SUBSÍDIO I
O Tribunal de
Cristo e os Galardões
“Se a obra que
alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão” (1 Co
3.14). A doutrina do Tribunal de Cristo visa ensinar sobre como a
Igreja prestará contas de tudo o quanto fez enquanto esteve presente no
mundo. Ali, todas as obras se revelarão, desde as mais complexas às
consideradas mais simples. Será um momento de julgamento divino acerca das
ações e atitudes dos salvos em Cristo. Entretanto, é importante
não confundir o Tribunal de Cristo com o Trono Branco.
Este será destinado aos ímpios que serão julgados no
final do Milênio, e aquele se destina aos crentes vivos e mortos, que
foram ressuscitados pelo Senhor no advento do Arrebatamento da Igreja, a
fim de serem julgados e receberem cada um, conforme a verdade de suas
ações, o seu galardão. O julgamento do Tribunal de Cristo se
mostra tão sério que o texto base da lição da semana usa a imagem do
“fogo” como elemento probatório à “verdade” e “valor” da obra julgada — é
importante ressaltar que no Tribunal de Cristo serão julgadas
as obras dos crentes. Conquanto a salvação de Cristo é pela graça
mediante a fé, o galardão entregue a cada crente será distribuído mediante
as obras.
Neste aspecto, as obras do crente são essenciais para
justificá-los diante do Tribunal de Cristo. O texto de 1 Coríntios 3
mostra que acerca dos líderes, mas que pode ser plicado a toda comunidade de
crentes, a maneira pela qual eles continuarão a edificar a Igreja de
Cristo será julgada neste Tribunal. Aqui, se verificará que tipos de obras
tais líderes fizeram: se edificaram o edifício de ouro, se de prata,
se de pedras preciosas, se de madeira, feno ou palha. Então, o detalhe de
cada obra será manifesto naquela oportunidade. Então, o
“fogo” provará a essencialidade de cada obra. Se após a provação do
“fogo”, a obra permanecer, o crente receberá o seu galardão; senão, não o
receberá. O texto diz que a obra padecerá sofrimento, mas isso não
interferirá na salvação do crente. Este será salvo como pelo fogo, ou em
linguagem mais contemporânea, “como por um triz” ou “por um fio” (1 Co
3.14).
Professor, estimule aos alunos a viverem o
mandamento de Jesus: “Ame os outros como você ama a você mesmo” (Mc
12.31). Explique-os que toda a boa obra na vida do crente deve se
fundamentar no princípio mandatório de nosso Senhor: o amor.
Fonte: Revista Ensinador
Cristão, ano 17 - nº 65 – Jan./Fev./Mar.
de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Após a Igreja ser arrebatada para se encontrar com
Cristo nos ares (I Ts. 4.13-18), será estabelecido o Tribunal de Cristo, a fim
de julgar as obras dos crentes, bem como os galardões. Na aula de hoje
estudaremos a respeito desses eventos escatológicos, considerando, sobretudo,
sua importância para que não deixemos de trabalhar, e de fazer a obra de Deus,
enquanto é dia, por virá a noite, em que não mais será possível (Jo. 9.4).
1. O
TRIBUNAL DE CRISTO
Quando a Igreja for arrebatada, todos os crentes
comparecerão perante Cristo, para que as obras sejam julgadas (II Co. 5.10; I
Co. 1.8). Faz-se necessário esclarecer que esse julgamento não será para a
salvação. Os crentes já foram salvos em Cristo, através do Seu sacrifício
vicário (Ef. 2.8,9). Esse julgamento também não deve ser confundido com o Juízo
do Grande Trono Branco, que acontecerá depois do Milênio, com vista à
condenação dos ímpios (Ap. 20.11-15). No Tribunal (gr. bema) de Cristo, os
fieis se apresentarão a fim de receber o galardão, que está com o próprio
Senhor, para entregar àqueles que permaneceram firmes até o fim (Ap. 22.12).
Aqueles que se sacrificaram pela obra de Deus, a exemplo de Paulo, receberão
naquele dia, a coroa da justiça, reservada a todos que padeceram por amor a
Cristo (II Tm. 4.8). Muitos crentes são perseguidos em várias partes do mundo,
principalmente nos países que são inóspitos ao evangelho. Esses receberão do
Senhor, quando Ele vier para arrebatar Sua igreja, o galardão. Jesus é o
Supremo Juiz que entregará o prêmio àqueles que permaneceram fiéis, e que não
negaram o nome do Senhor, mesmo em condições adversas. Os crentes são
responsáveis pelo que fazem e deixam de fazer, isso quer dizer que o julgamento
das obras não atentará apenas para as obras feitas, mas também pelas obras que
os crentes deixaram de fazer. A esse respeito Paulo esclarece que “todos
devemos comparecer ante o Tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo
tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (II Co. 5.10).
2. O JULGAMENTO
DAS OBRAS
Esse será um julgamento justo, pois o Supremo Juiz
é Cristo, e Ele mesmo avaliará as obras de cada crente. De acordo com I Co.
3.11-15, as obras serão provadas pelo fogo, isso porque esse revelará não
apenas a quantidade, mas a qualidade das obras realizadas. Existem muitas
pessoas que trabalham bastante nas igrejas locais, mas o objetivo não é a
expansão do Reino de Deus, antes a promoção pessoal. A motivação com a qual
desempenham o trabalho passará pelo crivo do Senhor. Há aqueles que buscam
apenas as riquezas materiais, o fim último do trabalho é o enriquecimento
através do ministério. Outros buscam fama e poder, querem o reconhecimento dos
seus pares, e se ufanam em seus cargos “ministeriais”. Esses já receberam seus
galardões, alguns podem até ser salvos, mas não receberão qualquer recompensa
do Senhor. A famigerada teologia da ganância, denominada por alguns de
prosperidade, está ufanando muitos crentes, esses apenas se interessam pelas
riquezas materiais. A obra desses não resistirá ao fogo divino, pois não são
feitas em Deus (Jo. 3.21), são madeira, feno e palha (I Co. 3.15). Os pastores
que estão trabalhando na seara de Cristo devem cuidar a esse respeito. A
profissionalização do ministério está fazendo com que alguns obreiros
pecam o foco do serviço cristão, querem subir ao trono, sem antes passar pela
toalha (Jo. 13). Como nos tempos do profeta Ezequiel, há pastores que apenas
apascentam a si mesmos, em detrimento das ovelhas (Ez. 34.7-10). É preciso
acautelar-se para não se perder no ministério, deixando de perseguir o modelo
que é Jesus, o Supremo Pastor, que entregou Sua vida pelas ovelhas (Jo. 10.10).
3. OS
GALARDÕES
As obras dos crentes podem ser categorizadas, de
acordo com a explicação de Paulo, em madeira, feno e palha, bem como ouro,
prata e pedras preciosas. A madeira nas Escrituras tem a ver com a produção humana.
Isso porque há pessoas que trabalham apenas para ser vistas pelos homens. Não
poucos crentes nas igrejas labutam, e às vezes, incansavelmente, para ser
reconhecidos pelos pastores, e receberem deles algum cargo ou recompensa. O
feno é uma erva seca, que perece com facilidade. Isso diz respeito àqueles que
querem receber a glória terrestre, destaque no exercício ministerial. Esses,
como antecipou o Senhor em Seu sermão, “já receberam o seu galardão” (Mt.
6.2-16). A glória terrestre é passageira, existem crentes, até mesmo obreiros,
que já se esqueceram do chamado, desviaram-se da vocação. Esses profissionais
do ministério, como a palha seca que é lançada ao vento, não subsistirão na
congregação dos justos (Sl. 1.4; Os. 13.3). Mas nem tudo está perdido, não
podemos julgar todos igualmente, pois certamente há obreiros, crentes que
trabalham denodadamente, a fim de satisfazer ao Senhor da obra. O trabalho
desses é comparado ao ouro e a prata, isso porque eles labutam não para si
mesmos, ou para serem reconhecidos pelos outros, antes para a glória de Deus (I
Co. 10.31; Mt. 5.16). Há vários obreiros que envergonham o ministério, e que
sequer podem ser associados ao Reino de Cristo. Outro, porém, ainda que
desconhecidos da mídia, e que não são destacados nas Convenções ministeriais,
receberão do Senhor o devido reconhecimento (Mt. 25.21-13).
CONCLUSÃO
Os crentes em Jesus devem trabalhar para o Ele,
dedicarem-se incansavelmente para a expansão do Reino de Deus, colocando-O
sempre em primeiro lugar (Mt. 6.33). Depois de labutarem, com afinco e esmero,
precisam reconhecer que fizeram apenas o que lhe era devido (Lc. 17.7-10).
Tenhamos cuidado para não enterrar o talento que recebemos do Senhor, e que o
desenvolvamos, não para ostentação humana, mas para a glória de Deus (Mt.
25.14-30).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje
estudaremos acerca do Tribunal de Cristo e dos galardões. Todos os crentes
terão que comparecer a este tribunal, porém não se trata do Juízo final, que
será instaurado para o julgamento dos ímpios (Ap 20.11-15), mas será um
tribunal para julgar as obras e os atos dos crentes, recompensando-os, ou não,
pelo que fizeram em sua vida. Neste Tribunal, todos os fiéis em Cristo serão
galardoados com justiça.[Comentário: Os crentes serão
julgados? A Bíblia diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez,
vindo depois disso o juízo...” (Hb 9.27). Até mesmo uma pessoa salva deverá
passar por um julgamento, o julgamento do tribunal de Cristo. O julgamento de 1
Coríntios 3, com ênfase nos versos 13 e 14, refere-se aos cristãos, de modo que
se alguém é salvo – é um filho de Deus – e é aí que ele se encaixa. O Tribunal
de Cristo, desta forma, envolve crentes dando contas de suas vidas a Cristo. O
Tribunal de Cristo não determina salvação; esta foi determinada pelo sacrifício
de Cristo em nosso lugar (1Jo 2.2), e nossa fé Nele (Jo 3.16). Todos os nossos
pecados são perdoados e nunca seremos condenados por eles (Rm 8.1). Não devemos
olhar para o Tribunal de Cristo como Deus julgando nossos pecados, mas sim como
Deus nos galardoando por nossas vidas. Sim, como dizem as Escrituras, teremos
que dar conta de nossas vidas. Parte disto é, certamente, dar conta pelos
pecados que cometemos. Entretanto, este não será o foco principal do Tribunal
de Cristo.]
I. O TRIBUNAL DE CRISTO E OS CRENTES
1. O julgamento. Todos os crentes, já transformados e com um
corpo incorruptível, vão comparecer perante o Tribunal de Cristo (cf. 2Co 5.10;
1Co 1.8). Não se trata de julgamento de pecados, pois os que serão julgados já
são salvos. Os ímpios é que passarão pelo julgamento de suas obras e pecados,
no juízo do Trono Branco, após o Milênio (cf. Ap 20.11-15). Os salvos em Cristo
Jesus, desde que permaneçam fiéis, em santidade, não mais passarão por qualquer
tipo de condenação: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão
em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito” (Rm
8.1). Estar “em Cristo Jesus” é a condição indispensável para ter sido salvo e
permanecer salvo. Neste tribunal serão julgadas as obras dos salvos que foram
praticadas na Terra, a fim de que recebam, ou não, o galardão (Ap 22.12). [Comentário: No Tribunal de Cristo, crentes são recompensados
tomando-se por base o quão fielmente serviram a Cristo (2Co 9.4-27; 2Tm 2.5).
As coisas pelas quais seremos julgados serão provavelmente o quão fielmente
obedecemos à Grande Comissão (Mt 28.18-20), o quão vitoriosos fomos sobre o
pecado (Rm 6.1-4), o quão bem controlamos nossa língua (Tg 3.1-9), etc. A
Bíblia fala dos crentes recebendo coroas por diferentes coisas com base em quão
fielmente serviram a Cristo (1Co 9.4-27; 2Tm 2.5). As várias coroas são
descritas em textos como 2Tm 2.5; 2Tm 2.4-8; Tg 1.12; 1Pd 5.4 e Ap 2.10. Tiago
1.12 é um bom resumo de como devemos pensar no Tribunal de Cristo:
“Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado,
receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.”]
2. Quando se dará? Segundo Eurico Bergstén, acontecerá no dia em
que Jesus voltar. O Salvador voltará e trará o seu galardão consigo (Ap 22.12).
Naquele grande dia, todos os crentes que permaneceram fiéis ao Senhor, servindo
a Ele com integridade, receberão a sua recompensa. Paulo foi um servo que
sofreu muitas tribulações (naufrágio, cadeias, fome, nudez) em favor do Reino
de Deus, porém ele esperava o dia em que receberia a sua coroa (recompensa).
Ele afirmou que “naquele dia” receberia “a coroa da justiça” que lhe havia sido
reservada (cf. 2Tm 4.8). Não desanime diante das dificuldades enfrentadas neste
mundo, pois em breve Jesus virá e recompensará todo o seu trabalho. Esta é a
melhor recompensa que um servo ou uma serva de Deus pode receber. [Comentário: Este julgamento de cristãos acontecerá logo após o
arrebatamento e certamente durante o período de sete anos de tribulação: Em
primeiro lugar, é sustentado por dedução lógica. Se crentes hão de ser julgados
pelas obras feitas antes do arrebatamento, faz sentido que tal julgamento
seguir-se-á de perto ao arrebatamento. Parece lógico fazer saber os resultados
do julgamento o mais cedo possível. Em segundo lugar, em Lucas 14.14, Jesus diz
que a recompensa pelas obras praticadas será entregue "na ressurreição dos
justos", e isto acontecerá, como vimos, na época do arrebatamento. Em
terceiro, 1 Coríntios 4.5 e Apocalipse 22.12 indicam que Cristo conferirá galardões
na época de Sua vinda para os Seus, com a sugestão que acontecerá muito perto
daquela vinda.]
3. Quem será o juiz? Não temos dúvida e podemos afirmar, segundo a
Palavra de Deus, que o juiz será nosso Senhor Jesus Cristo (2Tm 4.8). O Pai
entregou a Jesus todo o juízo (cf. Jo 5.22). Somente Deus e o seu Filho, no
Universo, têm o direito legítimo de julgar os homens. Queira ou não, ninguém
escapará da justiça do Todo-Poderoso (Is 43.13). [Comentário: O termo usado nas Escrituras para se referir à esse
julgamento é "o tribunal de Cristo"; emprega-se em 2Co 5.10 e Rm
14.10. O "tribunal" (grego - bema) do mundo Grego e Romano era o
lugar onde um juiz sentava. Por exemplo, usa-se a palavra "bema" do
lugar onde Pilatos sentou quando se pronunciou sobre Cristo (Mt 27.19; Jo
19.13) e do lugar onde Gálio sentou quando Paulo foi levado perante ele em
Corinto (At 18.12,16; cf. 25.6). Então, o tribunal de Cristo será o lugar onde
Cristo promulgará julgamento aos santos arrebatados, glorificados da igreja.
Jesus Cristo se assentará para julgar as obras dos membros do seu corpo, a Sua
noiva, a igreja, provando-os pelo fogo. Se as obras de um cristão forem
inteiramente consumidas no processo e assim se revelarem inúteis, ele sofrerá a
perda de não ser o "vencedor da corrida", porém sua salvação nunca
estará em questão. Esse ponto foi definitivamente estabelecido na cruz do
Calvário.]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“As Escrituras ensinam que todos
os membros da raça humana são responsáveis perante Deus (Jr 17.10; 32.19). Deus
julgará tanto crentes quanto ímpios. O julgamento dos ímpios será diante do
Grande Trono Branco — um evento descrito em Apocalipse 20.15, o qual ocorre
após o reino milenial de Cristo. Este é o último julgamento antes da eternidade
futura. Em 2 Coríntios 5.10, Paulo fala sobre o julgamento de todos os crentes:
‘Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba segundo tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal’.
O fato de todos serem julgados
demonstrará a justiça de Deus perante todas as criaturas. A salvação de alguns
será a maior demonstração da graça de Deus que o mundo já viu. O julgamento dos
ímpios ratificará seu desprezo pela salvação oferecida por Deus em seu Filho,
resultando em condenação eterna” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.462).
II. AS OBRAS DO CRENTE E O JULGAMENTO DE CRISTO
1. A precisão do
julgamento. O julgamento será preciso, pois passará pelo crivo do
Senhor Jesus Cristo. Muitos fazem a obra de Deus e praticam boas ações apenas
para serem vistos pelos homens. Estes buscam satisfazer seus interesses
pessoais, buscam seus próprios galardões. Mas a Palavra de Deus diz que todas
as obras serão provadas pelo fogo. O fogo divino vai purificar e revelar qual é
a verdadeira intenção do coração. [Comentário: Várias passagens indicam a necessidade desta ocasião de
juízo: Em Mateus 12.36, Jesus diz que "toda palavra frívola que proferirem
os homens" será chamada à prestação de contas; isto é uma declaração
geral, na certa se referindo aos salvos e perdidos. Em Gálatas 6.7, Paulo dá o
princípio que todos vão colher o que semearam. E em Colossenses 3.24,25, Paulo
fala em particular aos cristãos quando diz que os que servirem bem ao Senhor
receberão "do Senhor a recompensa da herança”, mas os que fizerem errado
colherão pelo errado que fizeram. E mais, ambos os textos mencionados e
identificados na ocasião são significantes. Romanos 14.10-12 diz que “cada um
de nós dará contas de si mesmo a Deus", referindo claramente aos cristãos.
Indica que ninguém estará isento nesta questão. O mesmo pensamento é expressada
em 2 Coríntios 5.10 com as palavras: "Importa que todos nós compareçamos
perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que
tiver feito por meio do corpo". João descreve em Apocalipse 1.14 a Jesus
Cristo glorificado e diz que: “os seus olhos (são) como chama de fogo”. Isto
significa que um dia nossas obras estarão sujeitas ao rigoroso exame dos olhos
de nosso Senhor Jesus Cristo. Esses olhos santos irão atravessar nossas almas,
a fim de testar as nossas obras e queimar tudo que nós tivermos feito. Pois, o
que não tiver sido feito por amor a Ele não irá suportar o fogo. Ele vai ver o
tipo de cada obra e também a razão da mesma. Paulo diz em 1º Coríntios 13.3:
“Ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada
disso me aproveitaria”. Quando as pessoas lêem esta passagem sempre a
interpretam do ponto de vista humano. Elas a lêem aplicando-a ao “amor ao
próximo”. Mas é bom ter cuidado. O primeiro mandamento em Mateus 22.37 é:
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todo o teu pensamento”, logo, ele se refere ao fogo que perscruta nosso ser e
pesa nossas obras.]
2. Ouro, prata e
pedras preciosas. Na Bíblia, o ouro simboliza
aquilo que procede de Deus, as coisas divinas (Jó 22.23-25; Ap 3.18). Podemos
comparar o ouro às obras que os crentes fizeram para a glória de Deus (1Co
10.31). Obras praticadas por crentes que têm um espírito quebrantado e contrito.
Estas foram “feitas em Deus” (Jo 3.21), ou seja, em parceria, comunhão com o
Senhor. Quando usamos bem os talentos dados por Deus, realizamos obras “de
ouro” (Mt 25.14,20). São obras que glorificam não o nosso nome ou ministério,
mas a Deus (Mt 5.16).
Na tipologia
bíblica, a prata é símbolo de redenção. No Antigo Testamento, a redenção dos
filhos de Israel era paga em prata (Êx 30.11-16; Lv 5.15). No Novo Testamento,
simboliza a redenção feita por Cristo (1Pe 1.18; 1Co 6.20).
As pedras
preciosas são símbolos do Espírito Santo, ou da glória de Cristo no crente (Jo
17.22). Os crentes que possuem os dons espirituais têm o adorno do Espírito
Santo. São obras feitas pelo poder do Espírito Santo (Fp 3.3; Tt 3.5). [Comentário: Os resultados do julgamento serão ou um galardão por obras
aprovadas ou uma sensação de perda por feitos desaprovados. Isto é claro pela
maneira como Paulo trata o assunto em 1 Coríntios 3.9-15. Ele fala sobre
material de construção de duas categorias: "ouro, prata, pedras preciosas"
não sujeitas a destruição de fogo, e "madeira, feno, palha" que o
são. Ele declara que os "cooperadores de Deus" podem construir com
materiais de uma ou outra classe no seu serviço por Ele; mas o fogo do juízo
revelará de que classe vêm. Aquele cujas obras são da primeira categoria
"receberá galardão", mas aquele cujas obras não resistem ao fogo,
"sofrerá ele dano". As obras que agradam a Deus, que fazem uma
contribuição digna ao "edifício de Deus", serão declaradas
"ouro, prata, pedras preciosas"; os feitos que não O agradam, que não
contribuem ao edifício, serão julgados "madeira, feno, palha". Ouro na Bíblia significa divindade. Todos
os móveis do Tabernáculo eram decorados com ouro. O ouro representa a coisa
mais elevada ali, porque é a coisa mais elevada aqui na terra. E como sabemos
disso? As ruas da Nova Jerusalém serão de ouro e esta é uma cidade preciosa por
ser de ouro puro. O ouro significa divindade e em inglês se tirarmos o “l” da
palavra “gold”, teremos a palavra “God=Deus”. Sempre que se adora Jesus Cristo como Deus e
sempre que O louvamos como Deus “ajuntamos tesouro no céu” (Mt 6.20). Quando
estamos com problemas essa é a melhor ocasião para se louvar a Deus, porque o
fazemos como um sacrifício. Esse é “o sacrifício de louvor” de Hebreus 13.15. Jesus
disse á mulher de Samaria: “Deus é Espírito, e importa que os adoram o adorem
em espírito e em verdade” (João 4.24). Quando vamos à igreja e cantamos em alta
voz sobre Jesus Cristo e o louvamos com os nossos lábios, enquanto temos o
coração partido, estamos acumulando ouro no Tribunal de Cristo. Pratana Bíblia é o preço da
Redenção. Quando Jesus foi vendido o seu preço foi de 30 moedas de prata.
Quando os judeus iam para a batalha, recebiam esse valor em prata, como uma
espécie de reparação pelas suas almas. Cada vez que vocês falarem a um homem o
que deve fazer para ser salvo, estarão acumulando um tesouro de prata no céu,
conforme Mateus 6.20-21. Sabem o que vaia acontecer a uma porção de cristãos?
Vão chegar lá no céu e descobrir que estão completamente “quebrados”, que “não
possuem prata nem ouro”, mas somente o preço de Cristo, diante do Tribunal. Pedras Preciosas em Malaquias 3.17-18: ”E eles serão
meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias;
poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve. Então voltareis e
vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que
não o serve”. Quem não leu em 1 Pedro 2 a respeito de pedras preciosas? No
verso 5 lemos: “Vós também como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e
sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por
Jesus Cristo”. Os salvos são como pedras preciosas. Em Mateus 7.6 somos
aconselhados por Jesus, assim: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis
aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e,
voltando-se, vos despedacem”. Essas pérolas são os seus filhos na fé. Vocês não
vão tomar os seus convertidos e atirá-los aos cães e aos porcos. O que são cães
e porcos? Pedro diz que são os falsos mestres e os falsos profetas. “E muitos
seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade”
(2 Pedro 2.2). Isto está bem claro, quando se compara Escritura com Escritura.
Pena que as pessoas lêem isso tão superficialmente que jamais entendem
corretamente. Pedras preciosas são as pessoas que vocês levaram a Cristo. Em
Zacarias 9.16 lemos que os salvos são “como pedras de uma coroa”. Quando o
filho pródigo regressou ao lar, seu pai falou: “...Trazei depressa a melhor
roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés” (Lucas
15.22). Quando alguém nasce de novo é como uma pedra preciosa aos olhos de
Deus. O que significa isto? Significa que as pessoas que vocês conduzem a
Cristo são as suas pedras preciosas que farão parte da sua coroa. Daí porque os
antigos cristãos costumavam cantar: “Haverá estrelas em minha coroa, à noite,
quando o sol se puser”? Extraído
de
http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEDispensacoes/TribunalDeCristo-PRuckman.htm]
3. As obras que
perecerão. “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o
tal será salvo, todavia como pelo fogo” (1Co 3.15). Esse texto mostra que
haverá crentes cujas obras não subsistirão quando passarem pelo crivo do fogo
divino. Observe: [Comentário: “Quando Deus o chamar para prestar contas de sua vida, não
haverá lugar oculto, esconderijo, nem protelação. Não haverá ouro que suborne,
não haverá padrinho político que o proteja. Não haverá nada neste mundo que
possa proteger você. Você, como réu estará diante do Tribunal de Cristo”.
Hernandes Dias Lopes - http://hernandesdiaslopes.com.br/2007/06/o-tribunal-de-cristo/#.Vq_1dU8szIU.
A Bíblia diz que no dia do juízo, quando o Senhor da glória, assentar-se no
trono para julgar, os livros serão abertos e nós seremos julgados segundo o que
tiver escrito nos livros. Tudo o que falamos, fizemos, deixamos de fazer ou
pensamos estará registrado lá].
a) Madeira. Na
Bíblia, madeira é símbolo das coisas humanas. É uma figura da árvore, que
cresce por si mesma. Há crentes que fazem muitas coisas, mas buscando a glória
humana. No fogo do julgamento, elas vão desaparecer. Há quem trabalhe muito na
igreja, mas não o faz para a glória de Deus (1Co 10.31). Madeira não resiste ao
fogo.
b) Feno. Feno é
capim, erva seca. São obras aparentes, mas sem consistência, sem vida, tais
como erva seca (Is 15.6). O capim é perecível (Is 51.12) e representa as obras
dos crentes que trabalham somente buscando a glória e a fama para si.
Infelizmente, nos dias atuais, há muitos pregadores e cantores que só realizam
a obra de Deus pelo dinheiro ou se o evento tiver destaque na mídia. Estes “já
receberam o seu galardão”, aqui mesmo (cf. Mt 6.2,5,16).
c) Palha. A
madeira tem certa consistência, mas a palha é muito fraca. Não resiste a força
do fogo. O vento a leva com facilidade (Sl 1.4; Jó 21.18; Os 13.3). É instável.
Não pode se misturar com o trigo (Jr 23.28); palha representa obras sem
firmeza, ou seja, feita por crentes que são inconstantes. Muitos vivem mudando
de igreja, de costume, de crenças, etc. São levados, como a palha, por “todo
vento de doutrina” (Ef 4.14). [Comentário: O apóstolo Paulo mencionou seis diferentes materiais que,
figurativamente, representam os elementos que empregamos na construção de nossa
vida cristã. Os materiais são indicados como ouro, prata, pedras preciosas,
madeira, feno e palha. Os três primeiros são resistentes ao fogo do julgamento de
Cristo. Os três últimos são frágeis e não resistem ao juízo de fogo. A obra de
cada um será provada (1 Co 3.13-15). O tribunal de Cristo avaliará os materiais
que temos utilizado na construção do edifício da nossa vida cristã. As obras
feitas com madeira, feno e palha serão manifestas naquele dia, e o galardão
será consoante à avaliação divina. Os materiais de madeira, feno e palha são
inflamáveis e perecíveis, por isso, tudo o que for construído com eles não
subsistirá. O juízo que determinará a qualidade das obras feitas (2 Co 5.10).
As obras praticadas pelo crente serão submetidas ao julgamento naquele dia para
se determinar se são boas ou más. A palavra “mal” na língua grega aparece como
kakosou poneros, e ambas significam aquilo que é eticamente mal. Porém, a
palavra poneros, além de denotar maldade, tem o sentido de se estar praticando
alguma coisa de total inutilidade. Portanto, o que Paulo entendia como obras
más era a prática de coisas sem utilidade alguma, feitas com materiais
espiritualmente imprestáveis.]
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“O propósito do julgamento dos crentes diante
do Tribunal de Cristo é determinar se as obras de cada um foram dignas ou não.
O julgamento é apenas para os crentes, de modo que, ainda sofram danos, estes
serão salvos. Além disso, aqueles que ali forem julgados terão firmado suas
vidas na Rocha, que é o próprio Jesus Cristo (1Co 3.11,12). O Senhor avaliará
as obras dos crentes ao longo de toda a vida. Uma vez que fomos separados para
as boas obras que Deus preparou para os crentes (Ef 2.10), deveríamos esperar
que Ele examinasse a fidelidade de nossas ações” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia
Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.463,464).
III. A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CRENTE E OS GALARDÕES
Galardões são prêmios. Lauréis a
que o crente fez jus, pois desempenhou bem a função para qual foi vocacionado
no Reino de Deus.
1. Os pastores darão conta dos
seus rebanhos. Ser pastor é um grande
privilégio, mas também uma responsabilidade muito grande. Sabemos que a
salvação é individual, mas aqueles que servem ao Senhor como pastores, um dia,
terão que prestar contas ao Sumo Pastor. O profeta Ezequiel, criticou os
líderes (pastores) de Israel por cuidarem de si mesmos, ao invés de cuidarem
das ovelhas do Senhor. Leia Ezequiel 34. O profeta não se calou diante do erro
dos líderes do seu povo, mas com coragem e ousadia, apontou o pecado e
pronunciou o julgamento divino (Ez 34.7-10). O Senhor dará a justa recompensa a
cada pastor pelo seu trabalho. Muitos tem se desgastado fisica e emocionalmente
em favor das ovelhas do Senhor. São incansáveis na pregação, no ensino da
Palavra, visitando e cuidando de cada ovelha com muito carinho e zelo, seguindo
o exemplo do Bom Pastor (Jo 10.10). Estes receberão o justo galardão pelo
trabalho realizado. Por isso, se você recebeu de Deus o ministério pastoral, cuide
com zelo de suas ovelhas, exerça seu ministério com dedicação, pois em breve
Jesus voltará e lhe dará os lauréis pelo seu trabalho. [Comentário: As obras praticadas pelo crente serão submetidas ao
julgamento naquele dia para se determinar se são boas ou más. A palavra “mal”
na língua grega aparece como kakos ou poneros, e
ambas significam aquilo que é eticamente mal. Porém, a palavra poneros, além de
denotar maldade, tem o sentido de se estar praticando alguma coisa de total
inutilidade. Portanto, o que Paulo entendia como obras más era a prática de
coisas sem utilidade alguma, feitas com materiais espiritualmente imprestáveis. Lições
Bíblicas CPAD, Jovens e Adultos-3º Trimestre de 1998. Título: Escatologia — O
estudo das últimas coisas; Comentarista: Elienai Cabral.Lição 8: O Tribunal de
Cristo, Data: 23 de Agosto de 1998. A palavra de Deus, na primeira carta
a Timóteo 3.1, nos encoraja a aspirar na dedicação à obra do ministério e na
pregação do Evangelho do Senhor Jesus, e fortalece dizendo: Se alguém deseja o
episcopado, excelente obra deseja. Mas temos contemplado hoje muitos desvios. A
Bíblia nos fornece muitos elementos pelos quais se pode reconhecer o abuso
neste ministério - tanto no Velho como no Novo Testamento (Jr 10.21; Ez 34.2-4;
1Pe 5.3; 3Jo 9; 1Pe 5.1. Uma Igreja que tolera um pastor infiel sofre danos já
agora. Os membros se espalham (Assim se espalham, por não haver pastor, e se
tomaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas
por todos os montes, e por todo o elevado outeiro; as minhas ovelhas andam
espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure, ou quem as busque. Ez
34.5-6). Numa igreja onde Cristo, o cabeça, é suibstituido por um “pastor”
ditador, fatalmente o rebanho se espalhará. Ao pastor infiel, Deus vai dar
termo ao seu pastoreio: "Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra
os pastores, e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo ao seu
pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas
da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto. (Ez 34.10). Um pastor
ditador pode se manter por algum tempo no trono, porém o dia vem quando Deus
mesmo o afastara do seu ministério. Convém lembrar mais uma vez que toda a
liderança da igreja é responsável perante Deus quando permite que se crie uma
situação destas. A toda a liderança é atribuída o cuidado pelo rebanho (Atos
20.17 a 28) e cada um dará contas a Deus pelas pessoas que foram
espalhadas.]
2. Crentes darão conta de seus
talentos. Todo crente recebeu algum
tipo de talento (habilidades, dons) do Senhor. Uns recebem mais e outros menos,
pois estes são distribuídos de acordo com a capacidade de cada um, mas todos
recebem (Mt 5.14-30). O Senhor espera que venhamos desenvolver nossos talentos
com dedicação e zelo, utilizando-os para a glória do Pai. Você é responsável,
perante o Senhor, por usar bem aquilo que Ele lhe concedeu. Jesus está
voltando, por isso, é tão urgente que venhamos empregar nosso tempo e nossos
talentos diligentemente em sua obra. Não aja jamais como o servo negligente,
que com medo do seu senhor, enterrou seu talento. Utilize suas habilidades em
favor do Reino de Deus, pois o Pai vai lhe recompensar por isso. [Comentário: Já vimos que as pessoas julgadas nesse tribunal são
os santos remidos por Cristo. O texto de 2Co 5.1-10 fala daqueles que lutam
nesta vida para alcançarem o privilégio de serem revestidos de uma habitação
espiritual no céu. Não haverá discriminação nesse lugar. Só entrarão os salvos,
os remidos. Não haverá lugar nesse tribunal para julgamento condenatório. Jesus
falou em Mt 12.36 que “toda palavra ociosa (ou frívola) que os homens disserem
hão de dar conta no dia do juízo”. O apóstolo Paulo declarou que todos vão
colher o que semearam (Gl 6.7), e, numa palavra especial aos cristãos, Paulo
escreveu que os que servirem bem ao Senhor receberão a recompensa da sua
herança (Cl 3.24,25). Em 1Co 3.9-15 não há descrição da natureza dos galardões
a serem recebidos pelas obras aceitáveis, mas passagens paralelas sugerem que a
recompensa tomará a forma de "coroas". Distingue-se cinco
"coroas" distintas em vários textos:
(1) a "coroa incorruptível" para aqueles
que dominam a velha natureza (1 Co 9.25);
(2)uma "coroa em que exultamos" para
aqueles que levam outros a Cristo (1 Ts 2.19);
(3) uma "coroa de justiça" para os que
amam a vinda de Cristo (2 Tm 4.8);
(4) uma "coroa da vida" para aqueles que
mantém o seu amor pelo Senhor no meio de tribulação (Tg 1.12);
(5) uma "coroa de glória" para aqueles
que são bons pastores do rebanho de Deus (1 Pe 5.4).]
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“A distribuição de recompensas será feita no
julgamento. Tais recompensas nunca serão concedidas para satisfazer o ego do crente,
mas trazer louvor e glórias a Cristo, aquEle que capacita o fiel a servir (Fp
1.11). Aos que servem com fidelidade são prometidas as recompensas. As boas
obras, os frutos de justiça, glorificam aquEle que graciosamente imputou sua
justiça aos crentes (Jo 3.21)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.463,64).
CONCLUSÃO
No Tribunal de Cristo, os
crentes fiéis verão que valeu a pena suportar as aflições do tempo presente:
“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são
para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). Eles
receberão seus galardões. Jesus é que fará a criteriosa avaliação das obras dos
salvos para dar a cada um conforme o seu trabalho (Ap 22.12). [Comentário: As obras que fizermos por meio do corpo serão
provadas pelo fogo (2Co 5.10) e podem ser aprovadas ou reprovadas (1Co 9.27). A
palavra utilizada por Paulo para “mal” é phaulos, que tem o sentido de
inutilidade, impossibilidade de gerar qualquer bem. Cristo vai avaliar o tipo
de cada obra e também a razão da mesma: foi feito por amor ao Senhor? (1Co
13.3). Pois o primeiro mandamento em Mt 22.37 é: “Amarás o Senhor teu Deus de
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”. Se as
fizemos de boa vontade, receberemos galardão (1Co 9.17,18; 1Pe 5.2-4), mas se
as fizemos com motivos de auto benefício, nada receberemos (Fp 1.15). Há um
segundo evento que ocorre para os santos da igreja logo após o arrebatamento.
Apocalipse 19.7-9 refere-se a isto como "as bodas do Cordeiro". Nesta
ceia Cristo será o Noivo e a igreja será a Sua noiva. As figuras de um noivo e
sua noiva em se referir a Cristo e Sua igreja são usadas freqüentemente em
outras passagens do Novo Testamento (veja, por exemplo, Jo 3.29; Rm 7.4; 2 Co
11.2; Ef 5.25-33). As bodas celebrarão a união formal de Cristo com a Sua
igreja num relacionamento eterno. Até este momento estavam separados, Um no céu
e a outra na terra, mas deste instante em diante estarão sempre juntos.] “NaquEle
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.
Amei esta lição! <3
ResponderExcluirEstava procurando respostas quanto a qual obras exatamente iríamos ser galardoados, porque tem a questão de que o nosso pecado, enfim, já foi jogado no mar do esquecimento, e pensava na possibilidade de eles serem resgatados no dia do Tribunal de Cristo, mas entendi que serão avaliadas ações inúteis, que não são feitas de coração para a glória de Deus! Simplesmente achei tudo muito edificante!