sábado, 20 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 8: A GRANDE TRIBULAÇÃO



SUBSÍDIO I
Enquanto está ocorrendo no céu o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, na terra, após o Arrebatamento da Igreja, dar-se-á o início da Grande Tribulação. Será um período histórico de sete anos entre o Arrebatamento da Igreja de Cristo e a Segunda Vinda gloriosa de Jesus Cristo ao mundo. O período da Grande Tribulação remonta a profecia das 70 semanas das quais falou o profeta Daniel. Veja o gráfico abaixo:
70ª SEMANA DE DANIEL = 7 ANOS DE TRIBULAÇÃO
3 anos e 1/2 – primeira metade:
3 anos e 1/2 – segunda metade:
- Grande acordo de paz;
- Ascensão de um grande líder;
- Políticas que ludibriam as nações, principalmente, Israel e povo judeu.
- Quebra do acordo;
- Revelação da verdadeira motivação do grande líder mundial, o Anticristo.
- Perseguição implacável aos que dizem não! ao sistema.
Quando as nações do mundo cercar a Israel, na cidade de Jerusalém, então, o Senhor Jesus, juntamente com a Sua Igreja, intervirá na injustiça tramada contra o povo, e na terra, que o Senhor escolheu (Jd 14,15) — A Bíblia diz que a terra da Palestina não pertence a ONU ou as quaisquer nações que ouse repartir aquela terra: “Então ajuntarei os povos de todos os países e os levarei para o vale de Josafá e ali os julgarei. Eu farei isso por causa das maldades que praticaram contra o povo de Israel, o meu povo escolhido: espalharam os israelitas por vários países e dividiram entre si o meu país” (Jl 3.2).
As Escrituras mostram que o tempo da Grande Tribulação será marcado como o tempo da “ira de Deus”, da “indignação do Senhor”, da “tentação”, da “angústia”, de “destruição”, de “trevas”, de “desolação”, de “transtorno” e de “punição” (1 Ts 1.10; Is 26.20,21; Ap 3.10; Dn 12.1; 1 Ts 5.3; Am 5.18; Dn 9.27; Is 24.1-4,20,21). Será o tempo em que o Altíssimo intensificará os seus juízos àqueles que, conscientemente, se rebelaram contra o criador. Neste sentido, podemos dizer que os propósitos da Grande Tribulação são: (1) fazer justiça, (2) preservar um pequeno grupo de pessoas fiéis, que sobreviveram aos ataques do Anticristo. Deus derramará a sua ira na Grande Tribulação por intermédio da abertura dos selos (Ap 6), do toque das trombetas (que é o desdobramento do sétimo selo — Ap 8 – 11) e do derramamento das taças (Ap 16). Então, a Grande Tribulação terá fim por ocasião da manifestação gloriosa do Filho de Deus nos Montes das Oliveiras (Zc 14.1-7; Mt 24.22,29,30). 

Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016.

SUBSÍDIO II

INTRODUÇÃO

Após o Arrebatamento da Igreja, e enquanto esta se encontra nas Bodas do Cordeiro,  acontecerá na terra um evento de grandes proporções, denominado pelos estudiosos de Tribulação. Na aula de hoje estudaremos a respeito desse acontecimento escatológico, do qual a Igreja do Senhor Jesus será preservada. Inicialmente definiremos o que é a Tribulação, em seguida, destacaremos seu propósito, bem como os seus participantes, e ao final, enfatizarmos a figura do Anticristo, que terá proeminência durante esse período.

1. A TRIBULAÇÃO

Existem várias passagens bíblicas que tratam da Tribulação, o texto mais significativo é o de Dn. 9.24-27. A esse respeito está escrito que “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos”. O texto diz ainda que “Depois das sessenta e duas semanas será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim, haverá guerras; desolações são determinadas”. Em relação ao Anticristo, “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele”. A partir desse texto depreendemos que a Tribulação terá uma duração de sete anos, divididos pela “abominação desoladora”, em dois períodos de três anos e meio. Com base nessa divisão, alguns estudiosos preferem denominar a primeira etapa de Tribulação, e a segunda, de Grande Tribulação. Na linguagem profética, esse será o Dia do Senhor (Jl. 1.15; 2.1,2), que trará terror àqueles que viverem nesse tempo, pois será um período de trevas e não de luz (Am. 5.18-20). Algumas passagens do Novo Testamento fazem alusão à Tribulação, a principal delas se encontra em Mt. 24, na qual Jesus descreve para os discípulos o que acontecerá durante esses dias tenebrosos.

2. O PROPÓSITO DA TRIBULAÇÃO

Durante a Tribulação os crentes terão sido arrebatados (I Ts. 4.16,17), por isso a presença interior do Espírito Santo será removida. Em II Ts. 2.6,8, Paulo destaca a pessoa do Espírito Santo como restringidor, que sairá da terra, juntamente com a Igreja, dando lugar ao Anticristo – o homem da iniquidade – que concretizará seus intentos diabólicos. Isso não quer dizer que o Espírito Santo ficará ausente durante a Tribulação, mas será um ministério diferenciado dos dias atuais, mais perecido com Sua atuação no Antigo Testamento. Para exemplificar, destacamos que no início da Tribulação Deus selará 144 testemunhas judaicas, que serão salvos pelo Espírito Santo (Ap. 7.3,4; 14.4). Quanto ao propósito, a Tribulação será necessária para julgar e divulgar o Evangelho do Reino, que antecederá o reinado de Jesus, durante o Milênio. Esse será um tempo para eliminar a iniquidade (Is. 13.9), que resultará em um avivamento mundial (Ap. 7.1-17; Mt. 24.14), e para a pregação do evangelho do Reino, e conversão dos judeus (Dn. 12.5-7). Na Primeira Metade da Tribulação acontecerá, de acordo com o relato do Apocalipse, o juízo dos selos (Ap. 6), o surgimento do Anticristo (Ap. 13), o despertamento espiritual dos 144.000 (Ap. 7), juízo das trombetas (Ap. 8,9), o ministério das duas testemunhas (Ap. 11) e a religião sincretizada (Ap. 17.1-6). Na Segunda Metade, o livrinho será aberto (Ap. 10.9-11), o Antricristo será morto (Ap. 13.3), Satanás será lançado do céu para a terra (Ap. 12.7-9), o Anticristo ressuscitará (Ap. 13.3,4), a religião sincretizada será destruída (Ap. 17.16), as duas testemunhas morrerão e depois ressuscitarão (Ap. 11.7-13), a adoração ao Anticristo (Ap. 13.3,4), o surgimento do Falso Profeta (Ap. 13.11-15), a abominação desoladora (Dn. 9.27; Mt. 24.15,16), e a perseguição aos judeus (Ap. 12.1-6). O número do Anticristo será 666, e simbolicamente tem a ver com o homem, que foi criado no sexto dia e representa a força triplicada do governo humano.

3. A TRIBULAÇÃO E O ANTICRISTO

O espírito do Anticristo já opera na sociedade contemporânea (I Jo. 2.18-22; 4.3; II Jo. 7), e tem a ver com qualquer ensinador que nega Jesus como o Cristo (I Jo. 2.22). Podemos afirmar, nesse sentido, que o espírito do Antricristo já opera nos dias atuais. Na verdade, desde os antigos tempos, ao longo da história da igreja, vários governantes se levantaram, se opondo a mensagem do Cristo. Esses foram anticristos, mas não aquele que será revelado durante a Tribulação, que será o Anticristo. Existem vários nomes na Bíblia que fazem referência ao Anticristo, ele será a Besta (Ap. 13.1), o homem do pecado e o filhos da perdição (II Ts. 2.3), o iníquo (II Ts. 2.8), um pequeno chifre (Dn. 7.8), o príncipe que há de vir (Dn. 9.26) e o rei que fará conforme sua vontade (Dn. 11.36). De acordo com o Novo Testamento o Anticristo tanto poderá ser judeu quanto gentio, ainda que haja uma tendência de esse ser um gentio, considerando que liderará um união de nações gentias (Dn. 7.8-24), e prometerá proteção a Israel (Dn. 9.27). Nas profecias de Daniel o Anticristo está relacionado ao Império Romano, em Apocalipse ele está associado aos chifres, ou seja, aos governos confederados (Ap. 13.1-9). O Anticristo será um líder carismático, de acordo com o livro de Daniel, e será intelectualmente arguto (Dn. 7.20), um orador impressionante (Dn. 7.20), dominador da arte política (Dn. 11.21), comercialmente habilidoso (Dn. 8.25), estrategista militar (Dn. 8.24), exímio administrador (Ap. 13.1,2) e perito em assuntos religiosos (II Ts. 2.4).

CONCLUSÃO

Estamos diante daqueles momentos que antecedem o princípio das dores, a respeito dos quais revelou Jesus (Mt. 24.8). A Igreja não pode perder o foco, não pode se distanciar da Palavra, deve permanecer atenta. A trombeta soará, e a Noiva partirá para estar para sempre com Cristo, o Noivo. Enquanto isso a Tribulação acontecerá na terra, pelo período de sete anos, trazendo angústia para os que ficarem. Durante esse período o Anticristo reinará, perseguindo a todos, especialmente os judeus, de forma impiedosa. Estejamos atentos, pois o relógio de Deus não para, e o tempo está se cumprindo. E quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd

COMENTÁRIO E SUBSÍDIO III

INTRODUÇÃO

Esta lição é uma advertência para todos aqueles que não querem ficar na Terra, quando a Igreja do Senhor for arrebatada. Veremos que depois do arrebatamento se dará a Grande Tribulação, o pior período da história da humanidade. Dos 22 capítulos do Apocalipse, 13 são dedicados a este acontecimento. Mais do que saber todos os detalhes deste período tenebroso, o cristão deve orar e vigiar (Mt 26.41), para não fazer parte dos que não subirão com a Igreja no arrebatamento. [Comentário: Caros leitores, este comentário é uma sugestão para sua aula, você pode não concordar com o que escrevo, mas peço que pense maduramente a fé cristã. Por quê? Note a introdução: “Esta lição é uma advertência para todos aqueles que não querem ficar na Terra, quando a Igreja do Senhor for arrebatada”. Não é necessário dizer que devemos buscar a santificação, sem a qual, ninguém verá o SENHOR, não pelo medo do que vai acontecer por aqui, como sugere este intróito, mas porque Aquele que nos chamou é Santo! Note, ainda, o fecho da introdução: “o cristão deve orar e vigiar (Mt 26.41), para não fazer parte dos que não subirão com a Igreja no arrebatamento” – ora, a ‘conditio sine qua non’ para sermos arrebatados, é crer no Senhor Jesus e confessá-Lo; será arrebatado todo aquele que nasceu de novo, esteja ele esperando o arrebatamento ou não. Cristo não vem buscar uma noiva manca, incompleta! Esta parte da introdução se parece muito com a “posição do arrebatamento parcial”, que diz que subirão apenas os santificados e que o restante da Igreja sofrerá o derramamento da ira de Deus. A Grande Tribulação é um período de tempo futuro quando o Senhor vai realizar pelo menos dois aspectos do Seu plano: 1) Ele vai completar a Sua disciplina da nação de Israel (Daniel 9.24), e 2) Ele derramará Sua ira sobre os habitantes irregenerados da terra (Apocalipse 6 - 18), portanto, aqueles que foram justificados pelo sangue de Jesus serão poupados da Ira futura - “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10). Enquanto a Igreja se regozija no céu, a terra é sacudida por grandes catástrofes, as quais resultam dos juízos de Deus. A Grande Tribulação iniciar-se-á tão logo ocorra o arrebatamento da igreja.]

I. A GRANDE TRIBULAÇÃO

1. O que é a Grande Tribulação? Segundo o Dicionário de Profecia Bíblica, a Grande Tribulação é um “período de aflição e angústias incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja. Deus, o justo Juiz, estará enviando sobre o mundo o seu juízo” (Is 13.11). Este período de aflição e angústias terá a duração de sete anos (Dn 9.27 a — “semana de anos”). Ela ocorrerá, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em Glória (segunda fase, para reinar). Só os santos escaparão desse período tenebroso. Os avisos dos juízos de Deus são prova do seu amor, visando livrar da destruição aqueles que aceitam a Cristo e obedecem à sua Palavra. Será uma aflição “como nunca houve” na Terra (Mt 24.21; Ap 7.13,14). [Comentário: A duração da Tribulação é de sete anos. Isso é determinado por uma compreensão das setenta semanas de Daniel (Daniel 9.24-27). A Grande Tribulação, na verdade, acontece na segunda metade desse período, com uma duração de três e meio. Distingue-se do período da Tribulação porque a Besta, ou o Anticristo, será revelada e a ira de Deus vai intensificar enormemente durante este tempo. Assim, é importante neste momento enfatizar que a Tribulação e a Grande Tribulação não são termos sinônimos. Dentro da escatologia, a Tribulação se refere ao período completo de sete anos, enquanto que a "Grande Tribulação" refere-se à segunda metade da Tribulação. A terra entrará em pânico total com a desaparição dos filhos de Deus, e em meio a desordem surgirá um ser que aparentemente solucionará os problemas mundiais, trazendo uma falsa paz. Este período de Grande Tribulação é o cumprimento literal da última semana de Daniel. (70ª Semana - Daniel 9.24 – 27).]

2. A Igreja passará pela Grande Tribulação? É preciso ressaltar que a Igreja não é o prédio onde os crentes se reúnem, mas a comunidade de salvos em Jesus Cristo. A Palavra de Deus afirma que esta comunidade não passará pela Grande Tribulação: “[...] e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1Ts 1.10). João, no Apocalipse, registrou o livramento da igreja de Filadélfia, um exemplo de Igreja que será arrebatada: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10; Is 57.1). Esta promessa é para todas as Igrejas do Senhor (Ap 3.13,22). [Comentário: Será o grande dia da ira de Deus (Ap 6.16 - 17, Sf 1.14 – 18. Tanto Jesus Cristo quanto o apóstolo Paulo (sob a inspiração do Espírito Santo) prometeram aos crentes que eles seriam salvos da “ira futura” (1Ts 1.10). “E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1Ts 1.10). E guardados da“...hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10). Tal “tentação” ainda não aconteceu, e temos a promessa incondicional de Jesus de guardar os crentes desta tentação cf. (Ap 3.10). Paulo fez essa mesma promessa em (Rm 5.9; 1Ts1.10; 1Ts 5.9). Mais uma vez lembro que há quatro pontos de vista principais: a posição “pós-tribulacionista” afirma que a Igreja passará por toda a Tribulação. A posição “Meso-tribulacionista” diz que a Igreja passará pela primeira metade da Tribulação. A posição “pré-tribulacionista” afirma que a Igreja não passará por nenhum momento da Tribulação. E, finalmente, a “posição do arrebatamento parcial” crê que os santificados serão levados antes da Tribulação e que o restante da Igreja passará pelo julgamento. A própria natureza da Tribulação impede que a Igreja passe por qualquer fase dela. A tribulação é uma época de ira, julgamento, indignação, trevas, destruição e morte. Paulo escreve: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.1)]

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“Grande Tribulação
Jesus alertou seus discípulos de que os últimos dias, aqueles imediatamente anteriores à sua segunda vinda, iriam compor o período de tempo mais tenebroso e traumático do que qualquer outro na história humana (Mt 24.21).
Os discípulos estavam familiarizados com o tempo de angústia descrito nesta profecia, pois muitos profetas já haviam alertado Israel sobre a vinda de um tal período de intenso sofrimento. Jeremias o chamara de ‘tempo de angústia para Jacó’ (Jr 30.7). O AT e o NT referem-se a ele por diversos nomes, como ‘Dia do Senhor’, ‘Septuagésima Semana’, ‘Dia da Desolação’, ‘Ira Vindoura’, ‘Hora do Julgamento’, ‘Tribulação’ e ‘Grande Tribulação’.
Tanto o profeta Daniel como o apóstolo João foram claros ao especificarem que esta fase durará sete anos. O perverso ‘príncipe que há de vir’ (o Anticristo, em Dn 9.26) firmará aliança com Israel, dando início a um tempo de sete anos. Ele então romperá esta aliança após três anos e meio, profanando o Templo reconstruído em Jerusalém. A Grande Tribulação será o mais terrível período de sofrimento e terror já experimentado pela humanidade. Apesar de perdurar por sete anos, a devastação neste tempo parecerá interminável para aqueles que perderam o arrebatamento e foram deixados na terra.
Diversas passagens bíblicas proféticas explicam que a Grande Tribulação incluirá:
1. Juízo sobre aqueles que rejeitaram o Salvador;
2. O fim da condescendência para com aqueles que se rebelam contra Deus;
3. Uma decisão para aqueles que devem escolher entre Cristo e o Anticristo;
4. Caos, a ponto de pôr em dúvida o ilusório sentimento de segurança do homem;
5. Um reavivamento sem precedentes e a maior colheita de almas na história humana” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.247-48).

II. A MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE SATÂNICA NA GRANDE TRIBULAÇÃO

1. A manifestação do Anticristo. O Anticristo será aquele que se colocará no lugar de Cristo. Ele é a besta que João viu subindo “do mar” ou dos “povos” (Ap 13.1; Lc 21.25). O espírito dele já está no mundo (1Jo 2.18; 4.3). Com certeza, será um líder político e fará “grandes coisas” (Dn 7.8, 20,25). O Anticristo tem um “sinal”, um “nome” e um “número” (Ap 13.17). Seu número é 666 (Ap 13.18). Quem não tiver essa marca será morto (Ap 13.15) e não poderá comprar ou vender qualquer coisa durante o seu reinado (Ap 13.16,17). [Comentário: Ter-se-á uma trindade satânica: O Dragão ou Satanás (anti-Deus), a Besta (anti-Cristo), e o falso Profeta (anti-Espírito Santo), que tem batalhado contra Deus, e, em breve serão aniquilados com a segunda vinda de Cristo para reinar como "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores" (Ap 19.15-16; 2Ts 2.8-9). O Anticristo será um líder que busca a paz e trava guerras. Na busca de paz ele será bem-sucedido e enganador; ao travar guerras ele será destemido e destrutivo. O Anticristo geralmente é descrito na Bíblia como um guerreiro. Suas atividades são resumidas em Daniel 9.27: "Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele." Em Apocalipse 6.2, João apresenta o Anticristo ao escrever: "Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer." Especula-se que ele virá de uma confederação de dez nações ou de um império Romano renascido (Dn 7.24-25; Ap 17.7). Outros o veem como um judeu, já que ele teria que ser um para poder clamar ser o Messias. Tudo é apenas especulação já que a Bíblia não diz especificamente de onde o anticristo vai surgir e qual a sua raça será. Um dia o anticristo será revelado. 2 Tessalonicenses 2:3-4 nos diz como iremos reconhecer o anticristo: "Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus".]

2. Um governo único. A tentativa de um governo único pode ser vista na criação da Comunidade Europeia que conta hoje com cerca de 28 estados-membros. Os 10 chifres da Besta de Apocalipse 13.1 e 17.3 indicam que haverá um conglomerado de nações que aceitarão a liderança do Anticristo. Será a “ponta pequena” que Daniel viu que dominará os povos com muita eloquência (Dn 7.8) e fará guerra aos santos (Dn 7.25). [Comentário: O mundo se organiza para estar sob um governo único já há tempo. Nosso mundo precisa desesperadamente de paz, pessoas sinceras de vários contextos de vida trabalham e oram diariamente por uma paz duradoura. Na verdade, como crentes, somos incentivados pela Bíblia a orar por paz. Ainda assim, a instabilidade política é profunda em muitas regiões do mundo. A busca de uma paz permanente no Oriente Médio exige muita atenção e produz muitas manchetes; muitas vidas e carreiras foram sacrificadas na tentativa de trazer paz à região. Em última análise, no entanto, não haverá paz duradoura no mundo enquanto ele não for governado por Jesus Cristo, o Príncipe da Paz. Quando o Anticristo emergir, será reconhecido e aceito por causa de sua habilidade como pacificador. Como líder da confederação multinacional, ele imporá paz a Israel e ao Oriente Médio, iniciando e formulando um tratado de paz para Israel ]

3. O falso profeta. Ele, juntamente com o Diabo e o Anticristo, vão formar a chamada trindade satânica, que dominará o mundo após o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus. O governo do Anticristo prevalecerá por três anos e meio (Dn 7.25-28), pois virá a vitória final de Cristo sobre todos os reinos, poderes humanos e malignos (Ap 12.10). [Comentário: O falso profeta do fim dos tempos é descrito em Apocalipse 13.11-15. Ele também é conhecido como a "segunda besta" (Apocalipse 16.13, 19.20, 20.10). O falso profeta é o terceiro na trindade profana, juntamente com o Anticristo e Satanás, o qual capacita os outros dois. Este será um líder religioso, representante do sistema religioso montado para a adoração de Satanás, que trabalha conjuntamente com o sistema do reino de Satanás, com apoio à primeira besta. Pode ser visto na segunda besta que sobe da terra (Ap 13.11-18), bem como na figura do projeto da “nova era”, detalhadamente explicado mais adiante. Distinto da mulher (BABILÔNIA) que é levada pela besta (Ap 17.6-7), que será combatida pelos 10 chifres (Ap 17.16-18), a qual não permanece até a Volta de Jesus (Ap 19.19,20).]

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

"A HEGEMONIA DO ANTICRISTO Daniel foi o primeiro profeta a escrever sobre o empenho do Anticristo em formar um governo mundial. Durante o último século, diversos grupos têm trabalhado febrilmente nos bastidores em prol de um governo mundial único, sempre em nome da paz mundial. Tais condições estabelecerão as bases para a subida do Anticristo ao poder.
O vácuo espiritual deixado pelo desaparecimento de milhões de crentes também possibilitará que o Anticristo promova seus planos para estabelecer uma religião mundial única. Esta religião pagã reunirá todas as crenças, com exceção do cristianismo bíblico. Todavia, com a operação do Espírito Santo por meio dos 144.000 evangelistas e das duas testemunhas em Jerusalém, muitos virão a Cristo durante a Grande Tribulação, não obstante tal escolha, muito provavelmente, resulte em morte.

A MARCA DA BESTA
O Anticristo romperá seu tratado com a nação de Israel, profanará o Templo reconstruído em Jerusalém e matará as duas testemunhas que vinham proclamando o evangelho. Então assumirá o controle total do sistema monetário mundial, exigindo que todos levem sua marca; ou seja, a marca da besta (Ap 13.16,17)" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.2A9,50).

III. O JUÍZO DE DEUS SOBRE O MUNDO

1. O livro selado e sua abertura (Ap 5.1). João viu um livro "escrito por dentro e por fora" com sete selos. Ninguém podia abrir tal livro. Jesus é o único digno de abri-lo e desatar os sete selos. João contemplou o livro onde estão registrados os juízos de Deus que virão sobre a humanidade. Com a abertura do primeiro selo se dará os primeiros dos três julgamentos. Quando o primeiro selo é aberto, surge um cavalo branco com um cavaleiro (Ap 6.1,2). Os cavalos representam o julgamento de Deus contra o pecado dos homens. A Bíblia não afirma que o cavaleiro montado no cavalo branco é Jesus Cristo, mas o Anticristo que virá seduzir as nações. [Comentário: Este livro ou rolo é de máxima importância, porque contém a revelação do que Deus determinou para o futuro do mundo e da humanidade. Descreve como o mundo será julgado, bem como o triunfo final de Deus e seu povo sobre todo mal. Quando cada selo é aberto, uma parte do conteúdo do livro é revelada numa visão. Alguns intérpretes entendem que o rompimento do primeiro selo é o início da tribulação de sete anos, isto é, tempo futuro de sofrimento e juízos sem precedentes que antecedem a segunda vinda de Cristo à terra. Outros creem que os selos descrevem os últimos três anos e meio da tribulação, frequentemente chamada “a grande tribulação”. Ainda outros consideram que são o começo do julgamento divino, perto do fim da presente era. Os julgamentos divinos ocorrem em séries sucessivas. A primeira série é a dos sete seles; a segunda é das sete trombetas; e a terceira, as “sete taças da ira de Deus”. UM CAVALO BRANCO: Quatro cavaleiros se apresentam quando os quatro primeiros selos são abertos; representam o julgamento divino contra o sistema mundial corrupto e maligno e contra os ímpios. Muitos intérpretes bíblicos creem que o cavaleiro do cavalo branco é o Anticristo, o futuro dominador mundial, que deve iniciar suas atividades no início dos últimos sete anos. Deus permite que ele engane todos que se opõem a Cristo. Sua conquista inicial realiza-se sem guerra aberta, pois a paz só é tirada da terra a partir dos tempos do segundo cavaleiro. Por outro lado, todos os demais cavaleiros são personificações, de modo que aquele que estava assentado no cavalo branco pode simbolizar a conquista ou um espírito poderoso da parte de Satanás, a ser solto nos tempos do fim].

2. O segundo selo. Ao abrir o segundo selo, João vê que outro cavalo saiu e desta vez ele é vermelho. Este cavalo vermelho representa a guerra, o sangue que será derramado na Terra. Haverá uma terrível guerra mundial. O inimigo atacará Jerusalém, profanará o templo (Dn 8.13) e os judeus são aconselhados a fugir para as montanhas (Mt 24.16).
3. O terceiro selo. Como resultado da guerra, haverá uma terrível fome, figurada pelo cavalo preto (Ap 6.5) e quem não tiver o sinal da besta não poderá comprar nem vender (Ap 13.17,18). Haverá uma escassez nunca vista.
4. O quarto e quinto selos. Na abertura do quarto selo, aparece um cavalo amarelo, simbolizando a morte que acontecerá em decorrência dos flagelos anteriores (Ap 6.7,8). No quinto selo, João deixa de ver animais e tem a visão dos mártires que foram mortos na Grande Tribulação por sua fé em Cristo, por seu testemunho e amor à Palavra de Deus (Ap 6.9-11); estes são salvos em meio à Grande Tribulação. Eles clamam por vingança contra os "que habitam sobre a terra" (Ap 6.10).
5. O sexto e o sétimo selo. Vê-se um grande tremor de terra, eclipse total do sol, a lua fica vermelha, "estrelas" caem (meteoros), o espaço sideral se muda, os montes e ilhas são arrasados, os governantes da Terra, os poderosos e os povos se escondem, clamando que os montes caiam sobre eles, por causa da "ira do cordeiro" (Ap 6.12-17). Não se sabe quantos morrerão nesse evento.
Quando o sétimo selo for aberto, o mundo já estará na segunda metade da Grande Tribulação e sete anjos tocarão sete trombetas. São mais sete acontecimentos terríveis que cairão sobre a Terra, tipificados nas sete trombetas (A p 8 - 11).
6. As sete trombetas e as sete taças da ira de Deus (Ap 8 – 11; 15 – 16). Sete anjos tocam sete trombetas, e vários acontecimentos catastróficos tem início: a vegetação é queimada; os mares são atingidos pela mortandade dos peixes; rios e fontes de água são prejudicados; o espaço sideral é abalado; demônios e anjos terríveis são soltos e atormentam os moradores da Terra; a terça parte dos homens morre pelas catástrofes enviadas por Deus como juízo sobre o mundo pecaminoso, que blasfema contra o Criador.
As sete taças da ira de Deus (Ap 15-16) representam as últimas pragas ou os últimos juízos de Deus sobre a humanidade ímpia (SI 9.17). Sete anjos são encarregados de derramar esses juízos terríveis sobre os homens que rejeitaram a Cristo. No capítulo 16 de Apocalipse, são descritos os eventos das sete taças.
[Comentário: 6:1-8. A identidade do primeiro cavalo será em grande parte determinado pela identificação dos três seguintes. O segundo cavalo com o seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra, e isto, com as palavras matar e espada, indica guerra. O terceiro cavalo com o seu cavaleiro certamente representa falta de alimento, embora não propriamente uma fome. (A moeda romana denarius, era equivalente ao salário de um dia de serviço. Uma medida de trigo ou cevada era a média da porção diária dos trabalhadores.) O quarto cavalo com o seu cavaleiro, mais terrível do que qualquer um dos outros, leva o nome de Morte. A eles foi dada autoridade sobre um quarto da terra, para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.
À luz do significado do segundo, terceiro e quarto cavaleiros, parece-nos que seda irracional identificar o primeiro cavaleiro com o Senhor Jesus Cristo, que é o cavaleiro sobre o cavalo branco em Apocalipse 19. Quando Cristo vier, "conquistando e para conquistar", não haverá juízos subsequentes, tais como o segundo, terceiro e quarto cavalos representam. Swete está certo em dizer do primeiro cavalo que "uma visão do Cristo vitorioso seria inadequada no começo de uma série que simboliza derramamento de sangue, fome, pestilência". Até mesmo Torrance o discerne, embora adote um esquema de interpretação estritamente espiritual: "Pode haver alguma dúvida de que isto é uma visão do anticristo? Parece-se tanto com o Cristo verdadeiro que engana as pessoas, até muitos leitores desta passagem! ... Ele se aplica a todo o mal que se baseia no bem e a tudo o que a maldade espiritual conquista emprestando da Fé Cristã" (Thomas F. Torrance, The Apocalypse Today, pág. 44).
Observe que nestas quatro primeiras cenas não há nomes de indivíduos, humanos ou sobre-humanos, nem termos geográficos, nem acontecimentos específicos. Os juízos são, como se vê, de natureza geral:- guerras têm acontecido com frequência sobre a terra, e são frequentemente acompanhadas de pestes e falta de alimentos, se não de fomes. Parece, então, que é apenas urna fase preliminar de juízos mais terríveis que vêm a seguir.
9-11. A abertura dos quatro primeiros selos forma uma unidade. Na abertura do quinto Selo temos o que eu chamaria de primeiro, verdadeiramente difícil problema no livro do Apocalipse. Aqui estão as almas dos homens que foram mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que sustentavam. Em outras palavras, os mártires, que perguntavam ao Senhor ressuscitado, Até quando . . . não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? A resposta é dupla. Primeiro, cada um recebe uma longa veste branca (v. 11), símbolo dos atos de justiça dos santos (cons. 19:8), de modo que, mesmo antes do fim, estes mártires recebem de algum modo uma antecipação da glória por vir. São informados que devem permanecer como estão até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que tinham de ser mortos. Embora não se diga especificamente em que período de tempo estes mártires devem ser colocados, o sexto selo certamente fala de tremendas aberrações celestiais que jamais tiveram lugar, mas que acontecerão no fim desta dispensação. Consequentemente, eu acho que são os que sofreram o martírio nos dias imediatamente precedentes à Tribulação. Moorehead pode estar certo ao dizer, "Tanto faz o que as pessoas dizem em oposição a este argumento, na verdade eles foram mortos por ordem destes cavaleiros". O comentário de Torrance aqui é excelente: "Depois das terríveis calamidades que os poderes do mundo desencadearam sobre si mesmos, eles tentam negar o fato de que são a causa de todo o mal e comoção, e por isso voltam-se contra o povo de Deus e descarregam sua raiva contra ele, o bode expiatório" (op. cit., pág. 46).
12-17. Acontecimentos que se revelam na abertura do sexto selo devem ser colocados no final desta dispensação. Este é talvez o lugar certo para os fenômenos celestes, tão frequentemente mencionados nas Escrituras do V.T. e N.T. em passagens relacionadas com o fim dos tempos. Com o advento do Sputnik, um certo número de artigos foi publicado sobre este assunto, alguns dos quais contêm declarações bastante tolas. O assunto dos distúrbios celestes foi apresentado pela primeira vez por Joel, em textos que claramente apontam para "o dia do Senhor" (1:15; 2:1-11, 30, 31). Uma passagem de Joel (2:28-32a) foi citada por Pedro em seu grande sermão no dia de Pentecostes (Atos 2:16-21). Até aquele tempo não houve nenhum distúrbio celeste, o quanto sabemos. Essas predições foram reiteradas por Isaías, também, em relação ao "dia do senhor" (13:6-10; 24:21-23). Nosso Senhor colocou muita ênfase sobre este aspecto da escatologia, em particular, no Seu Discurso nas Oliveiras (Mt. 24:29, 31; Mc. 13:24-26; Lc. 21:11, 25). Todas estas declarações referem-se ao período "depois da tribulação" (Mt. 24:29), com exceção de Lc. 21:11, que dão a entender que haverão alguns distúrbios celestes antes mesmo que a Tribulação se estabeleça.
Entretanto, é principalmente no Apocalipse que esses distúrbios foram registrados como acontecendo. O primeiro se nos apresenta na passagem que está diante de nós, por ocasião da abertura do sexto selo. Mas esse tipo de fenômeno ocorre quatro vezes durante o juízo das trombetas, no primeiro, terceiro, quarto e quinto (8:8 – 9:2). Durante o derramamento da quarta. taça, parece que o sol será afetado (16:8), e durante o derramamento da sétima, grandes pedras cairão do céu sobre os homens (16:17-21).
Um estudo cuidadoso destas passagens parece revelar que não devemos pensar, com significado profético, em nenhuma aberração celeste fora do comum, antes do período da Tribulação. Isto se aplica especialmente aos inventos dos homens, importantes como são; pois as manifestações celestiais mencionadas nas passagens proféticas serão resultantes da interferência direta do próprio Deus. Em duas ocasiões no passado, os homens experimentaram juízo divino na forma de grandes trevas: por ocasião da nona praga no Egito (Êx. 10:21-23); e durante as últimas três horas de nosso Senhor sobre a cruz (Mt. 27:45 e paralelos).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A Ira Divina
Até este ponto, os juízos infligidos à terra durante a Grande Tribulação são, em grande medida, consequências de atos humanos. Daqui em diante, contudo, os juízos são claramente sobrenaturais. Apocalipse 6.12-15 descreve um terremoto tão poderoso que 'todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar'. Aparentemente, também ocorrem colossais erupções vulcânicas, escurecendo o céu e fazendo a lua parecer vermelha. O apóstolo João também escreve sobre objetos semelhantes meteoritos caindo sobre a terra. As pessoas terão plena consciência de que testemunham a mão de Deus em ação (Ap 6.15-17). Então saraiva, fogo e sangue cairão do céu, incendiando um terço das árvores e plantas da terra. Mais dois meteoros cairão do céu, matando um terço da vida marinha, destruindo um terço dos navios e envenenando um terço da água potável da terra. As trevas envolverão a terra, com a luz do sol e da lua sendo diminuída em um terço. Apocalipse 9 descreve uma praga de criaturas semelhantes ao gafanhoto e picam as pessoas. Por cinco meses, essas criaturas atormentarão os incrédulos, mas não os matarão" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.249,250).

CONCLUSÃO

O cristão precisa viver em santidade para que não venha fazer parte da Grande Tribulação. Que jamais venhamos nos esquecer da recomendação bíblica: "Abstende-vos de toda aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.22,23).


Francisco Barbosa

Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.


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