SUBSÍDIO I
O livro do
Apocalipse, no capítulo 20, mostra a condenação de Satanás e a sua prisão no abismo durante mil anos, onde Satanás não
mais terá quaisquer atividades durante o tempo de mil anos. Assim,
inicia-se o período do Milênio. Um período cuja melhor palavra da
atualidade para descrevê-lo é Utopia. Quem hoje não sonha em ver o mundo
dominado pela paz? A violência zerada. A injustiça social
liquidada. As doenças não mais presente com o seu poder mortífero.
Quem não sonha com o mundo, onde
quem morre aos 100 anos será considerado jovem? É sobre este
tempo que as Escrituras dão conta e demonstram com riquezas de
detalhes de que será literal e verdadeiro, conforme a tabela abaixo — no
Milênio, muitas profecias do Antigo Testamento serão cumpridas fielmente:
ALGUMAS PROFECIAS QUE AFIRMAM
A LITERALIDADE DO MILÊNIO
|
|
Salmo 2.8
|
As nações e o mundo inteiro sob o governo de
um único Rei e Senhor.
|
Isaías 35.1,2
|
A descrição da glória do Senhor numa região
totalmente desértica
|
Zacarias 8.1-9
|
Descrição do cotidiano da capital do mundo
no Milênio, isto é, Jerusalém.
|
Mateus 19.28
|
Palavra de Jesus acerca do Milênio.
|
Atos 15.16-18
|
Aplicação da profecia de Amós 9.11,12 pelo evangelista Lucas
referendando o que o apóstolo Pedro havia ensinado.
|
Apocalipse 2.25-28
|
A declaração de Jesus, por intermédio do apóstolo João, sobre a
realidade do reino milenar vindouro.
|
Obs: Há outras referências
bíblicas acerca do Reino Milenar que o prezado professor poderá
consultá-las para melhor fundamentar a sua aula: Salmos
24.7,8; Isaías 9.7; 11.6-10; 61.3; Jeremias 23.5,6;
Ezequiel 40— 48; Daniel 2.44; Oseias 1.10; 3.5; Amós 9.11-15; Miqueias
4.1-8; Apocalipse 11.15.
Ainda, à luz de Apocalipse 20,
podemos vislumbrar quem estará no Milênio para reinar com Cristo. O
texto bíblico diz que João viu “almas”, isto é, pessoas que foram
martirizadas durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 12.15) e os crentes
que venceram ao longo da Era da Igreja. São esses dois grupos que reinarão
com Cristo no Milênio. A partir deste reinado, onde Cristo é a
cabeça, um período de paz e bênçãos será inaugurado na Terra. Onde a
justiça prevalecerá (Zc 9.10), o Espírito Santo restaurará todas as
coisas, o mundo refletirá a ordem e a beleza de Deus,
originariamente planejada por Ele no Éden, e o mundo animal
será completamente transformado (Is 11.6-8; Ez 34.25). De fato, é um Reino
como nunca houve no mundo!
Fonte: Revista Ensinador
Cristão, ano 17 - nº 65 – Jan./Fev./Mar.
de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Depois da Vinda de Jesus em glória, terá início na
terra o Milênio, um tempo glorioso na terra, no qual o Senhor reinará.
Inicialmente, estudaremos que esse será um período literal, não se trata de uma
alegoria. Em seguida, destacaremos as características do Milênio, com destaque
para seus participantes. Ao final, mostraremos a importância do Milênio, no
contexto do cumprimento das profecias messiânicas.
1. MILÊNIO,
UM PERÍODO LITERAL
Existem várias passagens bíblicas que tratam a
respeito do Milênio, ainda que não seja possível encontrar essa palavra nas
Escrituras. Por isso afirmamos que essa se trata de uma doutrina teológica,
firmada em diversas passagens correlacionadas da Bíblia. A palavra Milênio vem
do latim mille, que significa “mil” e annus, que significa em latim, “ano”. Há
passagens do Antigo Testamento que narram a respeito de um período de plena
paz, sob o reinado do Messias na terra (Zc. 14.9). O profeta Isaias antecipou
esse tempo de glória para a terra, no qual as pessoas irão a Jerusalém, a fim
de encontrar os caminhos do Senhor (Is. 2.2-4). Esse será um período de paz até
mesmo para os animais da terra, pois o lobo habitará com o cordeiro, e o
leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão e o animal cevado
andarão juntos, o leão comerá palha como o boi (Is. 11.6-9). É possível também
encontrar passagens bíblicas no Novo Testamento que fazem alusão ao Milênio.
Jesus, por ocasião da celebração da Páscoa, mencionou um tempo em que haveria
de beber de novo o fruto da vide, com os seus discípulos no Reino de Seu Pai
(Mt. 26.27,28). Mas o texto mais expressivo em relação ao Milênio é o de Ap.
20. A posição histórico-gramatical para a interpretação das Escrituras assume
que se trata de um período literal, tendo em vista que uma opção simbólica não
se coaduna ao contexto geral. A expressão “mil anos” se repete seis vezes no
texto apocalíptico, e não apresenta características poéticas, que poderiam ser
interpretadas alegoricamente. O Milênio acontecerá na terra e oportunizará o
cumprimento das profecias messiânicas, alusivas à Vinda de Cristo para reinar
(Gn. 12.7; Ez. 47-48; Sl. 2.6-9).
2. CARACTERÍSTICA
DO MILÊNIO
O Milênio não iniciará imediatamente, depois que
Jesus vier em glória. Isso porque haverá um tempo de preparação. Conforme Dn.
12.11,12 será um período de 75 dias depois do fim da Tribulação. Nesse
intervalo ocorrerá o julgamento do Anticristo, do Falso Profeta e dos gentios
(Mt. 25.31-46). Haverá também, durante esse tempo, a ressurreição dos santos
martirizados na Tribulação, em conformidade com a ordem de I Co. 15.20-24.
Quando o Milênio tiver início, não quer dizer que o Estado Perfeito terá
chegado. Não há respaldo bíblico para defender a perfeição durante o período do
Milênio. Há textos bíblicos inclusive que mostram a existência de pecado (Is.
2.4; 11.4; 65.20; Zc. 14). O Milênio será uma espécie de antecipador do Estado
Eterno, quando finalmente acontecerá o final da velha ordem e a criação da Nova
Jerusalém e do Novo Céu e Nova Terra (Ap. 21.1-22). Durante o Milênio haverá
harmonia para a criação, não haverá mais catástrofes ambientais. Paulo explica,
em Rm. 8.22, que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até
agora. Durante o Milênio, no entanto, acontecerá mudança nas propriedades da
terra (Is. 35.1,2). Em algumas regiões acontecem tempestades, tornados e
terremotos, enchentes ou secas. Mas por ocasião do Milênio o deserto e a terra
se alegrarão; o ermo exultará e florescerá como o narciso. A chuva será na
quantidade suficiente para irrigar a terra, e para fornecer o produto da terra,
para alimentação da humanidade (Is. 30.23,24). As pessoas poderão morrer, mas a
norma será a longevidade, pois as crianças não mais viverão poucos dias, nem o
velho que não cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem
(Is. 65.20). Esse será um tempo em que as enfermidades não mais dizimarão a
sociedade, nenhum morador dirá que está doente, a saúde será desfrutada com
abundância (Is. 33.24).
3. A
IMPORTÂNCIA DO MILÊNIO
O mais importante durante o Milênio será sua
dimensão política, isso porque quem estará reinando será o Renovo de Davi (Jr.
23.5-8). A política humana tem gerado muitas frustrações, não podemos
prescindir da democracia no contexto atual. É melhor escolher os representantes
do que ser governado unilateralmente, e está debaixo da tirania e de uma
ditatura. No entanto, sabemos que o governo humano, mesmo aqueles que se julgam
democráticos, tem suas limitações. Mas com Cristo no governo será totalmente
diferente, pois Ele é Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz (Is. 9.6). Ele não apenas governará Jerusalém, mas estenderá
seu alcance até as nações do mundo. Então as nações compreenderão que não há
outro governo melhor que o de Cristo (Dn. 7.14). Ele governará para a paz, pois
as espadas serão se converterão em relhas de arados, e as lanças em podadeiras,
uma nação não levantará espada contra outra nação, e não aprenderão mais a
guerra (Mq. 4.3,4). Esse será um tempo glorioso, pois a terra se encherá do
conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar (Is. 11.9). Como na
atualidade, o Espírito Santo terá participação ativa na vida daqueles que creem
(Ez. 36.27; 37.14). Na verdade será um tempo de plenitude do Espírito Santo
(Is. 32.15; 44.3; Ez. 39.29; Jl. 2.28,29). Um templo milenar será erigido em
Jerusalém que será o centro de adoração a Jesus Cristo (Ez. 40-46; Is. 2.2,3;
56.7). Haverá sacrifícios no templo milenar, mas esses não serão para expiação
de pecados (Rm. 6.14,15; 7.1-6; I Co. 9.20,21; II Co. 3.7-11; Gl. 4.1-7; Hb.
8.13; 10.1-14). Os sacrifícios serão realizados durante o Milênio, mas apenas
com um propósito memorial, para relembrar o valor do sacrifício de Cristo pelos
pecadores.
CONCLUSÃO
Durante o Milênio os remidos em Cristo tomarão
parte da adoração, esse será o momento no qual a oração “venha a nós o Teu
Reino” (Mt. 4.17) será respondida. A Igreja estará com Jesus para reinar com
Ele sobre as tribos de Israel (Mt. 19.28). Paulo confirma essa missão da Igreja
durante o Milênio: “se perseveramos, também com ele reinaremos” (II Tm. 2.12).
A doutrina do Milênio serve de estímulo a todos os crentes, considerando que
esse será um tempo no qual o caos, desespero, corrupção e violência finalmente
serão coibidos, quando estiver debaixo do governo do Rei dos reis.
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Satanás será preso
por mil anos, mas em seguida será solto, para logo em seguida ser lançado no
Lago de Fogo. Neste tempo, onde estarão os salvos em Cristo? Eles estarão com
Jesus Cristo e reinarão, juntamente com Ele, por um período de mil anos. Este
será o tema da lição que estudaremos na aula de hoje — o Milênio. [Comentário: Milenarismo ou
milenialismo (derivada do latim millenium - "milênio") designa a
doutrina que anuncia o regresso de Jesus Cristo para constituir um reino com
duração de mil anos (Ap 20.1-10). O estabelecimento do reino milenar de Cristo
se torna indispensável, porque somente assim, haverá o cumprimento de todas as
alianças feitas por Deus com Israel. Sabemos que uma aliança é um pacto, um
acordo. E Deus fez vários pactos, acordos com a nação de Israel, nas quais, Ele
próprio Se obrigou a cumpri-los, independente do homem obedecer a Deus ou não.
Já comentei sobre as três escolas principais de interpretação: Os Pré-Milenistas, que entendem a
base da interpretação literal das profecias, a Vinda de Jesus Cristo precederá
o Seu reinado de mil anos em companhia de Seus remidos; os Pós-Milenistas, que acreditam
que a Segunda Vinda de Jesus Cristo será precedida da vitória final do
Evangelho no período do milênio, e os Amilenistas,
aqueles que entendem que a descrição de Apocalipse 20 é puramente simbólica.
Sobre os Pré-Milenistas, escrevi também que há duas linhas de pensamento; o
Pré-milenismo histórico e o dispensacionalista.
Rapidamente, temos: Pré-milenismo
histórico: Durante os primeiros quatro séculos da história da Igreja, de
acordo com vários documentos da época (como o Didaquê e a Epístola de Barnabé),
predominava o que é conhecido como pré-milenismo, ou seja, a perspectiva de que
Jesus voltará depois do período final de tribulação e antes do milênio de paz e
justiça sobre a Terra. Somente depois desse milênio é que começará o Reino
eterno.Pré-milenismo dispensacionalista: No século 19, houve um retorno
ao pré-milenismo, porém com algumas diferenças fundamentais em relação ao
pré-milenismo histórico dos primeiros séculos. Esse novo pré-milenismo, que
seria conhecido como dispensacionalista por dividir o plano de Deus na Bíblia
em etapas bem distintas chamadas dispensações, levou várias décadas para ser
mais aceito e só se tornou a visão escatológica predominante nas igrejas
evangélicas no século 20. A semelhança entre as duas linhas de pré-milenismo é
que ambas interpretam o milênio de Apocalipse 20 como um período literal em que
Jesus reinará na Terra depois da Segunda Vinda. A diferença é que o
pré-milenismo dispensacionalista coloca uma vinda secreta de Jesus antes da
tribulação, em que a Igreja será arrebatada para o Céu. Durante a tribulação e
o domínio do anticristo, a nação de Israel será preparada para aceitar o
Messias e ser a base do Reino milenar. Assim, haveria dois planos de Deus para
dois povos distintos: um reino espiritual para a Igreja no Céu e um reino
terreno para Israel na Terra. A Segunda Vinda ocorreria em duas etapas, uma
secreta para arrebatar a Igreja antes da tribulação e outra visível no final da
tribulação.]
I. O REINO MILENIAL
1. A restauração da Terra. O Milênio será um período literal de mil anos. Este
momento não é uma utopia como alguns afirmam. Deus criou tudo perfeito e
outorgou ao homem autoridade e domínio para cuidar da Terra e dos animais. Mas
o homem fracassou em cuidar de si mesmo e do seu habitat. A Queda rompeu a
comunhão direta do homem com Deus. Não só a humanidade, mas toda a natureza foi
maculada pelo pecado e aguarda a redenção que se dará quando Cristo assumir o
Reino Milenial (Rm 8.20-23). [Comentário: O Milênio é um período de mil anos, predito pelos profetas como sendo o
reinado Messiânico, ou seja, o reinado do céu estabelecido na terra,inaugurando
uma nova era espiritual, a sétima dispensação, um tempo probatório,
especialmente para os que nascerem na época dourada em que Satanás estiver
preso. O Milênio não é o fim nem a consumação de todas as coisas, como alguns
supõem, mas um tempo de provação e de preparação para o desfecho completo da
obra de Deus, quando então o Senhor Jesus, depois de dominar todas as coisas,
entregará o reino ao Pai, lCo 15.24-28. Há nas Escrituras uma infinidade de
textos referentes ao Milênio. Um dos primeiros, embora seja muito usado, não
encontramos nele a palavra Milênio, mas seu sentido profético fala de um tempo
em que Cristo reinará na casa de Judá, Gn 49.10: "Não se apartará de Judá
o cetro, nem a vara de comando de entre seus pés, até que venha Aquele (Cristo)
de quem ele é, e a esse obedecerão os povos", (VB). Aqui vemos a predição
da vinda e do estabelecimento do reino Messiânico. Ao Senhor Jesus, como rei de
Judá, com a vara de comando, que fala de seu governo de poder e de autoridade,
todos os povos hão de obedecer. Quando Deus criou o homem colocou sob seu
domínio os peixes, os répteis, as aves e todos os monstros, Gn 1.26.
Infelizmente, por causa do pecado, o homem perdeu esse domínio, embora tenha
pretendido sempre, com força bruta, dominar sobre a terra. Deus, ao criar o
homem, dotou-o de faculdades instintivas, além da razão e tirocínio
psicológico. Criou-o capaz de viver uma vida espiritual segundo o plano do seu
Criador. No entanto, o pecado deturpou a criatura feita à semelhança do
Criador, Gn 1.26, reduzindo-a a um ser inferior, como nos diz Pedro: "Mas
estes, como animais sem razão", 2Pe 2.12. O propósito divino foi criar um
ser capaz de governar a terra e de povoá-la, um ser que recebesse, para o
exercício do seu domínio, a bênção de Deus, Gn 1.28. Como seria o globo
terráqueo se Adão não tivesse transgredido as ordens de Deus?! Por certo
continuaria sendo um paraíso. Seria o reino dos céus implantado em toda a
natureza - esse era o plano do Altíssimo. Com isso, poderíamos ver na terra
formosa os homens vestidos de roupagens luminosas, as vestes espirituais dos
entes celestes. Como Deus, que é coberto de luz como de um manto, nós seríamos revestidos,
SI 104.2. Quando Elias subiu ao céu, deixou suas vestes naturais para receber
as espirituais, vestes permanentes, 2Rs 2.13. Os arqueólogos descobrem os
milhões de anos e vão à fantástica era arqueozônica; isto equivale dizer que
vão além de milhões de anos. Entretanto, o Sagrado Livro diz somente: "No
princípio criou Deus os céus e a terra", Gn 1.1. Se a terra existe há
milhões de anos, encontramos na Bíblia "No princípio..." Esse
princípio é indefinível pelo saber humano. É possível que durante o período
caótico, a terra toda fosse verdadeiro paraíso, tendo como governador aquela
criatura que se elevou contra o próprio Criador, Is 14.12-17; Ez 28.11-18 onde
vemos tudo perfeito, belo e maravilhoso. Extraído de ‘O Milênio’, de
João Pereira de Andrade e Silva; CPAD.]
2. A Terra será governada por
Jesus. “E o Senhor será rei sobre
toda a terra; naquele dia, um será o Senhor, e um será o seu nome” (Zc 14.9). O
governo de Cristo vai alcançar todas as nações. Todos os reinos deste mundo são
efêmeros, mas o reino de Cristo é eterno e vai abranger todos os países. Todos
terão que se prostrar, reconhecendo o senhorio do Rei dos reis. Estejamos
preparados para este glorioso momento com o nosso Salvador. [Comentário: Jesus, ao voltar em seu Aparecimento Glorioso,
estabelecerá seu reino milenar de paz verdadeira sobre a terra. O Espírito
Santo de Deus revelou aos profetas Miquéias e Isaías os detalhes de como será
este governo milenar de Jesus Cristo: "E julgará entre muitos povos, e
arbitrará entre nações poderosas e longínquas; e converterão as suas espadas em
relhas de arado, e as suas lanças em podadeiras; uma nação não levantará a
espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra." (Mq 4.3);
"E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes
converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação
não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear."
(Is 2.4). É muito importante ressaltar aqui que este será o único e verdadeiro
governo de paz mundial, cujo Rei será Jesus Cristo. O que estamos vendo hoje
são governantes mundiais prometendo falsas promessas de paz com o objetivo de
se auto-promoverem. Deus nos faz advertências sobre a mentira dos governantes
em 1 Tessalonicenses 5.3: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança,
então lhes sobrevirá repentina destruição (ruína e morte), como as dores de
parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." É evidente que
não haverá um reino teocrático na terra sem a presença pessoal e manifesta do
Senhor Jesus Cristo. Toda a era depende de Seu retorno à terra como prometido.
Tudo o que existe no milênio tem origem no Rei revelado. O milênio não poderia
existir sem a manifestação de Cristo, de quem depende toda a era milenar. Jesus
convida seu povo a governar com Ele. Finalmente, um novo tempo começa na terra
e verdadeiramente aqueles que amam a Jesus serão sacerdotes de Deus com Ele,
confirmando ainda mais sua herança em Deus e co-herança em Cristo em Romanos
8.17: "E, se nós somos [Seus] filhos, somos logo [Seus] herdeiros também,
herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo [compartilhando Sua herança com
Ele]: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos
glorificados." Daniel também obteve esta mesma revelação, por parte do
Espírito Santo de Deus: "Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos
santos do [Deus] Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o
reino." (Dn 7.22); "E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos
debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será
um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão." Dn
7.27.]
3. Jerusalém será a capital do
mundo. No Reino Milenial,
Jerusalém será a capital espiritual e política do mundo (Is 2.1-3; 60.3). As
nações terão de reconhecer o valor de Jerusalém, sob pena de sofrerem sérias
consequências (Zc 14.16,17). [Comentário: Esta cidade será totalmente restaurada cumprindo-se a visão do salmista
Davi que disse: “Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado na cidade de
nosso Deus, Seu santo nome, belo e sobranceiro é a alegria de toda a terra, o
monte Sião para todos os lados do norte a cidade do grande Rei. Nos palácios
dela Deus se faz conhecer como alto refúgio” (Sl 48.1-3). O Lugar
do Reino será na Terra, refletindo não somente o aspecto espiritual, mas também
o terreal (Is 65.21; Mt 5.25-26; Ap 5.9-10). A Capital do Reino: será Jerusalém
(Sl 48.1-3). Biblicamente, a Palestina é o centro geográfico da Terra. Será o
centro de adoração para todos os povos. Jerusalém terrena será a capital do
Reino e de onde sairá todas as decisões. Haverá segurança e será exaltada. (Is
24:23; 2:3; 62;7; Mq 4:2; Jr 33:16; Jl. 3:20,21; Zc 2:10-13; 8:22).]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“A palavra
‘milênio’ vem dos termos latinos mille (‘mil’) e annum (‘ano’). A palavra grega
Chilias, que também significa ‘mil’, aparece por seis vezes em Apocalipse 20,
definindo a duração do Reino de Cristo antes da destruição do velho céu e da
velha terra. O Milênio, portanto, refere-se aos mil anos do futuro Reino de
Cristo sobre a terra que virá imediatamente antes da eternidade. Durante o
Milênio, Cristo reinará no tempo e no espaço” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia
Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.316).
II. O GOVERNO DE JESUS CRISTO
1. Jesus governará
com os seus servos. No Milênio, o governo de Cristo
será teocrático, vindo do céu, implantado sem a mão do homem, que é
corruptível. Seu reino jamais “passará a outro povo”, será eterno (Dn 2.44,45;
7,27). Tudo o que ainda restar de estruturas dos impérios, reinos e governos,
será aniquilado e substituído pelo Reino de Cristo. Jesus reinará com poder
pleno sobre a Terra (1Tm 1.17). As palavras do salmista, declaradas no Salmo
96, serão cumpridas na implantação do Reino Milenial de Cristo sobre a Terra
(Sl 96.7-13; Is 33.22). [Comentário: No reino milenar, iremos reinar com Cristo, mas para isso
precisamos distinguir o que é reinar segundo o conceito de Deus – algo muito
diferente, para não dizer oposto, do conceito humano. O conceito humano está
envenenado pela mentira que a serpente inoculou no primeiro casal, cujo efeito
– para usarmos uma comparação com um fenômeno atual – foi como o de tornar
transgênico o seu DNA, que seria transmitido de geração para geração à
humanidade em formação. Podemos compreender esta situação quando Jesus, na
condição de último Adão, repreende Pedro por este cogitar das coisas dos homens
e ser, portanto, um porta-voz de Satanás para tentar desviá-lo (Jesus) da cruz
(Mt 16.21-23). Era como se Pedro estivesse exalando o hálito desse veneno. Isso
também fica claro quando Jesus debate com os judeus que pretendiam matá-lo
julgando prestar um serviço a Deus. Jesus os denunciou por estarem dando
ouvidos a Satanás, que é mentiroso e homicida desde o princípio e jamais se
firmou na verdade (Jo 8.44). esus apresentou o antídoto para este veneno quando
afirmou que através do conhecimento da verdade – o próprio Cristo – o homem
pode ser liberto. Segundo o pensamento envenenado dos homens, governar
significa dominar sobre os semelhantes, mas para Jesus governar é servir. Para
governar com Cristo, o principal requisito é pensar como ele, possuir e agir
conforme a sabedoria dele. Assim como, ressuscitado, Jesus governou sobre os
discípulos a caminho de Emaús, sobre os discípulos pescadores e o cardume de
peixes na pesca abundante, sobre a incredulidade de Tomé e sobre o futuro de
Pedro, da mesma forma vamos exercer nosso correinado com ele. Nos dias do reino
milenar, estaremos num corpo ressuscitado, semelhante ao de Jesus, e agiremos
de modo a não deixar errar os homens que estiverem num corpo natural, tal como
estavam os discípulos. Aqueles quarenta dias foram um período em que Cristo
reinou sobre alguns homens e num pequeno espaço desta Terra. No milênio,
contudo, seu reino será sobre todos, universalmente! Extraído de http://www.gruponews.com.br/2012/04/nosso-governo-cristo-no-milenio-visto-partir-experiencia-ressuscitado.html]
2. A Igreja reinará
com Cristo (Ap 20.6; 1.6, 5.10). Todos os salvos em Jesus Cristo
serão reis e sacerdotes e reinarão com Cristo com poder e autoridade (Ap
2.26,27; 2Tm 2.12a). Além de julgar o mundo, os salvos, que fazem parte da
Igreja de Cristo, hão de julgar os anjos! (1Co 6.3). [Comentário: Estes reviverão e estarão presentes no reinado de Jesus
Cristo: Todos os que foram arrebatados: É necessário lembrar que o
Arrebatamento separou os mortos em Cristo e os que foram arrebatados em vida.
Todos os novos crentes convertidos durante a Tribulação (pós-Arrebatamento):
todos os que foram deixados para trás no Arrebatamento, mas aceitaram a Jesus
como Senhor e Salvador durante a Tribulação, sejam os já mortos no período ou
os que sobreviveram durante os sete anos, também estarão presentes no governo
milenar. Os santos do Velho Testamento: serão ressuscitados depois do governo
milenar, para também receberem seu galardão por sua fidelidade a Deus.]
3. A Nova
Jerusalém. É a cidade celeste e eterna, que será destinada a todos os salvos
em Jesus Cristo. Segundo as Escrituras sua beleza é impar, mas somente os
crentes, lavados e redimidos pelo sangue do Cordeiro, poderão desfrutar de tal
preciosidade. A Nova Jerusalém não é uma utopia, como afirmam alguns teólogos.
Ela é real e os crentes devem desejar alcançá-la. Neste mundo estamos sujeitos
à morte, à dor, às enfermidades e a muitos outros males, mas há uma cidade
santa sendo preparada para nós. Ali não haverá choro nem dor e todos viverão
eternamente com Cristo (Ap 21.1,2,10-27). [Comentário: Em princípio, há três Jerusaléns que não devem ser
confundidas: a Jerusalém celestial (Hb 12.22, Ap 21.10-22.5), que é a igreja em
seu caráter administrativo nos céus, a Jerusalém terrena (Jr 3.17, 30.18, Sl
48, Ez 49.15-20), que é a habitação do príncipe e de outros santos
provavelmente da família real de Davi no Milênio, e a Nova Jerusalém (Ap 21.2),
que é a cidade dos santos no Estado Eterno. Todas são chamadas santas (Ap 21.2,
10, Joel 3.17)". Os profetas do Antigo Testamento usaram a figura de uma
nova e perfeita cidade para representar a bênção da comunhão com Deus depois de
um período de sofrimento. Especificamente, falaram da igreja ou do reino do
Messias que viria depois da purificação do cativeiro. Este tema é especialmente
forte em livros como Ezequiel (capítulos 40-48) e Isaías (capítulos 60-66;
especialmente 65.18-19). Paulo desenvolveu o mesmo tema quando falou de
Jerusalém livre, que vem de cima (Gálatas 4.26-31). O autor de Hebreus, também,
viu a cidade celestial como a igreja já existente no primeiro século: “Mas
tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém
celestial...igreja dos primogênitos” (Hebreus 12.22-23). A mesma linguagem aqui
no Apocalipse descreve a igreja do Senhor. Nada no texto aqui limita essas bênçãos
ao futuro (a igreja no céu). Podemos entender a nova Jerusalém como a igreja já
abençoada aqui na terra e, desta maneira, a interpretação deste trecho se
ajusta ao contexto histórico do livro. Ataviada como noiva adornada para o seu
esposo: A mesma figura que encontramos em 19.7-8. Isaías descreveu as bênçãos
da salvação em Cristo “como noiva que se enfeita com as suas jóias” (61.11).]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“As pessoas inclusas no reino milenial de Cristo serão os
santos do Antigo Testamento (Dn 12.1,2,6,13), os santos da Tribulação (judeus e
gentios, tanto vivos como ressurretos; Ap 20.4) e a Igreja do Senhor Jesus
Cristo.
Embora somente os remidos possam entrar no reino do
Messias, os santos vivos que escaparem da Tribulação adentrarão o reino em seus
corpos naturais e com a capacidade de procriar. As crianças que nascerem
durante o Milênio precisarão de salvação, que lhes será oferecida por intermédio
de Israel. Pentecost comenta: 'Durante o reinado de Cristo no Milênio, a nação
de Israel cumprirá o papel para o qual foi originalmente separada por Deus. Eles
se tornarão uma nação de sacerdotes (Êx 19.6), agindo como intermediários entre
aqueles que precisam ser salvos e o Rei que dá a salvação. Tornar-se-ão aquilo
que estavam originalmente destinados: ser luz de Deus nesse mundo)” (LAHAYE,
Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2008, p.319).
III. ASPECTOS RELEVANTES DO MILÊNIO
1. Quem vai
participar deste Reino. Vão participar do Milênio todos
os salvos em Jesus Cristo, “o remanescente” dos israelitas, salvos por Cristo,
na batalha do Armagedom (Rm 9.27) e os que escaparem da Grande Tribulação. [Comentário: O reino teocrático terrenal, instituído por Jesus na sua
segunda vinda, incluirá todos os salvos de Israel e também os gentios salvos,
que estiverem vivos por ocasião de seu retorno. As Escrituras deixam bem claro
que todos os pecadores serão eliminados antes da instituição do reino (Is
1.19-31; 65.11-16; 66. 15-18; Jr 25.27-33; 30.23,24; Ez 11.21; 20. 33-44; Mq
5.9-15; Zc 13.9; Ml 3.2-6; 3,18; 4.3) O registro do julgamento das nações (Mt
25.35) revela que apenas os salvos entrarão no reino. A parábola do trigo e do
joio (Mt 13.30,31) e a parábola da rede ( Mt 13.49,50) mostram que apenas os
salvos entrarão no reino. Daniel deixa claro que o reino é dado aos santos: Dn
7.18,22,27).]
2. Haverá um
conhecimento universal de Deus. “[...] A terra se encherá do
conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11.9; 54.13). Haverá um
derramamento pleno do Espírito Santo (Is 32.15). Será um verdadeiro avivamento
mundial (Mq 4.2; Mt 24.14). [Comentário: O ministério do Rei levará os súditos do reino ao pleno
conhecimento. Sem dúvida haverá um ensinamento sem paralelo do Espírito Santo
(Is 11.1,2,9; 41.19,20; 54.13; Hc 2.14)]
3. Haverá paz na
Terra. Jesus é o “Príncipe da Paz” (Is 9.6) e durante o Milênio o
homem desfrutará da paz que só Jesus pode dar e que não depende das
circunstâncias. As famílias viverão em completa união (Is 65.23), não haverá
mais guerras ou ações terroristas, durante os mil anos de paz sobre a Terra (Is
2.4). A justiça e a verdade neste período serão plenas (Is 11.4,5), pois o
Filho de Deus é quem julgará com justiça e retidão. [Comentário: O término da guerra pela unificação dos reinos do mundo sob
o reinado de Cristo, juntamente com a prosperidade econômica resultante, visto
que as nações não precisam dedicar grandes proporções de dinheiro a armamentos,
é um dos temas principais dos profetas. A paz nacional e individual é fruto do
reino do Messias (Is 2.4; 9.4-7;
11.6-9).]
4. A natureza será
transformada. Animais selvagens vão perder sua
ferocidade e poderão conviver harmoniosamente com o ser humano. Leia Isaías
11.6-8. A maldição da Terra por causa do pecado desaparecerá (Gn 3.17,18). Não
haverá necessidade de agrotóxicos, pois a bênção de Deus estará sobre a
produção de alimentos. Não haverá pestes, enchentes, terremotos, nem falta de
alimentos na Terra (Jr 31.12; Sl 67.5,6), pois terá uma produção agrícola
jamais vista. [Comentário: A terra será consertada e restaurada, tornando-se um
verdadeiro paraíso aos homens que confiam em Cristo. No sermão da
bem-aventurança Jesus prometeu o seguinte: "Bem-aventurados os mansos,
porque eles herdarão a terra" (Mt 5.5). Vejamos então a descrição das
mudanças que este globo terrestre terá no decorrer dos mil anos: "Todo
vale será levantado, e será abatido todo monte e todo outeiro; e o terreno
acidentado será nivelado, e o que é escabroso, aplanado" (Is 40.4). A
Bíblia nos ensina que no período de mil anos uma mudança profunda será feita na
terra. Por exemplo, muitas montanhas e ilhas desaparecerão ou serão
transladados a outros lugares: "Porque eis que o Senhor está a sair do seu
lugar, e descerá, e andará sobre as alturas da terra. Os montes debaixo dele se
derreterão, e os vales se fenderão, como a cera diante do fogo, como as águas
que se precipitam por um declive"(Mq 1.3-4). "E o céu recolheu-se
como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus
lugares" (Ap 6.14). "Todas as ilhas fugiram, e os montes não mais se
acharam" (Ap 16.20). O monte das Oliveiras na Palestina se repartirá:
"Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está
defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo
meio, do oriente para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do
monte se removerá para o norte, e a outra metade dele para o sul" (Zc
14.4). A terra tornará excepcionalmente fértil: "O deserto e a terra
sedenta se regozijarão; o ermo exultará e florescerá; como o narciso florescerá
abundantemente, e também exultará de júbilo e romperá em cânticos; dar-se-lhe-á
a glória do Líbano, a excelência do Carmelo e Sarom; eles verão a glória do
Senhor, a majestade do nosso Deus" (Is 35.1-2) "Em lugar do
espinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta; o que será
para o Senhor por nome, por sinal eterno, que nunca se apagará" (Is
55.13). Os desertos áridos e secos produzirão água em abundância: "Os
animais do campo me honrarão, os chacais e os avestruzes; porque porei água no
deserto, e rios no ermo, para dar a beber ao meu povo, ao meu escolhido"
(Is 43.20). No milênio o problema ecológico será completamente resolvido. As
árvores crescerão em grande número e não haverá derrubadas indiscriminadas como
nos dias de hoje. Veja em Ezequiel 47.7. Na região da Palestina surgirá um novo
rio cujas águas conterão elementos que purificará qualquer outra fonte,
inclusive o Mar Morto que há milhares de anos está podre, será purificado pelas
águas desse novo rio. Veja Ezequiel 47.8-10. Extraído
dehttp://www.palavraprudente.com.br/estudos/antonio_cd/miscelanea/cap01.html]
5. Haverá saúde e
prosperidade para todos. As condições ambientais serão
altamente favoráveis à melhoria da qualidade de vida no planeta. A longevidade
surpreenderá a todos pelas excelentes condições de saúde (Is 65.20-22). Além da
saúde, as condições de moradia para todos serão as melhores jamais vistas. [Comentário: A Terra será restaurada a sua fertilidade, como diz em Is
35.6-7. O mar morto dará abundancia de peixes (Ez 47.1-12). Nunca mais haverá
fome na Terra (Ez 36.29-30). A Terra será como Jardim do Éden (Ez 34.36-37; Is
51.3). As riquezas serão abundantes (Is 60.16-17). A maldição será tirada da
Terra (Gn 3.17-18). O Senhor irá restaurar a Terra por completo (Ez 36.29-36).
O Senhor será o alvo de todas as atenções (Zc 8.20-23), todos quererão vê-lo
(Is 2.2-4). Não haverá idolatria (Is 17.7-8). E a saudação será, O Senhor te
abençoe (Jr 31.23). Os judeus nessa época serão os mensageiros do Rei Jesus (Zc
8.23), e eles serão uma benção para as nações (Zc 8.13). No início no Milênio a
população mundial será escassa (Is 13.11-12). Mas, depois no decorrer dos
acontecimentos, o Senhor mudará esse quadro conforme Jeremias 33.22. O mundo
inteiro viverá nessa harmonia completa com Cristo, em gozo de alegria, paz
mundial, sem fome e sem doenças; a Terra produzirá o que os homens precisarem,
porque será abençoada como foi no princípio, e todos de todas as nações do mundo
inteiro correrão a Jerusalém, para prestarem adoração ao Senhor Jesus (Zc
14.16). Haverá mudança no solo (Zc 14.10). A criação do mundo todo aguarda
ansiosamente esse tempo para sua libertação (Rm 8.22-23). Extraído dehttp://pastoreliasribas.blogspot.com.br/2015/10/o-milenio-o-reinado-de-cristo.html]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“O Milênio será um tempo de
controle tanto político como espiritual. Politicamente, ele será universal (Dn
2.35), discricionário (Is 11.4) e caracterizado pela retidão e justiça. Será
zeloso para com os pobres (Is 11.3-5), mas trará recriminação e juízo para quem
transgredir as ordenanças do Messias (Sl 2.10-12).
Este reino literal de Cristo
sobre a terra também terá características espirituais. Acima de tudo, será um
reino de justiça, onde Cristo será o Rei e governará com absoluta retidão (Is
23.1). Será também um tempo em que se manifestarão a plenitude do Espírito e a
santidade de Deus (Is 11.2-5)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.318).
CONCLUSÃO
Deus tem um plano
glorioso para o planeta Terra, que inclui a restauração espiritual, moral,
social, ecológica e institucional. E essa realidade só se concretizará, no
Milênio, quando Cristo implantar o seu reino na Terra. Jesus governará o mundo
com poder e grande glória, após suplantar todos os reinos e governos do mundo. [Comentário: O esplendoroso
reinado de Cristo na terra por mil anos (Ap 5.10; 20.4-7; Is 65.20, 20, 25; Dn
2.35, 44; Lc 1.32, 33). Ocorrerá após a volta de Jesus, (Ap 20.1-7). Trata-se
de um reino literal, cujo principal objetivo é a exaltação de Jesus não somente
como messias de Israel, mas como o Desejado de todas as nações (Ag 2.7). Não é
uma fantasia nem fruto de devaneios teológicos. É o reino de Deus que o Senhor
Jesus Cristo, juntamente Sua Igreja, implantará neste mundo logo após a Grande
Tribulação. Os crentes em Cristo devem saber que o milênio é uma doutrina
essencialmente bíblica e consistentemente teológica. Enquanto este glorioso
tempo não vier, continuemos a fazer aquela oração que Jesus nos ensinou:
"Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra, como no
céu" (Mt 6.10)] “NaquEle
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário