SUBSÍDIO I
A nação brasileira nunca esteve mergulhada num vale de
corrupção como se encontra hoje. As manchetes são vastas. A corrupção está
entranhada nas esferas pública e privada. E as notícias do aumento
da violência?! E o confronto entre as pessoas, o desejo de fazer
“justiçamento” com as próprias mãos?! De um lado, um poder público acuado,
atordoado; do outro, menores e adultos, agentes do crime galgando
os “louros” para suas próprias vantagens. A sensação é de total
insegurança: a polícia rende, mas a justiça solta.
Há a agenda do doutrinamento do Homossexualismo na
tentativa de promovê-lo à normalidade, como se a heterossexualidade fosse
exceção. Igualmente, a agenda da Ideologia de Gênero empurrada
à força para dentro das escolas pelos intelectuais das secretarias
estaduais e municipais de Educação — e claro, sob a tutela do Ministério
da Educação, o MEC.
O mundo está perplexo com a crise dos refugiados na
Síria, o avanço do Estado Islâmico e os desentendimentos diplomáticos
entre EUA, Rússia, Irã e Israel, as ditaduras na América Latina, as
ameaças de invasão da Venezuela à Guiana e a busca do confronto com a
Colômbia. Cada vez mais os acordos diplomáticos são ignorados e o respeito
aos pactos internacionais são completamente ignorados. Este é o
quadro nada positivo do mundo hoje.
A Bíblia relata que nos dias de Ló e de Noé
os acontecimentos estavam assim. Índices altíssimos de corrupção, a
violência praticada em números desproporcionais, as ameaças contra os mais
fracos e o predomínio da imoralidade daquelas sociedades. Como elemento
surpresa, ambas as sociedades foram julgadas e destruídas pelos juízos de
Deus. O Altíssimo é justo e o ato da sua justiça se mostra contra
toda a injustiça. A primeira vinda de Jesus Cristo foi um “brado” da
justiça de Deus contra a injustiça dos homens (Jo 1.4,5). Desde muito
tempo, o ser humano se aprofunda em suas mazelas e pecados (Rm
1.18-32).
A condenação injusta da pessoa de Jesus de Nazaré
demonstra o quanto o ser humano é mau e capaz de cometer as maiores
atrocidades — principalmente em nome de Deus. Portanto, haverá um dia
em que o nosso Senhor julgará grandes e pequenos, ricos e pobres
(Mt 25.31-46). O Filho retribuirá cada um conforme a verdade das suas
ações. A Segunda Vinda de Jesus Cristo demonstrará a sua grandiosa
justiça. Embora, ninguém saiba dia e hora!
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Jan./Fev./Mar. de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Jesus virá em breve, essa era a frase no painel de
muitas igrejas evangélicas antigas. Nos dias atuais, algumas mantêm “Jesus
virá”, outras substituíram por “Jesus”. Talvez esse seja um indício da ausência
de atenção que as igrejas estão dando a esse tema. Na aula de hoje
enfatizaremos que o arrebatamento de Jesus acontecerá a qualquer momento,
sendo, portanto, um acontecimento iminente. Por esse motivo devemos permanecer
alertas, e vigilantes, cientes que Ele voltará para arrebatar Sua em igreja, em
breve.
1. ELE VIRÁ
O Novo Testamento ensina que Jesus voltará (Jo.
14.3), e que aparecerá segunda vez (Hb. 9. 28). Isso quer dizer que o Senhor
virá para arrebatar Sua igreja, Ele mesmo prometeu aos discípulos, antes de Sua
partida (Jo. 14.1-3). Em meio às tribulações da vida, temos o conforto
espiritual, que Ele foi preparar um lugar, para que estejamos com Ele. Por esse
motivo, Tiago orienta os primeiros cristãos a serem pacientes, enquanto
aguardam a vinda do Senhor (Tg. 5.7-9). Paulo é o apóstolo que mais trata a
respeito desse assunto, destacando que essa é nossa esperança (I Ts. 1.9,10), e
que quando Ele voltar, nos livrará da ira vindoura (I Ts. 1.9). O arrebatamento
é a bendita esperança daqueles que professam a fé no Senhor (Tt. 2.13). Mas
enquanto aguardamos a vinda do Senhor, devemos nos manter alerta e vigilante (I
Ts. 3.13). É possível, no entanto, que alguém seja pego de surpresa, se não
estiver preparado (I Ts. 5.1-11). Por isso, devemos buscar uma santificação
integral, e que ser irrepreensível, enquanto esperamos o arrebatamento (I Ts.
5.23). A vigilância é necessária a fim de que não sejamos envergonhados, caso
venhamos a nos afastar dEle, quando vier para buscar Sua igreja (I Jo. 2.28).
Por ocasião do arrebatamento, seremos semelhantes a Ele. E quem tem essa
esperança, deve purificar a si mesmo, assim como Ele mesmo é puro (I Jo.
3.2,3). Esse também será um momento de júbilo para os obreiros, pois se
alegrarão ao ver aqueles que conduziram a Cristo (I Ts. 2.17-19).
2. A
QUALQUER MOMENTO
Em relação ao momento não sabemos quando ocorrerá,
sendo inviável marcar qualquer data. Jesus disse aos Seus discípulos que não
competia a eles conhecer tempos ou épocas que Deus reservou para Sua exclusiva
autoridade (At. 1.7). A humanidade será pega de surpresa quando acontecer, pois
virá como ladrão de noite (I Ts. 5.2,3). Como diz Paulo aos Coríntios, “num
momento, num abrir e fechar de olhos... a trombeta soará e os mortos
ressuscitarão incorruptíveis e nos (crentes vivos) serão transformados” (I Co.
15.52). Esse é o significado da palavra iminente, isto é, a volta do Senhor,
para arrebatar a igreja, está próxima (Ap. 1.3; 22.10). Por esse motivo, cada
geração de crente deve permanecer alerta, e vigilante, para não está
despercebida, quando Cristo voltar (Lc. 12.40). Os crentes são exortados a
aguardarem ansiosamente pela volta do Senhor (Fp. 3.20; Hb. 9.28; Tt. 2.12; I
Ts. 5.6). A doutrina da imanência é importante na interpretação escatológica
porque ressalta que o arrebatamento acontecerá a qualquer momento. Essa
premissa bíblica exige que os crentes estejam sempre preparados. É o que
constatamos ao analisar os textos bíblicos que aludem ao arrebatamento,
afirmando que “perto está o Senhor” (Fp. 4.5), que Ele “está às portas” (Tg.
5.9), de modo que se faz necessário que “vigiemos e sejamos sóbrios” (I Ts.
5.6).
3. ANTES DA
TRIBULAÇÃO
A doutrina do arrebatamento iminente, ou seja, que
pode acontecer a qualquer momento, respalda o pré-tribulacionismo. Os
posicionamentos meso-tribulacionista e pós-tribulacionista precisam redefinir o
conceito de iminência, para justificar seus argumentos. Isso porque caso os
crentes passem pela tribulação, a expectativa de que o Senhor venha a qualquer
momento perderá a razão de ser (Tt. 2.13). É por isso que os crentes devem permanecer
atentos, aguardando a volta do Senhor Jesus. Os santos da tribulação, por sua
vez, são exortados a atentaram para os sinais. Se os crentes tiverem que passar
pela tribulação, não faz sentido a exortação bíblica para que nos consolemos
pela volta do Senhor (Jo. 14.1; I Ts. 4.18). O termo maranatha, cujo
significado é “vem, Senhor Jesus”, somente tem fundamento se a volta de Jesus
for iminente. Uma análise acurada de várias passagens sobre a tribulação, tanto
no Antigo (Dr. 4.29-30; Jr. 30.4-11; Dn. 8.24-27; 12.1,2), quanto no Novo
Testamento (Mt. 13.30-50; 24.15-31; I Ts. 1.9,10; 5.4-9; II Ts. 2.1-11; Ap.
4-18) mostra que essa não se refere à igreja. A mensagem do Senhor é clara para
Sua igreja: “porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te
guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para
experimentar os que habitam sobre a terra” (Ap. 3.10). Na verdade, o livro do
Apocalipse, dos capítulos 4 a 19, silencia em relação à igreja, pois se trata
do período da “angústia para Jacó” (Jr. 30.7).
CONCLUSÃO
Jesus voltará para arrebatar Sua igreja, esse
evento acontecerá a qualquer momento. Por esse motivo, devemos permanecer
sóbrios e vigilantes, aguardando Sua vinda (Lc. 21.36). Isso acontecerá antes
da Tribulação, pois chegará o tempo em que o Senhor levará Seus embaixadores da
terra (II Co. 5.20). A partida da igreja antes da tribulação é tipificada no
translado de João a subir ao céu (Ap. 4.1), sendo preservada do período da
Tribulação (Ap. 4-19).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Jesus alertou várias vezes para a natureza súbita de
sua vinda. Mesmo assim, pode-se observar, sem muito esforço, que grande parte
dos crentes está descuidada, envolvida com os afazeres da vida e não se prepara
para aquele grande momento em que Jesus voltará. É o que veremos no estudo
desta lição. Deus tem falado, não só pela sua Palavra, mas através dos sinais
da vinda de Jesus, que está chegando a hora. Você está preparado? [Comentário: A presente era, em relação à verdadeira igreja, terminará com
a translação da igreja à presença do Senhor. A doutrina da translação da igreja
é uma das considerações mais importantes da escatologia do Novo Testamento.
Este tema é uma das questões em que os estudiosos mais divergem atualmente. A
escola pré-milenista está dividida em campos como o parcialista, que levanta a
questão de quem participará do arrebatamento, e os pré-tribulacionistas,
meso-tribulacionistas e pós-tribulacionistas, que levantam questões sobre em
que ocasião se dará o arrebatamento em relação ao período tribulacional. O
AuxílioaoMestre.com segue a linha pré-tribulacionista, como também o
comentarista da revista e a CPAD. Os santos da igreja primitiva aguardavam a
volta de Jesus ainda em seus dias; esta é a doutrina da iminência da volta de
Cristo. É ensinada nas Escrituras em trechos como: Jo 14.2,3; 1Co 1.7; Fp 3.20,
21; 1Ts 1.9,10; 4.16,17; 5.5-9; Tt 2.13; Tg 5.8,9; Ap 3.10; 22.17-22. J. Dwight
Pentecost citando Alexander Roberts e James Donaldson, em seu manual de
Escatologia (Ed Vida), escreve: Clemente de Roma (companheiro e colaborador do
apóstolo Paulo, Fp 4.3) escreveu na Primeira epístola aos coríntios: “Vocês veem
como em pouco tempo o fruto das árvores chega à maturidade. Verdadeiramente,
logo e de repente Sua vontade será cumprida, assim como o testemunham as
Escrituras, dizendo: ‘Certamente, venho sem demora e não tardarei’, e ‘...de
repente virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais’. Ainda Clemente
escreve: “Se fizermos o que é justo perante os olhos de Deus, entraremos no seu
Reino e receberemos as promessas que olho algum jamais viu, ou ouvido ouviu, ou
jamais entrou no coração do homem. Logo, esperamos a cada hora o reino de Deus
em amor e em justiça, porque não sabemos o dia em que o Senhor aparecerá”. Manual de Escatologia, Uma
análise detalhada dos eventos futuros. J. Dwight Pentecost, Ed Vida, 1998. Pág
194. Essa citações de Clemente de Roma evidenciam que a exortação à vigilância
dirigida à igreja era a esperança da igreja primitiva, aqueles crentes viveram
na expectativa do retorno iminente de Cristo. Devemos seguir seu exemplo, e não
como muitos, que de forma contraditória e incompreensível para nós, que oramos
‘Maranata!’, estão a procura de vida longa e abastada aqui. Estejamos
prontos!]
I. A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA
1. Como um
relâmpago. Jesus
não declarou qual seria a hora, ou o momento exato, em que a sua Igreja será
arrebatada. Mas Ele afirmou: “E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não
vades, nem os sigais!” (Lc 17.23). Diante dessa advertência, só nos resta orar
a Deus e vigiar, para que não fiquemos para trás na volta de Jesus e para que
não sejamos confundidos, pois muitos falsos cristos vão surgir, tentando
enganar os crentes e mesmo os ímpios. Precisamos ter discernimento para não ser
enganados, pois vivemos tempos difíceis, onde muitos estão pregando um
pseudo-evangelho. [Comentário: Nós que somos pré-tribulacionistas, não devemos
viver buscando sinais, ainda que estejam elencados em Mateus 28.19,20, devemos
seguir o exemplo da igreja primitiva, que acreditava que o curso natural da
história poderia ser interrompido pelo arrebatamento da igreja, iminentemente.
Não sabemos o dia de Sua volta, mas à exemplo daqueles crentes, devemos viver
aguardando para ‘hoje’ e ‘agora’ Sua volta. Como comentei no texto áureo, a
vinda de Cristo será evidente, sem ambiguidade e visível a todos (Mt 24.27).
Esta é a garantia que temos e a maior evidência, a fim de não sermos enganados
por falsos mestre e suas falsas mensagens, mas saberemos aguardar a chegada do
nosso Senhor.]
2. Como um
ladrão. “Mas
considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de
vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mt
24.43). Para que sua residência não seja furtada e a sua família esteja em
segurança, você mantém os portões e as portas bem fechados, principalmente
durante a noite. Algumas pessoas também colocam grades de proteção nas janelas.
Muitos fazem altos investimentos utilizando sistemas sofisticados de alarmes e
câmeras. Tudo porque não sabemos a que horas o ladrão pode atacar nossa família
e roubar nossos bens, ou até mesmo tirar nossa vida ou de um ente querido
nosso. Assim como protegemos nossa casa com câmeras e alarmes contra meliantes,
precisamos proteger a nossa vida espiritual contra os ataques do Inimigo. Como
podemos proteger-nos espiritualmente? Lendo, meditando e obedecendo à Palavra
de Deus, orando, buscando a santificação e participando da comunhão com os
santos. Esteja preparado e em segurança para a vinda de Jesus, não descuide de
sua “casa espiritual”. [Comentário:Em um período de indiferença e negligencia, o
Senhor aparecerá repentinamente. Alguns serão levados ao seu encontro, enquanto
outros não. A ideia desse acontecimento estimula a vigilância e o preparo em
nós. Não defendo aqui a teoria do Arrebatamento Parcial, que argumenta que nem
todos os crentes serão levados, mas apenas os que estiverem ‘vigiando’ e
‘esperando’ por esse acontecimento, que tenham atingido certo nível de
espiritualidade que os torne dignos de ser incluídos. Tal interpretação se
baseia numa leitura equivocada do valor da morte de Cristo para libertar o
pecador da condenação e torná-lo aceitável à Deus. A salvação realizada na Cruz
foi perfeita, por ela somos justificados, tornados aceitáveis à Deus, fomos
colocados em Cristo posicionalmente para sermos recebidos por Deus como se
fosse o próprio Filho. Não será nossa própria justiça experiencial, senão,
seríamos menos que justificados, menos que perfeitos em Cristo! "E, se é pela
graça, já não é mais pelas obras; se fosse, a graça já não seria graça."
(Rm 11.6); Se a graça é um favor imerecido, porque deveríamos achar que
vamos perdê-la se deixarmos de merecer? Pense nisso.]
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“O
Reino e a Vinda do Filho do Homem (Lc 17.20-30)
O Jesus
inspirado pelo Espírito fala profeticamente sobre a vinda do Reino de Deus,
incluindo sua própria vinda e o julgamento final. Lucas registra dois dos
maiores discursos de Jesus sobre os acontecimentos do tempo do fim (Lc
17.20-37). O Reino, o governo de Deus, é uma realidade presente. A vida e
ministério de Jesus declaram de modo veemente e novo a presença do reinado
régio de Deus. Mas a vinda desse Reino também é um acontecimento futuro. Jesus
se refere a ambos os lados do reinado soberano de Deus aqui. Nos versículos 20
e 21, em resposta a uma pergunta feita pelos fariseus, Ele explica a natureza
futura do Reino. Depois, nos versículos 22 a 37, Ele explica aos discípulos a
futura vinda do Reino.
Alguns
fariseus perguntaram a Jesus quando Deus vai estabelecer o seu Reino na terra.
Não há que duvidar que eles ficaram impressionados com os dons proféticos de
Jesus, então agora eles desejam saber o momento quando Deus começará a exercer
seu governo sobre a humanidade. Eles querem um horário e presumem que sinais
visíveis precederão a vinda do Reino. Jesus explica que o Reino de Deus é
distinto dos reinos com os quais os fariseus estão familiarizados. Sua vinda
não corresponderá com sinais visíveis para que ninguém possa predizer o tempo
exato de sua chegada. As pessoas entendem mal o caráter do Reino de Deus,
quando dizem ‘Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali!’. Tais predições são arrogantes e
mostram-se falsas e decepcionantes a pessoas persuadidas por elas (cf. At
1.6,7)” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.432).
II. COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ
1. “Comiam
e bebiam” (Lc 17.27). Comer e beber são instintos concedidos por
Deus. Ninguém sobrevive sem alimento ou água. Não há nada de errado em comer e
beber, porém o erro está em deixar que as coisas desse mundo tomem o primeiro
lugar em nosso coração, esquecendo-se de Deus e não estando apercebidos quanto
à vinda de Jesus Cristo. Ao se referir aos tempos de Noé, Jesus estava
mostrando que no dia da sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer
aviso prévio. Neste glorioso dia, as pessoas estarão realizando seus afazeres
diários, trabalhando, estudando, indo à igreja, comprando, negociando, etc,
quando serão surpreendidas pela volta de Jesus, assim como nos dias que
antecederam o Dilúvio. Noé, durante anos, pregou que o Dilúvio viria. Ele
falava de dilúvio em um tempo onde as pessoas ainda não conheciam a chuva, por
isso, muitos não creram e zombaram dele, mas o dia do Dilúvio chegou. Os ímpios
foram destruídos e somente Noé e sua família foram salvos das águas do Dilúvio
(Gn 6.13-8.22). Façamos como Noé, apregoando a justiça e o juízo divino, pois
em breve Jesus virá. [Comentário: Os crentes devem viver em constante expectativa e
prontidão para o retorno de Cristo, em contraste com a indiferença imprudente
dos descrentes, que estão absolvidos nas atividades rotineiras da vida como se
elas fossem permanentes. Os homens nos dias de Noé, levavam uma vida normal
neste mundo – note que Jesus não fala de seus pecados – e negligenciaram sua
oportunidade. Noé também era pecador, mas sua diferença está no fato de ter ele
atendido à advertência de Deus e assim, foi salvo. Noé certamente ‘comia e
bebia’, mas não era totalmente dominado pelas coisas desta vida. Isso não
significa que o crente não deve buscar uma vida melhor, dedicar-se aos estudos
e ao trabalho, mas que estas coisas não devem ser a prioridade em nossa vida.]
2. “Casavam
e davam-se em casamento” (Lc 17.27). Casar e formar uma família são projetos de
Deus para o ser humano. Ele disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua
mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Deus deseja
o bem-estar do homem e o casamento contribui para isso. Porém, muitos estão de
tal maneira envolvidos com seus cônjuges e filhos que se esquecem que estamos
neste mundo de passagem e que o Dia do Senhor virá. Mais uma vez Jesus está
afirmando que no dia da sua vinda, as pessoas estarão realizando seus afazeres
diários quando serão surpreendidas, assim como nos dias que antecederam o
Dilúvio. [Comentário: Meu cônjuge e meus filhos são ovelhas que o Senhor
me confiou e vou prestar contas deles ao Senhor. Devo estar envolvido com eles
– aqui não entendo essa citação “Porém, muitos estão de tal maneira envolvidos
com seus cônjuges e filhos que se esquecem que estamos neste mundo de passagem
e que o Dia do Senhor virá” como
necessária, já que a perícope fala do contraste entre o viver do justo e do
ímpio. O justo come e bebe, casa e dá-se em casamento, mas ao contrário do
ímpio, sabe que este mundo é passageiro e logo o seu Senhor voltará.]
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Jesus
compara o dia da sua volta com os dias de Noé e de Ló. Antes do dilúvio, as
pessoas viviam a vida normalmente. Elas continuavam comendo, bebendo e
casando-se. Não levaram a sério as palavras de julgamento que Noé apregoava.
Quando chegou o dilúvio, elas estavam desprevenidas, e todo o mundo pereceu (Gn
7.11-23).
Algo
semelhante aconteceu nos dias de Ló. As pessoas eram dedicadas a interesses terrenos.
Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e construíam. Estes
indivíduos estavam preocupados com interesses próprios, não tendo consciência
de que estavam a caminho do julgamento. Eles também estavam desprevenidos
quando Deus fez chover do céu fogo e enxofre (Gn 19.23-25). A oportunidade de
salvação passou por eles e o julgamento divino os colheu. Quando Cristo voltar,
essa mesma indiferença e desvanecimento predominarão (Lc 17.30). As pessoas não
discernirão os tempos nos quais vivem por estarem sobrecarregadas com os
cuidados da vida.
Quando o
julgamento vier, será rápido e decisivo. No dia da gloriosa aparição de Cristo,
os seres humanos têm de se precaver contra a devoção às próprias preocupações.
Um homem que esteja no telhado descansando ou se encontre no campo trabalhando,
pode pensar que tem um tempo para voltar para casa e recolher suas posses. Isso
será impossível.
Todos devem
ser livres de ligações com as coisas terrenas e estar comprometidos de coração
com o Reino de Deus. A vinda do Filho do Homem requer devoção sincera a Ele.
Interesses mundanos e amor às posses materiais têm consequências fatais”
(Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.433).
III. A CORRUPÇÃO GERAL NA TERRA
1. Toda a terra estava
corrompida e violenta. “A terra, porém, estava corrompida diante
da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis
que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a
terra” (Gn 6.11,12). Não havia uma cidade, na Terra, em que a maldade e a
depravação não houvessem chegado. Nos dias atuais, como nos dias de Noé, a
violência tem alcançado níveis assustadores. Segundo órgãos de pesquisas, o
Brasil tem 10% dos homicídios no mundo; a cada ano, morrem 50.000 pessoas
assassinadas, sendo a maior parte jovens de 15 a 24 anos; 45.000 morrem pela
violência no trânsito. Certamente a violência e a corrupção moral são sinais da
volta de Jesus. A Igreja precisa orar mais por nosso país e pelas nações (2Cr
7.14). Diante da volta iminente de Jesus, não podemos ficar parados, esperando,
de braços cruzados que tudo aconteça e que as pessoas morram e sofram sem salvação.
Precisamos, como cristãos, fazer a nossa parte, levando a mensagem da salvação
e vivendo como “sal” e “luz” em meio ao mundo que está “agonizando”. [Comentário: Não existe outro meio de salvação que não a cruz
ensanguentada. Não como pessoas que jamais ouviram o evangelho serem salvas,
por isso a necessidade universal da evangelização (Rm 2.11). A lógica
inescapável em que se baseia o imperativo missionário contido na Grande
Comissão afirma: "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como
crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem
pregue? E como pregarão, se não forem enviados?" (Rm 10.14, 15). Se os
ímpios pudessem na verdade viver à altura das luzes que lhes foram dadas — isto
é, as luzes da revelação natural — toda essa lógica entraria em colapso, e
Romanos 10 deveria ser rejeitado como ensino falso! À luz do que acabei de
apresentar, concluo que ou os ímpios estão perdidos, e sem esperança, ou a
Bíblia está completamente errada, precisando ser corrigida pelos teólogos que
disponham de melhor visão do que a Palavra de Deus apresenta. Todos os sinais
da volta de Jesus se mostram claramente hoje, agora, basta ligar a TV e
assistir os telejornais! Fome, pestes, guerras, perseguição acirrada contra o
‘povo da cruz’, avanço da ciência, aumento da violência, devassidão moral,
relativização da ética... todas essas coisas deveriam nos incomodar a
investimos mais tempo, mais dinheiro, mais oração em favor da obra missionária
e tentar alcançar almas para o Reino. Pense nisso, e reveja a sua mordomia
cristã; o nosso Senhor não tardará.]
2. O juízo de Deus sobre a
corrupção geral. Deus resolveu destruir toda a humanidade através do dilúvio (Gn
6.5-7). Por sua misericórdia, Deus preservou Noé, sua família e os animais,
salvando-os na Arca. Depois da volta de Jesus, haverá terrível juízo sobre os
ímpios (2Ts 1.8,9). Hoje, muitos crentes não oram nem vigiam. É sinal de que o
principal, na vida do crente, está sendo desprezado. Mas as Escrituras alertam:
“Orai sem cessar” (1Ts 5.17; Mt 25.13; 24.42). [Comentário: As Escrituras relatam nos dias que antecederam o
dilúvio, que a terra se encheu de violência, maldade e concupscência carnal,
com o pecado se manifestando abertamente no ser humano. Nos dias atuais, a
degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da
depravação, da imoralidade, da incredulidade, da pornografia e da violência,
que dominam a sociedade inteira (veja Rm 2.18-32). O juízo de Deus não tardará
sobre a humanidade caída e afastada dEle - “Eis que todas as almas são minhas;
como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa
morrerá. [...] Mas se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu,
e guardar todos os meus estatutos, e fizer o que é reto e justo, certamente
viverá, não será morto”. Ezequiel 18: 4 e 21. “... E os mortos foram julgados,
segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros [...] E, se
alguém não foi achado no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de
fogo”. Apocalipse 20:12b e 15. A recomendação de Paulo em 1Ts 5.11:
‘exortai-vos uns aos outros’, isto é, o conhecimento destas verdades darão
conforto e esperança a todos os crentes.]
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
“A
esposa de Ló serve de advertência contra apegar-se à busca de posses materiais.
Ela quase escapou da cidade condenada de Sodoma; mas ela olhou para trás,
desejando os deleites que ela estava deixando. Em consequência, ela foi pega no
julgamento de Sodoma e pereceu (Gn 19.26). Hoje é o tempo de fixar nossos
corações em Cristo e nos tesouros eternos. Corremos alto risco se esperamos até
a última hora (cf. Lc 12.35-40). Tentar preservar a vida é perdê-la, mas perder
a vida é ganhá-la. Em outras palavras, buscar a plenitude da vida em coisas
terrenas tem consequências fatais. Devoção a Cristo e abnegação trazem a
verdadeira felicidade e vida. Seguir a Cristo agora e perseverar na fé
garantem-nos a vida no mais glorioso sentido da palavra. Na visão do mundo, estamos
desperdiçando a vida, mas Deus vindicará seu povo. Na sua vinda, diz Jesus,
haverá uma divisão entre os salvos e não salvos. Naquele dia, duas pessoas, o
marido e a esposa, estarão na mesma cama. Uma será levada; outra ficará para
trás. Novamente, duas mulheres estarão moendo grãos juntas; elas também serão
separadas. Jesus não explica o que significa ‘tomado’, mas Noé foi salvo sendo
levado na arca (v.27). Evidentemente as pessoas deixadas para trás são
incrédulas, que enfrentarão julgamento. Cristo levará os crentes da terra, a
cena de julgamento, para estarem com Ele no céu” (Comentário Bíblico
Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.434).
IV. COMO FOI NOS DIAS LÓ
1. Dias de intensa corrupção. “Como também da mesma
maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam
e edificavam” (Lc 17.28). Ló era um homem justo (2Pe 2.7,8) que viveu em uma
cidade perversa, chamada Sodoma. Em Sodoma, e nas cidades vizinhas, o
homossexualismo era uma prática comum. Certa vez, a Bíblia conta que os homens
da cidade atacaram a casa de Ló desejando abusar dos anjos que ali foram
enviados pelo Senhor. Aqueles homens pervertidos acharam que os anjos
estivessem fazendo parte de uma festa (Gn 19.15; 13.13; 18.20,21). O pecado
seria castigado, mas Deus não destruiria os ímpios e os justos. O Senhor
demonstrou grande paciência com Ló e sua família, ajudando-os a saírem da
cidade antes da destruição. O dia do juízo de Deus veio para os habitantes de
Sodoma e Gomorra em um momento que eles não esperavam. A vida seguia seu curso
normal, quando Deus fez chover enxofre e fogo destruindo aquelas cidades de
modo fulminante e para sempre (Gn 18.20,21; 19.24; Dt 29.23; 2Pe 2.6). A mulher
de Ló, durante a fuga, resolveu olhar para trás e ficou petrificada (Gn 19.26).
Jesus certa vez alertou: “Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lc 17.32). O coração da
mulher de Ló estava na sua cidade, em seus bens materiais. Que nossos corações
não estejam nas coisas deste mundo — casas, carros, conquistas, etc. — mas nas
coisas do alto, de Deus, pois no grande Dia do Senhor não vamos levar nada
desse mundo. [Comentário: Hebreus 11.7 declara que Noé foi feito herdeiro da justiça, que é
segundo a fé. O Novo Testamento também declara que ele não era somente justo,
como também pregador da justiça. Nisso, ele é exemplo do que os pregadores
devem ser. Uma ligação desprendida com as coisas deste mundo permite a
prontidão para partir desta terra e estarmos para sempre com Cristo. O destino
da mulher de Ló é uma advertência contra estar ligado a possessões mundanas.
Aqui abre-se um abismo entre a doutrina protestante ortodoxa e a doutrina da
prosperidade neo-pentecostal – somos salvos para vivermos o Evangelho, caso
queira ser rico, que estude e trabalhe com afinco, querendo Deus, Ele dará
todas estas coisas, mas elas não devem nos dominar.]
2. A corrupção mundial. Os “dias de Ló” são
emblemáticos e um sinal para os dias em que vivemos. Recentemente, a Suprema
Corte dos Estados Unidos, uma nação onde a maioria das pessoas se diz cristã,
aprovou o “casamento gay”, e igrejas ditas evangélicas, concordando com tal
prática, dão total apoio a esse tipo de união considerada “abominação ao
Senhor” (Lv 18.22; 20.13). No Brasil, o Plano Nacional de Direitos Humanos
(PNDH-3) quer assegurar “os direitos trabalhistas e previdenciários de
profissionais do sexo”. Isso significa que, no programa oficial, o governo
considerará a prostituição uma atividade profissional. [Comentário: A realidade de nossa sociedade está recheada de
crimes hediondos, massacres brutais, pedofilia, abuso sexual, estrangulamento,
pornografia, homossexualismo, imoralidade, infidelidade, muitas outras coisas
semelhantes a estas. Não nos enganemos, isto já foi predito nas Escrituras;
Paulo descreve em 2Tm 3.1-5 a realidade dos últimos dias num catálogo de perversidades
morais. E apesar de orarmos pedindo clemência, a realidade profética para o
futuro é de multiplicação da decadência moral na humanidade até que Cristo se
revele. É necessário que estas coisas aconteçam e que sirvam de alento para os
crentes, pois sabemos a vinda do nosso Senhor está mais perto.]
3. A destruição da família. No Brasil, temos visto
vários projetos cujo objetivo é dar fim ao modelo bíblico, cristão de família.
Quem está por trás desses projetos é o Diabo, pois seu objetivo é destruir a
família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos, como Deus instituiu: “E
criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os
criou [....]. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à
sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 1.27; 2.24). A diabólica “ideologia de
gênero”, que tem sido disseminada em nossa nação, ensina que o ser humano
quando nasce não tem sexo definido, ou seja, nem é homem ou mulher. Eles dizem,
erroneamente, ser “gênero neutro”. É uma prova inequívoca de que a iniquidade
está se multiplicando de forma avassaladora, o que faz soar “a contagem
regressiva” para o Apocalipse. [Comentário: A crise de valores e o afrouxamento da moral e bons costumes que se
verifica e se intensifica a nível global nos alerta que o soar da última
trombeta se aproxima. Alguns países do mundo, cinco ou sete talvez, dos mais de
200 que existem, já legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo e esse
número tende a aumentar como que por osmose, à medida que a humanidade vai
decaindo moral e espiritualmente, degenerando de sua verdadeira condição,
arranjando para isso todo o gênero de justificação. Hoje tudo é possível fazer
“livre e democraticamente” contrariando princípios que antes eram considerados
sagrados e deixam de o ser rapidamente porque tudo se muda facilmente. Deus
quer que conheçamos a realidade de decadência social dos dias que antecedem a
vinda de Cristo -: “Sabe, porém, isto...” (2Tm 3.1). Deus quer que
identifiquemos o comportamento prevalecente na humanidade nos últimos dias e
nos fornece uma lista detalhada dos pecados que se intensificarão (2Tm 3.2-5).
Deus quer que afastemos destes pecados e de pessoas que querem nos afastar da
verdadeira fé em Cristo - “Afasta-te também destes” (2Tm 3.5).]
CONCLUSÃO
Nunca na História, a
humanidade esteve tão longe de Deus. Mesmo com tantas religiões, a maioria dos
sete bilhões de habitantes do mundo não apenas descreem de Deus, mas o afrontam
em rebelião aberta contra sua Lei e seus princípios. A tendência não é
melhorar, mas piorar, a ponto de superar em intensidade, a corrupção moral dos
tempos de Noé e de Ló. Que Deus nos guarde debaixo de sua poderosa mão,
preservando-nos em santidade para a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo. [Comentário: O apóstolo Paulo, que nos deu as características
mais descritivas dos “últimos dias”, chamou-os de “tempos difíceis” –
particularmente ao descrever os costumes da humanidade durante os últimos dias
da Igreja um pouco antes do retorno de Cristo (2Tm 3). Nossa esperança está
firmada na propiciação da cruz ensanguentada. Seremos guardados da ‘ira futura’
que será derramada sobre os irregenerados no ‘Dia de YAWEH’ (também chamado
‘aquele dia’ e o ‘grande dia’), o período prolongado de tempo que se inicia com
o retorno do Senhor na sua glória e termina com a destruição dos céus e da
terra pelo fogo, preparando novo céu e nova terra (Is 65.17-19; 66.22; 2Pe
3.13; Ap 21.1). Diante de tudo o que foi exposto, o que aprendemos? Que Jesus
está voltando para arrebatar Sua Igreja e isso pode acontecer a qualquer
momento. As Suas palavras não poderiam ser mais oportunas: “Passará o céu e a
terra, porém as minhas palavras não passarão. Acautelai-vos por vós mesmos,
para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as consequências
da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia
não venha sobre vós repentinamente, como um laço. Pois há de sobrevir a todos
os que vivem sobre a face de toda a terra. Vigiai, pois, a todo tempo, orando,
para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé
na presença do Filho do Homem” (Lc 21.33-36).] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois
salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.
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