sexta-feira, 25 de março de 2016

LIÇÃO 13: O DESTINO FINAL DOS MORTOS



SUBSÍDIO I

O destino final dos mortos
A vida após a morte dá margem para muitas especulações. Na religião, essas especulações chegaram a graus absurdos. Para se ter ideia das especulações que proliferaram ao longo da história da humanidade, dê uma olhada na tabela abaixo, sugiro que o prezado professor a reproduza para introduzir o assunto, o Estado Intermediário, no primeiro tópico:

Purgatório
Uma doutrina católica que afirma que mesmo os mais fiéis passarão por um processo de purificação antes de tornarem-se aptos para entrar na presença de Deus.
Reencarnação / Espiritismo
Ensina que é possível comunicar-se com espírito de pessoas falecidas por intermédio de um médium
Sono da alma
É a crença de que a alma permanece em um estado inconsciente até a ressurreição

Após apresentar essas teorias, exponha o que a Bíblia diz sobre o estado chamado de “intermediário”, conforme está na lição: situação após a morte, que não significa um estado de purificação, ou retorno “eterno” ou de uma inconsciência sem fim. A Palavra de Deus diz que quando nos encontrarmos com o Senhor estaremos imediatamente com o Ele num estado de descanso (Ap 14.13), de serviço (Ap 7.15) e de santidade (Ap 7.14).

O Estado Eterno
As Escrituras mostram com clareza que na morte não termina a vida; se inicia outra. Há uma crise humana em lidar com a morte e a finitude da vida. Inconscientemente, o ser humano.tem a “consciência” da eternidade. Portanto, ouçamos a pergunta de Jesus, na parábola do rico insensato, e meditemos: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus” (Lc 12.20,21; cf. 12.13-21).

O Destino dos ímpios
São os perversos em natureza, sem amor no coração, que vivem a vida com o objetivo de fazer o mal e a perversidade para o outro, para a tristeza eterna, ouvirão do Senhor: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41; cf. 25.42-46; Dn 12.2; Ap 20.12; 21.8; 22.15).

O Destino dos Justos
Mas aqueles que pela fé foram alcançados pela graça de Deus, deram lugar a uma nova natureza, com o amor no coração, vivendo com o objetivo de fazer o bem para o outro, ouvirão do Senhor: “Vinde, benditos do meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34; cf. 25.35-40; Dn 12.2; Ap 21.5-7; 22.12-14

Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Jan./Fev./Mar. de 2016. 

SUBSÍDIO II

INTRODUÇÃO

Esta é a última aula deste trimestre, e terá um enfoque na Escatologia Específica, isto é, aos eventos que sucederão às pessoas após a morte, e o seu destino final. Inicialmente discorreremos a respeito do Estado Intermediário, o período entre a morte física e a ressurreição dos ímpios e salvos. Em seguida, nos voltaremos para o destino final dos ímpios, e em seguida, para o destino final dos salvos. Esperamos que essa lição sirva de despertamento, para que sejamos contados entre os que andam com o Senhor.

1. O ESTADO INTERMEDIÁRIO

Esse estado é reconhecido pelos estudiosos como o período compreendido imediatamente após a morte, seja dos ímpios ou salvos, até o período da ressurreição (a primeira dos salvos) e a segunda (dos ímpios). Esse é um período no qual os ímpios estarão no Inferno, aguardando o Juízo Final, que acontecerá logo após o Milênio. Os salvos, por sua vez, se encontram no Paraíso, ou Terceiro Céu, aguardando o arrebatamento da Igreja, para que sejam ressuscitados (I Ts. 4.13-18). O Estado Intermediário não pode ser confundido com algumas crenças anticristãs, comumente propagadas pela mídia, ou por algumas religiões. Esse Estado não pode ser confundido com o Purgatório, doutrina do Catolicismo Romano que defende a permanência das almas em um lugar intermediário, antes de serem aceitas no Céu. A salvação não é alcançada por meio das obras, antes por meio da fé na morte vicária de Jesus (Ef. 2.8,9). Existe a crença entre as religiões orientais da reencarnação, bastante antiga e difundida amplamente na atualidade. Seus adeptos defendem que após a morte os espíritos, dependendo do desenvolvimento terreno, serão reencarnados em outra condição, até alcançarem um patamar mais elevado. Essa doutrina, no entanto, não tem respaldo nas Escrituras, pois de acordo com o ensinamento bíblico, depois da morte segue-se a juízo (Hb. 9.27). Além disso, a evolução espiritual não depende dos méritos das pessoas, antes da redenção em Cristo, trata-se de uma demonstração da graça divina, acatada pelo ser humano por meio da fé. Isso, no entanto, não isenta o cristão da responsabilidade de fazer boas obras, reconhecendo que são salvos não por elas, mas para elas (Ef. 2.10).

2. O DESTINO FINAL DOS ÍMPIOS

Após a morte os ímpios seguirão para o Inferno, ainda que essa seja uma doutrina bastante impopular, é a verdade revelada nas Escrituras. A palavra hebraica para Inferno também pode ser traduzida para sepultura. Mas é preciso atentar para o contexto, a fim de diferenciar quando o termo se refere à sepultura ou o lugar para o qual irão os ímpios. De acordo com os textos de Dt. 18.11; I Sm. 28.11-15; Is. 14.9 é um lugar no qual há consciência. É considerado um destino temporário para habitação, a princípio não apenas dos ímpios, mas também dos santos (Jó. 14.13,14; 19.25,27). Os tradutores da Septuaginta traduziram a palavra Seol por Hades na versão grega da Bíblia. A principal passagem no Novo Testamento que faz alusão ao Hades é Lc. 16.19-31, ainda que alguns estudiosos considerem esse texto apenas uma parábola. No entanto, os especialistas defendem que Jesus descreveu “um certo homem”, destacando que esse era real, por conseguinte, o “hades” a respeito do qual narrou também é real. O castigo no hades, por conseguinte, inclui queimamento, separação e solidão, condenação em função das lembranças, sede, deterioração e mau cheiro. A proximidade entre o hades e o paraíso sugere que havia, em algum momento, um contato entre aqueles que se encontravam entre o abismo. Contudo, após a morte de Cristo, Ele desceu “às regiões inferiores da terra” e “levou cativo o cativeiro” (Ef. 4.8-10). O hades não é o destino eterno dos ímpios, pois esse será lançado no Lago do Fogo, que é a segunda morte. Essa diz respeito à separação eterna do homem de Deus, conforme descrito em Ap. 20.14.

3. O DESTINO FINAL DOS SALVOS

O destino dos santos é o céu, não o atmosférico, que é o espaço visível, no qual se encontram as estrelas (Gn. 7.11,12), mas o terceiro céu, mencionado por Paulo em II Co. 12. Conforme estudamos em lição anterior, o céu é um lugar específico, que transcende o conceito de espaço-tempo. O Apóstolo destaca que “nossa cidade está nos céus” (Fp. 3.20), onde seremos abençoados com “todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef. 1.3). A maior glória do céu não é o lugar, mas o fato de Deus está lá, nosso Pai Celestial (Mt. 6.9). Nosso Salvador Pessoal, Aquele que entregou Sua vida pelos nossos pecados, também estará no Céu (Hb. 7.25). Nossos entes queridos, aqueles que partiram da terra, também serão encontrados no céu (Hb.12.23). O estado eterno dos salvos será na Nova Jerusalém, a Cidade Celestial, pois aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça (II Pe. 3.13). O profeta Isaias declarou que Deus criaria céus novos e nova terra (Is. 65.17,19). Esse será um lugar maravilhoso, onde encontramos um rio claro como o cristal, o trono de Deus estará ali (Ap. 22.1,2). De acordo com o texto apocalíptico, Deus habitará com os homens, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. Essas palavras são verdadeiras, pois quem as declarou foi o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim (Ap. 21.3-7). Esse será o destino final dos salvos, por toda a eternidade, onde estaremos completamente livres do efeito do pecado.

CONCLUSÃO

No céu a morte será aniquilada, finalmente estaremos livres de todo sofrimento (I Co. 15.26). As aflições do tempo presente nos afligem, às vezes, não compreendemos a dor que assola o cristão. Mas sabemos, pela Palavra de Deus, que nossa leve e momentânea tribulação não se compara ao peso de glória que em nós haverá de ser revelada (II Co. 4.17). Por isso não temos motivo para viver com o coração perturbado, confiemos nas promessas dAquele que é Fiel e Verdadeiro. Ele prometeu que conduzirá os salvos para um lugar que preparou, antes da fundação do mundo (Jo. 14.1,2).

Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd

COMENTÁRIO E SUBSÍDIO III

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje estudaremos o destino final dos ímpios e dos salvos em Jesus Cristo. A Palavra de Deus nos garante que não será em vão a nossa esperança em Jesus Cristo, pois pela fé já temos assegurado um futuro glorioso ao seu lado. Para os ímpios, que não se arrependeram, é reservado o sofrimento e a condenação eterna, pois suas escolhas enganosas os levaram a desprezar a salvação de Deus. [Comentário: “Em Lucas 16.23, diz que o rico foi para o ‘Hades’ e Lázaro para o ‘Seio de Abraão‘. A pergunta é: onde se situava um e outro lugar. Em primeira instância podemos declarar que é impossível situar a localização geográfica destes dois lugares, por se tratar da habitação dos espíritos. Todavia, apresentaremos a posição bíblica analisando ambos, dentro do parâmetro contextual divino “além-túmulo”. Nas Escrituras hebraicas, a palavra usada para descrever o reino dos mortos é Sheol. Ela significa simplesmente o "lugar dos mortos" ou o "lugar das almas/ espíritos que partiram." A palavra grega do Novo Testamento usada para "inferno" é hades, que também se refere ao "lugar dos mortos". A palavra grega gehenna também é usada no Novo Testamento para "inferno" e é derivada da palavra hebraica hinnom. Outras Escrituras no Novo Testamento indicam que Seol/Hades é um lugar temporário onde as almas dos infiéis são mantidas enquanto aguardam a ressurreição e julgamento final no julgamento do Grande Trono Branco. Ao morrerem fisicamente, as almas dos justos vão diretamente para a presença de Deus - céu/paraíso/seio de Abraão (Lc 23.43; 2Co 5.8, Fp 1.23). Lázaro foi para o seio de Abraão e o rico para o inferno. Eles permaneceram num estado consciente, um está no lugar de punição e o outro no lugar de recompensa, e não há possibilidade de saírem de onde estão. Essa parábola ensina que depois da morte as almas dos salvos vão para o paraíso, enquanto que as almas dos perdidos vão para o inferno. Só existem esses dois lugares e quem foi para um deles não pode mais sair. Por três vezes em Marcos 9, Jesus adverte aos discípulos: “melhor é para ti entrares na vida-reino de Deus – aleijado, coxo e cego – do que ires para o inferno” (v. 43, 45, 47). A cada advertência Jesus também acrescenta algo sobre o inferno: “para o fogo que nunca se apaga [ARA- inextinguível] (2x)” seguida de outro qualificativo: “onde o seu bicho não morre”. É sobre esta descrição terrível vindo da doce voz do Senhor, que estudaremos hoje.] 

I. O ESTADO INTERMEDIÁRIO

1. O que é? É o estado entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios. Os salvos terão um destino diferente dos ímpios: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” (Jo 5.28,29). A Palavra de Deus afirma que não existe purgatório e que também não há o “sono da alma”, nem tampouco a reencarnação, como creem alguns. Depois da morte segue-se o juízo divino. [Comentário: A morte é a cessação temporária da vida corporal e a separação entre a alma e o corpo. Uma vez que o crente morre, embora o seu corpo físico permaneça na terra sepultado, no momento da morte seu espírito vai imediatamente para a presença de Deus com regozijo. Quando Paulo reflete sobre a morte, ele diz: “Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8). Estar ausente do corpo é estar em casa com o Senhor. Ele também diz que o seu desejo é “partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.23). Jesus disse ao ladrão que estava à sua direita: “Hoje você estará comigo no paraíso” (Lc 2 3.43). O autor de Hebreus diz que, quando os cristãos comparecem para adorar juntos, eles vêm não somente à presença de Deus no céu, mas também à presença dos “espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23). Contudo, como veremos em mais detalhes a seguir, Deus não vai deixar o corpo para sempre na sepultura, pois, quando Cristo retornar, a alma dos crentes será reunida ao corpo, o corpo será ressuscitado dentre os mortos e os crentes viverão com Cristo eternamente. No ensino da Igreja Católica Romana, o purgatório é o lugar para onde a alma dos crentes vai a fim de ser purificada do pecado, até que esteja pronta para ser admitida no céu. De acordo com esse pensamento os sofrimentos do purgatório são dados por Deus em substituição à punição dos pecados que os crentes deveriam ter recebido nesta vida, mas não receberam. Essa doutrina romana não tem respaldo bíblico e é contrária aos versículos citados anteriormente.]
2. O Sheol e o Paraíso. Sheol é um termo hebraico que pode significar sepultura ou “lugar ou estado dos mortos”. Em o Novo Testamento, Sheol é traduzido por Hades. Normalmente o Hades é visto como um lugar destinado aos ímpios. Deus livra o justo do Sheol ou da sepultura (Sl 49.15). O Sheol (inferno) é lugar de punição para os ímpios que não se arrependeram dos seus pecados e não entregaram suas vidas a Jesus Cristo (cf. Sl 9.17). O vocábulo “paraíso” é de origem persa e significa um parque ou jardim de paz e harmonia. Foi usado pelos tradutores da Septuaginta para significar o Jardim do Éden (Gn 2.8). Aparece apenas três vezes no Novo Testamento (Lc 23.43; 2Co 12.4; Ap 2.7). [Comentário: No Antigo Testamento a palavra Sheol ocorre sessenta e cinco vezes e é traduzida na versão inglesa da Bíblia trinta e uma vezes como "sepultura", três vezes como "abismo" e trinta e uma vezes como "inferno", o que significa que os excelentes tradutores da versão inglesa de 1611 não consideraram a palavra como tendo um significado uniforme. Ela aparece na versão grega sessenta e uma vezes como Hades, duas vezes (2 Sm 22:6 e Pv 23:14) como "morte" (thanatos), enquanto em duas passagens (Jó 24:19 e Ez 32:21) não exista uma contrapartida exata das referências hebraicas que esteja reproduzida na Septuaginta, e por isso não há uma representação dessa palavra nestes casos. Já nas passagens que se seguem (existem outras), como Gn 37:35; Gn 42:38; Gn 44:29, 31: Nm 16:30, 33; 1 Rs 2:6, 9; Sl 49:15; Sl 141:7, a palavra Sheol pode muito bem não significar nada além de "túmulo" ou "sepultura", e é assim que aparece na Versão Autorizada (King James) (exceto em Nm 16, onde aparece como "abismo"); enquanto nos demais lugares costuma ser feita uma referência genérica como o lugar para onde vão os espíritos que partiram. A sepultura recebe o corpo. Assim, no Antigo Testamento a palavra Sheol (ou Seol) é usada para ambos receptáculos. Todavia, quando vamos para o Novo Testamento essa indefinição desaparece, pois vida e incorrupção são coisas que agora são desvendadas ao longo do evangelho. O Hades, uma representação genérica da palavra Sheol (Seol) aparece no Novo Testamento restrito ao mundo invisível dos espíritos separados, ou como "morte", ou como a sepultura, e aplica-se (Ap 20) apenas ao corpo, e não à alma ou ao espírito. É o corpo que morre; enquanto o espírito retorna para Deus que o deu. O espírito e a alma nunca deixam de existir, seja para o bem, seja para o mal. Além disso, o Hades recebe apenas os ímpios; enquanto o crente, quando chamado a morrer, não vai para o Hades, mas para o Paraíso. http://www.respondi.com.br/2011/04/o-que-biblia-ensina-sobre-o-sheol-ou.html]
3. O lugar dos mortos. Os Teólogos entendem que “o lugar dos mortos”, o Hades, estava dividido em duas partes. Estes tomam como base o texto de Lucas 16.19-31, no texto que se refere a Lázaro e ao rico. O primeiro, fiel a Deus, foi levado para o “Seio de Abraão”, ou ao Paraíso, estando em repouso e felicidade. O rico, orgulhoso e incrédulo foi para o Hades, onde experimenta angústia e sofrimento atroz. Myer Pearlman diz que Cristo desceu ao Sheol (Sl 16.10; 49.15), “ao mundo inferior dos espíritos” (Mt 12.40; Lc 23.42,43), e libertou os santos do Antigo Testamento levando-os consigo para o paraíso celestial (Ef 4.8-10). O lugar ocupado pelos justos que aguardam a ressurreição foi trasladado para as regiões celestiais (Ef 4.8; 2Co 12.2). Desde então, os espíritos dos justos sobem para o céu e os espíritos dos ímpios descem para a condenação (Ap 20.13,14). Segundo os textos bíblicos, o Paraíso estaria em cima (Pv 15.24a) e o Hades embaixo (Pv 15.24b). [Comentário: Esse entendimento não é unânime. Ao dizer que ficaria "o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra" (Mt 12.40), e que o Senhor "tinha descido às partes mais baixas da terra" (Ef 4.9), é entendido como a sepultura. O Senhor não apenas morreu, mas foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia. Jonas era um sinal disso. O Salmo 139.15 pode nos ajudar a nos guardarmos de uma interpretação muito literal das palavras "partes mais baixas da terra" que poderiam parecer indicar como algo fora de vista ou um lugar escondido. Antes da vinda do Salvador o seio de Abraão representava o ápice da bênção para o judeu piedoso, considerando que Abraão foi chamado de amigo de Deus! Estar "com Cristo" é a perspectiva de bênção que o cristão tem agora revelada para si. Isso ocorre no Paraíso de Deus, nas alturas. O Paraíso não é o Hades, e tampouco Abraão esteve no Hades, mas é visto "ao longe" das almas atormentadas que estão no Hades (Lc 16.23). É loucura alguém pensar que o Senhor desceu ao Hades e libertou qualquer um que estivesse ali. O Senhor não foi ao Hades, mas ao Paraíso. Tampouco as Escrituras dão qualquer ideia de que exista uma libertação do Hades. Juízes 5.12; Salmos 68.18, Efésios 4.8 falam, não de ter libertado prisioneiros, mas de ter levado cativo o cativeiro e os poderes opressores do mal, aqui chamados de "cativeiro". Cristo derrotou as potestades e principados (maus) e os exibiu publicamente ao triunfar sobre eles (Cl 2.15). Ele levou cativo o próprio cativeiro; não existe qualquer menção de ter livrado cativos do inferno, como alguns querem entender. Assim, discordo da tese defendida por Myer Pearlman e apresentada neste subtópico e sugiro que os leitores reflitam sobre isso.]


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“Seol
O Antigo Testamento usa a palavra hebraica Seol 65 vezes para descrever a residência dos mortos. A Septuaginta traduz esta palavra em grego como ‘hades’, e o Novo Testamento refere-se a isto diversas vezes (Lc 16.23). Nas traduções do Antigo Testamento para o inglês, a palavra aparece variadamente como ‘inferno’, ‘cova’ e ‘sepultura’. Seol pode ter diferentes significados, em diferentes contextos, trazendo alguma confusão e diferentes interpretações a respeito da natureza exata do seu significado. Seja a sepultura ou o mundo dos mortos, Seol fala das mais das profundezas, a antítese dos mais altos céus (Jó 11.8; cf. Pv 9.18). Seol também se refere a um lugar de punição do qual somente Deus tem o poder de libertar” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.417).

II. A SITUAÇÃO DOS MORTOS

Qual é a real situação daqueles que já morreram? O texto de Lucas 16 nos mostra a diferença entre o estado dos ímpios e dos justos após a morte. Vejamos: [Comentário:Classicamente, o cristianismo tem defendido que, após a morte, enquanto o corpo vai para a sepultura, o espírito vai para o chamado “Estado Intermediário”. Esse local diz respeito a onde estão, por um lado, os que foram salvos em Cristo, no caso do céu, e por outro, os que foram condenados por seus pecados, no caso o inferno. Surgiram outras interpretações. Testemunhas de Jeová e Adventistas defendem o chamado “sono da alma”, ou seja, que todas as almas, quer de ímpios quer de crentes ficam dormindo até o dia da ressurreição.]
1. O estado intermediário dos salvos. Na história do rico e Lázaro (Lc 16), vemos o estado intermediário dos salvos. O justo ao morrer é conduzido pelos anjos até o Paraíso (v.22). Que privilégio, que honra têm os salvos ao morrer, e serem recepcionados pelos anjos. Ao ladrão da cruz Jesus disse: “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.42,43). O espírito e a alma deixam o corpo e permanecem no lugar de espera (Paraíso), aguardando a ressurreição na Vinda de Jesus. [Comentário: Depois da morte as almas dos salvos vão para o paraíso, o seio de Abraão. Esta doutrina bíblica é uma grande benção para o crente, já que nos assegura que ao ser chamado nosso nome, de imediato estaremos no paraíso com o Senhor.]
2. Os justos são recebidos pelo Senhor. É o próprio Senhor Jesus quem recebe o espírito dos justos após a morte. Tomemos como exemplo o caso de Estevão que está narrado em Atos 7.59. Para espanto dos ímpios, eles verão Jesus recepcionar gloriosamente os que o aceitaram como Salvador. Os que morreram em Cristo, bem como os ímpios, vão manter sua identidade pessoal, sua personalidade e consciência depois da morte. Moisés, tendo sido sepultado por Deus, aparece, falando com Jesus no Monte da Transfiguração (Mt 17.3; Lc 9.30-32), ao lado de Elias, que foi arrebatado. Note-se que são os mesmos nomes, Moisés e Elias. A despeito de tudo o que foi dito, devemos lembrar que, para o salvo, a morte é um ganho: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho”. Paulo tinha o “desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp 1.21,23). [Comentário: O Rev  Leandro Antônio de Lima, pastor da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro-SP, esclarece: “As almas dos que já morreram estão no céu ou no inferno, e estão lá conscientes. Um dado interessante quanto a isso, é que elas estão nesses dois lugares temporariamente. O estado em que estão as almas depois da morte, seja o céu ou o inferno, é chamado de intermediário porque não corresponde ao local definitivo onde, tanto os salvos quanto os condenados, habitarão eternamente. As almas dos salvos no céu e as almas dos condenados no inferno aguardam pelo último dia, o dia da ressurreição. Naquele dia, de acordo com a Bíblia, todos ressuscitarão (Dn 12.2; Ver 1Co 15.52; 1Ts 4.16). Após a ressurreição os perdidos que estavam no inferno irão para o lago de fogo (Ap 20.15), e os salvos que estavam no céu para o novo céu e a nova terra (Ap 21.1). O motivo é simples: Deus não criou o ser humano para viver sem corpo. Atualmente, tanto no céu como no inferno, as almas estão despidas de seus corpos, o futuro lhes assegura que um dia se reunirão a seus corpos.” http://www.cacp.org.br/para-onde-vao-as-almas-das-pessoas-que-morreram/.]
3. O estado intermediário dos ímpios. Eles vão para o Sheol ou Hades, ou seja, o inferno, que é o seu destino final (Sl 9.17). Nesse “estado intermediário”, aguardam seu julgamento final. O Hades é um lugar “embaixo”, ou seja, oposto ao céu (“seio de Abraão”). O rico “ergueu os olhos”, vendo “ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio” (v.23): “Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está embaixo” (Pv 15.24). Fato é que os ímpios sofrerão e estarão conscientes. O rico ímpio estava em “tormentos” (v.23) e clamava pedindo misericórdia (v.24). Os ímpios que morreram sem Cristo estão “em prisão” (1Pe 3.19) e ali eles vão se lembrar dos que ficaram na Terra (v.28). As Escrituras Sagradas afirmam que estes não podem ser consolados por ninguém: “E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá” (v.26). Fica, pois, evidente que aqueles que descem ao Hades não podem se comunicar com os vivos. Eles são lembrados de que em vida tiveram oportunidade de ouvir as Escrituras, mas desprezaram as suas advertências (vv.27-31). [Comentário: O Concise Bible Dictionary define: “Os que morrem vão para o hades, mas aguardam o juízo final em um estado consciente de tormento. Somente após o Trono Branco (Apocalipse. 20) é que serão lançados no inferno propriamente dito, que será muito maior em sofrimento do que o experimentado no Hades. Da mesma forma, os que morrem em Cristo, vão à Sua bendita presença, como Paulo disse, "...partir (morrer) e estar com Cristo" (Fl 1.3). Mas no arrebatamento, que será antes da tribulação, os que morreram em Cristo serão ressuscitados dentre os mortos, como Cristo, cujo corpo ficou sepultado três dias e três noites, mas disse ao ladrão, "ainda HOJE estarás comigo no paraíso". Cristo é as primícias dos que dormem, (1 Coríntios 15.20) ou seja, Ele ressuscitou primeiro, e nós seremos igualmente ressuscitados pelo mesmo poder que O ressuscitou. Passaremos por uma mesma experiência (1 Coríntios 15.23). O estado do crente após a sua morte, é de gozo, mas não é igual ao estado que ele estará após a ressurreição, que se dará, para os salvos, no arrebatamento”.]


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“O Estado Final dos Ímpios
A Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as ‘trevas exteriores’, onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus (Mt 22.13; 25.30). É uma ‘fornalha de fogo’ (Mt 13.42,50), onde o fogo pela sua natureza é inextinguível. Causa perda eterna, ou destruição perpétua (2Tm 1.9), e ‘a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre’ (Ap 14.11; cf. 20.10). Jesus usou a palavra Gehenna como termo aplicável a isso.
Depois do juízo final, a morte e o Hades serão lançados no lago de fogo (Ap 20.14), pois este, que fica fora dos novos céus e da nova terra (cf. Ap 22.15), será o único lugar onde a morte existirá. É então que a vitória de Cristo sobre a morte, como o salário do pecado, será final e plenamente consumada (1Co 15.26). Mas nos novos céus e terra não haverá mais morte (Ap 21.4)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.642,43)

III. O DESTINO FINAL DOS MORTOS

Após passarem pelo “estado intermediário”, os mortos ressuscitarão. Os salvos irão para a “vida eterna” e os ímpios, “para desprezo eterno” (Jo 5.28,29).
1. O estado final dos salvos. Após a primeira ressurreição (Rm 8.11), os salvos vão para as Bodas do Cordeiro, passarão pelo Tribunal de Cristo, e viverão com Deus por toda a eternidade. Esse é o destino final dos salvos. Seus corpos ressuscitarão e se tornarão incorruptíveis (cf. 1Co 15.42-44). O mesmo corpo que morreu será transformado por Deus e ressuscitará “em glória”, semelhante ao corpo de Jesus ao ressuscitar (Fp 3.21). [Comentário: Wayne Grudem escreve o seguinte em sua Teologia Sistemática (Ed Vida Nova): “A morte é a cessação temporária da vida corporal e a separação entre a alma e o corpo. Uma vez que o crente morre, embora o seu corpo físico permaneça na terra sepultado, no momento da morte sua alma (ou espírito) vai imediatamente para a presença de Deus com regozijo. Quando Paulo reflete sobre a morte, ele diz: “Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8). Estar ausente do corpo é estar em casa com o Senhor. Ele também diz que o seu desejo é “partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.23). Jesus disse ao ladrão que estava à sua direita: “Hoje você estará comigo no paraíso” (Lc 2 3.43). O autor de Hebreus diz que, quando os cristãos comparecem para adorar juntos, eles vêm não somente à presença de Deus no céu, mas também à presença dos “espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23). Contudo, como veremos em mais detalhes a seguir, Deus não vai deixar o corpo para sempre na sepultura, pois, quando Cristo retornar, a alma dos crentes será reunida ao corpo, o corpo será ressuscitado dentre os mortos e os crentes viverão com Cristo eternamente. Deus não deixará nosso corpo morto na sepultura para sempre. Quando Cristo nos redimiu, ele não redimiu apenas nosso espírito (ou alma) — ele nos redimiu como pessoas completas, e isso inclui a redenção de nosso corpo. Portanto, a aplicação da obra redentora de Cristo a nós não será completa até que nosso corpo seja inteiramente liberto dos efeitos da queda e trazido ao estado de perfeição para o qual Deus o criou. De fato, a redenção de nosso corpo ocorrerá somente quando Cristo retornar e ressuscitá-lo dentre os mortos. Mas, no tempo presente, Paulo diz que esperamos pela “redenção do nosso corpo” e então acrescenta: “Pois nessa esperança fomos salvos” (Rm 8.23,24). O estágio da aplicação da redenção em que receberemos por fim o corpo ressuscitado é chamado de glorificação. Referindo-se àquele dia futuro, Paulo diz que participaremos da glória de Cristo (cf. Rm 8.17). Além disso, quando Paulo traça os passos na aplicação da redenção, o último que menciona é a glorificação: “E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou” (Rm 8.30). Podemos definir glorificação da seguinte maneira: A glorificação é o passo final na aplicação da redenção. Ela acontecerá quando Cristo retornar e ressuscitar dentre os mortos os corpos de todos os crentes de todas as épocas que morreram e reuni-los às respectivas almas, e mudar os corpos de todos os crentes que permanecerem vivos, dando assim a todos os crentes ao mesmo tempo um corpo ressuscitado perfeito igual ao seu”. Extraído da Teologia Sistemática de Wayne Grudem - Editora Vida Nova]
2. O estado final dos ímpios. Os ímpios ressuscitarão para “vergonha e desprezo eterno” (Dn 12.2). Seu destino final é o lago de fogo (Ap 20.15), onde “haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 22.13). Ali os ímpios desfrutarão da companhia do Diabo, do Anticristo e do Falso Profeta (Ap 20.10; 21.8). Atualmente, muitos ímpios ficam impunes, mas no inferno estes receberão o castigo eterno por tudo o que fizeram de mal (2Ts 1.9). [Comentário: Wayne Grudem escreve o seguinte em sua Teologia Sistemática (Ed Vida Nova): “A Escritura nunca nos encoraja a pensar que as pessoas terão outra oportunidade de confiar em Cristo após a morte. De fato, trata-se exatamente do contrário. A parábola de Jesus a respeito do rico e de Lázaro não dá esperança alguma de que as pessoas possam passar do inferno para o céu após terem morrido. Embora o rico no inferno tivesse gritado : “Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que Lázaro molhe a ponta do dedo na água e refresque a minha língua, porque estou sofrendo muito neste fogo”, Abraão lhe respondeu: “entre vocês e nós há um grande abismo, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem”(Lc 16.24-26). O livro de Hebreus associa a morte com a conseqüência do julgamento em uma sequencia imediata: “Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo” (Hb 9.27). Além disso, a Escritura nunca apresenta o juízo final como dependente de qualquer coisa feita após a nossa morte, mas dependendo somente do que aconteceu nesta vida (Mt 25.31-46; Rm 2.5-10; cf. 2Co 5. 10) . Alguns argumentam a favor de outra oportunidade para se crer no evangelho com base na pregação de Cristo aos espíritos em prisão em 1 Pedro 3.18-20 e na pregação do evangelho “a mortos” em 1 Pedro 4.6 , mas essas são interpretações inadequadas dos versículos em questão e, numa análise mais precisa, não dão apoio a tal pensamento. Devemos também perceber que a idéia de que haverá outra oportunidade de aceitar Cristo após a morte é baseada na suposição de que cada pessoa merece uma oportunidade para aceitar Cristo e que a punição eterna vem aos que conscientemente decidem rejeitá-lo. Mas certamente essa ideia não tem o apoio da Escritura; todos nós somos pecadores por natureza e escolha, e realmente ninguém merece nenhuma graça de Deus nem nenhuma oportunidade de ouvir o evangelho de Cristo — que vêm ao homem somente por causa do favor imerecido de Deus. A condenação vem não somente por causa da rejeição deliberada de Cristo, mas também por causa dos pecados que todos cometemos e da rebelião contra Deus que esses pecados representam (v. Jo 3.18) Embora os descrentes passem para o estado de punição eterna imediatamente após a morte, o corpo deles não será ressuscitado até o dia do juízo. Naquele dia, o corpo de cada um será ressuscitado e reunido à alma, e comparecerão perante o trono de Deus para o juízo final que vai ser pronunciado sobre eles, incluindo o corpo (v. Mt 25.31-46; Jo 5.28,29; At 24.15; Ap 20.12,1 5) . Isso nos conduz à consideração da ressurreição do corpo do crente, que é o passo final de sua redenção”. Extraído da Teologia Sistemática de Wayne Grudem - Editora Vida Nova]


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“O Estado Final dos Justos
A nossa salvação traz-nos a um novo relacionamento que é muito melhor do que aquele que Adão e Eva desfrutavam antes da Queda. A descrição da Nova Jerusalém demonstra que Deus tem para nós um lugar melhor do que o Jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden intensificadas. Deus é tão bom! Ele sempre nos restaura a algo melhor do que aquilo que perdemos. Desfrutamos da comunhão com Ele agora, mas o futuro reserva-nos a ‘comunhão intensificada com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os santos’. A vida na Nova Jerusalém será emocionante. Nosso Deus infinito nunca ficará sem novas alegrias e bênçãos para oferecer aos redimidos. E posto que as portas da cidade sempre estarão abertas (Ap 21.25; cf. Is 60.11), quem sabe o que os novos céus e terra terão para explorarmos?” (HORTON, Stanley.Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.645).

CONCLUSÃO

O estudo da Escatologia é um dos mais edificantes para a Igreja em todos os tempos, principalmente no presente século, quando muitos sinais dão a entender que a vinda de Jesus poderá acontecer a qualquer momento. Que você possa prosseguir com o estudo da Escatologia Bíblica. Leia a Palavra de Deus, ore, jejue e esteja aguardando o maior acontecimento escatológico de todos os tempos: O arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus Cristo. [Comentário: Finalizamos assim, o estudo deste maravilhoso tema. Seu enfoque foi consiso e necessita de um aprofundamento se quisermos ter um domínio adequado e até mesmo, nos posicionarmos, dado que existem muitas outras visões sobre este tema. Sugiro a leitura do Manual de Escatologia de J. Dwight Pentecost, Ed Vida. Para concluir, quando Cristo retornar, ele nos dará novos corpos para que sejam iguais ao seu corpo ressurreto: “... sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (lJo 3.2; essa afirmação é verdadeira não somente no sentido ético, mas também em termos de nosso corpo físico; cf. 1 Co 15.49; tb. Rm 8.29). Tal segurança proporciona a afirmação clara de que a criação física de Deus é boa. Viveremos nos corpos que terão todas as qualidades excelentes que Deus criou para que as tivéssemos e, assim, para sempre seremos prova viva da sabedoria de Deus em fazer tudo na criação material, desde o princípio, “muito bom” (Gn 1.31). Viveremos como crentes ressuscitados no novo corpo,e ele será adequado para a nossa habitação nos “novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2Pe 3.13).]“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.


Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.



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