VÍDEO I
SUBSÍDIO I
INTRODUÇÃO
Estamos diante de uma batalha espiritual, a nossa luta
não é contra sangue e carne, e sim contra os principados e potestades da região
celeste (Ef. 6.12). A família também está na mira do inimigo e das suas hostes.
A lição de hoje trata justamente a respeito dos ataques externos e internos que
a família cristã recebe nos dias atuais. Ao final, mostraremos, com base na
orientação paulina de Ef. 6.10-18, a necessidade de nos revestir de toda
armadura de Deus para vencer essa batalha.
1. ATAQUES EXTERNOS CONTRA A
FAMÍLIA
A família cristã é alvo de ataques de natureza externa,
isto é, de forças que veem de fora, e que tentam desconstruí-la. Uma das
principais ameaças à família é o secularismo que predomina na sociedade
contemporânea. Secularismo é uma forma de pensar que se opõe a Deus, e que pode
ser mais bem definido como mundanismo (I Jo. 2.15). O secularismo é uma doutrina humanista, que partem de sofismas que enganam as pessoas e as distancia de Deus (Cl. 2.8). Esses sofismas estão presentes em vários contextos institucionais, dentre eles destacamos: as leis e a educação. O secularismo, em sua atuação mais engajada, se propõe a afrontar os princípios judaico-cristãos. Por causa disso, os ativistas buscam influenciar a sociedade para que essa aceite com naturalidade as mudanças secularistas por eles propostas. O uso da mídia é bastante influente nesse sentido. Os meios de comunicação de massa repassam valores contrários àqueles exarados na Palavra de Deus. As novelas, noticiários e entrevistas televisivas defendem práticas contrárias aos princípios cristãos para o casamento à família. Na medida em que a sociedade aceita essas práticas, os políticos atuam no congresso com o objetivo de modificar as leis e aprovar leis que nada têm de bíblicas. A educação também tem sido amplamente utilizada a fim de que, desde cedo, as crianças acatem modelos alternativos, e antibíblicos, de família. O próprio Estado favorece essas políticas, justificando que se trata de direito das minorias. Livros didáticos são patrocinados pelo Estado com textos e imagens que contrariam o modelo cristão de família: monogâmico, heterossexual e indissolúvel. Esses sofismas secularistas objetivam desconstruir o padrão bíblico de família. A família cristã pode ser afetada por essa visão. As crianças são as que mais sofrem, pois não dispõem de maturidade, e muito menos de fundamentação bíblica para se enfrentar esses sofismas.
ser mais bem definido como mundanismo (I Jo. 2.15). O secularismo é uma doutrina humanista, que partem de sofismas que enganam as pessoas e as distancia de Deus (Cl. 2.8). Esses sofismas estão presentes em vários contextos institucionais, dentre eles destacamos: as leis e a educação. O secularismo, em sua atuação mais engajada, se propõe a afrontar os princípios judaico-cristãos. Por causa disso, os ativistas buscam influenciar a sociedade para que essa aceite com naturalidade as mudanças secularistas por eles propostas. O uso da mídia é bastante influente nesse sentido. Os meios de comunicação de massa repassam valores contrários àqueles exarados na Palavra de Deus. As novelas, noticiários e entrevistas televisivas defendem práticas contrárias aos princípios cristãos para o casamento à família. Na medida em que a sociedade aceita essas práticas, os políticos atuam no congresso com o objetivo de modificar as leis e aprovar leis que nada têm de bíblicas. A educação também tem sido amplamente utilizada a fim de que, desde cedo, as crianças acatem modelos alternativos, e antibíblicos, de família. O próprio Estado favorece essas políticas, justificando que se trata de direito das minorias. Livros didáticos são patrocinados pelo Estado com textos e imagens que contrariam o modelo cristão de família: monogâmico, heterossexual e indissolúvel. Esses sofismas secularistas objetivam desconstruir o padrão bíblico de família. A família cristã pode ser afetada por essa visão. As crianças são as que mais sofrem, pois não dispõem de maturidade, e muito menos de fundamentação bíblica para se enfrentar esses sofismas.
2. ATAQUES INTERNOS CONTRA A
FAMÍLIA
Mas a família cristã não sofre apenas ataques de fora,
ela é também ameaçada por forças internas. A indisciplina é um grande problema
que a família tem tido dificuldade para resolver. O liberalismo social, que nega
Deus e sustenta o materialismo, tem empoderado exageradamente as crianças. A
programação televisiva, que também está à disposição dos cristãos, mostra a
desobediência como algo natural. Por causa disso, mesmo os filhos de cristãos
não querem mais obedecer aos seus pais, que é um mandamento bíblico (Ef. 6.2).
O desempoderamento dos pais, por sua vez, contribui para a formação de uma
geração de rebeldes, que não se submete às regras, nem as humanas e muito menos
às divinas. O ambiente familiar torna-se extremamente traumático, pais e filhos
findam feridos, com sementes que amargura, que destroem os relacionamentos. O
ritmo de trabalho dos pais pode favorecer essa condição, alguns trabalham
demais, não têm mais tempo para os filhos. Quando voltam para casa, ligam a
televisão ou o computador, ninguém dá a mínima atenção ao outro. Ao invés de
lerem a Bíblia, e orarem, as famílias cristãs estão na mesma prática das
famílias não cristãs. O entretenimento ocupa papel primário nas decisões da
família, a vida devocional praticamente não existe. As visitas aos shoppings e
as viagens de passeio não é pecado, contanto que não comprometam os momentos
devocionais e particulares das famílias. Uma família que é cristã deve viver
como tal, não a partir de valores meramente humanos. Os cristãos não precisam se
envergonhar de viverem como tais. A sociedade, respaldada em suas leis e
propostas educacionais, não podem interferir no cotidiano da família cristã. A
atuação de pai, mãe e filhos, dentro do paradigma cristão, deve ser cultivado
com respeito. Crianças, jovens e adultos, de uma família cristã, precisam estar
cientes que vivem de modo diferente, não de acordo com o mundanismo, mas em
conformidade com a Palavra de Deus (Ef. 5.22-33).
3. ENFRENTANDO OS ATAQUES CONTRA A
FAMÍLIA
Diante dos ataques externos e internos que a família
cristã sofre, faz-se necessário que essa esteja preparada para enfrentar os
ataques do Inimigo. Para tanto, devemos estar revestidos de toda armadura de
Deus (Ef. 6.11), “fortalecidos no Senhor e na força do seu poder” (Ef. 6.10),
para enfrentar as astutas ciladas de Satanás (Ef. 6.13-18). Uma família
protegida contra os ataques do Inimigo cinge os lombos com a verdade, não com a
mentira que Satanás tenta propagar, usando inclusive a mídia televisiva (Ef.
6.14). Ele é o pai da mentira, e mentiu desde o princípio, fazendo com que Adão
e Eva se distanciassem da Palavra de Deus (Gn. 3.4-6; Jo. 8.44). A família
cristã não se veste com os trapos que o mundo oferece, mas com a justiça de Deus
(Ef. 6.14). A justiça de Deus é o evangelho de Jesus Cristo, cujo fundamento é o
reconhecimento do pecado e a justificação por meio dAquele, por Seu Espírito,
nos conduz à santificação (Rm. 1.17; 8.14). A família cristã calça os pés com a
preparação do evangelho da paz (Ef. 6.15). O mundo está em guerra, os conflitos
são considerados normais, mas os crentes vivem em paz, primeiramente desfrutam a
paz de Deus (Rm. 1.7; 5.1), e a paz com Deus, para também conviverem em paz uns
com os outros (Fp. 4.7). Para apagar os dardos inflamados do Maligno, a família
cristã utiliza o escudo da fé (Ef. 6.16). É fé que vence o Inimigo (I Pe. 5.9) e
o mundo, com seus sofismas anticristãos (I Jo. 5.4,18). A família cristã
recorre ainda ao capacete da salvação e à espada do Espírito (Ef. 6.17).
Enquanto o mundo caminha para a perdição, a esperança da família cristã é a vida
eterna, a salvação plena em Cristo Jesus (Rm. 5.5). A espada do Espírito é a
Palavra de Deus, poderosa para confrontar os ataques de Satanás (Hb. 4.12; Ap.
1.16; 2.12).
CONCLUSÃO
Nesses dias difíceis, nos quais a família cristã tem
sofrido ataques externos e internos, faz-se necessário que os crentes tenham
consciência dessa luta renhida, que não é contra sangue e carne, mas contra o
próprio Satanás. Diante desses ataques, precisamos nos fortalecer no Senhor,
usando a Sua armadura, atuando em todas as frentes, vigiando com toda
perseverança, mas sem desprezar a oração, por meio da qual receberemos poder de
Deus para enfrentar as forças dos principados e potestades deste mundo tenebroso
(Ef. 6.18).
REFERÊNCIAS
COLSON, C., PEARCEY, N. E agora, como viveremos?
Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
KOSTENBERGER, A. J. JONES, D. J. Deus, Casamento e
Família: reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2011.
Extraído do Blog: Subsídioebd.
Até agora,vimos os ataques externos contra a família,porém, devemos
considerar também as possibilidades internas de corrupção no lar.
1-O abandono aos filhos:
Não é incomum observarmos em nossa sociedade pais e mães que abandonam seus filhos, muitos deles recém-nascidos e incapazes de sobreviverem sozinhos. Por outro lado, vemos também, pais que, presentes na carne, são ausentes com seus filhos. Moram com seus filhos, residem na mesma casa, porém, não mentém a mínima comunhão com seus filhos,não sabem o que eles precisam, por onde andam, em outras palavras, não conhecem seus próprios filhos.
1.1-Os filhos do Sacerdote Eli:
Eli era o sumo sacerdote do Senhor (1Sm. 1.9) e juiz de Israel (1Sm. 4.18),que tem sua história descrita em 1 Samuel. O texto bíblico conta sua história no início da trajetória de fé de Ana,a qual teve Samuel como filho,após intensa caminhada e luta com Deus. Este Eli tinha filhos, os quais, como determinava a Lei de Moisés, deveriam servir ao Altar do Senhor,porém, estes homens não tinham o mínimo temor no serviço ao Altar de Deus (1 Sm.2.12-17). Por sua infidelidade e falta de temor, Deus executou juízo a Hofni e Finéias, filhos de Eli (1 Sm. 4.17).
1.2-O negligente Eli:
Toda aquela situação oposta ao ensino divino, realizada pelos filhos de Eli, já havia criado uma sentença sobre eles. Deus não permitiria que Seu nome fosse desonrado dessa forma. Eli, que além de sacerdote e juiz de Israel, era pai daqueles dois, nada fazia contra seus filhos, não os disciplinava, nem mesmo repreendia, por tudo aquilo que realizavam, eles agiam com o consentimento de seu pai. Embora tenha exercido o ministério com certo temor, e dedicação, como pai foi um fracasso. Via seus filhos agirem de modo errado e não os confrontava, agia como se nada estivesse acontecendo (1 Sm.2. 29). Então, sendo participante no pecado dos seus filhos, Eli recebeu a sentença do Senhor,não somente contra seus filhos, mas, também, contra ele mesmo (1 Sm. 2.30-36).
2-Desrespeito aos pais:
O ato de honrar os pais sempre foi apreciado por Deus, e determinado na Lei, relacionando conquistas e vitórias ao ato de respeitar os pais. Posteriormente, Cristo retoma esse discurso (Mt. 19.19; Lc.18.20) e, no decorrer do Novo Testamento, este grande mandamento é relacionado como o meio pelo qual se obtém vida,ou se prolonga a vida (Ef.6.2).E,infelizmente, muito facilmente vemos filhos que abandonam seus pais, deixando-os sozinhos principalmente na velhice, quando mais precisam.
O que os pais deveriam saber sobre a educação de seus filhos
Artigo de professor norte-americano “O que os professores realmente querem dizer aos pais” faz sucesso no facebook
No final de novembro o Facebook divulgou uma lista com os artigos mais compartilhados na rede social durante o ano. Em primeiro lugar está uma matéria do The New York Times com fotografias do Japão antes e depois do tsunami que abalou o país no mês de março. A segunda colocação ficou com um texto escrito por Ron Clark , professor e pedagogo norte-americano que trabalhou com alunos desfavorecidos nas áreas rurais da Carolina do Norte e do Harlem, Nova Iorque. Clark é conhecido por sua paixão pelo ensino e pelos seus livros sobre crianças de ensino médio, tanto que sua história virou filme.
O artigo de Clark, curtido por mais de 600.000 mil pessoas e escrito a pedido da rede de TV CNN, tem com o título “O que os professores realmente querem dizer aos pais”. Na visão de Clark, os pais vêm transferindo suas responsabilidades para a escola, sem, contudo, aceitar que seus filhos se submetam de fato às regras da instituição. Por isso, assim que surge a primeira nota vermelha ou uma advertência, invadem a sala de aula culpando os professores – a pretexto de preservar a reputação e o orgulho de seus filhos.
Em entrevista à revista Veja, perguntado sobre qual o comportamento dos pais irrita os professores, Clark respondeu da seguinte forma: “Acho que o ponto principal são as desculpas que os pais criam para livrar os filhos das punições que a escola prevê. Se um aluno tira nota baixa, por exemplo, ou deixa de entregar um trabalho, os pais vão à escola e descarregam todo tipo de desculpa: dizem que o filho precisava se divertir, que a escola é muito rigorosa ou que a criança está passando por um momento difícil. Ou, ainda, culpam os professores, dizendo que eles não são capazes de ensinar a matéria. Mas nunca culpam seus próprios filhos. É muito frustrante para os professores ver que os pais não querem assumir suas responsabilidades”.
O professor ressaltou ainda que hoje “existe uma preocupação grande com a autoestima da criança. Por isso, muitas pessoas se vêem obrigadas a dizer aos pequenos que eles fizeram um ótimo trabalho e que são brilhantes, mesmo quando isso não é verdade. Essas crianças deixam de aprender que é preciso se esforçar muito para conseguir bons resultados. No futuro, elas não terão sucesso porque, em nenhum momento, exigiu-se excelência delas. Precisamos estar mais atentos à excelência acadêmica e menos preocupados com a autoestima das crianças.”
As palavras de Ron Clark colocam em evidência a atual desorientação da maioria dos pais em relação à educação dos seus próprios filhos. Para se ter uma idéia, já no de 1997 matéria da Revista Veja revelava que os escritores da auto-ajuda haviam direcionado seus escritos para a área da educação infantil. “Depois de querer ensinar a vocês como ganhar dinheiro, fazer amigos, ficar magro, segurar o casamento, os escritores do gênero resolveram dar lições sobre como educar a criançada”, é o que dizia o início da matéria.
A reportagem enfatizava ainda que tais obras vendem feito “pão quente porque, em geral, são escritas de olho num alvo fácil: a insegurança dos pais, que já não sabem mais o que fazer pelos filhos”. Afinal, eles trabalham fora, ficam pouco tempo em casa, carregam consigo um tremendo sentimento de culpa.
Alguns tentam compensar a ausência entupindo os filhos de atividades, como natação, judô e aula de inglês. Outros buscam apoio na terapia, que custa dois ou três livros de auto-ajuda por semana e tem resultados demorados. Uma terceira leva cai na auto-ajuda.
De fato, depois de meados da década passada obras literárias direcionadas para a educação dos filhos têm crescido assustadoramente. Algumas, voltadas para a auto-ajuda, outras para técnicas psicológicas ou psico-pediátricas; sempre em tom pragmático, com dicas, receitas e planos sobre como a criança deve crescer e ter independência financeira, autonomia, segurança e sucesso na vida futura.
Nesse contexto, pais inseguros recorrem a esse tipo de expediente a fim de tentarem auxiliá-los na criação da prole. Muitos, inclusive, cristãos, que, em momento de desespero partem em busca de dicas ideais para a condução familiar. Obviamente que alguns desses livros têm muito a contribuir com os pais, porém, na grande maioria não passam de trabalhos improdutivos que nada têm a oferecer, cujos ensinamentos se resumem a receitas mal formuladas.
De volta ao texto de Clark, e partindo das suas ideias básicas sobre o que os professores realmente querem dizer aos pais, podemos sintetizar, a contrário sensu, aquilo que os pais deveriam saber sobre educação de seus filhos.
Primeiro. Os pais precisam saber que são eles os principais responsáveis pela educação de seus filhos, e não os educadores. Um dos terríveis males que assola a família hodierna é a tentativa dos pais em “terceirizar” a educação dos filhos, passando para outros a responsabilidade que compete somente a eles. Percebemos claramente a transferência da educação para o governo, escolas, creches, babás, avós, filhos maiores e até mesmo para a igreja.
Alguns, pior ainda, jogam a responsabilidade para a “babá eletrônica”.
Como adverte Içami Tiba: “Esses pais cobram da escola o mau comportamento em casa: “O que vocês estão fazendo com o meu filho que ele me espondeu mal?” Ou: “A escola não o ensinou a respeitar seus pais” Até parece que quem educa é a escola e cabe ao pai e à mãe uma posição recreativa” . O escritor diz ainda que “para a escola, os alunos são apenas transeuntes psicopedagógicos. Passam por um período pedagógico e, com certeza, um dia vão embora. Mas a família não se escolhe e não há como mudar de sangue. As escolas mudam, mas os pais são eternos” .
É claro que cada um desses entes mencionados (escolas, creches, babás, avós e igreja) possui sua parcela de responsabilidade. Não há dúvidas disso.
Porém, não passam de terceiros auxiliares, que atuam em colaboração, já que a responsabilidade primordial de instruir a criança no caminho em que deve andar é dos pais.
Compete a eles, somente a eles, a formação moral dos seus filhos. São os genitores - e não outros - aqueles que possuem a competência do ensino das sagradas escrituras a fim de amoldar suas personalidades em conformidade com a disciplina e admoestação do Senhor.
Esse é o princípio da responsabilidade.
Como escreveu John MacArthur, “... o próprio Deus deu aos pais a responsabilidade de educar os filhos – não aos professores, nem aos colegas, nem às babás, nem a ninguém que não pertença à família; portanto, é errado que os pais tentem livrar-se da sua responsabilidade ou transferir a culpa quando as coisas vão mal” .
Segundo. Os pais precisam saber que responsabilizar seus filhos em virtude de seus próprios erros é algo necessário. A correção, a disciplina e a imposição de limites são fundamentais para a formação de um adulto saudável, tanto no aspecto individual quanto social. Jogar a culpa na escola ou nos professores para eximir o baixo rendimento dos filhos, simplesmente contribuirá para a formação de um individuo irresponsável que não aceita suas falhas e sempre atribui a responsabilidade aos demais.
Terceiro. Os pais precisam saber que a autoestima não é o suficiente para o pleno desenvolvimento dos filhos. Muito embora a autoestima tenha sua parcela de importância na formação do individuo, para dotá-lo de autonomia e segurança, ela não pode suplantar a excelência do conhecimento. Significa dizer que a autoestima precisa andar de mãos dadas com a dedicação aos estudos e o sacrifício por bons resultados, sob pena de se formar um adulto de elevada autoestima, porém, com um nível de conhecimento reduzido.
Extraído da Sala do do Professor - CPAD
Extraído do Blog: Subsídioebd.
SUBSÍDIO II
I-OS ATAQUES DO INIMIGO
Sabemos que a nossa luta não é contra carne ou sangue,ou seja, não é
contra pessoas, instituições ou poderes humanos, antes, a luta da Igreja
de Cristo é contra as forças espirituais que operam utilizando-se
dessas citadas anteriormente (Ef.6.12). Logo, cabe-nos compreender
que, como Igreja de
Jesus, sofreremos com as propostas do inimigo em
tentar atingir-nos com valores, ideias, conceitos que são contrários ao
ensino Bíblico.E, uma das áreas que o inimigo das nossas almas tem
insistido é justamente a família.
1-Ataque às crianças:
Desde o início da caminhada de fé, as crianças já deveriam ter um
cuidado especial por parte de seus pais e também da comunidade dos
fiéis. Tamanha era a importância delas que o próprio Faraó, reconhecendo
isto, impede que estas participem do culto organizado por Moisés (Êx.
10.8-11). Tal importância, se dava da seguinte forma:
- Na continuidade da Herança de Abraão (Gn. 17.6-8): Como filhos de Abraão, estas crianças levariam e cumpririam a promessa divina de honrar ao Pai da Fé,com uma grande multidão;
- Na continuidade da Fé (Gn. 17.9): Não somente como continuadores de uma promessa, estas crianças levariam o nome do Deus de Abraão pelas Nações,seriam testemunhas da Verdade Bíblica;
- O fator Pedagógico (Dt. 11.18-19): O fato de levar as crianças ao culto, estando presentes naquele momento de intimidade com Deus, carregava consigo um fator pedagógico-espiritual muito grande, pois, estas crianças eram aqueles que levariam o Altar de Deus posteriormente.E, Faraó bem sabia disto, uma vez que permitisse que aquelas crianças fossem nos cultos dos hebreus, se tornariam genuinos fiéis a Deus e,portanto, menos influenciáveis pela cultura e religião egípcia (Pv. 20.11).
2-Ataque às disciplinas do Lar:
Muito se especula hoje sobre a questão da disciplina.
Inicialmente,devemos entender que a disciplina deve ser corretiva,ou
seja, deve ter como objetivo levar a criança, o jovem, a agir de modo
diferente, principalmente pelo exemplo dos pais, além de uma boa
resposta dos "por quês".As admoestações para não afastar a disciplina de
casa, são inúmeras pela Bíblia,principalmente em Provérbios,onde o
sábio Salomão ensina que não devemos negligenciar de forma alguma nessa
questão,pois, de forma alguma, a criança a criança sofrerá dano,seja
físico ou espiritual (Pv. 23.13-14). E o sábio vai mais além e coloca a
disciplina,junto com a repreensão, como o caminho da vida ( Pv. 6.23).E,
para finalizar, em Provérbios 5.23, o ímpio é apontado como alguém sem
disciplina,o que justifica suas más ações e pecados contra Deus.
3-Falsos Ensinos:
Nos dias de hoje, infelizmente a mentira toma forma de verdade. Cada vez
mais com uma roupagem que muito se assemelha com a verdade,muitos
conceitos, valores e ideias errados, anti-biblicos, tem enganados muitos
dos fiéis. Nestes dias trabalhosos, são as novas teologias,
que,abertamente, tentam levar os fiéis para um caminho falso e errado,
ou até mesmo, se apresentam de forma sutil, como algo inovador que a
Igreja pode absorver sem problemas. Satanás é criativo e utiliza métodos
e meios variados para adentrar no lar,da forma que vimos, e dessa
forma,com falsos ensinamentos, para afastar do Conhecimento bíblico a
família,com aquilo que é sua especialidade - a mentira (Jo. 8.44).
Cabe,à Igreja, a vigilância constante.
II-ATITUDES MUNDANAS PARA DESTRUIR A FAMÍLIA
1-O abandono aos filhos:
Não é incomum observarmos em nossa sociedade pais e mães que abandonam seus filhos, muitos deles recém-nascidos e incapazes de sobreviverem sozinhos. Por outro lado, vemos também, pais que, presentes na carne, são ausentes com seus filhos. Moram com seus filhos, residem na mesma casa, porém, não mentém a mínima comunhão com seus filhos,não sabem o que eles precisam, por onde andam, em outras palavras, não conhecem seus próprios filhos.
1.1-Os filhos do Sacerdote Eli:
Eli era o sumo sacerdote do Senhor (1Sm. 1.9) e juiz de Israel (1Sm. 4.18),que tem sua história descrita em 1 Samuel. O texto bíblico conta sua história no início da trajetória de fé de Ana,a qual teve Samuel como filho,após intensa caminhada e luta com Deus. Este Eli tinha filhos, os quais, como determinava a Lei de Moisés, deveriam servir ao Altar do Senhor,porém, estes homens não tinham o mínimo temor no serviço ao Altar de Deus (1 Sm.2.12-17). Por sua infidelidade e falta de temor, Deus executou juízo a Hofni e Finéias, filhos de Eli (1 Sm. 4.17).
1.2-O negligente Eli:
Toda aquela situação oposta ao ensino divino, realizada pelos filhos de Eli, já havia criado uma sentença sobre eles. Deus não permitiria que Seu nome fosse desonrado dessa forma. Eli, que além de sacerdote e juiz de Israel, era pai daqueles dois, nada fazia contra seus filhos, não os disciplinava, nem mesmo repreendia, por tudo aquilo que realizavam, eles agiam com o consentimento de seu pai. Embora tenha exercido o ministério com certo temor, e dedicação, como pai foi um fracasso. Via seus filhos agirem de modo errado e não os confrontava, agia como se nada estivesse acontecendo (1 Sm.2. 29). Então, sendo participante no pecado dos seus filhos, Eli recebeu a sentença do Senhor,não somente contra seus filhos, mas, também, contra ele mesmo (1 Sm. 2.30-36).
2-Desrespeito aos pais:
O ato de honrar os pais sempre foi apreciado por Deus, e determinado na Lei, relacionando conquistas e vitórias ao ato de respeitar os pais. Posteriormente, Cristo retoma esse discurso (Mt. 19.19; Lc.18.20) e, no decorrer do Novo Testamento, este grande mandamento é relacionado como o meio pelo qual se obtém vida,ou se prolonga a vida (Ef.6.2).E,infelizmente, muito facilmente vemos filhos que abandonam seus pais, deixando-os sozinhos principalmente na velhice, quando mais precisam.
Texto Original de: Gabriel Queiroz - Blog Verdade Profética.
SUBSÍDIO III
O que os pais deveriam saber sobre a educação de seus filhos
Artigo de professor norte-americano “O que os professores realmente querem dizer aos pais” faz sucesso no facebook
No final de novembro o Facebook divulgou uma lista com os artigos mais compartilhados na rede social durante o ano. Em primeiro lugar está uma matéria do The New York Times com fotografias do Japão antes e depois do tsunami que abalou o país no mês de março. A segunda colocação ficou com um texto escrito por Ron Clark , professor e pedagogo norte-americano que trabalhou com alunos desfavorecidos nas áreas rurais da Carolina do Norte e do Harlem, Nova Iorque. Clark é conhecido por sua paixão pelo ensino e pelos seus livros sobre crianças de ensino médio, tanto que sua história virou filme.
O artigo de Clark, curtido por mais de 600.000 mil pessoas e escrito a pedido da rede de TV CNN, tem com o título “O que os professores realmente querem dizer aos pais”. Na visão de Clark, os pais vêm transferindo suas responsabilidades para a escola, sem, contudo, aceitar que seus filhos se submetam de fato às regras da instituição. Por isso, assim que surge a primeira nota vermelha ou uma advertência, invadem a sala de aula culpando os professores – a pretexto de preservar a reputação e o orgulho de seus filhos.
Em entrevista à revista Veja, perguntado sobre qual o comportamento dos pais irrita os professores, Clark respondeu da seguinte forma: “Acho que o ponto principal são as desculpas que os pais criam para livrar os filhos das punições que a escola prevê. Se um aluno tira nota baixa, por exemplo, ou deixa de entregar um trabalho, os pais vão à escola e descarregam todo tipo de desculpa: dizem que o filho precisava se divertir, que a escola é muito rigorosa ou que a criança está passando por um momento difícil. Ou, ainda, culpam os professores, dizendo que eles não são capazes de ensinar a matéria. Mas nunca culpam seus próprios filhos. É muito frustrante para os professores ver que os pais não querem assumir suas responsabilidades”.
O professor ressaltou ainda que hoje “existe uma preocupação grande com a autoestima da criança. Por isso, muitas pessoas se vêem obrigadas a dizer aos pequenos que eles fizeram um ótimo trabalho e que são brilhantes, mesmo quando isso não é verdade. Essas crianças deixam de aprender que é preciso se esforçar muito para conseguir bons resultados. No futuro, elas não terão sucesso porque, em nenhum momento, exigiu-se excelência delas. Precisamos estar mais atentos à excelência acadêmica e menos preocupados com a autoestima das crianças.”
As palavras de Ron Clark colocam em evidência a atual desorientação da maioria dos pais em relação à educação dos seus próprios filhos. Para se ter uma idéia, já no de 1997 matéria da Revista Veja revelava que os escritores da auto-ajuda haviam direcionado seus escritos para a área da educação infantil. “Depois de querer ensinar a vocês como ganhar dinheiro, fazer amigos, ficar magro, segurar o casamento, os escritores do gênero resolveram dar lições sobre como educar a criançada”, é o que dizia o início da matéria.
A reportagem enfatizava ainda que tais obras vendem feito “pão quente porque, em geral, são escritas de olho num alvo fácil: a insegurança dos pais, que já não sabem mais o que fazer pelos filhos”. Afinal, eles trabalham fora, ficam pouco tempo em casa, carregam consigo um tremendo sentimento de culpa.
Alguns tentam compensar a ausência entupindo os filhos de atividades, como natação, judô e aula de inglês. Outros buscam apoio na terapia, que custa dois ou três livros de auto-ajuda por semana e tem resultados demorados. Uma terceira leva cai na auto-ajuda.
De fato, depois de meados da década passada obras literárias direcionadas para a educação dos filhos têm crescido assustadoramente. Algumas, voltadas para a auto-ajuda, outras para técnicas psicológicas ou psico-pediátricas; sempre em tom pragmático, com dicas, receitas e planos sobre como a criança deve crescer e ter independência financeira, autonomia, segurança e sucesso na vida futura.
Nesse contexto, pais inseguros recorrem a esse tipo de expediente a fim de tentarem auxiliá-los na criação da prole. Muitos, inclusive, cristãos, que, em momento de desespero partem em busca de dicas ideais para a condução familiar. Obviamente que alguns desses livros têm muito a contribuir com os pais, porém, na grande maioria não passam de trabalhos improdutivos que nada têm a oferecer, cujos ensinamentos se resumem a receitas mal formuladas.
De volta ao texto de Clark, e partindo das suas ideias básicas sobre o que os professores realmente querem dizer aos pais, podemos sintetizar, a contrário sensu, aquilo que os pais deveriam saber sobre educação de seus filhos.
Primeiro. Os pais precisam saber que são eles os principais responsáveis pela educação de seus filhos, e não os educadores. Um dos terríveis males que assola a família hodierna é a tentativa dos pais em “terceirizar” a educação dos filhos, passando para outros a responsabilidade que compete somente a eles. Percebemos claramente a transferência da educação para o governo, escolas, creches, babás, avós, filhos maiores e até mesmo para a igreja.
Alguns, pior ainda, jogam a responsabilidade para a “babá eletrônica”.
Como adverte Içami Tiba: “Esses pais cobram da escola o mau comportamento em casa: “O que vocês estão fazendo com o meu filho que ele me espondeu mal?” Ou: “A escola não o ensinou a respeitar seus pais” Até parece que quem educa é a escola e cabe ao pai e à mãe uma posição recreativa” . O escritor diz ainda que “para a escola, os alunos são apenas transeuntes psicopedagógicos. Passam por um período pedagógico e, com certeza, um dia vão embora. Mas a família não se escolhe e não há como mudar de sangue. As escolas mudam, mas os pais são eternos” .
É claro que cada um desses entes mencionados (escolas, creches, babás, avós e igreja) possui sua parcela de responsabilidade. Não há dúvidas disso.
Porém, não passam de terceiros auxiliares, que atuam em colaboração, já que a responsabilidade primordial de instruir a criança no caminho em que deve andar é dos pais.
Compete a eles, somente a eles, a formação moral dos seus filhos. São os genitores - e não outros - aqueles que possuem a competência do ensino das sagradas escrituras a fim de amoldar suas personalidades em conformidade com a disciplina e admoestação do Senhor.
Esse é o princípio da responsabilidade.
Como escreveu John MacArthur, “... o próprio Deus deu aos pais a responsabilidade de educar os filhos – não aos professores, nem aos colegas, nem às babás, nem a ninguém que não pertença à família; portanto, é errado que os pais tentem livrar-se da sua responsabilidade ou transferir a culpa quando as coisas vão mal” .
Segundo. Os pais precisam saber que responsabilizar seus filhos em virtude de seus próprios erros é algo necessário. A correção, a disciplina e a imposição de limites são fundamentais para a formação de um adulto saudável, tanto no aspecto individual quanto social. Jogar a culpa na escola ou nos professores para eximir o baixo rendimento dos filhos, simplesmente contribuirá para a formação de um individuo irresponsável que não aceita suas falhas e sempre atribui a responsabilidade aos demais.
Terceiro. Os pais precisam saber que a autoestima não é o suficiente para o pleno desenvolvimento dos filhos. Muito embora a autoestima tenha sua parcela de importância na formação do individuo, para dotá-lo de autonomia e segurança, ela não pode suplantar a excelência do conhecimento. Significa dizer que a autoestima precisa andar de mãos dadas com a dedicação aos estudos e o sacrifício por bons resultados, sob pena de se formar um adulto de elevada autoestima, porém, com um nível de conhecimento reduzido.
Valmir Nascimento
Extraído da Sala do do Professor - CPAD