SUBSÍDIO I
A Evangelização dos Grupos Desafiadores
No mundo inteiro, uma agenda
progressista e revolucionária nos costumes invade a cultura ocidental, de modo
a causar graves confrontos de ideias, até mesmo físicos. Todo estudioso sério
sobre a cultura mundial sabe que a partir de Antonio Gramsci, sobretudo, da
queda do Muro de Berlim, em 1989, há uma proposta hegemônica em curso para
fazer uma revolução, não mais por intermédio das armas ou da violência física,
mas pela via cultural. Uma revolução que ganhe a consciência, o sentimento e a
alma do indivíduo ao ponto de ele começar a pensar sem discernir a origem
daquele pensamento, onde sua individualidade e consciência fossem dissolvidas
no “mar das lutas coletivas”. Por isso assistimos a intensificação da agenda
ideológica da defesa do aborto, da ideologia de gênero, do homossexualismo como
doutrinação, da legalização e naturalização da prostituição, do controle do
Estado sobre o indivíduo, do enfraquecimento do conceito de propriedade privada
etc. Tudo isso faz parte de uma grande agenda contra a herança civilizatória
ocidental. Esta é resulta da simbiose entre a filosofia grega, o direito romano
e o cristianismo bíblico. Por isso se pode dizer que o tripé do Ocidente está constituído
em três grandes cidades: Atenas, Roma e Jerusalém. A proposta dessa agenda é
implodir esse tripé.
O que isso tem a ver com a evangelização da Igreja?
Para quem não tem a esperança em
Cristo, o quadro é de caos no mundo. Por isso, uma vez portadora dessa
consciência histórica, a Igreja deve exercer um papel profético, se dirigindo
aos meandros de uma sociedade sem Deus, mas não se envolvendo em guerras
abertas sobre temas periféricos em que em nada contribui para a ação
evangelizadora.
A Igreja, sob o ponto de vista
moral, deve se declarar a favor da vida, do modelo de família estabelecido por
Deus, da dignidade da pessoa humana, se posicionando claramente contra a ideia
da prostituição etc. Mas por outro lado, ela deve ter o cuidado de não transformar
isso numa guerra contra pessoas por intermédio da política partidária, pois a
natureza primária da evangelização é alcançar todos os povos e, principalmente,
as pessoas mais excluídas da sociedade (Lc 4.18-19). Devemos reconhecer que há
prejuízo para a prática da evangelização quando os confrontos são
radicalizados. Neste sentido, devemos amar os grupos desafiadores por
intermédio do amor do Pai derramado em nossos corações.
Fonte:
Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 67 – julho/agosto/setembro de
2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje estudaremos a respeito
da evangelização dos grupos desafiadores, que preferimos denominar de grupos
excluídos. Existe uma gama de grupos na sociedade que se encontra à margem, em
condição de vulnerabilidade. Veremos, nesta lição, a necessidade de alcançar
essas pessoas, levando-as a Cristo, com uma mensagem integral, que não apenas
atenta para a salvação de suas almas, mas também para as carências do corpo.
1. OS
EXCLUÍDOS PELA SOCIEDADE
A sociedade na qual vivemos é exclusivista, existem
muitas pessoas que se encontram à margem. Algumas delas não porque querem viver
desse modo, mas porque não lhes foi dada outra oportunidade. As condições
sociais contribuem, ainda que não sejam definidoras, para a situação de
vulnerabilidade determinadas pessoas se encontram. Existem vários mendigos nas
ruas, pedintes nos sinais de trânsitos, prostitutas que vendem seus corpos,
dependentes químicos, bem como pessoas nas prisões. Essas pessoas também podem ser
alcançadas por Cristo, temos o compromisso de levar a elas o evangelho
salvador, mas sem deixar de atentar para a condição social na qual se
encontram. Há um discurso predominante na sociedade que as pessoas vivem nas
ruas, ou vendem seus corpos, por que desejam fazê-lo. Mas esse é um equívoco,
existem casos de pessoas que optaram por esse estilo de vida, mas a maioria
delas foi direcionada pelas precárias privações socioeconômicas. A igreja não
pode assumir o discurso exclusivista da sociedade contemporânea. O papel da
igreja é o de sentir compaixão por aqueles que foram marginalizados. Estender
as mãos ao necessitado, sobretudo aos mais pobres, isso também é
responsabilidade da igreja. O individualismo favorece a exclusão, fundamentado
em uma suposta meritocracia, coloca sobre o pobre a culpa da sua condição.
Essas pessoas precisam de Jesus, do evangelho que transforma o homem velho em
uma nova criatura (II Co. 5.17), mas também precisam de comida (Lc. 9.13). A
pobreza pode levar as pessoas à prostituição, e em alguns casos, à dependência
química, bem como à criminalidade. Evidentemente não podemos generalizar, mas a
maioria das incidências está relacionada à pobreza extrema.
2. A
RELIGIÃO TAMBÉM LEGITIMA A EXCLUSÃO
A maioria das religiões, sobretudo as mais
moralistas, ao invés de ajudar os excluídos, tende a reforçar a exclusão. É o
que constatamos, não apenas na prática cotidiana, mas também nas Escrituras. Em
Jo. 8. 1-11 lemos que os religiosos do tempo de Jesus, depois de flagrarem uma
mulher em adultério, levaram-na a Jesus para que Ele a julgasse. Eles assumiram
que estavam observando a lei, mas conduziram ao Senhor apenas a mulher, sem
levar também o homem, conforme prescrevia a Lei (Lv. 20.10). A religião costuma
agir dessa maneira, escolhe os pecados que consideram mais graves, bem como as
pessoas que devem ser condenadas. Como Jesus expôs em Mt. 23, os religiosos não
passam de sepulcros caídos, pessoas que coam um mosquito, mas engolem um
camelo. Jesus atestou a hipocrisia religiosa quando depois de pressionado,
respondeu que aquele que não tivesse pecado atirasse a primeira pedra. O
narrador evangélico afirma que todos começam a sair, dos mais velhos aos mais
jovens. Essa atitude continua sendo adotada por alguns grupos religiosos,
inclusive entre os evangélicos. Os pecadores, que são os doentes que precisam
de médicos, geralmente se afastam dos evangélicos, a forma que eles os abordam
assuntam (Mt. 9.12). Os homossexuais são os que mais sofrem com a agressividade
de alguns líderes, que na forma de se pronunciarem, beiram à homofobia. Não
seremos capazes de levar os homossexuais a Jesus, bem como as prostitutas e
dependentes químicos, se não os tratarmos com respeito, sobretudo com o genuíno
amor cristão. Aqueles que se encontram nas prisões também devem ser alcançados
pela Igreja de Cristo (Hb. 13.3). Devemos lembrar que os discípulos de Jesus
também foram postos em prisões, e esses injustamente (At. 16.19-34).
3. O JESUS
QUE INCLUI OS EXCLUÍDOS
A evangelização dos excluídos deve ser pautada pelo
exemplo de Jesus, que não negou a realidade do pecado, mas não se deixou
conduzir pelo farisaísmo religioso. Devemos mostrar a essas pessoas a realidade
do pecado, e seus efeitos nefastos sobre o ser humano. O problema do pecado não
é apenas que esse traz a condenação, mas a morte física, espiritual e eterna,
alienando o homem do Criador (Rm. 3.23; 6.23). Os grupos desafiadores, e
sobretudo os marginalizados, precisam compreender a gravidade do pecado, e que
esse levou a Cruz o Filho de Deus (Jo. 3.16). A igreja tem a tarefa de alcançar
essas pessoas estrategicamente, em alguns casos com projetos assistenciais,
para atenuar a situação delas. O Jesus dos evangelhos é inclusivo, Ele se
preocupou com as crianças, mulheres, criminosos, entre outros. Uma igreja
comprometida com a evangelização elabora modelos inclusivos para chegar a esses
grupos. Algumas igrejas investem na formação de grupos especializados,
trabalhando, por exemplo, com capelania prisional. Outras têm centros
terapêuticos, com profissionais que podem auxiliar as pessoas que se tornaram
escravas dos vícios. Há igrejas que têm maiores dificuldades de implementar a
evangelização a esse grupo de pessoas. Outras, por disponibilizar de mais
recursos financeiros e humanos, têm a obrigação de responder a essa demanda.
Esses grupos desafiadores devem ser convidados a ingressar na fileira daqueles
que seguem a Cristo. A igreja de Corinto, por exemplo, era formada por pessoas
que outrora estavam entregues à devassidão, mas que se arrependeram dos seus pecados,
e passaram a viver para Jesus (I Co. 6.10,11).
CONCLUSÃO
A igreja é desafiada a buscar os pecadores,
independentemente da condição socioeconômica. Mas é preciso reconhecer que
existem grupos que são mais difíceis de serem alcançados, se tornando um
desafio para a igreja. Por isso é necessário que haja investimento na
capacitação de pessoas para evangelizar os excluídos, e que, em alguns casos, a
assistência social também seja realizada. Jesus nos deixou o exemplo de
inclusão, e nós devemos imitá-Lo, não devemos julgar as pessoas, antes
declarar: "vá e não peques mais" (Jo. 8.11).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
A igreja do século 21 tem um grande
trabalho pela frente: evangelizar os grupos desafiadores, dentre os quais
destacamos as prostitutas, os homossexuais, os criminosos e os viciados. Tais
pessoas não podem ser ignoradas em nossas ações evangelísticas.
Diante desse desafio, que exige uma
ação concentrada de toda a igreja, saiamos a ganhar, para Cristo, os que se
acham nos becos, sarjetas, prostíbulos, presídios e cracolândias. Jesus nunca
deixou um marginalizado sem consolo e alívio. Ele disse: “Vinde a mim, todos os
que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). [Comentário: A missão principal da
igreja é o avanço do Evangelho, cumprir o “Ide” da Grande Comissão, e
cocomitante a isso/enquanto cumpre o “Ide”, colaborar para a transformação da
sociedade. Paulo Florencio e Silva diz que a tarefa da igreja é a pregação do
evangelho, contudo quando o povo sofre a negligência do Estado, cabe à igreja
denunciar tal negligência, afirma ainda que é papel da igreja dar o alimento
espiritual e o alimento material, pois “Deus não quer que o homem morra de fome
em razão da negligência do Estado”. O pacto de Lausanne resume muito bem como
deve ser esta pregação do evangelho: Evangelizar é difundir as boas novas de
que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras,
e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom
libertador do Espírito a todos os que se arrependem e creem. Podemos entender
então que a igreja tem uma importante missão a luz do ministério de Jesus,
resgatar e restaurar os oprimidos e os marginalizados, levando a cada um deles
uma mensagem integral. A igreja deve levar ao ser humano de hoje, o evangelho
que restaura a dignidade e o contato com a sociedade que faça com que os
excluídos, possam voltar a ser incluídos na sociedade.] Dito isto, vamos pensar
maduramente a fé cristã?.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
I. JESUS ANUNCIA O EVANGELHO DA INCLUSÃO
A narrativa da pecadora que, além de
ungir Jesus, lavou-lhe os pés com as lágrimas, enxugando-os com os próprios
cabelos, mostra a ação inclusiva do Evangelho de Cristo.
1.
A reação do fariseu, o incluído.
Vendo a pecadora adorando o Salvador, o fariseu pôs-se a murmurar contra o
caráter e a missão de Jesus (Lc 7.39). Ele julgava-se bom, justo e repleto de
boas obras. Aos próprios olhos, já estava incluso no Reino de Deus. Por esse
motivo, achava-se no direito de excluir aquela prostituta, condenando-a ao fogo
do inferno. Assim agiam os adeptos do farisaísmo (Lc 18.11). Será que não
estamos agindo de igual maneira frente aos que necessitam ouvir o Evangelho
amoroso e inclusivo de Cristo? Não devemos excluir os que Deus quer incluir. [Comentário: ensinamento de Jesus
sobre perdão tem sido pouco entendido em nossos tempos. A graça de Deus tem
sido ampla e entusiasticamente pregada, mas freqüentemente com tal irrelevante
presunção que seu custo a Deus e sua demanda de nós de um profundo sentimento
da necessidade de perdão e uma profunda gratidão por isso são pouco tratados.
Jesus aborda esta matéria crítica na parábola dos Dois Devedores (Lc 7.36-50).
A mulher pecadora quebrou todos os protocolos e passou por cima de todo e
qualquer tipo de convenção quando entrou naquela casa cheia de fariseus e de
pessoas que queriam ouvir Jesus. Um fariseu jamais receberia uma pecadora em
sua casa mas ela, corajosamente, entrou na casa de Jairo trazendo com ela um
vaso de alabastro cheio de unguento. Chegando até onde Jesus estava. ela
"... começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os
cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento"
(Lc 7.38). O que mais perturbou o dono da casa não foi tanto a presença dela
mas, principalmente, aquilo que ela fez. Ele, realmente, deixou transparecer revolta,
e uma grande perturbação. Não sabemos se por ela está usando em Jesus o
unguento que era tão caro ou porque não achava Jesus digno de ser ungido assim
como eram os reis. Jesus, que é Deus, onisciente, com certeza conhecia o
coração de Jairo e sabia o porquê da sua revolta. Apesar das mulheres do tempo
de Jesus usarem cabelos presos, esta mulher não se importou com o que iriam
dizer mas, com os próprios cabelos, que estavam soltos, enxugou os pés do nosso
Senhor. Não é à toa que a quem muito se perdoa, muito se ama (Lc 7.47)]
2.
A reação da mulher, a excluída.
Àquela pecadora não restava outra coisa senão chorar e adorar a Jesus com seu
unguento e lágrimas (Lc 7.38). Ela nada podia alegar em sua defesa, pois todos
sabiam quem era ela e o que fazia. Não podemos desprezar, pois, os que, ao
nosso redor, choram envergonhados de seus pecados. [Comentário: Ela chorou. A única
coisa não planejada nos atos desta mulher pecadora foi o súbito fluxo de
lágrimas que seu coração, partido, mas agradecido, enviou cascateando abaixo
para os pés de Jesus. Apressadamente ela enxuga as gotas ofensivas com suas
tranças soltas, e agora se aproxima, beija seus pés em gratidão e homenagem. É
provável que somente depois de se compor ela derrama sobre ele o frasco de
alabastro de óleo aromático que ela tinha trazido em honra a ele. Fora a
crucificação, não há uma cena mais comovente na Bíblia e, por causa dela, Jesus
nos deu a parábola dos Dois Devedores.]
3.
Reação de Jesus, o amor inclusivo.
Diante da insensibilidade do fariseu, o Senhor mostra a fé operosa daquela
pecadora (Lc 7.44-46). Em seguida, diante de todos, Jesus inclui a mulher no
Reino de Deus: “Os teus pecados te são perdoados. A tua fé te salvou; vai-te em
paz” (Lc 7.48,50). [Comentário: Jesus
percebendo que aquele homem ainda estava preso as suas doutrinas o qual de
certo modo estava impedindo-o de avançar, ou seja, de ver o que o Senhor queria
mostrar-lhe. Ele então o leva a refletir de maneira que ampliasse um pouco a
sua visão contando-lhe uma história que dizia: “Certo credor tinha dois
devedores; um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinquenta. Não tendo
nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o
amará mais? Respondeu Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou.
Replicou-lhe: julgaste bem (Lc 7.41-43). Precisamos compreender que Deus não
está preocupado com o tamanho do pecado por nós cometido; nesta parábola de Lc
7.41-43, o importante não era o tamanho da dívida daqueles dois homens, ele
conhecia a condição de cada um. O que Ele via realmente é que tanto um quanto o
outro necessitava de perdão. Semelhantemente a mulher e o fariseu foram
perdoados pelo Senhor, mas ela que devia um valor maior demonstra mais amor e
gratidão ao Senhor. Todos, independente de quão perdido esteja, precisa ouvir
esta mensagem!]
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Embora Jesus seja
amigo dos desterrados e pecadores, seu ministério às pessoas menosprezadas não
exclui interesse nos membros respeitáveis da sociedade. Eles também precisam do
Evangelho. Jesus quer compartilhá-lo com pessoas de todas as convicções.
O relato do jantar de
Jesus na casa de Simão, o Fariseu, ilustra seu ensino sobre o pecado e a
salvação. Uma mulher entra na casa de Simeão sem ser convidada. Lucas a chama
de bamartolos, melhor entendido aqui por ‘prostituta’. Ela sabe que Jesus está
lá; a refeição de que Ele está participando não é particular. Como era comum
naqueles dias, outros tinham acesso a uma refeição em honra de um mestre
distinto, ainda que esta mulher nunca fosse bem-vinda na casa de um fariseu.
Obviamente esta mulher
tem pouca ou nenhuma preocupação com a opinião pública. Ela esqueceu que uma
mulher decente não solta os cabelos em público. Parece justo dizer que ela já
conhece Jesus como seu Salvador. Ela pode ter estado entre as pessoas que
ouviram os ensinos de Jesus e foram convencidas dos seus caminhos maus. Ela se
arrependeu, e Ele mudou a vida dela e a pôs no caminho do autorrespeito. Como
pecadora perdoada ela conhece o real significado da tristeza pelo pecado”
(Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4ª Edição. Volume 1. RJ:
CPAD, 2009, p.361)
II. O EVANGELIHO ÀS PROSTITUTAS
Na evangelização das prostitutas, há
duas perguntas a responder. Por que e como evangelizá-las? [Comentário: Não há como negar a
atualidade e relevância de temas como estes: a evangelização de prostitutas e
homossexuais. São pessoas alienadas de nossa sociedade e, infelizmente, pouco
ou quase nada estamos fazendo para alcançá-las.]
1.
Por que evangelizar as prostitutas.
A resposta a esta pergunta é mais do que óbvia. Devemos evangelizá-las porque
Jesus morreu por elas também (Jo 3.14-16). Logo, como já deixamos claro no
tópico anterior, estejamos aptos a falar-lhes de Cristo. Várias são as mulheres
que, libertas de pecados sexuais, tornaram-se heroínas da fé, como Raabe e a
mulher pecadora na casa de Simão (Hb 11.31; Lc 7). [Comentário: Sabemos que ainda que os
nossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve;
ainda que sejam vermelhos como o carmesim, tornasse-ão como a lã (Is 1.18);
para quem crer na origem divina desta palavra há motivos para compartilhar as
boas-novas à todos os que estão à margem da sociedade. O Senhor Jesus Cristo
andava no meio dos publicanos e pecadores (Mt 9.10). Sentava-se com eles. Bebia
e comia com eles (Mt 11.19). É claro que se isso fosse hoje chamaríamos Jesus
de imprudente. Talvez até o excluíssemos da comunhão dos santos, porque ele foi
longe demais. Mas Jesus era um homem livre. Os escribas e fariseus, que Jesus chamou
de hipócritas não conseguiram colocar cabresto em sua boca. Infelizmente, o que
tais líderes religiosos conseguiram foi matá-lo. Mas Cristo Jesus venceu a
morte. O amor de Jesus Cristo para com os pecadores, os grupos alienados da
sociedade, incomodava os líderes religiosos. Há uma história eloquente a
respeito desse amor de Jesus pelos prostitutas, em solene contraste com a
atitude preconceituosa dos líderes religiosos de seu tempo.]
2.
Como evangelizar as prostitutas.
Embora nada impeça que um homem crente evangelize uma prostituta, recomenda-se,
sempre que possível, que esse trabalho seja acompanhado por uma equipe
feminina. Seja como for, que essas mulheres ouçam o Evangelho de Cristo.
Todavia, acautelemo-nos daquelas que, embora aprendam sempre, jamais chegam ao
conhecimento da verdade, em consequência de seu amor à vida pecaminosa (2Tm
3.7). [Comentário: Além da
prudência recomendada neste tópico, em primeiro lugar, é necessário saber que
ninguém nasce ‘predestinado’ a ser prostituto(a) ou homossexual. Não temos o
direito de tratar ou olhar para pessoas que estão nessa condição assim deste o
ventre da mãe. O cristão que vai evangelizar esse grupo precisa também tomar
consciência de que, embora Deus ame a essas pessoas, Deus reprova o comportamento
delas. Para evangelizar esse grupo, temos que vencer preconceitos, não só para
a fase da evangelização, como para a fase da integração dos que se
converterem.]
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Nos tempos bíblicos, o
meretrício era praticado com finalidades mercenárias e religiosas. Esse fato
deve ser observado no uso das várias palavras hebraicas que se referem a uma
meretriz. A palavra hebraica zona normalmente se refere a uma mulher que se ocupa
dessa prática com finalidades monetárias. A prostituta religiosa era
normalmente chamada de g desha,
palavra que designava uma mulher pertencente a uma classe especial de
indivíduos religiosamente consagrados. Tanto na época do Antigo Testamento como
do Novo Testamento, era muito comum que os sistemas religiosos pagãos
empregassem regularmente prostitutas em seus rituais religiosos nos santuários
de seus ídolos, e as religiões não faziam exceção a esse costume. Era um
sistema que endeusava os órgãos e as forças reprodutoras na suposição de que a
reprodução e a fertilidade da natureza eram controladas pelas relações sexuais
entre deuses e deusas. Nesses santuários, os adoradores dessas seitas
participavam de relações sexuais com prostitutas religiosas (do sexo masculino
e feminino) do santuário acreditando que elas iriam induzir os deuses e as
deusas a fazer o mesmo trazendo, dessa forma, fertilidade e produtividade, aos
campos e aos rebanhos.
A Bíblia defende
consistentemente a pureza moral e mantém uma posição firme contra a
prostituição de qualquer tipo. Várias proibições podem ser encontradas na lei
mosaica (Lv 19.29; 21.7,14; Dt 22.2)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição.
RJ: CPAD, 2009, p.1254).
III. O EVANGELHO AOS HOMOSSEXUAIS
Ao contrário do que alguns supõem,
Cristo também liberta e salva os homossexuais. Este grupo precisa ser incluído
em nossas ações evangelísticas.
1.
Homossexuais em Corinto. Entre os
crentes de Corinto, havia também ex-homossexuais que, ao se arrependerem de
seus pecados, deixaram as velhas práticas. E, agora, achavam-se entre os santos
daquela igreja (1Co 6.10,11). Sua conversão não era propaganda enganosa, mas
real e constatável. Basta esse único caso para comprovar o poder do Evangelho. [Comentário: Convenhamos, este não é
um assunto fácil de ser abordado. Os homossexuais de um modo geral chegaram a
esta situação por algo ocorrido em sua formação/educação. Alguns foram presos
demais, tendo sempre que viver com meninas e nunca com meninos. Outros, sem
qualquer vigilância dos pais, foram explorados por meninos mais fortes na
escola ou pela comunidade, e tiveram que acomodar essas pressões de outrem para
relações sexuais. E por não ter diálogo em casa, nunca revelaram nada aos pais.
Existem alguns casos patológicos e orgânicos, mas não são muitos, segundo os
melhores especialistas. Sugiro a leitura do artigo “Qual é a causa do
homossexualismo? - Circunstâncias, Determinismo Psíquico, Genes ou...
Escolha?”, por Martin Bobgan, seguindo este link: http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/VidaAmorosa/QualCausaHomossexualismo-MBobgan.htm.]
2.
Como evangelizar os homossexuais.
Os homossexuais, tanto homens quanto mulheres, devem ser abordados direta, mas
respeitosa e amorosamente. Devemos vê-los como as demais pessoas carentes da
graça de Deus. Se crerem no Evangelho e arrependerem-se de seus pecados,
certamente serão salvos.
Já convertido, o ex-homossexual será
devidamente discipulado e integrado à igreja. E, bem orientado, começará uma
vida nova que, em todas as coisas, glorificará o nome de Deus. [Comentário: A Palavra de Deus diz:
"Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo
da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um
vento nos arrebatam" (Is 64.6); "pois todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus" (Rm 3.23); "Portanto, como por um só homem
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a
todos os homens por isso que todos pecaram" (Rm 5.12); "E vos
vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo
andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar,
do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos
nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da
carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros
também " (Ef 2.1-3). Enquanto o mundo procura desculpas/explicações para a
homossexualidade, ele ignora o que Deus disse sobre a raça humana: NASCIDA EM
PECADO e PECAMINOSA POR NATUREZA. Sem a intervenção de Deus pela graça e Sua
dádiva de nova vida, qualquer pessoa nascida neste mundo está determinada a ser
um pecador. A mensagem a esse grupo não pode ser diferenciada, ele deve ser
aquela que a “Grande Comissão” recomenda: o Evangelho - "Evangelizar
significa proclamar a verdade"; boas novas.]
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Professor, aproveite a
temática do tópico para enfatizar que o crente não deve jamais atacar os
homossexuais. Não podemos julgar ou discriminar as pessoas. Nosso objetivo deve
ser anunciar aos homossexuais o grande e puro amor de Deus, manifestado no
sacrifício vicário de Jesus Cristo. Temos que aprender a amar o pecador e a
odiar o pecado. Que jamais venhamos nos esquecer, como Igreja do Senhor, que
Jesus morreu por toda a humanidade. O Salvador não morreu somente pelos
heterossexuais.
Mostre que “o ato
sexual com alguém do mesmo sexo é ‘abominação’ ao Senhor. Isto é, tal ato é,
sobretudo, detestável e repulsivo a Deus (Lv 18.22).
Em Romanos 1.27, o
apóstolo Paulo, certamente, considerou a abominação homossexual do homem e da
mulher como a evidência máxima da degeneração humana, resultante da imoralidade
e do abandono da pessoa por Deus. Qualquer nação que justifica o
homossexualismo ou o lesbianismo, como modo aceitável de vida, está nas etapas
finais da corrupção moral” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD,
2009, pp.213,1697).
IV. O EVANGELHO AOS CRIMINOSOS
Nossas prisões acham-se abarrotadas de
homens e mulheres que precisam ouvir a verdade libertadora do Evangelho (Jo
8.32). [Comentário: O Senhor
Jesus está interessado em salvar não apenas os enfermos, mas igualmente os
presos. Vejamos porque devemos evangelizar nos presídios, e depois vejamos como
nós podemos fazer isso. O ministério de Jesus consistia em proclamar libertação
aos cativos (Lc 4.18). Ele espera que a sua igreja visite os presos. O Senhor
Jesus está identificado não apenas com os enfermos, mas também com os presos. É
por isso que Ele disse: "Estive na prisão, e fostes ver-me" (Mt
25.36). Então os cristãos perguntarão: "Quando te vimos na prisão, e fomos
visitar-te ?" E então responderá Jesus: "Sempre que o fizestes a um
destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mt
25.40)]
1.
A capelania de Paulo e Silas.
Os primeiros capelães carcerários da Igreja de Cristo foram Paulo e Silas.
Presos como criminosos comuns, realizaram um trabalho incomum na penitenciária
de Filipos. Ali, através de seu testemunho e proclamação, ganharam o carcereiro
e sua família para Jesus, além de evangelizar os outros presos (At 16.19-34). [Comentário: Deus age em toda e
qualquer situação para o bem daqueles que o amam, além de transformar toda e
qualquer situação em bem para aqueles que vivem para a Sua glória. Não foi
diferente com Paulo e Silas na prisão. Estes homens adoravam, mesmo em ferros,
porque tinham essa convicção e Deus não os envergonhou.]
2.
A capelania da igreja atual. Num país
como o Brasil, há um vasto campo no âmbito da capelania carcerária. A Igreja
deve se esforçar para evangelizar os presídios e os menores que estão sofrendo
medidas socioeducativas. Além disso, não deve se ausentar das áreas de risco,
levando o Evangelho de Cristo às pessoas que traficam drogas e dependentes
químicos. [Comentário: Assim como
há normas para visitação nos hospitais, assim também há normas para visitar nos
presídios. Os cristãos devem respeitar essas normas. Elas visam à boa ordem nos
presídios e à segurança de todos. Infringir tais regulamentos, sob o pretexto
de que Deus nos guarda e não permitirá que coisa alguma de mau aconteça é
imprudência. Procure saber sobre quantas pessoas podem ir ao presídio, se pode
levar instrumentos, se pode cantar, se há um lugar para culto com todos os
presos, quanto tempo disponível para tal visita, se pode distribuir literatura,
etc. A evangelização nos presídios deve contar com literatura especial. A
literatura usada na evangelização nos hospitais não é a mesma a ser usada nos
presídios. Há poucas exceções a esta regra. Isto é, há poucos folhetos que
podem ser usados nos dois ambientes distintos. Portanto, leia o material a ser
distribuído nos presídios, e certifique-se se tal material é o mais indicado.
Cuidados com os textos bíblicos a serem usados. Não se recomenda pregar numa
festa de aniversário no texto da morte de Lázaro. Em culto de bodas de
casamento, normalmente não se prega sobre a besta do Apocalipse. Cuidado para
não apontar o dedo acusador. Não use a Bíblia ou Deus como uma arma ou um juiz
implacável contra os pecadores. Lembre-se que nós todos somos pecadores. Não
são pecadores apenas aqueles que estão nos presídios. A evangelização nos
presídios requer muito cuidado e sabedoria do cristão. Pode acontecer o fato de
o preso procurar um visitante para dizer de sua inocência. É possível que o
preso lhe diga que está ali injustamente. É possível também ser isso verdade.
Mas esse é um caso para advogado. Peça que ele converse com o seu advogado
sobre isso, e se a igreja tiver algum serviço nessa área, diga ao preso que
pedirá ao advogado para conversar com ele. Não obstante, não se esqueça de
dizer ao preso que tanto você quanto ele são pecadores diante de Deus e
precisam do perdão de Jesus, da paz de Deus.
http://www.altissimo.com.br/portal/modules.php?name=News&file=print&sid=2]
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Servir ao Senhor não é
apenas um dever cristão, é também um privilégio. Deus podia usar outros meios
para levar a mensagem de salvação ao pecador. Ele assim faz quando lhe apraz,
mas isto não é regral geral; é exceção. Seu método é usar homens para falar a
homens. O trabalho de ganhar almas para Deus é um privilégio que Ele nos concede
para obtermos galardão no dia de Cristo (Fp 2.16).
Há, neste sentido, uma
solene declaração da Bíblia em Provérbios 11.30. A salvação é dádiva de Deus,
mas galardão é recompensa que o crente obtém sua atividade na obra do Senhor”
(GILBERTO, Antônio. A Prática do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD,
p.23).
V O EVANGELHO AOS VICIADOS
Dizem que o número de viciados em
crack, no Brasil, pode chegar à casa do milhão. Se isso for verdade, estamos
diante de uma tragédia social. [Comentário: Creio que os viciados, toxicômanos e alcoólatras sejam um dos
grupos mais difíceis de serem evangelizados. Mas isso não significa que sejam
impossíveis de serem ganhos para Cristo. Aquilo que é impossível para os homens
é possível para Deus (Mt 19.25,26). O vício das drogas e do álcool já se
encontra espalhado ao redor do mundo. Há milhões de pessoas que só se sentem
bem através do álcool ou das drogas. Para evangelizar os viciados, toxicômanos
e alcoólatras, você não precisa ser um conhecedor profundo do mundo das drogas
e do álcool. Mas precisa estar possuído por um profundo amor por eles. Precisa
estar convencido de que Deus os ama. Precisa crer na possibilidade de Deus
curá-los, salvá-los e libertá-los. (Jo 8.32,36).]
1.
Viciados libertos. Na igreja em Corinto, havia também
muitos irmãos libertos do álcool que, à semelhança de outras drogas, vinha
minando as bases do Império Romano. Entretanto, os que dantes eram escravos do
vício levavam, agora, uma vida produtiva e digna (1Co 6.10,11). O mesmo
aplica-se aos que, hoje, vivem aprisionados à cocaína, ao crack, ao haxixe e
outras substâncias nocivas. [Comentário: Os marginalizados neste mundo precisam ser vistos de forma
diferente da que nos acostumamos a vê-los. Essas pessoas são ovelhas, mas sem
pastor. Perceba a maneira como Jesus as vê. Não as chama de lobos, mas de
ovelhas. O potencial delas é para o bem. Elas podem ser alcançadas. Vivemos
numa sociedade discriminatória, mas a igreja tem os seus olhos diferentes dos
do mundo. Os olhos da igreja são os olhos de Jesus. Não podemos continuar
olhando com os olhos de reprovação e condenação, mas com os olhos de compaixão.
Para desenvolvermos uma ação evangelizadora e missionária com grupos
específicos precisamos ter esse olhar. Olhar com os olhos de Jesus significa um
olhar terno, apurado e constante. Esse olhar perseverante é preciso porque
pensamos que, quando os de grupos específicos chegam, de imediato queremos ver
mudança de comportamento e de seu trejeito. Não nos precipitemos com a nossa
maneira imediatista de querer ver as coisas baseados numa ignorância de
conhecimento social desses grupos.]
2.
Como evangelizar os viciados.
Não é fácil expor o Evangelho aos que vivem nas cracolândias. Muitos deles já
não têm qualquer discernimento; comportam-se como mortos-vivos. Para
alcançá-los, exige-se uma equipe evangelística especializada e assistida por
profissionais competentes. As medidas de segurança não podem ser desprezadas. [Comentário: É PRECISO RECONHECER QUE
ESSAS PESSOAS PRECISAM DA AÇÃO TERAPÊUTICA DA IGREJA (Mt 9.35b) Cura é o que
muita gente precisa. Cura física, cura emocional e espiritual. A igreja precisa
exercer sua função terapêutica neste tempo de tanta carência. Jesus nunca se
preocupou com o que uma pessoa era ou deixava de ser. O alvo de Jesus era resgatar
todas. Temos os exemplos da mulher samaritana, da prostituta, de Zaqueu e
tantos outros. Jesus via nesses as oportunidades de salvação e restauração. Os
de grupos específicos são seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus e
que precisam dessa semelhança e imagem restauradas pelo poder do evangelho.
Paulo declara que: “O evangelho é poder de Deus para salvação de todo aquele
que crê” (Romanos 1.16). Todos precisam da nova vida, que é Cristo. A Bíblia
diz: “Aquele que está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo” (2Coríntios 5.17). Eles precisam de cura da alma, de
seus traumas. Essa ação terapêutica envolve também a restauração da dignidade
humana, que um dia perderam por causa dos vícios e de suas atitudes não éticas.
Jesus combatia o pecado e não o pecador. Não acusemos porque essa não é a nossa
função. Jesus disse para a mulher: “Onde estão os teus acusadores?” (João
8.10). Jesus não a condenou, mas mostrou um caminho e opção diferente. A igreja
precisa trabalhar para atender as necessidades básicas do pecador em tais
situações. É preciso oferecer roupa, comida, médico, medicamentos, e, em alguns
casos, internação. Esse é um grande desafio missionário com grupos específicos.
Um simples banho num morador de rua ajuda-o a se ver de forma diferente. Um
banho pode fazê-lo entender a mensagem do evangelho, que purifica o coração e a
alma. É preciso ensinar a Palavra, mas é preciso fazer essas pessoas sonharem o
sonho da dignidade do viver e o sonho da eternidade. Jesus declarou dizendo que
veio para os pecadores e não para os justos (Mateus 9.13). É preciso explicar
que nunca perderam o seu valor para Deus. Jesus veio para os doentes e não para
os sãos, pois os sãos não precisam de remédio, mas os doentes. http://ibatebenezer.blogspot.com.br/2011/02/como-evangelizar-grupos-especificos.html]
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Há sempre uma porta
aberta para se falar da salvação. No caso da samaritana, o assunto do momento
era água e sede, e logo Jesus falou da água da vida que sacia a sede da alma.
Vemos um caso idêntico em Atos, capítulo 8. Aí o assunto era leitura e logo o
servo de Deus iniciou a conversa com uma pergunta também sobre leitura. Em
João, capítulo 2, quando Jesus conversava com Nicodemos, talvez soprasse uma
brisa, e logo Ele usou o vento como figura” (GILBERTO, Antônio. A Prática do
Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, p.33).
CONCLUSÃO
Há outros grupos desafiadores que não
foram mencionados, mas que estão a requerer igual assistência. Busque conhecer
as reais carências de sua cidade. O momento atual exige uma ação prioritária e
urgente da Igreja de Cristo. Nenhum segmento social pode ficar de fora de nossa
ação evangelística. [Comentário: São muitos
os grupos específicos que, por algum motivo, estão aquém do alcance
evangelístico atualmente, quer sejam os mais ricos, por sua inacessibilidade,
quer sejam os mais pobres, pelo preconceito e/ou medo. Não podemos deixar de
promover ações missionárias entre os grupos específicos ou dar desculpas por
não fazê-lo porque não se tem estrutura necessária. Comecemos já, comecemos
agora e façamos o que está ao nosso alcance. É preciso ter visão das necessidades
e vencer barreiras do preconceito e da falta de conhecimento. A igreja não pode
ser ignorante quanto à realidade do mundo.] “NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8).
Francisco
Barbosa
Disponível
no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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