SUBSÍDIO I
INTRODUÇÃO
A adoração deveria ser prioridade do povo de
Israel, na verdade, a partida do Egito tinha justamente esse objetivo (Ex.
10.8-11). Na aula de hoje estudaremos a respeito do lugar que Deus estabeleceu
para Sua adoração no deserto. Inicialmente, destacaremos o processo de construção
desse lugar, em seguida, atentaremos para a presença de Deus nesse lugar, e ao
final, para o propósito desse lugar. Destacamos, a princípio, que adorar não é
apenas uma obrigação, mas uma necessidade, para Deus nos criou, e não nos
realizamos nada mais, a não ser nEle.
1. A
CONSTRUÇÃO DO LUGAR
Fomos chamados para a adoração a Deus, essa
mensagem foi reforçada por Jesus, ao responder à mulher samaritana, destacando
que Deus busca adorador, que O adorem em espírito e em verdade (Jo. 4.23,24). A
adoração cristã não está limitada a um espaço físico específico, mas esse
também não pode ser descartado, afinal de contas, somos seres no tempo e no
espaço. O povo de Israel, no período de constituição da sua fé, precisou de um
lugar para adorar a Deus. Para tanto, Moisés, Arão, Nadabe e Abiú e os setenta
ancião subiram a um lugar mais alto, para se encontrarem com o Senhor (Ex.
24.9-11). Moisés e Josué precisaram subir um pouco mais, a fim de ouvirem as
instruções de Deus (Ex. 24.13,14). Finalmente, Moisés teve que subir mais ainda
para ver a glória do Senhor (Ex. 24.15-17), isso revela a necessidade de ir
mais acima, em direção aos lugares altos, para desfrutar das grandezas de Deus.
Atualmente dispomos de um vivo caminho, que nos foi consagrado por Jesus, na
cruz do calvário (Hb. 10.19-25). Os israelitas receberam, através de Moisés, e
providenciado por Deus, um projeto para a construção de um lugar para adoração.
Esse lugar foi o tabernáculo, uma espécie de templo móvel, que deveria ser
construído de acordo com as especificações dadas a Moisés, no monte (Ex.
25.40). A adoração a Deus, conforme nos Jesus nos ensinou, não pode ser realizada
de qualquer modo, mas em verdade, que é próprio Cristo, e em Espírito, considerando
que Deus é Espírito (Jo. 4.24). Para a construção do tabernáculo, Deus
providenciou o material, a partir das ofertas do povo, que superabundou (Ex.
36.6,7). O Senhor também capacitou os construtores pelo Espírito Santo, dando a
Bezalel e Aoliabe a sabedoria necessária para conduzir o trabalho. Ainda hoje
recebemos do Senhor os dons, espirituais (I Co. 12.1-13) e ministeriais (Ef.
4.11-16), para a edificação do Corpo de Cristo.
2. A PRESENÇA DE DEUS NO LUGAR
No tabernáculo deveria ser colocado a arca da
aliança, uma peça de madeira que media em torno de um metro e quinze de
cumprimento, setenta centímetros de altura, e setenta centímetros de largura,
que deveria ficar no Santos dos santos (Ex. 25.10-22). Essa arca simbolizava a
presença de Deus naquele lugar, a shekinah. Essa arca apontava para Jesus, pois
era de madeira (a natureza humana) e revestida de ouro (a natureza divina). De
acordo com Hb. 9.4 havia, dentro da arca, as tábuas da lei (Ex. 25.16), um vaso
com maná (Ex. 16.32-34) e o bordão de Arão que floresceu (Nm. 16-17). Jesus é a
revelação de Deus, Cristo obedeceu à lei (Hb. 10.5-9), Ele mesmo é o Pão da
Vida (Jo. 6.32). Por meio dEle temos livre acesso à presença de Deus, pelo Seu
sangue derramado na cruz do calvário, pois Ele é nossa propiciação (Hb.
10.19-25). Naquele lugar havia também os pães da preposição, antecipando, como
já destacamos, que Cristo é o Pão da Vida (Jo. 6.26), acompanhado com incenso,
sugerindo uma oferta ao Senhor (Ex. 25.29). Havia também um candelabro, feito
de aproximadamente trinta e oito quilos de ouro batido, com seis hastes, acesas
com óleo, e que deveriam queimar continuamente (Ex. 27.20,21). O incenso também
representa a oração que sobe à presença de Deus, o fogo do candelabro a Palavra
de Deus (Sl. 119.105, 130). De fato, a oração e a palavra de Deus devem andar
juntas. Há pessoas que oram demais, mas leem pouco a Bíblia, outros, leem
demais, mas não oram. É preciso equilíbrio espiritual nesse sentido, para
evitar os extremos do fanatismo ou do intelectualismo. O óleo é símbolo do
Espírito Santo (Zc. 4.1-7), devemos depender dEle para a construção de um relacionamento
profícuo com Deus. Sem o poder do Espírito Santo não podemos nos aproximar de
Deus, e dar glória a Cristo, pois Ele é o Consolador (Jo. 16.14), que veio para
estar sempre conosco. É Aquele que nos capacita para testemunhar a respeito da
morte e ressurreição do Senhor Jesus (At. 1.8).
3. O PROPÓSITO DO LUGAR
O tabernáculo não deveria ser apenas um espaço
adornado, deveria ter um sentido para ser criado. Muitos querem transformar as
construções eclesiásticas em um fim em si mesmo, distanciando-as do seu
intento, a oração e a ministração da palavra. Aquele deveria ser um lugar para
a oração, o incenso apontava para essa necessidade. Devemos lembrar que nossas
orações devem subir, como incenso, à presença de Deus (Sl. 141.2). Quando o
sacerdote queimava incenso, na Antiga Aliança, chamava o povo à oração
(Lc. 1.8-10). Os cristãos estão esquecendo-se
de orar, o pragmatismo moderno está distanciando muitos do altar. Mas
precisamos retornar à oração, adorando a Deus, confessando nossos pecados, em
ação de graças, fazendo petições e intercessões (I Tm. 2.1; Fp. 4.6), seguindo
os princípios orientados por Jesus (Mt. 6.5-15). O tabernáculo também era um lugar
de sacrifício, sangue de animais era derramado, para expiar o povo dos seus
pecados (Lv. 1.1-9). Nos dias atuais não precisamos mais derramar sangue de
animais, pois o sacrifício de Jesus foi perfeito, Ele se tornou o único caminho
para a salvação (Jo. 14.6) e em nenhum outro há salvação, senão nEle (At.
4.12). Como cristãos, devemos prestar a Deus um culto racional, e entragá-LO as
nossas vidas, em obediência a Sua boa, perfeita e agradável vontade (Rm.
12.1,2). O cristão não tem prazer em pecar, Ele se compraz na santidade, mas se
pecar tem um Advogado, perante o Pai, Jesus Cristo (I Jo. 1.5-2.2). Os
sacerdotes do Senhor, durante a ministração, passavam pelo ritual de
purificação, lavando os pés com a bacia de água. A água também é símbolo de
pureza na Bíblia (Sl. 51.1,2; Is. 1.16). Jesus é a Água da Vida (Jo. 4.14; 7.
37), que nos purifica, pela palavra (Jo. 15.3), a partir do novo nascimento
(Jo. 3.5). Mas temos também a responsabilidade de buscar a purificação,
deixando toda impureza, aperfeiçoando-nos em santidade (II Co. 7.1).
CONCLUSÃO
O povo de Israel dispunha de uma construção,
denominada Tabernáculo, para adorar a Deus. Os cristãos, no tempo presente, se
aproximam de Deus por Jesus Cristo, nEle encontramos o caminho para viver para o
Senhor (II Pe. 1.3). Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria
e do conhecimento de Deus (Cl. 2.9), nEle temos todas as bênçãos espirituais
(Ef. 1.3). A adoração cristã não está restrita a um lugar, muito menos ao
tempo, precisamos viver, a todo tempo, e em todo lugar, para a glória de Deus
(Rm. 14.6-8; I Co. 10.31; II Tm. 3.16), isso não descarta a existência de
espaços específicos, em templos e nas casas, para a adoração ao Senhor e a
comunhão entre irmãos e irmãs (At. 5.42).
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Palavra
Chave
Tabernáculo: Santuário
portátil onde os hebreus guardavam e transportavam a arca da aliança e demais
utensílios sagrados.
Deus queria habitar no meio de
Israel. Por isso, ordenou a Moisés que, juntamente com o todo o povo, construísse
um lugar separado para adoração. Trata-se do “Tabernáculo do Senhor”, um
santuário móvel que acompanhou os hebreus durante sua longa peregrinação pelo
deserto. Na lição de hoje, estudaremos como ocorreu a construção desse lugar
santo de adoração ao Senhor. [Comentário: O
Tabernáculo no deserto, a mais singular construção que já existiu, constituiu o
centro de toda vida pessoal, social, política e religiosa do povo de Deus durante
sua peregrinação em direção a Terra Prometida. Foi instituído pelo próprio Deus
como sendo um local escolhido para Ele habitar entre o seu povo. Construído no
deserto do Sinai pelos Filhos de Israel, após o recebimento da Torá, tem uma
imensurável importância, tanto é que, quase a totalidade da segunda metade do
Livro do Êxodo trata de descrever seu aspecto e construção. Este Templo móvel
acompanhou os israelitas durante toda a peregrinação no deserto e foi
substituído pelo Templo de Salomão. No Tabernáculo, revela-se o plano divino da
redenção. Norman Russell Champlim afirma que, “Estritamente falando, houve três Tabernáculos históricos, cada qual
tomando o lugar de seu predecessor, na maioria dos aspectos:
1. Um tabernáculo provisional foi
erigido após o incidente do louvor ao bezerro de ouro. Essa "barraca de
reunião" não tinha nenhum ritual e nenhum sacerdócio, mas era tratada como
um oráculo (Êx 33.7). Moisés, é claro, estava encarregado de todos os
procedimentos.
2. O tabernáculo sinaítico, cuja
construção e equipamento foram instruídos por YAHWEH.
3. O tabernáculo provisional de Davi,
erigido em Jerusalém como o predecessor do Templo de Salomão (2Sm 6.12). O
antigo tabernáculo (sinaítico) permaneceu em Gibeão com o altar insolente, e
sacrifícios continuaram sendo feitos ali (1Cr 16.39; 2Cr 1.3)”
CHAMPLIN, Russell
Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos.
pag. 308. Warren W Wiersbe em seu Comentário Bíblico
Expositivo, escreve o seguinte: “O
tabernáculo na Terra era uma réplica do tabernáculo celestial, onde nosso
Senhor encontra-se agora ministrando a seu povo e para ele (Hb 8.1-5; 9.1). O
Livro de Apocalipse menciona um altar de bronze (6.9-11), um altar de incenso
(8.3-5), um trono (4.2), anciãos/sacerdotes (vv. 4, 5), lâmpadas (v. 5), um
"mar" (v. 6) e querubins (vv. 6, 7), sendo que todas essas coisas
encontram paralelos nos principais móveis e utensílios do tabernáculo aqui na
Terra. Um princípio básico do ministério é que devemos seguir o plano que
recebemos do céu e não o deste mundo (Rm 12.2)”. WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico
Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 304.
Por fim, a intervenção divina visava a orientação de como o povo deveria
cultuá-Lo corretamente. Como afirma o Comentário Bíblico Beacon, “esta seção final do Livro do Êxodo revela a
paciência de Deus em lidar com seu povo rebelde e mostra os detalhes minuciosos
que são requisitos para o povo adorá-lo”. Ou seja, a adoração equivocada, a
misericórdia de Deus e a adoração correta são os assuntos que, não por acaso,
perpassam os capítulos que compreendem a última seção do livro de Êxodo. As
instruções para o Tabernáculo e a apostasia do povo de Israel no deserto são
episódios que estão entrelaçados não apenas cronologicamente, mas também
tematicamente, porque evidenciam o tremendo contraste entre a verdadeira e a
falsa adoração. O povo estava envolvido numa espécie de projeto religioso,
buscando cultuar à Deus segundo o pensamento de seus corações, construindo para
si símbolos de adoração, seu próprio ritual, gerando uma falsa adoração. É
nesse escopo que surge o Tabernaculo, seus utensílios, seus rituais, que evocam
a verdadeira adoração. Vamos mergulhar um pouco mais nestes capítulos de êxodo
e aprendermos como convém cultuar à Deus de uma forma que Lhe agrada!].
Tenhamos
todos uma excelente e abençoada aula!
I. AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO
1. O propósito divino. Depois da entrega da lei, Deus ordenou que o seu povo edificasse um lugar
de adoração. O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão
com o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó no Egito. O Senhor
assim age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14.21,23). [Comentário:
O
tabernáculo (no hebraico, אוהל מועד, המשכן Mishkan),
“Tenda do Encontro”, “Tenda da Reunião” (Êx 29.42-45), era o
local onde YAHWEH descia com Sua presença, local onde ele trata com Seu povo e
faz conhecido Seu desejo (Êx 25.8). O tabernáculo era uma tenda portátil
construída por homens sobrenaturalmente capacitados, liderados por Bezalel
filho de Uri e Aoliabe filho de Ahisemech, de acordo com a ordem de Deus (Ex
31.11; 35.36.7), e que os israelitas carregaram nos 40 anos, durante sua
peregrinação pelo deserto e seus anos na Terra Prometida até que Salomão
construiu o Primeiro Templo. O livro de Êxodo representa YAHWEH como dando a
Moisés todas as ordens necessárias para a construção e os cultos do
Tabernáculo, incluindo suas medições e especificações (Êx 25 e 27) e um
diminuto relato de sua execução (Êx 36.8-38.1). O principal propósito desta
estrutura é explicado em Êxodo 25.8, 21,22: ”... para que eu (YAHWEH) possa habitar no meio deles”; “... dentro dela
porás o Testemunho...”; ”... ali virei a ti... falarei contigo acerca de tudo o
que eu te ordenar para os filhos de Israel”. O tabernáculo objetivava
centralizar o louvor de Israel evitando a corrupção e sincretismo do verdadeiro
culto a YAHWEH].
2. As ofertas. O Tabernáculo seria construído pelo povo de Deus, com os recursos que receberam pela providência divina ao saírem do Egito (Êx 3.21,22; 12.35,36). Para a construção do Tabernáculo os israelitas ofertaram voluntariamente e com alegria. A Palavra de Deus nos ensina que o fator motivante para a contribuição do crente é a alegria: “porque Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7). O Senhor não se agrada de quem entrega a sua oferta e dízimo contrariado ou por obrigação (Ml 3.10). De nada adianta contribuir com relutância e amargura. [Comentário: Quando Israel saiu do Egito o povo saiu como vencedor e levou com ele todos os bens que lhe eram devidos. Possibilitando mesmo no deserto que pudessem ofertar ao Senhor. Na obra intitulada ‘Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo’, Norman Russell Champlim escreve que “A edificação da primeira congregação da tradição judaico-cristã exigiu generosas oferendas por parte do povo, porque o deserto não dispunha de recursos próprios para tal edificação. Grande parte derivar-se-ia das coisas que os egípcios tinham dado aos israelitas, mediante uma generosidade forçada (Êx 3.22; 11.2). Além disso, cumpre-nos lembrar que os israelitas haviam amealhado muitas riquezas por si mesmos, no Egito, apesar da opressão a que tinham sido sujeitados. Moisés, pois, exortou o povo de Israel a sacrificar parte dessas riquezas em favor da ereção do santuário portátil, o tabernáculo. As ofertas seriam voluntárias, inspiradas pela generosidade espiritual (Êx 35.29). A gratidão inspira o homem à generosidade. Fazer parte de algo maior do que o próprio indivíduo abre o seu coração para a generosidade. Posteriormente, quando o templo foi renovado (1Reis 12.4,5), ofertas voluntárias novamente acudiram à necessidade. Deus ama a quem dá com alegria (2Co 9.7). CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 413. Ofertar com alegria a Deus é o primeiro principio que encontramos no Tabernáculo, pois é prova de amor ao Senhor e ao próximo. Um ato voluntário de amor, sem peso, mas com grande alegria, por que amamos ao Senhor, e por que queremos o bem do nosso próximo. “Todo homem cujo coração o mover”, esta é a maneira pitoresca do hebraico expressar “todo homem que desejar”: o indivíduo não o podia evitar. É uma obra da graça, uma ação do Espírito Santo em nós. Não era um imposto, mas uma doação de livre e espontânea vontade. Teóricos cristãos escrevem sobre os tipos e antítipos envolvidos no tabernáculo. Os materiais e suas cores, segundo alguns, recebem sentidos simbólicos: o ouro (a deidade em suas manifestações, e até mesmo a deidade de Cristo - Jo 1.1,14). A prata (a redenção, Êx 30.12-16; 38.27). O bronze (julgamento, como foi do caso do altar e da serpente de bronze, Nm 21.6-9).].
3. Tudo segundo a ordenança divina (Êx 25.8,9,40). O Tabernáculo não foi uma invenção humana. Podemos ver que a partir de Êxodo 25, o próprio Deus instrui a Moisés quanto à planta e os objetos do templo móvel. Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o Tabernáculo apontava para o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Simbolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da humanidade (Hb 9.8-11). [Comentário: O Tabernáculo não poderia ser erguido de qualquer jeito ou ao gosto de Moisés ou do povo. Sua construção seguiu as minuciosas diretrizes divinas: “Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis” (Êx 25.9). Interessante que Deus não deseja habitar em um Tabernáculo erguido como o homem projeta, mas em um Tabernáculo projetado como Ele deseja! Foram baixadas instruções divinas quanto à sua construção (Êx 25.9,40; 26.30; 27.8). Deus foi o seu arquiteto. A narrativa de Êxodo 39.1-31 divide-se em sete parágrafos, assinalados pela expressão ‘e YAHWEH ordenou a Moisés’; o que também se vê em Êx 40.17-32. Era importante implantar apenas aquilo que o Senhor revelara, pois este projeto, não sabiam eles, apontava para o caminho que percorreu Aquele bendito Senhor que é o antítipo de todos estes símbolos - a substância destas sombras - Cristo. “Ele desceu do trono eterno de Deus no céu até à profundidade da cruz no Calvário. Deixou toda a glória do céu pela vergonha da cruz, a fim de poder conduzir o Seu povo remido, perdoado e aceite por Si Mesmo, e apresentá-lo inculpável diante daquele próprio trono que Ele havia abandonado por amor deles. O Senhor Jesus preenche, em Sua própria Pessoa e obra, todo o espaço entre o trono de Deus e o pó da morte, assim como a distância entre o pó da morte e o trono de Deus. N'Ele Deus desceu, em perfeita graça, até ao pecador, e n'Ele o pecador é conduzido, em perfeita justiça, até Deus. Todo o caminho, desde a arca ao altar, está marcado com as pegadas do amor; e todo o caminho desde o altar de bronze até a arca de Deus estava salpicado com sangue da expiação; e todo adorador ao passar por esse caminho maravilhoso vê o nome de Jesus impresso em tudo que se oferece à sua vista.].
SINOPSE DO TÓPICO (I)
As instruções para a construção do Tabernáculo foram rigorosamente acatadas
por Moisés segundo a ordenança divina.
II. O PÁTIO DO TABERNÁCULO
1. O pátio. “Farás também o pátio do Tabernáculo” (Êx 27.9). Os israelitas
precisavam aprender a forma correta de se chegar à presença de Deus e adorá-lo.
O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus, deve
haver separação, santidade. Havia uma única porta de entrada, que apontava para
um único caminho, uma única direção. Isso prefigura Jesus Cristo, que disse:
“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á” (Jo 10.9). Jesus é o
caminho que nos conduz a Deus (Jo 14.6). [Comentário: O pátio era retangular, medindo cerca
de 22 metros de largura por 45 metros de comprimento (Ex 27.18), cercado por
cortinas e possuía uma única entrada. O pátio servia para marcar os limites
externos da santidade de YAHWEH, como naqueles demarcadores colocados ao redor
do Sinai no dia em que YAHWEH desceu e Se revelou ali, (Êx 19.12). Esta divisão
era formada de uma série de postes que sustentavam pedaços de tecido. Matthew
Henry explica que “o pátio era um tipo da
igreja, fechada e separada do resto do mundo, encerrada por colunas, indicando
a estabilidade da igreja, fechada com o linho limpo, que está escrito que é a
justiça dos santos (Ap 19.8). Este eram os átrios pelos quais ansiava Davi e
onde ele anelava residir (SI 84.2,10), e onde o povo de DEUS entrava com louvor
e agradecimentos (SI 100.4)”. A porta é figura de Cristo, a única Porta de
acesso ao Pai, o único Caminho para o céu (Jo 10.9; 14.6). A porta estava do
lado oriental por onde nasce o sol, representando Jesus a estrela da manhã, e
ao entrar em Jerusalém, Ele entrou pela porta oriental e é por ela que Ele
entrará novamente em Glória.].
2. O altar dos holocaustos. “Farás também o altar de madeira de cetim” (Êx 27.1). Ao entrar no pátio, o israelita tinha a sua frente o altar do holocausto. Era uma caixa de madeira de cetim coberta de bronze. Junto a esse altar o transgressor da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer sacrifícios a Deus a fim de expiar seus pecados e obter o perdão. O altar dos holocaustos tipificava Cristo, o nosso sacrifício perfeito que morreu em nosso lugar (Ef 5.2; Gl 2.20). Sem um sacrifício expiador do pecado não há perdão de Deus (Lv 6.7; 2Co 5.21). A epístola aos Hebreus nos mostra que o sacrifício salvífico de Cristo foi único, perfeito e completo para a nossa salvação (Hb 7.25; 10.12). [Comentário: O altar dos sacrifícios, ou altar do holocausto, é normalmente chamado “o altar de bronze”, em vista de sua aparência externa, embora fosse, na realidade, construído de madeira de acácia, de forma quadrada, medindo dois metros e meio de cada lado e um metro e meio de altura, sendo todo revestido de cobre (ou bronze, que nada mais é do que a liga de cobre e estanho), bem menor que o altar de cobre construído por Salomão, séculos mais tarde, que tinha 10 metros de lado por 5 metros de altura (2Cr 4.1). Era uma peça sensivelmente grande e revestida em cobre, a finalidade desse tamanho tão grande era caber os animais de grande porte como o boi e o motivo do revestimento de cobre era a resistência ao fogo, no sentido de proteger a madeira. Era o local onde se imolavam os animais para os Sacrifícios. O sangue das vítimas era colocado nas pontas do altar e o restante dele, derramado na sua base (Lv 4.7). O Comentário Bíblico Beacon afirma que as pontas projetadas nos quatro cantos do altar “tinham provavelmente a forma de chifre de animal”, o que fazia deles, conforme o costume da época, “símbolos de poder e proteção”. Donald Stamps acrescenta que simbolizavam, portanto, “o poder e a proteção através do sacrifício”, conforme pode ser visto nas passagens de 1 Reis 1.50,51 e 2.28, e Salmos 18.2.].
3. A pia de bronze (Êx 30.17-21). Na pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres sacerdotais. Mãos limpas: trabalho honesto; pés limpos: um viver e um agir íntegros (Ef 5.26,27; Hb 10.22). Precisamos nos achegar a Deus com um coração puro e limpo. Deus é santo e requer santidade do seu povo. Deus não aprova o viver e o servir do impuro. O servo de Deus deve ser “limpo de mãos e puro de coração” (Sl 24.4). Hoje somos lavados e purificados pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (1Jo 1.7). [Comentário: Ela era utilizada para o sacrifício de purificação (Ex 30.17-21). Essa lavagem cerimonial era feita com água constantemente substituída, de maneira que Aarão e seus filhos pudessem lavar as mãos e os pés quando adentrassem a Tenda da Congregação ou se acercassem do altar para ministrar (Êx 30.18,19). A lavagem de mãos e pés era necessária por razões físicas e espirituais. Era mister que entrassem fisicamente limpos no Lugar santo, ao passarem pela segunda cortina. Talvez acabassem de realizar um sacrifício sobre o altar de bronze. Então teriam andado pelo átrio, cujo chão era de terra. Não teriam de tomar um banho de corpo inteiro, mas apenas lavarem as mãos e os pés, que mais certamente se teriam sujado de sangue e de poeira. Ademais, não poderiam adentrar o Lugar santo sem uma lavagem ritual e simbólica das mãos e dos pés (Jo 13.10). Santidade de conduta (pés) e santidade de ações (mãos) era algo simbolizado por essas lavagens rituais. “O altar falava da salvação por meio da oferta pelo pecado; e a bacia de bronze falava da santificação, que é algo progressivo e contínuo” (John D. Hannah, in Ioc.). Para que não morram (Êx 30.20); Essas palavras dão a entender que YAHWEH haveria de julgá-los com a pena de morte, se deixassem de obedecer às Suas ordens quanto a esse particular. Estavam ocupados em um serviço santo, servindo a YAHWEH e aproximando-se Dele. Não podiam estar sujos, nem física e nem espiritualmente. “Isso dá-nos conta da necessidade de termos corações puros e mãos limpas, para que nos aproximemos do altar de Deus, se quisermos participar da adoração pública, e, em particular, para orarmos com mãos limpas, erguidas para o alto (1Tm 2.8; Sl 26.6)” (John Gill, in Ioc.). Este texto deve ser comparado com Tito 3.5, que nos dá uma versão cristianizada dessa necessidade. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 440-441. O material dessa bacia foi obtido do bronze dos espelhos das mulheres, e continuou a exercer o papel “de espelho” refletindo, através da água nela contida, a imagem daquele que se espelhasse na superfície da água nela contida.].
SINOPSE
DO TÓPICO (II)
No pátio do Tabernáculo localizava-se o altar dos
holocaustos e a pia de bronze.
III. O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS
1. O castiçal de ouro (Êx 25.31-40). Não havia janelas no Lugar Santo e a
iluminação vinha de um castiçal de ouro puro e batido. Esta peça também
apontava para Jesus Cristo, luz do mundo, e a quem seguindo, não andaremos em
trevas, mas teremos a luz da vida (Jo 8.12). O castiçal, em Apocalipse,
simboliza a Igreja (Ap 1.12,13,20). As lâmpadas do castiçal ardiam
continuamente e eram abastecidas diariamente de azeite puro de oliveira (Êx
27.20,21) a fim de que iluminassem todo o Lugar Santo. O azeite é um símbolo do
Espírito Santo. Se quisermos emanar a luz de Cristo para este mundo que se
encontra em trevas, precisamos ser cheios, constantemente, do Espírito Santo de
Deus. “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18) é a recomendação bíblica. [Comentário:
O castiçal de ouro puro vem a seguir:
ao entrar-se no Santuário, à esquerda, um candelabro aceso, emitindo luz e
iluminando todo o ambiente do Santuário (Local Santo). Construído de ouro puro
e maciço, trabalhado numa só peça, sem emenda e sem solda, constituindo-se numa
obra de arte finíssima e de extrema habilidade por parte do artista. Possuía
sete hastes, cada haste com uma lâmpada, e era aceso continuamente. Havia uma
haste central ladeada de três hastes laterais de cada lado - "Ali estava a
luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo" (João 1:9). Em
Apocalipse, capítulo 3, Cristo é apresentado à igreja de Sardes como Aquele que
tem "os sete espíritos". Quando o Senhor Jesus foi exaltado à destra
de Deus, então derramou o Espírito Santo sobre a Sua Igreja, a fim de que ela
pudesse brilhar segundo o poder e a perfeição da sua posição no lugar santo, a
sua própria esfera de ser, de ação e de culto. O trecho de Apocalipse 1.12-20
exibe uma aplicação direta, ao chamar as sete igrejas de sete candeeiros.
Naturalmente, em sentido primário, Cristo é o candeeiro, pois ele é a luz do
mundo. E o número sete indica a perfeição de seu oficio de iluminador (Jo 1.9).
O material de que o candeeiro foi feito, o ouro, representa a preciosidade da
estrutura da Igreja, bem como a divindade de Cristo. O azeite, que queimava no
candeeiro, representa o Espírito Santo e seu ministério iluminador. E o Espírito
Santo que nos conduz a toda a verdade (Jo 16.13).].
2. Os pães da proposição e o altar do incenso
(Êx 25.30). Havia uma mesa com
doze pães e, todos os sábados, esses eram trocados. Estes pães apontavam para
Jesus, o Pão da vida (Jo 6.35). Precisamos nos alimentar diariamente de Cristo,
e não apenas no domingo. Tem você se alimentado diariamente na mesa do Senhor
Jesus? Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar do incenso, um
lugar destinado à oração e ao louvor a Deus. Precisamos nos achegar ao Senhor
diariamente com a nossa adoração e nossas orações: “Suba a minha oração perante
a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da
tarde” (Sl 141.2). [Comentário: Os doze pães simbolizavam as tribos
de Israel, que se beneficiariam do resultado do ritual. Também simbolizavam
fortalecimento para Israel, fortalecimento para a liderança e fortalecimento
para o cristão. Durante sete dias os doze pães de "flor de farinha com
incenso" estavam dispostos na presença do Senhor, depois do que, sendo
substituídos por outros, eram o alimento dos sacerdotes, que comiam deles no
lugar santo (Lv 24.5-9) - "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a Mim não
terá fome" (Jo 6.35). A "fiorde farinha" da qual eram compostos,
mostra a perfeita humanidade de Jesus, enquanto que "o incenso"
indica a inteira consagração dessa humanidade a Deus. Se Deus tem os Seus sacerdotes
ministrando no lugar santo, terá certamente uma mesa para eles, e uma mesa bem
fornecida também. Cristo é a mesa e o pão sobre ela. A mesa pura e os doze pães
mostram Cristo, presente incessantemente diante de Deus em toda a excelência da
Sua imaculada humanidade e como alimento para a família sacerdotal. Os
"sete dias" mostram a perfeição do gozo divino em Cristo; e os
"doze pães" exprimem este gozo no homem e pelo homem. É possível que
exista também a ideia de ligação de Cristo com as doze tribos de Israel e os
doze apóstolos do Cordeiro. O incenso deveria ser queimado diariamente (Ex 30.7).
Deus costumava se manifestar àqueles que lhe ofereciam incenso nesse altar de
ouro, como aconteceu com Zacarias, pai de João Batista, que recebeu do anjo
Gabriel, mensageiro de Deus manifestado diante desse altar, o anúncio divino da
concepção do seu filho João no ventre de Isabel, sua esposa, e da
importantíssima missão que seu filho teria (Lc 1.8-17). O incenso simboliza a
adoração, o louvor e a oração, como podemos ver claramente em Salmos 141.2 e
Apocalipse 5.8 e 8.3,4. COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma
Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD.
pag. 96-98.].
3. O Santo dos Santos e a arca da aliança (Êx
25.10-22). O Santo dos Santos
era um local restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única
vez ao ano. A arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado. Era
uma caixa de madeira forrada de ouro. Durante a peregrinação pelo deserto os
sacerdotes carregavam-na sobre os ombros. A arca simbolizava a presença de Deus
no meio do seu povo. Erroneamente os israelitas a utilizaram como uma espécie
de amuleto.
Em Hebreus 10.19,20, vemos a
gloriosa revelação profética entre o Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo
salvo da atualidade. O termo “santuário”, no versículo 19, é literalmente, no
original, “santo dos santos”. [Comentário: A arca do concerto ocupa o primeiro
lugar nas comunicações divinas feitas a Moisés. A sua posição no tabernáculo
era, também, notável. Encerrada dentro do véu, no lugar santíssimo, formava a
base do trono de Jeová. O seu próprio nome apresentava à alma a sua
importância. Uma arca, tanto quanto podemos compreender o significado da
palavra, é destinada a guardar intacto o que é posto dentro dela. Foi numa arca
que Noé e sua família, com todas as espécies de animais da criação, foram
transportados com segurança sobre as ondas do juízo que cobriu a terra. Uma
arca, como lemos no princípio deste livro, foi o vaso da fé para preservar um
menino formoso das águas da morte. Quando, portanto, lemos da "arca do
concerto" somos levados a crer que era destinada por Deus a guardar
intacto o Seu concerto, no meio de um povo dado ao erro. Nesta arca, como
sabemos, foram depositadas as segundas tábuas da lei. Quanto às primeiras foram
quebradas ao pé do monte, mostrando que o concerto do homem era de todo abolido—que
o seu trabalho nunca poderia, de qualquer modo, formar a base do trono de
governo de Jeová. "A justiça e o juízo são a habitação desse trono",
quer seja no seu aspecto terrestre, quer no celestial. A arca não podia conter
as tábuas quebradas dentro do seu interior sagrado. O homem podia falhar no
cumprimento dos votos que havia feito voluntariamente; porém a lei de Deus tem
de ser conservada em toda a sua integridade divina e perfeição. Se Deus
estabelecia o Seu trono no meio do Seu povo, só o podia fazer de uma maneira
digna de Si. O princípio do Seu juízo e governo deve ser perfeito. "E
farás varas de madeira de cetim, e as cobrirás com ouro. E meterás as varas nas
argolas, aos lados da arca, para se levar com elas a arca" (versículos 13e
14). A arca do concerto devia acompanhar o povo em todas as suas peregrinações.
Nunca se deteve enquanto eles se mantiveram como um exército em viagem ou no
conflito: foi adiante deles até ao meio do Jordão; foi o seu ponto de reunião
em todas as guerras de Canaã; era a garantia segura e certa do poder para onde
quer que ia. Nenhum poder do inimigo podia subsistir diante daquilo que era a
expressão bem conhecida da presença e poder de Deus. A arca devia ser a
companheira inseparável de Israel no deserto; e as "varas" e as
"argolas" eram a expressão exata do seu caráter ambulante. C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação
Religiosa Imprensa da Fé.].
SINOPSE DO TÓPICO (III)
No interior do Tabernáculo ficava o castiçal de
ouro, os pães da proposição, o altar do incenso, o Santo dos santos e a arca da
aliança.
CONCLUSÃO
Os israelitas, mediante o Tabernáculo, podiam aprender
corretamente como achegar-se a Deus, adorá-lo, servi-lo e viver para Ele em
santidade. Assim deve fazer a igreja, conforme Hebreus 10.21-23. O Senhor é
Santo e sem santidade nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo. [Comentário:
A influência egípcia na cultura judaica
foi algo inevitável, logo vemos o povo esculpindo uma imagem, o bezerro de
ouro, para cultuarem ao Senhor, como apregoou Arão: “amanhã será festa ao
Senhor” (Êx 32.5). Neste mesmo sentido, o Bezerro de Ouro construído no Monte
Sinai e a posterior adoração do bezerro de Jeroboão I, indica que adoração sem
a orientação divina para sua ministração, suscita a ira de Deus. Por isso mesmo,
Deus revelou diretamente a Moisés um modelo para a construção do Tabernáculo.
Ele deixou claro que a sua habitação devia ser única, sem a mistura com o
paganismo do Egito. Em Romanos 15.4, lemos: “Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito,
a fim de que, pela paciência, e pela consolação das escrituras, tenhamos
esperança”. Por esse motivo Deus tem um profundo ensino para nós nesse
Tabernáculo erigido no deserto sob a exigência de Deus. Para cultuarmos ao
Senhor, não podemos fazê-lo de qualquer jeito, como imaginamos que seja o
correto, que agrada a Deus. Temos que adorá-Lo como Ele exige, como Sua Palavra
determina; Jesus ensinou à samaritana que quem conhece Deus de fato, só pode
adorá-lO em espírito e em verdade! "Irmãos santos, participantes da
vocação celestial, considerai o Sumo Sacerdote, Jesus" (Hb 3.1) "Visto
que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, o Filho de Deus, um Sumo Sacerdote
que pode se compadecer de nossas fraquezas (sendo como nós, em tudo tentado,
mas sem pecado), cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, a fim de
sermos socorridos em tempo oportuno" (Hb 4.14-16).].
“NaquEle que me
garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é
dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos
que estão em Cristo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário