SUBSÍDIO I
Enquanto está ocorrendo no céu o Tribunal de
Cristo e as Bodas do Cordeiro, na terra, após o Arrebatamento da
Igreja, dar-se-á o início da Grande Tribulação. Será um período histórico
de sete anos entre o Arrebatamento da Igreja de Cristo e a Segunda Vinda
gloriosa de Jesus Cristo ao mundo. O período da Grande
Tribulação remonta a profecia das 70 semanas das quais falou
o profeta Daniel. Veja o gráfico abaixo:
70ª SEMANA DE DANIEL = 7 ANOS DE TRIBULAÇÃO
3 anos e 1/2 – primeira metade:
|
3 anos e 1/2 – segunda metade:
|
- Grande acordo de paz;
- Ascensão de um grande líder; - Políticas que ludibriam as nações, principalmente, Israel e povo judeu. |
- Quebra do acordo;
- Revelação da verdadeira motivação do grande líder mundial, o Anticristo. - Perseguição implacável aos que dizem não! ao sistema. |
Quando as nações do mundo cercar a Israel, na
cidade de Jerusalém, então, o Senhor Jesus, juntamente com a Sua Igreja,
intervirá na injustiça tramada contra o povo, e na terra, que o Senhor
escolheu (Jd 14,15) — A Bíblia diz que a terra da Palestina não pertence a
ONU ou as quaisquer nações que ouse repartir aquela terra: “Então
ajuntarei os povos de todos os países e os levarei para o vale de Josafá e
ali os julgarei. Eu farei isso por causa das maldades que
praticaram contra o povo de Israel, o meu povo escolhido: espalharam os
israelitas por vários países e dividiram entre si o meu país” (Jl 3.2).
As Escrituras mostram que o
tempo da Grande Tribulação será marcado como o tempo da “ira
de Deus”, da “indignação do Senhor”, da “tentação”, da “angústia”, de
“destruição”, de “trevas”, de “desolação”, de “transtorno” e de “punição”
(1 Ts 1.10; Is 26.20,21; Ap 3.10; Dn 12.1; 1 Ts 5.3; Am 5.18; Dn
9.27; Is 24.1-4,20,21). Será o tempo em que o Altíssimo intensificará os
seus juízos àqueles que, conscientemente, se rebelaram contra o
criador. Neste sentido, podemos dizer que os propósitos da Grande
Tribulação são: (1) fazer justiça, (2) preservar um pequeno grupo de
pessoas fiéis, que sobreviveram aos ataques do Anticristo. Deus
derramará a sua ira na Grande Tribulação por intermédio da abertura dos
selos (Ap 6), do toque das trombetas (que é o desdobramento do
sétimo selo — Ap 8 – 11) e do derramamento das taças (Ap 16). Então,
a Grande Tribulação terá fim por ocasião da manifestação gloriosa do Filho
de Deus nos Montes das Oliveiras (Zc 14.1-7; Mt 24.22,29,30).
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Após o Arrebatamento da Igreja, e enquanto esta se
encontra nas Bodas do Cordeiro, acontecerá na terra um evento de grandes
proporções, denominado pelos estudiosos de Tribulação. Na aula de hoje
estudaremos a respeito desse acontecimento escatológico, do qual a Igreja do
Senhor Jesus será preservada. Inicialmente definiremos o que é a Tribulação, em
seguida, destacaremos seu propósito, bem como os seus participantes, e ao
final, enfatizarmos a figura do Anticristo, que terá proeminência durante esse
período.
1. A
TRIBULAÇÃO
Existem várias passagens bíblicas que tratam da
Tribulação, o texto mais significativo é o de Dn. 9.24-27. A esse respeito está
escrito que “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua
santa cidade, para fazer cessar transgressão, para dar fim aos pecados, para
expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a
profecia e para ungir o Santo dos Santos”. O texto diz ainda que “Depois das
sessenta e duas semanas será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um
príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num
dilúvio, e até ao fim, haverá guerras; desolações são determinadas”. Em relação
ao Anticristo, “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana, na metade da
semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das
abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se
derrame sobre ele”. A partir desse texto depreendemos que a Tribulação terá uma
duração de sete anos, divididos pela “abominação desoladora”, em dois períodos
de três anos e meio. Com base nessa divisão, alguns estudiosos preferem
denominar a primeira etapa de Tribulação, e a segunda, de Grande Tribulação. Na
linguagem profética, esse será o Dia do Senhor (Jl. 1.15; 2.1,2), que trará
terror àqueles que viverem nesse tempo, pois será um período de trevas e não de
luz (Am. 5.18-20). Algumas passagens do Novo Testamento fazem alusão à
Tribulação, a principal delas se encontra em Mt. 24, na qual Jesus descreve
para os discípulos o que acontecerá durante esses dias tenebrosos.
2. O
PROPÓSITO DA TRIBULAÇÃO
Durante a Tribulação os crentes terão sido
arrebatados (I Ts. 4.16,17), por isso a presença interior do Espírito Santo
será removida. Em II Ts. 2.6,8, Paulo destaca a pessoa do Espírito Santo como
restringidor, que sairá da terra, juntamente com a Igreja, dando lugar ao
Anticristo – o homem da iniquidade – que concretizará seus intentos diabólicos.
Isso não quer dizer que o Espírito Santo ficará ausente durante a Tribulação,
mas será um ministério diferenciado dos dias atuais, mais perecido com Sua
atuação no Antigo Testamento. Para exemplificar, destacamos que no início da
Tribulação Deus selará 144 testemunhas judaicas, que serão salvos pelo Espírito
Santo (Ap. 7.3,4; 14.4). Quanto ao propósito, a Tribulação será necessária para
julgar e divulgar o Evangelho do Reino, que antecederá o reinado de Jesus,
durante o Milênio. Esse será um tempo para eliminar a iniquidade (Is. 13.9),
que resultará em um avivamento mundial (Ap. 7.1-17; Mt. 24.14), e para a
pregação do evangelho do Reino, e conversão dos judeus (Dn. 12.5-7). Na
Primeira Metade da Tribulação acontecerá, de acordo com o relato do Apocalipse,
o juízo dos selos (Ap. 6), o surgimento do Anticristo (Ap. 13), o despertamento
espiritual dos 144.000 (Ap. 7), juízo das trombetas (Ap. 8,9), o ministério das
duas testemunhas (Ap. 11) e a religião sincretizada (Ap. 17.1-6). Na Segunda
Metade, o livrinho será aberto (Ap. 10.9-11), o Antricristo será morto (Ap. 13.3),
Satanás será lançado do céu para a terra (Ap. 12.7-9), o Anticristo
ressuscitará (Ap. 13.3,4), a religião sincretizada será destruída (Ap. 17.16),
as duas testemunhas morrerão e depois ressuscitarão (Ap. 11.7-13), a adoração
ao Anticristo (Ap. 13.3,4), o surgimento do Falso Profeta (Ap. 13.11-15), a
abominação desoladora (Dn. 9.27; Mt. 24.15,16), e a perseguição aos judeus (Ap.
12.1-6). O número do Anticristo será 666, e simbolicamente tem a ver com o
homem, que foi criado no sexto dia e representa a força triplicada do governo
humano.
3. A
TRIBULAÇÃO E O ANTICRISTO
O espírito do Anticristo já opera na sociedade
contemporânea (I Jo. 2.18-22; 4.3; II Jo. 7), e tem a ver com qualquer
ensinador que nega Jesus como o Cristo (I Jo. 2.22). Podemos afirmar, nesse
sentido, que o espírito do Antricristo já opera nos dias atuais. Na verdade,
desde os antigos tempos, ao longo da história da igreja, vários governantes se
levantaram, se opondo a mensagem do Cristo. Esses foram anticristos, mas não
aquele que será revelado durante a Tribulação, que será o Anticristo. Existem
vários nomes na Bíblia que fazem referência ao Anticristo, ele será a Besta
(Ap. 13.1), o homem do pecado e o filhos da perdição (II Ts. 2.3), o iníquo (II
Ts. 2.8), um pequeno chifre (Dn. 7.8), o príncipe que há de vir (Dn. 9.26) e o
rei que fará conforme sua vontade (Dn. 11.36). De acordo com o Novo Testamento
o Anticristo tanto poderá ser judeu quanto gentio, ainda que haja uma tendência
de esse ser um gentio, considerando que liderará um união de nações gentias
(Dn. 7.8-24), e prometerá proteção a Israel (Dn. 9.27). Nas profecias de Daniel
o Anticristo está relacionado ao Império Romano, em Apocalipse ele está
associado aos chifres, ou seja, aos governos confederados (Ap. 13.1-9). O
Anticristo será um líder carismático, de acordo com o livro de Daniel, e será
intelectualmente arguto (Dn. 7.20), um orador impressionante (Dn. 7.20),
dominador da arte política (Dn. 11.21), comercialmente habilidoso (Dn. 8.25),
estrategista militar (Dn. 8.24), exímio administrador (Ap. 13.1,2) e perito em
assuntos religiosos (II Ts. 2.4).
CONCLUSÃO
Estamos diante daqueles momentos que antecedem o
princípio das dores, a respeito dos quais revelou Jesus (Mt. 24.8). A Igreja
não pode perder o foco, não pode se distanciar da Palavra, deve permanecer
atenta. A trombeta soará, e a Noiva partirá para estar para sempre com Cristo,
o Noivo. Enquanto isso a Tribulação acontecerá na terra, pelo período de sete
anos, trazendo angústia para os que ficarem. Durante esse período o Anticristo
reinará, perseguindo a todos, especialmente os judeus, de forma impiedosa.
Estejamos atentos, pois o relógio de Deus não para, e o tempo está se
cumprindo. E quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Esta lição é uma
advertência para todos aqueles que não querem ficar na Terra, quando a Igreja
do Senhor for arrebatada. Veremos que depois do arrebatamento se dará a Grande
Tribulação, o pior período da história da humanidade. Dos 22 capítulos do
Apocalipse, 13 são dedicados a este acontecimento. Mais do que saber todos os
detalhes deste período tenebroso, o cristão deve orar e vigiar (Mt 26.41), para
não fazer parte dos que não subirão com a Igreja no arrebatamento. [Comentário: Caros leitores, este comentário é uma sugestão para sua
aula, você pode não concordar com o que escrevo, mas peço que pense maduramente
a fé cristã. Por quê? Note a introdução: “Esta lição é uma advertência para
todos aqueles que não querem ficar na Terra, quando a Igreja do Senhor for
arrebatada”. Não é necessário dizer que devemos buscar a santificação, sem a
qual, ninguém verá o SENHOR, não pelo medo do que vai acontecer por aqui, como
sugere este intróito, mas porque Aquele que nos chamou é Santo! Note, ainda, o
fecho da introdução: “o cristão deve orar e vigiar (Mt 26.41), para não fazer
parte dos que não subirão com a Igreja no arrebatamento” – ora, a ‘conditio sine
qua non’ para sermos arrebatados, é crer no Senhor Jesus e confessá-Lo; será
arrebatado todo aquele que nasceu de novo, esteja ele esperando o arrebatamento
ou não. Cristo não vem buscar uma noiva manca, incompleta! Esta parte da
introdução se parece muito com a “posição do arrebatamento parcial”, que diz
que subirão apenas os santificados e que o restante da Igreja sofrerá o
derramamento da ira de Deus. A Grande Tribulação é um período de tempo futuro
quando o Senhor vai realizar pelo menos dois aspectos do Seu plano: 1) Ele vai
completar a Sua disciplina da nação de Israel (Daniel 9.24), e 2) Ele derramará
Sua ira sobre os habitantes irregenerados da terra (Apocalipse 6 - 18),
portanto, aqueles que foram justificados pelo sangue de Jesus serão poupados da
Ira futura - “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te
guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os
que habitam na terra” (Ap 3.10). Enquanto a Igreja se regozija no céu, a terra
é sacudida por grandes catástrofes, as quais resultam dos juízos de Deus. A
Grande Tribulação iniciar-se-á tão logo ocorra o arrebatamento da igreja.]
I. A GRANDE TRIBULAÇÃO
1. O que é a Grande Tribulação? Segundo o Dicionário de Profecia Bíblica, a
Grande Tribulação é um “período de aflição e angústias incomuns que terá início
após o arrebatamento da Igreja. Deus, o justo Juiz, estará enviando sobre o
mundo o seu juízo” (Is 13.11). Este período de aflição e angústias terá a
duração de sete anos (Dn 9.27 a — “semana de anos”). Ela ocorrerá, entre o
arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em Glória (segunda fase, para
reinar). Só os santos escaparão desse período tenebroso. Os avisos dos juízos
de Deus são prova do seu amor, visando livrar da destruição aqueles que aceitam
a Cristo e obedecem à sua Palavra. Será uma aflição “como nunca houve” na Terra
(Mt 24.21; Ap 7.13,14). [Comentário: A duração da Tribulação é de sete anos. Isso é
determinado por uma compreensão das setenta semanas de Daniel (Daniel 9.24-27).
A Grande Tribulação, na verdade, acontece na segunda metade desse período, com
uma duração de três e meio. Distingue-se do período da Tribulação porque a
Besta, ou o Anticristo, será revelada e a ira de Deus vai intensificar
enormemente durante este tempo. Assim, é importante neste momento enfatizar que
a Tribulação e a Grande Tribulação não são termos sinônimos. Dentro da
escatologia, a Tribulação se refere ao período completo de sete anos, enquanto
que a "Grande Tribulação" refere-se à segunda metade da Tribulação. A
terra entrará em pânico total com a desaparição dos filhos de Deus, e em meio a
desordem surgirá um ser que aparentemente solucionará os problemas mundiais,
trazendo uma falsa paz. Este período de Grande Tribulação é o cumprimento
literal da última semana de Daniel. (70ª Semana - Daniel 9.24 – 27).]
2. A Igreja passará pela Grande
Tribulação? É preciso ressaltar que a
Igreja não é o prédio onde os crentes se reúnem, mas a comunidade de salvos em
Jesus Cristo. A Palavra de Deus afirma que esta comunidade não passará pela
Grande Tribulação: “[...] e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou
dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1Ts 1.10). João, no
Apocalipse, registrou o livramento da igreja de Filadélfia, um exemplo de
Igreja que será arrebatada: “Como guardaste a palavra da minha paciência,
também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo,
para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10; Is 57.1). Esta promessa é para
todas as Igrejas do Senhor (Ap 3.13,22). [Comentário: Será o grande dia da ira de Deus (Ap 6.16 - 17, Sf
1.14 – 18. Tanto Jesus Cristo quanto o apóstolo Paulo (sob a inspiração do
Espírito Santo) prometeram aos crentes que eles seriam salvos da “ira futura”
(1Ts 1.10). “E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os
mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1Ts 1.10). E guardados
da“...hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que
habitam na terra” (Ap 3.10). Tal “tentação” ainda não aconteceu, e temos a
promessa incondicional de Jesus de guardar os crentes desta tentação cf. (Ap 3.10).
Paulo fez essa mesma promessa em (Rm 5.9; 1Ts1.10; 1Ts 5.9). Mais uma vez
lembro que há quatro pontos de vista principais: a posição
“pós-tribulacionista” afirma que a Igreja passará por toda a Tribulação. A
posição “Meso-tribulacionista” diz que a Igreja passará pela primeira metade da
Tribulação. A posição “pré-tribulacionista” afirma que a Igreja não passará por
nenhum momento da Tribulação. E, finalmente, a “posição do arrebatamento
parcial” crê que os santificados serão levados antes da Tribulação e que o
restante da Igreja passará pelo julgamento. A própria natureza da Tribulação
impede que a Igreja passe por qualquer fase dela. A tribulação é uma época de
ira, julgamento, indignação, trevas, destruição e morte. Paulo escreve:
“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que
não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.1)]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“Grande Tribulação
Jesus alertou seus discípulos de
que os últimos dias, aqueles imediatamente anteriores à sua segunda vinda,
iriam compor o período de tempo mais tenebroso e traumático do que qualquer
outro na história humana (Mt 24.21).
Os discípulos estavam
familiarizados com o tempo de angústia descrito nesta profecia, pois muitos
profetas já haviam alertado Israel sobre a vinda de um tal período de intenso
sofrimento. Jeremias o chamara de ‘tempo de angústia para Jacó’ (Jr 30.7). O AT
e o NT referem-se a ele por diversos nomes, como ‘Dia do Senhor’, ‘Septuagésima
Semana’, ‘Dia da Desolação’, ‘Ira Vindoura’, ‘Hora do Julgamento’, ‘Tribulação’
e ‘Grande Tribulação’.
Tanto o profeta Daniel como o
apóstolo João foram claros ao especificarem que esta fase durará sete anos. O
perverso ‘príncipe que há de vir’ (o Anticristo, em Dn 9.26) firmará aliança
com Israel, dando início a um tempo de sete anos. Ele então romperá esta
aliança após três anos e meio, profanando o Templo reconstruído em Jerusalém. A
Grande Tribulação será o mais terrível período de sofrimento e terror já
experimentado pela humanidade. Apesar de perdurar por sete anos, a devastação
neste tempo parecerá interminável para aqueles que perderam o arrebatamento e
foram deixados na terra.
Diversas passagens bíblicas
proféticas explicam que a Grande Tribulação incluirá:
1. Juízo sobre aqueles que rejeitaram o Salvador;
2. O fim da condescendência para com aqueles que se rebelam contra Deus;
3. Uma decisão para aqueles que devem escolher entre Cristo e o
Anticristo;
4. Caos, a ponto de pôr em dúvida o ilusório sentimento de segurança do
homem;
5. Um reavivamento sem precedentes e a maior colheita de almas na história
humana” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2008, p.247-48).
II. A MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE SATÂNICA NA GRANDE
TRIBULAÇÃO
1. A manifestação do Anticristo. O Anticristo será aquele que se colocará no lugar
de Cristo. Ele é a besta que João viu subindo “do mar” ou dos “povos” (Ap 13.1;
Lc 21.25). O espírito dele já está no mundo (1Jo 2.18; 4.3). Com certeza, será
um líder político e fará “grandes coisas” (Dn 7.8, 20,25). O Anticristo tem um
“sinal”, um “nome” e um “número” (Ap 13.17). Seu número é 666 (Ap 13.18). Quem
não tiver essa marca será morto (Ap 13.15) e não poderá comprar ou vender
qualquer coisa durante o seu reinado (Ap 13.16,17). [Comentário: Ter-se-á uma trindade satânica: O Dragão ou Satanás
(anti-Deus), a Besta (anti-Cristo), e o falso Profeta (anti-Espírito Santo),
que tem batalhado contra Deus, e, em breve serão aniquilados com a segunda
vinda de Cristo para reinar como "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores"
(Ap 19.15-16; 2Ts 2.8-9). O Anticristo será um líder que busca a paz e trava
guerras. Na busca de paz ele será bem-sucedido e enganador; ao travar guerras
ele será destemido e destrutivo. O Anticristo geralmente é descrito na Bíblia
como um guerreiro. Suas atividades são resumidas em Daniel 9.27: "Ele fará
firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o
sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o
assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre
ele." Em Apocalipse 6.2, João apresenta o Anticristo ao escrever:
"Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e
foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer." Especula-se que
ele virá de uma confederação de dez nações ou de um império Romano renascido
(Dn 7.24-25; Ap 17.7). Outros o veem como um judeu, já que ele teria que ser um
para poder clamar ser o Messias. Tudo é apenas especulação já que a Bíblia não
diz especificamente de onde o anticristo vai surgir e qual a sua raça será. Um
dia o anticristo será revelado. 2 Tessalonicenses 2:3-4 nos diz como iremos
reconhecer o anticristo: "Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto
não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da
iniquidade, o filho da perdição, qual se opõe e se levanta contra tudo que se
chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus,
ostentando-se como se fosse o próprio Deus".]
2. Um governo único. A tentativa de um governo único pode ser vista na
criação da Comunidade Europeia que conta hoje com cerca de 28 estados-membros.
Os 10 chifres da Besta de Apocalipse 13.1 e 17.3 indicam que haverá um
conglomerado de nações que aceitarão a liderança do Anticristo. Será a “ponta
pequena” que Daniel viu que dominará os povos com muita eloquência (Dn 7.8) e
fará guerra aos santos (Dn 7.25). [Comentário:
O mundo se organiza para estar
sob um governo único já há tempo. Nosso mundo precisa desesperadamente de paz,
pessoas sinceras de vários contextos de vida trabalham e oram diariamente por
uma paz duradoura. Na verdade, como crentes, somos incentivados pela Bíblia a
orar por paz. Ainda assim, a instabilidade política é profunda em muitas
regiões do mundo. A busca de uma paz permanente no Oriente Médio exige muita
atenção e produz muitas manchetes; muitas vidas e carreiras foram sacrificadas
na tentativa de trazer paz à região. Em última análise, no entanto, não haverá
paz duradoura no mundo enquanto ele não for governado por Jesus Cristo, o
Príncipe da Paz. Quando o Anticristo emergir, será reconhecido e aceito por
causa de sua habilidade como pacificador. Como líder da confederação
multinacional, ele imporá paz a Israel e ao Oriente Médio, iniciando e
formulando um tratado de paz para Israel ]
3. O falso profeta. Ele, juntamente com o Diabo e o Anticristo, vão
formar a chamada trindade satânica, que dominará o mundo após o arrebatamento
da Igreja do Senhor Jesus. O governo do Anticristo prevalecerá por três anos e
meio (Dn 7.25-28), pois virá a vitória final de Cristo sobre todos os reinos,
poderes humanos e malignos (Ap 12.10). [Comentário: O falso profeta do fim dos tempos é descrito em
Apocalipse 13.11-15. Ele também é conhecido como a "segunda besta"
(Apocalipse 16.13, 19.20, 20.10). O falso profeta é o terceiro na trindade
profana, juntamente com o Anticristo e Satanás, o qual capacita os outros dois.
Este será um líder religioso, representante do sistema religioso montado para a
adoração de Satanás, que trabalha conjuntamente com o sistema do reino de
Satanás, com apoio à primeira besta. Pode ser visto na segunda besta que sobe
da terra (Ap 13.11-18), bem como na figura do projeto da “nova era”,
detalhadamente explicado mais adiante. Distinto da mulher (BABILÔNIA) que é
levada pela besta (Ap 17.6-7), que será combatida pelos 10 chifres (Ap
17.16-18), a qual não permanece até a Volta de Jesus (Ap 19.19,20).]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
"A HEGEMONIA
DO ANTICRISTO Daniel foi o
primeiro profeta a escrever sobre o empenho do Anticristo em formar um governo
mundial. Durante o último século, diversos grupos têm trabalhado febrilmente
nos bastidores em prol de um governo mundial único, sempre em nome da paz
mundial. Tais condições estabelecerão as bases para a subida do Anticristo ao
poder.
O vácuo espiritual deixado pelo desaparecimento de milhões
de crentes também possibilitará que o Anticristo promova seus planos para
estabelecer uma religião mundial única. Esta religião pagã reunirá todas as
crenças, com exceção do cristianismo bíblico. Todavia, com a operação do Espírito
Santo por meio dos 144.000 evangelistas e das duas testemunhas em Jerusalém,
muitos virão a Cristo durante a Grande Tribulação, não obstante tal escolha,
muito provavelmente, resulte em morte.
A MARCA DA BESTA
O Anticristo romperá seu tratado com a nação de Israel,
profanará o Templo reconstruído em Jerusalém e matará as duas testemunhas que
vinham proclamando o evangelho. Então assumirá o controle total do sistema
monetário mundial, exigindo que todos levem sua marca; ou seja, a marca da
besta (Ap 13.16,17)" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.2A9,50).
III. O JUÍZO DE DEUS SOBRE O MUNDO
1. O livro selado
e sua abertura (Ap 5.1). João viu um livro "escrito por dentro e por fora" com sete selos.
Ninguém podia abrir tal livro. Jesus é o único digno de abri-lo e desatar os
sete selos. João contemplou o livro onde estão registrados os juízos de Deus
que virão sobre a humanidade. Com a abertura do primeiro selo se dará os
primeiros dos três julgamentos. Quando o primeiro selo é aberto, surge um
cavalo branco com um cavaleiro (Ap 6.1,2). Os cavalos representam o julgamento
de Deus contra o pecado dos homens. A Bíblia não afirma que o cavaleiro montado
no cavalo branco é Jesus Cristo, mas o Anticristo que virá seduzir as nações. [Comentário:
Este livro ou rolo é de máxima
importância, porque contém a revelação do que Deus determinou para o futuro do
mundo e da humanidade. Descreve como o mundo será julgado, bem como o triunfo
final de Deus e seu povo sobre todo mal. Quando cada selo é aberto, uma parte
do conteúdo do livro é revelada numa visão. Alguns intérpretes entendem que o
rompimento do primeiro selo é o início da tribulação de sete anos, isto é,
tempo futuro de sofrimento e juízos sem precedentes que antecedem a segunda
vinda de Cristo à terra. Outros creem que os selos descrevem os últimos três
anos e meio da tribulação, frequentemente chamada “a grande tribulação”. Ainda
outros consideram que são o começo do julgamento divino, perto do fim da
presente era. Os julgamentos divinos ocorrem em séries sucessivas. A primeira
série é a dos sete seles; a segunda é das sete trombetas; e a terceira, as
“sete taças da ira de Deus”. UM CAVALO BRANCO: Quatro cavaleiros se apresentam quando os quatro primeiros
selos são abertos; representam o julgamento divino contra o sistema mundial
corrupto e maligno e contra os ímpios. Muitos intérpretes bíblicos creem que o
cavaleiro do cavalo branco é o Anticristo, o futuro dominador mundial, que deve
iniciar suas atividades no início dos últimos sete anos. Deus permite que ele
engane todos que se opõem a Cristo. Sua conquista inicial realiza-se sem guerra
aberta, pois a paz só é tirada da terra a partir dos tempos do segundo
cavaleiro. Por outro lado, todos os demais cavaleiros são personificações, de
modo que aquele que estava assentado no cavalo branco pode simbolizar a
conquista ou um espírito poderoso da parte de Satanás, a ser solto nos tempos
do fim].
2. O segundo selo. Ao abrir o segundo selo, João vê
que outro cavalo saiu e desta vez ele é vermelho. Este cavalo vermelho
representa a guerra, o sangue que será derramado na Terra. Haverá uma terrível
guerra mundial. O inimigo atacará Jerusalém, profanará o templo (Dn 8.13) e os
judeus são aconselhados a fugir para as montanhas (Mt 24.16).
3. O terceiro selo. Como resultado da guerra, haverá
uma terrível fome, figurada pelo cavalo preto (Ap 6.5) e quem não tiver o sinal
da besta não poderá comprar nem vender (Ap 13.17,18). Haverá uma escassez nunca
vista.
4. O quarto e quinto selos. Na abertura do quarto selo,
aparece um cavalo amarelo, simbolizando a morte que acontecerá em decorrência
dos flagelos anteriores (Ap 6.7,8). No quinto selo, João deixa de ver animais e
tem a visão dos mártires que foram mortos na Grande Tribulação por sua fé em
Cristo, por seu testemunho e amor à Palavra de Deus (Ap 6.9-11); estes são
salvos em meio à Grande Tribulação. Eles clamam por vingança contra os
"que habitam sobre a terra" (Ap 6.10).
5. O sexto e o sétimo selo. Vê-se um grande tremor de terra,
eclipse total do sol, a lua fica vermelha, "estrelas" caem
(meteoros), o espaço sideral se muda, os montes e ilhas são arrasados, os
governantes da Terra, os poderosos e os povos se escondem, clamando que os
montes caiam sobre eles, por causa da "ira do cordeiro" (Ap 6.12-17).
Não se sabe quantos morrerão nesse evento.
Quando o sétimo selo for aberto, o mundo já estará na
segunda metade da Grande Tribulação e sete anjos tocarão sete trombetas. São
mais sete acontecimentos terríveis que cairão sobre a Terra, tipificados nas
sete trombetas (A p 8 - 11).
6. As sete trombetas e as sete
taças da ira de Deus (Ap 8 – 11; 15 – 16). Sete anjos tocam sete trombetas, e vários acontecimentos
catastróficos tem início: a vegetação é queimada; os mares são atingidos pela mortandade
dos peixes; rios e fontes de água são prejudicados; o espaço sideral é abalado;
demônios e anjos terríveis são soltos e atormentam os moradores da Terra; a
terça parte dos homens morre pelas catástrofes enviadas por Deus como juízo
sobre o mundo pecaminoso, que blasfema contra o Criador.
As sete taças da ira de Deus (Ap 15-16) representam as
últimas pragas ou os últimos juízos de Deus sobre a humanidade ímpia (SI 9.17).
Sete anjos são encarregados de derramar esses juízos terríveis sobre os homens
que rejeitaram a Cristo. No capítulo 16 de Apocalipse, são descritos os eventos
das sete taças.
[Comentário: 6:1-8.
A identidade do
primeiro cavalo será em grande parte determinado pela identificação dos três
seguintes. O segundo cavalo com o seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra, e isto, com
as palavras matar e espada,
indica guerra. O terceiro cavalo com o seu cavaleiro certamente representa
falta de alimento, embora não propriamente uma fome. (A moeda romana denarius,
era equivalente ao salário de um dia de serviço. Uma medida de trigo ou cevada
era a média da porção diária dos trabalhadores.) O quarto cavalo com o seu
cavaleiro, mais terrível do que qualquer um dos outros, leva o nome de Morte. A
eles foi dada autoridade sobre um quarto da terra, para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da
terra.
À luz do
significado do segundo, terceiro e quarto cavaleiros, parece-nos que seda
irracional identificar o primeiro cavaleiro com o Senhor Jesus Cristo, que é o
cavaleiro sobre o cavalo branco em Apocalipse 19. Quando Cristo vier,
"conquistando e para conquistar", não haverá juízos subsequentes,
tais como o segundo, terceiro e quarto cavalos representam. Swete está certo em
dizer do primeiro cavalo que "uma visão do Cristo vitorioso seria
inadequada no começo de uma série que simboliza derramamento de sangue, fome,
pestilência". Até mesmo Torrance o discerne, embora adote um esquema de
interpretação estritamente espiritual: "Pode haver alguma dúvida de que
isto é uma visão do anticristo? Parece-se tanto com o Cristo verdadeiro que
engana as pessoas, até muitos leitores desta passagem! ... Ele se aplica a todo
o mal que se baseia no bem e a tudo o que a maldade espiritual conquista
emprestando da Fé Cristã" (Thomas F. Torrance, The Apocalypse Today,
pág. 44).
Observe que
nestas quatro primeiras cenas não há nomes de indivíduos, humanos ou
sobre-humanos, nem termos geográficos, nem acontecimentos específicos. Os
juízos são, como se vê, de natureza geral:- guerras têm acontecido com frequência
sobre a terra, e são frequentemente acompanhadas de pestes e falta de
alimentos, se não de fomes. Parece, então, que é apenas urna fase preliminar de
juízos mais terríveis que vêm a seguir.
9-11. A abertura dos quatro primeiros
selos forma uma unidade. Na abertura do quinto Selo temos o que eu chamaria de
primeiro, verdadeiramente difícil problema no livro do Apocalipse. Aqui estão
as almas dos homens que foram mortos por causa da palavra de Deus, e por
causa do testemunho que sustentavam. Em outras palavras, os mártires, que
perguntavam ao Senhor ressuscitado, Até quando . . . não julgas nem vingas o
nosso sangue dos que habitam sobre a terra? A resposta é dupla. Primeiro,
cada um recebe uma longa veste branca (v. 11), símbolo dos atos de justiça dos
santos (cons. 19:8), de modo que, mesmo antes do fim, estes mártires recebem de
algum modo uma antecipação da glória por vir. São informados que devem
permanecer como estão até que também se completasse o número de seus
conservos e seus irmãos, que tinham de ser mortos. Embora não se diga especificamente
em que período de tempo estes mártires devem ser colocados, o sexto selo
certamente fala de tremendas aberrações celestiais que jamais tiveram lugar,
mas que acontecerão no fim desta dispensação. Consequentemente, eu acho que são os que
sofreram o martírio nos dias imediatamente precedentes à Tribulação. Moorehead
pode estar certo ao dizer, "Tanto faz o que as pessoas dizem em oposição a
este argumento, na verdade eles foram mortos por ordem destes cavaleiros".
O comentário de Torrance aqui é excelente: "Depois das terríveis
calamidades que os poderes do mundo desencadearam sobre si mesmos, eles tentam
negar o fato de que são a causa de todo o mal e comoção, e por isso voltam-se
contra o povo de Deus e descarregam sua raiva contra ele, o bode
expiatório" (op. cit., pág. 46).
12-17. Acontecimentos
que se revelam na abertura do sexto selo devem ser colocados no final desta
dispensação. Este é talvez o lugar certo para os fenômenos celestes, tão frequentemente
mencionados nas Escrituras do V.T. e N.T. em passagens relacionadas com o fim
dos tempos. Com o advento do Sputnik, um certo número de artigos foi publicado
sobre este assunto, alguns dos quais contêm declarações bastante tolas. O
assunto dos distúrbios celestes foi apresentado pela primeira vez por Joel, em
textos que claramente apontam para "o dia do Senhor" (1:15; 2:1-11,
30, 31). Uma passagem de Joel (2:28-32a) foi citada por Pedro em seu grande
sermão no dia de Pentecostes (Atos 2:16-21). Até aquele tempo não houve nenhum
distúrbio celeste, o quanto sabemos. Essas predições foram reiteradas por
Isaías, também, em relação ao "dia do senhor" (13:6-10; 24:21-23).
Nosso Senhor colocou muita ênfase sobre este aspecto da escatologia, em
particular, no Seu Discurso nas Oliveiras (Mt. 24:29, 31; Mc. 13:24-26; Lc.
21:11, 25). Todas estas declarações referem-se ao período "depois da
tribulação" (Mt. 24:29), com exceção de Lc. 21:11, que dão a entender que
haverão alguns distúrbios celestes antes mesmo que a Tribulação se estabeleça.
Entretanto, é principalmente no Apocalipse que esses
distúrbios foram registrados como acontecendo. O primeiro se nos apresenta na passagem
que está diante de nós, por ocasião da abertura do sexto selo. Mas esse tipo de
fenômeno ocorre quatro vezes durante o juízo das trombetas, no primeiro,
terceiro, quarto e quinto (8:8 – 9:2). Durante o derramamento da quarta. taça,
parece que o sol será afetado (16:8), e durante o derramamento da sétima,
grandes pedras cairão do céu sobre os homens (16:17-21).
Um estudo cuidadoso destas passagens parece revelar que não
devemos pensar, com significado profético, em nenhuma aberração celeste fora do
comum, antes do período da Tribulação. Isto se aplica especialmente aos
inventos dos homens, importantes como são; pois as manifestações celestiais
mencionadas nas passagens proféticas serão resultantes da interferência direta
do próprio Deus. Em duas ocasiões no passado, os homens experimentaram juízo
divino na forma de grandes trevas: por ocasião da nona praga no Egito (Êx.
10:21-23); e durante as últimas três horas de nosso Senhor sobre a cruz (Mt.
27:45 e paralelos).
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“A Ira Divina
Até este ponto, os
juízos infligidos à terra durante a Grande Tribulação são, em grande medida,
consequências de atos humanos. Daqui em diante, contudo, os juízos são
claramente sobrenaturais. Apocalipse 6.12-15 descreve um terremoto tão poderoso
que 'todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar'. Aparentemente,
também ocorrem colossais erupções vulcânicas, escurecendo o céu e fazendo a lua
parecer vermelha. O apóstolo João também escreve sobre objetos semelhantes
meteoritos caindo sobre a terra. As pessoas terão plena consciência de que
testemunham a mão de Deus em ação (Ap 6.15-17). Então saraiva, fogo e sangue cairão
do céu, incendiando um terço das árvores e plantas da terra. Mais dois meteoros
cairão do céu, matando um terço da vida marinha, destruindo um terço dos navios
e envenenando um terço da água potável da terra. As trevas envolverão a terra,
com a luz do sol e da lua sendo diminuída em um terço. Apocalipse 9 descreve
uma praga de criaturas semelhantes ao gafanhoto e picam as pessoas. Por cinco
meses, essas criaturas atormentarão os incrédulos, mas não os matarão"
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2008, pp.249,250).
CONCLUSÃO
O cristão precisa
viver em santidade para que não venha fazer parte da Grande Tribulação. Que
jamais venhamos nos esquecer da recomendação bíblica: "Abstende-vos de
toda aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o
vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis
para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.22,23).
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário