de algo que dera ao seu amigo. Abraão, entretanto, em momento algum
se negou a obedecer a Deus. Quantas vezes, em meio às dificuldades e provações,
dizemos para Deus que não podemos obedecê-lo, que não podemos suportar o que
Ele nos pede. Deus não quer o nosso mal, pois nos prova para que o conheçamos
melhor. [Comentário: Deus não estava interessado
em que Abraão viesse de fato a matar o seu filho, nem era esse o seu plano. O
fato de o anjo do Senhor ter impedido que Abraão matasse Isaque (22.12) revela
isso. O propósito de Deus foi provar a fé de Abraão, com o pedido de que
entregasse completamente aquele seu único filho a Deus. O anjo do Senhor
declarou que era a disposição de Abraão de entregar o seu filho, e não o ato de
realmente matá-lo que satisfez as expectativas de Deus com respeito a Abraão.
Deus disse explicitamente: “Não estendas a mão sobre o rapaz… pois agora sei
que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho” (Gn
22.12). Deus usou a fé de Abraão como um exemplo de que fé é o único caminho a
Deus. Gênesis 15.6 diz: “creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça”.
Essa verdade é a base da fé Cristã, como confirmado por Romanos 4.3 e Tiago
2.23. A justiça que foi creditada a Abraão é a mesma justiça a nós creditada
quando recebemos pela fé o sacrifício que Deus providenciou pelos nossos
pecados – Jesus Cristo. “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por
nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5.21).]
SUBSÍDIO BÍBLICO TEOLÓGICO
"A prova no limite da
capacidade humana (1 Co 10.13)
Abraão chegou ao máximo de sua capacidade emocional
e intelectual para aceitar o desafio que Deus lhe fizera. Foi-lhe pedido algo
impossível mediante a lógica do propósito divino para sua vida. Deus lhe pediu
em holocausto 'o filho da promessa'. Além da relação espiritual da existência
desse filho, com a relação emocional familiar entre Abraão e Isaque e sua mãe,
o velho Abraão não podia entender as razões de Deus. Era como se Deus estivesse
pedindo devolução de algo que havia dado a Abraão. Isto se tornou um desafio a
sua lógica, a sua racionalidade. Era, de fato, uma prova que superava todas as
demais experimentadas pelo velho patriarca. Abraão pareceu chegar ao limiar da
prova, do desânimo, da desistência. Na infinita sabedoria divina, somos conduzidos,
às vezes, ao limite de nossa resistência para aprendermos a confiar no
exaurível poder de sustentação de Deus. Quantas vezes confessamos
nossas limitações e dizemos: 'Não posso mais!', 'Não aguento mais!', 'Estou sem
forças para reagir!'. Então Deus entra em ação e suaviza o nosso sacrifício.
Ele não deixa que nossas resistências estourem sem que saibamos que Ele nos
prova para que o conheçamos melhor" (CABRAL, Elienai. Abraão: As
experiências de nosso pai na fé. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp. 173-74)
II. PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO
1. Amor, obediência e fé no monte do sacrifício. Esses três elementos eram a essência da prova a que Abraão estava sendo
submetido. O primeiro elemento era o seu amor para com Deus. O Senhor queria
provar se Ele estava em primeiro lugar no coração de Abraão. Deus tem de estar
em primeiro lugar em nossos corações. Abraão amava o seu filho Isaque, mas
obedecendo a Deus, deixou claro que era o Senhor que ocupava o primeiro lugar
em sua vida. O segundo elemento era a obediência. Abraão prontamente obedeceu
ao pedido que o Senhor lhe fizera, mesmo não compreendendo o porquê de tal
petição. O terceiro elemento envolvido nessa prova era a fé. Se antes, em
algumas circunstâncias, Abraão vacilou, como no caso de ter um filho com Agar,
agora, amadurecido pelas crises, ele confia plenamente em Deus. Abraão confiou
que Deus seria capaz de operar um milagre. [Comentário: No Antigo Testamento, a fé
tinha um duplo aspecto:
(a) confiança em ou dependência de, e
(b) lealdade a ou fidelidade.
O termo crer (hb. aman) significa perseverar confiando e crendo,
evidenciando isso mediante uma fidelidade obediente. Era esse o tipo de fé que
Abrão tinha. Era um homem dedicado a Deus, sempre confiante, obediente e
submisso. A fé torna visível o invisível, é crer sem ver, é crer que o
impossível se torna possível se crermos em Deus. É construir materialmente o
que antes só era possível construir na mente, no espiritual.]
2. O clímax da prova. Depois de três dias de viagem, Abraão, Isaque e os moços que estavam com
eles chegaram à terra de Moriá (Gn 22.4). Os dois moços ficaram ao pé do monte,
e Abraão e seu filho tomaram a lenha e o cutelo e subiram ao monte do
sacrifício (Gn 22.4-6). Na subida, o pai e o filho conversavam. Isaque não sabia
como seria feito esse sacrifício, pois eles não tinham consigo um animal (um
cordeiro) para o holocausto. Isaque perguntou ao seu pai: "[...] Onde está
o cordeiro para o holocausto?" (Gn 22.7), e Abraão, de forma incisiva e
confiante, respondeu: [...] "Deus proverá para si o cordeiro [...]"
(Gn 22.8). [Comentário: Três dias caminharam para o
Monte Moriá e sobre Isaque pairava o julgamento de Abraão seu pai que ia
meditando sobre a pena que caíra sobre seu filho e a obediência a Deus. Gênesis
22.5: “Eu e o moço... tornaremos a vós”. A declaração de Abraão, de que
ele e Isaque voltariam do sacrifício, foi um testemunho da sua fé e convicção
que as promessas de Deus a respeito de Isaque seriam cumpridas (isto é, em
Isaque será chamada a tua semente, 21.12). Nessa história, Isaque tipifica a
Cristo:
(1) ao dar-se a seu pai como sacrifício até à morte (v. 16; Jo 10.17,18)
e
(2) ao ser salvo da morte, ato este que corresponde à ressurreição de
Cristo (v. 12; Hb 11.17-19) - Veja que ambos levaram às costas o madeiro para
seu próprio sacrifício e ambos subiram ao Monte: “E, levando ele às costas a
sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota”
(Jo 19.17).]
3. O momento decisivo da prova. O caminho da obediência pode parecer o mais difícil, mas não impossível,
porque Deus age no momento certo. O pai e o filho chegaram ao local do
sacrifício. Abraão conhecia a fidelidade de Deus, e por isso não se desesperou.
Isaque era um filho obediente, um menino de fé. Ele aceitou ser amarrado e colocado
sobre a lenha. Abraão levantou o cutelo para imolar Isaque, mas o anjo do
Senhor bradou forte e não deixou que ele o fizesse. Bem perto deles havia um
cordeiro substituto. A intervenção divina na terra de Moriá (Gn 22.11,12)
mostra que um dia, no Calvário, Jesus morreu em nosso lugar. Ele nos substituiu
na cruz, morrendo por nossos pecados. Na verdade, Abraão viu, pela revelação da
fé, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. [Comentário: A fé que Abraão tinha em Deus
e sua dedicação a Ele, foram testadas ao máximo. Deus o mandou fazer uma coisa
totalmente contrária ao seu bom-senso, ao seu amor paternal e à sua esperança,
que era seu filho (v. 2). Gênesis 22.8: “Deus proverá” (hb. YAHWEH-JIRÉ,
v.14), é uma expressão profética da providência divina de um sacrifício
substituto, um carneiro (v. 13). O cumprimento pleno da declaração de Abraão
realiza-se quando Deus provê seu Filho Unigênito para ser o sacrifício expiador
no Calvário, para a redenção da humanidade. Daí, o próprio Pai celestial fez
aquilo que Ele determinou que Abraão fizesse (Jo 3.16; Rm 5.8-10; 8.32). Quando
Abraão iniciou a execução do sacrifício (v. 10), Deus viu que ele, no seu
coração, consumara a renúncia suprema. O Senhor agora sabia que Abraão era um
homem temente a Ele, cujo empenho principal era fazer a sua vontade. Abraão
chegaria ao máximo de sua capacidade espiritual, emocional e intelectual para
cumprir o desafio que Deus lhe fizera. Na infinita sabedoria divina, somos
conduzidos, às vezes, ao limite de nossa resistência para aprendermos a confiar
no poder de Deus. Quando o Senhor provê as nossas necessidades? – Exatamente
quando nós temos a necessidade e não um minuto antes. Do ponto de vista humano
isso pode parecer muito tarde, mas Deus nunca chega atrasado. O relógio de Deus
não atrasa. Como o Senhor provê as nossas necessidades? – Por caminhos naturais
e também sobrenaturais. Deus não enviou um anjo com um sacrifício, mas mostrou
um cordeiro preso pelos chifres. Abraão só precisava de um cordeiro, por isso,
Deus não lhe mostrou um rebanho. Mas ao mesmo tempo, Abraão ouviu a voz de
Deus. Hudson Taylor colocou na porta da sua casa: EBENEZER E JEOVA-JIRÉH –
Quando olha para trás, vê a mão de Deus. Quando olha para frente, vê a promessa
de Deus.]
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Moriá
Este termo se aplicava à região onde Abraão ofereceu Isaque (Gn 22.2), e
ao local do Templo de Salomão (2 Cr 3.1). Alguns desafiaram esta identificação
devido às variantes textuais em 2 Crônicas 3.1, e por causa de sua proximidade
a Berseba. Entretanto, com um jumento carregado, Abraão poderia ter levado 3
dias para viajar 80 quilômetros de distância até Moriá (Gn 22.4). Não há
opositores e nenhuma razão adequada para se duvidar de que o monte Moriá (Gn
22.2), a eira de Araúna, o jebuseu (2 Sm 24.16), e o local do Templo de Salomão
(2 Cr 3.1) sejam praticamente idênticos" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1307).
III. JESUS, O CORDEIRO DE DEUS NO MONTE DO SACRIFÍCIO
1. O sacrifício do Cordeiro de Deus (Jo 1.29). O Deus que proveu um cordeiro para substituir Isaque no monte do
sacrifício é o mesmo que enviou seu Filho para nos substituir na cruz do
Calvário. Deus entregou seu Cordeiro, Jesus Cristo, para morrer por nós. O
sacrifício de Jesus foi necessário para o perdão dos nossos pecados. [Comentário: Isaque demonstra o
princípio do sacrifício voluntário e se torna um tipo de Cristo em sua morte
(Ef 3.4-11). Religiões daquela época praticavam o sacrifício humano, mas Deus
impediu o sacrifício de Isaque para marcar a diferença da adoração aceitável ao
único Deus verdadeiro (Romanos 12.1). Ele carregou nos ombros a lenha para o
holocausto; Cristo carregou sua cruz até o Calvário. Levar a lenha era dever do
sacerdote, portanto Isaque foi ao mesmo tempo vítima e sacerdote, prefigurando
o trabalho de Cristo na cruz. “Assim como Isaque, que já não era uma criança,
poderia facilmente ter evitado tornar-se uma vítima, assim também o outro
Isaque, o Senhor Jesus Cristo poderia, se o desejasse, ter evitado a cruz. Eis
as suas palavras: ‘Dou a minha vida pelas ovelhas... Ninguém ma tira de mim,
mas eu de mim mesmo a dou. Este mandamento recebi de meu Pai’ (Jo 10.15,18). O
autor da carta aos Hebreus afirma que Cristo orou com grande clamor e lágrimas
àquele que podia livrá-lo da morte (2.14,15), mas voluntariamente submeteu-se à
vontade do Pai, ‘sendo obediente até à morte, e morte de cruz’ (Fl 2.8). Muito
mais forte que o amor de Abraão por Isaque foi, e ainda é, o amor do Pai
Celestial por seu Filho Jesus. Contudo, para nos salvar Deus o entregou à
morte, provando o seu amor por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8; 8.32; Jo
3.16). Abraão encontrou substituto para Isaque, mas para Jesus não havia
substituto. Sua oração para que, se possível, o amargo cálice do sofrimento e
da morte lhe fosse tirado, teve de ser completado por outra: ‘não seja, porém,
o que eu quero, mas o que tu queres’ – Mc 14.35,36.” (O Tabernáculo e
a Igreja, CPAD, págs.12 e 13) Leia Mais Revista ensinador Cristão, CPAD,
nº 12, pág. 42.]
2. A reconciliação mediante o sacrifício do
Cordeiro. O sacrifico de Jesus nos
reconciliou com Deus. O sacrifício de Jesus Cristo foi único e definitivo para
a nossa reconciliação com Deus (Ef 2.16). Jesus, o Cordeiro de Deus, é o autor
e consumador da nossa fé (Hb 12.2). Sem Ele estaríamos perdidos, longe de Deus
e condenados ao inferno. Temos um Criador que nos ama e que não negou dar o seu
Unigênito para que tivéssemos a vida eterna. [Comentário: 2
Co 5.21 “Nós... feitos justiça de Deus”. "Justiça" não se refere aqui
à justiça legalista, mas à justiça experimental do crente como nova criatura,
isto é, quanto ao seu caráter e estado moral, que se fundamenta em sua fé em
Cristo e dela flui (Fp 3.9; ver Rm 3.21; 4.22). O contexto total desta passagem
(vv. 14-21) diz respeito ao crente viver para Cristo (v.15), controlado pelo
"amor de Cristo" (v.14), tornar-se "nova criatura" em
Cristo (v.17) e desempenhar o ministério da reconciliação como representante de
Deus e da sua justiça na terra (vv. 18-20; ver 1 Co 1.30 sobre Jesus Cristo
como a justiça do crente). (2) A justiça de Deus é manifestada e experimentada
neste mundo pelo crente, quando este permanece em Cristo. Somente à medida em
que vivemos em união e comunhão com Cristo é que nos tornamos justiça de Deus
(ver Jo 15.4,5; Gl 2.20; 1 Jo 1.9)..]
3. A justificação mediante o Cordeiro de Deus. Jesus, o Cordeiro de Deus, assumiu o castigo que era nosso. Ele tomou
sobre si a nossa condenação. Na cruz, Cristo cumpriu a nossa pena, justificando-nos
perante o Pai. Ele nos libertou da lei do pecado. Uma vez livres e justificados
pela fé, temos paz com Deus (Rm 5.1). [Comentário: Quando Jesus é chamado de Cordeiro de Deus em João 1.29 e João
1.36, é uma referência ao fato de que Ele é o sacrifício perfeito e definitivo
pelo pecado. Para podermos compreender quem Cristo era e o que Ele fez,
precisamos começar no Velho Testamento, onde encontramos as profecias sobre a
vinda de Cristo como “expiação do pecado” (Isaías 53.10). Na verdade, o sistema
de sacrifícios estabelecido por Deus no Velho Testamento preparou o terreno
para a vinda de Jesus Cristo – o perfeito sacrifício que Deus providenciou como
expiação pelos pecados de Seu povo (Romanos 8.3; Hebreus 10). O sacrifício de
cordeiros fez um papel muito importante na vida religiosa dos judeus e no seu
sistema de sacrifícios. Quando João Batista se referiu a Jesus como o “Cordeiro
de Deus que tira os pecados do mundo” (João 1.29), os judeus que o escutaram
provavelmente pensaram imediatamente em um dos vários sacrifícios importantes.
Com a época da páscoa judaica se aproximando, o primeiro pensamento pode ter
sido o sacrifício do cordeiro da páscoa. A festa da páscoa era uma das mais
importantes festas judaicas e uma celebração em memória de quando Deus livrou
os israelitas da escravidão no Egito. Na verdade, o sacrifício do cordeiro da
páscoa e o processo de marcar com sangue as ombreiras e as vergas da porta das
casas para o anjo da morte passar pelas pessoas que estavam “cobertas pelo sangue”
(Êxodo 12.11-13) é um lindo retrato do trabalho expiatório de Cristo na cruz https://gotquestions.org/Portugues/Jesus-Cordeiro-Deus.html. O sangue de Jesus Cristo é o ponto principal do conceito de redenção
no Novo Testamento (1Co 10.16; 11.27; Ef 2.13; 1 Pe 1.2; Ap 7.14; 12.11).
Cristo, ao morrer na cruz, deu seu sangue inocente a fim de remover nossos
pecados e nos reconciliar com Deus (5.8; Rm 5.19; Fp 2.8; cf. Lv 16).]
SUBSÍDIO BÍBLICO TEOLÓGICO
“Deus proverá (Gn 22.8)
Deus proverá' (hb. Jeová-jiré), é uma expressão
profética da providência divina de um sacrifício substituto, um carneiro (v.
13). O cumprimento pleno da declaração de Abraão realiza-se quando Deus provê
seu Filho Unigênito para ser o sacrifício expiador no Calvário, para a redenção
da humanidade. Daí, o próprio Pai celestial fez aquilo que ele determinou que
Abraão fizesse (Jo 3.16).
Isaque era um jovem nessa ocasião, perfeitamente
capaz de resistir a seu pai, se assim quisesse. Mas, em total submissão a Deus
e obediência ao seu pai, permitiu ser amarrado e deitado sobre o altar, assim
como Jesus foi voluntariamente até à cruz.
As Escrituras dizem que Abraão 'foi justificado
pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque' (Tg 2.21). Isto
é, a fé de Abraão manifestou-se em sincera obediência a Deus. O lado oculto da
verdadeira fé salvadora, inevitavelmente se manifestará numa vida de
obediência" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995,
p.64).
CONCLUSÃO
Creia que Deus provê todas as nossas necessidades,
em qualquer hora e lugar, desde que estejamos dispostos a reconhecer sua
soberania e suprema vontade. Aprendemos com Abraão que é perfeitamente possível
viver uma vida em consonância com as exigências divinas [Comentário: JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor
proverá" (Gn 22.14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu o
carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque. Existem mais de 169
versículos da Bíblia que se referem às formas em que Deus provê para nós.
Filipenses 4.19 diz simplesmente: "O meu Deus suprirá todas as
necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus."
Abraão obedeceu a Deus, e peregrinou na terra de Canaã, saindo do lugar onde
morava e indo para a terra que Deus lhe havia prometido – de Ur à Canaã são
quase 1.000 km, numa época em que o principal meio de transporte era através de
animais (camelos). Isto se compara também a nós, que somos chamados do mundo
para a pátria celestial (céu) – somos apenas peregrinos (viajantes) aqui neste
tempo! A fé de Abraão manifestou-se em sincera obediência a Deus reconhecendo
Sua soberania e suprema vontade.] “NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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