SUBSÍDIO I
Professor, estamos caminhando
para os elementos finais da Doutrina das Últimas Coisas.
Passamos pelo Arrebatamento, o Tribunal de Cristo, as Bodas do
Cordeiro, a Grande Tribulação e agora: a Vinda de Jesus em Glória.
Vinda Gloriosa do Senhor é um fato
pronunciado pelas Escrituras, pois há mais de 300 menções sobre isso
em o Novo Testamento, por exemplo, os capítulos 24 e 25 de Mateus e o 13
de Marcos são inteiramente dedicados ao assunto. Antes de prosseguirmos
é importante você rememorar o que significa a vinda de Jesus para os
principais agentes da história da Igreja de Cristo no mundo. Veja o quadro
abaixo:
O PROPÓSITO DA SUA VINDA
|
|||
Para a Igreja
|
Para Israel
|
Para o Anticristo
|
Para as Nações
|
Secreta e repentinamente,
nosso Senhor aparecerá à
Igreja para levá-la à profunda e eterna comunhão.
|
O Messias prometido ao povo de
Israel, o libertará da tribulação, restaurando a
promessa da sua antiga terra.
|
O Senhor virá objetivamente
para destruir o Anti-Cristo e estabelecer o Milênio. Um
tempo de paz e tranquilidade.
|
Nesta oportunidade, nosso Senhor julgará as nações e os
reinos desse mundo, fazendo todos os povos sujeitos à sua
autoridade e poder.
|
Enquanto que para a Igreja,
Jesus Cristo virá misteriosamente; para Israel, o Anticristo e as
Nações Ele virá publicamente com poder e grande glória. Ninguém
poderá escapar da Sua justiça.
O ser humano moderno vive
iludido, pensando que não precisa prestar contas a ninguém. Vive a vida a
bel prazer, não precisando pensar no que está certo nem errado. O
apóstolo Paulo diz que o dia em que o nosso Senhor vir, Deus julgará “os
segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho” (Rm 2.16).
Diante do Pai, não haverá quem possa dissimular ou esconder o que sempre
desejou e o motivou.
No dia em que o nosso Rei julgar
os povos, todos saberão quem Ele é e contemplarão a promessa da
sua vinda em pleno cumprimento. Não haverá, pois, quaisquer sentenças
injustas, pois o nosso Deus é a própria justiça.
Outro ponto importante que se
deve deixar bem claro nesta aula é sobre alguns aspectos
fundamentais a respeito da Vinda Gloriosa de Jesus:
1. Ela será de maneira pessoal (Jo 14.3).
2. Ela será literal (At 1.10).
3. Ela será visível (Hb 9.28).
4. Ela será gloriosa (Cl 3.4).
2. Ela será literal (At 1.10).
3. Ela será visível (Hb 9.28).
4. Ela será gloriosa (Cl 3.4).
As Escrituras apresentam com
clareza que o nosso Senhor virá em pessoa para julgar todo o mundo.
Portanto, renovemos a nossa esperança nesta promessa!
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº
65 – Jan./Fev./Mar. de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
A vinda de Jesus acontecerá em duas
etapas, a primeira para arrebatar a Sua igreja, e a segunda que acontecerá após
a Tribulação, quando Cristo virá em glória para estabelecer Seu reino Milenial.
Na aula de hoje estudaremos a respeito desse importante evento escatológico,
inicialmente trataremos sobre a diferença entre o Arrebatamento e a Vinda em
Glória. Em seguida detalharemos como acontecerá a manifestação gloriosa do
Senhor Jesus, e ao final, algumas implicações relevantes, associadas à Vinda de
Jesus em glória.
1. ARREBATAMENTO
E VINDA EM GLÓRIA
O Arrebatamento e
a Segunda Vinda de Cristo são eventos escatológicos distintos. O primeiro diz
respeito à Igreja, que encontrará o Senhor Jesus nos ares (I Ts. 4.13-18). O
segundo, diz respeito a Israel, que aguarda a volta do Messias, para reinar
(Mt. 23.3-14). É importante ressaltar que não existem sinais para o
arrebatamento da Igreja, pois se trata de um episódio imanente, que poderá
acontecer a qualquer momento (I Co. 15.51,52). O Arrebatamento da Igreja
acontecerá antes da Tribulação (Ap. 3.10), enquanto que a Vinda de Cristo será
depois da Tribulação. No Arrebatamento da Igreja, Jesus virá para os santos,
enquanto que na Segunda Vinda Cristo virá com os santos (Zc. 14.4,5). Na
interpretação desses dois eventos, faz-se necessário atentar para os textos
bíblicos que fazem alusão ao Arrebatamento (I Ts. 4.13-18) e à volta de Cristo
(Mt. 24; Lc. 21). Caso isso não seja feito, o interprete poderá confundir a
sequência dos eventos escatológicos. No arrebatamento: todos os crentes serão
transladados, os santos transformados irão para o céu, a terra não será
julgada, será uma acontecimento iminente, sem sinais; não é mencionado no
Antigo Testamento; envolve apenas crentes, acontecerá antes do Dia da
Ira; não há referência a Satanás; Cristo virá para os Seus; Ele virá nos ares;
tomará para Si a Sua noiva; somente os Seus o verão; e começará a tribulação.
Na Volta de Cristo: não há qualquer translado; os santos transformados voltarão
à terra; a terra será julgada e a justiça reestabelecida; seguem-se os sinais preditos
e definidos; é mencionada várias vezes no Antigo Testamento; afetará toda a
humanidade; concluirá o dia da ira; Satanás será acorrentado; Cristo virá com
os Seus; Ele virá até a terra; Ele vem com a Sua noiva; todo olho O verá; e
dará início o Milênio.
2. MANIFESTAÇÃO:
A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA
A manifestação (gr. epiphaneia)
de Jesus para reinar durante o Milênio é um dos mais importantes eventos
escatológicos, previsto em várias passagens das Escrituras, especialmente no
Antigo estamento. Vários Salmos e muitos textos proféticos aludem a
manifestação gloriosa de Cristo, quando virá para vencer as hostes de Satanás.
O capítulo 19 de Apocalipse descreve detalhadamente o que acontecerá por
ocasião da vinda de Jesus em glória. Antes da Vinda de Jesus em glória, alguns
sinais evidenciarão a proximidade desse evento. O principal sinal para a volta
de Cristo para estabelecer Seu reino será o arrebatamento da igreja (I Ts.
4.13-18). Contudo, no contexto da religiosidade judaica, Jesus elencou uma
série de sinais em Mt. 24 e Lc. 21, em Seu sermão profético, quanto àqueles
dias. Esse será um tempo de guerras e conflitos, nações se levantarão umas
contra as outras, e reinos contra reinos (Lc. 21.10); haverá catástrofes
naturais, muito mais intensas que o Tsunami asiático. No mundo religioso, se
levantarão falsos cristos, pessoas que serão apresentadas como o Salvador, e
que enganarão a muitos, inclusive os judeus (Mt. 24.5). O anticristo,
juntamente com o falso profeta, farão conchavos, para perseguir aqueles que
professarem o nome de Cristo (Ap. 13.1-10). Além de terremotos, fomes e
pestilências em vários lugares (Lc. 21.11). A diminuição do amor, em razão da
multiplicação do pecado (Mt. 24.12), tornando as pessoas cada vez mais
insensíveis. O evangelho do Reino, não o da salvação em Cristo, será pregado no
mundo inteiro (Mt. 24.14), isso quer dizer que pessoas serão convertidas
durante a Tribulação. Durante esse período a Igreja não estará mais na terra,
pois terá sido transladada, para se encontrar com o Senhor Jesus nos ares (I
Ts. 4.13-18). Na terra predominará o caos, em todas as esferas humanas, tanto
na política, quanto na econômica. A natureza será diretamente afetada, isso
pode ser identificado ao longo do relato joanino, no livro do Apocalipse. Jesus
se referiu a esse período como “o princípio de dores” (Mt. 24.7,8), destacando,
assim, que não será ainda o final de todas as coisas.
3. IMPLICAÇÕES
RELEVANTES SOBRE A VINDA
A vinda de Cristo em glória será
antes do Milenio, e acontecerá de forma literal, a fim de cumprir a Palavra a
respeito desse evento (At. 1.11). Existem várias profecias, especialmente no
Antigo Testamento, que não se cumpriram em relação a Cristo. Essas profecias se
cumprirão por ocasião da volta de Jesus em glória, para reinar durante o
Milênio. Jesus prometeu que Ele haveria de vir, ao mesmo monte das Oliveiras,
de onde ascendeu (Zc. 14.4); com chama de fogo (II Ts. 1.8), nas nuvens do céu
com grande poder e glória (Mt. 24.30; I Pe. 1.7; 4.13). Ele virá com a Igreja,
os santos que foram remidos pelo Seu sangue (I Ts. 3.13; Jd. 14); todo olho o
verá (Ap. 1.7), e destruirá o Anticristo (II Ts. 2.8). Então se assentará no
Seu trono (Mt. 25.31; Ap. 5.13); todas as nações serão reunidas perante Ele
para serem julgadas (Mt. 25.32). Ele terá o trono de Davi (Is. 9.6,7; Lc. 1.32;
Ez. 21.25-27); esse trono será sobre a Terra (Jr. 23.5,6), para reinar com os
Seus santos (Dn. 7.18-27; Ap. 5.10) e todos os reis e nações O servirão (Sl.
72.11; Is. 49.6,7; Ap. 15.4). Jesus edificará Sião (Sl. 102.16), e estabelecerá
Seu trono em Jerusalém (J. 3.17; Is. 33.20,21). Conforme já ressaltamos
anteriormente, essa vinda será visível (Ap. 1.7; Mt. 24.30). Por isso essa
etapa da Vinda de Cristo está associada à manifestação da glória (Mt. 16.27;
25.31). A igreja não aguarda a Vinda Gloriosa de Cristo, mas o arrebatamento,
que acontecerá a qualquer momento (I Ts. 4.13-18). Várias doutrinas bíblicas
dependem do ensinamento a respeito da Vinda de Cristo em glória. A ressurreição
dos mortos, por exemplo, não pode se cumprir até que Jesus venha outra vez. De
igual modo, para a vitória de Cristo sobre Satanás, faz-se necessário que o
Senhor Jesus retorne.
CONCLUSÃO
A volta de Jesus em glória é uma
das doutrinas basilares da fé cristã. Existem muitos pontos de discordância em
relação à Escatologia. Contudo, no que diz respeito à vinda de Cristo para
reinar, os estudiosos concordam que esse é um evento que deve ser aguardado. Ao
mesmo tempo, a vinda de Jesus, tanto para arrebatar a igreja, quanto para
estabelecer o reino Milenial, deve servir de estímulo à vigilância, e a uma
vida de santidade (Mt. 24.42-44). Por ocasião da vinda de Jesus em glória, a
obra do Senhor será plena (Fp. 1.6), essa deve ser a esperança final de todo
cristão (Ap. 2.25; 3.11).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Após o período tenebroso da
Grande Tribulação, Jesus voltará e implantará o seu Reino Milenial na Terra.
Ele virá juntamente com sua Igreja, cercado de anjos e será visto por todos os
que habitam na Terra (Cl 3.4). Na sua vinda em Glória, Jesus será visto por
todos, inclusive pelos que os traspassaram: “Eis que vem com as nuvens, e todo
olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se
lamentarão sobre Ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7). [Comentário: Em Apocalipse capítulo 20, encontramos na Bíblia a única
menção de um reino milenial de Cristo com os que viveram e os que não receberam
a marca da besta em suas testas, nem em suas mãos. Infelizmente, os cristãos de
hoje, em nossas Igrejas, sabem pouco sobre o Reino Milenar de Cristo nesta terra.
Uma era futura, onde se cumprirá as promessas de Deus referente as alianças
firmadas por Ele no decorrer da história bíblica. Já falamos em lições
anteriores que há três interpretações referente a esta porção bíblica, mas
relembrando, estas são as escolas principais de interpretação: a) Pré-Milenistas: entendem a base
da interpretação literal das profecias, a Vinda de Jesus Cristo precederá o Seu
reinado de mil anos em companhia de Seus remidos; b) Pós-Milenistas: acreditam que a
Segunda Vinda de Jesus Cristo será precedida da vitória final do Evangelho no
período do milênio, e c) Amilenistas:
entendem que a descrição de Apocalipse 20 é puramente simbólica. Nesta lição,
esquadrinharemos a Escritura em referência ao ensino do milênio, com o fim de
chegar a uma conclusão bíblica a respeito. Antes que a batalha de Armagedon
seja travada, aparece nos céus um sinal, o sinal do Filho do Homem (Mt 24.30).
Seu sinal não é revelado, mas seu efeito é. Ele faz com que os exércitos
abandonem a hostilidade mútua e unam-se contra o próprio Senhor. João diz: “E
vi a besta e os reis da terra, com seus exércitos, congregados para pelejarem
contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército” (Ap 19.19).
Nesta ocasião, os exércitos hostis serão destruídos pelo Senhor.
I. JESUS VOLTARÁ E TODOS O VERÃO
1. Jesus voltará com poder e
glória. Após as Bodas do Cordeiro,
Jesus voltará com os santos, como prometeu aos seus discípulos (Jo 14.2,3). E
sua vinda será visível aos olhos de todo o mundo (Ap 1.7; 1Ts 3.13; Mt
24.42-44). Ele voltará para dar fim às catástrofes mundiais, acabar com a Grande
Tribulação, livrar Israel do Anticristo e seus aliados e implantar o seu Reino
Milenial. Com a sua vinda em Glória, Ele preparará o mundo para o Milênio.
Antes deste, diversos eventos serão vistos na Terra, protagonizados pelo Senhor
Jesus Cristo. [Comentário: Quando Cristo retornar à terra, ao fim do período
da Grande Tribulação, Ele Se estabelecerá como Rei de Jerusalém, sentado no
trono de Davi (Lc 1.32,33). Os pactos incondicionais exigem uma volta literal e
física de Cristo para estabelecer o reino. O pacto de Abraão prometia a Israel
uma terra, uma posteridade, um governante e uma bênção espiritual (Gn 12.1-3).
O pacto da Palestina prometia a Israel a restauração e ocupação da terra (Dt
30.1-10). O pacto de Davi prometia a Israel perdão: meio pelo qual a nação
poderia ser abençoada (Jr 31.31-34). A segunda vinda de Cristo, ainda que
pessoal e visível, será muito diferente de Sua primeira vinda. Ele não voltará
no corpo de Sua humilhação, mas num corpo glorificado e com vestes reais, Hb.
9.28. As nuvens do céu serão a Sua carruagem, Mt. 24.30, os anjos o seu corpo
da guarda, 2 Ts. 1.7, os arcanjos os seus arautos, 1 Ts 4:16, e os anjos de
Deus serão o seu glorioso séquito, 1 Ts 3:13; 2 Ts 1:10. Ele virá como Rei dos
reis e Senhor dos senhores, triunfante sobre todas as forças do mal, havendo
posto todos os Seus inimigos debaixo dos Seus pés, 1 Co 15:25; Ap 19:11-16.
(Teologia Sistemática: Louis Berkhof). Jesus virá para destruir o Anticristo “E
então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo sopro da sua boca, e
aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2Ts 2.8). Depois que Satanás e "o
homem do pecado" realizarem sua obra de engano e maldade (vv. 9,10), serão
aniquilados quando da vinda de Cristo à terra, no fim da tribulação (ver Ap
19.20). “Vi o céu aberto, e apareceu um cavalo branco. O seu cavaleiro chama-se
Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com justiça”. (Ap 19.11). Este versículo
narra o começo da segunda vinda de Cristo à terra, como Rei dos reis e Senhor
dos senhores (v. 16). Ele vem do céu como o Messias-Vencedor (cf. 2 Ts 1.7,8)
para estabelecer a verdade e a justiça (Sl 96.13), julgar as nações e aniquilar
o mal (cf. Jo 5.30), trazendo conSigo os exércitos celestiais - incluem todos
os santos que já estão no céu (cf. 17.14). Suas vestes brancas confirmam esse
fato. É esse o evento que os fiéis de todas as gerações aguardam.]
2. O cortejo que acompanhará o
Rei. “E vi o céu aberto, e eis
um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e
julga e peleja com justiça” (Ap 19.11). João registrou no Apocalipse uma visão
do cortejo real que acompanhará Cristo em sua vinda em glória para assumir o
governo total do Universo. Ele virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores e
regerá as nações “com vara de ferro”, símbolo de autoridade absoluta (Ap
19.12-16). [Comentário: O glorioso retorno de Cristo que, juntamente com a
sua Igreja, virá instaurar, neste mundo, o Reino de Deus, de conformidade com o
que predisseram os profetas, os apóstolos e o próprio Cristo (Is 9.6; Dn 7.13;
Mt 6.10). Os exércitos que há nos céus são santos glorificados descritos em
termos semelhantes de pureza no v 8. Os santos arrebatados devem voltar à terra
com Cristo.]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
Professor, enfatize logo no primeiro tópico da
lição que o principal enfoque do “Milênio não é Satanás, mas o Salvador, o
Senhor Jesus Cristo. Será o momento de sua manifestação, a hora da sua
revelação. Cristo, em toda a sua glória, instituirá seu reino de justiça e paz.
Durante o Milênio, a glória manifesta de Cristo resplandecerá em sua plenitude.
Salmos 2.6-9 mostra o plano de Deus para Cristo,
seu Filho, reinar sobre a terra, apesar do ódio das nações e da rebelião contra
Deus. Seu propósito soberano será levado a cabo. Daniel 7.13,14 também fala
sobre este evento” (LAHAYE, Tim.Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2008, p.317).
II. JESUS VOLTARÁ PARA DAR A DEVIDA RECOMPENSA AOS
ÍMPIOS E PARA LIVRAR ISRAEL DO EXTERMÍNIO
1. A recompensa
dos ímpios. Nunca, a depravação, a iniquidade e as blasfêmias contra
Deus foram tão acentuadas como no Século XXI. A corrupção, a injustiça, a
ganância, vem sendo praticada com respaldo legal e institucional, ignorando as
leis de Deus. O casamento é desprezado e a família (Gn 2.24) está sendo
substituída por configurações que não obedecem ao padrão bíblico. Além disso,
“a corrupção que destrói grandemente” (Mq 2.10) não tem limites assim como a
violência. Jesus castigará severamente os que “não obedecem ao evangelho de
nosso Senhor Jesus Cristo” (2Ts 1.8; Jd vv.15,16). [Comentário: Os dias são maus... Devemos orar pela volta de Cristo e
pelo estabelecimento do Seu reino eterno no novo céu e na nova terra (Ap 21.1;
cf. 2 Pe 3.10-12; Ap 20.11; 22.20). Devemos orar pela presença e manifestação
espiritual do reino de Deus agora. Isso inclui a operação do poder de Deus
entre o seu povo para destruir as obras de Satanás, curar os enfermos, salvar
os perdidos, promover a justiça e derramar o Espírito Santo sobre seu povo. De
acordo com o que podemos depreender dos vários textos proféticos, tanto do
Antigo quanto do Novo Testamento, esta é a ocasião na qual o Senhor punirá os
ímpios. “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, para fazer juízo
contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de
impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios
pecadores disseram contra ele” (Jd vv.14,15). Daniel 7.10 Um rio de fogo manava
e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões
estavam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros. Zacarias 14.5
E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até
Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de
Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor.
Mateus 25.31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos
anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; 2 Tessalonicenses
1.7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o
Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, Apocalipse 1.7 Eis que vem
com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as
tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!]
2. A batalha do
Armagedom. Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir
Israel, no vale do Armagedom: “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama
Armagedom” (Ap 16.16). O objetivo é exterminar Israel. A batalha durará só um
dia. Será uma batalha em que Israel não terá condições de vencer pelas armas
humanas. Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8), mulheres serão violentadas (Zc
14.2) e a situação de Israel será muito crítica (Ap 14.20). Jesus então descerá
para socorrer Israel (Ler Zc 14.3-5); Ele destruirá as nações “que vierem
contra Jerusalém” (Zc 12.8,9). Só então Israel reconhecerá que Jesus é o
Messias (Ez 37). [Comentário: Lemos sobre Armagedom em Daniel 11.40-45; Joel 3.9-17;
Zacarias 14.1-3; Apocalipse 16.14-16. Essa grande batalha acontecerá nos últimos
dias da Tribulação. João nos fala que os reis do mundo se reunirão
"...para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ...no lugar que em
hebraico se chama Armagedom" (Ap 16.14,16). O local da reunião dos
exércitos é a planície de Esdraelom, ao redor da colina chamada Megido, que
fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haifa. Segundo
a Bíblia, grandes exércitos do Oriente e do Ocidente se reunirão nessa
planície. O Anticristo reagirá a ameaças ao seu poder provenientes do sul. Ele
também tentará destruir a Babilônia restabelecida no leste antes de finalmente
voltar suas forças contra Jerusalém. (Durante centenas de anos a Babilônia,
localizada no atual Iraque, foi uma das cidades mais importantes do mundo.
Segundo Apocalipse 14.8; 16.9; e 17-18, ela será reconstruída novamente nos
últimos dias como uma cidade religiosa, social, política e economicamente
poderosa). Enquanto o Anticristo e seus exércitos atacarem Jerusalém, Deus
intervirá e Jesus Cristo voltará. O Senhor destruirá os exércitos, capturará o
Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no lago de fogo (Apocalipse
19.11-21). Quando o Senhor voltar, o poder e o governo do Anticristo
terminarão. O Dr. Charles Dyer escreve sobre esse evento: “Daniel, Joel,
Zacarias identificam Jerusalém como o local onde a batalha final entre o
Anticristo e Cristo acontecerá. Todos os três prevêem que Deus intervirá na
história para salvar Seu povo e destruir o exército do Anticristo em Jerusalém.
Zacarias prevê que a batalha terminará quando o Messias voltar à terra e Seus
pés tocarem o Monte das Oliveiras. Essa batalha termina com a Segunda Vinda de
Jesus à terra... A batalha termina antes mesmo de começar.Chambers,
Joseph. A Palace for the Antichrist: Saddam Hussein’s
Drive to Rebuild Babylon and Its Place in Bible Prophecy. Green Forest, AR: New Leaf
Press, 1996 . A batalha de Armagedom – na
verdade em Jerusalém – será o combate mais anticlimático da história. À medida
em que João descreve os exércitos reunidos de ambos os lados, esperamos
testemunhar um conflito épico entre o bem e o mal. Mas não importa quão
poderoso alguém seja na terra, tal indivíduo não é páreo para o poder de Deus.
O conflito de Armagedom será uma batalha real? A profecia de Armagedom não é
uma alegoria literária ou um mito. Armagedom será um evento real de proporções
trágicas para aqueles que desafiam a Deus. Será uma reunião de forças militares
reais no Oriente Médio, numa das terras mais disputadas de todos os tempos –
uma terra que nunca conheceu paz duradoura. Armagedom será também uma batalha
espiritual entre as forças do bem e as do mal. Ela terá o seu desfecho com a
intervenção divina e o retorno de Jesus Cristo. Thomas Ice e Timothy Demy -
http://www.chamada.com.br.]
3. O Anticristo se
voltará contra Jesus (Ap 19.19). Será o seu fim. O Senhor, à
frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o
falso profeta e os lançará no lago de fogo (2Ts 2.8; Ap 19.20) e os exércitos
inimigos serão destruídos (Zc 14.12). Jesus vencerá o Anticristo como um fogo,
e os carros do céu serão como uma tempestade (Is 66.15,16) e com “o assopro da
sua boca” (2Ts 2.8) destruirá todos os sistemas mundiais e a satânica “Nova
Ordem Mundial” (Dn 2.44,45; Mt 21.44b). Jesus lançará o Anticristo e o Falso
Profeta “no ardente lado de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). Um anjo
poderoso prenderá o Diabo e o lançará no abismo, onde permanecerá durante mil
anos (Ap 20.3). [Comentário: O Governo da Terra estará de acordo com a vontade de Deus,
ou seja, será Teocracia, governo de Deus. Nenhum outro sistema de governo é
representante de Deus na terra, Deus nunca intentou que houvesse monarquia (Os
Hebreus é que pediram, com inveja dos governos ímpios à sua volta). Democracia
nunca foi e nunca será o sistema de governo idealizado por Deus, pois está mais
do que provado que os homens não sabem se governar; somente Jesus é senhor dos
senhores e rei dos reis e pode governar sobre todos. 1 Sm 12.17 Pedirei ao
Senhor que envie trovões e chuva para que vocês reconheçam que fizeram o que o
Senhor reprova totalmente, quando pediram um rei". 18 Então Samuel clamou
ao Senhor, e naquele mesmo dia o Senhor enviou trovões e chuva. E assim todo o
povo temeu grandemente o Senhor e Samuel. 19 E todo o povo disse a Samuel:
"Ora ao Senhor, o teu Deus, em favor dos teus servos, para que não
morramos, pois a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir um
rei". “E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande
cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e
Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e
pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se
acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. E vi tronos; e
assentaram-se sobre eles aqueles a
quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados
pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem
a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram
com Cristo durante mil anos” (Ap 20.1-4).]
4. O fim da
batalha do Armagedom. Com a prisão de Satanás, do
Anticristo e do Falso Profeta, a trindade satânica estará destruída. Os
pecadores, ante os juízos de Jesus sobre a Besta e os inimigos de Israel, terão
tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17). Não será a estratégia de
guerra de Israel que derrotará seus inimigos, mas o poder de Deus e de Cristo,
vindo do céu. Com a vitória retumbante de Jesus sobre o Anticristo, o Diabo e o
falso profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas funções no
Milênio. O texto de Ezequiel 36.26-38 revela como será a restauração de Israel,
após a derrota dos exércitos inimigos por Jesus. [Comentário: Ap 20.2 PRENDEU O DRAGÃO... E AMARROU-O POR MIL ANOS.
Depois da volta de Cristo e dos eventos do capítulo 19, Satanás será preso e
amarrado por mil anos para que não mais engane as nações. Isso implica numa
cessação total da sua influência durante mil anos. Depois dos mil anos, ele
será solto por pouco tempo para enganar aqueles que se rebelarem contra o
domínio de Deus (vv. 3,7-9). A obra mais comum de Satanás é enganar (ver Gn
3.13; Mt 24.24; 2 Ts 2.9,10). 20.3 PARA QUE MAIS NÃO ENGANE AS NAÇÕES. As
nações que existirão durante o reino de Cristo na terra são formadas pelos
crentes que estavam vivos no fim da tribulação (ver 19.21; 20.4). Embora a
palavra "nações" seja, às vezes, especificamente usada para os
ímpios, João também a usa para representar os salvos (21.24; 22.2). 20.4
TRONOS; E ASSENTARAM-SE SOBRE ELES. Aqueles que se assentam nos tronos são
provavelmente os vencedores oriundos de todos os tempos (cf. 2.7) e
possivelmente incluem os santos do Antigo Testamento (ver Ez 37.11-14; Ef
2.14-22; 3.6; Hb 11.39,40). Aqueles que "viveram" (i.e., voltaram à
vida) depois da volta de Cristo são, conforme é declarado, os que foram fiéis a
Ele e que morreram durante a tribulação (6.9; 12.17). João não menciona a
ressurreição dos santos da igreja que morreram, porque ela já ocorreu quando
Cristo retirou sua igreja da terra e a levou ao céu (ver Jo 14.3; 1 Co 15.51)
20.4 REINARAM COM CRISTO DURANTE MIL ANOS. Este reino de Cristo por mil anos é,
às vezes, chamado "o milênio", termo de origem latina que significa
"mil anos".]
5. O julgamento
divino. Todas as nações, especialmente as que se levantaram contra
Israel, serão julgadas (Zc 12.3b). Esse julgamento ocorrerá depois que o
Anticristo for vencido. Jesus vai assentar-se no seu trono de glória, no lugar
chamado “Vale de Josafá” (Jl 3.12,14), onde serão julgadas as nações
coletivamente (Mt 24.32). De acordo com Eurico Bergstén “possivelmente virão à
presença de Jesus as autoridades constituídas de cada nação”. As nações serão
julgadas pelo modo como trataram Israel (Mt 25.40,45). [Comentário: Em Apocalipse encontramos a declaração do apostolo João
afirmando que o Armagedom será : “a batalha do grande dia do Deus
Todo-Poderoso” (Ap 16.14), e o dia do “Deus todo poderoso” nada mais é do que o
dia do juízo final. O vale tem esse nome em homenagem ao rei Josafá. As
Escrituras prevêem um julgamento vindouro de Deus sobre todos os homens. Tal
era a expectativa do salmista quando escreveu: “porque vem, vem julgar a terra;
julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade (Sl 96.13).
Paulo corrobora a mesma verdade ao dizer: “Porquanto estabeleceu um dia em que
há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou
diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At 17.31). O julgamento das
nações (Mt 25.31-46; Is 34.1,2; Jl 3.11-16). Na cronologia de Mateus 24 e 25, o
julgamento das nações aparece em seguida ao julgamento de Israel. Esse
julgamento acontece após a segunda vinda de Cristo à terra (leia Joel 3.1,2).
Não é fácil identificar a localização do vale de Josafá. Alguns acreditam que
seja sinônimo de ‘vale da bênção’ (2Cr 20.26), em que Josafá derrotou os
moabitas e os amonitas, cuja vitória deu ao lugar um novo nome. Outros
acreditam que esse é o vale de Cedrom que fica nos arredores de Jerusalém.]
6. A separação dos
“bodes” das “ovelhas” (Mt 25.31-33). Jesus utilizou como exemplo
ovelhas e bodes para demonstrar a diferença que existe entre os incrédulos e os
crentes. Era comum as ovelhas e os bodes pastarem juntos, todavia, na hora da
tosquia, eles eram separados. As “ovelhas” são todos aqueles que pela fé
aceitaram a Jesus como único e suficiente Salvador, tornando-se filhos (as) de
Deus. Os “bodes” são aqueles que rejeitam a Jesus Cristo e o seu sacrifício na
cruz do Calvário (Mt 25.41-46). [Comentário Mateus 25.31-46: Quando, pois
vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se
assentará no trono da sua glória; 32 e diante dele serão reunidas todas as
nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos
cabritos; 33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda. 34
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai.
Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35
porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era
forasteiro, e me acolhestes; 36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me
visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe
perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com
sede, e te demos de beber? 38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou
nu, e te vestimos? 39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos
visitar-te? 40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o
fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.
41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; 42 porque
tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43
era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e
na prisão, e não me visitastes. 44 Então também estes perguntarão: Senhor,
quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na
prisão, e não te servimos? 45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que,
sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o
fazer a mim. 46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida
eterna. De acordo com o que disse Jesus, o primeiro evento que há de ocorrer
quando Cristo vier, o começo do reino eterno, será que se assentará a julgar, a
Bíblia diz que haverá separação de ovelhas e de cabritos. Quem são as ovelhas?
Jesus claramente falou em João 10, e disse que as ovelhas são os que pertencem
ao Pai, desde antes da fundação do mundo, e que foram dados a Jesus, e ouviram
a Sua voz, e Lhe seguiram. Em outras palavras, os crentes nascidos de novo, a
Igreja, Seu povo! Quem são os cabritos? Os cabritos são os que não pertencem a
Jesus, os ‘pecadores’ que negaram o evangelho. Uns irão para o castigo eterno,
e outros para a vida eterna. Aqui se estabelece o destino final de cada grupo,
uns (os cabritos) irão para o castigo eterno, e os outros (as ovelhas) irão
para a vida eterna (o reino). http://www.monergismo.com/textos/amilenismo/reino_milenial.htm]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
No segundo subtópico, o assunto
a ser estudado é a Batalha do Armagedom. Inicie fazendo a seguinte indagação:
“O que é o Armagedom?”. Ouça os alunos com atenção. Explique aos alunos o
significado utilizando o texto abaixo.
“O termo ‘Armagedom’ vem da
língua hebraica. Har é a palavra para ‘montanha’ ou ‘colina’. Mageddon provavelmente
diz respeito às ruínas da antiga cidade de Megido, que fica acima do Vale de
Esdrelom no norte de Israel, onde os exércitos do mundo se reunirão.
De acordo com a Bíblia, grandes
exércitos do oriente e do ocidente se reunirão nesta planície. O Anticristo
derrotará os exércitos do sul, pelo fato de estes ameaçarem o seu poder, e
destruirá uma Babilônia reconstruída a leste — antes de finalmente voltar as
suas forças para Jerusalém a fim de dominá-la e destruí-la. Quando ele e seus
exércitos marcharem contra Jerusalém, Deus entrará em ação e Jesus Cristo
voltará para resgatar o seu povo, Israel. O Senhor, com seu exército angelical,
destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e o Falso Profeta e lança-los-á
no lago de fogo (Ap 19.11-21).
Quando o Senhor voltar, o poder
e domínio do Anticristo terão fim. Charles Dyer afirma: ‘Daniel, Joel e
Zacarias identificam Jerusalém como o local onde ocorrerá a batalha final entre
Cristo e o Anticristo. Os três predizem que Deus interferirá na história do seu
povo e destruirá o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias profetiza que
a batalha terá um fim quando o Messias voltar à terra e seus pés tocarem o
Monte das Oliveiras. Esta batalha será concluída com a segunda vinda de Jesus’.
A campanha do Armagedom — na
verdade, em Jerusalém — será um dos acontecimentos mais desapontadores da
história. Com exércitos tão gigantescos reunidos em ambos os lados, seria de se
esperar um confronto épico entre o bem e o mal. Não importa, todavia, quão
poderoso alguém é na terra. Ninguém é páreo para o poder de Deus” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia
Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.74,75)
III. PREPARAÇÃO PARA O MILÊNIO
1. Satanás é preso por mil anos. Para onde irão os que foram derrotados na
Batalha do Armagedom? Segundo a Palavra de Deus, eles terão três destinos
diferentes: O Anticristo e o Falso profeta serão lançados no Lago de Fogo; seus
seguidores irão para o Hades, onde aguardarão o Juízo Final e Satanás será preso
no Abismo por mil anos (Ap 20.1-3). [Comentário: Depois da volta de Cristo e dos eventos do capítulo
19, Satanás será preso e amarrado por mil anos para que não mais engane as
nações. Isso implica numa cessação total da sua influência durante mil anos.
Depois dos mil anos, ele será solto por pouco tempo para enganar aqueles que se
rebelarem contra o domínio de Deus (vv. 3,7-9). João escreve que ele viu descer
do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele
segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por
mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais
enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário
que ele seja solto pouco tempo”.]
2. Quem estará no Milênio com
Cristo? Todas as ovelhas de Jesus
Cristo entrarão no Milênio para reinar com Ele (Mt 25.34). Os “bodes” serão
lançados no inferno (Mt 25.41,46). As ovelhas reinarão com Cristo por mil anos,
literalmente, bem como os homens que não adoraram a Besta (Ap 20.4). Também
entrará o restante das nações que escaparem da Grande Tribulação. Os ímpios só
ressuscitarão para serem julgados, no Juízo Final, após os mil anos (Ap
20.5,6). [Comentário: Haverá dois grupos distintos que ocuparão a terra
durante o Reino Milenar – aqueles com corpos glorificados e os com corpos
terrestres que viverem durante a Tribulação e entrarem no Reino Milenar.
Aqueles com corpos glorificados consistem da Igreja, a qual receberá corpos
glorificados no Arrebatamento (1 Tessalonicenses 4.13-18, 1 Coríntios 15.21-23,
51-53), e os que são ressuscitados depois da volta de Cristo à terra
(Apocalipse 20.4-6). Os que têm corpos terrestres podem ser subdivididos em
dois grupos: os crentes gentios e os crentes judeus (Israel). Para um estudo
mais aprofundado sobre este assunto (de quem vai viver no Reino Milenar), dê
uma olhada também nas seguintes passagens: Isaías 2.2-4; Zacarias 14.8-21,
Ezequiel 34.17-24, Daniel 7.13-14; Miqueias 4.1-5]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“O aprisionamento de Satanás evidencia que o reino
milenial de Cristo ainda é um evento futuro (Ap 20.2). Apocalipse 20.1-3 mostra
que Deus impedirá Satanás de enganar as nações. Esta passagem ensina que
Satanás não será apenas limitado, mas que ficará totalmente inativo durante o
Milênio. Isto é completamente diferente do que vemos atualmente. A respeito de
sua atividade, o apóstolo Pedro diz: ‘Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo,
vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa
tragar’ (1Pe 5.8).
Embora Satanás não esteja preso nesta era, ele está
sob o controle soberano de Deus, o que se pode ver claramente nas conversas
entre Satanás e Deus a respeito de Jó (Jó 1.6-22). A prisão de Satanás durante
o Milênio efetivamente possui um propósito divino: Deus manifestará sua justiça
perfeita e dará ao homem circunstâncias ideais para viver e adorar o Messias”
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2008, p.317).
CONCLUSÃO
A batalha do Armagedom e a vinda
do Senhor devem ser encaradas como literais e não como hipóteses futuras. Estes
eventos escatológicos têm o respaldo das Escrituras Sagradas. Eles serão o
cumprimento do plano de Deus na Terra. Vale à pena refletir a respeito do que
Deus tem preparado para os fins dos tempos, tanto para a Igreja, como para o
mundo. [Comentário: Olhando para as coisas futuras que hão de acontecer, cabe a
cada um de nós, estarmos prontos para o arrebatamento e escaparmos das coisas
que acontecerão após o mesmo. O poder de Satanás não é, nem jamais será, capaz
de resistir ao poder de Deus. Já vimos que Satanás é um derrotado (capítulo
12). Ele só pode fazer o que Deus permite, e Deus não lhe permite derrotar seus
discípulos fiéis (1 Coríntios 10.13). É admirável que tantas igrejas e
pregadores de hoje apliquem tanta da sua atenção ao trabalho do diabo
derrotado. A mensagem de Apocalipse é clara, deveremos ver além do seu poder
limitado e confiar no poder superior do Vencedor.]“NaquEle que me
garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é
dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário