sexta-feira, 5 de agosto de 2016

LIÇÃO 6: A EVANGELIZAÇÃO DOS GRUPOS DESAFIADORES





SUBSÍDIO I

A Evangelização dos Grupos Desafiadores

No mundo inteiro, uma agenda progressista e revolucionária nos costumes invade a cultura ocidental, de modo a causar graves confrontos de ideias, até mesmo físicos. Todo estudioso sério sobre a cultura mundial sabe que a partir de Antonio Gramsci, sobretudo, da queda do Muro de Berlim, em 1989, há uma proposta hegemônica em curso para fazer uma revolução, não mais por intermédio das armas ou da violência física, mas pela via cultural. Uma revolução que ganhe a consciência, o sentimento e a alma do indivíduo ao ponto de ele começar a pensar sem discernir a origem daquele pensamento, onde sua individualidade e consciência fossem dissolvidas no “mar das lutas coletivas”. Por isso assistimos a intensificação da agenda ideológica da defesa do aborto, da ideologia de gênero, do homossexualismo como doutrinação, da legalização e naturalização da prostituição, do controle do Estado sobre o indivíduo, do enfraquecimento do conceito de propriedade privada etc. Tudo isso faz parte de uma grande agenda contra a herança civilizatória ocidental. Esta é resulta da simbiose entre a filosofia grega, o direito romano e o cristianismo bíblico. Por isso se pode dizer que o tripé do Ocidente está constituído em três grandes cidades: Atenas, Roma e Jerusalém. A proposta dessa agenda é implodir esse tripé.

O que isso tem a ver com a evangelização da Igreja?

Para quem não tem a esperança em Cristo, o quadro é de caos no mundo. Por isso, uma vez portadora dessa consciência histórica, a Igreja deve exercer um papel profético, se dirigindo aos meandros de uma sociedade sem Deus, mas não se envolvendo em guerras abertas sobre temas periféricos em que em nada contribui para a ação evangelizadora.
A Igreja, sob o ponto de vista moral, deve se declarar a favor da vida, do modelo de família estabelecido por Deus, da dignidade da pessoa humana, se posicionando claramente contra a ideia da prostituição etc. Mas por outro lado, ela deve ter o cuidado de não transformar isso numa guerra contra pessoas por intermédio da política partidária, pois a natureza primária da evangelização é alcançar todos os povos e, principalmente, as pessoas mais excluídas da sociedade (Lc 4.18-19). Devemos reconhecer que há prejuízo para a prática da evangelização quando os confrontos são radicalizados. Neste sentido, devemos amar os grupos desafiadores por intermédio do amor do Pai derramado em nossos corações.

 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 67 – julho/agosto/setembro de 2016. 

SUBSÍDIO II

INTRODUÇÃO

Na aula de hoje estudaremos a respeito da evangelização dos grupos desafiadores, que preferimos denominar de grupos excluídos. Existe uma gama de grupos na sociedade que se encontra à margem, em condição de vulnerabilidade. Veremos, nesta lição, a necessidade de alcançar essas pessoas, levando-as a Cristo, com uma mensagem integral, que não apenas atenta para a salvação de suas almas, mas também para as carências do corpo.

1. OS EXCLUÍDOS PELA SOCIEDADE

A sociedade na qual vivemos é exclusivista, existem muitas pessoas que se encontram à margem. Algumas delas não porque querem viver desse modo, mas porque não lhes foi dada outra oportunidade. As condições sociais contribuem, ainda que não sejam definidoras, para a situação de vulnerabilidade determinadas pessoas se encontram. Existem vários mendigos nas ruas, pedintes nos sinais de trânsitos, prostitutas que vendem seus corpos, dependentes químicos, bem como pessoas nas prisões. Essas pessoas também podem ser alcançadas por Cristo, temos o compromisso de levar a elas o evangelho salvador, mas sem deixar de atentar para a condição social na qual se encontram. Há um discurso predominante na sociedade que as pessoas vivem nas ruas, ou vendem seus corpos, por que desejam fazê-lo. Mas esse é um equívoco, existem casos de pessoas que optaram por esse estilo de vida, mas a maioria delas foi direcionada pelas precárias privações socioeconômicas. A igreja não pode assumir o discurso exclusivista da sociedade contemporânea. O papel da igreja é o de sentir compaixão por aqueles que foram marginalizados. Estender as mãos ao necessitado, sobretudo aos mais pobres, isso também é responsabilidade da igreja. O individualismo favorece a exclusão, fundamentado em uma suposta meritocracia, coloca sobre o pobre a culpa da sua condição. Essas pessoas precisam de Jesus, do evangelho que transforma o homem velho em uma nova criatura (II Co. 5.17), mas também precisam de comida (Lc. 9.13). A pobreza pode levar as pessoas à prostituição, e em alguns casos, à dependência química, bem como à criminalidade. Evidentemente não podemos generalizar, mas a maioria das incidências está relacionada à pobreza extrema.

2. A RELIGIÃO TAMBÉM LEGITIMA A EXCLUSÃO

A maioria das religiões, sobretudo as mais moralistas, ao invés de ajudar os excluídos, tende a reforçar a exclusão. É o que constatamos, não apenas na prática cotidiana, mas também nas Escrituras. Em Jo. 8. 1-11 lemos que os religiosos do tempo de Jesus, depois de flagrarem uma mulher em adultério, levaram-na a Jesus para que Ele a julgasse. Eles assumiram que estavam observando a lei, mas conduziram ao Senhor apenas a mulher, sem levar também o homem, conforme prescrevia a Lei (Lv. 20.10). A religião costuma agir dessa maneira, escolhe os pecados que consideram mais graves, bem como as pessoas que devem ser condenadas. Como Jesus expôs em Mt. 23, os religiosos não passam de sepulcros caídos, pessoas que coam um mosquito, mas engolem um camelo. Jesus atestou a hipocrisia religiosa quando depois de pressionado, respondeu que aquele que não tivesse pecado atirasse a primeira pedra. O narrador evangélico afirma que todos começam a sair, dos mais velhos aos mais jovens. Essa atitude continua sendo adotada por alguns grupos religiosos, inclusive entre os evangélicos. Os pecadores, que são os doentes que precisam de médicos, geralmente se afastam dos evangélicos, a forma que eles os abordam assuntam (Mt. 9.12). Os homossexuais são os que mais sofrem com a agressividade de alguns líderes, que na forma de se pronunciarem, beiram à homofobia. Não seremos capazes de levar os homossexuais a Jesus, bem como as prostitutas e dependentes químicos, se não os tratarmos com respeito, sobretudo com o genuíno amor cristão. Aqueles que se encontram nas prisões também devem ser alcançados pela Igreja de Cristo (Hb. 13.3). Devemos lembrar que os discípulos de Jesus também foram postos em prisões, e esses injustamente (At. 16.19-34).

3. O JESUS QUE INCLUI OS EXCLUÍDOS

A evangelização dos excluídos deve ser pautada pelo exemplo de Jesus, que não negou a realidade do pecado, mas não se deixou conduzir pelo farisaísmo religioso. Devemos mostrar a essas pessoas a realidade do pecado, e seus efeitos nefastos sobre o ser humano. O problema do pecado não é apenas que esse traz a condenação, mas a morte física, espiritual e eterna, alienando o homem do Criador (Rm. 3.23; 6.23). Os grupos desafiadores, e sobretudo os marginalizados, precisam compreender a gravidade do pecado, e que esse levou a Cruz o Filho de Deus (Jo. 3.16). A igreja tem a tarefa de alcançar essas pessoas estrategicamente, em alguns casos com projetos assistenciais, para atenuar a situação delas. O Jesus dos evangelhos é inclusivo, Ele se preocupou com as crianças, mulheres, criminosos, entre outros. Uma igreja comprometida com a evangelização elabora modelos inclusivos para chegar a esses grupos. Algumas igrejas investem na formação de grupos especializados, trabalhando, por exemplo, com capelania prisional. Outras têm centros terapêuticos, com profissionais que podem auxiliar as pessoas que se tornaram escravas dos vícios. Há igrejas que têm maiores dificuldades de implementar a evangelização a esse grupo de pessoas. Outras, por disponibilizar de mais recursos financeiros e humanos, têm a obrigação de responder a essa demanda. Esses grupos desafiadores devem ser convidados a ingressar na fileira daqueles que seguem a Cristo. A igreja de Corinto, por exemplo, era formada por pessoas que outrora estavam entregues à devassidão, mas que se arrependeram dos seus pecados, e passaram a viver para Jesus (I Co. 6.10,11).

CONCLUSÃO

A igreja é desafiada a buscar os pecadores, independentemente da condição socioeconômica. Mas é preciso reconhecer que existem grupos que são mais difíceis de serem alcançados, se tornando um desafio para a igreja. Por isso é necessário que haja investimento na capacitação de pessoas para evangelizar os excluídos, e que, em alguns casos, a assistência social também seja realizada. Jesus nos deixou o exemplo de inclusão, e nós devemos imitá-Lo, não devemos julgar as pessoas, antes declarar: "vá e não peques mais" (Jo. 8.11).

Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd

COMENTÁRIO E SUBSÍDIO III

INTRODUÇÃO

A igreja do século 21 tem um grande trabalho pela frente: evangelizar os grupos desafiadores, dentre os quais destacamos as prostitutas, os homossexuais, os criminosos e os viciados. Tais pessoas não podem ser ignoradas em nossas ações evangelísticas.
Diante desse desafio, que exige uma ação concentrada de toda a igreja, saiamos a ganhar, para Cristo, os que se acham nos becos, sarjetas, prostíbulos, presídios e cracolândias. Jesus nunca deixou um marginalizado sem consolo e alívio. Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). [Comentário: A missão principal da igreja é o avanço do Evangelho, cumprir o “Ide” da Grande Comissão, e cocomitante a isso/enquanto cumpre o “Ide”, colaborar para a transformação da sociedade. Paulo Florencio e Silva diz que a tarefa da igreja é a pregação do evangelho, contudo quando o povo sofre a negligência do Estado, cabe à igreja denunciar tal negligência, afirma ainda que é papel da igreja dar o alimento espiritual e o alimento material, pois “Deus não quer que o homem morra de fome em razão da negligência do Estado”. O pacto de Lausanne resume muito bem como deve ser esta pregação do evangelho: Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e creem. Podemos entender então que a igreja tem uma importante missão a luz do ministério de Jesus, resgatar e restaurar os oprimidos e os marginalizados, levando a cada um deles uma mensagem integral. A igreja deve levar ao ser humano de hoje, o evangelho que restaura a dignidade e o contato com a sociedade que faça com que os excluídos, possam voltar a ser incluídos na sociedade.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

I. JESUS ANUNCIA O EVANGELHO DA INCLUSÃO

A narrativa da pecadora que, além de ungir Jesus, lavou-lhe os pés com as lágrimas, enxugando-os com os próprios cabelos, mostra a ação inclusiva do Evangelho de Cristo.
1. A reação do fariseu, o incluído. Vendo a pecadora adorando o Salvador, o fariseu pôs-se a murmurar contra o caráter e a missão de Jesus (Lc 7.39). Ele julgava-se bom, justo e repleto de boas obras. Aos próprios olhos, já estava incluso no Reino de Deus. Por esse motivo, achava-se no direito de excluir aquela prostituta, condenando-a ao fogo do inferno. Assim agiam os adeptos do farisaísmo (Lc 18.11). Será que não estamos agindo de igual maneira frente aos que necessitam ouvir o Evangelho amoroso e inclusivo de Cristo? Não devemos excluir os que Deus quer incluir. [Comentário: ensinamento de Jesus sobre perdão tem sido pouco entendido em nossos tempos. A graça de Deus tem sido ampla e entusiasticamente pregada, mas freqüentemente com tal irrelevante presunção que seu custo a Deus e sua demanda de nós de um profundo sentimento da necessidade de perdão e uma profunda gratidão por isso são pouco tratados. Jesus aborda esta matéria crítica na parábola dos Dois Devedores (Lc 7.36-50). A mulher pecadora quebrou todos os protocolos e passou por cima de todo e qualquer tipo de convenção quando entrou naquela casa cheia de fariseus e de pessoas que queriam ouvir Jesus. Um fariseu jamais receberia uma pecadora em sua casa mas ela, corajosamente, entrou na casa de Jairo trazendo com ela um vaso de alabastro cheio de unguento. Chegando até onde Jesus estava. ela "... começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento" (Lc 7.38). O que mais perturbou o dono da casa não foi tanto a presença dela mas, principalmente, aquilo que ela fez. Ele, realmente, deixou transparecer revolta, e uma grande perturbação. Não sabemos se por ela está usando em Jesus o unguento que era tão caro ou porque não achava Jesus digno de ser ungido assim como eram os reis. Jesus, que é Deus, onisciente, com certeza conhecia o coração de Jairo e sabia o porquê da sua revolta. Apesar das mulheres do tempo de Jesus usarem cabelos presos, esta mulher não se importou com o que iriam dizer mas, com os próprios cabelos, que estavam soltos, enxugou os pés do nosso Senhor. Não é à toa que a quem muito se perdoa, muito se ama (Lc 7.47)]
2. A reação da mulher, a excluída. Àquela pecadora não restava outra coisa senão chorar e adorar a Jesus com seu unguento e lágrimas (Lc 7.38). Ela nada podia alegar em sua defesa, pois todos sabiam quem era ela e o que fazia. Não podemos desprezar, pois, os que, ao nosso redor, choram envergonhados de seus pecados. [Comentário: Ela chorou. A única coisa não planejada nos atos desta mulher pecadora foi o súbito fluxo de lágrimas que seu coração, partido, mas agradecido, enviou cascateando abaixo para os pés de Jesus. Apressadamente ela enxuga as gotas ofensivas com suas tranças soltas, e agora se aproxima, beija seus pés em gratidão e homenagem. É provável que somente depois de se compor ela derrama sobre ele o frasco de alabastro de óleo aromático que ela tinha trazido em honra a ele. Fora a crucificação, não há uma cena mais comovente na Bíblia e, por causa dela, Jesus nos deu a parábola dos Dois Devedores.]
3. Reação de Jesus, o amor inclusivo. Diante da insensibilidade do fariseu, o Senhor mostra a fé operosa daquela pecadora (Lc 7.44-46). Em seguida, diante de todos, Jesus inclui a mulher no Reino de Deus: “Os teus pecados te são perdoados. A tua fé te salvou; vai-te em paz” (Lc 7.48,50). [Comentário: Jesus percebendo que aquele homem ainda estava preso as suas doutrinas o qual de certo modo estava impedindo-o de avançar, ou seja, de ver o que o Senhor queria mostrar-lhe. Ele então o leva a refletir de maneira que ampliasse um pouco a sua visão contando-lhe uma história que dizia: “Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinquenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? Respondeu Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: julgaste bem (Lc 7.41-43). Precisamos compreender que Deus não está preocupado com o tamanho do pecado por nós cometido; nesta parábola de Lc 7.41-43, o importante não era o tamanho da dívida daqueles dois homens, ele conhecia a condição de cada um. O que Ele via realmente é que tanto um quanto o outro necessitava de perdão. Semelhantemente a mulher e o fariseu foram perdoados pelo Senhor, mas ela que devia um valor maior demonstra mais amor e gratidão ao Senhor. Todos, independente de quão perdido esteja, precisa ouvir esta mensagem!]


SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“Embora Jesus seja amigo dos desterrados e pecadores, seu ministério às pessoas menosprezadas não exclui interesse nos membros respeitáveis da sociedade. Eles também precisam do Evangelho. Jesus quer compartilhá-lo com pessoas de todas as convicções.
O relato do jantar de Jesus na casa de Simão, o Fariseu, ilustra seu ensino sobre o pecado e a salvação. Uma mulher entra na casa de Simeão sem ser convidada. Lucas a chama de bamartolos, melhor entendido aqui por ‘prostituta’. Ela sabe que Jesus está lá; a refeição de que Ele está participando não é particular. Como era comum naqueles dias, outros tinham acesso a uma refeição em honra de um mestre distinto, ainda que esta mulher nunca fosse bem-vinda na casa de um fariseu.
Obviamente esta mulher tem pouca ou nenhuma preocupação com a opinião pública. Ela esqueceu que uma mulher decente não solta os cabelos em público. Parece justo dizer que ela já conhece Jesus como seu Salvador. Ela pode ter estado entre as pessoas que ouviram os ensinos de Jesus e foram convencidas dos seus caminhos maus. Ela se arrependeu, e Ele mudou a vida dela e a pôs no caminho do autorrespeito. Como pecadora perdoada ela conhece o real significado da tristeza pelo pecado” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4ª Edição. Volume 1. RJ: CPAD, 2009, p.361)

 
II. O EVANGELIHO ÀS PROSTITUTAS

Na evangelização das prostitutas, há duas perguntas a responder. Por que e como evangelizá-las? [Comentário: Não há como negar a atualidade e relevância de temas como estes: a evangelização de prostitutas e homossexuais. São pessoas alienadas de nossa sociedade e, infelizmente, pouco ou quase nada estamos fazendo para alcançá-las.]
1. Por que evangelizar as prostitutas. A resposta a esta pergunta é mais do que óbvia. Devemos evangelizá-las porque Jesus morreu por elas também (Jo 3.14-16). Logo, como já deixamos claro no tópico anterior, estejamos aptos a falar-lhes de Cristo. Várias são as mulheres que, libertas de pecados sexuais, tornaram-se heroínas da fé, como Raabe e a mulher pecadora na casa de Simão (Hb 11.31; Lc 7). [Comentário: Sabemos que ainda que os nossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, tornasse-ão como a lã (Is 1.18); para quem crer na origem divina desta palavra há motivos para compartilhar as boas-novas à todos os que estão à margem da sociedade. O Senhor Jesus Cristo andava no meio dos publicanos e pecadores (Mt 9.10). Sentava-se com eles. Bebia e comia com eles (Mt 11.19). É claro que se isso fosse hoje chamaríamos Jesus de imprudente. Talvez até o excluíssemos da comunhão dos santos, porque ele foi longe demais. Mas Jesus era um homem livre. Os escribas e fariseus, que Jesus chamou de hipócritas não conseguiram colocar cabresto em sua boca. Infelizmente, o que tais líderes religiosos conseguiram foi matá-lo. Mas Cristo Jesus venceu a morte. O amor de Jesus Cristo para com os pecadores, os grupos alienados da sociedade, incomodava os líderes religiosos. Há uma história eloquente a respeito desse amor de Jesus pelos prostitutas, em solene contraste com a atitude preconceituosa dos líderes religiosos de seu tempo.]
2. Como evangelizar as prostitutas. Embora nada impeça que um homem crente evangelize uma prostituta, recomenda-se, sempre que possível, que esse trabalho seja acompanhado por uma equipe feminina. Seja como for, que essas mulheres ouçam o Evangelho de Cristo. Todavia, acautelemo-nos daquelas que, embora aprendam sempre, jamais chegam ao conhecimento da verdade, em consequência de seu amor à vida pecaminosa (2Tm 3.7). [Comentário: Além da prudência recomendada neste tópico, em primeiro lugar, é necessário saber que ninguém nasce ‘predestinado’ a ser prostituto(a) ou homossexual. Não temos o direito de tratar ou olhar para pessoas que estão nessa condição assim deste o ventre da mãe. O cristão que vai evangelizar esse grupo precisa também tomar consciência de que, embora Deus ame a essas pessoas, Deus reprova o comportamento delas. Para evangelizar esse grupo, temos que vencer preconceitos, não só para a fase da evangelização, como para a fase da integração dos que se converterem.]

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Nos tempos bíblicos, o meretrício era praticado com finalidades mercenárias e religiosas. Esse fato deve ser observado no uso das várias palavras hebraicas que se referem a uma meretriz. A palavra hebraica zona normalmente se refere a uma mulher que se ocupa dessa prática com finalidades monetárias. A prostituta religiosa era normalmente chamada de g desha, palavra que designava uma mulher pertencente a uma classe especial de indivíduos religiosamente consagrados. Tanto na época do Antigo Testamento como do Novo Testamento, era muito comum que os sistemas religiosos pagãos empregassem regularmente prostitutas em seus rituais religiosos nos santuários de seus ídolos, e as religiões não faziam exceção a esse costume. Era um sistema que endeusava os órgãos e as forças reprodutoras na suposição de que a reprodução e a fertilidade da natureza eram controladas pelas relações sexuais entre deuses e deusas. Nesses santuários, os adoradores dessas seitas participavam de relações sexuais com prostitutas religiosas (do sexo masculino e feminino) do santuário acreditando que elas iriam induzir os deuses e as deusas a fazer o mesmo trazendo, dessa forma, fertilidade e produtividade, aos campos e aos rebanhos.
A Bíblia defende consistentemente a pureza moral e mantém uma posição firme contra a prostituição de qualquer tipo. Várias proibições podem ser encontradas na lei mosaica (Lv 19.29; 21.7,14; Dt 22.2)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1254).

III. O EVANGELHO AOS HOMOSSEXUAIS

Ao contrário do que alguns supõem, Cristo também liberta e salva os homossexuais. Este grupo precisa ser incluído em nossas ações evangelísticas.
1. Homossexuais em Corinto. Entre os crentes de Corinto, havia também ex-homossexuais que, ao se arrependerem de seus pecados, deixaram as velhas práticas. E, agora, achavam-se entre os santos daquela igreja (1Co 6.10,11). Sua conversão não era propaganda enganosa, mas real e constatável. Basta esse único caso para comprovar o poder do Evangelho. [Comentário: Convenhamos, este não é um assunto fácil de ser abordado. Os homossexuais de um modo geral chegaram a esta situação por algo ocorrido em sua formação/educação. Alguns foram presos demais, tendo sempre que viver com meninas e nunca com meninos. Outros, sem qualquer vigilância dos pais, foram explorados por meninos mais fortes na escola ou pela comunidade, e tiveram que acomodar essas pressões de outrem para relações sexuais. E por não ter diálogo em casa, nunca revelaram nada aos pais. Existem alguns casos patológicos e orgânicos, mas não são muitos, segundo os melhores especialistas. Sugiro a leitura do artigo “Qual é a causa do homossexualismo? - Circunstâncias, Determinismo Psíquico, Genes ou... Escolha?”, por Martin Bobgan, seguindo este link: http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/VidaAmorosa/QualCausaHomossexualismo-MBobgan.htm.]
2. Como evangelizar os homossexuais. Os homossexuais, tanto homens quanto mulheres, devem ser abordados direta, mas respeitosa e amorosamente. Devemos vê-los como as demais pessoas carentes da graça de Deus. Se crerem no Evangelho e arrependerem-se de seus pecados, certamente serão salvos.
Já convertido, o ex-homossexual será devidamente discipulado e integrado à igreja. E, bem orientado, começará uma vida nova que, em todas as coisas, glorificará o nome de Deus. [Comentário: A Palavra de Deus diz: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam" (Is 64.6); "pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3.23); "Portanto, como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram" (Rm 5.12); "E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também " (Ef 2.1-3). Enquanto o mundo procura desculpas/explicações para a homossexualidade, ele ignora o que Deus disse sobre a raça humana: NASCIDA EM PECADO e PECAMINOSA POR NATUREZA. Sem a intervenção de Deus pela graça e Sua dádiva de nova vida, qualquer pessoa nascida neste mundo está determinada a ser um pecador. A mensagem a esse grupo não pode ser diferenciada, ele deve ser aquela que a “Grande Comissão” recomenda: o Evangelho - "Evangelizar significa proclamar a verdade"; boas novas.]

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

Professor, aproveite a temática do tópico para enfatizar que o crente não deve jamais atacar os homossexuais. Não podemos julgar ou discriminar as pessoas. Nosso objetivo deve ser anunciar aos homossexuais o grande e puro amor de Deus, manifestado no sacrifício vicário de Jesus Cristo. Temos que aprender a amar o pecador e a odiar o pecado. Que jamais venhamos nos esquecer, como Igreja do Senhor, que Jesus morreu por toda a humanidade. O Salvador não morreu somente pelos heterossexuais.
Mostre que “o ato sexual com alguém do mesmo sexo é ‘abominação’ ao Senhor. Isto é, tal ato é, sobretudo, detestável e repulsivo a Deus (Lv 18.22).
Em Romanos 1.27, o apóstolo Paulo, certamente, considerou a abominação homossexual do homem e da mulher como a evidência máxima da degeneração humana, resultante da imoralidade e do abandono da pessoa por Deus. Qualquer nação que justifica o homossexualismo ou o lesbianismo, como modo aceitável de vida, está nas etapas finais da corrupção moral” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, pp.213,1697).

IV. O EVANGELHO AOS CRIMINOSOS

Nossas prisões acham-se abarrotadas de homens e mulheres que precisam ouvir a verdade libertadora do Evangelho (Jo 8.32). [Comentário: O Senhor Jesus está interessado em salvar não apenas os enfermos, mas igualmente os presos. Vejamos porque devemos evangelizar nos presídios, e depois vejamos como nós podemos fazer isso. O ministério de Jesus consistia em proclamar libertação aos cativos (Lc 4.18). Ele espera que a sua igreja visite os presos. O Senhor Jesus está identificado não apenas com os enfermos, mas também com os presos. É por isso que Ele disse: "Estive na prisão, e fostes ver-me" (Mt 25.36). Então os cristãos perguntarão: "Quando te vimos na prisão, e fomos visitar-te ?" E então responderá Jesus: "Sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mt 25.40)]
1. A capelania de Paulo e Silas. Os primeiros capelães carcerários da Igreja de Cristo foram Paulo e Silas. Presos como criminosos comuns, realizaram um trabalho incomum na penitenciária de Filipos. Ali, através de seu testemunho e proclamação, ganharam o carcereiro e sua família para Jesus, além de evangelizar os outros presos (At 16.19-34). [Comentário: Deus age em toda e qualquer situação para o bem daqueles que o amam, além de transformar toda e qualquer situação em bem para aqueles que vivem para a Sua glória. Não foi diferente com Paulo e Silas na prisão. Estes homens adoravam, mesmo em ferros, porque tinham essa convicção e Deus não os envergonhou.]
2. A capelania da igreja atual. Num país como o Brasil, há um vasto campo no âmbito da capelania carcerária. A Igreja deve se esforçar para evangelizar os presídios e os menores que estão sofrendo medidas socioeducativas. Além disso, não deve se ausentar das áreas de risco, levando o Evangelho de Cristo às pessoas que traficam drogas e dependentes químicos. [Comentário: Assim como há normas para visitação nos hospitais, assim também há normas para visitar nos presídios. Os cristãos devem respeitar essas normas. Elas visam à boa ordem nos presídios e à segurança de todos. Infringir tais regulamentos, sob o pretexto de que Deus nos guarda e não permitirá que coisa alguma de mau aconteça é imprudência. Procure saber sobre quantas pessoas podem ir ao presídio, se pode levar instrumentos, se pode cantar, se há um lugar para culto com todos os presos, quanto tempo disponível para tal visita, se pode distribuir literatura, etc. A evangelização nos presídios deve contar com literatura especial. A literatura usada na evangelização nos hospitais não é a mesma a ser usada nos presídios. Há poucas exceções a esta regra. Isto é, há poucos folhetos que podem ser usados nos dois ambientes distintos. Portanto, leia o material a ser distribuído nos presídios, e certifique-se se tal material é o mais indicado. Cuidados com os textos bíblicos a serem usados. Não se recomenda pregar numa festa de aniversário no texto da morte de Lázaro. Em culto de bodas de casamento, normalmente não se prega sobre a besta do Apocalipse. Cuidado para não apontar o dedo acusador. Não use a Bíblia ou Deus como uma arma ou um juiz implacável contra os pecadores. Lembre-se que nós todos somos pecadores. Não são pecadores apenas aqueles que estão nos presídios. A evangelização nos presídios requer muito cuidado e sabedoria do cristão. Pode acontecer o fato de o preso procurar um visitante para dizer de sua inocência. É possível que o preso lhe diga que está ali injustamente. É possível também ser isso verdade. Mas esse é um caso para advogado. Peça que ele converse com o seu advogado sobre isso, e se a igreja tiver algum serviço nessa área, diga ao preso que pedirá ao advogado para conversar com ele. Não obstante, não se esqueça de dizer ao preso que tanto você quanto ele são pecadores diante de Deus e precisam do perdão de Jesus, da paz de Deus. http://www.altissimo.com.br/portal/modules.php?name=News&file=print&sid=2]

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ

“Servir ao Senhor não é apenas um dever cristão, é também um privilégio. Deus podia usar outros meios para levar a mensagem de salvação ao pecador. Ele assim faz quando lhe apraz, mas isto não é regral geral; é exceção. Seu método é usar homens para falar a homens. O trabalho de ganhar almas para Deus é um privilégio que Ele nos concede para obtermos galardão no dia de Cristo (Fp 2.16).
Há, neste sentido, uma solene declaração da Bíblia em Provérbios 11.30. A salvação é dádiva de Deus, mas galardão é recompensa que o crente obtém sua atividade na obra do Senhor” (GILBERTO, Antônio. A Prática do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, p.23).

V O EVANGELHO AOS VICIADOS

Dizem que o número de viciados em crack, no Brasil, pode chegar à casa do milhão. Se isso for verdade, estamos diante de uma tragédia social. [Comentário: Creio que os viciados, toxicômanos e alcoólatras sejam um dos grupos mais difíceis de serem evangelizados. Mas isso não significa que sejam impossíveis de serem ganhos para Cristo. Aquilo que é impossível para os homens é possível para Deus (Mt 19.25,26). O vício das drogas e do álcool já se encontra espalhado ao redor do mundo. Há milhões de pessoas que só se sentem bem através do álcool ou das drogas. Para evangelizar os viciados, toxicômanos e alcoólatras, você não precisa ser um conhecedor profundo do mundo das drogas e do álcool. Mas precisa estar possuído por um profundo amor por eles. Precisa estar convencido de que Deus os ama. Precisa crer na possibilidade de Deus curá-los, salvá-los e libertá-los. (Jo 8.32,36).]
1. Viciados libertos. Na igreja em Corinto, havia também muitos irmãos libertos do álcool que, à semelhança de outras drogas, vinha minando as bases do Império Romano. Entretanto, os que dantes eram escravos do vício levavam, agora, uma vida produtiva e digna (1Co 6.10,11). O mesmo aplica-se aos que, hoje, vivem aprisionados à cocaína, ao crack, ao haxixe e outras substâncias nocivas. [Comentário: Os marginalizados neste mundo precisam ser vistos de forma diferente da que nos acostumamos a vê-los. Essas pessoas são ovelhas, mas sem pastor. Perceba a maneira como Jesus as vê. Não as chama de lobos, mas de ovelhas. O potencial delas é para o bem. Elas podem ser alcançadas. Vivemos numa sociedade discriminatória, mas a igreja tem os seus olhos diferentes dos do mundo. Os olhos da igreja são os olhos de Jesus. Não podemos continuar olhando com os olhos de reprovação e condenação, mas com os olhos de compaixão. Para desenvolvermos uma ação evangelizadora e missionária com grupos específicos precisamos ter esse olhar. Olhar com os olhos de Jesus significa um olhar terno, apurado e constante. Esse olhar perseverante é preciso porque pensamos que, quando os de grupos específicos chegam, de imediato queremos ver mudança de comportamento e de seu trejeito. Não nos precipitemos com a nossa maneira imediatista de querer ver as coisas baseados numa ignorância de conhecimento social desses grupos.]
2. Como evangelizar os viciados. Não é fácil expor o Evangelho aos que vivem nas cracolândias. Muitos deles já não têm qualquer discernimento; comportam-se como mortos-vivos. Para alcançá-los, exige-se uma equipe evangelística especializada e assistida por profissionais competentes. As medidas de segurança não podem ser desprezadas. [Comentário: É PRECISO RECONHECER QUE ESSAS PESSOAS PRECISAM DA AÇÃO TERAPÊUTICA DA IGREJA (Mt 9.35b) Cura é o que muita gente precisa. Cura física, cura emocional e espiritual. A igreja precisa exercer sua função terapêutica neste tempo de tanta carência. Jesus nunca se preocupou com o que uma pessoa era ou deixava de ser. O alvo de Jesus era resgatar todas. Temos os exemplos da mulher samaritana, da prostituta, de Zaqueu e tantos outros. Jesus via nesses as oportunidades de salvação e restauração. Os de grupos específicos são seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus e que precisam dessa semelhança e imagem restauradas pelo poder do evangelho. Paulo declara que: “O evangelho é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1.16). Todos precisam da nova vida, que é Cristo. A Bíblia diz: “Aquele que está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Coríntios 5.17). Eles precisam de cura da alma, de seus traumas. Essa ação terapêutica envolve também a restauração da dignidade humana, que um dia perderam por causa dos vícios e de suas atitudes não éticas. Jesus combatia o pecado e não o pecador. Não acusemos porque essa não é a nossa função. Jesus disse para a mulher: “Onde estão os teus acusadores?” (João 8.10). Jesus não a condenou, mas mostrou um caminho e opção diferente. A igreja precisa trabalhar para atender as necessidades básicas do pecador em tais situações. É preciso oferecer roupa, comida, médico, medicamentos, e, em alguns casos, internação. Esse é um grande desafio missionário com grupos específicos. Um simples banho num morador de rua ajuda-o a se ver de forma diferente. Um banho pode fazê-lo entender a mensagem do evangelho, que purifica o coração e a alma. É preciso ensinar a Palavra, mas é preciso fazer essas pessoas sonharem o sonho da dignidade do viver e o sonho da eternidade. Jesus declarou dizendo que veio para os pecadores e não para os justos (Mateus 9.13). É preciso explicar que nunca perderam o seu valor para Deus. Jesus veio para os doentes e não para os sãos, pois os sãos não precisam de remédio, mas os doentes. http://ibatebenezer.blogspot.com.br/2011/02/como-evangelizar-grupos-especificos.html]

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ

“Há sempre uma porta aberta para se falar da salvação. No caso da samaritana, o assunto do momento era água e sede, e logo Jesus falou da água da vida que sacia a sede da alma. Vemos um caso idêntico em Atos, capítulo 8. Aí o assunto era leitura e logo o servo de Deus iniciou a conversa com uma pergunta também sobre leitura. Em João, capítulo 2, quando Jesus conversava com Nicodemos, talvez soprasse uma brisa, e logo Ele usou o vento como figura” (GILBERTO, Antônio. A Prática do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, p.33).

CONCLUSÃO

Há outros grupos desafiadores que não foram mencionados, mas que estão a requerer igual assistência. Busque conhecer as reais carências de sua cidade. O momento atual exige uma ação prioritária e urgente da Igreja de Cristo. Nenhum segmento social pode ficar de fora de nossa ação evangelística. [Comentário: São muitos os grupos específicos que, por algum motivo, estão aquém do alcance evangelístico atualmente, quer sejam os mais ricos, por sua inacessibilidade, quer sejam os mais pobres, pelo preconceito e/ou medo. Não podemos deixar de promover ações missionárias entre os grupos específicos ou dar desculpas por não fazê-lo porque não se tem estrutura necessária. Comecemos já, comecemos agora e façamos o que está ao nosso alcance. É preciso ter visão das necessidades e vencer barreiras do preconceito e da falta de conhecimento. A igreja não pode ser ignorante quanto à realidade do mundo.] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8).


Francisco Barbosa

Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br

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