SUBSÍDIO I
A Evangelização dos Grupos Religiosos
Um fenômeno que nos traz espanto
é o crescimento exponencial da religião num mundo em que a Ciência e a
Tecnologia avançam drasticamente. Ora, o sentimento religioso é um elemento
intrínseco ao ser humano e, por isso, não sobreviveu nem sobreviverá à concepção
de um homem ideal arreligioso. A natureza religiosa do ser humano é inerente à
constituição da própria natureza. Ainda que o seu objeto de contemplação seja
de natureza meramente material, mas o sentimento, a necessidade e a consciência
da existência de algo maior que o ser humano está no âmago do pensamento do
homem moderno.
Neste contexto, a Igreja de
Cristo se coloca à disposição da sociedade para levar esperança e respostas às
pessoas que peregrinam esta existência por descobrir o sentido da vida. Até
ocorrer o encontro com Cristo, é comum ouvirmos de irmão o caminho que trilhou
por outras religiões até encontrar a pessoa de Jesus e desfrutar do seu amor e
da sua paz. Embora não seja muito comum falarmos, mas a verdade que muitas
religiões escravizam e esmagam a consciência e a liberdade da pessoa humana
neste aspecto, o cristianismo não está a salvo, pois a história mostra que
houve tempos sombrios, onde se perseguiu e matou em nome de Deus.
Portanto, precisamos de alguns cuidados:
1. Tratar a religião do outro
com o devido respeito.
Nosso senhor não tratou a mulher
samaritana de maneira grosseira, nem deixou de atender o clamor da mulher
sírio-finícia. Ambas as mulheres, por certos, adoravam outros deuses e
praticavam uma religião que, do ponto de vista das Escrituras, não dignificavam
o ser humano. Mas com todo carinho e amor, Cristo Jesus se pôs a falar com
essas mulheres de maneira respeitosa e amorosa.
2. Não detratar a religião
alheia.
Não é fazendo “guerra santa” que
pessoas crerão no Senhor. É constrangedor quando sabemos de casos de completa
falta de sabedoria e bom senso, em que o anunciante da Palavra põe-se a agredir
a religião alheia. É importante ressaltar que, da mesma forma que nos
sentiríamos ultrajados se alguém entrasse em nosso prédio e quebrasse o púlpito
à machadadas, igualmente o mesmo sentimento se passa na mente e no coração do
adepto de determinada religião em que vê o seu símbolo sendo maltratado. A
atitude de “guerra” e agressividade nada tem haver com o nosso Senhor e o seu
método de propagar o Evangelho e o Reino de Deus.
Fonte:
Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 67 – julho/agosto/setembro de
2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje estudaremos a respeito
da evangelização dos grupos religiosos. Essa não é uma tarefa fácil,
considerando que cada religião pressupõe deter a verdade divina. Diante dessa
realidade, destacaremos, inicialmente, os (des)caminhos da religião,
ressaltando que essas, na medida em que tenta aproximar o ser humano de Deus,
também dEle se distancia. Em seguida, mostraremos que nem todas as religiões
levam a Deus, conforme pressupõe o pluralismo pós-moderno, e que a
evangelização dos religiosos é um desafio do qual a igreja não poderá fugir.
1. OS
(DES)CAMINHOS DAS RELIGIÕES
A palavra religião vem do verbo latino
religare – que aponta para a tentativa de se ligar à divindade. Nesse sentido,
toda religião é uma empreitada humana, mais ou menos como aquela da construção
da torre de Babel, a fim de encontrar uma alternativa ao caminho de Deus (Gn.
11). O pressuposto da religião é que essa detém o oráculo, isto é, a revelação
da divindade. As religiões, com base em seus fundamentos, afirmam que podem
conduzir o ser humano à transcendência. Existem posicionamentos distintos no
contexto da pós-modernidade em relação ao papel da religião. Os materialistas
defendem que essa serve apenas para alienar as pessoas da realidade, sobretudo
da opressão daqueles que estão empoderados. Para outros, mais idealistas, a
religião tem seu papel na sociedade, há aqueles que a abordam a partir de uma
perspectiva pragmática – sua utilidade social, até os mais entusiastas, que
argumentam que qualquer religião é um caminho para a transcendência. Uma
análise ponderada da religião precisará considerar que nem todas as religiões
são iguais. Com base em uma perspectiva antropológica, as religiões são
construtos culturais, resultantes das impressões que uma comunidade tem sobre a
vida e a morte. Nesse sentido, podemos afirmar que todas elas são diferentes,
nenhuma pode ser assumida como se fosse superior a outra. No entanto, mesmo
entre os cientistas religiosos, há discordância sobre a função das várias
religiões. Há os que defendem que algumas são predominantemente violentas,
enquanto outras são mais pacifistas. Mas é preciso avaliar os casos
individualmente isso porque há religiões que servem apenas para justificar
interesses econômicos. A religiosidade humana, enquanto fenômeno científico, é
bastante complexa, e deve ser avaliada com base em critérios definidos, a fim
de evitar generalizações indevidas.
2. NEM TODAS
AS RELIGIÕES LEVAM A DEUS
A partir de uma perspectiva bíblica,
nem todas as religiões conduzem o ser humano a Deus. Desde a Antiga Aliança se
reconheceu que há religiões danosas à sociedade. Entre os deuses estranhos,
adorados pelos povos antigos, existiam aqueles que exigiam sacrifícios de
crianças, como o deus-moloque (Lv. 18.21; Jr. 32.35). Por esse motivo, os
evangélicos defendem que “nem todos os caminhos levam a Roma”, considerando que
determinadas religiões levam à promiscuidade sexual (Os. 9.10), bem como a
práticas abomináveis perante Deus (Nm. 25). Por isso, devemos assumir que há
pessoas que ao invés de adorarem a Deus estão adorando aos ídolos (I Co.
10.20,21). Se existem religiões que são falsas, existe, por assim dizer, uma
que é verdadeira, e a esse respeito escreveu Tiago: “A religião pura e
imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo” (Tg 1.27). O termo grego usado
pelo apóstolo é threskeía, e que significa mais do que uma religião, diz
respeito à adoração a Deus. Nesse sentido, a verdadeira espiritualidade tem a
ver não apenas com um conjunto de dogmas, mas principalmente com uma prática de
vida voltada para os outros, sobretudo aos mais pobres. Evidentemente Tiago se
refere à religião judaico-cristã, que deveria se fundamentar não apenas na fé
teórica, mas é uma fé prática, demonstrada em boas obras (Tg. 2.17). Para esse
fim, faz-se necessário destacar que a fé cristã está fundamentada tanto em uma
doutrina correta (ortodoxia) quanto em prática correta (ortopraxia). O
fundamento da revelação cristã é que todos pecaram, por isso estão destituídos
da glória de Deus (Rm. 3.23), que o salário do pecado é a morte (Rm. 6.23),
demandando das pessoas arrependimentos dos seus pecados (At. 2.38). É preciso
também enfatizar que Deus amou o mundo de uma maneira tal que enviou Seu Filho
Unigênito, para que todo aquele que nEle crê não seja condenado, mas tenha vida
eterna (Jo. 3.16). Esse é o Caminho providenciado por Deus, o próprio Cristo,
que é O Caminho, a Verdade e a Vida (Jo. 14.6). Ao contrário do que se costuma
afirmar, Deus não é exclusivista, antes inclusivista, na pois decidiu conduzir
os pecadores à salvação, não por meio das obras humanas (Ef. 2.8,9), mas
através da fé na graça de Deus.
3. O DESAFIO
DE EVANGELIZAR GRUPOS RELIGIOSOS
Esse é justamente o problema da religião, pois nega
o plano salvador de Deus, e defende que as pessoas são salvas – ou conduzidas a
Deus – por meio dos seus méritos. Se quisermos saber identificar a veracidade
ou falsidade de uma religião, devemos fazer a pergunta que o próprio Jesus fez:
que dizem os homens ao meu respeito? (Mt. 16.17). Para algumas religiões Jesus
não passa de um grande iniciador religioso, uma espécie de profeta enviado, ou
mesmo um deus menor. Essa declaração não corresponde à revelação bíblica, que
ressalta a divindade de Jesus, por meio do Qual todas as coisas foram criadas
(Jo. 1.1-3). Ele é o Salvador do mundo, somente Ele, e não outro, é a Verdade,
o Único Mediador entre Deus e os homens (I Tm. 2.5), o Único Nome pelo qual
importa que as pessoas sejam salvas (At. 4.12). Existem religiões com muitos
intermediários, e que se firmam em divindades mediadoras, que servem como meio
de relação entre o homem e Deus. Contudo essas religiões são contrárias à
Palavra de Deus, pois pretendem ter outros caminhos para chegar a Deus. Há
aqueles que acreditam que o homem pode se aproximar da divindade por causa dos seus
esforços, tendo inclusive os que argumento a favor da existência de um estágio
de (de)gradação espiritual, dependo das realizações durante a vida. O texto
bíblico, no entanto, é enfático ao declarar que depois da morte segue-se a
juízo (Hb. 9.27). A religião, por causa dos fardos que impõe às pessoas, acaba
servindo de impedimento para que os pecadores se aproximem de Deus (Mt. 23).
Por isso, ao evangelizar os religiosos, devemos mostrar a simplicidade do
evangelho, destacando o valor da graça maravilhosa que se manifestou em Cristo
(Tt. 2.11).
CONCLUSÃO
Os grupos religiosos também precisam
ser alcançados pelo evangelho – as boas novas – de Jesus Cristo. Há várias
pessoas que estão carregando o fardo pesado da religiosidade, tentando chegar a
Deus através dos seus méritos – as más notícias impostas pela religiosidade
humana. A esses devemos declarar, com amor, graça e misericórdia, que Jesus os
chama para conduzi-los ao Seu rebanho (Jo. 10.14). Aqueles que estão cansados e
sobrecarregados – das regras e normas que os afastam de Deus - poderão
encontrar descanso no Senhor, pois o jugo de Jesus é suave, e o Seu fardo é
leve (Mt. 11.28).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Evangelizar os religiosos é um dos
maiores desafios da Igreja de Cristo no século XXI. Ao contrário do que
supunham os racionalistas, o sentimento religioso do ser humano não foi
destruído pelo avanço da ciência. Hoje, pessoas de todas as classes sociais
continuam a procurar refúgio na religião. Nessa busca, milhões de almas
famintas deixam-se enredar por guias inescrupulosos, demônios e falsos deuses.
Falar de Cristo aos religiosos também é nossa missão. No Brasil, deparamo-nos
com estes grupos altamente desafiadores e prioritários: católicos, espíritas,
judeus, muçulmanos, ateus e desviados. Com base na ação evangelística de
Cristo, veremos como falar da verdadeira religião aos religiosos. [Comentário: Cristo não veio fundar uma religião,
ensinar doutrinas atraentes, deixar um exemplo, reformar a nossa vida; Sua
encarnação teve um propósito bem definido: ‘buscar e salvar o que se havia
perdido’ (1Tm 1.15; Lc 19.10). Ele mesmo diz que não veio chamar os justos, mas
os pecadores (Mt 9.13) e podemos chegar confiadamente a Ele e isso implica
dizer que, aquele que não crê jáestá
condenado (v.18). É a fé o meio pelo qual o homem recebe a vida eterna. O que
crê, tem a vida eterna, agora, e o que não crê “já está julgado”, apesar de
muitos pensarem que a condenação é somente futura. O fato é que as Escrituras
tem razão quando afirma que ‘Os homens amaram mais as trevas do que a luz’ (v.
19): As trevas na esfera moral e mental, o pecado, a superstição. Os homens não
podem aceitar a Jesus sem abandonar tudo isso. E tanto amam o mundo, que não
querem abandoná-lo. Como Adão, no Éden, ao tomar conhecimento que estava nu,
coseu folhas de figueira para encobrir sua vergonha, a humanidade entenebrecida
tem sua religiões nessa tentativa de ‘encobrir’ seu pecado e religar-se com o
divino. O que a humanidade precisa saber, é que essa ‘religação’ já aconteceu,
pela cruz ensangüentada, e somente por ela, estaremos em paz com Deus! Essa é a
boa-nova, esse é o Evangelho. O mundo possui grandes religiões: cristãos,
islâmicos, budistas, hinduístas, animistas e outras religiões minoritárias.
Nessa lição, há um tópico sobre os Católicos, mas eles não são Cristãos? O
catolicismo praticado no Brasil é fortemente influenciado pelo espiritismo,
enquanto o animismo de muitos grupos indígenas é influenciado pelo catolicismo
e em alguns casos também pelo candomblé. Este fenômeno também acontece com
outras religiões. Assim, estes também devem ser evangelizados, e também muitos
ditos evangélicos, devem ser alcançados com as boas-novas do Evangelho.] Dito isto, vamos pensar maduramente a
fé cristã?
I. OS MITOS DA RELIGIÃO
Genericamente, a religião é definida como um
sistema doutrinário e litúrgico, que facilita o acesso do ser humano a Deus. A
partir desse conceito, foram criados três mitos que barram o acesso do pecador
ao céu.
1. Mito um: todas as religiões são boas. Não podemos afirmar que todas as religiões são boas. Vejamos, por
exemplo, o caso de Moloque. Em sua adoração, os amonitas queimavam suas
criancinhas (Lv 18.21; Jr 32.35). E, no culto a Baal-Peor, divindade venerada
pelos midianitas e moabitas, os desregramentos sexuais não tinham limites (Os
9.10). A prática de tais abominações levaram o Senhor a castigar severamente a
Israel (Nm 25). Vê-se, pois, que nem todas as religiões são boas. [Comentário: Moloch ou Moloque na tradição bíblica, é o
nome do deus adorado pelos amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na
península arábica e na região do Oriente Médio), e no seu culto, sacrificavam
seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira – desse culto vem a palavra
‘moleque’, a criança oferecida à Moloque, estas eram jogadas em uma cavidade da
estátua, onde havia fogo consumindo assim a criança viva. ‘Moleque’ éuma
palavra africana proveniente do noroeste da Angola, onde tribos que adoravam
Moloque, colocavam o nome de moleque ou moleka, em crianças que estavam
destinadas ao dêmonio Moloque.]
2. Mito dois: todas as religiões levam a Deus. Com base nos casos mencionados no tópico anterior, como podemos alegar
que todas as religiões levam a Deus? No tempo de Paulo, a civilização
greco-latina dava-se ao culto aos demônios (l Co 10.20,21). Hoje, não é
diferente. Muitos são os que sacrificam animais e Viveres aos ídolos. E, nos
últimos dias, a humanidade adorará a Besta, o Falso Profeta e o Dragão (Ap 13.4).
Tais religiões não conduzem o homem a Deus. Muitos, declaradamente, prestam
culto a Satanás. [Comentário: A Bíblia não fala de muitos caminhos que
levam ao céu, senão só de um. Só um: “E porque estreita é a porta, e apertado o
caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mt 7.14). A Bíblia
também fala de outro caminho, mas, este não leva ao céu. Leva a destruição.
“Larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os
que entram por ela” (Mt 7.13). Então, de qual religião será esse caminho que
leva ao céu? Qual denominação pode nos salvar? Nenhuma! Jesus é esse caminho
que nos pode levar ao céu. Ele disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). O apóstolo Pedro disse a respeito
de Jesus: “Debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devamos ser salvos (At 4.12).]
3. Mito três: nenhuma religião é Verdadeira. Tiago afirma que a religião pura e imaculada é visitar os órfãos e
viúvas em suas necessidades (Tg 1.27). Por conseguinte, não podemos nivelar,
por baixo, a religião que nos foi concedida pelo Senhor, por meio de seus
santos profetas e apóstolos. Receber a Jesus como Único e Suficiente Salvador
não faz da pessoa um religioso, mas sim alguém que foi transformado pela
misericórdia divina. [Comentário: não é o fato de pertencer a qualquer religião
que garante a chegada ao céu, porque somente uma religião é o caminho ao céu -
Jesus. E somente conhecer que ele é o caminho ao céu, tampouco nos leva ali.
Temos que tomar esse caminho se quisermos chegar ao céu. Teremos que andar com
Jesus. Ele tem que viver e governar nossos corações não somente em palavras,
“mas por obra e em verdade” (1Jo 3.18). A Bíblia não fala de diferentes
religiões ou denominações das quais temos que escolher ‘a melhor’, a ‘mais certa’
ou a mais ‘bonita’, todas são ‘folhas de figueira’, e como tal, não servem para
encobrir a vergonha do pecado. Há na Bíblia não uma religião, mas uma irmandade
de crentes que mesmo estando no mundo, não fazem parte do mundo. “Não são do
mundo, assim como eu não sou do mundo” (Jo 17.14); congregações compostas de
pessoas humildes que seguiam a Jesus, que trabalhavam juntos para espalhar o
evangelho do Senhor. Interessante notar que, por se parecerem tanto com aquele
que pregavam, os moradores de Antioquia da Síria passaram a chamá-los de
“cristãos”. Não basta pertencer a uma Igreja Cristã, tem que se parecer com
Cristo!]
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Há uma crença comum de que todas
as religiões basicamente contêm a mesma verdade, embora se apresentem de
maneiras distintas. Esse é o conceito de que Deus, mesmo quando chamado por
outro nome, é ainda Deus, Deus habita no topo de uma enorme montanha, e todas
as religiões e sistemas de crenças do mundo são como caminhos distintos que nos
levam ao topo. Como todos os caminhos, por fim, levam ao cume, assim todas as
religiões também levam a Deus.
Há apenas um problema com esse
pensamento: todas as religiões não podem ser verdadeiras. Como podemos ter
tanta certeza? Porque todas as religiões são diferentes e, em vários pontos,
mutuamente exclusivas. Em vez de dizer que todas as religiões são verdadeiras,
seria mais razoável acreditar todas são falsas, ou que apenas uma delas é
verdadeira, e as outras, falsas.
Neste ponto, você pode estar
imaginando: Mas será que todas as religiões não contêm uma verdade?' Carreto,
Mas isso não significa que toda religião é verdadeira. Como gostamos de dizer:
Há verdade em tudo, mas nem tudo é verdade. (RUCE, Bickel; JANTZ, Stan. Guia de
Seitas e Religiões: Uma visão panorâmica, 5.ed, Rio de Janeiro: CPÂD, 2012, pp.
11,12).
II. COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS
Tendo como exemplo a ação evangelística de Jesus,
vejamos como expor o Evangelho aos religiosos.
1. Não discuta religião. Ao receber Nicodemos na calada da noite o Senhor Jesus não perdeu tempo
discutindo os erros e desacertos do judaísmo daquele tempo. De forma direta e
incisiva, falou àquele príncipe judaico sobre o novo nascimento (Jo 3.3). Sua
estratégia foi certeira. Mais tarde, Nicodemos apresenta-se voluntariamente
como discípulo do Salvador (Jo 7.50; 19.39). Em vez de contender com os
religiosos, fale que Cristo é a única solução para a humanidade caída e carente
da glória de Deus. [Comentário: Existe um ditado que diz: “religião, política
e futebol, não se discute”. Esses temas tendem a ser objeto de debates
acalorados, que podem gerar brigas até entre amigos. Mas será que esse conselho
deve ser obedecido no que tange à religião? Qual é a principal mensagem do
cristianismo? O Calvário. Quais foram as últimas palavras de Jesus ao ser
assunto ao céu? A Grande Comissão. Qual o exemplo de Paulo ao entrar em Atenas?
Usou a religiosidade deles para apresentar o Deus desconhecido. Ele não os
criticou por sua superstição ou disse-lhes que estavam irremediavelmente
condenado ao inferno – e estavam. Tão somente anunciou-lhes as boas-novas.
Pedro 3.15, diz: “...estando sempre preparados para responder a todo aquele que
vos pedir a razão da esperança que há em vós”; isso não é uma autorização para
discutir religião, mas, como cristãos, devemos estar em condições de falar
sobre a nossa fé e justificá-la.]
2. Não deprecie religião alguma. Em seu encontro com a mulher samaritana, Jesus não depreciou a religião
de Samaria, nem sublimou a de Israel, mas ofereceu-lhe prontamente a água da
vida (Jo 4.10). A partir da conversão daquela religiosa, houve um grande
avivamento na cidade, repercutindo pentecostalmente em Atos (At 8.5-14). Se depreciarmos
a religião alheia, não teremos tempo para falar de Cristo, pois a evangelização
exige ações rápidas e efetivas. [Comentário: Em primeiro lugar, devemos ter sempre em
mente que nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as potestades que
estão por trás das crenças erradas que as pessoas porventura sigam. Se formos
mansos como Jesus era manso, se falarmos de Deus sem arrogância, sem querer
impor nossas ideias, sem querer convencer as pessoas “custe o que custar”, sem
levantar a voz, sem ofender quem quer que seja, estaremos agindo com mansidão e
respeito. Quanta falta de mansidão e respeito encontramos em alguns líderes e alguns
cristãos hoje em dia. Responder de maneira calma afasta a ira (Pv 15.1), a
paciência e a “língua branda” têm forte poder de persuasão (Pv 25.15) e (2Tm
2.24 e 25)]
3. Mostre a verdadeira religião. Sem ofender a religiosidade de seus ouvintes, mostre, em Jesus Cristo, a
verdadeira religião. Foi o que Paulo fez em Atenas. Tendo como ponto de partida
o altar ao Deus Desconhecido, anunciou-Ihes Cristo como o único caminho que
salva o pobre e miserável pecador (At 17.26-34). Se agirmos assim, teremos êxito
na evangelização dos católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e
desviados. [Comentário: É lógico que aquele altar de Atenas oferecido
ao ‘deus desconhecido’ não era o Deus de Israel. Se este não era o Deus
verdadeiro, porque Paulo mencionou em Atos 17.23, durante o discurso que ele
proferiu no Areópago de Atenas? Em Tiago 1:27 diz que "A religião pura e
imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo". Considerando que o
contexto todo da epístola de Tiago nos fala do aspecto exterior da religião,
isto é, de suas consequências práticas na vida das pessoas, muitas religiões se
enquadrariam nesta definição. Mas o que dizer da fonte da religião, daquilo que
leva a pessoa agir dessa maneira? Efésios 2.8 diz que “Porque pela graça sois
salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”; é Deus que, por
meio de Jesus e sua morte e ressurreição, apaga as transgressões do homem, dá a
ele uma nova vida e o ressuscita, capacitando-o a morar na esfera celestial. E
tudo isso vem pela fé em Jesus, uma fé que nem sequer brota na pessoa
convertida, mas que é um dom de Deus – e isto é algo único, nenhuma outra
religião tem. Ao mostrar a fé cristã e este diferencial, precisamos olhar para
Paulo e sua criatividade ao usar o tema de um dos altares para anunciar Jesus.
A primeira reação de Paulo foi oposta a de qualquer outra pessoa da época. A
Bíblia nos diz que ele “ficou profundamente indignado ao ver que a cidade
estava cheia de ídolos” (At 17.16). Em sua investigação sobre o politeísmo, ele
começa a visitar os altares de outros deuses lendo suas inscrições, até chegar
a um altar com a seguinte inscrição: “Ao Deus Desconhecido” (At 17.23). O
resultado: uns escarneceram, outros ficaram indiferentes; mas outros aceitaram.
Dionísio, o areopagita e uma mulher chamada Dâmaris, e outros atenienses,
creram. Hoje não é diferente, O Deus desconhecido - Jesus, precisa ser
anunciado para muitas pessoas que ainda não lhe conhece, sendo necessário crer
nele, para serem libertas e perdoadas.]
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Professor, procure enfatizar
neste tópico que o "cristianismo é mais do que uma religião sobre Jesus.
Para sermos mais exatos, diz respeito ao relacionamento com Jesus, a quem Deus
enviou à terra para salvar a humanidade da morte espiritual Esse é o coração e
a alma do cristianismo. É por essa razão que o cristianismo fica separado de
qualquer seita, religião ou sistema de crenças no mundo. Um cristão é aquele
acredita e aceita as afirmações de Jesus.
Jesus afirma ser Deus em forma
humana, Jesus não disse que era como Deus. Ele disse que era Deus (Jo 10.30).
As pessoas ao redor de Jesus sabiam exatamente o que Ele queria dizer. Seus
inimigos compreenderam essa afirmação e procuravam matá-lo por essa razão (Jo
5.18). Os seguidores de Jesus também compreenderam essa afirmação e estavam
dispostos a morrer por ela. O apóstolo Paulo escreveu: 'Porque nele habita
corporalmente toda a plenitude da divindade' (Cl 2,9). [BRUCE, Bickel; JANTZ,
Stan. Gyia de Seitas e Uma visão panorâmica, S.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012,
p, 33].
III. RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS
Na evangelização dos grupos acima mencionados,
temos de adotar a estratégia certa, para que o nosso trabalho não redunde em fracasso.
Daremos algumas informações, neste tópico, que poderão ser bastante úteis.
1. Católicos romanos. Embora normalmente cristãos, os católicos acham-se presos à idolatria,
ao misticismo, boa parte deles, a um perigoso sincretismo. Por isso, em sua evangelização,
não ofenda Maria, nem os santos gerados por eles. Evite apontar a Igreja
evangélica como superior à católica. Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho,
a verdade e a vida (Jo 14.6). Entregue-lhes folhetos com o endereço de sua
igreja, para que os convertidos sejam bem discipulados. [Comentário: Interessante a inserção dos católicos aqui,
haja visto que são cristãos, herdeiros das tradições mais antigas da
cristandade e, normalmente, não são colocados como seita. Não é fácil convencer
os católicos de que a idolatria é pecado; eles não se consideram idólatras,
inclusive afirmam que suas imagens são apenas objetos de culto ou veneração, e
não ídolos. Mesmo lendo em Salmos 135.15-17 “Os ídolos dos gentios são prata e
ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, e não vêem,
Têm ouvidos, mas não ouvem, nem há respiro algum nas suas bocas”, não lhes
abre-se o entendimento. É preciso dizer que idolatria não se restringe à
adoração de imagens, mas sim a ocupação com qualquer coisa que acharmos poder
nos deixar felizes e realizados, e que muitos membros de igrejas evangélicas
cometem esse pecado – são muitas as denominações que pregam apenas saúde e
prosperidade e atraem multidões - Saúde e prosperidade são seus ídolos.
Evangelizando um católico, entrar em um debate sobre o significado da idolatria
é perda de tempo porque o assunto vai ficar no âmbito filosófico, lingüístico
etc. Tentar combater cada um de seus erros seria contraproducente, pois são
muitos. Transcrevo a seguir, um trecho do artigo ‘Como convencer católicos do
pecado da idolatria?’, de autoria de Mario Persona, disponível no
site O QUE RESPONDI: “...Se você quiser que um cão largue o osso, não tente
tirar dele. Mostre um filé. Minha mãe (morando no céu desde 2005), católica
praticante durante décadas, se converteu e passou a pregar o evangelho para
suas amigas católicas. A abordagem dela com suas amigas que adoravam (ou
cultuavam como preferem os católicos) uma miríade de "santos" era
muito interessante e o diálogo era mais ou menos assim:
"Você conhece a história de
Santo Antonio, não é mesmo? De quem Santo Antonio era devoto?"
"De Jesus".
"E Santa Rita?"
"De Jesus".
"São Pedro?"
"Jesus também".
"São Benedito?"
"Devoto de Jesus".
"Então siga o exemplo dos
santos" - concluía minha mãe.
At 10:25-26 "E aconteceu
que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o
adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou
homem".
Para as adoradoras de Maria a
abordagem era a de obediência ao mandamento de Maria: "Façam tudo o que
ELE (Jesus) mandar". E se ela podia ir direto àquele que disse "Vinde
a mim", por que iria à mãe que era tão necessitada como qualquer um de nós
ao ponto de precisar ser amparada e cuidada pelo discípulo João após a morte de
seu filho?
João 19:27 "Depois disse ao
discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua
casa" http://www.respondi.com.br/2012/05/como-convencer-catolicos-do-pecado-da.html.]
2. Espíritas. Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite
toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia,
de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de
Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai (Hb 9-27; l Pé 3.18). [Comentário: Um espírita (kardecista) é como qualquer
outra pessoa, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,” Rm 3:23.
Talvez, pelo fato histórico de ter alcançado primeiro as camadas mais cultas da
população, aqueles que podiam ler seus tratados pseudo-científicos em francês,
o kardecismo tenha mantido uma tradição de bastante leitura e um discurso algo
ilustrado. Mas isso não deve intimidar quem tenha um testemunho de verdadeira
experiência pessoal com Deus. Como qualquer pessoa, o espírita não é um vaso
vazio, esperando um evangélico para enchê-lo da verdade. Cada pessoa já tem um
conjunto de crenças e valores. Portanto, toda evangelização é apologética, mas
nem toda apologia é bíblica. A apologia ensinada nas Escrituras, principalmente
por Pedro (1Pe 3:15) não é provocativa e nem contenciosa, antes consiste em
estarem sempre “…preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da
esperança que há em vós…”. Tendo o coração inteiramente dominado por Cristo,
ouça a pessoa que você quer evangelizar, conheça-a. Quais são suas dúvidas,
quais suas ansiedades e angústias? Que perguntas faz, o que deseja saber? Então
responda, com mansidão e honestidade. Sabemos que “Responder antes de ouvir é
estultícia e vergonha.” Pv 18:13, e até mesmo o povo sabe que “Quem fala o que
quer, ouve o que não quer”. Evangelizar depois de ouvir é muito mais eficaz.http://www.evangelizabrasil.com/2010/08/24/sobreespirita/]
3. Judeus e muçulmanos. Embora os judeus sejam o povo da promessa, eles são tão necessitados de
Cristo quanto os muçulmanos (Rm 3.23). Por isso, prepare estratégias distintas
e adequadas para ganhar tanto os primeiros quanto aos segundos. Na
evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. Todavia, não deixe de
proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm
1.16). [Comentário: Estamos tratando aqui de dois povos
extremamente difícil de serem alcançados devido seu apego às tradições
religiosas. Não vai ser em duas ou três linhas que vamos chegar a um
denominador comum. A evangelização dos muçulmanos sempre foi uma tarefa muito
difícil ao longo da história. Com freqüência, ao serem tratados com hostilidade,
os missionários simplesmente seguiam adiante na busca de grupos mais receptivos
à mensagem de Cristo. Entretanto, Jesus morreu também pelos muçulmanos, e é Seu
desejo que eles venham a conhecê-lO (Mt 24.14). Felizmente, nos dias de hoje
vemos crescer o interesse pela evangelização dos muçulmanos, são muitos os
missionários que não tem por valorosa a sua vida, mas decidiram gastá-la para
ver se alcançam alguns muçulmanos para o reino. O Alcorão menciona Jesus 93
vezes. Em geral tem uma atitude positiva para com ele, mas nega fortemente Sua
deidade, sua crucificação e sua ressurreição. As passagens que contêm uma visão
positiva de Jesus podem ser usadas para gerar interesse em um muçulmano, para
que ele conheça mais sobre Jesus. Passamos, a seguir, a estudar as passagens
que são tratam favoravelmente acerca de Cristo, e outras que demonstram a visão
distorcida que o Alcorão tem sobre ele. Visão Favorável de Jesus: O Alcorão
apresenta Jesus como um profeta em linha com outros profetas, como Abraão, Moisés
etc (2:137). Ao contrário do ministério dos outros, o de Jesus foi validado por
sinais (quer dizer, milagres; 2:253ss).]
4. Ateus. Apesar de os
ateus se apresentarem como não religiosos e descrentes da existência de Deus,
são tão religiosos quanto os demais homens. Não tente provar-lhes que Deus
existe. Mas, com poder e graça, deixe-lhes bem claro que Jesus salva e liberta
o mais vil dos pecadores. Contra o ateísmo, somente o Evangelho eficaz da graça
divina. [Comentário: Biblicamente falando, não existe tal coisa
como um ateu. Salmo 19.1-2 nos diz que os céus declaram a glória de Deus. Vemos
o Seu poder criativo em tudo o que Ele fez. Romanos 1.19-20 desenvolve essa
ideia, dizendo-nos que o que pode ser conhecido sobre Deus foi revelado a nós
através da criação e quem nega isso está detendo "a verdade pela
injustiça" (v. 18). Salmo 14.1 e 53.1 declaram que aqueles que negam a
existência de Deus são tolos. Assim, o ateu ou está mentindo, ou é um tolo, ou
ambos. Então, o que é que faz que alguém negue a Deus? O principal objetivo
daqueles que estão sob a influência da natureza do pecado é fazer de si mesmo
um deus e ter controle completo sobre a sua vida, ou assim pensam. Em seguida,
aparece a religião com tantas obrigações, julgamentos e restrições, enquanto os
ateus presumem definir a moralidade e o significado de sua própria vida. Eles
não querem se submeter a Deus porque seus corações estão em "inimizade
contra Deus", e não têm qualquer desejo de serem sujeitos à Sua lei. Na
verdade, são incapazes de fazer isso porque o seu pecado os cegou para a
verdade (Romanos 8:6-7). É por isso que os ateus passam a maior parte do seu
tempo reclamando e discutindo não sobre as provas escriturísticas, mas sobre a
lista de "faça ou não faça." Sua rebeldia natural detesta os
mandamentos de Deus. Simplesmente odeiam a ideia de que qualquer coisa - ou
qualquer Um - deva ter controle sobre eles. O que não percebem é que o próprio
Satanás os controla, cegando-os e preparando as suas almas para o inferno. Em
termos de evangelizar os ateus, não devemos conter o evangelho de alguém só
porque afirma ser um ateu. Não se esqueça de que um ateu é tão perdido quanto
um muçulmano, hindu ou budista. Deus certamente quer que propaguemos o
evangelho (Mateus 28:19) e defendamos as verdades de Sua Palavra (Romanos
1:16). Por outro lado, não somos obrigados a perder nosso tempo tentando
convencer o relutante. Na verdade, somos advertidos a não gastar esforço
excessivo sobre aqueles que são claramente desinteressados em quaisquer
discussões honestas (Mateus 7:6). Jesus disse aos apóstolos para irem pregar a
Palavra, mas Ele não esperava que eles permanecessem em qualquer lugar até que
a última pessoa tivesse se convertido (Mateus 10:14).http://www.gotquestions.org/Portugues/cristaos-evangelizar-ateus.html]
5. Os desviados do Evangelho. Não nos esqueçamos dos que estão afastados do Evangelho. Se Cristo se
deu por eles, empenhemo-nos, nós também, em sua recuperação plena (Mt 18.11; Lc
15.4). Falar de Cristo aos religiosos não é tarefa simples, mas necessária e
urgente. Por essa razão, prepare-se adequadamente, visando alcançar os grupos
mencionados e, também, outros, dentro e fora do país. Ninguém pode ser
esquecido em nossas ações missionárias e evangelísticas. [Comentário: “O desviado de coração dos seus próprios
caminhos se farta, como do seu próprio proceder, o homem de bem”. (Pv 14.14).
Um cristão desviado é aquele cuja comunhão com Cristo está definhando e cuja fé
está se enfraquecendo. A cura para um estado de desvio não é “deixar nas mãos
de Deus”, tampouco se encontra em nossa própria atitude de nos “rededicarmos” a
Deus. A cura para a nossa condição é o próprio Senhor Jesus. Ele é o Bom Pastor
que restaura a alma. Ele busca e resgata aquele que deixou o rebanho.
"Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o
converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado,
salvará da morte a alma dele, e cobrirá multidão de pecados" (Tg 5.19-20).
Não é somente os pecadores perdidos que precisam ser alcançados pela graça
salvadora de Deus, mas também aqueles que se desviam da verdade, esses precisam
ser restaurados. Observem cuidadosamente que esta palavra é dirigida aos
cristãos. Alguém "entre" os crentes, os "irmãos", pode se
desviar da verdade.]
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Professor, o islamismo representa um desafio para a Igreja do Senhor. esta é uma das religiões que mais crescem no mundo. no Brasil temos um grupo grande de mulçumanos. estes, fora de seus países, ficam mais susceptíveis a ouvir as Boas-Novas. Utilize o quadro abaixo para mostrar aos alunos as principais crenças desse grupo.
CONCLUSÃO
Falar de Cristo aos religiosos não é tarefa
simples, mas necessária e urgente. Por essa razão, prepare-se adequadamente,
visando alcançar os grupos mencionados e, também, outros, dentro e fora do
país. Ninguém pode ser esquecido em nossas ações missionária e evangelística. [Comentário: Quando evangelizamos, estamos alcançando
grupos religiosos, dependendo da região do país, encontramos pessoas muito
apegadas às tradições religiosas herdadas, e isso é uma barreira que dificulta
muito a ação evangelizadora. Mas basta lembrarmos que foi bem mais difícil para
os pioneiros e primeiros crentes... hoje, estamos vivendo dias mais fáceis e
receptivos, no entanto, a barreira religiosa ainda permanece. Lembremos que
nesse negócio, a parte mais difícil ficou com o Espírito Santo, é Ele que
convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8)! Assim, a parte que
nos cabe é a do testemunho, como atalaias, anunciando as boas-novas (Ez
3.17,18)!] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos,
por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco
Barbosa
muito bom, parabéns.
ResponderExcluir- A Deus toda honra e Glória.
A Ele, somente a Ele glória para todo sempre!
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