SUBSÍDIO I
O destino final dos mortos
A vida após a morte dá margem para muitas
especulações. Na religião, essas especulações chegaram a graus absurdos. Para
se ter ideia das especulações que proliferaram ao longo da história da
humanidade, dê uma olhada na tabela abaixo, sugiro que o prezado professor a
reproduza para introduzir o assunto, o Estado Intermediário, no primeiro
tópico:
Purgatório
|
Uma doutrina católica que afirma que mesmo os
mais fiéis passarão por um processo de purificação antes de tornarem-se aptos
para entrar na presença de Deus.
|
Reencarnação / Espiritismo
|
Ensina que é possível comunicar-se com
espírito de pessoas falecidas por intermédio de um médium
|
Sono da alma
|
É a crença de que a alma permanece em um
estado inconsciente até a ressurreição
|
Após apresentar essas teorias, exponha o que a
Bíblia diz sobre o estado chamado de “intermediário”, conforme está na lição:
situação após a morte, que não significa um estado de purificação, ou retorno
“eterno” ou de uma inconsciência sem fim. A Palavra de Deus diz que quando nos
encontrarmos com o Senhor estaremos imediatamente com o Ele num estado de
descanso (Ap 14.13), de serviço (Ap 7.15) e de santidade (Ap 7.14).
O Estado Eterno
As Escrituras mostram com clareza que na morte não
termina a vida; se inicia outra. Há uma crise humana em lidar com a morte e a
finitude da vida. Inconscientemente, o ser humano.tem a “consciência” da
eternidade. Portanto, ouçamos a pergunta de Jesus, na parábola do rico
insensato, e meditemos: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua
alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta
tesouros e não é rico para com Deus” (Lc 12.20,21; cf. 12.13-21).
O Destino dos ímpios
São os perversos em natureza, sem amor no coração,
que vivem a vida com o objetivo de fazer o mal e a perversidade para o outro, para
a tristeza eterna, ouvirão do Senhor: “Apartai-vos de mim, malditos, para o
fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41; cf. 25.42-46; Dn
12.2; Ap 20.12; 21.8; 22.15).
O Destino dos Justos
Mas aqueles que pela fé foram alcançados pela graça
de Deus, deram lugar a uma nova natureza, com o amor no coração, vivendo com o
objetivo de fazer o bem para o outro, ouvirão do Senhor: “Vinde, benditos do
meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do
mundo” (Mt 25.34; cf. 25.35-40; Dn 12.2; Ap 21.5-7; 22.12-14
Fonte: Revista Ensinador
Cristão, ano 17 - nº 65 – Jan./Fev./Mar.
de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Esta é a última aula deste
trimestre, e terá um enfoque na Escatologia Específica, isto é, aos eventos que
sucederão às pessoas após a morte, e o seu destino final. Inicialmente
discorreremos a respeito do Estado Intermediário, o período entre a morte física
e a ressurreição dos ímpios e salvos. Em seguida, nos voltaremos para o destino
final dos ímpios, e em seguida, para o destino final dos salvos. Esperamos que
essa lição sirva de despertamento, para que sejamos contados entre os que andam
com o Senhor.
1. O ESTADO
INTERMEDIÁRIO
Esse estado é reconhecido pelos estudiosos como o
período compreendido imediatamente após a morte, seja dos ímpios ou salvos, até
o período da ressurreição (a primeira dos salvos) e a segunda (dos ímpios).
Esse é um período no qual os ímpios estarão no Inferno, aguardando o Juízo
Final, que acontecerá logo após o Milênio. Os salvos, por sua vez, se encontram
no Paraíso, ou Terceiro Céu, aguardando o arrebatamento da Igreja, para que
sejam ressuscitados (I Ts. 4.13-18). O Estado Intermediário não pode ser
confundido com algumas crenças anticristãs, comumente propagadas pela mídia, ou
por algumas religiões. Esse Estado não pode ser confundido com o Purgatório,
doutrina do Catolicismo Romano que defende a permanência das almas em um lugar
intermediário, antes de serem aceitas no Céu. A salvação não é alcançada
por meio das obras, antes por meio da fé na morte vicária de Jesus (Ef. 2.8,9).
Existe a crença entre as religiões orientais da reencarnação, bastante antiga e
difundida amplamente na atualidade. Seus adeptos defendem que após a morte os
espíritos, dependendo do desenvolvimento terreno, serão reencarnados em outra
condição, até alcançarem um patamar mais elevado. Essa doutrina, no entanto,
não tem respaldo nas Escrituras, pois de acordo com o ensinamento bíblico,
depois da morte segue-se a juízo (Hb. 9.27). Além disso, a evolução espiritual
não depende dos méritos das pessoas, antes da redenção em Cristo, trata-se de
uma demonstração da graça divina, acatada pelo ser humano por meio da fé. Isso,
no entanto, não isenta o cristão da responsabilidade de fazer boas obras,
reconhecendo que são salvos não por elas, mas para elas (Ef. 2.10).
2. O DESTINO
FINAL DOS ÍMPIOS
Após a morte os ímpios seguirão para o Inferno,
ainda que essa seja uma doutrina bastante impopular, é a verdade revelada nas
Escrituras. A palavra hebraica para Inferno também pode ser traduzida para
sepultura. Mas é preciso atentar para o contexto, a fim de diferenciar quando o
termo se refere à sepultura ou o lugar para o qual irão os ímpios. De acordo
com os textos de Dt. 18.11; I Sm. 28.11-15; Is. 14.9 é um lugar no qual há
consciência. É considerado um destino temporário para habitação, a princípio não
apenas dos ímpios, mas também dos santos (Jó. 14.13,14; 19.25,27). Os
tradutores da Septuaginta traduziram a palavra Seol por Hades na versão grega
da Bíblia. A principal passagem no Novo Testamento que faz alusão ao Hades é
Lc. 16.19-31, ainda que alguns estudiosos considerem esse texto apenas uma
parábola. No entanto, os especialistas defendem que Jesus descreveu “um certo
homem”, destacando que esse era real, por conseguinte, o “hades” a respeito do
qual narrou também é real. O castigo no hades, por conseguinte, inclui
queimamento, separação e solidão, condenação em função das lembranças, sede,
deterioração e mau cheiro. A proximidade entre o hades e o paraíso sugere que
havia, em algum momento, um contato entre aqueles que se encontravam entre o
abismo. Contudo, após a morte de Cristo, Ele desceu “às regiões inferiores da
terra” e “levou cativo o cativeiro” (Ef. 4.8-10). O hades não é o destino
eterno dos ímpios, pois esse será lançado no Lago do Fogo, que é a segunda
morte. Essa diz respeito à separação eterna do homem de Deus, conforme descrito
em Ap. 20.14.
3. O DESTINO
FINAL DOS SALVOS
O destino dos santos é o céu, não o atmosférico,
que é o espaço visível, no qual se encontram as estrelas (Gn. 7.11,12), mas o
terceiro céu, mencionado por Paulo em II Co. 12. Conforme estudamos em lição
anterior, o céu é um lugar específico, que transcende o conceito de
espaço-tempo. O Apóstolo destaca que “nossa cidade está nos céus” (Fp. 3.20),
onde seremos abençoados com “todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais
em Cristo” (Ef. 1.3). A maior glória do céu não é o lugar, mas o fato de Deus
está lá, nosso Pai Celestial (Mt. 6.9). Nosso Salvador Pessoal, Aquele que
entregou Sua vida pelos nossos pecados, também estará no Céu (Hb. 7.25). Nossos
entes queridos, aqueles que partiram da terra, também serão encontrados no céu
(Hb.12.23). O estado eterno dos salvos será na Nova Jerusalém, a Cidade
Celestial, pois aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça (II
Pe. 3.13). O profeta Isaias declarou que Deus criaria céus novos e nova terra
(Is. 65.17,19). Esse será um lugar maravilhoso, onde encontramos um rio claro
como o cristal, o trono de Deus estará ali (Ap. 22.1,2). De acordo com o texto
apocalíptico, Deus habitará com os homens, e não haverá mais morte, nem pranto,
nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. Essas palavras
são verdadeiras, pois quem as declarou foi o Alfa e o Ômega, o Princípio e o
Fim (Ap. 21.3-7). Esse será o destino final dos salvos, por toda a eternidade,
onde estaremos completamente livres do efeito do pecado.
CONCLUSÃO
No céu a morte será aniquilada, finalmente
estaremos livres de todo sofrimento (I Co. 15.26). As aflições do tempo
presente nos afligem, às vezes, não compreendemos a dor que assola o cristão.
Mas sabemos, pela Palavra de Deus, que nossa leve e momentânea tribulação não
se compara ao peso de glória que em nós haverá de ser revelada (II Co. 4.17).
Por isso não temos motivo para viver com o coração perturbado, confiemos nas
promessas dAquele que é Fiel e Verdadeiro. Ele prometeu que conduzirá os salvos
para um lugar que preparou, antes da fundação do mundo (Jo. 14.1,2).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos
o destino final dos ímpios e dos salvos em Jesus Cristo. A Palavra de Deus nos
garante que não será em vão a nossa esperança em Jesus Cristo, pois pela fé já
temos assegurado um futuro glorioso ao seu lado. Para os ímpios, que não se
arrependeram, é reservado o sofrimento e a condenação eterna, pois suas
escolhas enganosas os levaram a desprezar a salvação de Deus. [Comentário: “Em Lucas 16.23, diz que o rico foi
para o ‘Hades’ e Lázaro para o ‘Seio de Abraão‘. A pergunta é: onde se situava
um e outro lugar. Em primeira instância podemos declarar que é impossível
situar a localização geográfica destes dois lugares, por se tratar da habitação
dos espíritos. Todavia, apresentaremos a posição bíblica analisando ambos,
dentro do parâmetro contextual divino “além-túmulo”. Nas Escrituras hebraicas,
a palavra usada para descrever o reino dos mortos é Sheol. Ela significa
simplesmente o "lugar dos mortos" ou o "lugar das almas/
espíritos que partiram." A palavra grega do Novo Testamento usada para
"inferno" é hades, que também se refere ao "lugar dos
mortos". A palavra grega gehenna também é usada no Novo Testamento para
"inferno" e é derivada da palavra hebraica hinnom. Outras Escrituras
no Novo Testamento indicam que Seol/Hades é um lugar temporário onde as almas
dos infiéis são mantidas enquanto aguardam a ressurreição e julgamento final no
julgamento do Grande Trono Branco. Ao morrerem fisicamente, as almas dos justos
vão diretamente para a presença de Deus - céu/paraíso/seio de Abraão (Lc 23.43;
2Co 5.8, Fp 1.23). Lázaro foi para o seio de Abraão e o rico para o inferno.
Eles permaneceram num estado consciente, um está no lugar de punição e o outro
no lugar de recompensa, e não há possibilidade de saírem de onde estão. Essa
parábola ensina que depois da morte as almas dos salvos vão para o paraíso,
enquanto que as almas dos perdidos vão para o inferno. Só existem esses dois
lugares e quem foi para um deles não pode mais sair. Por três vezes em Marcos
9, Jesus adverte aos discípulos: “melhor é para ti entrares na vida-reino de
Deus – aleijado, coxo e cego – do que ires para o inferno” (v. 43, 45, 47). A
cada advertência Jesus também acrescenta algo sobre o inferno: “para o fogo que
nunca se apaga [ARA- inextinguível] (2x)” seguida de outro qualificativo: “onde
o seu bicho não morre”. É sobre esta descrição terrível vindo da doce voz do
Senhor, que estudaremos hoje.]
I. O ESTADO INTERMEDIÁRIO
1. O que é? É o estado entre a morte física
e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios. Os salvos terão um destino
diferente dos ímpios: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que
todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem
sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição
da condenação” (Jo 5.28,29). A Palavra de Deus afirma que não existe purgatório
e que também não há o “sono da alma”, nem tampouco a reencarnação, como creem
alguns. Depois da morte segue-se o juízo divino. [Comentário: A morte é a cessação temporária da
vida corporal e a separação entre a alma e o corpo. Uma vez que o crente morre,
embora o seu corpo físico permaneça na terra sepultado, no momento da morte seu
espírito vai imediatamente para a presença de Deus com regozijo. Quando Paulo
reflete sobre a morte, ele diz: “Temos, pois, confiança e preferimos estar
ausentes do corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8). Estar ausente do corpo é
estar em casa com o Senhor. Ele também diz que o seu desejo é “partir e estar
com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.23). Jesus disse ao ladrão que estava à
sua direita: “Hoje você estará comigo no paraíso” (Lc 2 3.43). O autor de
Hebreus diz que, quando os cristãos comparecem para adorar juntos, eles vêm não
somente à presença de Deus no céu, mas também à presença dos “espíritos dos
justos aperfeiçoados” (Hb 12.23). Contudo, como veremos em mais detalhes a
seguir, Deus não vai deixar o corpo para sempre na sepultura, pois, quando
Cristo retornar, a alma dos crentes será reunida ao corpo, o corpo será
ressuscitado dentre os mortos e os crentes viverão com Cristo eternamente. No
ensino da Igreja Católica Romana, o purgatório é o lugar para onde a alma dos
crentes vai a fim de ser purificada do pecado, até que esteja pronta para ser
admitida no céu. De acordo com esse pensamento os sofrimentos do purgatório são
dados por Deus em substituição à punição dos pecados que os crentes deveriam
ter recebido nesta vida, mas não receberam. Essa doutrina romana não tem
respaldo bíblico e é contrária aos versículos citados anteriormente.]
2. O Sheol e o Paraíso. Sheol é um termo hebraico que pode
significar sepultura ou “lugar ou estado dos mortos”. Em o Novo Testamento, Sheol é traduzido por Hades. Normalmente o Hades é visto como um lugar destinado aos
ímpios. Deus livra o justo do Sheol ou da sepultura (Sl 49.15). O Sheol (inferno) é lugar de punição para os
ímpios que não se arrependeram dos seus pecados e não entregaram suas vidas a
Jesus Cristo (cf. Sl 9.17). O vocábulo “paraíso” é de origem persa e significa
um parque ou jardim de paz e harmonia. Foi usado pelos tradutores da
Septuaginta para significar o Jardim do Éden (Gn 2.8). Aparece apenas três
vezes no Novo Testamento (Lc 23.43; 2Co 12.4; Ap 2.7). [Comentário: No Antigo Testamento a palavra Sheol
ocorre sessenta e cinco vezes e é traduzida na versão inglesa da Bíblia trinta
e uma vezes como "sepultura", três vezes como "abismo" e
trinta e uma vezes como "inferno", o que significa que os excelentes
tradutores da versão inglesa de 1611 não consideraram a palavra como tendo um
significado uniforme. Ela aparece na versão grega sessenta e uma vezes como
Hades, duas vezes (2 Sm 22:6 e Pv 23:14) como "morte" (thanatos),
enquanto em duas passagens (Jó 24:19 e Ez 32:21) não exista uma contrapartida
exata das referências hebraicas que esteja reproduzida na Septuaginta, e por
isso não há uma representação dessa palavra nestes casos. Já nas passagens que
se seguem (existem outras), como Gn 37:35; Gn 42:38; Gn 44:29, 31: Nm 16:30,
33; 1 Rs 2:6, 9; Sl 49:15; Sl 141:7, a palavra Sheol pode muito bem não
significar nada além de "túmulo" ou "sepultura", e é assim
que aparece na Versão Autorizada (King James) (exceto em Nm 16, onde aparece
como "abismo"); enquanto nos demais lugares costuma ser feita uma
referência genérica como o lugar para onde vão os espíritos que partiram. A
sepultura recebe o corpo. Assim, no Antigo Testamento a palavra Sheol (ou Seol)
é usada para ambos receptáculos. Todavia, quando vamos para o Novo Testamento
essa indefinição desaparece, pois vida e incorrupção são coisas que agora são
desvendadas ao longo do evangelho. O Hades, uma representação genérica da
palavra Sheol (Seol) aparece no Novo Testamento restrito ao mundo invisível dos
espíritos separados, ou como "morte", ou como a sepultura, e
aplica-se (Ap 20) apenas ao corpo, e não à alma ou ao espírito. É o corpo que
morre; enquanto o espírito retorna para Deus que o deu. O espírito e a alma
nunca deixam de existir, seja para o bem, seja para o mal. Além disso, o Hades
recebe apenas os ímpios; enquanto o crente, quando chamado a morrer, não vai
para o Hades, mas para o Paraíso. http://www.respondi.com.br/2011/04/o-que-biblia-ensina-sobre-o-sheol-ou.html]
3. O lugar dos
mortos. Os Teólogos entendem que “o lugar dos mortos”, o Hades, estava dividido em duas
partes. Estes tomam como base o texto de Lucas 16.19-31, no texto que se refere
a Lázaro e ao rico. O primeiro, fiel a Deus, foi levado para o “Seio de
Abraão”, ou ao Paraíso, estando em repouso e felicidade. O rico, orgulhoso e
incrédulo foi para o Hades,
onde experimenta angústia e sofrimento atroz. Myer Pearlman diz que Cristo
desceu ao Sheol (Sl 16.10; 49.15), “ao mundo inferior
dos espíritos” (Mt 12.40; Lc 23.42,43), e libertou os santos do Antigo
Testamento levando-os consigo para o paraíso celestial (Ef 4.8-10). O lugar
ocupado pelos justos que aguardam a ressurreição foi trasladado para as regiões
celestiais (Ef 4.8; 2Co 12.2). Desde então, os espíritos dos justos sobem para
o céu e os espíritos dos ímpios descem para a condenação (Ap 20.13,14). Segundo
os textos bíblicos, o Paraíso estaria em cima (Pv 15.24a) e o Hades embaixo (Pv 15.24b). [Comentário: Esse entendimento não é unânime. Ao
dizer que ficaria "o Filho do homem três dias e três noites no seio da
terra" (Mt 12.40), e que o Senhor "tinha descido às partes mais
baixas da terra" (Ef 4.9), é entendido como a sepultura. O Senhor não apenas
morreu, mas foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia. Jonas era um sinal
disso. O Salmo 139.15 pode nos ajudar a nos guardarmos de uma interpretação
muito literal das palavras "partes mais baixas da terra" que poderiam
parecer indicar como algo fora de vista ou um lugar escondido. Antes da vinda
do Salvador o seio de Abraão representava o ápice da bênção para o judeu
piedoso, considerando que Abraão foi chamado de amigo de Deus! Estar "com
Cristo" é a perspectiva de bênção que o cristão tem agora revelada para
si. Isso ocorre no Paraíso de Deus, nas alturas. O Paraíso não é o Hades, e
tampouco Abraão esteve no Hades, mas é visto "ao longe" das almas
atormentadas que estão no Hades (Lc 16.23). É loucura alguém pensar que o
Senhor desceu ao Hades e libertou qualquer um que estivesse ali. O Senhor não
foi ao Hades, mas ao Paraíso. Tampouco as Escrituras dão qualquer ideia de que
exista uma libertação do Hades. Juízes 5.12; Salmos 68.18, Efésios 4.8 falam,
não de ter libertado prisioneiros, mas de ter levado cativo o cativeiro e os
poderes opressores do mal, aqui chamados de "cativeiro". Cristo
derrotou as potestades e principados (maus) e os exibiu publicamente ao
triunfar sobre eles (Cl 2.15). Ele levou cativo o próprio cativeiro; não existe
qualquer menção de ter livrado cativos do inferno, como alguns querem entender.
Assim, discordo da tese defendida por Myer Pearlman e apresentada neste
subtópico e sugiro que os leitores reflitam sobre isso.]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“Seol
O Antigo Testamento usa a palavra hebraica Seol 65
vezes para descrever a residência dos mortos. A Septuaginta traduz esta palavra
em grego como ‘hades’, e o Novo Testamento refere-se a isto diversas
vezes (Lc 16.23). Nas traduções do Antigo Testamento para o inglês, a palavra
aparece variadamente como ‘inferno’, ‘cova’ e ‘sepultura’. Seol pode
ter diferentes significados, em diferentes contextos, trazendo alguma confusão
e diferentes interpretações a respeito da natureza exata do seu significado.
Seja a sepultura ou o mundo dos mortos, Seol fala das mais das
profundezas, a antítese dos mais altos céus (Jó 11.8; cf. Pv 9.18). Seol também
se refere a um lugar de punição do qual somente Deus tem o poder de libertar”
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2008, p.417).
II. A SITUAÇÃO DOS MORTOS
Qual é a real
situação daqueles que já morreram? O texto de Lucas 16 nos mostra a diferença
entre o estado dos ímpios e dos justos após a morte. Vejamos: [Comentário:Classicamente, o cristianismo
tem defendido que, após a morte, enquanto o corpo vai para a sepultura, o
espírito vai para o chamado “Estado Intermediário”. Esse local diz respeito a
onde estão, por um lado, os que foram salvos em Cristo, no caso do céu, e por
outro, os que foram condenados por seus pecados, no caso o inferno. Surgiram
outras interpretações. Testemunhas de Jeová e Adventistas defendem o chamado
“sono da alma”, ou seja, que todas as almas, quer de ímpios quer de crentes
ficam dormindo até o dia da ressurreição.]
1. O estado
intermediário dos salvos. Na história do rico e Lázaro (Lc
16), vemos o estado intermediário dos salvos. O justo ao morrer é conduzido
pelos anjos até o Paraíso (v.22). Que privilégio, que honra têm os salvos ao
morrer, e serem recepcionados pelos anjos. Ao ladrão da cruz Jesus disse: “Hoje
estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.42,43). O espírito e a alma deixam o corpo e
permanecem no lugar de espera (Paraíso), aguardando a ressurreição na Vinda de
Jesus. [Comentário: Depois da morte as almas dos salvos
vão para o paraíso, o seio de Abraão. Esta doutrina bíblica é uma grande benção
para o crente, já que nos assegura que ao ser chamado nosso nome, de imediato
estaremos no paraíso com o Senhor.]
2. Os justos são
recebidos pelo Senhor. É o próprio Senhor Jesus quem
recebe o espírito dos justos após a morte. Tomemos como exemplo o caso de
Estevão que está narrado em Atos 7.59. Para espanto dos ímpios, eles verão
Jesus recepcionar gloriosamente os que o aceitaram como Salvador. Os que
morreram em Cristo, bem como os ímpios, vão manter sua identidade pessoal, sua
personalidade e consciência depois da morte. Moisés, tendo sido sepultado por
Deus, aparece, falando com Jesus no Monte da Transfiguração (Mt 17.3; Lc
9.30-32), ao lado de Elias, que foi arrebatado. Note-se que são os mesmos
nomes, Moisés e Elias. A despeito de tudo o que foi dito, devemos lembrar que,
para o salvo, a morte é um ganho: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer
é ganho”. Paulo tinha o “desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é
ainda muito melhor” (Fp 1.21,23). [Comentário: O Rev Leandro Antônio de Lima, pastor
da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro-SP, esclarece: “As almas dos que já
morreram estão no céu ou no inferno, e estão lá conscientes. Um dado
interessante quanto a isso, é que elas estão nesses dois lugares
temporariamente. O estado em que estão as almas depois da morte, seja o céu ou
o inferno, é chamado de intermediário porque não corresponde ao local definitivo
onde, tanto os salvos quanto os condenados, habitarão eternamente. As almas dos
salvos no céu e as almas dos condenados no inferno aguardam pelo último dia, o
dia da ressurreição. Naquele dia, de acordo com a Bíblia, todos ressuscitarão
(Dn 12.2; Ver 1Co 15.52; 1Ts 4.16). Após a ressurreição os perdidos que estavam
no inferno irão para o lago de fogo (Ap 20.15), e os salvos que estavam no céu
para o novo céu e a nova terra (Ap 21.1). O motivo é simples: Deus não criou o
ser humano para viver sem corpo. Atualmente, tanto no céu como no inferno, as
almas estão despidas de seus corpos, o futuro lhes assegura que um dia se
reunirão a seus corpos.” http://www.cacp.org.br/para-onde-vao-as-almas-das-pessoas-que-morreram/.]
3. O estado
intermediário dos ímpios. Eles vão para o Sheol ou Hades,
ou seja, o inferno, que é o seu destino final (Sl 9.17). Nesse “estado
intermediário”, aguardam seu julgamento final. O Hades é um lugar “embaixo”, ou seja, oposto
ao céu (“seio de Abraão”). O rico “ergueu os olhos”, vendo “ao longe Abraão e
Lázaro, no seu seio” (v.23): “Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para
que ele se desvie do inferno que está embaixo” (Pv 15.24). Fato é que os ímpios
sofrerão e estarão conscientes. O rico ímpio estava em “tormentos” (v.23) e
clamava pedindo misericórdia (v.24). Os ímpios que morreram sem Cristo estão
“em prisão” (1Pe 3.19) e ali eles vão se lembrar dos que ficaram na Terra
(v.28). As Escrituras Sagradas afirmam que estes não podem ser consolados por
ninguém: “E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte
que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá,
passar para cá” (v.26). Fica, pois, evidente que aqueles que descem ao Hades não podem se comunicar com os vivos.
Eles são lembrados de que em vida tiveram oportunidade de ouvir as Escrituras,
mas desprezaram as suas advertências (vv.27-31). [Comentário: O Concise Bible Dictionary define: “Os
que morrem vão para o hades, mas aguardam o juízo final em um estado consciente
de tormento. Somente após o Trono Branco (Apocalipse. 20) é que serão lançados
no inferno propriamente dito, que será muito maior em sofrimento do que o
experimentado no Hades. Da mesma forma, os que morrem em Cristo, vão à Sua
bendita presença, como Paulo disse, "...partir (morrer) e estar com
Cristo" (Fl 1.3). Mas no arrebatamento, que será antes da tribulação, os
que morreram em Cristo serão ressuscitados dentre os mortos, como Cristo, cujo
corpo ficou sepultado três dias e três noites, mas disse ao ladrão, "ainda
HOJE estarás comigo no paraíso". Cristo é as primícias dos que dormem, (1
Coríntios 15.20) ou seja, Ele ressuscitou primeiro, e nós seremos igualmente ressuscitados
pelo mesmo poder que O ressuscitou. Passaremos por uma mesma experiência (1
Coríntios 15.23). O estado do crente após a sua morte, é de gozo, mas não é
igual ao estado que ele estará após a ressurreição, que se dará, para os
salvos, no arrebatamento”.]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“O Estado Final dos Ímpios
A Bíblia descreve o destino final dos ímpios como
algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as ‘trevas exteriores’,
onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados
pela ira de Deus (Mt 22.13; 25.30). É uma ‘fornalha de fogo’ (Mt 13.42,50),
onde o fogo pela sua natureza é inextinguível. Causa perda eterna, ou
destruição perpétua (2Tm 1.9), e ‘a fumaça do seu tormento sobe para todo o
sempre’ (Ap 14.11; cf. 20.10). Jesus usou a palavra Gehenna como
termo aplicável a isso.
Depois do juízo final, a morte e o Hades serão
lançados no lago de fogo (Ap 20.14), pois este, que fica fora dos novos céus e
da nova terra (cf. Ap 22.15), será o único lugar onde a morte existirá. É então
que a vitória de Cristo sobre a morte, como o salário do pecado, será final e
plenamente consumada (1Co 15.26). Mas nos novos céus e terra não haverá mais
morte (Ap 21.4)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.642,43)
III. O DESTINO FINAL DOS MORTOS
Após passarem pelo “estado
intermediário”, os mortos ressuscitarão. Os salvos irão para a “vida eterna” e
os ímpios, “para desprezo eterno” (Jo 5.28,29).
1. O estado final dos salvos. Após a primeira ressurreição (Rm 8.11), os
salvos vão para as Bodas do Cordeiro, passarão pelo Tribunal de Cristo, e
viverão com Deus por toda a eternidade. Esse é o destino final dos salvos. Seus
corpos ressuscitarão e se tornarão incorruptíveis (cf. 1Co 15.42-44). O mesmo
corpo que morreu será transformado por Deus e ressuscitará “em glória”,
semelhante ao corpo de Jesus ao ressuscitar (Fp 3.21). [Comentário: Wayne Grudem
escreve o seguinte em sua Teologia Sistemática (Ed Vida Nova): “A morte é a
cessação temporária da vida corporal e a separação entre a alma e o corpo. Uma
vez que o crente morre, embora o seu corpo físico permaneça na terra sepultado,
no momento da morte sua alma (ou espírito) vai imediatamente para a presença de
Deus com regozijo. Quando Paulo reflete sobre a morte, ele diz: “Temos, pois,
confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor” (2Co
5.8). Estar ausente do corpo é estar em casa com o Senhor. Ele também diz que o
seu desejo é “partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.23). Jesus
disse ao ladrão que estava à sua direita: “Hoje você estará comigo no paraíso”
(Lc 2 3.43). O autor de Hebreus diz que, quando os cristãos comparecem para
adorar juntos, eles vêm não somente à presença de Deus no céu, mas também à
presença dos “espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23). Contudo, como
veremos em mais detalhes a seguir, Deus não vai deixar o corpo para sempre na
sepultura, pois, quando Cristo retornar, a alma dos crentes será reunida ao
corpo, o corpo será ressuscitado dentre os mortos e os crentes viverão com
Cristo eternamente. Deus não deixará nosso corpo morto na sepultura para
sempre. Quando Cristo nos redimiu, ele não redimiu apenas nosso espírito (ou alma)
— ele nos redimiu como pessoas completas, e isso inclui a redenção de nosso
corpo. Portanto, a aplicação da obra redentora de Cristo a nós não será
completa até que nosso corpo seja inteiramente liberto dos efeitos da queda e
trazido ao estado de perfeição para o qual Deus o criou. De fato, a redenção de
nosso corpo ocorrerá somente quando Cristo retornar e ressuscitá-lo dentre os
mortos. Mas, no tempo presente, Paulo diz que esperamos pela “redenção do nosso
corpo” e então acrescenta: “Pois nessa esperança fomos salvos” (Rm 8.23,24). O
estágio da aplicação da redenção em que receberemos por fim o corpo
ressuscitado é chamado de glorificação. Referindo-se àquele dia futuro, Paulo
diz que participaremos da glória de Cristo (cf. Rm 8.17). Além disso, quando
Paulo traça os passos na aplicação da redenção, o último que menciona é a
glorificação: “E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também
justificou; aos que justificou, também glorificou” (Rm 8.30). Podemos definir
glorificação da seguinte maneira: A glorificação é o passo final na aplicação
da redenção. Ela acontecerá quando Cristo retornar e ressuscitar dentre os
mortos os corpos de todos os crentes de todas as épocas que morreram e
reuni-los às respectivas almas, e mudar os corpos de todos os crentes que
permanecerem vivos, dando assim a todos os crentes ao mesmo tempo um corpo
ressuscitado perfeito igual ao seu”. Extraído da Teologia Sistemática
de Wayne Grudem - Editora Vida Nova]
2. O estado final dos ímpios. Os ímpios ressuscitarão para “vergonha e
desprezo eterno” (Dn 12.2). Seu destino final é o lago de fogo (Ap 20.15), onde
“haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 22.13). Ali os ímpios desfrutarão da
companhia do Diabo, do Anticristo e do Falso Profeta (Ap 20.10; 21.8).
Atualmente, muitos ímpios ficam impunes, mas no inferno estes receberão o
castigo eterno por tudo o que fizeram de mal (2Ts 1.9). [Comentário: Wayne Grudem
escreve o seguinte em sua Teologia Sistemática (Ed Vida Nova): “A Escritura
nunca nos encoraja a pensar que as pessoas terão outra oportunidade de confiar
em Cristo após a morte. De fato, trata-se exatamente do contrário. A parábola
de Jesus a respeito do rico e de Lázaro não dá esperança alguma de que as
pessoas possam passar do inferno para o céu após terem morrido. Embora o rico
no inferno tivesse gritado : “Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que
Lázaro molhe a ponta do dedo na água e refresque a minha língua, porque estou
sofrendo muito neste fogo”, Abraão lhe respondeu: “entre vocês e nós há um
grande abismo, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou
do seu lado para o nosso, não conseguem”(Lc 16.24-26). O livro de Hebreus
associa a morte com a conseqüência do julgamento em uma sequencia imediata: “Da
mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso
enfrentar o juízo” (Hb 9.27). Além disso, a Escritura nunca apresenta o juízo
final como dependente de qualquer coisa feita após a nossa morte, mas
dependendo somente do que aconteceu nesta vida (Mt 25.31-46; Rm 2.5-10; cf. 2Co
5. 10) . Alguns argumentam a favor de outra oportunidade para se crer no
evangelho com base na pregação de Cristo aos espíritos em prisão em 1 Pedro
3.18-20 e na pregação do evangelho “a mortos” em 1 Pedro 4.6 , mas essas são
interpretações inadequadas dos versículos em questão e, numa análise mais
precisa, não dão apoio a tal pensamento. Devemos também perceber que a idéia de
que haverá outra oportunidade de aceitar Cristo após a morte é baseada na
suposição de que cada pessoa merece uma oportunidade para aceitar Cristo e que
a punição eterna vem aos que conscientemente decidem rejeitá-lo. Mas certamente
essa ideia não tem o apoio da Escritura; todos nós somos pecadores por natureza
e escolha, e realmente ninguém merece nenhuma graça de Deus nem nenhuma
oportunidade de ouvir o evangelho de Cristo — que vêm ao homem somente por
causa do favor imerecido de Deus. A condenação vem não somente por causa da
rejeição deliberada de Cristo, mas também por causa dos pecados que todos
cometemos e da rebelião contra Deus que esses pecados representam (v. Jo 3.18)
Embora os descrentes passem para o estado de punição eterna imediatamente após
a morte, o corpo deles não será ressuscitado até o dia do juízo. Naquele dia, o
corpo de cada um será ressuscitado e reunido à alma, e comparecerão perante o
trono de Deus para o juízo final que vai ser pronunciado sobre eles, incluindo
o corpo (v. Mt 25.31-46; Jo 5.28,29; At 24.15; Ap 20.12,1 5) . Isso nos conduz
à consideração da ressurreição do corpo do crente, que é o passo final de sua
redenção”. Extraído da Teologia Sistemática de Wayne Grudem - Editora
Vida Nova]
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“O Estado Final dos Justos
A nossa salvação traz-nos a um novo relacionamento
que é muito melhor do que aquele que Adão e Eva desfrutavam antes da Queda. A
descrição da Nova Jerusalém demonstra que Deus tem para nós um lugar melhor do
que o Jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden intensificadas. Deus é tão
bom! Ele sempre nos restaura a algo melhor do que aquilo que perdemos.
Desfrutamos da comunhão com Ele agora, mas o futuro reserva-nos a ‘comunhão
intensificada com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os santos’. A vida
na Nova Jerusalém será emocionante. Nosso Deus infinito nunca ficará sem novas
alegrias e bênçãos para oferecer aos redimidos. E posto que as portas da cidade
sempre estarão abertas (Ap 21.25; cf. Is 60.11), quem sabe o que os novos céus
e terra terão para explorarmos?” (HORTON, Stanley.Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.645).
CONCLUSÃO
O estudo da Escatologia é um dos mais edificantes
para a Igreja em todos os tempos, principalmente no presente século, quando
muitos sinais dão a entender que a vinda de Jesus poderá acontecer a qualquer
momento. Que você possa prosseguir com o estudo da Escatologia Bíblica. Leia a
Palavra de Deus, ore, jejue e esteja aguardando o maior acontecimento
escatológico de todos os tempos: O arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus
Cristo. [Comentário: Finalizamos assim, o estudo deste maravilhoso tema.
Seu enfoque foi consiso e necessita de um aprofundamento se quisermos ter um
domínio adequado e até mesmo, nos posicionarmos, dado que existem muitas outras
visões sobre este tema. Sugiro a leitura do Manual de Escatologia de J. Dwight
Pentecost, Ed Vida. Para concluir, quando Cristo retornar, ele nos dará novos
corpos para que sejam iguais ao seu corpo ressurreto: “... sabemos que, quando
ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (lJo
3.2; essa afirmação é verdadeira não somente no sentido ético, mas também em
termos de nosso corpo físico; cf. 1 Co 15.49; tb. Rm 8.29). Tal segurança
proporciona a afirmação clara de que a criação física de Deus é boa. Viveremos
nos corpos que terão todas as qualidades excelentes que Deus criou para que as
tivéssemos e, assim, para sempre seremos prova viva da sabedoria de Deus em
fazer tudo na criação material, desde o princípio, “muito bom” (Gn 1.31).
Viveremos como crentes ressuscitados no novo corpo,e ele será adequado para a
nossa habitação nos “novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2Pe
3.13).]“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio
da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.