SUBSÍDIO I
Uma Vida de Frutificação
Professor, com a graça de Deus
chegamos ao final de mais um trimestre. Esta é a última lição. Talvez durante o
decorrer deste período você tenha enfrentado muitos desafios. Todo filho de
Deus enfrenta as intempéries da vida. Mas, enfrentamos com fé, de “cara limpa”,
sem máscaras ou subterfúgios. Temos de lidar com doenças, desemprego,
incompreensões, ameaças e diversos perigos. Há momentos que nos sentimos
assustados, apreensivos e até feridos. Como Paulo diz, “trazemos em nosso corpo
as marcas de Cristo”. Mas, nosso Pai não é uma pessoa distante. Ele vê a dor, o
sofrimento, assim como olha o pecado e a falsidade como muitos querem usar em
sua Casa. O Senhor nos diz: “Eu, eu sou aquele que vós consola”. Se Ele
consola, é porque, às vezes, choramos. O consolo de Deus é real, completo e
eficaz. Não desanime! O caminho para o céu, providenciado por Deus, em seu
infinito amor por nós é estreito. Exige arrependimento, honestidade e
santidade, mas ao final concederá vida eterna e paz.
Esperamos que cada lição tenha
contribuído para o seu crescimento espiritual e de seus alunos. É importante
que nesta última lição, você enfatize que somente teremos uma vida frutífera se
estivermos ligados à Videira Verdadeira. Fomos chamados pelo Senhor e redimidos
por Ele para que venhamos produzir bons frutos. O propósito da frutificação é
glorificar a Deus. Sem Ele não há crescimento e nem frutos, pois é o Pai quem
envia o sol, a chuva e faz a semente brotar. Longe de Deus não existe vida, é o
que nos mostra o texto de João 15 que será estudado na última lição na seção
“Leitura Bíblia em Classe”. De acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal,
“Judas também é aludido nos versículos 5 e 6.”
Que jamais venhamos permitir que
a dor, o sofrimento, o mundo, as riquezas... venham nos separar de Cristo.
Pois, a separação do “Tronco” (Jesus), gera a morte (espiritual). Jesus é a
nossa única fonte de vida. Muitos estão ligados apenas a Igreja, mas estão
distantes do tronco. Estes se tornaram apenas religiosos. Sem Jesus nos
tornamos infrutíferos e a nossa única serventia é ser utilizado para alimentar
o fogo. O fogo do inferno é o destino de todos os que abandonam a Jesus Cristo.
Abandonar a Cristo é traí-lo, como Judas fez. É invalidar o seu sacrifício na
cruz. Abandonar a Cristo é também deixar de fazer o que Ele ordena (1 Jo 3.24).
O texto de João também nos
ensina que aqueles que permitem ser podados pelo Senhor e permanecem firmes
nEle tem a garantia de terem suas orações respondida (v. 7). Ser discípulo é
ter uma vida frutífera para a glória de Deus (v. 8). É também ter um
relacionamento de amor e comunhão com o corpo de Cristo, a Igreja (Jo 15.12).
Conheça mais:
“A videira é uma planta
produtiva; uma única videira sustenta vários galhos e produz muitas uvas. No
Antigo Testamento, as uvas simbolizam a fertilidade de Israel, ao fazer a obra
de Deus na terra (Sl 80.8; Is 5.1-7; Ez 19.10-14). Na refeição da Páscoa, o fruto
da videira simboliza a bondade de Deus para seu povo.
Cristo é a videira, e Deus é o
lavrador que cuida dos ramos, para fazer com que sejam frutíferos. As varas são
todos aqueles que afirmam ser seguidores de Cristo. As varas frutíferas são os
crentes fiéis que, por sua união viva com Cristo, produzem muitos frutos. Mas
aqueles que se tornam improdutivos — aqueles que deixam de seguir a Cristo,
depois de assumir um compromisso superficial — serão separados da videira. Os
seguidores improdutivos são como se estivem mortos, e extirpados e lançados
fora” (Bíblia de Estudo Cronológica
Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1473.)
Sugestão didática:
Sente-se em círculo com seus
alunos para conversar a respeito do trimestre. Depois discuta com a classe as
seguintes questões:
1. O que significa ter uma vida
frutífera? Que tipo de frutos Jesus se refere em João 15?
2. Sem a ajuda de Deus temos condição de amar ao próximo e assim cumprir a Lei? O que podemos fazer para termos uma vida frutífera?
2. Sem a ajuda de Deus temos condição de amar ao próximo e assim cumprir a Lei? O que podemos fazer para termos uma vida frutífera?
Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Jesus declarou que Ele é a
videira verdadeira, e que todo aquele que permanecer nEle dá muito fruto (Jo.
15.1,5). Na aula de hoje, a última deste trimestre, estudaremos sobre a
importância de frutificar no Reino de Deus. Inicialmente trataremos sobre o
caráter na vida do crente, em seguida, refletiremos sobre a função dos ramos na
Videira, e ao final, mostraremos que frutificar é uma demonstração de que
estamos em Cristo. Aprenderemos, nesta lição, que a vida cristã deve se pautar
pelo testemunho do Espírito, que produz em nós o caráter de Cristo.
1. A IMPORTÂNCIA DE FRUTIFICAR
A frutificação espiritual é uma
necessidade, o crente precisa dar ao Espírito as condições para que o fruto
seja produzido. João Batista advertiu seus ouvintes para que esses produzissem
“frutos dignos de arrependimento” (Mt. 3.8). Nenhuma planta consegue se
desenvolver em terreno árido, e quando essa conseguem crescer a contento, têm
dificuldade para produzir frutos. Em Cristo recebemos uma nova natureza, e essa
deve favorecer a produção de frutos espirituais em nossas vidas. A regeneração
é o passo inicial para a produção frutífera na vida do cristão (Rm. 8.5-10).
Existem pessoas bondosas na sociedade, a graça comum de Deus alcança a todos,
mas somente aqueles que tiveram um encontro com Cristo produzirão em
abundância. Evidentemente isso não é a mesma coisa que ser evangélico, pois há
pessoas que professam a fé cristã, mas não se deixaram guiar pelo Espírito. A
esse respeito, Paulo foi enfático em sua Epístola aos Gálatas: “Andais em
Espírito e não cumprireis as concupiscências da carne” (Gl. 5.16). Isso precisa
acontecer porque “a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a
carne; e estes opõem-se um ao outro para que não façais o que quereis” (Gl.
5.17). A produção do fruto do Espírito em nossas vidas, portanto, passa pela
negação do eu, pois os “que são de Cristo crucificaram a carne com as suas
paixões e concupiscências” (Gl. 5.24). Aqueles que estão em Cristo são novas
criaturas, as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo (II Co. 5.17). Essa
nova condição em Cristo, produzida pelo mesmo Espírito de Cristo, nos torna
cada vez mais semelhantes a Ele.
2. A VIDEIRA
E OS RAMOS NA FRUTIFICAÇÃO
Jesus se compara em Jo. 15.1-6 a
uma Videira, e aqueles que O seguem são chamados de ramos. Dessa passagem
bíblica podemos extrair algumas verdades espirituais, com vistas à produção de
frutos para o Senhor. Todo ramo tem que dar fruto, para isso foram criados, se
assim não fizer, estará distante do propósito natural. De igual modo, o crente
deve frutificar, sob o risco de ser podado. Isso acontece, na maioria das
vezes, porque o ramo está ausente de Cristo: “Se alguém não estiver em mim,
será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e
ardem” (Jo. 15.4-6). Permanecer em Cristo é condição sem a qual ninguém pode
frutificar, existem muitos que frequentam igrejas, participam das suas
atividades, mas não produzem frutos. Às vezes, o ato de ser podado, pode também
ser terapêutico, pois o Agricultor Celestial limpa toda vara ou ramo que dá
fruto, para que dê mais fruto (Jo. 15.2). As aflições do tempo presente podem
ser o trabalhar de Deus em nossas vidas, a fim de que sejamos limpados das
impurezas, e sejamos capazes de produzir ainda mais. O objetivo central de Deus
em nossas vidas é a santificação: “Deus vos escolheu desde o princípio para a
salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (II Ts. 2.13). É para
isso que somos podados, pois conforme explica Tiago, a prova da nossa fé produz
paciência, para que sejamos completos, em Cristo (Tg. 1.2-4). Há crentes que
crescem, e produzem frutos em abundância, mas para que isso aconteça, precisam
passar pelo cadinho de Deus. Mas é assim que demonstramos, de fato, que somos
discípulos de Cristo, e que estamos sendo formados conforme a Sua imagem (Jo.
15.8).
3. A DEMONSTRAÇÃO DO FRUTO
O fruto do Espírito, como temos
destacados reiteradamente, depende das condições para se produzido. Ao
recorrermos à metáfora agrícola, poderíamos dizer que ele precisa ser
cultivado, e essa se inicia com a regeneração, o novo nascimento (Jo. 3.3).
Depois dessa decisão, o crente passa a desfrutar de comunhão com Deus, a andar
com Cristo em sua vivência diária. Esse contato resulta alimenta para a árvore,
que consegue frutificar em amor (Jo. 15.9,10). Aqueles que amam a Deus, e vivem
integralmente para Ele, conseguem produzir frutos, e beneficiam também os seus
irmãos, e até mesmo os seus inimigos. Jesus foi enfático ao afirmar que aqueles
que o amam são os que guardam seus mandamentos (Jo. 14.21). E de fato, toda a
Lei de Deus pode ser reduzida no amor, pois “quem ama aos outros cumpriu a lei”
(Rm. 13.8), na verdade, “o cumprimento da lei é o amor” (Rm. 13.10). Como
declarava Agostinho com muita propriedade: “amem a Deus e façam o que
quiserem”. Evidentemente, aqueles que amam a Deus somente farão o que agradam
ao Senhor. A produção do fruto do Espírito em nós é uma demonstração
contundente de que estamos com Ele. Na medida em que permanecemos em Cristo,
Ele produz em nós o Fruto do Espírito, e somos capazes de fazer a Sua vontade.
Muitos crentes, alguns deles bastante legalistas, tentam agradar a Deus através
dos seus esforços. Por meio da natureza carnal ninguém consegue fazer a vontade
de Deus. É Deus em nós que opera nós, que faz com que, através da renúncia, e
em Seu Espírito, sejamos obedientes (Fp. 2.13). Aplicando uma declaração do
profeta Zacarias, “não é por força nem por violência, mas pelo meu Espírito”
(Zc. 4.6).
CONCLUSÃO
No período natalino algumas
pessoas montam suas árvores, e colocam como adorno vários frutos de plásticos,
a fim de a embelezarem. Algumas dessas árvores são belas, e como se não
bastasse, as pessoas as banham com luzes. Mas elas têm a maior limitação que se
pode identificar em uma árvore, simplesmente não podem alimentar as pessoas. Há
cristãos que não passam de árvores de Natal, investem demasiadamente no
exterior, em detrimento do interior. Cristo é a Videira Verdadeira, nos somos
os ramos, e devemos nEle e com Ele, por Seu Espírito, dar muitos frutos.
Prof. Ev. José
Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog
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COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Nesta última lição
do trimestre, estudaremos a respeito da frutificação na vida do crente. Você
tem produzido o fruto do Espírito? Precisamos frutificar! Por isso,
necessitamos estar Ligados à Videira Verdadeira. É Cristo em nós que nos
permite produzir o fruto do Espírito. Sem Ele nada podemos (Jo 15.4). O propósito de uma vida
frutífera é tão somente glorificar o Pai (Jo 15-8). [Comentário: Vimos na lição 2 que a
palavra ‘fruto’ é a tradução do grego ‘karpos’ que se refere literalmente ao
fruto de árvores ou vinhedos. Figurativamente, é empregada para denotar aquilo
que tem sua origem ou provem de algo como produto, efeito ou resultado. Logo,
entendemos que o fruto do Espírito provem do Espírito Santo. Como bem define o
Dicionário Vine (CPAD): é ‘uma expressão visível de poder que opera no interior
e invisivelmente, o caráter do fruto sendo a evidência do caráter do poder que
o produz’. De fato, é a exteriorização do caráter não do crente, mas do
Espírito Santo através do crente. Precisamos ter consciência de que o Espírito
Santo trabalha em nós, não somente para nos conceder dons e talentos, mas para
nos transformar. Em João 15, Jesus conforta seus discípulos dizendo: “Eu Sou
a Videira verdadeira [...] permanecei em mim, e eu permanecerei em vós” (Jo
15.1,4); Jesus é a videira e cada cristão é um ramo. A vida da videira torna-se
a vida do ramo. Assim a alma morta em ofensas e pecados recebe vida, diante da
ligação com Jesus. E é pela fé em nosso Salvador pessoal, que é formada esta
união. E é maravilhoso estar ligado a Jesus, nosso Salvador pessoal e dEle
recebermos forças para viver o dia a dia. Porém, o próprio Jesus disse: “Permanecei
em Mim, e Eu permanecerei em vós: como o ramo de si mesmo, não pode dar fruto,
se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim” (Jo
15.4). Longe da Videira não tem vida. O Espírito Santo é o agente responsável
em conduzir o crente a fazer a vontade de Deus. A descida do Espírito Santo não
foi para que simplesmente falássemos em línguas estranhas. Também foi para
auxiliar o cristão a subjugar o próprio eu, para fazer guerra contra a natureza
carnal. Por isso, para que o crente ande no Espírito, o apóstolo Paulo
recomendou: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas
enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18). Ele docemente constrange o crente a
fazer a vontade de Deus.] Dito
isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
I. A VIDEIRA
E SEUS RAMOS
1. A parábola da vinha. No texto da Leitura Bíblica em Classe, encontramos uma parábola, ou
alegoria, a respeito da videira. A videira é o próprio Senhor Jesus Cristo e os
ramos são todos os discípulos de Cristo. Como discípulos precisamos estar
ligados à videira para termos uma vida frutífera (Jo 15.1). Como lavrador, o
Pai tem cuidado de nós com zelo e amor para que possamos produzir frutos em
abundância. Fomos alcançados
unicamente pela graça divina, e a única coisa que Ele exige de nós é que
venhamos a frutificar. [Comentário: Parábola é uma narrativa alegórica que transmite uma
mensagem indireta, por meio de comparação ou analogia. Nos dias de Jesus era
comum o uso de parábolas para ensinar por ser fácil de lembrar e usar linguagem
acessível às pessoas. Nesta parábola Jesus se descreve como "a videira
verdadeira", ao permanecermos ligados nEle como a fonte da vida,
frutificamos. Deus é o lavrador que cuida dos ramos, para que dêem fruto (vv.
2,8). Deus espera que todo crente dê fruto. A produção de fruto é o resultado
de se estar ligado à videira; por isso, devemos entender que o objetivo aqui
não é o ‘produzir fruto’, mas ‘estar ligado na videira’ (Jo 15.4), isso por
que, quando a vara está na videira, recebe vida e naturalmente produz fruto. A
ordem expressa de Jesus não é “produzam frutos” e sim “estai em mim, e eu em
vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira,
assim também vós, se não estiverdes em mim”. O que Deus exige de nós?
Absolutamente tudo! “...e que é o que o Senhor pede de ti, senão que
pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6.8). Entendo que o frutificar não é uma exigência, mas conseqüência,
todos os cristãos são escolhidos "do mundo" (v. 19) para "dar
fruto" para Deus (vv. 2,4,5,8). Essa frutificação se refere às virtudes
espirituais tais como as mencionadas em Gl 5.22,23 - amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (cf. Ef 5.9; Cl
1.10; Hb 12.11; Tg 3.18); e à conversão a Cristo, doutras pessoas (4.36; 12.24).]
2. Condição para ser produtivo. Segundo os agrônomos, a videira leva três anos para dar os primeiros
frutos. As uvas não nascem
logo depois da semente germinar no solo. É preciso tempo e muitos cuidados. Na
vida espiritual, é preciso discipulado, ensino da Palavra de Deus. Contudo,
para ser frutífero é imprescindível estar ligado a Cristo, a Videira
Verdadeira. Longe dEle não existe vida, apenas morte. Quando os ramos se
afastam da Videira, logo deixam de receber da sua seiva, tornando-se secos e
infrutíferos. [Comentário:Tão
certo como a união com Cristo produz frutos, é o fato de que fora dele nenhum
fruto é produzido: “sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5b). Quando uma pessoa
crê em Cristo e recebe o seu perdão, recebe a vida eterna e o poder de estar ou
permanecer nEle. Tendo esse poder, o crente precisa aceitar sua
responsabilidade quanto à salvação e permanecer em Cristo. Assim como a vara só
tem vida enquanto a vida da videira flui na vara, o crente tem a vida de Cristo
somente enquanto esta vida flui nele pela sua permanência em Cristo. A palavra
grega aqui é meno, que significa "continuar", "permanecer",
"ficar", "habitar". As condições mediante as quais
permanecemos em Cristo são: (1) conservar a Palavra de Deus continuamente em
nosso coração e mente, tendo-a como o guia das nossas ações (v. 7); (2)
cultivar o hábito da comunhão constante e profunda com Cristo, a fim de
obtermos dEle forças e graça (v. 7); (3) obedecer aos seus mandamentos e
permanecer no seu amor (v. 10) e amar uns aos outros (vv. 12,17); (4) conservar
nossa vida limpa, mediante a Palavra, resistindo a todo pecado, ao mesmo tempo
submetendo-nos à orientação do Espírito Santo (v. 3; 17.17; Rm 8.14; Gl
5.16-18; Ef 5.26; 1 Pe 1.22).http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-ofrutodoespirito-umacolheitaabundante.htm]
3. A poda. Podar é aparar os ramos que estão atrapalhando o desenvolvimento da
planta. A poda ajuda a produzir novos ramos, fazendo com que a produção de
frutos seja maior. Na vida espiritual, também somos podados e cuidados pelo
Senhor. Ele retira de nós tudo que nos impede de frutificar. Contudo, se depois
de cuidados não produzirmos frutos, não resta alternativa a não ser o corte e o
descarte no fogo (3o 15.2). Na vinha do Senhor, não há ramos para enfeitar,
todos precisam ser frutíferos. [Comentário: A alegoria da videira e das varas deixa plenamente claro que
Cristo não admitia que "uma vez na videira, sempre na videira".
Pelo contrário, Jesus nessa alegoria faz aos seus discípulos uma advertência
séria, porém amorosa, mostrando que é possível um verdadeiro crente abandonar a
fé, deixar Jesus, não permanecer mais nEle e por fim ser lançado no fogo eterno
do inferno (v. 6). (1) Temos aqui o princípio fundamental que rege o
relacionamento salvífico entre Cristo e o crente, a saber: que nunca é um
relacionamento estático, baseado exclusivamente numa decisão ou experiência
passada. Trata-se, pelo contrário, de um relacionamento progressivo, à medida
que Cristo habita no crente e comunica-lhe sua vida divina (ver 17.3; Cl 3.4; 1
Jo 5.11-13). (2) Três verdades importantes são ensinadas nesta passagem. (a) A
responsabilidade de permanecer em Cristo recai sobre o discípulo (ver v. 4). É
esta a nossa maneira de corresponder ao dom da vida e ao poder divinos
concedidos no momento da conversão. (b) Permanecer em Cristo resulta em Jesus
continuar a habitar em nós (v. 4a); frutificação do discípulo (v. 5); sucesso
na oração (v. 7); plenitude de alegria (v. 11). (c) As conseqüências do crente
deixar de permanecer em Cristo são a ausência de fruto (vv. 4,5), a separação
de Cristo e a perdição (vv. 2a,6). http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-ofrutodoespirito-umacolheitaabundante.htm]
SUBSÍDIO DIDÁTICO
“A poda dos ramos (Jo 15.1-10)
Eu sou a videira, e meu Pai é o lavrador. Neste
versículo, ‘eu’ e ‘verdadeira’ em grego são enfáticos. Assim, em contraste com
os outros (os líderes religiosos) que reivindicam ser parte do povo de Deus,
Jesus e seus seguidores emergem como seu verdadeiro povo. Isto enfatiza sua
singularidade como caminho para Deus.
No versículo 2, surge o assunto desta seção: a
santificação. A palavra que a expressa é o verbo limpar (cortar, desbastar,
podar). Esta palavra pertence ao aspecto religioso de ‘tornar santo’ ou ‘santificar’.
O que se resume, então, é uma visão da igreja discutida acima, mas o que fica
óbvio é que Deus limpa o crente; e esta alegria da vinha apropriadamente
expressa isso. Também deve ser observado que a santificação é um processo
normal no discipulado. O propósito da poda é aumentar a frutificação.
Os versículos 3 e 5 falam da união de Jesus e os
crentes em termos figurativos dos ramos e dos tronco.
Jesus expressa o fato dessa união de palavras: 'Vós
já estais limpos pela palavra que vos tenho falado' (v. 3). Mas resultado dessa
união é o processo de crescimento — em termos figurativos: dar frutos.
Considerando que um ramo não pode dar frutos a menos que esteja ligado ao
tronco (a pessoa tem que permanecer em Cristo), o fruto tem um significado certo.
No contexto dos capítulos 13 a 17, o fruto é o amor, característica fundamental
de Deus. Para poder viver como Deus, a pessoa tem de nascer de novo e segui-lo.
Este amor tem de ser desenvolvido pelo 'processo da poda'” (Comentário Bíblico
Pentecostal: Novo Testamento. 4.ed. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.
586).
II. FUNDAMENTO
DA FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL
1. Firmados no amor de Cristo. O amor é o fruto excelente (Gl 5.22). Fomos alcançados pela graça e o amor
de Cristo (Rm 3.24). A graça divina, além de destruir os pecados, enxerta em
nós a semente do amor. O amor nos ajuda a vencer os efeitos da arrogância, o
egoísmo e a incredulidade. Cristo é o nosso exemplo por excelência de amor
altruísta. Ele se sacrificou pelos pecadores (Jo 3.16). O que nos identifica
como discípulos de Jesus é o amor. O amor nos leva a servir ao nosso próximo e
esse servir é sem interesses ou vantagens materiais. [Comentário: Quando Paulo fala “Levai as cargas uns dos outros e assim
cumprireis a lei de Cristo”; ele se refere a tudo aquilo que oprime e é uma
carga difícil de se suportar (Nm 11.10-15; I Rs 19.1-10; I Sm 24:5; Sl 42.5).
Uma das soluções é a lançarmos sobre O Senhor (Sl 55.22; I Pe 5.7). Por
derivarem da fraqueza espiritual e principalmente do pecado, a falta de amor
faz com que muitos desprezem aos portadores destas cargas. Porem, o que elas
precisam é de alguém que seja prudente em seu relacionamento, que ao invés de
dar margem ao preconceito, se disponha a ouvi-las com atenção. É claro que nem
sempre teremos a solução, mas para estas pessoas, o simples fato de encontrarem
alguém que chorem com elas (Rm 12.15), já lhes é o suficiente para o alivio da carga.
Por mais difícil que seja o relacionamento com o nosso próximo, fica-nos o
desafio de o amarmos como a nós mesmos. Pois: “Se alguém diz: Eu amo a Deus e
aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu,
como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo 4.20). Além do mais, se o que nos
une (Cristo) é maior que as nossas divergências, façamos dEle o nosso ponto de
referência.http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-ofrutodoespirito-umacolheitaabundante.htm]
2. Por que o amor é a base da
frutificação? Porque ele é o alicerce de todas as virtudes (1Co 13-13). Não
podemos nos esquecer que o amor deve ser revelado em atitudes. Não adianta
dizer que ama e tem fé se não tiver as boas obras (Tg 2.14). A fé sem obras e
sem amor é morta (Tg 2.17, 26). O amor precisa ser visto mediante as nossas
obras. Existem muitas pessoas carentes e necessitadas que precisam do nosso amor
e ajuda. [Comentário: O amor é o primeiro aspecto do fruto que encontramos na
relação de Gálatas 5.22. O amor é a condição essencial para que os dons
espirituais sejam exercidos. Os dons, que devemos buscar cessam, mas o amor
permanece. Não somente Paulo, mas também João estabelece prioridade a esta
graça de abnegação (1Jo 3.14; 4.8,19). E igualmente Pedro (1Pd 4.8). E assim
eles estão seguindo o claro exemplo que lhes deu Cristo (Jo 13.1,34; 17.26). Já
foi dito que o fruto do Espírito é a expressão da natureza e do caráter de
Cristo através do crente, ou seja, é a reprodução da vida de Cristo no crente;
Sua vida foi o exemplo maior de amor. Seu amor está '...está derramado em
nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado' (Rm 5.5). É um amor
de qualidades imensuráveis que levou Deus a dar seu único Filho como sacrifício
pelos nossos pecados (Jo 3.16). É o amor de Jesus por nós: 'conhecemos o amor nisto: que ele
deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a nossa pelos irmãos (Jo 3.16; 15.2 a 13). Note que o fruto
do Espírito é um singular, isso porque esse fruto compõe-se de um conjunto de
virtudes vinculadas ao amor. Dessas virtudes, o amor é o principal, que domina
sobre as demais.]
3. Cheios do Espírito e de amor. O amor é gerado em nossos corações pela ação do Espírito Santo. Não
podemos nos esquecer que somos templo, habitação do Consolador. Esta virtude
era uma das características mais marcantes da Igreja Primitiva. Por quê? Porque
todos ali eram cheios do Espírito. O amor fazia com que repartissem seus bens:
“Não havia, pois, entre eles necessitado algum […]” (At 4.34). Levava também os
crentes a amarem, mesmo sofrendo perseguição e morte (At 7.60). [Comentário: Quando o ser humano recebe Jesus Cristo como Senhor e Salvador
de sua vida, e mantém uma comunhão intensa com Ele, o Espírito Santo gera nessa
pessoa virtudes que refletem o caráter de Deus, que o apóstolo Paulo chama de
Fruto do Espírito. O Fruto é gerado na medida em que o Espírito Santo vai
transmitindo, ou gravando, no caráter do homem virtudes existentes em Deus, das
quais Paulo relacionou nove em Gálatas 5:22, a saber: “amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”.
Na verdade essas virtudes constituem o propósito e o alvo de Deus para os
crentes quando nos permitimos ao controle irrestrito do Espírito Santo. É o
próprio Espírito Santo quem produz em nós essas virtudes. Elas são a
maravilhosa descrição do Caráter de Cristo que devemos adquirir dia a dia pelo
estudo da Palavra de Deus e comunhão devocional com o Senhor. Somente quando
tais virtudes tornam-se perceptíveis em nossas vidas podemos entender o que é
ser um cristão cheio do Espírito Santo. Se dermos lugar ao Espírito Santo e
santificarmos nossas vidas, as pessoas verão que Deus está em nossas vidas,
pois pelos frutos somos conhecidos. Aliás, um dos propósitos do Fruto do Espírito
é nos identificar. Assim como uma árvore é conhecida pelos seus frutos, o
crente verdadeiro é reconhecido por suas ações. O Fruto também revela a nossa
comunhão e o quanto temos aprendido do Senhor. http://ebdweb.com.br/o-proposito-do-fruto-do-espirito-luciano-de-paula-lourenco/.
Este amor é a base e o fundamento onde todos os outros atributos são
edificados. O apóstolo Paulo diz que em primeiro lugar quando estamos unidos a
Cristo, o amor atua ou age através da nossa fé(Gl 5.6). Em segundo lugar, pelo
amor que está em nós, podemos servir uns aos outros sem impor nada a ninguém
(Gl 5.13). E em terceiro lugar, toda lei se resume em amar o próximo como a nós
mesmos (Gl 5.14). Note que ninguém pode dizer que tem um aspecto do fruto e
outro não; isso porque é o amor o lastro onde as demais virtudes se
desenvolvem.]
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O princípio da frutificação está revelado no
primeiro capítulo de Gênesis (Gn 1.1). Note que a lei agrária estabelecida por
Deus determina que cada planta e árvore produza fruto segundo a sua espécie.
A frutificação espiritual segue o mesmo princípio. João
Batista, o precursor do Messias, exigiu dos seus convertidos: 'Produzi, pois,
frutos dignos de arrependimento' (Mt 3.8). Em João 15.1-16, Jesus enfatizou
este princípio deixando claro aos seus seguidores que para darem fruto
exuberante para Deus, necessário é que antes cresçam em Cristo e nisso
perseverem seguindo os ensinos da Palavra de Deus. Boas condições de
crescimento e desenvolvimento da planta no reino vegetal, sem esquecer da boa
saúde da semente e do meio ambiente ideal e da limpeza, são elementos
indispensáveis para a boa frutificação. É também o que ocorre no reino
espiritual, na vida do crente, na Igreja, para que haja em todos nós fruto
abundante para Deus.
De que tipo de fruto Jesus estava falando em João
15.1-16? A resposta nos é dada em Gaiatas 5.22; 'O fruto do Espírito é:
caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança'. Em outras palavras, o fruto do Espírito é no crente a existência
de um caráter semelhante a Cristo; um caráter que testemunha de Jesus e que o
revela em seu viver diário. É a breve vida de Cristo manifesta no cristão. Como
é que o povo à nossa volta está vendo Cristo em nós? Em família, no emprego,
nas viagens, na escola, na igreja, nos relacionamentos pessoais, nos tratos, no
lazer, no porte em geral, na vida cristã?" (Bíblia de Estudo Pentecostal.
Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1723).
III. CHAMADOS
PARA FRUTIFICAR
1. Revestidos de amor. Em Colossenses 3.12, Paulo orienta os crentes para que se vistam de
misericórdia, benignidade, mansidão e longanimidade. Busquemos “as coisa que
são de cima” (Cl 3-1,2). Suas atitudes devem refletir tal verdade. Mediante a
fé no sacrifício de Cristo, já
retiramos a “roupa velha”, nossos trapos de imundícia, que é a natureza
pecaminosa. [Comentário: Mesmo após a conversão, continuamos com a natureza
pecaminosa, e não somente isso, mas ela tenta reconquistar seu lugar de
primazia em nossa vida - “Porque a carne milita contra o Espírito, e o
Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si...” (Gl 5.17). Assim,
há uma guerra sendo travada na psique humana, isto é, a carne, as vontades
pessoais, a razão humana lutam incansavelmente contra o Espírito. São duas
vontades lutando em uma só mente. Por isso, o apóstolo Paulo escreveu: “Porque
eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer
o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro,
mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7.18-19). Contudo, a nova natureza
busca a santidade tão espontaneamente como a velha corre atrás da iniquidade.
Que benção receber a nova natureza! “Assim que, se alguém está em Cristo,
nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”
(2Co 5.17).]
O amor, fruto do Espírito, em nossa vida nos
conduz:
a) A frutificar em nosso relacionamento
espiritual.
Passamos a experimentar uma maior comunhão como
o Pai mediante a oração, o jejum e a leitura a Palavra de Deus.
b) A ter um relacionamento conjugal frutífero.
Se amarmos a Deus amamos também o nosso cônjuge
como um amor altruísta. Amar a esposa é um princípio Divino para os maridos: “Vós,
maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela (Ef 5.25).
c) A ter um relacionamento familiar frutífero. A esposa será submissa ao marido e os filhos lhe
serão obedientes (Ef 5.22,6.1). [Comentário: A consequência mais notável do Espírito Santo agindo em nós
para a produção do fruto é a transformação de vida. É a tarefa do Espírito
Santo conformar-nos à imagem de Cristo, fazendo-nos mais e mais como Ele.]
2. Se a Palavra estiver nós. Só é possível frutificar se Cristo e suas palavras estiverem plantados em
nós. Essa também é a condição para que as nossas orações sejam ouvidas e
respondidas (Jo 15.7). É por intermédio das Palavras de Jesus, ou seja, por
meio de seus ensinamentos, que podemos orar corretamente, segundo a vontade do
Pai. As palavras de Jesus fazem com que nos tornar semelhantes a Ele. [Comentário: O fruto do Espírito é cultivado por meio de uma atitude, ou
"andar em Espírito", enquanto as obras da carne vêm por meio de uma
concessão: dar lugar à carne para que ela se manifeste. É por isso que
precisamos beber constantemente da água pura da Palavra de Deus, para que esse
fruto do Espírito seja cada vez mais manifesto em nós. Lembre-se de que a fruta
artificial precisa de trabalho para ser produzido, mas a verdadeira cresce em
função de sua ligação com a fonte da seiva que a alimenta. Quanto maior essa
ligação, maior e mais saudável a fruta. Quanto mais essa conexão com o tronco
estiver estrangulada por outras coisas, menor e menos evidente é a fruta. http://www.respondi.com.br/2010/02/como-desenvolver-o-fruto-do-espirito.html]
3. Cumprindo a Lei. Na Epístola aos Romanos, Paulo trata com profundidade a respeito da lei.
Ele mostra que somente o que ama tem condições de cumprir a lei:”[…] quem ama
aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). O apóstolo também exorta os crentes,
afirmando que “o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.10). O amor de Cristo, em
nós, nos ajuda a observar os mandamentos e princípios divinos para a nossa
vida. [Comentário: Quem ama ao próximo, tem cumprido a lei. "Próximo"
é literalmente "o outro", isto é, o próximo de alguém. É muito possível
traduzir assim esta sentença: "Aquele que ama, tem cumprido a outra
lei" - a "outra lei" sendo, neste caso, o "segundo"
mandamento de Mateus 22.39 e Marcos 12.31: "Amarás ao teu próximo como a
ti mesmo." Contudo, é preferível a tradução que consta do texto, e a
referência é, em todo caso, ao mandamento que Jesus citou como "o
segundo" que é semelhante ao primeiro. Quem paga esse débito cumpre a lei
- citação de Levitico 19.18, "Amaras ao teu próximo como a ti mesmo",
como um sumário dos mandamentos, introduz Paulo diretamente na tradição de
Jesus, que colocou estas palavras como o segundo grande mandamento ao lado de
"Amarás o Senhor teu Deus ..." (Dt 6.5), "o grande e primeiro
mandamento", acrescentando: "Destes dois mandamentos dependem toda a
lei e os profetas" (Mt 22.37-40; ver Mc 12.28-34). O amor que Jesus exige
é serviçal, sujeição ao seu senhorio. O amor de Deus está expresso em seus
mandamentos e os homens, por sua vez, amam a Deus, obedecendo-O. Quando Deus dá
um mandamento, há um objetivo: a obediência de um coração puro. "Ora, o
fim do mandamento é o amor de um coração puro, de uma boa consciência e de uma
fé não fingida" (1Tm 1.5). Ao escrever a Timóteo, o apóstolo Paulo não
falou do fim da lei, antes, do objetivo do mandamento de Deus: a obediência. O
termo grego τέλος (telos), traduzido por ‘fim’, na verdade significa
‘finalidade’, ‘objetivo’. O mandamento que o apóstolo Paulo destaca, refere-se
à doutrina do evangelho (1Tm 1.3).]
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Copie no quadro o esquema abaixo. Depois faça aos
alunos a seguinte pergunta: "Qual o propósito da frutificação na vida do
crente?" Incentive a participação de todos e ouça as respostas dos alunos.
Explique que no Reino de Deus tudo tem um propósito. Em relação ao fruto do
Espírito Santo não é diferente. Em seguida, utilize o quadro para mostrar os
reais propósitos da frutificação espiritual.
CONCLUSÃO
O amor de Deus por nós é
singular. Quando experimentamos desse amor somos transformados e, então,
passamos a produzir o fruto do Espírito. Que venhamos a frutificar em todas as
áreas da nossa vida, a fim de que o nome de Jesus, o nosso amado, seja
glorificado e exaltado. [Comentário: O amor
de Deus por nós é altruísta, abnegado e impar. O mandamento de Deus expressa o
Seu cuidado e tem por objetivo a obediência do homem e quando a obediência
ocorre, o homem estará ao abrigo do cuidado de Deus. O incentivo de que
precisamos para exibir os excelentes traços do caráter foi fornecido por
Cristo, pois é devido à gratidão que os crentes sentem para com Cristo que os
usam para adornar sua conduta. O exemplo, também, em conexão com todos eles,
foi dado por ele. E as próprias virtudes, associadas ao poder para exercê-las,
são doadas pelo seu Espírito. Fomos chamados para sermos luz no mundo (Mt
5.14–16), para fazermos a diferença, e com nosso testemunho honramos à Deus e
atrairmos mais pessoas para sua graça. Somos tal como um espelho, refletimos a
luz de Cristo, para tanto, este espelho precisa estar voltado para a fonte da
luz.] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por
meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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