sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

LIÇÃO 2: SINAIS QUE ANTECEDEM A VOLTA DE CRISTO

 


SUBSÍDIO I

Para a lição desta semana, cabe um comentário sobre os capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus. Eles são fundamentais para o desenvolvimento da Doutrina das Últimas Coisas. Por isso, o professor deve munir-se de um bom Comentário Bíblico sobre esses dois capítulos. Por isso, neste espaço, sugerimos o Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, editado pela CPAD, para o professor aprofundar-se no assunto. Veja como os capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus estão estruturados:
Mateus 24
  Mateus 25
 vv. 1-14 : Introdução do capítulo
vv.1-13: A parábola das dez virgens
vv.15-28: A grande tribulação
vv.14-30: A parábola dos dez talentos
vv.29-35: A vinda gloriosa de Jesus
 vv.31-46: Vida e castigo eterno
vv. 36-44: Exortação à vigilância

vv-45-51: Dar-se início a uma série de parábolas: A parábola dos dois servos. 


Um erro básico de muitos leitores dos capítulos 24 e 25 é pensarem que eles estão estruturados cronologicamente. O que não é o caso. Vejamos: No capítulo 24, há uma introdução do assunto geral dos capítulos nos primeiros 14 versos (vv.1-14). Note que nos versículos 1 a 14, a Grande Tribulação (vv.4-12) e a manifestação do Filho de Deus (vv.13,14) já aparecem. A partir do versículo 15, o evangelista desdobra pormenorizadamente os conteúdos introduzidos nos primeiros 14 versículos do capítulo 24. Ou seja, assuntos centrais dos dois capítulos já aparecerem na introdução do capítulo 24. Após fazer o prenúncio dos últimos dias (vv.15-35), nosso Senhor exorta os discípulos à vigilância (vv.36-44).
Então, o Mestre, por intermédio de imagens, ensina três parábolas: “Dois Servos”; “Dez Virgens”; “Dez Talentos”. São três parábolas expondo o mesmo assunto: exortação à vigilância (iniciada nos versículos 36-44). Logo depois, o evangelista finaliza a seção dos capítulos 24 e 25 mostrando o julgamento final, onde o Filho do Homem destinará os ímpios e os salvos ao castigo eterno e à vida eterna respectivamente — perceba o quanto o nosso Senhor leva em conta as boas obras das pessoas (25.31-46). O professor que fizer uma leitura atenta aos capítulos em apreço, sem a ansiedade de trazer uma “nova revelação”, auxiliará os nossos irmãos e irmãs a terem maior esperança por intermédio da exposição das Escrituras.
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 


SUBSÍDIO II

INTRODUÇÃO

A volta de Jesus é um ensinamento bíblico, e que tem relação direta com o estabelecimento do Reino Milenial do Messias, para Israel e toda humanidade. Na aula de hoje estudaremos a respeito dessa doutrina, destacando a diferença entre o Arrebatamento e a Volta de Cristo em glória. Em seguida, apontaremos os fundamentos bíblicos para essa volta gloriosa de Cristo para reinar durante o Milênio. Ao final, destacaremos alguns sinais, apontados pelo próprio Cristo, que antecederiam a Sua volta.

1. ARREBATAMENTO E SEGUNDA VINDA DE CRISTO

O Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são eventos escatológicos distintos. O primeiro diz respeito à Igreja, que encontrará o Senhor Jesus nos ares (I Ts. 4.13-18). O segundo, diz respeito a Israel, que aguarda a volta do Messias, para reinar (Mt. 23.3-14). É importante ressaltar que não existem sinais para o arrebatamento da Igreja, pois se trata de um episódio imanente, que poderá acontecer a qualquer momento (I Co. 15.51,52). O Arrebatamento da Igreja acontecerá antes da Tribulação (Ap. 3.10), enquanto que a Vinda de Cristo será depois da Tribulação. No Arrebatamento da Igreja, Jesus virá para os santos, enquanto que na Segunda Vinda Cristo virá com os santos (Zc. 14.4,5). Na interpretação desses dois eventos, faz-se necessário atentar para os textos bíblicos que fazem alusão ao Arrebatamento (I Ts. 4.13-18) e à volta de Cristo (Mt. 24; Lc. 21). Caso isso não seja feito, o interprete poderá confundir a sequência dos eventos escatológicos. No arrebatamento: todos os crentes serão transladados, os santos transformados irão para o céu, a terra não será julgada, será uma acontecimento iminente, sem sinais; não é mencionado no Antigo Testamento; envolve apenas crentes, acontecerá antes do Dia da Ira; não há referência a Satanás; Cristo virá para os Seus; Ele virá nos ares; tomará para Si a Sua noiva; somente os Seus o verão; e começará a tribulação. Na Volta de Cristo: não há qualquer translado; os santos transformados voltarão à terra; a terra será julgada e a justiça reestabelecida; seguem-se os sinais preditos e definidos; é mencionada várias vezes no Antigo Testamento; afetará toda a humanidade; concluirá o dia da ira; Satanás será acorrentado; Cristo virá com os Seus; Ele virá até a terra; Ele vem com a Sua noiva; todo olho O verá; e dará início o Milênio.

2. A VINDA GLORIOSA DE CRISTO PARA REINAR NO MILÊNIO

A Vinda gloriosa do Messias é aguardada ansiosamente pelos judeus, que acreditam que com a volta desse o governo perene será estabelecido, os discípulos de Jesus mostraram expectativa quanto ao cumprimento dessa promessa (At. 1.5-7). Em Mateus 24 e Lucas 21, Jesus revelou aos discípulos alguns aspectos sobre Sua vinda em glória para estabelecer o governo na terra. A palavra grega usada por Mateus foi parousia, que descreve a vinda de um rei ou dignitário a alguma localidade. A pergunta dos discípulos, e a resposta de Jesus, são iminentemente judaicas, nada tem a ver com a igreja. A exposição de Jesus em Mt. 24 e Lc. 21 coloca Seus discípulos como representantes daqueles judeus que não tomarão parte do arrebatamento, que passarão pela Tribulação, até a vinda gloriosa do Messias. Existem vários textos no Antigo Testamento que se referem a essa manifestação: Dn. 2.44,45; 7. 9-14; 12.1-3; Zc. 12.10; 14.1-15, bem como no Novo Testamento: Mt. 13.41; 24.15-31; 26.64; Mc. 13.14-27; 14.62; Lc. 21.25-28; At. 1.9-11; 3.19-21; I Ts. 3.13; II Ts. 1.6-10; 2.8; I Pe. 4.12,13; II Pe. 3.1-14; Jd. 14,15; Ap. 1.7; 19.11-20.6; 22.7,12,20. Com base em Mt. 24 e Lc. 21, inferimos que a Vinda de Cristo acontecerá imediatamente após a Tribulação daqueles dias (v. 29), os acontecimentos do período da Tribulação continuam até a Volta de Cristo em glória. Essa Vinda será precedida por um sinal (v. 30), que não nos é revelado, que, ao que parece, trata-se de um sinal específico, diferente dos demais, mencionados por Jesus. A vinda de Jesus será repentina (v. 27) e todos verão a Cristo (v. 30), quando Seu poder e Sua glória serão manifestos por toda a terra. A parábola das virgens, em Mt. 25.1-13, faz referência direta a Israel, não ao arrebatamento da Igreja. O uso da expressão “então”, em Mt. 25.1, não se refere à Era da Igreja, mas aos acontecimentos relacionados a Israel, após a Tribulação.
  
3. SINAIS ESCATOLÓGICOS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO

Antes da Vinda de Jesus em glória, alguns sinais evidenciarão a proximidade desse evento. O principal sinal para a volta de Cristo para estabelecer Seu reino será o arrebatamento da igreja (I Ts. 4.13-18). Contudo, no contexto da religiosidade judaica, Jesus elencou uma série de sinais em Mt. 24 e Lc. 21, em Seu sermão profético, quanto àqueles dias. Esse será um tempo de guerras e conflitos, nações se levantarão umas contra as outras, e reinos contra reinos (Lc. 21.10); haverá catástrofes naturais, muito mais intensas que o Tsunami asiático. No mundo religioso, se levantarão falsos cristos, pessoas que serão apresentadas como o Salvador, e que enganarão a muitos, inclusive os judeus (Mt. 24.5). O anticristo, juntamente com o falso profeta, farão conchavos, para perseguir aqueles que professarem o nome de Cristo (Ap. 13.1-10). Além de terremotos, fomes e pestilências em vários lugares (Lc. 21.11). A diminuição do amor, em razão da multiplicação do pecado (Mt. 24.12), tornando as pessoas cada vez mais insensíveis. O evangelho do Reino, não o da salvação em Cristo, será pregado no mundo inteiro (Mt. 24.14), isso quer dizer que pessoas serão convertidas durante a Tribulação. Durante esse período a Igreja não estará mais na terra, pois terá sido transladada, para se encontrar com o Senhor Jesus nos ares (I Ts. 4.13-18). Na terra predominará o caos, em todas as esferas humanas, tanto na política, quanto na econômica. A natureza será diretamente afetada, isso pode ser identificado ao longo do relato joanino, no livro do Apocalipse. Jesus se referiu a esse período como “o princípio de dores” (Mt. 24.7,8), destacando, assim, que não será ainda o final de todas as coisas.

CONCLUSÃO

A volta de Jesus acontecerá após o arrebatamento da igreja, e terá uma serie de sinais que mostram que o fim está perto. O Senhor destacou alguns desses, para que Israel, e aqueles que ficaram depois do translado, possam se preparar. Nos dias atuais já testemunhamos a construção de um cenário para a volta de Jesus, a fundação do Estado de Israel, em 1948, é um deles. As guerras, epidemias, fomes e catástrofes atuais apontam para os sinais que se tornarão mais evidentes no período da Tribulação. Aqueles que não quiserem passar por esses dias, devem se voltar para Cristo, e aguardá-lo quando vier buscar o Seus.


Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd

COMENTÁRIO E SUBSÍDIO III

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje estudaremos acerca dos sinais que antecedem a volta do Senhor Jesus. A segunda vinda de Cristo, e o fim de todas as coisas, parece algo fictício e inconcebível para aqueles que não creem em Deus. Mas, seguramente se cumprirá, pois Jesus assegurou que os céus e a terra passarão, mas suas palavras não hão de passar (Mt 24.35). A Igreja deve estar alerta, pois o retorno de Cristo está mais perto do que podemos imaginar. Como afirmar que sua volta é iminente? Mediante os sinais que evidenciam esse grande acontecimento escatológico. Estejamos atentos a cada sinal. [Comentário: A Bíblia nos ensina que os dias que antecedem a volta de Jesus haverá muitos sinais. Quando Jesus voltará? E como? E o que acontecerá, quando Cristo voltar? Como as árvores brotando indicam a chegada do verão, os sinais descritos por Jesus prevenirão sobre a sua chegada. O Rev Hernandes Dias Lopes escreve: “A segunda vinda de Cristo é o assunto mais enfatizado em toda a Bíblia. Há cerca de 300 referências sobre a primeira vinda de Cristo na Escritura e 8 vezes mais sobre a segunda vinda, ou seja, há mais de 2.400 referências sobre a segunda vinda em toda a Bíblia. A segunda vinda de Cristo é o assunto mais distorcido e o mais desacreditado. Muitos falsos mestres negam que Jesus voltará. Outros tentam enganar as pessoas marcando datas. Mas outros, dizem crer na segunda vinda de Cristo, mas vivem como se ele jamais fosse voltar. É sobre esse importante assunto que nós vamos estudar hoje!]

I. SINAIS NA VIDA DA IGREJA

Jesus virá buscar todos os que amam a sua vinda (2Tm 4.8), porém é preciso cuidado para não confundir o arrebatamento da Igreja com a sua vinda em glória (segunda fase), quando Ele virá com os santos e com os anjos trazendo juízo contra todos os ímpios (Jd vv.14-16; 2Ts 1.7; Ap 19.14). [Comentário: Vamos estudar este assunto sob as lentes do Pré-Milenismo-Dispensacionalista; assim, a volta de Jesus se dará em duas fases: uma invisível ao mundo, para arrebatar sua igreja, outra visível, com seus exércitos, para julgar o mundo; uma vez secreta e outra publicamente. É importante esclarecer que existem duas formas principais: o pré-milenarismo histórico e o prémilenarismo dispensacional. Esse último insiste que o Milênio será o tempo do cumprimento das promessas incondicionais feitas a Israel; enquanto o primeiro apóia totalmente um argumento em favor do Milênio em uma interpretação literal de Apocalipse 20.1-6. Além de receber o apoio de muitos dos primeiros Pais da igreja (como Justino Mártir [c. 100-c. 165], Clemente de Alexandria [150-c. 215], Tertuliano [c. 155-c. 225], e outros (veja seção histórica abaixo), os pré-milenaristas também receberam o apoio de alguns católicos romanos (o primeiro Agostinho [354-430], alguns puritanos (Cotton Mather [1663-1728]), da Irmandade de Plymouth (John Nelson Darby [1800-1882]), anglicanos (Crififith Thomas [1861-1924]), presbiterianos (Lewis Sperry Chafer [1871-1952]), reformados (James Montgomery Boice [1938-2000]), batistas (Millard Erickson [1932]), e de uma grande variedade de carismáticos. Leia um excelente artigo sobre este assunto no site do CACP:http://www.cacp.org.br/o-pre-milenismo-dispensacionalista-na-historia/]

1. Os falsos cristos e falsos profetas. O crente deve estar vigilante, pois um dos sinais da vinda de Jesus são os falsos cristos e os falsos profetas. Para não sermos enganados, precisamos conhecer a Palavra de Deus. Não negligencie o estudo bíblico, leia e medite na Palavra de Deus, pois ela é um escudo protetor contra os falsos ensinos e contra tudo que não procede de Deus. Os falsos cristos e falsos profetas costumam ter grande eloquência, carisma e boa argumentação, por isso, Jesus alertou a respeito da vigilância e do discernimento: “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mt 24.4,5). [Comentário: Mateus 24.5: “Porque virão muitos em meu nome [...] e enganarão a muitos”. Centenas de falsos mestres apareceram em cena desde o primeiro século até agora. O Rev Hernandes Dias Lopes [que é pós-tribulacionista] escreve em seu artigo intitulado “Jesus Cristo virá em breve, você está preparado?”: “É significativo que o primeiro sinal que Cristo apontou para a sua segunda vinda tenha sido o surgimento de falsos messias, falsos profetas, falsos cristãos, falsos ministros, falsos irmãos, pregando e promovendo um falso evangelho nos últimos dias. Cristo declarou que um falso cristianismo vai marcar os últimos dias. Estamos vendo o ressurgimento do antigo gnosticismo, de um novo evangelho, de um outro evangelho, de um falso evangelho nestes dias. A segunda vinda será precedida por um abandono da fé verdadeira. O engano religioso vai está em alta. Novas seitas, novas igrejas, novas doutrinas se multiplicarão. Haverá falsos profetas, falsos cristos, falsas doutrinas e falsos milagres. Vivemos hoje a explosão da falsa religião. O Islamismo domina mais de um bilhão de pessoas. O Catolicismo Romano também tem um bilhão de seguidores. O Espiritismo Kardecista e os cultos afro-brasileiros proliferam-se. As grandes religiões orientais: Budismo, Hinduísmo mantém milhões de pessoas num berço de cegueira espiritual. As seitas orientais e ocidentais têm florescido com grande força. Os desvios teológicos são graves: Liberalismo, Misticismo, Sincretismo. Os grandes seminários que formaram teólogos e missionários hoje estão vendidos aos liberais. Muitas igrejas históricas já se renderam ao liberalismo. Há igrejas mortas na Europa, na América e no Brasil, vitimadas pelo liberalismo. Há aqueles que negam a ressurreição e dizem que os milagres são mitos. O misticismo está tomando conta das igrejas hoje. A verdade é torcida. A igreja está se transformando numa empresa, o púlpito num balcão, o templo numa praça de barganha, o evangelho num produto de consumo, e os crentes em consumidores”. http://hernandesdiaslopes.com.br/2012/06/jesus-cristo-vira-em-breve-voce-esta-preparado/#.VopsHk8afIV]

2. Apostasia. Você sabe o que significa apostasia? Apostasia significa “desvio”, “afastamento”. Quer dizer “abandono premeditado e consciente da fé cristã”. O aumento da apostasia é um sinal que evidencia a segunda vinda de Jesus (2Ts 2.3). O apóstolo Paulo alertou a Igreja quanto ao perigo da apostasia: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1Tm 4.1). No Antigo Testamento vemos que por muitas vezes os israelitas apostataram-se abandonando ao Senhor e a sua Lei, mas eles receberam a recompensa por se desviarem do Senhor. Jesus voltará e julgará os apóstatas, dando-lhes a recompensa que merecem. Para Deus a apostasia é sempre vista como um “adultério espiritual”. [Comentário: Apostasia (v. 4,5,23-26) (em grego antigo απόστασις [apóstasis], "estar longe de") tem o sentido de um afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma renúncia de sua anterior fé ou doutrinação. Apostasia é o abandono da verdade. Sempre que alguém se desvia da verdade pode ser considerado um apóstata. No mundo do primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta política ou deserção. E, assim como no primeiro século, a apostasia ameaça o Corpo de Cristo hoje. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais: (1) um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a verdadeira" doutrina cristã, e (2) uma renúncia completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de Cristo. Judas, o meio irmão de Jesus e líder na Igreja Primitiva, escreve em sua carta do Novo Testamento, ele descreve como reconhecer a apostasia e exorta os do corpo de Cristo a pelejarem pela fé (v. 3), numa luta contínua. Judas deixa claro que cada cristão é chamado a esta luta, não apenas os líderes da igreja, por isso é fundamental que todos os crentes agucem as suas habilidades de discernimento para que possam reconhecer e evitar a apostasia em seu meio.]

3. “Doutrinas de demônios” (1Tm 4.1). Os falsos mestres e os seus ensinos eram e ainda continuam sendo uma ameaça para Igreja e para a fé cristã. Atualmente muitos estão se deixando seduzir por doutrinas de demônios. Estes deturpam as Escrituras Sagradas e acabam por aceitar o erro, como por exemplo, a “Confissão Positiva”, a “Teologia da Prosperidade”, o “Culto aos Anjos” e muitas crendices e misticismos que corrompem a sã doutrina. Sabemos que Satanás é enganador. Ele procura, de todas as formas, iludir os crentes a fim de que abandonem a fé verdadeira, por isso, precisamos estar vigilantes.
Muitos que se dizem crentes já estão aceitando e até legislando em favor do aborto, da homossexualidade, da disfunção familiar, etc. Deus abomina o pecado e sem santificação ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14). Atualmente temos visto o “evangelho do entretenimento”, que agrada a muitos, levando-os a uma vida sem compromisso com Jesus e sem santificação (1Pe 1.15). Por não conhecerem a Palavra de Deus e não viverem segundo ela, muitos acabam sendo levados pela apostasia moral. [Comentário: O Pr Elienai Cabral escreve em seu artigo “Espíritos enganadores”, em sua coluna no site CPADNEWS: “Dentro da linguagem evangélica, entendemos que Satanás tem comissionado seus demônios como “espíritos enganadores” que se intrometem no seio da igreja para enganar. Não temos que adivinhar onde estão e como operam tais espíritos, porque temos o Espírito Santo, que habita na vida da Igreja para revelar os ardis e as obras de engano.”, e ele prossegue: “...A expressão espíritos enganadores pode ter uma referência dupla, tanto a demônios literalmente como a homens que se tornam agentes de demônios. A Bíblia os identifica como “homens maus e enganadores... enganando e sendo enganados” (2Tm 3.13; 2Jo 7 e 2Pe 2.1). Existem pessoas que se colocam a serviço de Satanás para propagar e disseminar doutrinas falsas e negar as verdades divinas. Essas pessoas tornam-se, indubitavelmente, “espíritos enganadores”. http://www.cpadnews.com.br/blog/elienaicabral/fe-e-razao/4/espiritos-enganadores.html. Os falsos mestre estão ensinando doutrinas inspiradas em Satanás; eles podem até guiar líderes descuidados e desviados. Embora eles sejam motivados por espíritos do mal, estes falsos mestres fingirão inspiração divina. Ao abandonar a Palavra de Deus, eles se tornarão insensíveis à verdade espiritual (1Tm 4.2). (Veja ainda Jo 8.44 e 1Jo 4.1-6)]

4. Perseguição aos crentes. Ao falar a respeito dos tempos do fim, Jesus previu grandes perseguições aos seus discípulos (Mt 24.9). Os cristãos do primeiro século foram perseguidos e muitos perderam a sua vida por amor a Cristo. Atualmente, em muitas nações, há uma perseguição mais velada, mas os cristãos continuam sendo alvo de perseguições. Quantos nas universidades não são perseguidos e se tornam alvo de chacota por declararem sua fé em Cristo? Nenhuma outra religião tem tantos fiéis mortos quanto o cristianismo. Mas há uma promessa para os que forem fiéis na tribulação (Mt 5.11,12). Em algumas nações a perseguição não é velada, mas torna-se bem explícita, como por exemplo, na Síria, na Coreia do Norte, na China e em países do norte da África. Segundo a missão Portas Abertas, que trabalha com a Igreja Perseguida, recentemente na Síria “dezenas de cristãos foram sequestrados por combatentes do Estado Islâmico”. [Comentário: Já estamos no tempo do fim, os sinais são cada vez mais intensos, a volta de Jesus é iminente, não sejamos cegos ao que está acontecendo a nossa volta, principalmente a apostasia da igreja moderna. A perseguição religiosa (v. 9,10) tem estado presente em toda a história: os judaizantes, os romanos, a intolerância romana, os governos totalitários, o nazismo, o comunismo, o islamismo, as religiões extremistas. No século vinte tivemos o maior número de mártires da história. A Christian Freedom International (CFI), organização que fornece ajuda humanitária a cristãos perseguidos, relatou que mais de 200 milhões de seguidores da fé cristã estão enfrentando perseguição em 105 países. Isso torna o Cristianismo a religião mais perseguida no mundo. O ministério Portas Abertas liberou um mapa global mostrando os países em que há perseguição cristã, classificando cada país com o nível de perigo que representa aos cristãos. A Coréia do Norte está no topo da lista, seguido da Somália e do Iraque. A maioria dos 50 países listados estão ou no Oriente Médio ou na África. O Site Portas Abertas elenca As Cinco Esferas da Perseguição Contra os Cristãos:

1. INDIVIDUALIDADE - A pessoa não é livre para: escolher qual religião quer seguir; orar a Deus dentro de casa ou em lugar público; possuir um exemplar da Bíblia ou outros livros cristãos para uso pessoal etc.

2. FAMÍLIA - A perseguição vem por meio de pais, irmãos, tios, avós, primos e outros. O convertido é impedido de praticar sua fé em casa e enfrenta problemas em assuntos civis como casamento, enterro de familiares, herança e outros.

3. COMUNIDADE - O cristão sofre pressão por meio de atitudes preconceituosas, regras de convivência, casamento forçado, dificuldade de acessar recursos, pressão para renunciar a fé, discriminação no trabalho, intimações à delegacia etc.

4. NAÇÃO - O cristão enfrenta oposição, pois não há leis que garantam liberdade de culto e prática da fé. É considerado crime pregar a Palavra e, em casos mais extremos, até a conversão ao cristianismo. O cristão enfrenta problemas para tirar o passaporte, sair do país, se reunir com outros cristãos.

5. IGREJA - Enfrenta dificuldades em realizar atividades como cultos, reuniões de oração, batismos, estudos bíblicos, entre outros. Ter acesso à Bíblia e a outros materiais cristãos é quase impossível. A opressão pode vir de todas as esferas: vizinhos, governo, polícia, famíliahttps://www.portasabertas.org.br/classificacao/perseguicao-religiosa/.
Sugiro a leitura do artigo “Evangélicos veem extremismo muçulmano e perseguição como sinais do fim dos tempos” no site GNOTÍCIAS: http://noticias.gospelmais.com.br/evangelicos-veem-extremismo-muculmano-sinal-fim-80789.html]


SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, para introduzir o primeiro tópico da lição, faça a seguinte indagação: “Qual o mais importante discurso profético proferido por Jesus?”. Ouça os alunos e explique que o discurso no Monte das Oliveiras (Mt 24-25) é o mais importante discurso profético de toda a Bíblia. Em seguida mostre o quadro abaixo fazendo um paralelismo entre o discurso de Jesus no Monte das Oliveiras e os selos de Juízo.

II. SINAIS NOS CÉUS DA VINDA DE CRISTO

1. Sinais do céu. Jesus alertou que antes de sua vinda haveria vários sinais, como por exemplo, “grandes terremotos e fomes, pestilências, coisas espantosas e grandes sinais do céu” (Lc 21.11). Notemos que o texto diz “sinais do céu” e não sinais “no céu”. Não devemos especular e muito menos ensinar sobre assuntos que não estão revelados na Palavra de Deus. Não sabemos que sinais serão estes nos céus, pois as Escrituras não revelam, porém sabemos que eles trarão espanto a todos que o virem, mostrando que serão algo jamais visto pelo homem. [Comentário: “E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu” (Lc 21.11);
“E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas” (Ls 21.25);
“E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumo” (At 2.19).
Sobre estes textos, transcrevo um artigo de autoria do Rev Caio Fabio, com o título SINAIS DO CÉU E SINAIS NOS CÉUS!, disponível em seu site, e deixo os leitores à vontade para tirar suas conclusões, eu, particularmente, achei o texto muito bem elaborado e embasado: “De fato Jesus fala de sinais dos céus e de sinais nos céus. Quando fala de sinais dos céus Ele deixa tudo aberto. Não há especificações, mas apenas a advertência acerca de que os céus estariam mostrando coisas estranhas. Porém, quando fala de sinais nos céus, Ele os relaciona às grandes catástrofes de natureza estelar — sejam alterações no sol, na lua, nas estrelas [que são todos os corpos celestes, de meteoritos a meteoros, a grandes massas vagando pelo espaço], sejam apenas “coisas espantosas”. Os sinais na terra parecem que começam a ser notados de modo global. Sim! Tais sinais estão se tornando fatos irretorquíveis.
Os sinais do e no céu [s], no entanto, não são muito levados a sério.
E por quê?
Ora, eu creio que tem a ver com duas coisas pelo menos:
1.      Todos os sinais dos céus foram apropriados pela ufologia, e, assim, os cristãos, por uma questão de condicionamento doutrinário, dão de ombros às evidencias esmagadoras de que existem sinais inexplicáveis e avistados hoje por milhões de pessoas sérias, bem como por equipamentos tecnológicos de confiabilidade inquestionável, e que nos mostram dia a dia a fartura de coisas que estão para além de toda explicação humana.
2.      A decisão Política Mundial de não tratar do tema parece deixar a questão para os loucos e esotéricos apenas, abrindo um flanco importante no que deveria ser direito de primogenitura dos cristãos sobre o entendimento de tais coisas.
Jesus não mandou seguir, buscar, acampar e mudar para lugares de avistamento de sinais do céu!
Não! Jamais faria assim. Ao contrário disso, Ele mandou que não andássemos a procura de nada, pois, na hora certa, o que nos interessa de Fato-Final, aparecerá com Grande Glória e todo olho o verá.
No entanto, se Ele mandou que não seguíssemos nada que não a vivencia do Evangelho onde Ele, Jesus, nos plantar, ao mesmo tempo Ele manda que mantenhamos os olhos abertos vendo todos os sinais, inclusive os sinais do céu.
Ora, eu não posso negar o inusitado, insólito e o inexplicável do céu, pois, eu mesmo, na companhia de meu pai e treze amigos [ainda jovenzinho], vi uma esfera prateada por alguns minutos na estrada para Itaperuna, na década de 60, a qual desapareceu diante de nós em velocidade inimaginável. Além disso, anos mais tarde, na companhia de milhares de colegas, na Escola Técnica Federal do Amazonas [com o testemunho de toda cidade], vi outra vez um objeto de tamanho imenso e que andou sobre toda a cidade por alguns minutos no ano de 1974 [os jornais daquela época têm essa história], e sobre cuja história fiz narrativa em meu livro “Confissões de Um Pastor”.
O que me impressiona é que muita gente já viu, mas quase todos ficam calados. Medo! Medo de serem tidos como esotéricos; ou loucos desvairados; ou mesmo como gente “crédula”. Mas, à boca pequena, muita gente diz que viu.
Minha irmã Suely já foi seguida por algo do gênero por 150 kilometros na estrada Manaus - Itacoatiara. Ela estava acompanhada de mais quatro pessoas, e viu aquilo por mais de duas horas, cruzando sobre seu carro e de um lado para o outro da estrada, e capaz de manobras impossíveis aos aparatos humanos.
O Profeta Ezequiel descreve algo que se não estivesse na Bíblia seria totalmente repudiado pelos crentes de hoje!
Para Ezequiel, no entanto, aquelas foram experiências com entes celestiais, com anjos do Senhor e criaturas do espírito. Essa foi a procedência do que lhe apareceu.
Entretanto, nada impede que se tais fenômenos possam se manifestar de modo positivo, [como foi com Ezequiel], que eles, sendo se outra natureza espiritual, possam também manifestar-se modo ruim e perverso, conforme algumas histórias narram.
Discípulos de Jesus não têm que andar atrás dessas coisas. No entanto, não podem fazer de conta que tais coisas não estejam acontecendo, e num volume de evidencia muito mais significativa do que se tem como demonstração em relação a muitas das coisas que dizemos crer na Bíblia.
Ora, é porque está na Bíblia que devemos manter os olhos abertos. E mais que isto: tais coisas não estão apenas na Bíblia, mas sim estão na parte da Bíblia cuja manifestação de Palavra está em total vigência, pois não se trata daquilo que estando na Bíblia como Livro, já não está na vigência como Testamento de Jesus para o homem.
Pense nisso e mantenha-se alerta e cheio de discernimento!
Paulo disse que nada pode nos separar do amor de Cristo; nem mesmo qualquer outra forma de criatura ou de criação.” http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=03928 ]

2. Jesus fala de sinais e não de datas. Jesus fala de sinais que antecedem a sua volta, mas em momento algum Ele fala a respeito de datas. O Mestre também deixou claro que estes sinais são parte do plano de Deus, todavia quando eles acontecerem, o fim não será logo. [Comentário: À medida que o tempo passa, podemos perceber que os sinais da vinda Jesus Cristo são mais frequentes e mais visíveis. A Escritura deixa claro que a vinda de Cristo é sempre acompanhada por sinais. Assim foi com a sua vinda na carne (Lc 1.18-20; 41-45; 2.12) e assim será com o seu retorno em Glória (Mt 24.3, 30; Lc 21.11,25). Por isso, estes sinais são importante e devem ser corretamente compreendidos. Estes sinais nos dizem que sua volta se avizinha. Esta certeza cria uma urgência de que devemos viver sob um constante sentimento de expectativa (Lc 19.13; Jo 9.4) e empenho missionário para ganhar almas para o reino. Não é coincidência o fato de que uma surpreendente porcentagem dos movimentos missionários modernos e dos esforços evangelísticos tenha sido liderada por pré-milenaristas.]


SUBSÍDIO DIDÁTICO

As Dores de Um Parto Difícil
“Cristo começa o seu sermão com uma longa lista de calamidades que Ele compara com as dores de parto que precedem o nascimento de uma criança (Mt 24.4-8).
A palavra ‘dores’ no versículo 8 é do grego Ùdin, que fala do trabalho e da dor de parto. As aflições que Cristo relaciona aqui são como as dores de parto. A princípio, são relativamente moderadas e não frequentes, porém à medida que a hora se aproxima, elas vêm em ondas implacáveis, mais rápidas e mais severas.
A ilustração de dores de parto é bastante comum na literatura apocalíptica judaica. O apóstolo Paulo usou uma figura similar para descrever o dia do Senhor (1Ts 5.3).
O contexto indica que esses sinais se aplicam de um modo particular à era da Tribulação. No entanto, esses próprios males (guerras e rumores de guerras, falsos cristos, desastres naturais e perseguição) são aflições que têm caracterizado a totalidade da era cristã. Características similares estão presentes neste exato momento em diversos graus, e coletivamente parecem estar piorando de modo grosseiro e mais preponderante, exatamente como dores de parto.
Isso não significa que a era em que estamos vivendo seja a que Cristo descreve. Mas realmente sublima a iminência da volta de Cristo para a Igreja. O mundo no qual vivemos já está maduro para a Tribulação. Elementos como os sinais das dores de parto já estão sendo sentidos. As aflições atuais podem meramente ser como as contrações Braxton-Hicks — dores de parto prematuras; entretanto, significam que a hora do trabalho difícil, e então o parto em si, é inevitável e se aproxima rapidamente” (MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.89-90).

III. GUERRAS, CONFLITOS E TERREMOTOS

1. Guerras e conflitos. Jesus falou a respeito de guerras e conflitos entre as nações como um dos sinais de sua volta. O Mestre alertou que se levantará nação contra nação, e reino contra reino (Mt 24.7). Não é o que temos visto ao longo do tempo? O mundo já sofreu com duas grandes guerras (a Primeira e a Segunda Guerra Mundial). Milhares de pessoas inocentes foram mortas. As guerras e os conflitos continuam sendo constantes em nosso planeta. Atualmente temos visto também a ameaça do terrorismo, que é também um tipo de guerra. Os vários atentados terroristas ao redor do mundo têm causado a morte de vários inocentes. Há pouco tempo vimos a Europa, em especial a França, sendo palco de ataques de extremistas islâmicos. Estes espalham o medo e a violência ao redor do mundo. Recentemente, alguns que pertencem a ala dos extremistas efetuaram atentados terroristas, na França, na Tunísia e no Kuwait, matando dezenas de pessoas. O grupo extremista que atua no norte da Nigéria, o Boko Haran, tem como um dos seus alvos a destruição da fé cristã. [Comentário: O século passado experimentou, certamente, mais do que todos os outros, profundas mudanças em todas as áreas. Muitos desses acontecimentos são de enorme significado para a Igreja. Olhar a história recente é ver o desenrolar do plano divino através dos séculos, é atentar para os sinais dos tempos, é colocar-se em guarda para aquilo que virá. Desde a antiguidade, passando pela idade média, e chegando a nossa idade contemporânea, muitos perderam a vida guerreando ou sendo apenas vítimas de guerra. Nunca o ser humano guerreou tanto como nos séculos XX e XXI. Somente no século XX, cerca de 191 milhões de pessoas morreram em combates ao redor do mundo. Se ligamos a televisão para acompanhar algum jornalístico, ficaremos absortos como esta declaração de Jesus Cristo (Mt 24.7), é uma impressionante descrição do que está acontecendo agora mesmo no mundo. Apesar do incrível cumprimento das palavras de Cristo, devemos levar em conta que embora elas anunciem que Ele vem, estes sinais não são os últimos nem os definitivos. Se lermos esta passagem com cuidado notaremos que Jesus Cristo disse: "mas ainda não é o fim" e "tudo isto é só o princípios das dores". Ao analisarmos Mateus 24.7-8 e Lucas 21.11 mais cuidadosamente, o Senhor Jesus diz que as guerras serão seguidas de fomes, de pestes, de terremotos em vários lugares. O versículo nos diz que não necessariamente as epidemias, as fomes e os terremotos acontecem por causa da guerra. Mas são vários eventos que acontecem sucessivamente e simultaneamente.]

2. Terremotos. Segundo alguns geólogos, o número de terremotos tem aumentado assustadoramente nos últimos 20 anos. De acordo com a United States Geological Survey, dos EUA, “entre 2000 e 2010, aconteceram mais de 200.000 terremotos”. Destes, somente 100.000 são percebidos. A maior parte dos tremores ocorre em escalas imperceptíveis ao ser humano. [Comentário: “E haverá grandes terremotos, fomes e pestilências em vários lugares, e coisas espantosas” (Lc 21.11). O Tsunami no sudoeste asiático, os tufões e terremotos dos últimos vinte anos têm de fato produzido preocupações para as autoridades mundiais. Pesquisas científicas fazem predições mais apocalípticas do que o próprio Apocalipse. Não há perspectivas positivas nesse sentido. Por falar em "dores", nos faz lembrar da mulher que está para dar a luz, e à medida que aproxima-se o momento da concepção, as contrações e as dores aumentam em intensidade e em período de tempo. É exatamente isto que temos observado nestes últimos dias antes da volta de Jesus a esta terra. Os sinais que Ele mencionou para que observássemos estão acontecendo cada vez mais fortes e com menor intervalo de tempo entre eles.]


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Assim como a terra reagiu quando Jesus morreu (cf. Mt 27.51), também ocorrerão sinais ‘em baixo na terra’ (cf. At 2.19) antes da segunda vinda de Jesus.
    Terremotos. Esse sinal continua a manifestar-se em várias partes do mundo. Se compararmos estatisticamente o número de terremotos ocorridos, veremos que do nascimento de Jesus até o ano de 1900, aconteceram menos terremotos do que entre 1901 e 1908. Torna-se real, em nossos dias, a profecia de Isaías 24.19.
    Fome (cf. Lc 21.11; Ap 6.8). Secas, catástrofes e outras causas, têm motivado a fome em várias partes do mundo. Desde o início do século, o mundo tem presenciado períodos de fome, onde dezenas de milhares de vidas têm sido ceifadas. Carestia e escassez de víveres fazem parte da fotografia profética dos últimos tempos (cf. Ap 6.5,6).
    Pestilência (cf. Lc 21.11). Os jornais mostram que doenças incuráveis têm ceifado a vida de milhões de pessoas todos os anos. O câncer até o momento não tem solução clínica. Novas bactérias letais são detectadas com uma frequência assustadora. Com relação à peste, existe uma observação interessante em Apocalipse 6.8 onde se fala das causas de mortes nos últimos tempos. Uma delas é ‘com as feras da terra’. No original grego, a palavra traduzida por ‘fera’ é qhriwn. Essa palavra é um substantivo genitivo, neutro, plural e encontra-se no diminutivo — ‘pequenas feras’. Isso certamente se refere aos ratos que são causadores da peste bubônica” (BERGSTÉN, Eurico.Introdução à Teologia Sistemática. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1999, p.304).

CONCLUSÃO

Os sinais que prenunciam a volta de Jesus estão se cumprindo a cada dia. A apostasia tem se evidenciado, no meio de igrejas evangélicas, a ponto de a Bíblia não ser mais referência para a conduta de muitos que se dizem cristãos. Na natureza, há fenômenos que indicam o cumprimento das previsões apocalípticas. Na vida moral, certamente, há o maior grau de fatos que comprovam o aumento da iniquidade humana. Mas a Igreja de Jesus Cristo deve continuar em oração e vigilância como “coluna e firmeza da verdade” (1Tm 3.15), aguardando em santificação a volta de Jesus. [Comentário:Segundo o nosso texto base, Jesus fala sobre O princípio das Dores, dores de parto estudadas hoje, logo em seguida, Ele nos fala sobre a Grande Tribulação (Mt 24.15-28) e Sobre sua Vinda (Mt 24.29-31). Resumidamente Jesus diz que viriam muitos em Seu nome dizendo ser Cristo e enganariam a muitos. Diz também que no Fim dos Tempos ouviremos falar de Guerras, nações se levantarão contra nações, haverá fome e terremotos, os Cristãos serão perseguidos e odiados, e a iniquidade se aumentará, com isso o amor de muitos se esfriará. “...tudo isto é o princípio das dores” (isto é, dores de parto) ou sinais da Sua Vinda. É interessante que depois disso, muitos outros sinais do fim dos tempos começaram a aparecer – Israel recebeu permissão para retornar à sua terra (em 1917, através da Declaração Balfour) e a Revolução Russa, que resultou no erguimento dessa nação como uma potência mundial, dentre outros sinais. Não são poucos os estudiosos e expositores da Bíblia que creem que os versículos acima descrevem os primeiros três anos e meio do período da Tribulação, tratado detalhadamente nos capítulos 6 a 12 de Apocalipse. Visto que muitos sinais, ao que parece, já começaram a se cumprir, todos nós deveríamos orar e trabalhar em prol do reino, Sua Vinda para buscar a Igreja, por ocasião do Arrebatamento é certa e iminente!“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.

Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.


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