SUBSÍDIO I
JUÍZO FINAL
Chegará o dia em que os homens da Terra
comparecerão diante do Trono Branco. Cristo se assentará como o
supremo juiz e, junto à igreja, julgará a humanidade. É importante realçar
a figura do Trono Branco como o símbolo da justiça e da santidade do
Altíssimo. Enquanto os salvos se deleitarão no Senhor e reinarão com
Cristo, aqueles que não foram achados seus nomes no Livro da Vida,
atormentar-se-ão eternamente.
Vivemos num tempo que as pessoas não creem mais na
prestação de contas que um dia os seres humanos farão a Deus. Talvez,
devido ao predomínio das cosmovisões que colocam o ser humano
como essencialmente bom em nossa cultura ocidental, é que a crença no
Céu como um lugar preparado por Deus para os seus filhos, e no Inferno,
como um lugar eterno de perdição, não sejam levados a sério.
Por isso, prezado professor, nesta lição, apresente o céu como um
estado (consciência) e lugar, e o inferno também em sua dimensão sensorial
da eternidade.
Pontue algumas informações necessárias que
foram destacadas para você nortear a aula desta semana:
1. O julgamento que o Altíssimo conduzirá no final dos
tempos consoante às obras dos homens chama-se Juízo Final.
2. Antes de instaurar o Juízo Final, o Senhor
julgará antecipadamente a Besta, o Falso Profeta e o Dragão.
3. Na instauração do Juízo Final teremos os
seguintes símbolos: o Trono Branco, os tronos dos justos, o Supremo
Juiz e os livros do Juízo.
4. No Juízo Final, os mortos, sejam grandes
ou pequenos, estarão diante do Trono Branco.
5. Embora não sejam pessoas, a morte e o inferno serão finalmente julgados. Eles simbolizam os dois grandes castigos perpetuados na humanidade.
5. Embora não sejam pessoas, a morte e o inferno serão finalmente julgados. Eles simbolizam os dois grandes castigos perpetuados na humanidade.
Caro professor, você sabe o que significa a
palavra inferno? No exercício de tradução da Bíblia, da língua
original para a portuguesa, há limites de caráter semântico imposto pelo
idioma original a ser traduzido. Nem sempre encontramos palavras
da língua nativa que expresse a plenitude semântica do termo
original. A palavra inferno é um exemplo dessa complexidade. É importante
explicar aos alunos que as Escrituras, na língua original, apresentam
quatro termos cuja versão da língua portuguesa os traduziu para
“Inferno”: Sheol, Hades, Tártaro e Geena. Na verdade, o inferno que será
lançado no Lago de Fogo é o Hades, isto é, a morada dos mortos.
Fonte: Revista Ensinador
Cristão, ano 17 - nº 65 – Jan./Fev./Mar.
de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Após o Milênio,
Satanás será solto por um pouco de tempo, a fim de provar aqueles que nascerão
durante esse período. Em seguida, haverá o Juízo Final, no qual Cristo estará
assentado no trono, para julgar os mortos, grandes e pequenos. Na aula de hoje
estudaremos a respeito desse evento escatológico, destacando a natureza do
julgamento, os envolvidos e sua importância no cenário das últimas coisas.
1. DEPOIS DA
MORTE, SEGUE-SE A JUÍZO
Em Hb. 9.27 está escrito que
depois da morte segue-se a juízo. O julgamento final é uma doutrina bíblica,
exarada em várias passagens das Escrituras, tanto do Antigo quanto do Novo
Testamento. O texto de Ap. 20.11-15 descreve como acontecerá o Juízo Final, que
acontecerá ao final do reino Milenial de Cristo. Esse julgamento não deve ser
confundido com o Tribunal de Cristo (II Co. 5.10), que acontecerá logo após o
arrebatamento, e será exclusivo para Igreja, para recompensa das obras
realizadas pelos crentes. De acordo com Ap. 20.11-15 acontecerá após o Milênio
um julgamento severo sobre aqueles que desprezaram a mensagem do Senhor Jesus.
Nessa passagem é descrito um “grande” trono “branco”. Grande porque Aquele que
está assentado sobre ele é Grandioso (Ap. 20.4), bem como da importância que
esse irá ocupar no cenário escatológico. Ele será branco porque Aquele que está
assentado sobre ele é puro, trata-se um Juiz perfeito, que evoca a equidade. O
texto não menciona o nome dAquele que estará sentado sobre o Trono, mas podemos
inferir que se trata de Cristo com base em Jo. 5.22, considerando que “o Pai a
ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo”. Paulo reforça essa doutrina ao
se referir ao “dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens por Jesus
Cristo” (Rm. 2.16).
2. VÁRIOS
LIVROS SE ABRIRÃO
Durante o julgamento vários
livros se abrirão, a fim de explicitar os pensamentos e atos daqueles que
agiram impiamente. Salomão antecipa esse momento em Eclesiastes, afirmando que
“Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja
bom, quer seja mau” (Ec. 12.14). Em relação ao Juízo Final, o autor da Epístola
aos Hebreus destaca que “toda transgressão e desobediência deve receber a justa
retribuição” (Hb. 2.2). Isso nos faz acreditar que haverá níveis diferenciados
de tormento no inferno, essa concepção pode ser reforçada em Mt. 11.21-24.
Jesus explicou que aquele que escuta Sua mensagem e a rejeita está sujeito a
maior condenação. Os condenados no Juízo Final serão lançados no Lago de Fogo,
que é um castigo preparado para Satanás e seus anjos, bem como para todos
aqueles que recusaram o Senhor Jesus (Mt. 25.41,46). O Juiz, por sua vez,
estará assentado sobre o Trono e dará o veredito final com base nos livros, nos
quais estarão registrados os atos de todos os réus. Eles serão condenados pelas
suas próprias obras, pois essas são abomináveis aos olhos de Deus (Rm. 8.8).
Eles desprezaram o Mediador, o Único entre Deus e os homens (I Tm. 2.5), sendo
condenados por seus atos (Mt. 16.27). Há um livro que se encontra no singular,
trata-se do Livro da Vida, que traz o nome daqueles que salvos por Deus, a
esses nenhuma condenação há (Rm. 8.1).
3. AQUELES
QUE SERÃO JULGADOS
O juízo Final não será para a
salvação, aqueles que se apresentarem perante o Trono receberão o veredito de
condenados, e serão lançados no Lago do Fogo. O texto de Ap. 20 diz que se
apresentarão “os mortos, grandes e pequenos”, todas as pessoas que viveram ao
longo de todos os tempos, e das diferentes condições socioeconômicas. Essa
doutrina precisa ser divulgada em meio a essa sociedade corrupta. As pessoas
devem ser alertadas quanto ao Dia em que comparecerão, perante o Supremo Juiz,
para se apresentarem perante Ele. Os príncipes deste mundo, que agem apenas
para destruir as pessoas, receberão a justa paga no Juízo Final. Todos aqueles
que morreram, e que desconheceram a Cristo, ou agiram contrários a vontade
dEle, ressuscitarão para a vergonha eterna (Dn. 12.2). Por enquanto a alma dos
ímpios se encontra no Hades, para onde seguem aqueles que morreram sem Cristo,
e que ressuscitarão para o Juízo Final. Esses não poderão corromper o Justo
Juiz, que com sabedoria e equidade, declarará sua sentença sobre todas as
camadas sociais, e pessoas das mais diferentes posições políticas. Na presença
de Jesus fugirão a terra e a atmosfera, Pedro descreve que “os céus passarão
com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras
que nela há se queimarão” (II Pe. 3.10). Por esse tempo toda corrupção será
dissipada, pois na presença de um Deus Santo não há lugar para o engano.
CONCLUSÃO
Após o Reino Milenial de Cristo,
haverá a segunda ressurreição, para o Juízo Final. Nessa ocasião os mortos
ímpios se apresentarão perante Jesus, o Supremo Juiz. Esses, grandes e pequenos,
receberão do Senhor o veredito. Eles serão lançados no Lago de Fogo, e ali
permanecerão conscientes para sempre. A Igreja não será julgada nessa ocasião,
pois já foi justificada por Cristo, através do Seu sangue derramado na cruz.
Para ela nenhuma condenação há, pois decidiu viver para Cristo, andar no
espírito e não na carne (Rm. 8.1).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje
estudaremos a respeito do dia do Juízo do Senhor. De acordo com a Palavra de
Deus, este será um dia de ajuste de contas, onde todos os ímpios estarão
perante Deus e terão de responder por seus atos. O julgamento se dará diante do
“trono branco” de Deus (Ap 20.11). Deus ama a todos e deseja que toda a
humanidade seja salva, mas para os que não creem, os incrédulos, Ele tem uma
sentença que já foi declarada por seu Filho: “Quem crê nele não é condenado;
mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito
Filho de Deus” (Jo 3.18). [Comentário: Este é um trono, que descreve a
majestade e grande autoridade de Deus. Este é o trono do Rei dos reis e Senhor
dos senhores, o trono onde cada sim é sim (absoluto e final) e cada não é não
(absoluto e final), para além do qual não há mais possibilidade de recurso, de
apelo (muito menos de "segunda chance"). “E vi um grande trono branco,
...”, branco significa santidade e retidão. Trata-se do trono do santo
julgamento de Deus contra todos os pecados. O Julgamento do Grande Trono Branco
é encontrado em Apocalipse 20.11-15 e é o julgamento final antes que os
perdidos sejam lançados ao lago de fogo (o lugar de eterna punição comumente
conhecido como inferno). Sabemos, através de Apocalipse 20.7-15 que este
julgamento ocorrerá após o milênio. O
mesmo texto revela quem serão os réus: estes são os não salvos, porque eles não
fazem parte da primeira ressurreição (Ap 20.6) e eles são julgados por suas
obras. Seus nomes não estão escritos no livro da vida através da fé em Jesus
Cristo (Ap 20.15). O julgamento do crente no Tribunal (Bema) de Cristo, logo
após o Arrebatamento será para analisar a sua (note o singular) obra ou serviço
prestado a Cristo, para determinar recompensas ou perdas delas. O julgamento
dos incrédulos no Juízo do Grande Trono Branco analisará as obras (note o
plural), para demonstrar o seu pecado contra a lei de Deus e a sua rejeição da
luz de Deus, e justificar a sua condenação eterna. O julgamento da obra do
crente pode resultar em perda de recompensa, “... mas o tal será salvo, todavia
como pelo fogo.” (1Co 3.15). O julgamento das obras dos descrentes, por outro
lado, resulta nele ser lançado para dentro do Lago de Fogo. Nenhuma exceção é
mencionada, todos os que não foram salvos durante esta vida, comparecerão ao
Julgamento do Grande Trono Branco e serão justamente condenados ao sofrimento
indescritível, inimaginável, consciente, eterno, no Lago de Fogo eterno.
Sabendo disto, devemos ter uma disposição para com todos os homens, que é
também a disposição de Deus, que deseja que todos sejam salvos, ainda que,
saibamos que nem todos serão salvos, mas isto não deve limitar a pregação do evangelho,
mas servir de impulsão para investirmos todo o nosso tempo, dons e recursos em
Missões]
I. EVENTOS QUE ANTECEDEM AO JUÍZO FINAL
1. A última revolta de Satanás. Depois de terminado o período do Milênio, Satanás
será solto para provar os que nasceram durante o Milênio e que ainda não
tiveram oportunidade de ter sua fé provada, diante das tentações malignas (1Pe
1.7). Ele enganará as nações e elas não se renderão a Cristo. O mesmo fez a
multidão que escolheu soltar a Barrabás e condenar Jesus (Mt 27.17-21). [Comentário: "E sairá a seduzir as
nações que há nos quatro cantos da terra" (Ap 20.8): Diferente do poder
normal do diabo como tentador, que os santos resistem pela fé (1Pe 5.8-9), ele
teria ocasiões de pelejar contra os santos como perseguidor, usando o poder de
governos humanos contra os santos. O desejo de Satanás é apressar o dia da
batalha a fim de frustrar o propósito de Deus limitando o alcance de sua salvação
(2Pe 3.8-10), mas ele estará preso até que a soberania de Deus determine
libertá-lo. Então ele fará um último esforço para destruir Cristo e seu povo.
Parece que muitos dos que se submeteram ao domínio de Cristo durante o milênio
o fizeram sem compromisso interior para com sua autoridade. A derrota final de
satanás separa estes daqueles que se submeteram com sinceridade. Trata-se da
última insurreição que o Senhor tolerará. Satanás será então lançado no lago de
fogo e atormentado eternamente.]
2. A prisão eterna de Satanás. Pela segunda vez, Deus vai mandar seus
mensageiros poderosos prender “o Dragão”, “a antiga serpente” (Ap 20.2), que
estava no “abismo” (Ap 20.3): “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago
de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite
serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20.10). Só depois da última rebelião
do maligno, e de sua prisão para sempre, é que será estabelecido o Juízo Final. [Comentário: "O diabo, que os
enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre" (v. 10): Os versículos 7
a 9 mostram a possibilidade do diabo se levantar contra os fiéis de outras
épocas, mesmo depois da vitória dada aos santos que sofriam pela mão da besta
romana. Mas mesmo este poder tem limites. O próprio diabo chegará ao fim,
quando será lançado dentro do lago de fogo onde já se encontram não só a besta
como também o falso profeta (Ap 19.20). Entenda que, o lago de fogo não lhes
traz aniquilação, e sim, tormento perpétuo; o inquietante aqui é quando lemos
no capítulo seguinte, que aqueles que não tiverem seus nomes escritos no livro
da vida, também, serão lançadas neste lago e serão atormentados perpetuamente;
esta é a morte espiritual, a separação do homem e Deus (Is 59.1-2; Ef 2.5,12).]
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, reproduza a figura
abaixo. Utilize a ilustração para introduzir a lição, mostrando aos alunos os
julgamentos futuros. Explique que “as Escrituras descrevem diversos julgamentos
escatológicos diferentes, incluindo o julgamento entre ‘ovelhas e bodes’, o
Tribunal de Cristo e o julgamento diante do Grande Trono Branco. Estes
julgamentos ocorrem em momentos diferentes e aplicam-se a diferentes grupos”
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD,
2008, p.293).
II. O JUÍZO FINAL
1. O que é e quando se dará? Será o Juízo de Deus sobre os ímpios e suas
impiedades, em todos os tempos e lugares. De acordo com a Bíblia, o Juízo Final
(do Trono Branco) ocorrerá logo após a segunda prisão de Satanás, nos eventos
finais após o Milênio (Ap 20.7, 10), depois de este ter enganado mais uma vez
as nações (Ap 20.11). [Comentário: O
julgamento do grande trono branco pode muito bem ser chamado de
"julgamento final". Ele constitui o término do plano de ressurreição
e de julgamento de Deus. É claramente indicado que este julgamento acontece
após o fim do reino milenar de Cristo. Não há um local geograficamente
especificado, esse julgamento não acontece nem no céu, nem na terra, mas em
algum lugar entre as duas esferas - "Vi um grande trono branco e aquele
que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou
lugar para eles" (Ap 20.11). A fuga da terra e do céu pode referir-se à
destruição pelo fogo descrito em 2Pe 3.10-12. "A mais natural
interpretação do fato de a terra e o céu fugirem é que a presente terra e o
presente céu serão destruídos e serão substituídos pelos novos céus e nova
terra. Isto é também confirmado pela declaração adicional em Ap 21.1, onde João
vê um novo céu e uma nova terra, que substituem o primeiro céu e a primeira
terra, que já passaram "(Walvoord).]
2. Quem será o Juiz? O Pai é o Supremo Juiz, porém Ele confiou ao seu
filho Unigênito, Jesus Cristo, toda a autoridade no céu e na Terra (Jo
5.22,27). Segundo o pastor Claudionor de Andrade, “para assisti-lo no tribunal,
Jesus terá ao seu lado a Igreja Glorificada” (1Co 6.2,3). Jesus, juntamente com
sua Igreja “há de julgar os vivos e os mortos na sua vinda e no seu Reino” (2Tm
4.1b; Sl 9.8). Se alguém quer ser livre da condenação eterna, necessita aqui na
Terra, nos dias em que vivemos (1Jo 2.1,2), de se arrepender dos seus pecados e
entregar-se a Jesus reconhecendo-o como Salvador e Senhor, porque depois será
impossível (Sl 9.17). Paulo afirma que Deus “há de julgar o mundo, por meio do
varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos”
(At 17.31; Hb 12.23). Por meio de Jesus será exercido o julgamento, pois Ele
será o Supremo Juiz, assentado no Trono Branco, no Juízo Final (Jo 5.22,27; Ap
20.11).
Diante de Jesus todo joelho se
dobrará! Queiram ou não, se prostrarão diante dEle os ditadores, governantes,
juízes, juristas, políticos, cientistas, militares de todas as patentes,
milionários, em sua soberba, arrogância e prepotência, e também os pobres,
analfabetos e miseráveis, se não tiverem aceitado a Cristo como Salvador. Diz a
Bíblia: “Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se
dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. De maneira que cada um
de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.11,12). Glória a Deus, pois
atualmente já temos o privilégio de dobrar os nossos joelhos e adorar ao Senhor
em espírito e em verdade. [Comentário:
"E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja
presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles" (Ap 20.11).
O ocupante do trono é Jesus Cristo, a quem o Pai deu todo o julgamento (Jo
5.22).]
3. Quem terá de prestar contas
ao justo Juiz? Vejamos todos que serão
julgados: 1) Primeiro serão julgados todos os que, desde Caim, amam e praticam
a iniquidade. Estes, se não se arrependerem de seus pecados, vão enfrentar o
Juízo Divino; 2) Também serão julgados todos os que estiverem vivos naquela
ocasião; 3) Todos os salvos que tiveram morrido durante o Milênio (Dn 12.2); 4)
Os anjos caídos, que se rebelaram contra Deus, também terão de comparecer ao
julgamento para receber o seu castigo (Jd 6). Também vão prestar contas a Deus
todos os falsos profetas, os falsos obreiros e pseudopastores que afastaram as
pessoas e as impediram de conhecer o Filho de Deus. Ali estarão também todos os
governantes, magistrados, juízes e políticos que aprovaram leis contra os
princípios divinos, leis que perverteram o direito dos pobres, dos órfãos e das
viúvas. Vivos ou mortos, estes não escaparão do tribunal divino. [Comentário: Fica evidente com base no
próprio texto que esse é um julgamento dos chamados "mortos".
Demonstrou-se previamente que o plano de ressurreição dos salvos se completou
antes de começar o milênio. Os únicos ainda não-ressuscitados eram os mortos
incrédulos. Esses devem ser, então, os réus do julgamento. Note o que Peters
diz a esse respeito: "O julgamento de Ap 20.11-15, após os mil anos, não é
das nações viventes, mas preeminentemente "dos mortos". Apenas os
mortos são mencionados, e quem acrescenta as "nações viventes" a ele
(para criar um julgamento universal) está certamente acrescentando à profecia.
Tal julgamento é necessário para completar nas proporções certas aquilo que, de
outra forma, estaria incompleto, a ordem do procedimento divino na administração
da justiça. Pois, se não houvesse tal profecia do julgamento "dos
mortos" no fim do milênio, isso seria justamente considerado um grave
defeito no nosso sistema de fé. Com ele, temos um todo harmonioso" Peters,
op. cit., II, p. 382. As melhores teologias defendem que, o julgamento dos
anjos caídos (Jd 6), está evidentemente associado a Satanás em seu julgamento,
que precede o julgamento do grande trono branco (Ap 20.10). Conclui-se, assim,
que os anjos caídos serão julgados após o fim do milênio, mas antes do julgamento
do grande trono branco.]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“O Tribunal de Cristo
Algumas vezes, este julgamento é
chamado de tribunal bema (grego). ‘Porque todos devemos comparecer ante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio
do corpo, ou bem ou mal’ (2Co 5.10). No bema, Deus julgará as obras dos
crentes, e não seus pecados. Estes foram expiados completamente por Jesus e
Deus não se lembra mais deles (Hb 10.17). No bema, todas as obras são avaliadas
segundo suas intenções e resultados. Visto que Deus é justo, Ele não pode
deixar de examinar as nossas obras, sejam boas ou más. O Tribunal de Cristo é
muitas vezes tratado como parte das doutrinas sobre recompensas para os
cristãos. Não se trata de um julgamento para determinar se os crentes entrarão
no céu, mas para avaliar a quantidade e a qualidade dos serviços prestados na
terra. Sendo fiéis a Cristo, os cristãos serão recompensados.
O julgamento das nações gentílicas
Com a segunda vinda de Cristo,
todas as nações do mundo comparecerão perante Ele para serem julgadas (Mt
25.32) — cena descrita na Bíblia como uma separação entre bodes e ovelhas. Este
julgamento fundamenta-se no tratamento dispensado àqueles que Cristo identifica
como ‘um destes meus pequeninos irmãos’ (Mt 25.40,45). Estes podem ser (1)
Israel, (2) a Igreja ou (3) os oprimidos” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.300-1).
III. AS BASES DO JUÍZO FINAL
1. Livros serão abertos. No dia do Juízo Final serão abertos vários livros.
Mas, que livros são estes? Estes livros são uma representação do julgamento
divino. Segundo a Palavra de Deus, neles foram registradas todas as ações, boas
e más, praticadas por todos os seres humanos desde o início do mundo até o Dia
do Julgamento (Ap 20.11). O julgamento de Deus terá como base os registros
divinos que estão contidos ali. Ninguém poderá dizer que foi julgado de maneira
injusta, pois tudo estará registrado com precisão. É importante ressaltar que
não seremos salvos pelas nossas obras, pois a salvação é unicamente pela fé,
pela graça divina. Mas as nossas ações evidenciam a nossa conversão. Aqueles
que já experimentaram o novo nascimento, precisam demonstrar a nova vida em
Cristo mediante os seus frutos (ações). [Comentário: O livro da vida será aberto. Este é o livro que
contém os nomes das pessoas de todos os séculos que estão eleitas em Cristo, de
acordo com o pré-conhecimento de Deus (Ap 13.8; 17.8). A própria existência
deste livro irá relembrar todo pecador que um Salvador veio ao mundo para
morrer pelos pecados do homem, e que a salvação foi oferecida a "todo e
qualquer que a queira" "O Livro da Vida será desenrolado ali, porque
muitas pessoas naquela grande multidão têm tido como garantido que os seus
nomes estão lá, meramente porque, por acaso, foram listadas no rol de membros
de alguma igreja ou sociedade religiosa" (Ironside). “E então lhes direi
abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”
(Mt 7.23). O livro de obras será aberto. É mantido registro de todas as obras
do homem, incluindo cada palavra inútil e cada coisa secreta (Mt 12.36; Lc
8.17; Rm 2.16 ). Salmos 50.16-21 descreve o tipo de coisas que serão vistas no
Julgamento do Grande Trono Branco. O livro de Deus (a Bíblia) também vai estar
lá. Em João 12.48 Jesus disse, “Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas
palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de
julgar no último dia.” Assim, a Bíblia será aberta nessa ocasião como um
testemunho para cada pecador.Extraído de
http://solascriptura-tt.org/Sermoes/E9C-JulgamentoGrandeTronoBranco-DCloud.htm]
2. Qual a sentença. A Palavra de Deus afirma que todos os que não
forem achados no Livro da Vida, serão lançados no lago de fogo e vão
experimentar a segunda morte. Estes estarão eternamente separados de Deus. Quão
terrível juízo há para aqueles que não receberem pela fé a salvação. A Igreja
precisa anunciar a todos a mensagem do Evangelho, ganhando pessoas para Jesus
enquanto é tempo. Hoje é o tempo da oportunidade, o tempo da salvação. Que
sejamos como Noé que apregoou para sua geração o juízo do Senhor. Muitos
rejeitaram a mensagem de Noé, porém o dia da ira não tardou a chegar. [Comentário: O resultado desse
julgamento fica bem claro em Ap 20.15: "E, se alguém não foi achado
inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo".
A eterna separação de Deus é o destino eterno dos incrédulos. Nenhum pecador
pode estar perante um santo Deus e ser julgados pelas suas obras, sem ser
condenado, por isso a conclusão do presente julgamento já está previamente
conhecida. Apesar de possivelmente existirem graus de punição no Lago de Fogo
(confira Mt 11.20-24) todos os julgados serão condenados e enviados para lá,
para o Lago de Fogo.]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“O envio para o
lago de fogo será para sempre. Deus fez todos os seus esforços para dar à
humanidade todas as oportunidades possíveis para o arrependimento, mas este
último ato final de rebelião, depois de mil anos de bênção [o Milênio] marcará
o final da sua paciência. E todos os que rejeitarem a Cristo como Senhor serão
condenados ao lago de fogo” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.289).
CONCLUSÃO
O Dia do Juízo de
Deus virá para todos. Você está preparado? Ore, leia a Palavra de Deus e jamais
permita que a carne, o Diabo e o mundo venham fazer você pecar e abandonar
Jesus Cristo. Neste mundo temos muitas tribulações, mas “alegrai-vos, antes,
por estar o vosso nome escrito nos céus” (Lc 10.20). Se pela fé você já aceitou
a Jesus como seu único e suficiente Salvador, sua salvação já está garantida e
caso você permaneça fiel até o fim, jamais passará pelo Juízo Final: “Portanto,
agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam
segundo a carne, mas segundo o espírito” (Rm 8.1). [Comentário:
A mensagem do Julgamento do Grande Trono Branco é que não existe qualquer
possibilidade de salvação após a morte, que a decisão por Cristo deve ser tomada
na presente vida, ou restará apenas a condenação eterna. A mensagem é ainda
mais impactante para nós, que temos a obrigação de anunciar que "Agora é o tempo
aceitável". Estamos investindo nossos dízimos e ofertas em missões? Ou
estamos mais interessados em construir suntuosos templos a fim de mostrar a
força e a punjança de nossas denominações? Enquanto dinheiro é gasto em
conforto, almas perecem...] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois
salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.
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