SUBSÍDIO I
Desde o tempo apostólico, a
Igreja teve o entendimento de que a natureza da sua existência é dependente do
ato de proclamar o Evangelho a toda a humanidade. Após o derramamento de
Pentecostes, a Igreja não teve dúvida de que o seu caminho era proclamar com
alegria e amor o Cristo Crucificado e Ressurreto a fim de que todo ouvinte
quebrantasse o coração e se rendesse à soberania de Cristo (At 2.37).
A mudança de foco
Infelizmente, em muitos lugares hoje, a igreja não tem mais anunciado o Cristo Crucificado e Ressurreto, pois tem mudado o foco do seu anúncio. Ora, antigamente, a “fórmula” da pregação apostólica era resumida em “Cristo foi crucificado”, “Mas ressuscitou ao terceiro dia” e “Arrependei-vos e crede no Evangelho!”. Porém, hoje, em muitos lugares, não é mais assim. Graças a Deus, ainda há igrejas que apresentam o convite de salvação com o mesmo propósito com o qual os santos apóstolos apresentavam, honrando a Cristo e às Sagradas Escrituras. Mas, temos a incômoda sensação de que esse comportamento não é mais a regra.
Crentes, mas sem saber em que
creem.
Não é difícil conhecermos pessoas que frequentam um templo e que se dizem membros de uma igreja evangélica, mas quando perguntadas sobre como Jesus Cristo foi apresentado a elas, de pronto ouviremos: “Aquele que resolve todos os meus problemas” ou “Quem me faz prosperar”; ou ainda “Aquele que me faz triunfar”. Embora não sejam teses mentirosas, esses relatos não são o testemunho que os santos apóstolos deram a vida toda, entregando as próprias vidas a fim de salvar pessoas da perdição eterna. Para a nossa tristeza, atualmente, é possível encontrar membros de igreja que nunca ouviram sobre a gravidade e a seriedade do problema do pecado.
Um convite
Por isso, o presente trimestre é um convite para a Igreja de Cristo recuperar a alegria de comunicar o Evangelho genuíno. As fórmulas são muitas! É preciso buscar todos os meios disponíveis para evangelizarmos. Não apenas o eletrônico, digital, por intermédio da televisão ou da internet, mas principalmente no relacionamento pessoal. As melhores e mais eficazes evangelizações se deram num bate papo de uma praça de alimentação, na rua, em uma casa, nas escolas, num shopping, no consultório médico, na sala de aula, numa roda de colegas, no transporte público como ônibus, táxi, avião etc. O contexto muda, pois o mundo está em constante transformação, mas o objetivo da mensagem é o mesmo: apresentar o Cristo Crucificado, o Cristo Ressuscitado e fazer o convite ao arrependimento.
Fonte:
Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 67 – julho/agosto/setembro de
2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Ao longo deste trimestre estudaremos o desafio da
evangelização, considerando ser essa uma das missões precípuas da igreja na terra.
Nesta primeira aula definiremos os conceitos de evangelismo e evangelização. Em
seguida, apresentaremos as motivações bíblicas para a evangelização. Ao final,
destacaremos os desafios a serem enfrentados, na difícil tarefa de levar o
evangelho a todas as pessoas.
1. EVANGELISMO
E EVANGELIZAÇÃO
Evangelismo e evangelização, embora sejam termos
inter-relacionados, não apresentam o mesmo significado. O sufixo “ismo”, na
língua portuguesa, carrega o sentido de conjuntos de pressupostos, ou de conceitualização.
Sendo assim, é mais apropriado conceber evangelismo como os fundamentos
teológicos, mais precisamente, bíblicos para a evangelização, essa última diz
respeito à prática propriamente dita. O evangelismo, enquanto doutrina da
evangelização, é fundamental para a igreja, a fim de que essa possa seguir as
determinações bíblicas em relação ao anúncio da mensagem evangélica. Existem
excessos a esse respeito, alguns pregam o evangelho, preocupados apenas com a
salvação da alma, esquecendo do corpo do pecador. Por outro lado, há outros que
pregam o evangelho meramente social, desconsiderando a realidade do pecado, e a
necessidade da vida eterna. No grego do Novo Testamento o verbo é euangelizo, e
diz respeito ao ato de levar a mensagem, anunciar boas notícias (I Ts. 3.6; Ap.
10.7). Mais especificamente, tem a ver com o anúncio das boas novas da
salvação, para os pecadores através de Jesus Cristo (Lc. 1.19,20; 9.6; 20.1;
At. 5.42; 8.4,25,35; 10.36; 11.20; 13.32; 17.18; Gl. 1.6). João Batista foi um dos
primeiros a evangelizar, conclamando os pecadores ao arrependimento (Lc. 3.18),
em seguida, Jesus anunciou as boas novas aos pobres, demonstrando ser o Messias
prometido (Mt. 11.5). A mensagem pregada por Jesus era a do Reino de Deus (Lc.
4.43; 8.1), também anunciada pelos apóstolos (At. 8.12). O objetivo central da
evangelização é conduzir as pessoas para Deus (At. 14.15,21). Paulo, o apóstolo
dos gentios, dedicou sua vida à evangelização (Rm. 1.15; 15.20; I Co. 1.17;
9.16; Ef. 3.8).
2. MOTIVAÇÕES
PARA EVANGELIZAR
A evangelização é necessária, e uma das funções
precípuas da igreja, porque Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido
(Lc. 19.10). Na verdade, todo o ministério do Senhor foi dedicado a ganhar
almas (Jo. 4.34), pois via as pessoas como ovelhas que não tem pastor (Mt.
9.36), como doentes que necessitavam de médicos (Mt. 9.35). O Seu amor pelas
almas era imenso, de modo que assumiu a condição de servo (Fp. 2.8), a fim de
entregar a Sua vida pelas almas perdidas (Ef. 1.7). A igreja também deve ser
envolver nesse ministério da reconciliação, como embaixadores da parte de
Cristo (II Co. 5.18-20). Para tanto, deve assumir o ministério da Grande
Comissão, levando o evangelho a toda criatura (Mc. 16.15), fazendo discípulos
em todas as nações (Mt. 28.19), a fim de que as pessoas venham a se arrepender
(II Pe. 3.9), tenham o conhecimento da verdade (I Tm. 2.4). Todos os crentes
receberam do Senhor essa incumbência, de modo que uma igreja somente é igreja
na medida em que essa se envolve na evangelização (I Pe. 2.9; Mt. 10.8). Paulo
sabia que essa era uma obrigação que lhe era imposta, de tal modo que disse “ai
de mim se não anunciar o evangelho” (I Co. 9.16). Ciente da relevância dessa
mensagem, admoestou Timóteo, seu filho na fé: “conjuro-te, pois, diante de
Deus, e do Senhor Jesus... que pregues a Palavra” (II Tm. 4.1,2). Esse também é
um privilégio, pois é maravilhoso saber que somos cooperadores com o Reino de
Deus (Mc. 16.20). Outrora éramos pecadores perdidos (Rm. 3.23), estávamos
destinados à condenação (Pv. 24.11,12), ao lago do fogo (Ap. 20.14,15). Mas
Deus nos salvou, e nos deu talentos a serem desenvolvidos na obra de Deus (Lc.
19.12,13).
3. O DESAFIO
DA EVANGELIZAÇÃO
Ganhar almas é um privilégio, também uma obrigação,
mas deve ser feito com base nos fundamentos da Palavra de Deus. Inicialmente é
preciso reconhecer que se trata de um desafio, e que não é uma tarefa fácil.
Mas aqueles que se dedicam a essa tarefa sabem que se semearem com lágrimas
segarão com alegria (Sl. 126.5,6). Mesmo assim vale a pena enfrentar os
desafios, a fim de achar as ovelhas que estão desgarradas do rebanho (Mt.
18.12,13). Aqueles que superarem esse desafio serão vencedores, e desfrutarão
grande gozo no céu (Lc. 15.5,6; Fp. 4.1). A evangelização é uma prática cristã,
que não pode ser postergada, muito menos desconsiderada. Há pessoas que
criticam os evangelistas, argumentando que estão fazendo proselitismo. Cada vez
mais as leis humanas tentam restringir a atuação daqueles que propagam o
evangelho. Mas apenas o proselitismo religioso costuma ser coibido, as pessoas
que propagam valores contrários à Palavra de Deus, costumam ser ouvidas com
naturalidade. Jesus enviou Sua igreja a pregar o evangelho, dependendo sempre
do poder do Espírito Santo (At. 1.8). Por meio dEle que podemos anunciar
com autoridade que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele
que crê (Rm. 1.6). Mas devemos ter cuidado para não confundir o evangelho com
questões loucas, e genealogias e contendas, que são coisas inúteis (Tt. 3.9). O
tema central da pregação do evangelista é Cristo, e este crucificado (I Co.
2.2). Aqueles que recebem essa mensagem terão vida eterna (II Tm. 1.10) e serão
salvos (Ef. 1.13).
CONCLUSÃO
A missão primordial da igreja é fazer discípulos.
Na verdade, na expressão grega, não é o ide que é imperativo, mas fazer
seguidores do Mestre (Mt. 28.19,20). Jesus partiu do pressuposto que sua igreja
iria, caso contrário não seria Sua igreja. Mas é preciso que essa não perca o
foco de vista, deve saber que a missão envolve não apenas fazer com que pessoas
levantem as mãos, em sinal de aceitação, mas também discipulá-las, ensinando-as
a guardar a mensagem de Cristo.
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Se não levarmos o Evangelho até aos
confins da Terra, jamais seremos reconhecidos como discípulos de Jesus. Desde o
início de seu ministério, Ele sempre fez questão de realçar a natureza
evangelizadora de sua missão e da tarefa que nos confiou (Mc 16.15; Lc 8.1).
Nenhum outro trabalho é tão importante e urgente quanto a evangelização. A
Igreja, por ser Igreja, não pode ignorar as exigências da Grande Comissão:
evangelizar a todos, em todo tempo e lugar (Mt 24.14). A evangelização
compreende, também, o discipulado, o batismo e a integração do novo convertido.
Se crermos, de fato, que Cristo morreu e ressuscitou para redimir-nos do
inferno, não nos calaremos acerca de tão grande salvação (Hb 2.3). Aproveitemos
todas as oportunidades para falar de Cristo, pois grande será a colheita de
almas para o Reino de Deus. [Comentário: Eu gostaria de começar citando uma
frase do príncipe dos pregadores, C. H. Spurgeon: “Todo cristão ou é um
missionário ou é um impostor”. Evangelização é o ato, processo ou efeito de
evangelizar, de difundir os ensinamentos do Evangelho. Evangelizar (‘dar a
boa notícia’) é a grande tarefa da Igreja; é para isso que ela foi fundada,
enviada e sustentada pelo poder do Espírito Santo e embora alguns talvez
queiram deixar o evangelismo para os pregadores, os especialistas em
apologética, ou talvez simplesmente para os que são extrovertidos, o Novo
Testamento declara que todos os cristãos são chamados a evangelizar, como diz
C. H. Spurgeon, ‘todo cristão ou é um missionário ou é um impostor! Se nós
devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos (Mc 12.31; Tg 2.8), acaso há
algum modo mais importante de amar alguém do que compartilhar o evangelho com
ele ou ela? É necessário diferenciarmos os termos ‘evangelismo’ e
‘evangelização’; na palavra evangelismo a partícula ‘ismo’
denota sistema. É todo um sistema para a proclamação do evangelho. Existem
vários conceitos para evangelismo, porém aqui esta um que é muito coerente:
Evangelismo é o sistema baseado em princípios, métodos, estratégias e técnicas
tiradas do Novo Testamento, pelos quais se comunica o evangelho de Cristo a
todo pecador, sob a liderança e no poder do Espírito Santo, visando persuadi-lo
a aceitar a Cristo como seu salvador pessoal, de acordo com o comissionamento
de Jesus dado a todos os seus discípulos, levando, ao final, os que crerem, a
se integrarem à igreja pelo batismo, preparando-os para a volta de Cristo. Evangelização é a ação de evangelizar. Em resumo,
evangelização é a ação de comunicar o evangelho, visando levar os perdidos a
Jesus para que sejam por ele salvos.] Dito isto, vamos pensar maduramente a
fé cristã?
I. EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO
Evangelismo ou evangelização? Neste tópico, veremos
que ambos os termos são igualmente corretos, pois a evangelização depende do evangelismo.
Se este é a teoria, aquela é a prática. [Comentário: Evangelho, evangelização e evangelismo
distinguem-se quanto à prática, mas possuem as mesmas formações lingüísticas.
Evangelização é o anúncio da mensagem. Evangelismo é a técnica de comunicação
da mensagem.]
1. Evangelismo. É a
doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho evangelístico da
Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do Antigo e do Novo
Testamentos (Gn 12.1,2; Is 11.9; Mt 28.19,20; At 1.8). O evangelismo fornece
também as bases metodológicas, a fim de que os evangelizadores cumpram
eficazmente a sua tarefa (2Tm 2.15). [Comentário: ‘Evangelho’ é a tradução do latim ‘evangeliu’,
que, por sua vez, vem do grego ‘euangélion’, que significa “boa nova”.
Os sufixos da língua portuguesa ‘-ismo’ (de origem grega) e
‘-ação’ (de origem latina) traduzem igualmente o termo grego
‘euangelízo’ e conforme Carriker (CARIIKER, Timóteo.
Proclamando as Boas Novas. Brasília: Palavra, 2008. P. 17.), significam o
ato de evangelizar. O sufixo ‘ismo’ indica uma ideologia, um
sistema a ser seguido, algo consolidado como regra ou, que se acredita ser uma
regra. Possui um caráter técnico, pois se propõe a ensinar o cristão a cumprir,
de modo eficaz, a tarefa da evangelização. O evangelismo na igreja local
implica uma ação organizada e ativada pelos membros, para desenvolver três
ações necessárias à pessoa do evangelista: informação, persuasão e integração
do novo convertido.]
2. Evangelização. É a
prática efetiva da proclamação do Evangelho, quer pessoal, quer coletivamente,
até aos confins da Terra, levando-nos a cumprir plenamente o mandato que Jesus
nos delegou (At 1.8). A evangelização não é um trabalho opcional da Igreja, mas
uma obrigação de cada seguidor de Cristo (1Co 9.16). [Comentário: O sufixo ‘ação’ denota
alguma atitude, movimento. Mateus 28.19,20 apresenta o imperativo evangelístico
de Cristo à sua igreja, com quatro determinações verbais: ‘Ir’ -
no sentido de mover-se ao encontro das pessoas, a fim de comunicar a mensagem
salvífica do evangelho; ‘Fazer’ discípulos - Com o sentido
de “estar com” as pessoas e torná-las seguidoras de Cristo; ‘Batizar’ -
É o ato físico que confirma o novo discípulo pela sua confissão pública de que
Jesus Cristo é o seu Salvador e Senhor; e ‘Ensinar’ as
doutrinas da Bíblia, com o objetivo de aperfeiçoar e preparar o discípulo para
a sua jornada na vida cristã. Com isso, percebe-se que a evangelização não pode
ser reduzida à atividade de acrescentar membros à uma igreja local ou
denominação. Ela possui resultados muito mais abrangentes e imensuráveis.
Evangelho, evangelização e evangelismo distinguem-se quanto à prática, mas
possuem as mesmas formações linguísticas. Evangelização é o anúncio da
mensagem. Evangelismo é a técnica de comunicação da mensagem.]
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O mandato para as missões
acha-se em cada evangelho e em Atos dos Apóstolos. Porque toda a autoridade nos
céus e na terra foi entregue a Jesus (Mt 28.19,20).
‘Vão’ (gr. poreuthentes)
não é um imperativo. Significa, literalmente, ‘tendo ido’. Jesus toma por certo
que os crentes irão, quer por vocação, por lazer, ou por perseguição. O único
imperativo nesse trecho bíblico é ‘façam discípulos’ (gr. mathêteusate),
que inclui batizá-los e ensiná-los continuamente.
Marcos 16.15 também registra esse
mandamento: ‘Tendo ido por todo o mundo, proclamem (anunciem, declarem e
demonstrem) as boas-novas a toda a criação’ (tradução literal)” (HORTON,
Stanley M.Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal.
1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.584).
II. POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR
Podemos apresentar pelo menos quatro razões que nos
levarão a falar de Cristo a tempo e fora de tempo. A partir daí, não
descansaremos as mãos até que o mundo todo seja semeado com a Palavra de Deus
(Ec 11.6).
1. É um mandamento de Jesus. Temos de evangelizar porque, acima de tudo, é uma ordem de Nosso
Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.46,47; At 1.8). Logo, não há
o que se discutir: evangelizar não é uma obrigação apenas do pastor e dos
obreiros; é um dever de todo aquele que se diz discípulo do Nazareno. Aquele
que ama a Cristo não pode deixar de falar do que tem visto e ouvido. Assim
agiam os crentes da Igreja Primitiva. Não obstante a oposição dos poderes religioso
e secular, os primeiros discípulos evangelizavam com ousadia e determinação (At
4.20). [Comentário: O Senhor Jesus é o motivo supremo e também e
a Autoridade que nos manda pescar homens para Ele. Ele é o Mestre por
excelência, e o exemplo na arte de fazê-lo. A ordem é: ‘Portanto ide, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo’ (Mt 28.19). Além disso, Ezequiel 3.11 diz: ‘Eia,
pois, vai aos do cativeiro, aos filhos do teu povo, e lhes falarás e lhes dirás:
Assim diz o Senhor Deus, quer ouçam quer deixem de ouvir’. Testificar aos
homens, apresentando-lhes as verdades do Evangelho ou Boas Novas a cerca de
Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, é obrigação séria e responsabilidade de
cada cristão. Paulo quando fala sobre a evangelização diz: ‘Se anuncio o
evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação;
porque ai de mim se não pregar o evangelho!’ (1Co 9.16). Todos nós somos
devedores da mensagem do evangelho a todos os homens (Rm 1.14) e sobre nós
repousa essa responsabilidade que não foi concedida aos anjos (1Pe 1.12). É por
isso que Paulo nos diz: ‘Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus (…) prega a
palavra, insta, quer seja oportuno, quer não’ (2Tm 4.1-2).]
2. É a maior expressão de amor da Igreja. A Igreja Primitiva, amando intensamente a Cristo, evangelizava sem
cessar, pois também amava as almas perdidas (At 2.42-46). O amor daqueles
crentes não se perdia em teorias, mas era efetivo e prático; sua postura era
mais do que suficiente para levar milhares de homens, mulheres e crianças aos
pés do Salvador. A igreja em Tessalônica também se fez notória por sua paixão
evangelística (1Ts 1.8). Enfrentamos hoje uma crise econômica, moral e política
muito séria, porém precisamos continuar evangelizando os de perto e os de
longe. [Comentário: Devemos evangelizar porque exercitamos o amor
de Deus. A coisa mais amorosa que se pode fazer é apresentar o evangelho na
esperança de trazer outros para a salvação. Paulo em Gálatas 5.22 lista o amor
como um dos frutos do Espírito. É da natureza do amor dar-se. Tomemos por
exemplo João 3.16: ‘Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu
Filho unigênito ...’ O amor se dá, se entrega, e mesmo se em nós houver
apenas uma pequena porção do amor de Cristo, iremos querer entregá-lo aos
outros. Não evangelizar é um ato de profundo egoísmo sendo, assim, um pecado.
Devemos evangelizar porque amamos o nosso próximo e não queremos vê-lo perdido
eternamente. Paulo, dominado por este amor, estava disposto a sacrificar a
própria vida na pregação do evangelho (At 20.19-24) “…Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo.” (Mt 22.39); “Livra os que estão destinados à morte, e
os que são levados para a matança, se os puderes retirar.” (Pv 24.11)]
3. O mundo jaz no maligno. Implementemos a evangelização, pois muitos são os que caminham a
passos largos para o inferno (1Jo 5.19). Diante dessa multidão, não podemos
ficar indiferentes. Uns acham-se aprisionados pelas drogas. Outros, pela
devassidão e pela violência. E outros, ainda, por falsas religiões. Precisamos
evangelizar esses cativos. Somente Jesus Cristo pode libertar os oprimidos das
cadeias espirituais (Jd vv.22,23). [Comentário:João tem em vista aqui a sociedade à margem de
Deus, dominada pelo diabo e pelo pecado.A expressão ‘Jaz’ significa
estar sob o poder do mal, ser mantido em submissão pelo diabo. Indica ‘alguém’
que aceita o domínio do mal e o aprova. É uma constatação. Todo o nosso mundo,
quando não tem Deus como guia, está entregue nas mãos do diabo e sob o domínio
de seu mal. Uma das verdades exposta com clareza nas Escrituras é que o homem
no estado em que está não pode agradar a Deus (Rm 8.8; Hb 11.6), não pode
salvar-se (Mt 19.26) e está fadado à morte eterna. As Escrituras também atestam
que não há nenhum justo nesse mundo, nem quem O busque como Ele deve ser
buscado (Rm 3.9-11). Contudo, Jesus nos instrui que a olhar para o mundo e ver
nele pessoas prontas para receber o evangelho do mesmo modo que aconteceu em
Samaria em Seu ministério (Jo.4).]
4. Porque Jesus em breve virá. Finalmente, empreguemos todos os nossos esforços na evangelização,
porque o Senhor Jesus não tarda a voltar. Sua advertência é grave e urgente:
“Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite
vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). Sim, Jesus em breve virá. O que
temos feito em prol da evangelização? Não podemos comparecer de mãos vazias
perante o Senhor da Seara. [Comentário: Todo o ministério terreno de Jesus foi direcionado á evangelização
(Mt 1.21). A mensagem dEle incluía a propagação do Reino de Deus, o
arrependimento e a fé no evangelho (Mc 1.14-15). As escrituras nos dizem que o
ministério de evangelização nos é concedido por Deus: ‘Ora, tudo provém de
Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o
ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou
a palavra da reconciliação’ (2Co 5.18-19). O ministério da reconciliação é
anunciar a mensagem do que Deus, que estava em Cristo, fez para fornecer a
expiação do pecado. Os já conciliados têm a missão de levar essa mensagem aos
outros. Paulo afirma em 2Co 5.20 que somos ‘embaixadores da parte de Cristo,
como se Deus por nós rogasse’ e exercendo esse papel, somos cooperadores de
Deus (2Co 6.1).]
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Evangelismo pessoal é a obra de
falar de Cristo aos perdidos individualmente: é levá-los a Cristo, o Salvador
(Jo 1.41,42; At 8.30).
A importância do evangelismo
pessoal vê-se no fato de que a evangelização dos pecadores foi o último assunto
de Jesus aos discípulos antes de ascender ao céu. Nessa ocasião, Ele ordenou à
Igreja o encargo da evangelização do mundo (Mc 16.15).
O alvo do evangelismo pessoal é
tríplice: salvar os perdidos, restaurar os desviados e edificar os crentes.
Ganhar alma foi a suprema tarefa
do Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19.10). Paulo, o grande homem de Deus, do
Novo Testamento, tinha o mesmo alvo e visão (1Co 9.20). Uma grande parte dos
crentes pensa que a obra de ganhar almas para Jesus é para os pregadores,
pastores e obreiros em geral. Contentam-se em, comodamente sentados, ouvir os
sermões, culto após culto, enquanto os campos estão brancos para a ceifa, como
disse o Senhor da seara (Jo 4.35). O ‘ide’ de Jesus para irmos aos perdidos (Mc
16.15), não é dirigido a um grupo especial de salvos, mas a todos,
indistintamente, como bem revela o texto citado. Portanto, a evangelização dos
pecadores pertence a todos os salvos. Cada crente pode e deve ser um ganhador
de almas. Nada o pode impedir, irmão, de ganhar almas para Jesus, se propuser
isso agora em seu coração. A chamada especial de Deus para o ministério está
reservada a determinados crentes, mas a chamada geral para ganhar almas é feita
a todos os crentes.
O evangelismo pessoal, como já
vimos acima, vai além do pecador perdido: ele alcança também o desviado e o
crente necessitado de conforto, direção, ânimo e auxílio. Ele reaviva a fé e a
esperança nas promessas das Santas Escrituras” (GILBERTO, Antonio. Prática
do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.10).
III. COMO EVANGELIZAR
A missão de pregar a todos, em todos os
lugares e em todo tempo, inclui a evangelização pessoal, coletiva, nacional e
transcultural. Neste tópico, destaquemos o exemplo de Cristo, o evangelista por
excelência.
1. Evangelização pessoal. Em vários momentos de seu ministério, o Senhor
Jesus consagrou-se à evangelização pessoal. Na calada da noite, recebeu
Nicodemos, a quem falou do milagre do novo nascimento (Jo 3.1-16). E, no ardor
do dia, mostrou à mulher samaritana a eficácia da água da vida (Jo 4.1-24).
Neste momento, há alguém, bem pertinho de você que precisa ouvir falar de
Cristo. Não perca a oportunidade e evangelize, pois quem ganha almas sábio é
(Pv 11.30). [Comentário: “Se retrocedermos a historia e formos
parar no período apostólico, verificaremos que a igreja primitiva usava a
alavanca do evangelismo pessoal como método natural de crescimento. Naquela
época, não havia aviões, televisão, radio, Internet ou quaisquer meios modernos
e rápidos de comunicação, mas o escritor apostólico registrava que: “…a
multidão dos que criam no Senhor,tanto homens como mulheres, crescia cada vez
mais.” (Atos 5:14). Mas como se não havia todos estes recursos discriminados
acima? Simplesmente porque eles usaram o evangelismo pessoal. Infelizmente esse
método que se constitui no maior segredo de ganharmos almas, esta sendo usado
pelas seitas, para espalharem seu falso evangelho nos lares de nossos vizinhos,
parentes e amigos. Quantas vezes não acordamos no sábado ou no domingo de manhã
com uma Testemunha de Jeová batendo à nossa porta, tentando nos empurrar suas
literaturas cheias de doutrinas heréticas? Elas estão ali,cumprindo um programa
de visitação para qual foram destinadas, até parece que não surte efeito de
imediato, mas no final do ano, após sair o relatório de crescimento delas na
revista “A Sentinela”, veremos que não é bem assim. Muitas vezes crescem mais
do que muitas de nossas igrejas evangélicas, porque simplesmente estão
colocando em ação um segredo deixado por Jesus, e que nós, seus verdadeiros
discípulos, não estamos
usando. Não é por acaso que Jesus disse: “…os filhos deste mundo são mais
prudentes na sua geração do que os filhos da luz”. (Lucas 16:8). Devemos então
perguntar: Porque um método tão importante como esse foi esquecido pela igreja
durante tanto tempo?” Texto
extraído de: ‘Aprenda a arte do evangelismo pessoal’, disponível em http://www.cacp.org.br/aprenda-a-arte-do-evangelismo-pessoal/. Jesus nos deixou um maravilhoso
exemplo de como evangelizar através do seu encontro com a mulher samaritana (Jo
4.1-29). O método que muitos crentes utilizam é o de esperar que as pessoas
venham até nós. Observe que Jesus não esperou que aquela samaritana fosse
procurá-lo em Jerusalém, ou mesmo em Cafarnaum, na Galiléia. O texto bíblico
conta que Ele foi até Sicar, junto a um poço aberto pelo patriarca Jacó, e que
ficou ali descansando (acredito que Ele esperasse pela mulher) por volta do
meio dia - o horário mais quente e menos provável de alguém buscar água no
poço. Em Romanos 10.17, o apóstolo Paulo afirma: “A fé é pelo ouvir, e o
ouvir pela palavra de Cristo”. Nos versos 14 e 15 ele raciocina
logicamente: “Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão
naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? E
como pregarão, se não forem enviados?”. É óbvio que o primeiro passo para levar
um pecador a Jesus é ir até ele com a palavra! Leia os seguintes textos e
observe este passo no ministério de Jesus: Mt 9.23-26; Lc 5.30-31; 7.37-39;
11.37-39; 19.5-6.]
2. Evangelização coletiva. Cristo dedicou-se também ao evangelismo coletivo.
Ele aproveitava ajuntamentos e concentrações, a fim de expor o Evangelho do
Reino. As multidões também precisam ser alcançadas com a pregação do Evangelho,
para que todos ouçam a mensagem da cruz. Voltar à prática do evangelismo em
massa é uma necessidade urgente. [Comentário: Reparemos como Jesus aproveitava
sempre as ocasiões onde poderia encontrar mais pessoas; Ele aproveitava sempre
os ajuntamentos, as festas, os jantares. Jesus não se excluía das multidões.
Ele veio para as pessoas e ficar fechado em casa, no seu próprio mundo, não
fazia parte dos seus planos. Fazer missões em termos gerais significa praticar
a evangelização de forma pessoal ou coletiva. Comece em sua casa, em sua rua,
bairro ou cidade. Deus tem um grande projeto em nossa vida para expandir seu
reino na terra.]
3. Evangelismo nacional. Em seu ministério terreno, Jesus era um judeu
inserido na sociedade judaica, falando-lhes em sua própria língua. Sua
identificação com a cultura israelita era perfeita (Jo 4.9). Ele não podia
esconder sua identidade hebreia (Lc 9.53). Cristo viveu como judeu e, como
judeu, morreu (Mt 27.37). Nessa condição, anunciou o Evangelho do Reino às
ovelhas perdidas da Casa de Israel. [Comentário: Jesus andava por todas as cidades –
grandes e pequenas – nas vilas, aldeias, nas sinagogas, nas casas e em lugares
públicos, anunciando as boas novas da salvação, ensinando as verdades divinas e
curando Seus ouvintes de todas as enfermidades. “Ele, porém, lhes disse:
Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de
Deus; porque para isso fui enviado. E pregava nas sinagogas da Galiléia”.
(Lc 4.43-44). Ele não somente ensinava sobre a necessidade de evangelizar. Ele
mesmo deu o exemplo que todos precisamos seguir, saindo por todos os lugares.
Jesus não discriminou lugares ou pessoas. Onde havia almas preciosas, vidas
feridas pelo pecado, acorrentadas pelo diabo e pelos demônios, aí chegava o
Filho de Deus evangelizando, ensinando, curando, dando a todos um novo sentido
para viver.]
4. Evangelismo transcultural. Embora sua missão imediata fosse redimir as ovelhas
da Casa de Jacó (Mt 15.24), Jesus não deixou de evangelizar pessoas de outras
culturas e nacionalidades. Atendeu a mulher siro-fenícia (Mc 7.26). Socorreu o
servo do centurião romano (Mt 8.5-11). E
não foram poucos os seus contatos com os samaritanos (Lc 17.16; Jo 4.9). É
chegado o momento de olharmos além de nossas fronteiras, ouvindo o gemido das
nações, tribos e povos não alcançados. [Comentário: Quando falamos em evangelismo
transcultural, estamos falando do esforço da Igreja em cruzar qualquer
fronteira que separe o missionário de seu público alvo. É salutar dizer que em
evangelismo transcultural, não temos que fazer nada diferente do que faríamos
em qualquer outro lugar. Sugerir que algumas pessoas são mais fáceis de se
converter do que outras é avesso às Escrituras, pois Elas destacam que todos
nós, por natureza, estamos longe do Senhor. Então, em nosso evangelismo devemos
testemunhar, orar e aguardar o agir soberano do Espírito. Quando Cristo nos
ordenou “ide ir por todo o mundo” o termo usado por Ele foi ‘ethnos’,
que em grego significa ‘grupos de povos’, ‘grupos étnicos’ e não nações no
sentido usual. Sendo assim há ainda muitos povos não alcançados que precisam
conhecer a Cristo. Apocalipse 5.9 é uma referência ao trabalho missionário da
igreja no alcance destes grupos. Neste texto lemos sobre tribo, língua, povo e
nações os quais estarão diante do Cordeiro. Esses grupos conheceram a Cristo
mediante à obediência daqueles que obedeceram ao ide de Cristo pelo mundo. O
nosso desafio missionário ainda é imenso:
v
Quase dois terços da
população mundial ainda não ouviu a mensagem do Evangelho!
v
Milhares de grupos
étnicos nunca foram alcançados com as Boas Novas!
v
Muitas tribos
espalhadas no mundo nunca receberam um só missionário!
v
A população do mundo
dobrará em menos de 50 anos!
v
1.700 idiomas,
aproximadamente, não possuem um único texto bíblico traduzido!
É claro que há alguns
grupos de povos com algum tipo de testemunho do Evangelho, mas isto não
significa que já foram alcançados. Conscientes desta urgente necessidade
precisamos nos envolver de forma mais intensiva, orando, contribuindo
financeiramente ou mesmo indo. Extraído
de ‘A Grande Comissão – Evangelismo e Missões’, disponível emhttp://www.blogdosemeador.com/discipulado/grande-comissao-evangelismo]
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Como devemos evangelizar
Para começar, o ganhador de almas
tem de ter experiência própria de salvação. É um paradoxo alguém conduzir um
pecador a Cristo, sem ele próprio conhecer o Salvador. Isto é apontar o caminho
do céu sem conhecê-lo. Quem fala de Jesus deve ter experiência própria da
salvação.
Estando nosso coração cheio da
Palavra de Deus, nossa boca falará dela (Mt 12.34). É evidente que o ganhador
de almas precisa de um conhecimento prático da Bíblia; conhecimento esse, não
só quanto à mensagem do Livro, mas também quanto ao volume em si, suas
divisões, estrutura em geral, etc. Sim, para ganhar almas é preciso ‘começar
pela Escritura’ (At 8.35).
Aquilo que a eloquência, o
argumento e a persuasão humana não podem fazer, a Palavra de Deus faz, quando
apresentada sob a unção do Espírito Santo. Ela é qual espelho. Quando você fala
a Palavra, está pondo um espelho diante do homem. Deixe o pecador mirar-se
neste maravilhoso espelho. Assim fazendo, ele aborrecerá a si mesmo ao ver sua
situação deplorável.
Está escrito que ‘pela lei vem o
conhecimento do pecado’ (Rm 3.20). Através da poderosa Palavra de Deus, o homem
vê seu retrato sem qualquer retoque, conforme Isaías 1.6. No estudo da obra de
ganhar almas, há muito proveito no manuseio de livros bons e inspirados sobre o
assunto. Há livros deste tipo que focalizam métodos de ganhar almas; outros
focalizam experiências adquiridas, o desafio, o apelo e a paixão que deve haver
no ministério em apreço. A igreja de Éfeso foi profundamente espiritual pelo
fato de Paulo ter ensinado a Palavra ali durante três anos, expondo todo o conselho
de Deus (At 20.27-31). Em Corinto ele ensinou dezoito meses (At 18.11). Veja a
diferença entre essas duas igrejas através do texto das duas epístolas
(Coríntios e Efésios)” (GILBERTO, Antonio. Prática do Evangelismo
Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.30).
CONCLUSÃO
Evangelizar é a missão de todo crente. Quer
obreiro, quer leigo, ganhar almas é o seu dever. Na crise atual, muitos são os
que, desesperados, buscam um salvador. Mas apenas a Igreja de Cristo pode
mostrar o caminho da salvação. É hora de evangelizar e de fazer missões.
Arranquemos as almas perdidas das garras de Satanás. Comentário: Evangelizar é contar a outros as boas novas acerca do que Jesus
Cristo fez para salvar pecadores. Para que você faça isso você deve dizer a
outros que:
v Deus é santo (1Jo 1.5). Ele é o criador de todas as
coisas (Gn 1.1).
v Todas as pessoas são pecadores que merecem a ira
justa e eterna de Deus (Rm 3.10-19; Mc 9.48; Ap 14.11).
v Jesus Cristo, o qual é plenamente Deus e plenamente
homem, viveu uma vida sem pecado, morreu na cruz para carregar a ira de Deus no
lugar de todos aqueles que haveriam de crer nele, e ressuscitou do sepulcro
para dar vida eterna ao seu povo (Jo 1.1; 1Tm 2.5; Hb 7.26; Rm 3.21-26; 2Co
5.21; 1Co 15.20-22).
v O único modo de alguém ser salvo da punição eterna
e ser reconciliado com Deus é arrepender-se do pecado e confiar em Jesus Cristo
para a salvação (Mc 1.15; At 20.21).
Este trabalho não está reservado
aos obreiros, aos teólogos ou aos vocacionados. Lembremos da menina, serva de
Naamã. Era uma criança apenas, de outra sociedade, de outra cultura, de outra
civilização, escrava da mulher de um general. Se ela achasse ser necessário uma
preparação especial para poder falar a alguém de outro povo, nível social,
cultura, etc., jamais teria testemunhado à sua senhora que a cura estava com o
profeta em Samaria. Mas na simplicidade de sua pessoa, de seu preparo e de seus
meios, Deus acabou sendo glorificado ao máximo. Em 1 Coríntios 15.58 lemos
assim: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre
abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.”] “NaquEle
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco
Barbosa
Disponível
no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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