SUBSÍDIO I
Para a lição desta semana, cabe um comentário sobre os capítulos 24
e 25 do Evangelho de Mateus. Eles são fundamentais para o desenvolvimento
da Doutrina das Últimas Coisas. Por isso, o professor deve munir-se
de um bom Comentário Bíblico sobre esses dois capítulos. Por isso,
neste espaço, sugerimos o Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento,
editado pela CPAD, para o professor aprofundar-se no assunto. Veja
como os capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus estão estruturados:
Mateus 24
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Mateus 25
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vv. 1-14 : Introdução do
capítulo
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vv.1-13: A parábola das dez
virgens
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vv.15-28: A grande tribulação
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vv.14-30: A parábola dos dez
talentos
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vv.29-35: A vinda gloriosa de
Jesus
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vv.31-46: Vida e castigo
eterno
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vv. 36-44: Exortação à
vigilância
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vv-45-51: Dar-se início a uma
série de parábolas: A parábola dos dois servos.
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Um erro básico de muitos
leitores dos capítulos 24 e 25 é pensarem que eles estão estruturados
cronologicamente. O que não é o caso. Vejamos: No capítulo 24, há uma
introdução do assunto geral dos capítulos nos primeiros 14 versos (vv.1-14).
Note que nos versículos 1 a 14, a Grande Tribulação (vv.4-12) e
a manifestação do Filho de Deus (vv.13,14) já aparecem. A partir do
versículo 15, o evangelista desdobra pormenorizadamente os conteúdos
introduzidos nos primeiros 14 versículos do capítulo 24. Ou seja, assuntos
centrais dos dois capítulos já aparecerem na introdução do capítulo
24. Após fazer o prenúncio dos últimos dias (vv.15-35), nosso Senhor
exorta os discípulos à vigilância (vv.36-44).
Então, o Mestre, por intermédio
de imagens, ensina três parábolas: “Dois Servos”; “Dez Virgens”; “Dez
Talentos”. São três parábolas expondo o mesmo assunto: exortação à
vigilância (iniciada nos versículos 36-44). Logo depois, o evangelista
finaliza a seção dos capítulos 24 e 25 mostrando o julgamento final, onde
o Filho do Homem destinará os ímpios e os salvos ao castigo eterno e
à vida eterna respectivamente — perceba o quanto o nosso Senhor leva
em conta as boas obras das pessoas (25.31-46). O professor que fizer
uma leitura atenta aos capítulos em apreço, sem a ansiedade de trazer uma
“nova revelação”, auxiliará os nossos irmãos e irmãs a terem
maior esperança por intermédio da exposição das Escrituras.
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17
- nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
A volta de Jesus é um ensinamento bíblico, e que
tem relação direta com o estabelecimento do Reino Milenial do Messias, para
Israel e toda humanidade. Na aula de hoje estudaremos a respeito dessa
doutrina, destacando a diferença entre o Arrebatamento e a Volta de Cristo em
glória. Em seguida, apontaremos os fundamentos bíblicos para essa volta
gloriosa de Cristo para reinar durante o Milênio. Ao final, destacaremos alguns
sinais, apontados pelo próprio Cristo, que antecederiam a Sua volta.
1. ARREBATAMENTO
E SEGUNDA VINDA DE CRISTO
O Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são
eventos escatológicos distintos. O primeiro diz respeito à Igreja, que
encontrará o Senhor Jesus nos ares (I Ts. 4.13-18). O segundo, diz respeito a
Israel, que aguarda a volta do Messias, para reinar (Mt. 23.3-14). É importante
ressaltar que não existem sinais para o arrebatamento da Igreja, pois se trata
de um episódio imanente, que poderá acontecer a qualquer momento (I Co.
15.51,52). O Arrebatamento da Igreja acontecerá antes da Tribulação (Ap. 3.10),
enquanto que a Vinda de Cristo será depois da Tribulação. No Arrebatamento da
Igreja, Jesus virá para os santos, enquanto que na Segunda Vinda Cristo virá
com os santos (Zc. 14.4,5). Na interpretação desses dois eventos, faz-se
necessário atentar para os textos bíblicos que fazem alusão ao Arrebatamento (I
Ts. 4.13-18) e à volta de Cristo (Mt. 24; Lc. 21). Caso isso não seja feito, o
interprete poderá confundir a sequência dos eventos escatológicos. No
arrebatamento: todos os crentes serão transladados, os santos transformados
irão para o céu, a terra não será julgada, será uma acontecimento iminente, sem
sinais; não é mencionado no Antigo Testamento; envolve apenas crentes,
acontecerá antes do Dia da Ira; não há referência a Satanás; Cristo virá para
os Seus; Ele virá nos ares; tomará para Si a Sua noiva; somente os Seus o
verão; e começará a tribulação. Na Volta de Cristo: não há qualquer translado;
os santos transformados voltarão à terra; a terra será julgada e a justiça
reestabelecida; seguem-se os sinais preditos e definidos; é mencionada várias
vezes no Antigo Testamento; afetará toda a humanidade; concluirá o dia da ira;
Satanás será acorrentado; Cristo virá com os Seus; Ele virá até a terra; Ele
vem com a Sua noiva; todo olho O verá; e dará início o Milênio.
2. A VINDA
GLORIOSA DE CRISTO PARA REINAR NO MILÊNIO
A Vinda gloriosa do Messias é aguardada
ansiosamente pelos judeus, que acreditam que com a volta desse o governo perene
será estabelecido, os discípulos de Jesus mostraram expectativa quanto ao cumprimento
dessa promessa (At. 1.5-7). Em Mateus 24 e Lucas 21, Jesus revelou aos
discípulos alguns aspectos sobre Sua vinda em glória para estabelecer o governo
na terra. A palavra grega usada por Mateus foi parousia, que descreve a vinda
de um rei ou dignitário a alguma localidade. A pergunta dos discípulos, e a
resposta de Jesus, são iminentemente judaicas, nada tem a ver com a igreja. A
exposição de Jesus em Mt. 24 e Lc. 21 coloca Seus discípulos como
representantes daqueles judeus que não tomarão parte do arrebatamento, que
passarão pela Tribulação, até a vinda gloriosa do Messias. Existem vários
textos no Antigo Testamento que se referem a essa manifestação: Dn. 2.44,45; 7.
9-14; 12.1-3; Zc. 12.10; 14.1-15, bem como no Novo Testamento: Mt. 13.41; 24.15-31;
26.64; Mc. 13.14-27; 14.62; Lc. 21.25-28; At. 1.9-11; 3.19-21; I Ts. 3.13; II
Ts. 1.6-10; 2.8; I Pe. 4.12,13; II Pe. 3.1-14; Jd. 14,15; Ap. 1.7; 19.11-20.6;
22.7,12,20. Com base em Mt. 24 e Lc. 21, inferimos que a Vinda de Cristo
acontecerá imediatamente após a Tribulação daqueles dias (v. 29), os
acontecimentos do período da Tribulação continuam até a Volta de Cristo em
glória. Essa Vinda será precedida por um sinal (v. 30), que não nos é revelado,
que, ao que parece, trata-se de um sinal específico, diferente dos demais,
mencionados por Jesus. A vinda de Jesus será repentina (v. 27) e todos verão a
Cristo (v. 30), quando Seu poder e Sua glória serão manifestos por toda a
terra. A parábola das virgens, em Mt. 25.1-13, faz referência direta a Israel,
não ao arrebatamento da Igreja. O uso da expressão “então”, em Mt. 25.1, não se
refere à Era da Igreja, mas aos acontecimentos relacionados a Israel, após a
Tribulação.
3. SINAIS
ESCATOLÓGICOS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Antes da Vinda de Jesus em glória, alguns sinais
evidenciarão a proximidade desse evento. O principal sinal para a volta de
Cristo para estabelecer Seu reino será o arrebatamento da igreja (I Ts.
4.13-18). Contudo, no contexto da religiosidade judaica, Jesus elencou uma
série de sinais em Mt. 24 e Lc. 21, em Seu sermão profético, quanto àqueles
dias. Esse será um tempo de guerras e conflitos, nações se levantarão umas
contra as outras, e reinos contra reinos (Lc. 21.10); haverá catástrofes
naturais, muito mais intensas que o Tsunami asiático. No mundo religioso, se
levantarão falsos cristos, pessoas que serão apresentadas como o Salvador, e
que enganarão a muitos, inclusive os judeus (Mt. 24.5). O anticristo,
juntamente com o falso profeta, farão conchavos, para perseguir aqueles que
professarem o nome de Cristo (Ap. 13.1-10). Além de terremotos, fomes e
pestilências em vários lugares (Lc. 21.11). A diminuição do amor, em razão da
multiplicação do pecado (Mt. 24.12), tornando as pessoas cada vez mais insensíveis.
O evangelho do Reino, não o da salvação em Cristo, será pregado no mundo
inteiro (Mt. 24.14), isso quer dizer que pessoas serão convertidas durante a
Tribulação. Durante esse período a Igreja não estará mais na terra, pois terá
sido transladada, para se encontrar com o Senhor Jesus nos ares (I Ts.
4.13-18). Na terra predominará o caos, em todas as esferas humanas, tanto na
política, quanto na econômica. A natureza será diretamente afetada, isso pode
ser identificado ao longo do relato joanino, no livro do Apocalipse. Jesus se
referiu a esse período como “o princípio de dores” (Mt. 24.7,8), destacando,
assim, que não será ainda o final de todas as coisas.
CONCLUSÃO
A volta de Jesus acontecerá após o arrebatamento da
igreja, e terá uma serie de sinais que mostram que o fim está perto. O Senhor
destacou alguns desses, para que Israel, e aqueles que ficaram depois do
translado, possam se preparar. Nos dias atuais já testemunhamos a construção de
um cenário para a volta de Jesus, a fundação do Estado de Israel, em 1948, é um
deles. As guerras, epidemias, fomes e catástrofes atuais apontam para os sinais
que se tornarão mais evidentes no período da Tribulação. Aqueles que não
quiserem passar por esses dias, devem se voltar para Cristo, e aguardá-lo
quando vier buscar o Seus.
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje
estudaremos acerca dos sinais que antecedem a volta do Senhor Jesus. A segunda
vinda de Cristo, e o fim de todas as coisas, parece algo fictício e
inconcebível para aqueles que não creem em Deus. Mas, seguramente se cumprirá,
pois Jesus assegurou que os céus e a terra passarão, mas suas palavras não hão
de passar (Mt 24.35). A Igreja deve estar alerta, pois o retorno de Cristo está
mais perto do que podemos imaginar. Como afirmar que sua volta é iminente?
Mediante os sinais que evidenciam esse grande acontecimento escatológico. Estejamos
atentos a cada sinal. [Comentário: A Bíblia nos ensina que os dias que antecedem a volta de
Jesus haverá muitos sinais. Quando Jesus voltará? E como? E o que acontecerá,
quando Cristo voltar? Como as árvores brotando indicam a chegada do verão, os
sinais descritos por Jesus prevenirão sobre a sua chegada. O Rev Hernandes Dias
Lopes escreve: “A segunda vinda de Cristo é o assunto mais enfatizado em toda a
Bíblia. Há cerca de 300 referências sobre a primeira vinda de Cristo na
Escritura e 8 vezes mais sobre a segunda vinda, ou seja, há mais de 2.400
referências sobre a segunda vinda em toda a Bíblia. A segunda vinda de Cristo é
o assunto mais distorcido e o mais desacreditado. Muitos falsos mestres negam
que Jesus voltará. Outros tentam enganar as pessoas marcando datas. Mas outros,
dizem crer na segunda vinda de Cristo, mas vivem como se ele jamais fosse
voltar. É sobre esse importante assunto que nós vamos estudar hoje!]
I. SINAIS NA VIDA DA IGREJA
Jesus virá buscar
todos os que amam a sua vinda (2Tm 4.8), porém é preciso cuidado para não
confundir o arrebatamento da Igreja com a sua vinda em glória (segunda fase),
quando Ele virá com os santos e com os anjos trazendo juízo contra todos os
ímpios (Jd vv.14-16; 2Ts 1.7; Ap 19.14). [Comentário: Vamos estudar este assunto sob
as lentes do Pré-Milenismo-Dispensacionalista; assim, a volta de Jesus se dará
em duas fases: uma invisível ao mundo, para arrebatar sua igreja, outra
visível, com seus exércitos, para julgar o mundo; uma vez secreta e outra publicamente.
É importante esclarecer que existem duas formas principais: o pré-milenarismo
histórico e o prémilenarismo dispensacional. Esse último insiste que o Milênio
será o tempo do cumprimento das promessas incondicionais feitas a Israel;
enquanto o primeiro apóia totalmente um argumento em favor do Milênio em uma
interpretação literal de Apocalipse 20.1-6. Além de receber o apoio de muitos
dos primeiros Pais da igreja (como Justino Mártir [c. 100-c. 165], Clemente de
Alexandria [150-c. 215], Tertuliano [c. 155-c. 225], e outros (veja seção
histórica abaixo), os pré-milenaristas também receberam o apoio de alguns
católicos romanos (o primeiro Agostinho [354-430], alguns puritanos (Cotton
Mather [1663-1728]), da Irmandade de Plymouth (John Nelson Darby [1800-1882]),
anglicanos (Crififith Thomas [1861-1924]), presbiterianos (Lewis Sperry Chafer
[1871-1952]), reformados (James Montgomery Boice [1938-2000]), batistas
(Millard Erickson [1932]), e de uma grande variedade de carismáticos. Leia um
excelente artigo sobre este assunto no site do CACP:http://www.cacp.org.br/o-pre-milenismo-dispensacionalista-na-historia/]
1. Os falsos
cristos e falsos profetas. O crente deve estar vigilante,
pois um dos sinais da vinda de Jesus são os falsos cristos e os falsos
profetas. Para não sermos enganados, precisamos conhecer a Palavra de Deus. Não
negligencie o estudo bíblico, leia e medite na Palavra de Deus, pois ela é um
escudo protetor contra os falsos ensinos e contra tudo que não procede de Deus.
Os falsos cristos e falsos profetas costumam ter grande eloquência, carisma e
boa argumentação, por isso, Jesus alertou a respeito da vigilância e do
discernimento: “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém
vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e
enganarão a muitos” (Mt 24.4,5). [Comentário: Mateus 24.5: “Porque virão muitos
em meu nome [...] e enganarão a muitos”. Centenas de falsos mestres apareceram
em cena desde o primeiro século até agora. O Rev Hernandes Dias Lopes [que é
pós-tribulacionista] escreve em seu artigo intitulado “Jesus Cristo virá em
breve, você está preparado?”: “É significativo que o primeiro sinal que
Cristo apontou para a sua segunda vinda tenha sido o surgimento de falsos
messias, falsos profetas, falsos cristãos, falsos ministros, falsos irmãos,
pregando e promovendo um falso evangelho nos últimos dias. Cristo declarou que
um falso cristianismo vai marcar os últimos dias. Estamos vendo o ressurgimento
do antigo gnosticismo, de um novo evangelho, de um outro evangelho, de um falso
evangelho nestes dias. A segunda vinda será precedida por um abandono da fé
verdadeira. O engano religioso vai está em alta. Novas seitas, novas igrejas,
novas doutrinas se multiplicarão. Haverá falsos profetas, falsos cristos,
falsas doutrinas e falsos milagres. Vivemos hoje a explosão da falsa religião.
O Islamismo domina mais de um bilhão de pessoas. O Catolicismo Romano também
tem um bilhão de seguidores. O Espiritismo Kardecista e os cultos
afro-brasileiros proliferam-se. As grandes religiões orientais: Budismo,
Hinduísmo mantém milhões de pessoas num berço de cegueira espiritual. As seitas
orientais e ocidentais têm florescido com grande força. Os desvios teológicos
são graves: Liberalismo, Misticismo, Sincretismo. Os grandes seminários que
formaram teólogos e missionários hoje estão vendidos aos liberais. Muitas
igrejas históricas já se renderam ao liberalismo. Há igrejas mortas na Europa,
na América e no Brasil, vitimadas pelo liberalismo. Há aqueles que negam a
ressurreição e dizem que os milagres são mitos. O misticismo está tomando conta
das igrejas hoje. A verdade é torcida. A igreja está se transformando numa
empresa, o púlpito num balcão, o templo numa praça de barganha, o evangelho num
produto de consumo, e os crentes em consumidores”. http://hernandesdiaslopes.com.br/2012/06/jesus-cristo-vira-em-breve-voce-esta-preparado/#.VopsHk8afIV]
2. Apostasia. Você sabe o que significa
apostasia? Apostasia significa “desvio”, “afastamento”. Quer dizer “abandono
premeditado e consciente da fé cristã”. O aumento da apostasia é um sinal que evidencia
a segunda vinda de Jesus (2Ts 2.3). O apóstolo Paulo alertou a Igreja quanto ao
perigo da apostasia: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos,
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas
de demônios” (1Tm 4.1). No Antigo Testamento vemos que por muitas vezes os
israelitas apostataram-se abandonando ao Senhor e a sua Lei, mas eles receberam
a recompensa por se desviarem do Senhor. Jesus voltará e julgará os apóstatas,
dando-lhes a recompensa que merecem. Para Deus a apostasia é sempre vista como
um “adultério espiritual”. [Comentário: Apostasia (v.
4,5,23-26) (em grego antigo απόστασις [apóstasis], "estar longe de")
tem o sentido de um afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma
renúncia de sua anterior fé ou doutrinação. Apostasia é o abandono da verdade.
Sempre que alguém se desvia da verdade pode ser considerado um apóstata. No
mundo do primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta
política ou deserção. E, assim como no primeiro século, a apostasia ameaça o
Corpo de Cristo hoje. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais:
(1) um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em
direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a verdadeira"
doutrina cristã, e (2) uma renúncia completa da fé cristã, o que resulta em um
abandono completo de Cristo. Judas, o meio irmão de Jesus e líder na Igreja
Primitiva, escreve em sua carta do Novo Testamento, ele descreve como
reconhecer a apostasia e exorta os do corpo de Cristo a pelejarem pela fé (v.
3), numa luta contínua. Judas deixa claro que cada cristão é chamado a esta
luta, não apenas os líderes da igreja, por isso é fundamental que todos os
crentes agucem as suas habilidades de discernimento para que possam reconhecer
e evitar a apostasia em seu meio.]
3. “Doutrinas de
demônios” (1Tm 4.1). Os falsos mestres e os seus
ensinos eram e ainda continuam sendo uma ameaça para Igreja e para a fé cristã.
Atualmente muitos estão se deixando seduzir por doutrinas de demônios. Estes
deturpam as Escrituras Sagradas e acabam por aceitar o erro, como por exemplo,
a “Confissão Positiva”, a “Teologia da Prosperidade”, o “Culto aos Anjos” e
muitas crendices e misticismos que corrompem a sã doutrina. Sabemos que Satanás
é enganador. Ele procura, de todas as formas, iludir os crentes a fim de que
abandonem a fé verdadeira, por isso, precisamos estar vigilantes.
Muitos que se
dizem crentes já estão aceitando e até legislando em favor do aborto, da
homossexualidade, da disfunção familiar, etc. Deus abomina o pecado e sem
santificação ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14). Atualmente temos visto o
“evangelho do entretenimento”, que agrada a muitos, levando-os a uma vida sem
compromisso com Jesus e sem santificação (1Pe 1.15). Por não conhecerem a
Palavra de Deus e não viverem segundo ela, muitos acabam sendo levados pela
apostasia moral. [Comentário: O Pr Elienai Cabral escreve em seu artigo “Espíritos
enganadores”, em sua coluna no site CPADNEWS: “Dentro da linguagem
evangélica, entendemos que Satanás tem comissionado seus demônios como
“espíritos enganadores” que se intrometem no seio da igreja para enganar. Não
temos que adivinhar onde estão e como operam tais espíritos, porque temos o
Espírito Santo, que habita na vida da Igreja para revelar os ardis e as obras
de engano.”, e ele prossegue: “...A expressão espíritos enganadores pode ter
uma referência dupla, tanto a demônios literalmente como a homens que se tornam
agentes de demônios. A Bíblia os identifica como “homens maus e enganadores...
enganando e sendo enganados” (2Tm 3.13; 2Jo 7 e 2Pe 2.1). Existem pessoas que
se colocam a serviço de Satanás para propagar e disseminar doutrinas falsas e
negar as verdades divinas. Essas pessoas tornam-se, indubitavelmente,
“espíritos enganadores”. http://www.cpadnews.com.br/blog/elienaicabral/fe-e-razao/4/espiritos-enganadores.html. Os falsos mestre estão
ensinando doutrinas inspiradas em Satanás; eles podem até guiar líderes
descuidados e desviados. Embora eles sejam motivados por espíritos do mal,
estes falsos mestres fingirão inspiração divina. Ao abandonar a Palavra de
Deus, eles se tornarão insensíveis à verdade espiritual (1Tm 4.2). (Veja ainda
Jo 8.44 e 1Jo 4.1-6)]
4. Perseguição aos
crentes. Ao falar a respeito dos tempos do fim, Jesus previu grandes
perseguições aos seus discípulos (Mt 24.9). Os cristãos do primeiro século
foram perseguidos e muitos perderam a sua vida por amor a Cristo. Atualmente,
em muitas nações, há uma perseguição mais velada, mas os cristãos continuam
sendo alvo de perseguições. Quantos nas universidades não são perseguidos e se
tornam alvo de chacota por declararem sua fé em Cristo? Nenhuma outra religião
tem tantos fiéis mortos quanto o cristianismo. Mas há uma promessa para os que
forem fiéis na tribulação (Mt 5.11,12). Em algumas nações a perseguição não é
velada, mas torna-se bem explícita, como por exemplo, na Síria, na Coreia do
Norte, na China e em países do norte da África. Segundo a missão Portas
Abertas, que trabalha com a Igreja Perseguida, recentemente na Síria “dezenas
de cristãos foram sequestrados por combatentes do Estado Islâmico”. [Comentário: Já estamos no tempo do fim, os
sinais são cada vez mais intensos, a volta de Jesus é iminente, não sejamos
cegos ao que está acontecendo a nossa volta, principalmente a apostasia da
igreja moderna. A perseguição religiosa (v. 9,10) tem estado presente em toda a
história: os judaizantes, os romanos, a intolerância romana, os governos
totalitários, o nazismo, o comunismo, o islamismo, as religiões extremistas. No
século vinte tivemos o maior número de mártires da história. A Christian
Freedom International (CFI), organização que fornece ajuda humanitária a
cristãos perseguidos, relatou que mais de 200 milhões de seguidores da fé
cristã estão enfrentando perseguição em 105 países. Isso torna o Cristianismo a
religião mais perseguida no mundo. O ministério Portas Abertas liberou um mapa global mostrando os países em que há
perseguição cristã, classificando cada país com o nível de perigo que
representa aos cristãos. A Coréia do Norte está no topo da lista, seguido da
Somália e do Iraque. A maioria dos 50 países listados estão ou no Oriente Médio
ou na África. O Site Portas Abertas elenca As
Cinco Esferas da Perseguição Contra os Cristãos:
1. INDIVIDUALIDADE - A pessoa não é livre para: escolher qual religião quer
seguir; orar a Deus dentro de casa ou em lugar público; possuir um exemplar da
Bíblia ou outros livros cristãos para uso pessoal etc.
2. FAMÍLIA - A perseguição vem por meio de pais, irmãos, tios, avós,
primos e outros. O convertido é impedido de praticar sua fé em casa e enfrenta
problemas em assuntos civis como casamento, enterro de familiares, herança e
outros.
3. COMUNIDADE - O cristão sofre pressão por meio de atitudes
preconceituosas, regras de convivência, casamento forçado, dificuldade de
acessar recursos, pressão para renunciar a fé, discriminação no trabalho,
intimações à delegacia etc.
4. NAÇÃO - O cristão enfrenta oposição, pois não há leis que garantam
liberdade de culto e prática da fé. É considerado crime pregar a Palavra e, em
casos mais extremos, até a conversão ao cristianismo. O cristão enfrenta
problemas para tirar o passaporte, sair do país, se reunir com outros cristãos.
5. IGREJA - Enfrenta dificuldades em realizar atividades como cultos,
reuniões de oração, batismos, estudos bíblicos, entre outros. Ter acesso à
Bíblia e a outros materiais cristãos é quase impossível. A opressão pode vir de
todas as esferas: vizinhos, governo, polícia, famíliahttps://www.portasabertas.org.br/classificacao/perseguicao-religiosa/.
Sugiro a leitura
do artigo “Evangélicos veem extremismo muçulmano e perseguição como sinais
do fim dos tempos” no site GNOTÍCIAS: http://noticias.gospelmais.com.br/evangelicos-veem-extremismo-muculmano-sinal-fim-80789.html]
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, para
introduzir o primeiro tópico da lição, faça a seguinte indagação: “Qual o mais
importante discurso profético proferido por Jesus?”. Ouça os alunos e explique
que o discurso no Monte das Oliveiras (Mt 24-25) é o mais importante discurso
profético de toda a Bíblia. Em seguida mostre o quadro abaixo fazendo um
paralelismo entre o discurso de Jesus no Monte das Oliveiras e os selos de
Juízo.
II. SINAIS NOS CÉUS DA VINDA DE CRISTO
1. Sinais do céu. Jesus alertou que antes de sua vinda haveria
vários sinais, como por exemplo, “grandes terremotos e fomes, pestilências,
coisas espantosas e grandes sinais do céu” (Lc 21.11). Notemos que o texto diz
“sinais do céu” e não sinais “no céu”. Não devemos especular e muito menos
ensinar sobre assuntos que não estão revelados na Palavra de Deus. Não sabemos
que sinais serão estes nos céus, pois as Escrituras não revelam, porém sabemos
que eles trarão espanto a todos que o virem, mostrando que serão algo jamais
visto pelo homem. [Comentário: “E haverá em vários lugares grandes terremotos, e
fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais
do céu” (Lc 21.11);
“E haverá sinais no
sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em
perplexidade pelo bramido do mar e das ondas” (Ls 21.25);
“E farei aparecer prodígios em
cima, no céu; E sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de
fumo” (At 2.19).
Sobre estes textos, transcrevo
um artigo de autoria do Rev Caio Fabio, com o título SINAIS DO CÉU E
SINAIS NOS CÉUS!, disponível em seu site, e deixo os leitores à vontade
para tirar suas conclusões, eu, particularmente, achei o texto muito bem
elaborado e embasado: “De fato Jesus fala de sinais dos céus
e de sinais nos céus. Quando fala de
sinais dos céus Ele deixa tudo aberto. Não há especificações,
mas apenas a advertência acerca de que os céus estariam mostrando coisas
estranhas. Porém, quando fala de sinais nos céus, Ele os
relaciona às grandes catástrofes de natureza estelar — sejam alterações no sol,
na lua, nas estrelas [que são todos os corpos celestes, de meteoritos a
meteoros, a grandes massas vagando pelo espaço], sejam apenas “coisas
espantosas”. Os sinais na terra parecem que começam a ser notados de modo
global. Sim! Tais sinais estão se tornando fatos irretorquíveis.
Os sinais do e no céu [s], no
entanto, não são muito levados a sério.
E por quê?
Ora, eu creio que tem a ver com
duas coisas pelo menos:
1.
Todos os sinais dos céus foram apropriados pela ufologia, e, assim, os
cristãos, por uma questão de condicionamento doutrinário, dão de ombros às
evidencias esmagadoras de que existem sinais inexplicáveis e avistados hoje por
milhões de pessoas sérias, bem como por equipamentos tecnológicos de
confiabilidade inquestionável, e que nos mostram dia a dia a fartura de coisas
que estão para além de toda explicação humana.
2.
A decisão Política Mundial de não tratar do tema parece deixar a questão para
os loucos e esotéricos apenas, abrindo um flanco importante no que deveria ser
direito de primogenitura dos cristãos sobre o entendimento de tais coisas.
Jesus não mandou seguir, buscar,
acampar e mudar para lugares de avistamento de sinais do céu!
Não! Jamais faria assim. Ao
contrário disso, Ele mandou que não andássemos a procura de nada, pois, na hora
certa, o que nos interessa de Fato-Final, aparecerá com Grande Glória e todo
olho o verá.
No entanto, se Ele mandou que
não seguíssemos nada que não a vivencia do Evangelho onde Ele, Jesus, nos plantar,
ao mesmo tempo Ele manda que mantenhamos os olhos abertos vendo todos os
sinais, inclusive os sinais do céu.
Ora, eu não posso negar o
inusitado, insólito e o inexplicável do céu, pois, eu mesmo, na companhia de
meu pai e treze amigos [ainda jovenzinho], vi uma esfera prateada por alguns
minutos na estrada para Itaperuna, na década de 60, a qual desapareceu diante
de nós em velocidade inimaginável. Além disso, anos mais tarde, na companhia de
milhares de colegas, na Escola Técnica Federal do Amazonas [com o testemunho de
toda cidade], vi outra vez um objeto de tamanho imenso e que andou sobre toda a
cidade por alguns minutos no ano de 1974 [os jornais daquela época têm essa
história], e sobre cuja história fiz narrativa em meu livro “Confissões de Um Pastor”.
O que me impressiona é que muita
gente já viu, mas quase todos ficam calados. Medo! Medo de serem tidos como
esotéricos; ou loucos desvairados; ou mesmo como gente “crédula”. Mas, à boca
pequena, muita gente diz que viu.
Minha irmã Suely já foi seguida
por algo do gênero por 150 kilometros na estrada Manaus - Itacoatiara. Ela
estava acompanhada de mais quatro pessoas, e viu aquilo por mais de duas horas,
cruzando sobre seu carro e de um lado para o outro da estrada, e capaz de
manobras impossíveis aos aparatos humanos.
O Profeta Ezequiel descreve algo
que se não estivesse na Bíblia seria totalmente repudiado pelos crentes de
hoje!
Para Ezequiel, no entanto,
aquelas foram experiências com entes celestiais, com anjos do Senhor e
criaturas do espírito. Essa foi a procedência do que lhe apareceu.
Entretanto, nada impede que se
tais fenômenos possam se manifestar de modo positivo, [como foi com Ezequiel],
que eles, sendo se outra natureza espiritual, possam também manifestar-se modo
ruim e perverso, conforme algumas histórias narram.
Discípulos de Jesus não têm que
andar atrás dessas coisas. No entanto, não podem fazer de conta que tais coisas
não estejam acontecendo, e num volume de evidencia muito mais significativa do
que se tem como demonstração em relação a muitas das coisas que dizemos crer na
Bíblia.
Ora, é porque está na Bíblia que
devemos manter os olhos abertos. E mais que isto: tais coisas não estão apenas
na Bíblia, mas sim estão na parte da Bíblia cuja manifestação de Palavra está
em total vigência, pois não se trata daquilo que estando na Bíblia como Livro,
já não está na vigência como Testamento de Jesus para o homem.
Pense nisso e mantenha-se alerta
e cheio de discernimento!
Paulo disse que nada pode nos
separar do amor de Cristo; nem mesmo qualquer outra forma de criatura ou de
criação.” http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=03928 ]
2. Jesus fala de sinais e não de
datas. Jesus fala de sinais que
antecedem a sua volta, mas em momento algum Ele fala a respeito de datas. O
Mestre também deixou claro que estes sinais são parte do plano de Deus, todavia
quando eles acontecerem, o fim não será logo. [Comentário: À medida que o tempo passa, podemos perceber que os
sinais da vinda Jesus Cristo são mais frequentes e mais visíveis. A Escritura
deixa claro que a vinda de Cristo é sempre acompanhada por sinais. Assim foi
com a sua vinda na carne (Lc 1.18-20; 41-45; 2.12) e assim será com o seu
retorno em Glória (Mt 24.3, 30; Lc 21.11,25). Por isso, estes sinais são
importante e devem ser corretamente compreendidos. Estes sinais nos dizem que
sua volta se avizinha. Esta certeza cria uma urgência de que devemos viver sob
um constante sentimento de expectativa (Lc 19.13; Jo 9.4) e empenho missionário
para ganhar almas para o reino. Não é coincidência o fato de que uma
surpreendente porcentagem dos movimentos missionários modernos e dos esforços
evangelísticos tenha sido liderada por pré-milenaristas.]
SUBSÍDIO DIDÁTICO
As Dores de Um Parto Difícil
“Cristo começa o seu sermão com
uma longa lista de calamidades que Ele compara com as dores de parto que
precedem o nascimento de uma criança (Mt 24.4-8).
A palavra ‘dores’ no versículo 8
é do grego Ùdin, que fala do trabalho e da dor de parto. As
aflições que Cristo relaciona aqui são como as dores de parto. A princípio, são
relativamente moderadas e não frequentes, porém à medida que a hora se
aproxima, elas vêm em ondas implacáveis, mais rápidas e mais severas.
A ilustração de dores de parto é
bastante comum na literatura apocalíptica judaica. O apóstolo Paulo usou uma
figura similar para descrever o dia do Senhor (1Ts 5.3).
O contexto indica que esses
sinais se aplicam de um modo particular à era da Tribulação. No entanto, esses
próprios males (guerras e rumores de guerras, falsos cristos, desastres
naturais e perseguição) são aflições que têm caracterizado a totalidade da era
cristã. Características similares estão presentes neste exato momento em
diversos graus, e coletivamente parecem estar piorando de modo grosseiro e mais
preponderante, exatamente como dores de parto.
Isso não significa que a era em
que estamos vivendo seja a que Cristo descreve. Mas realmente sublima a
iminência da volta de Cristo para a Igreja. O mundo no qual vivemos já está
maduro para a Tribulação. Elementos como os sinais das dores de parto já estão
sendo sentidos. As aflições atuais podem meramente ser como as contrações
Braxton-Hicks — dores de parto prematuras; entretanto, significam que a hora do
trabalho difícil, e então o parto em si, é inevitável e se aproxima rapidamente”
(MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2013,
pp.89-90).
III. GUERRAS, CONFLITOS E TERREMOTOS
1. Guerras e conflitos. Jesus falou a respeito de guerras e conflitos
entre as nações como um dos sinais de sua volta. O Mestre alertou que se
levantará nação contra nação, e reino contra reino (Mt 24.7). Não é o que temos
visto ao longo do tempo? O mundo já sofreu com duas grandes guerras (a Primeira
e a Segunda Guerra Mundial). Milhares de pessoas inocentes foram mortas. As guerras
e os conflitos continuam sendo constantes em nosso planeta. Atualmente temos
visto também a ameaça do terrorismo, que é também um tipo de guerra. Os vários
atentados terroristas ao redor do mundo têm causado a morte de vários
inocentes. Há pouco tempo vimos a Europa, em especial a França, sendo palco de
ataques de extremistas islâmicos. Estes espalham o medo e a violência ao redor
do mundo. Recentemente, alguns que pertencem a ala dos extremistas efetuaram
atentados terroristas, na França, na Tunísia e no Kuwait, matando dezenas de
pessoas. O grupo extremista que atua no norte da Nigéria, o Boko Haran, tem
como um dos seus alvos a destruição da fé cristã. [Comentário: O século passado experimentou, certamente, mais do
que todos os outros, profundas mudanças em todas as áreas. Muitos desses
acontecimentos são de enorme significado para a Igreja. Olhar a história
recente é ver o desenrolar do plano divino através dos séculos, é atentar para
os sinais dos tempos, é colocar-se em guarda para aquilo que virá. Desde a
antiguidade, passando pela idade média, e chegando a nossa idade contemporânea,
muitos perderam a vida guerreando ou sendo apenas vítimas de guerra. Nunca o
ser humano guerreou tanto como nos séculos XX e XXI. Somente no século XX,
cerca de 191 milhões de pessoas morreram em combates ao redor do mundo. Se
ligamos a televisão para acompanhar algum jornalístico, ficaremos absortos como
esta declaração de Jesus Cristo (Mt 24.7), é uma impressionante descrição do
que está acontecendo agora mesmo no mundo. Apesar do incrível cumprimento das
palavras de Cristo, devemos levar em conta que embora elas anunciem que Ele
vem, estes sinais não são os últimos nem os definitivos. Se lermos esta
passagem com cuidado notaremos que Jesus Cristo disse: "mas ainda não é o
fim" e "tudo isto é só o princípios das dores". Ao analisarmos
Mateus 24.7-8 e Lucas 21.11 mais cuidadosamente, o Senhor Jesus diz que as
guerras serão seguidas de fomes, de pestes, de terremotos em vários lugares. O
versículo nos diz que não necessariamente as epidemias, as fomes e os
terremotos acontecem por causa da guerra. Mas são vários eventos que acontecem
sucessivamente e simultaneamente.]
2. Terremotos. Segundo alguns geólogos, o número de
terremotos tem aumentado assustadoramente nos últimos 20 anos. De acordo com a United
States Geological Survey, dos EUA, “entre 2000 e 2010, aconteceram mais de
200.000 terremotos”. Destes, somente 100.000 são percebidos. A maior parte dos
tremores ocorre em escalas imperceptíveis ao ser humano. [Comentário: “E haverá grandes terremotos, fomes e pestilências
em vários lugares, e coisas espantosas” (Lc 21.11). O Tsunami no sudoeste
asiático, os tufões e terremotos dos últimos vinte anos têm de fato produzido
preocupações para as autoridades mundiais. Pesquisas científicas fazem
predições mais apocalípticas do que o próprio Apocalipse. Não há perspectivas
positivas nesse sentido. Por falar em "dores", nos faz lembrar da
mulher que está para dar a luz, e à medida que aproxima-se o momento da
concepção, as contrações e as dores aumentam em intensidade e em período de
tempo. É exatamente isto que temos observado nestes últimos dias antes da volta
de Jesus a esta terra. Os sinais que Ele mencionou para que observássemos estão
acontecendo cada vez mais fortes e com menor intervalo de tempo entre eles.]
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
“Assim como a terra reagiu
quando Jesus morreu (cf. Mt 27.51), também ocorrerão sinais ‘em baixo na terra’
(cf. At 2.19) antes da segunda vinda de Jesus.
• Terremotos. Esse
sinal continua a manifestar-se em várias partes do mundo. Se compararmos
estatisticamente o número de terremotos ocorridos, veremos que do nascimento de
Jesus até o ano de 1900, aconteceram menos terremotos do que entre 1901 e 1908.
Torna-se real, em nossos dias, a profecia de Isaías 24.19.
• Fome (cf. Lc
21.11; Ap 6.8). Secas, catástrofes e outras causas, têm motivado a fome em
várias partes do mundo. Desde o início do século, o mundo tem presenciado
períodos de fome, onde dezenas de milhares de vidas têm sido ceifadas. Carestia
e escassez de víveres fazem parte da fotografia profética dos últimos tempos
(cf. Ap 6.5,6).
• Pestilência (cf.
Lc 21.11). Os jornais mostram que doenças incuráveis têm ceifado a vida de
milhões de pessoas todos os anos. O câncer até o momento não tem solução
clínica. Novas bactérias letais são detectadas com uma frequência assustadora.
Com relação à peste, existe uma observação interessante em Apocalipse 6.8 onde
se fala das causas de mortes nos últimos tempos. Uma delas é ‘com as feras da
terra’. No original grego, a palavra traduzida por ‘fera’ é qhriwn.
Essa palavra é um substantivo genitivo, neutro, plural e encontra-se no
diminutivo — ‘pequenas feras’. Isso certamente se refere aos ratos que são
causadores da peste bubônica” (BERGSTÉN, Eurico.Introdução à Teologia
Sistemática. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1999, p.304).
CONCLUSÃO
Os sinais que prenunciam a volta de Jesus estão se
cumprindo a cada dia. A apostasia tem se evidenciado, no meio de igrejas
evangélicas, a ponto de a Bíblia não ser mais referência para a conduta de
muitos que se dizem cristãos. Na natureza, há fenômenos que indicam o
cumprimento das previsões apocalípticas. Na vida moral, certamente, há o maior
grau de fatos que comprovam o aumento da iniquidade humana. Mas a Igreja de
Jesus Cristo deve continuar em oração e vigilância como “coluna e firmeza da
verdade” (1Tm 3.15), aguardando em santificação a volta de Jesus. [Comentário:Segundo o nosso texto base, Jesus fala sobre O
princípio das Dores, dores de parto estudadas hoje, logo em seguida, Ele nos
fala sobre a Grande Tribulação (Mt 24.15-28) e Sobre sua Vinda (Mt 24.29-31).
Resumidamente Jesus diz que viriam muitos em Seu nome dizendo ser Cristo e
enganariam a muitos. Diz também que no Fim dos Tempos ouviremos falar de
Guerras, nações se levantarão contra nações, haverá fome e terremotos, os
Cristãos serão perseguidos e odiados, e a iniquidade se aumentará, com isso o
amor de muitos se esfriará. “...tudo isto é o princípio das dores” (isto é,
dores de parto) ou sinais da Sua Vinda. É interessante que depois disso, muitos
outros sinais do fim dos tempos começaram a aparecer – Israel recebeu permissão
para retornar à sua terra (em 1917, através da Declaração Balfour) e a
Revolução Russa, que resultou no erguimento dessa nação como uma potência
mundial, dentre outros sinais. Não são poucos os estudiosos e expositores da
Bíblia que creem que os versículos acima descrevem os primeiros três anos e
meio do período da Tribulação, tratado detalhadamente nos capítulos 6 a 12 de
Apocalipse. Visto que muitos sinais, ao que parece, já começaram a se cumprir,
todos nós deveríamos orar e trabalhar em prol do reino, Sua Vinda para buscar a
Igreja, por ocasião do Arrebatamento é certa e iminente!] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois
salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.
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