SUBSÍDIO I
Arrependimento e Fé para a Salvação
Os pentecostais concordam que o Arrependimento e a Fé são as respostas do ser humano ao chamado de Deus para a salvação. Segundo o teólogo pentecostal Daniel Pecota, o Arrependimento e a Fé são dois aspectos fundamentais da conversão.
Não há verdadeira conversão sem arrependimento, sem
reconhecimento do erro praticado. Fazer essa autoanálise, por natureza, é
constrangedor, doloroso e vergonhoso, mas é a partir desse gesto que o
arrependimento começa refletir o processo de metanoia, ou seja, uma mudança de
mentalidade, uma nova natureza tomando o lugar da antiga, o “novo homem”
assumindo o lugar do “velho homem”.
Da mesma forma, podemos dizer que não há verdadeira
conversão se não houver a fé autêntica na pessoa bendita do Filho como o único
Senhor, Salvador e Rei de nossa vida, pois ao reconhecermos a tragédia do nosso
pecado, também reconheceremos que a única maneira de sermos salvos dessa
tragédia é entregando-se a Cristo e aceitando a obra salvífica no Calvário que
Ele fez por amor a nós. Essa fé não é natural, mas a que faz o ser humano se
entregar por completo a Deus em pura confiança nEle. Assim como fez Abraão, que
creu no Senhor e foi abençoado por Deus (Gn 15.6). Como Moisés que confiava
inteiramente em Deus e corrigiu o povo que não confiava no Altíssimo com a
mesma intensidade do legislador israelita (Dt 9.23,24).
Dito isso, prezado (a) professor (a), leia com
atenção o quadro abaixo, pois auxiliará muito o seu plano de aula no estudo das
palavras “Arrependimento” e “Fé”:
ARREPENDIMENTO
• No AT as palavras primárias
para “arrependimento” são shuv (“virar para trás”, “voltar”), e nicham
(“arrepender-se”, “consolar”).
• No NT são empregadas as
palavras epistrephõ (“voltar-se para Deus”) e metanoeõ (“Voltar atrás”, “virada
de pensamento além do intelectual”).
FÉ
• No AT os termos hebraicos são:
aman (“crer no Senhor”), batach (“depender do Senhor”) e chasah (“refugiar-se
no Senhor”).
• No NT a palavra para fé é
pisteuõ (“creio, confio”). A idéia é de uma confiança ilimitada em Deus, em
Cristo no Evangelho ou no nome de Cristo.
Com base nessas palavras podemos
concluir que Arrependimento é uma mudança de mentalidade, de natureza; enquanto
que a Fé é a entrega ilimitada ao domínio de Deus por meio do seu Filho amado
Jesus na força do Espírito Santo.
Texto adaptado da obra “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD, pp.368-371.
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
O arrependimento e
a fé operam conjuntamente para a salvação. É o pecador arrependido que crê no
sacrifício vicário de Cristo na cruz do Calvário. Essa fé leva o pecador
arrependido a abandonar de vez a situação de pecado, para então ser perdoado e,
experimentar assim, a paz de Deus em seu coração. [Comentário: Na Bíblia, arrependimento é um termo teológico que
indica um abandono daquelas atitudes que afrontam Deus envolvendo-se no que ele
odeia e proíbe. O termo no hebraico para arrependimento significa desviar-se.
ou retornar. O termo correspondente no grego tem o sentido de mudança de mente
de modo a mudar os caminhos também. Arrependimento significa mudar hábitos de
pensamento, atitudes, ponto de vista, política, direção e comportamento na
medida certa para deixar de lado o caminho errado e seguir o caminho certo.
Arrependimento é, na verdade, uma revolução espiritual. Esta, agora, nada mais
é do que a realidade humana que iremos explorar1., vamos
pensar maduramente a fé cristã?]
1. BESSA, Josemar; ‘O que é
arrependimento?’. Disponível em: http://www.josemarbessa.com/2010/04/o-que-e-arrependimento.html. Acesso em: 18 nov, 2017.
I. ARREPENDIMENTO,
UMA TRANSFORMAÇÃO DO ESPÍRITO
1. Definição de
arrependimento. No Antigo
Testamento, arrependimento significa mudança de ideia ou de propósito, no
sentido de abandonar o pecado, voltando-se para Deus de todo o coração, alma e
força (Ne 1.9; Is 19.22). Em o Novo Testamento, o verbo arrepender é mais
fortemente expressado, pois significa "converter-se" ou
"retornar", termos que expressam a mudança de mente, transformação do
pensamento, da consciência, das atitudes, isto é, uma verdadeira metanoia - do
grego, "mudança da mente, mudança do homem interior: a mudança profunda e
radical da mente". Quando se passa pelo verdadeiro arrependimento há uma
tristeza sincera pelo pecado praticado (2 Co 7.10) e posterior compromisso de
abandoná-lo para abraçar a vontade de Deus. [Comentário: O
verbo que dá origem a palavra, em grego, é METANOEO, e é definido
assim: "Se arrepender?, incluindo as ideias de reflexão, contemplação, e
mudança de mente, pensamento, por exemplo, do julgamento e do sentimento, sobre
aspectos morais, com referência particular ao caráter e conduta do próprio
penitente." 1
"O verbo !METANOEO? não deve restringir-se
apenas à mera tristeza pelo pecado ! o arrependimento no sentido de contrição;
mas implica uma mudança de pontos de vista, de pensamento e de propósito, e uma
consequente mudança da predisposição - arrependimento no sentido de
conversão." 2
" mudar de ideia? por exemplo,
!arrepender-se?..., de ter ofendido alguém..." 3
"O arrependimento causa uma mudança na mente
... O arrependimento causa uma mudança nas afeições ... O arrependimento opera
uma mudança na vida." 4. John Wesley pregando sobre ‘O Arrependimento dos Crentes’, afirma:
“Geralmente se crê que a fé e o arrependimento não são nada mais do que a
porta da salvação; que são necessários somente no início da carreira cristã. Ou
acaso não nos exorta o Apóstolo a que ‘'deixemo-nos levar para o que é
perfeito, não lançando mão de novo a base do arrependimento de obras mortas, e
da fé em Deus''? ( Hb 6.1). Não há dúvida de que isto é certo, que há um
arrependimento e uma fé imprescindíveis no princípio, a saber, um
arrependimento que é a completa convicção de nossa pecaminosidade,
culpabilidade e incapacidade, e que este arrependimento é necessário para que
possamos receber o Reino de Deus, esse Reino espiritual, que, segundo o Senhor
Jesus, está dentro de nós (Lc 19.21), e uma fé pela qual recebemos este Reino
descrito em Romanos (14.17). Mas apesar disso, há uma fé e um arrependimento
indispensáveis em cada etapa de nossa carreira cristã e sem eles não é possível
que corramos a carreira que nos é proposta. E este arrependimento e esta fé são
tão necessários para que continuemos e cresçamos na graça, como aquele
arrependimento e aquela fé (iniciais) o foram para que entrássemos no Reino de
Deus. Mas, em que sentido devemos nós, arrependermo-nos e crermos, depois de
havermos sido justificados? Esta questão é muito importante e digna da maior
atenção.”5.]
1. ALEXANDER, J. A. THE
GOSPEL OF MARK, p.15
2. GLOAG, P. J. A
CRITICAL AND EXEGETICAL COMENTARY ON THE ACTS OF THE APOSTLES, vol. 1, p. 109.
3. THAYER. GREEK-ENGLISH
LEXICON, p. 405
4. WATSON, Thomas. THE TEM
COMMANDMENTS, p. 207.
2. O arrependimento na vida
cotidiana. O arrependimento
nos solta das amarras do pecado, da culpa que escraviza e nos tira a alegria de
viver. Ele nos leva a experimentar a cura da consciência cauterizada pelo
pecado (1Tm 4.2). Assim, o arrependimento nos devolve a satisfação, a
autoestima sadia (sem orgulho ou narcisismo) que resulta em alegria e paz no
coração. Há na existência do cristão diversas áreas da vida que talvez ainda
não tenham sido submetidas ao completo senhorio de Cristo, isto é, áreas que
ainda não passaram pelo processo de arrependimento (Hb 12.17). Por isso a
Palavra de Deus aconselha-nos a fazer um autoexame sincero (1Co 11.28a) para
percebermos o que sorrateiramente nos contamina, pois "enganoso é o
coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?"
(Jr 17.9). [Comentário: John
Wesley pregando sobre ‘O Arrependimento dos Crentes’, afirma: “Geralmente se
crê que a fé e o arrependimento não são nada mais do que a porta da salvação;
que são necessários somente no início da carreira cristã. Ou acaso não nos
exorta o Apóstolo a que ‘'deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando
mão de novo a base do arrependimento de obras mortas, e da fé em Deus''? ( Hb
6.1). Não há dúvida de que isto é certo, que há um arrependimento e uma fé
imprescindíveis no princípio, a saber, um arrependimento que é a completa
convicção de nossa pecaminosidade, culpabilidade e incapacidade, e que este
arrependimento é necessário para que possamos receber o Reino de Deus, esse
Reino espiritual, que, segundo o Senhor Jesus, está dentro de nós (Lc 19.21), e
uma fé pela qual recebemos este Reino descrito em Romanos (14.17). Mas apesar
disso, há uma fé e um arrependimento indispensáveis em cada etapa de nossa
carreira cristã e sem eles não é possível que corramos a carreira que nos é
proposta. E este arrependimento e esta fé são tão necessários para que continuemos
e cresçamos na graça, como aquele arrependimento e aquela fé (iniciais) o foram
para que entrássemos no Reino de Deus. Mas, em que sentido devemos nós,
arrependermo-nos e crermos, depois de havermos sido justificados? Esta questão
é muito importante e digna da maior atenção.”5.]
5. WESLEY, Jonh, ‘O
Arrependimento dos Crentes’. Disponível em:http://www.monergismo.com/textos/arrependimento/arrependimento_wesley.htm.
Acesso em: 18 nov, 207.
3. A ação do Espírito Santo no
arrependimento. O Espírito Santo
opera o arrependimento na conversão do ser humano (Jo 16.8). Somente Ele pode
conhecer e esquadrinhar profundamente o coração do homem, e os que estão
abertos ao seu mover podem perceber as situações que precisam de confissão
sincera diante de Deus. Outrossim, a purificação do pecado por meio do
arrependimento é uma condição que precede o batismo no Espírito Santo (At
2.37-39). [Comentário: Se não fosse pela ação do Espírito Santo não haveria
Evangelho, nem fé, nem Igreja e nem cristianismo no mundo. No evangelho de João
16.8-11, encontramos uma afirmação sobre a obra verdadeira e primária, para a
qual o Espírito Santo foi enviado ao mundo: “E, quando ele vier, convencerá o
mundo do pecado, e da justiça e do juízo.”(Jo 16.8) Esta afirmação de Jesus
é a base do entendimento de que a obra do Espírito Santo é servir de “holofote
para a cruz de Cristo”. A missão do Espírito Santo é aplicar a obra redentiva
de Cristo na vida do pecador. Isto vai de encontro ao princípio segundo o qual,
muitos buscam o Espírito Santo enquanto deveriam estar buscando a Cristo, “a
quem o Espírito Santo veio revelar”6. Segundo o Dicio –
Dicionário Online de Português, ‘Convencerá’ vem do verbo
convencer. O mesmo que: aliciará, atrairá, cativará, incutirá, induzirá,
instigará, persuadirá, seduzirá. Quem, por mais puro que possa ser, pode
convencer o homem do pecado? O pecado está ligado à natureza humana, desde a
queda. O pecado ronda, ataca e destrói todo aquele que é seu servo. O homem,
além de não admitir seu pecado, faz a vontade da carne. E a concupiscência da
carne leva a morte (Tg 1.14-15). Então há necessidade que uma pessoa com poder
sobrenatural intervenha a favor daqueles que querem, e não conseguem por si só,
abandonar o pecado. Ele, Espírito Santo, tem a capacidade de apontar os pecados
e libertar o homem para Deus. O Espírito Santo regenera: quem traz o pecador de
volta a vida é o Espírito Santo (Jo 3.3). Ele sopra a vida nos corações mortos,
capacitando-os a ouvir e responder positivamente ao Evangelho; O Espírito Santo
vivifica: Ele nos traz de volta a vida e a mantêm plenamente (Jo 4.14). É o
Espírito que comove o coração humano e o convence do seu pecado contra Deus e
sua Lei. O que nos torna alvo da ira de Deus, mas o Espírito nos mostra a
justiça de Deus em Jesus. Fazendo-nos atentos ao juízo vindouro, que recairá
sobre aqueles que não estão unidos com Cristo (Jo.16.8-11). “O pleno ministério
do Espírito começa na manhã do Pentecostes, logo depois da ascensão de Jesus
[...] de acordo com a promessa do Antigo Testamento de um derramamento do
Espírito de Deus nos últimos dias [...]” (PACKER, 2004, 130). O livro de Atos é
tão marcado pela ação do Espírito Santo, que deveria se chamar “Atos do
Espírito Santo através dos Apóstolos.”7]
6. Rev. IZAÍAS MONTEIRO DA
SILVA. ‘O ESPÍRITO SANTO E O SEU PAPEL NA OBRA SALVÍFICA’. Disponível em:http://www.monergismo.com/textos/pneumatologia/espirito_santo_salvacao_alan.pdf.
Acesso em: 13 nov,2917.
7. Vanderson Scherre, ‘O
Espírito Santo - João 16.1-15’. Disponível em: http://pitadinhadedoutrina.blogspot.com.br/2013/07/o-espirito-santo-joao-161-15.html. Acesso em: 13 nov, 2017.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O arrependimento e a fé são os dois elementos
essenciais da conversão. Envolvem uma ‘virada contra’ (o arrependimento) e uma
‘virada para’ (a fé). As palavras primárias, no Antigo Testamento, para
expressar a ideia de arrependimento são shuv (‘virar para trás’, ‘voltar’) e
nicham (‘arrepender-se’, ‘consolar’). Shuv ocorre mais de cem vezes no sentido
teológico, seja quanto ao desviar-se de Deus (1Sm 15.11; Jr 3.19), seja no
sentido de voltar para Deus. A pessoa também pode desviar-se do bem ou
desviar-se do mal, isto é, arrepender-se. O verbo nicham tem um aspecto
emocional que não fica evidente em shuv; mas ambas as palavras transmitem a
ideia de arrependimento.
O Novo Testamento emprega epistrephõ no sentido de
‘voltar-se’ para Deus e metanoeõ/metanoia para a ideia de ‘arrependimento’ (At
2.38; 17.30; 20.21; Rm 2.4). Utiliza-se de metanoeõ para expressar o
significado de shuv, que indica uma ênfase à mente e à vontade. Mas também é
certo que metanoia, no Novo Testamento, é mais que uma mudança intelectual.
Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa a operar uma
mudança fundamental de atitudes básicas.
Embora o arrependimento por si só não possa salvar,
é impossível ler o Novo Testamento sem tomar consciência da ênfase deste sobre
aquele. Deus ‘anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se
arrependam’ (At 17.30). A mensagem inicial de João Batista (Mt 3.2), de Jesus
(Mt 4.17) e dos apóstolos (At 2.38) era ‘Arrependei-vos’. Todos devem
arrepender-se, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm
3.23)” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal.
1ª Edição. R: CPAD, 1996, p.368).
II. A FÉ
COMO UM DOM DE DEUS E COMO RESPOSTA DO SER HUMANO
1. A fé natural. É a aceitação intelectual de certas verdades acerca de
Deus, mas não acompanhada por um compromisso com o Evangelho (Tg 2.17). Essa fé
é vivenciada pelas pessoas que até acreditam em Deus, aceitam que Ele fez todas
as coisas, concordam que o sol se levanta pela manhã por provisão dEle,
todavia, não dão o passo decisivo para a salvação. A Bíblia afirma que até os
demônios creem e estremecem diante de Deus (Tg 2.19), o que significa que ter
uma fé apenas teórica não representa muita coisa. As pessoas podem estar até
cientes da vida eterna, mas ainda assim, não aceitar o sacrifício vicário de
Cristo Jesus para lhes proporcionar a salvação. [Comentário: A
palavra “fé” (grego pistis), como encontrada no Novo Testamento, tem um uso
tanto subjetivo quanto objetivo. O uso subjetivo diz respeito ao ato de crer,
como encontrado em passagens tais como Romanos 1.16-17 e 10.17. Quanto à Fé
Natural ou Fé Intelectual - Crer que algo é verdadeiro, sem prova ou
compromisso, todo o ser humano carrega esse tipo de fé desde o seu nascimento,
até morte. Esta seria a fé de quem joga na loteria, por exemplo, ou investe em
um novo amor. Até a fé na existência de Deus se enquadraria nessa categoria, e
também da fé do próprio ateu (ou seja, a convicção), de que Deus não existe8.
Não acredito que a fé exposta em Tiago 2.19 se enquadre aqui, isso pelo fato de
que os demônios conviveram nas regiões celestiais com o Pai, antes da queda. De
fato, eles conhecem à Deus e por isso estremecem – pois sabem da sentença que
pesa sobre eles. A fé deles é sem compromisso, não há comprometimento nem
submissão.]
2. A fé salvífica. É uma atitude do intelecto e do coração para com Deus em
que o homem abandona a vida de pecado para confiar exclusivamente na obra
salvadora de Cristo na cruz (At 16.30,31; Gl 2.16). Logo, a fé salvífica não
consiste somente em crer em algumas coisas, mas confiar na pessoa de Cristo (Jo
3.18). Ela é um dom de Deus (Ef 2.8), cujo autor é Cristo (Hb 12.2) e que se
origina do ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17), algo imprescindível para se
obter a salvação (Jo 5.24). Embora um dom de Deus, a fé precisa ser exercida
pelo crente para confirmar a sua salvação. [Comentário: O apóstolo Paulo é enfático ao dizer que “a fé vem
pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus” (Rm.10:17). A Fé Salvadora é
Crer em Jesus Cristo, o Filho de Deus, uma pessoa viva, para o perdão dos
pecados e confiar n’Ele porque Ele oferece a vida eterna com Deus. Não basta
simplesmente crer nas ações de Jesus Cristo, ou na capacidade de Deus. A verdadeira
fé salvadora é mais do que isso, é um relacionamento pessoal com o Salvador9.
A fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer do homem para a
salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma
ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a Cristo como
Senhor e Salvador. A fé tem uma ação dinâmica na vida do crente. Não adianta a
pessoa dizer apenas que crê em Cristo; ela precisa viver isso diariamente. A.
W. Pink escreve: “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer
será condenado” (Marcos 16.16). Essas são palavras de Cristo, o Cristo
ressurreto, e são as últimas que Ele proferiu antes de deixar esta terra. Outra
mais importante jamais foi dirigida aos filhos dos homens. Elas reclamam a
nossa mais diligente atenção. Elas são da maior conseqüência possível, pois
nelas estão expostas os termos da felicidade ou da miséria eterna; vida e
morte, e as condições para ambas. Fé é a principal graça salvífica, e
incredulidade o principal pecado que leva à condenação. A lei, a qual traz
ameaça de morte para qualquer pecado, já deu a sentença de condenação para
todos, pois que todos pecaram. Essa sentença é tão peremptória que admite
apenas uma exceção — todos serão executados se não crerem.”10.
Ressalto aqui, que não existe outra possibilidade de salvação fora da revelação
especial de Deus – o Evangelho! Há um ensino pernicioso afirmando que tais
indivíduos não serão julgados nos mesmos padrões dos que tiveram a oportunidade
de ouvir o Evangelho, antes, mediante a luz da revelação que lhes foi
manifesta: a revelação geral de Deus manifesta através da natureza e da
consciência (Rm 2.12-16). Aqueles que respondem positivamente a essa revelação
recebem os benefícios do sangue de Cristo mesmo sem um conhecimento consciente
dEle. Este ensino é falacioso e herético. Anula o que as Escrituras afirmam
sobra a condição ‘sine qua non’ para a salvação: “A saber: Se com a
tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm 10.9). Anula a necessidade
da Grande Comissão (Mt 28.19-20),
não deveríamos investir em missões, já que correríamos o risco de enviar estas
pessoas para o inferno, caso não cressem! Não há outro meio, outro caminho,
todos aqueles que perecerem sem ouvir o Evangelho serão julgados e condenados,
pelo que se infere de Romanos 3.9-20. Paulo alega que o mundo inteiro é culpado
diante de Deus. Ninguém pode alegar inocência perante Ele, todos são
indesculpáveis diante de Deus porque nunca ficaram sem testemunho suficiente do
Senhor, tanto por meio da criação (Sl 19.1-3; At 14.17; Rm 1.19-20) como por
meio da lei moral gravada nos corações (Rm 2.14,15). Portanto, a idolatria ou
paganismo que praticam aqueles que não conhecem o evangelho, não é fruto da
ignorância somente, mas de rebeldia mesmo. Daí a razão deles também estarem
debaixo da ira de Deus e subjugados pelo pecado. Isso por si só já seria motivo
mais do que suficiente para nos ocuparmos com o trabalho evangelístico e
missionário. Se pesar sobre nós a consciência de que todos aqueles que não
conhecem o evangelho de Jesus Cristo estão debaixo da ira de Deus, sentiremos a
urgência e a necessidade de anunciarmos do poder de Deus para a salvação de
todo aquele que crê.11. Sobre o destino eterno dos que morrem
na infância e dos incapazes mentais, leia aqui.]
10. Extraído de: http://monergismo.com/wp-content/uploads/estudo_fe_salvifica_pink.pdf. Acesso em 13 nov, 2017.
11. Extraído de: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/todos-sao-culpados/. Acesso em 13 nov, 2017.
3. Os benefícios da fé. A salvação é pela graça, mas a fé é o elemento
indispensável (Ef 2.8-9) para obtê-la. É a porta de entrada das bênçãos
oriundas da salvação, tais como: a justificação, a regeneração, a adoção, a
reconciliação, o perdão, a santificação, a glorificação e a vida eterna. Além
dos benefícios inerentes à salvação, a fé ainda abre as portas para a cura de
enfermidades (Mc 16.18; Tg 5.15), o batismo no Espírito Santo (Mc 16.17; At
2.1-4), a vitória contra o mundo (1Jo 5.4), contra a carne (Gl 2.20), contra o
Diabo (1Pe 5.8-9), a paciência (Tg 1.3) e a proteção contra os dardos
inflamados do Maligno (Ef 6.16). [Comentário: Tudo o que Jesus conquistou na cruz é comunicado a nós
por meio da fé. Somos declarados justificados somente pela fé, com base na obra
de Cristo somente e como fruto somente da graça de Deus. Através dos dons do
Espírito Santo, nossa fé é acrescentada e pela qual milagres acontecem. A
Bíblia ensina que a fé salvadora apresenta evidências internas e externas.
1. Internamente
Ministério do Espírito Santo, habitando cada salvo
(Rm 8.9; 1Jo 4.13) e testificando o seu relacionamento com Deus (Rm 8.16; Gl
4.6).
2. Externamente
Sinais da nova vida refletindo a transformação em
Cristo, a qual, entre outras evidências, manifesta:
a) Fome e obediência à palavra de Deus (Jo 5.4;
14.21; 1Pe 2.2-3)
b) Desejo de orar (Rm 12.12; Cl 4.2; 1Ts 5.17-18)
c) Amor pelo povo de Deus (Jo 13.34-35; Hb 10.24-25)
d) Abandono do pecado (Tt 2.11-12; 1Co 6.9-11; 1Pe
1.14-16)
e) Repúdio ao ocultismo e à idolatria (At 19.18-20;
1Ts 1.9)
f) Testemunho espontâneo do amor de Deus (At 1.8;
4.20; 1Pe 3.15)12]
12. Fé, que significa
crer?; Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/fe-que-significa-crer/. Acesso em 13 nov, 2017
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Fé
“Entre as declarações bíblicas sobre o assunto, esta
é a fundamental: ‘Abraão creu [heb. ‘man], no Senhor, e foi lhe imputado isto
por justiça’ (Gn 15.6). Moisés ligou a rebelião e desobediência dos israelitas
à sua falta de confiança no Senhor (Dt 9.23,24). A infidelidade de Israel (Jr
3.6-14) forma um nítido contraste com a fidelidade de Deus. A fé abrange a
confiança. Podemos ‘depender’ do Senhor ou nEle ‘fiar-nos’ (heb. batach) com
confiança. Quem assim fizer será bem-aventurado (Jr 17.7). Alegramo-nos porque
podemos confiar no seu nome (Sl 33.21) e no seu amor inabalável (Sl 13.5).
Podemos também ‘refugiar-nos’ (heb. casah) nEle, conceito este que afirma a fé
(Sl 18.30).
No Novo Testamento, o verbo pisteuõ (‘creio,
confio’) e o substantivo pistis (‘fé’) ocorrem cerca de 480 vezes. Poucas vezes
o substantivo reflete a ideia da fidelidade como no Antigo Testamento (por
exemplo, Mt 23.23; Rm 3.3; Gl 5.22). Pelo contrário, normalmente funciona como
um termo técnico, usado exclusivamente para se referir à confiança ilimitada
(com obediência e total dependência) em Deus (Rm 4.24), em Cristo (At 16.31),
no Evangelho (Mc 1.15) ou no nome de Cristo (Jo 1.12). Tudo isso deixa claro
que, na Bíblia, a fé não é ‘um salto no escuro’.
Somos salvos pela graça mediante a fé (Ef 2.8). Crer
no Filho de Deus leva à vida eterna (Jo 3.16). Sem fé, não poderemos agradar a
Deus (Hb 11.6). A fé, portanto, é a atitude da nossa dependência confiante e
obediente em Deus e na sua fidelidade. Essa fé caracteriza todo filho de Deus
fiel. É o nosso sangue espiritual (Gl 2.20)” (HORTON, Stanley M. Teologia
Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996,
pp.369,370).
III. O ARREBATAMENTO
E A FÉ SÃO AS RESPOSTAS DO HOMEM À SALVAÇÃO
1. Arrependimento - condição
para a salvação. Jesus afirmou que
para fazer parte do Reino de Deus é necessário o arrependimento (Mt 4.17).
Zaqueu, o publicano, teve um arrependimento tão genuíno que prometeu dar aos
pobres metade de seus bens e devolver quatro vezes mais caso houvesse roubado
alguém (Lc 19.8). De modo que ele pôde ouvir do Senhor: "Hoje, veio
salvação a esta casa" (19.9). Assim, o arrependimento é diferente do
remorso; este é momentâneo e passageiro, aquele atinge o lugar mais recôndito
do coração humano. [Comentário: Na Bíblia, a palavra “arrepender” significa “mudar de
idéia/convicção”. A Bíblia também nos diz que arrependimento verdadeiro vai
resultar em uma mudança de comportamento (Lucas 3.8-14; Atos 3.19). Atos 26.20
declara: “mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda
a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a
Deus, praticando obras dignas de arrependimento.” Uma definição
bíblica e completa de arrependimento é mudar de convicção sobre algo que
resulta em mudança de comportamento. Arrependimento e fé podem ser entendidos
como “dois lados da mesma moeda”. É impossível colocar nossa fé em Jesus Cristo
como Salvador sem primeiro mudarmos nossa convicção sobre quem Ele é e o que
Ele tem feito. Quer seja arrependimento de rejeição intencional, ou
arrependimento de ignorância e desinteresse – é uma mudança de convicção.
Arrependimento bíblico, em relação à salvação, é mudar de convicção de rejeição
de Cristo para fé em Cristo. 13
13. O que é
arrependimento? É arrependimento necessário para salvação?; Disponível em:https://www.gotquestions.org/Portugues/arrependimento-salvacao.html.
Acesso em 13 nov, 2017
2. Salvação por meio da
fé. A salvação é pela graça mediante
a fé (Ef 2.8), uma condição necessária para se obtê-la, pois sem a fé não se
pode crer no sacrifício vicário de Cristo. Assim, o arrependimento produzido
pelo convencimento do Espírito Santo e a fé, como dom divino, exercida pela
pessoa, operam conjuntamente para a glória de Deus. [Comentário: É
muito importante que entendamos que arrependimento não é uma obra que podemos
fazer para ganhar salvação. Ninguém pode se arrepender e vir a Deus a menos que
Deus o traga a Si mesmo (João 6:44). Atos 5:31 e 11:18 indicam que
arrependimento é algo que Deus dá – só é possível por causa de Sua graça.
Ninguém pode se arrepender a menos que Deus dê arrependimento. Toda parte da
salvação, incluindo arrependimento e fé, é um resultado de Deus nos trazendo
para mais próximo dEle, abrindo nossos olhos e mudando nossos corações. A temperança
de Deus nos leva ao arrependimento (2 Pedro 3:9), assim como a Sua bondade
(Romanos 2:4)14. É somente por meio da fé que somos
justificados. Paulo a menciona oito vezes em Romanos 3.21-31. Mas a fé não é
uma obra em particular no lugar das boas-obras. Também não é um sentimento
meritório que nos justifica diante de Deus. A fé é um instrumento por meio do
qual desfrutamos de todos os benefícios da obra consumada de Cristo. A própria
fé é uma dádiva de Deus (Ef 2.8,9). Ela é nosso estender de mãos vazias para
receber o presente da salvação que há somente em Cristo. Mas o que é essa fé?
Há um consenso entre os estudiosos da Bíblia que a genuína fé tem três
elementos básicos: conhecimento, aceitação ou convicção e compromisso15.
Na doutrina Cristã da salvação, Deus nos resgatou através de Cristo (Jo 3.17).
Especificamente, foi a morte de Jesus na cruz e subsequente ressurreição que
alcançou nossa salvação (Rm 5.10; Ef 1.7). A Bíblia é clara que salvação é um
gracioso dom de Deus que não merecemos (Ef 2.5,8), e é disponível apenas
através de fé em Jesus Cristo (At 4.12). Como recebemos salvação? Somos salvos
por fé. Primeiro, precisamos escutar o evangelho – a boa nova da morte e
ressurreição de Cristo (Ef 1.13). Então, precisamos acreditar – confiar
completamente no Senhor Jesus (Rm 1.16). Isso envolve arrependimento, uma
mudança de mentalidade sobre pecado e Cristo (At 3.19) e invocar o nome do
Senhor (Rm 10.9-10, 13). Uma definição da doutrina Cristã da salvação seria: “A
libertação espiritual e eterna que Deus concede imediatamente a aqueles que
aceitam Suas condições de arrependimento e fé no Senhor Jesus”. Salvação só é
possível através de Jesus Cristo (Jo 14.6; At 4.12), e depende de Deus
para a sua provisão, garantia e segurança16.]
14. IBDEM
13;
15. Extraído
de: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/justificados-pela-fe-no-filho/. Acesso em: 13 nov, 2017.
16. O
que é salvação? Qual é a doutrina Cristã da salvação?. Disponível em: https://www.gotquestions.org/Portugues/doutrina-salvacao.html. Acesso em: 13 nov, 2017.
3. Arrependimento e
conversão. O arrependimento
faz parte do processo de conversão e abrange o ser humano por inteiro: o
intelecto (Mt 21.29), as emoções (Lc 18.13) e a vontade (Lc 15.18,19).
Portanto, a conversão é uma ruptura com antigas tradições e modos de vida
abomináveis e pecaminosos. Agora, tudo se torna novo, surge outra pessoa
nascida de novo (Jo 3.3). Isso significa que todas as esferas da vida humana
assumem a virtude e a ética do Reino de Deus ensinadas por Cristo Jesus (Mt
5-7). [Comentário: A conversão é um giro de 180 graus na vida de uma
pessoa. É virar completamente a vida de alguém do pecado para Cristo e para a
salvação. Da adoração de ídolos para a adoração de Deus. Da auto-justificação
para a justificação de Cristo. Do governo do ego para o governo de Deus. A
conversão é o que acontece quando Deus desperta aqueles que estão
espiritualmente mortos e os capacita a se arrependerem de seus pecados e a
terem fé em Cristo. Quando Jesus nos chama para nos arrependermos e crermos,
ele está nos chamando à conversão. É uma mudança radical naquilo que cremos e
fazemos (Mc 1.15). Quando Jesus nos chama para tomarmos a nossa cruz e o
seguirmos, ele está nos chamando à conversão (Lc 9.23). Para que nos
arrependamos, é necessário que Deus nos dê nova vida, novo coração e fé (Ef
2.1; Rm 6.17; Cl 2.13; Ez 36.26; Ef 2.8; 2Tm 2.25)17]
17. O que é
Conversão? Disponível em: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/07/o-que-e-conversao/. Acesso em: 13 nov, 2017.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Não podemos, obviamente, exercer a fé salvífica à
parte da capacitação divina. Mas ensina a Bíblia que, quando cremos, estamos
simplesmente devolvendo o dom de Deus? Seria necessário, para protegermos o
ensino bíblico da salvação pela graça mediante a fé somente, insistir que a fé
não é realmente nossa, mas de Deus? Alguns citam determinados versículos como
evidências em favor de semelhante opinião. J. I. Packer diz: ‘Deus, portanto, é
o autor de toda a fé salvífica (Ef 2.8; Fp 1.29)’. H. C. Thiessen afirma que há
‘um lado divino da fé, e um lado humano’, e então declara: ‘A fé é um dom de
Deus (Rm 12.3; 2Pe 1.1) outorgado sobrenaturalmente pelo Espírito de Deus (1Co
12.9). Paulo diz que todos os aspectos da salvação são um dom de Deus (Ef 2.8),
e por certo a fé está incluída aí’” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática:
Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.370).
CONCLUSÃO
Como nova criatura, "as coisas velhas já passaram; eis
que tudo se fez novo" (2 Co 5.17). Ao crente que experimentou essa
conversão cabe esforçar-se para manter-se afastado do que outrora causou-lhe
tanta dor, sendo o motivo de sua perdição. Agora, tudo é novo! Tudo faz
sentido! [Comentário: O
salvo foi transformado, as coisas velhas não atiçam mais o interesse, não
desperta desejo! A santidade é consequência da salvação, é a evidência de que
estamos salvos! Não deve ser por esforço, mas deve fluir naturalmente
porque eis que tudo se fez novo! A Escritura exorta o crente a
viver a vida cristã com esforço. Veja o que nos diz Hebreus 6.11-12 e 2º Pedro
1.5-7. Mas gostaria de enfatizar o que nos diz o apóstolo Paulo em Filipenses
2: "Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor. Porque Deus é quem
efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.":
"Desenvolvei a vossa salvação". No grego é o presente do
imperativo "esforçai-vos incessantemente para desenvolver a vossa
salvação". Não é uma ordem dada a incrédulos mas a crentes. Não é,
portanto, um esforço para se ganhar a salvação, pois esta é um dom de Deus. Mas
é um chamado aos crentes para que se esforcem e sejam diligentes no viver santo
(2Co 7.1; Ef 4.1). O sentido mais correto não é "trabalhem pela
salvação", mas "trabalhem na salvação" em direção à
consumação da fé, em busca da santidade18. Com
propriedade assim define arrependimento o teólogo e pastor norte-americano
Charles Finney (1792-1895): “…"dar uma segunda olhada", ou falando
mais estritamente, mudar a mente da pessoa como consequência de se conformar a
uma segunda visão mais racional do assunto. Esta palavra expressa evidentemente
uma mudança de escolha, propósito, intenção em conformidade com as injunções da
inteligência. Sem dúvida esta é a ideia do arrependimento evangélico. É um
fenômeno da vontade e consiste na mudança da intenção última do egoísmo para a
benevolência. O termo expressa o ato da mudança do coração ou da preferência
governante da alma. Pode com propriedade ser traduzido pelos termos
"mudando o coração"19.] “...
corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando
firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),
18. Extraído
com algumas modificações de: ‘Qual o Papel do Crente e de Deus na
Santificação?’, por John F. MacArthur Jr. Disponível em: http://www.monergismo.com/textos/santificacao/santificacao_mac.htm. Acesso em 13 nov, 2017.
19. Teologia
sistemática. Trad. de Lucy Iamakami, Luís Aron de Macedo e Degmar Ribas Júnior.
3. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.378-9.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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