COMENTÁRIO E SUBSÍDIO I
A
ILUMINAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE
Na Carta, o apóstolo ora para
que os crentes, “tendo os olhos iluminados do vosso entendimento”, conheça a
dimensão da sua vocação, as riquezas da herança divina e grandeza do poder de
Deus. Só pode compreender esse mistério espiritual quem tem a mente voltada
para o céu. Nesse sentido, você tem o objetivo central de esclarecer a dimensão
da nossa chamada para a salvação, destacando a vocação e as riquezas na herança
divina que temos direito em Cristo; salientando a grandiosidade do poder divino
que opera em favor dos crentes; expressando a exaltação em Cristo como
resultado do poder grandioso de Deus. Essa é a iluminação que o apóstolo pede
em sua oração para que os crentes compreendam acerca de quem eles são e a quem
eles pertencem.
Resumo da lição
A lição gira em torno deste
ponto central: A herança de preciosas riquezas espirituais conferidas aos
eleitos faz parte da vocação do crente. Nesse sentido, o primeiro tópico versa
acerca da esperança da vocação e as riquezas da glória, mostrando que os santos
devem louvar a Deus pela eleição e por conhecer tamanha esperança do chamado e
as riquezas que fazem parte de nossa herança.
Essa esperança e esse chamado
são consequências da sobre-excelente grandeza e força do poder de Deus, isso
marca o segundo tópico da lição em que fica exposto que o poder de Deus é
extraordinário e supera todo e qualquer outro poder. Ele opera no interesse de
salvar a humanidade caída, ou seja, Deus em seu incomensurável amor atua para
salvar a humanidade.
O exemplo prático dessa
sobre-excelente grandeza do poder de Deus é aplicado no terceiro tópico. Como o
poder de Deus ressuscitou a Cristo e o elevou à sua direita, tanto a
ressurreição quanto o assentar-se nos céus está disponível aos crentes, e de
semelhante modo à glorificação por meio do grande poder de Deus.
Aplicação
Ao concluir essa lição você deve
ter como meta conscientizar os alunos quanto às riquezas da glória de Deus. O
privilégio de desfrutar do seu perdão, de ser adotados como filhos e participar
das bênçãos espirituais. Faça um apelo aos alunos para que suas mentes sejam
elevadas aos céus, ou seja, às coisas espirituais. Que eles reflitam seriamente
sobre a necessidade de fortalecer o nosso “homem interior” pelo poder do
Espírito, do qual o apóstolo ora em sua epístola (Ef 3.16), de modo que tudo em
nós resplandeça a glória de Cristo.
Subsídio extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 21 nº81
(Jan/Fev/Mar)
COMENTÁRIO E SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Com base na satisfação de ter
ouvido da fé daqueles crentes no Senhor Jesus, Paulo orou, impelido pelo grande
amor que tinha para com os efésios, pedindo a Deus que concedesse a eles três
bênçãos, a saber: a sabedoria que vem do alto; a revelação do pleno
conhecimento de Deus e a iluminação dos olhos do entendimento. Adiante, ainda
submerso nas profundas águas da intercessão, pede que o Senhor nos revele três
aspectos de nossa posição em Cristo: a esperança que se prende à sua vocação; a
riqueza da glória de sua herança e a sobre-excelente grandeza do seu poder.
I – TEXTO
BÍBLICO
(Efésios 1.15-23)
V, 15 - Pelo que,
ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com
todos os santos,
V, 16 - não cesso
de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações,
V, 17 - para que o
Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento
o espírito de sabedoria e de revelação,
V, 18 - tendo
iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a
esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos
santos
V, 19 - e qual a
sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a
operação da força do seu poder,
V, 20 - que
manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos
céus,
V, 21 - acima de
todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia,
não só neste século, mas também no vindouro.
V, 22 - E sujeitou
todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça
da igreja,
V, 23 - que é o
seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.
II - AS TRÊS
BÊNÇÃOS SUPLICADAS NA ORAÇÃO DE PAULO
Nos versículos 17 e 18, o
apóstolo Paulo apresenta os objetivos de sua intercessão pelos crentes efésios.
Ele começa de modo incisivo e direto a sua intercessão “ao Deus de nosso Senhor
Jesus Cristo, o Pai da Glória” (v.17).
1. Ter “espírito de sabedoria” (v.17). O sentido da palavra espírito, aqui, é qualitativo,
impessoal. Ela não se refere à pessoa do Espírito Santo ou a qualquer outro
espírito, e sim qualidade do que o Espírito é capaz de realizar. Paulo pediu
que Deus, pelo seu Espírito, ampliasse a capacidade dos efésios de ver e
entender as coisas espirituais. Não se tratava de sabedoria meramente
intelectual, terrena. Mas a sabedoria espiritual que habilitaria o crente a
penetrar no conhecimento de Deus. É o conhecimento espiritual que amplia a
percepção das coisas que nos rodeiam. Um dos dons do Espírito é a “palavra da
sabedoria” (1Co 12.8). O “espírito de sabedoria” capacita o crente a saber
distinguir entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. O objetivo principal
de Paulo era que os efésios conhecessem em profundidade Jesus Cristo, Salvador
e Senhor de suas vidas.
2. Ter o “espírito de revelação” (v.17). A palavra revelação tem o sentido de “tirar o véu”
que encobre algo. Existem inúmeras coisas no mundo espiritual que não são
percebidas pela mente natural (1Co 2.14,15). A revelação tira o véu, ou seja,
vislumbra a realidade. Ter o espírito de revelação não significa extrapolar o
que já está revelado nas Escrituras. É ser iluminado pelo Espírito Santo acerca
de verdades espirituais que precisam ser conhecidas pelos crentes.
3. Ter “iluminados
os olhos do entendimento” (v.18). É ver com o
coração. Por isso, um cristão espiritual no sentido bíblico (1Co 2.10-16) ver
coisas que a mente natural não pode. O entendimento espiritual diz respeito ao
ser interior de cada criatura, inclusive o intelecto, as emoções e a volição do
homem. É viver com uma luz que as pessoas comuns não conseguem ter. O mundo é
de trevas e só quem conhece Jesus tem ― olhos iluminados‖ para ver o que está
acontecendo ao seu redor (Ef 5.8; Mt 13.15; Rm 1.21).
OBS: ― A ação de graças, como um elemento da oração, tanto pode ser
desvalorizada como tida em alta conta. Até hoje os judeus devotos entremeiam o
dia inteiro com suas orações, no geral compostas por sentenças curtas. Mais de
cem bênçãos são normalmente recitadas começando com as palavras: ‗Bendito sejas
tu, ó Senhor, Rei do Universo‘. Um judeu típico, expressa um breve
agradecimento a Deus, ao receber notícias boas ou más, ao cheirar uma flor
odorífera, ao alimentar-se, ao ver um arco-íris e ao passar por uma borrasca.
Durante todo o dia o judeu devoto louva e agradece a Deus por tudo que
acontece, valendo-se de orações curtas, que não compreendem mais de uma
sentença. A admoestação de Paulo para orarmos sem cessar‘ (cf. 1Ts 5.17) fica
muito mais clara quando compreendemos o pano de fundo hebraico a partir do qual
ele escrevia. Nos capítulos seguintes, ‗ação de graças‘ é o reconhecimento da
bondade divina, uma expressão de gratidão a Deus, sob a forma de oração
(inclusive a silenciosa), em cântico, música ou língua desconhecida‖ (O
Espírito nos Ensina a Orar, CPAD, pp. 33,34).
III – GARANTIA DAS BÊNÇÃOS NA ORAÇÃO DE PAULO AOS CRENTES EM ÉFESO
Depois do triunfo pleno,
perfeito e eterno de Cristo no Calvário, que garantia e certeza temos da
resposta de nossas orações? O texto dos versículos 20-23 é objetivo e
afirmativo ao relatar a esmagadora vitória sobre todos os poderes, demonstrada
na sua ressurreição. É no Cristo ressurreto e vencedor sobre todos os poderes
do mal que está a nossa certeza e vitória, inclusive na oração.
1. Jesus ressuscitou dos mortos
(v.20). O mesmo poder
divino que tirou Jesus do sepulcro, ressuscitando-o dos mortos, é o mesmo que
levanta um pecador da morte espiritual, e o coloca numa nova posição em relação
a Deus. E a grandeza desse glorioso e infinito poder é vista no caminho que
Deus abriu no mar Vermelho para Israel passar a seco (Êx 14.15-26); é o mesmo
poder que fechou a boca dos leões na cova em que Daniel foi colocado (Dn 6); é
o mesmo poder que provisionou Israel no deserto com o maná (Êx 16.35). Nesse
poder, em Cristo, está a garantia de tudo que Ele tem prometido ao seu povo (Mt
28.18).
OBS: SUBSÍDIO TEOLÓGICO - A ênfase no Novo Testamento
recai mais na ressurreição do corpo do que naquilo que acontece imediatamente
depois da morte. A morte continua sendo uma inimiga, mas já não é para ser
temida (1 Co 15.55-57; Hb 2.15). Para o crente, o viver é Cristo e o morrer é
lucro; isto significa que morrer é receber mais de Cristo (Fp 1.21). Logo,
morrer e estar com Cristo é muito melhor que permanecer no corpo presente,
embora devamos ficar aqui enquanto Deus considera que isso seja necessário (Fp
1.23,24). Depois disso, a morte nos trará o repouso ou cessação das nossas
labutas e sofrimentos terrestres, e a entrada na glória (2 Co 4.17; 2 Pe
1.10,11; Ap 14.13). (HORTON, Stanley
(Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD,
2018, p.621).
2. Jesus está acima de todos os
tipos de poderes (vv.20,21). Esse fato é o cumprimento de uma profecia do Salmo 110.1:
― Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha
os teus inimigos por escabelo dos teus pés‖. Nosso Jesus está entronizado acima
de todos os poderes espirituais e físicos. As designações ― principado, poder,
potestade, domínio‖ (v.21), falam de ordens angelicais, tanto aquelas que
servem a Deus, como aquelas que servem ao Diabo, as quais, nos céus, na terra e
debaixo da terra, estão sob o poder de Cristo.
3. Jesus tem um nome acima de
todo o nome (v.21). No mundo dos
homens e dos anjos, seus nomes representam o que eles são, mas Deus concedeu a
Jesus ― um nome‖ que é sobre todo o nome (Fp 2.9), sem limite, sem tempo, em
toda a eternidade.
4. Jesus foi constituído como
cabeça da Igreja (vv.22,23). Sua autoridade é absoluta em relação à Igreja. O corpo da Igreja não
está separado da cabeça, porque é a cabeça que comanda todo o corpo, e Cristo
se tomou Senhor desse corpo. Cada crente está ligado a Cristo em termos de vida
e atividade. O v.23 declara que a Igreja é a plenitude do seu corpo, isto é,
não pode haver um corpo inteligente sem uma cabeça que o comande. Por isso, a
Igreja como tal corpo, só tem importância no mundo em que vivemos porque Cristo
a compõe e plenifica com a sua glória e seu poder.
OBS: “A NATUREZA DE DEUS - O Deus onipotente não pode ser plenamente
compreendido pelo ser humano, mas nem por isso deixou de se revelar de diversas
maneiras e em várias ocasiões a fim de que o venhamos a conhecer. Deus não pode
ser compreendido pela mera lógica humana, e nem sequer sua própria existência
pode ser comprovada desta maneira. Com isso, queremos dizer que não de forma
alguma diminuindo os seus atributos, fazendo uma declaração confessional das
nossas limitações e da infinitude divina. Nosso modo de entender a Deus pode
ser classificado em duas pressuposições primárias: (1) Deus existe; e (2) Ele
se revelou a nós de modo adequado através da sua revelação inspirada. [...]
Além disso, Deus está sustentando ativamente o mundo que criou. Na conservação,
Ele sustenta a criação através de leis estabelecidas (At 17.25). Na
providência, Ele controla todas as coisas existentes no Universo, com o
propósito de levar a efeito seu plano sábio e amoroso, de forma que não venha a
interferir na liberdade das suas criaturas (Gn 20.6; 50.20; Jó 1.12; Rm 1.24). (HORTON, Stanley (Ed.).
Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018,
pp.151,53).
CONCLUSÃO
Portanto, cabe a cada um de nós
sabermos o real valor da oração intercessória de Paulo aos crentes em Éfeso e
colocarmos em prática em nossas vidas. Esta lição procurou mostrar uma pequena
parcela do que a Bíblia ensina sobre a oração na vida do apóstolo Paulo. A
oração aqui esboçada serve de modelo para a vida de oração que o crente precisa
cultivar, sabendo que o Senhor responde as nossas petições e intercessões em
favor de nossas necessidades e de todos aqueles para os quais sempre devemos
orar.
Pr. Josaphat Batista
Soares. Disponível em: https://www.portalebd.org.br
COMENTÁRIO E SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
Ainda no primeiro
capítulo, o apóstolo Paulo inicia uma longa sentença assim dividida: ação de
graças (1.15,16), oração intercessora (1.17-19) e confissão de louvor e
exaltação (1.20-23). Nessa sentença somos exortados a louvar ao Senhor pela
nossa eleição, buscar a iluminação do Espírito para compreender a dimensão de
nossa chamada e herança divina, bem como entender a grandeza do poder de nosso
Deus. [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 2º Trimestre 2020. Lição 4, 26 Abril, 2020]
No trecho da Carta aos
Efésios que vamos estudar hoje (Ef 1.15-23), Paulo nos mostra que a igreja de
Deus, é o povo mais poderoso do mundo. “Nesses versículos, Paulo, com coração
devoto, lembrando-se de seus leitores, orando e agradecendo a Deus por eles,
numa demonstração do seu espírito altruísta e intercessório, ensina-nos uma
grande lição. Nos versos 3 a 14 do mesmo capítulo, nossa posição em Cristo é
assegurada pelas três bênçãos principais que emanam de Deus: fomos eleitos em
Cristo para sermos santos e irrepreensíveis; fomos remidos pelo seu sangue; e
fomos selados com o Espírito Santo até o dia em que corpo, alma e espírito
sejam plenamente livres para o gozo eterno. A oração do "apóstolo das
gentes" teve três pedidos especiais para os crentes da igreja em Éfeso.
Ele começa com as palavras [que Ele] vos dê" (v. 17) e apresenta a seguir
os três pedidos. Primeiro, "o espírito de sabedoria". Segundo,
"[o espírito] de revelação". Terceiro, que lhes fossem
"iluminados os olhos do... entendimento"”. (bibliotecabiblica).
I. A ESPERANÇA DA VOCAÇÃO E AS RIQUEZAS
DA GLÓRIA
O apóstolo ensina
que os salvos precisam ser iluminados para compreenderem quais são a esperança
da vocação e as riquezas da glória da sua herança.
1. Ação de graças
e intercessão. O apóstolo se
alegra em dar graças a Deus pela vida dos eleitos (1.16) e por todas as bênçãos
espirituais recebidas, tais como: a eleição, a predestinação, a filiação e o
dom do Espírito Santo (1.3-14). Ele intercede para que seja concedido aos seus
leitores “o espírito de sabedoria e de revelação” (1.17). Paulo estava ciente de
quão maravilhoso é o Evangelho, mas ao mesmo, de quão impossível é alguém
perceber a glória dessas boas novas sem ser ensinado por Deus (1 Co 2.14,15).
Por isso, ele rogava para que os crentes recebessem a capacidade de
compreenderem, por meio do Espírito Santo, a esperança da chamada, as riquezas
da herança e a grandeza do poder de Deus (1.18,19). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 2º
Trimestre 2020. Lição 4, 26 Abril, 2020]
“Em Efésios 1.1-14,
Paulo mostra-nos que somos o povo mais rico do mundo. Mas, agora, ele pede para
Deus abrir o nosso entendimento a fim de que saibamos que somos o povo mais
poderoso do mundo. Ele começa com uma grande bênção (1.1-14) e continua com uma
grande intercessão (1.15-23)” (Stott, John. A mensagem dc Efcsios, p. 29.). O
apóstolo pede que Deus abra os olhos do nosso coração para sabermos o que já
temos.
Em Efésios 1.17-18, “espírito
de sabedoria... coração”, Paulo estava orando para que os cristãos tivessem a
disposição do conhecimento piedoso e a percepção do que uma mente santificada é
capaz, e assim, entender a grandeza da esperança (Rm 8.29; 1 Jo 3.2) e da
herança que eles têm em Cristo. O único meio do verdadeiro entendimento e
apreciação da esperança e da herança em Cristo e de viver de maneira obediente
a ele é somente através de uma mente iluminada espiritualmente, como assevera o
versículo 8.
“O conhecimento é a
escada através da qual a fé sobe mais alto, é o trampolim de onde pula mais
longe”. A palavra grega usada por Paulo, epignosis, “conhecimento”, deve ser
distinguida degnosis, cuja tradução também é “conhecimento”. A palavra composta
epignosis é uma amplitude de gnosis, denotando um conhecimento mais amplo e
mais completo. Esse conhecimento pleno é aquele que advém de intimidade
experimental. E mais do que conhecimento acadêmico e teórico. E pessoal”
(Lopes, Hernandes Dias Efésios: igreja, a noiva gloriosa de Cristo / Hernandes
Dias Lopes. — São Paulo: Hagnos, 2009. P. 37).
2. A esperança da
vocação. Em sua petição a Deus,
Paulo intercede para que o Espírito Santo ilumine os crentes a fim de saberem
“qual seja a esperança da sua vocação” (1.18). Assim, eles seriam capazes de
experimentar e conhecer profunda e espiritualmente os privilégios de serem
vocacionados. Podemos dizer que tal esperança divide-se em pelo menos três
aspectos: a) Deus chamou pessoas no passado (2 Tm 1.9), ou seja, uma chamada em
que Ele teve a iniciativa por meio da eleição em Cristo, da qual fazemos parte
(1.3-14); b) a chamada abrange serviço e santificação no presente (Fp 3.14),
isto é, achar-se irrepreensível, viver em comunhão e andar de modo digno (1.4;
2.11-18; 4.1); c) a participação gloriosa no futuro (5.27), que compreende a
vida eterna e a esperança de conhecer Deus face a face (1 Co 13.12)”. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 2º
Trimestre 2020. Lição 4, 26 Abril, 2020]
Paulo ora para que a
igreja venha a conhecer e a experimentar essa gloriosa esperança. Paulo está
falando que Deus é a nossa herança. Salmo 16.5 diz que Deus é a nossa herança.
“Paulo expressa, aqui, o desejo de que os crentes compreendam quão preciosos
eles são para Deus. Eles são o troféu da graça de Deus. O tesouro deles está em
Deus, e, num sentido bem verdadeiro, o tesouro de Deus está nos santos”.
(Vaughan, Curtis. Efésios, p. 42.)
3. As riquezas da
glória da sua herança. Na oração, o
apóstolo pede para que os crentes entendessem “as riquezas da glória da sua
herança” (1.18). A expressão “sua herança” enfatiza o que Deus deu aos seus
eleitos (Cl 1.12). Já o termo “riquezas” refere-se às maravilhosas bênçãos que
acompanham o plano da salvação, tais como: o perdão dos pecados, a adoção de
filhos e as bênçãos que serão desfrutadas no porvir (Cl 1.27; 1 Pe 1.4,5), como
por exemplo: vermos a Deus, a Cristo e O adorarmos (Ap 22.3,4). Sim, no dia
aprazado, os fiéis estarão reunidos nas bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Então,
os salvos tomarão posse da herança preparada desde a fundação do mundo (Mt
25.34).
“Nós somos a riqueza de
Deus, o presente de Deus, o tesouro de Deus, a menina dos olhos de Deus. Somos
filhos, herdeiros, coerdeiros, santuários, ovelhas e a delícia de Deus.”
(HERNANDES, p. 42).
Aqueles que vivem
afastados da iluminação do Evangelho estão cegados por satanás para a verdade
espiritual (2Co 4.4; 6.14; Mt 15.14). Por este fato, os descrentes estarem nas
trevas de sua cegueira espiritual, a Bíblia muitas vezes usa a luz para
retratar a salvação (At 13.47; 26.23; Mt 4.16; Jo 1.4-5,7-9:3.19-21; 8.12; 9.5;
12.36).
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
É importante introduzir
esta aula lendo com a classe os versículos 15-17. Esses versículos retratam a
ação de graças e a intercessão apostólica. Para introduzir este tópico, além do
texto do comentário, leve em conta o seguinte fragmento de texto: “Será muito
importante observar o relacionamento entre 1.3-14 e 1.15-23. O primeiro representa
um profundo hino de louvor pelas bênçãos redentoras de Deus em Cristo; o
último é uma oração de intercessão para que os olhos espirituais dos
crentes se abram para, através da experiência, alcançarem a compreensão da
plenitude dessas bênçãos. Dessa forma, Paulo faz junção do louvor com a oração,
da adoração com a intercessão, como dois componentes necessários ao verdadeiro
conhecimento de Deus” (ARRINGTON, French L.;
STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol.2.
Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.403).
II. A SOBRE-EXCELENCIA ULTURA DOMINADA PELA
INIQUIDADE
O poder divino é
imensurável e nada pode detê-lo. Em sua Carta, Paulo se esmera no esforço de
traduzir a grandiosidade e a eficácia desse poder que opera em favor dos
crentes.
1. A
sobre-excelente grandeza do seu poder. O apóstolo orou para que os salvos pudessem entender a “sobre-excelente
grandeza do poder de Deus” (1.19). Perceba que a palavra “sobre-excelente” é
traduzida do grego uperballõ, que na forma adjetivada significa
“extraordinário” (2 Co 4.7). Já a expressão seguinte, megethos (grandeza),
objetiva enaltecer a magnitude do poder de Deus que a tudo sobrepuja (Mt
26.64). O termo dunamis, aqui traduzido por “poder”, indica feitos miraculosos
que requerem força “fora de medida” (At 8.13). Logo, a repetição desses termos
indica que apenas o maior de todos os poderes é capaz de realizar a
transformação e a salvação do homem (2 Pe 1.4); e que somente um poder tão
grande assim pode operar e concretizar as bênçãos inclusas na “esperança da
vocação” e nas “riquezas da herança” (1.18). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 2º Trimestre 2020.
Lição 4, 26 Abril, 2020]
O grande poder de Deus,
esse mesmo poder que ressuscitou Jesus da morte e o elevou de volta pela
ascensão para a glória a fim de fazê-lo sentar-se à direita de Deus, é dado a
todo cristão no momento da salvação e está sempre disponível (At 1.8; Cl 1.29).
Paulo, portanto, não ora para que o poder de Deus seja dado aos cristãos, mas
para que eles se conscientizem do poder que já possuem em Cristo e façam uso
dele (Ef 3.20). Paulo enfatiza o poder de Deus usando quatro palavras distintas
para a palavra poder no versículo 19:
1) dunamis — traz a
ideia de uma dinamite, um poder irresistível;
2) energeia — o poder
que trabalha como uma energia;
3) kratos — poder ou
força exercida;
4) ischus — poder,
grande força inerente.
Paulo faz uso dessas
quatro palavras para enfatizar a plenitude e a certeza desse poder. Esse poder
é tão tremendo que é o mesmo que Deus exerceu para ressuscitar seu Filho.
2. A força do
poder divino. Na sentença “segundo a
operação da força do seu poder” (Ef 1.19), o apóstolo faz uso de três vocábulos
gregos concordes entre si. Primeiro, a palavra “operação”, que é a tradução de
energeia, e também significa “eficácia”, sinalizando a ideia de “poder em atividade”
(Cl 1.29). Segundo, a expressão “força” vem do termo kratos, que traz a ideia
de “intensidade”. E, finalmente, ischus, que indica o “poder inerente” de Deus
(Jo 1.12; 2 Pe 2.11). A associação desses conceitos revela o poder potencial de
Deus que, inerente à sua natureza divina, opera em favor dos que creem. Para
aprofundar essa impressionante descrição, Paulo apresenta três exemplos
irrefutáveis da força desse poder: (1) A ressurreição de Cristo; (2) sua
ascensão à direita de Deus nos céus (1.20); e (3) sua elevação acima de todo o
domínio (1.21,22). [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 2º Trimestre 2020. Lição 4, 26 Abril, 2020]
“O poder que atua nos
crentes é o poder da ressurreição. E o poder que ressuscitou a Cristo dentre os
mortos, assentou-o à direita de Deus e lhe deu a soberania sobre o Universo
inteiro. Esse poder é como um caudal impetuoso que arrasta com sua força os
obstáculos que encontra pelo caminho. F. F. Bruce afirma que a morte de Cristo
é a principal demonstração do amor de Deus, mas a ressurreição de Cristo é a
principal demonstração do poder de Deus. [...] À luz do que Paulo pediu, como
você avalia a sua vida espiritual? Você tem usufruído as riquezas que tem em
Cristo? Você tem crescido no relacionamento íntimo com Deus? Você conhece mais
a Deus? Você tem fome de Deus? Você compreende a esperança do seu chamado: de
onde Deus o chamou, para que Deus o chamou e para onde Deus o chamou? Você
compreende o quão valioso você é para Deus? Você tem experimentado de forma
prática o poder da ressurreição em sua vida?” (HERNANDES, p. 42 e 45)
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A NATUREZA DE DEUS
O Deus onipotente não
pode ser plenamente compreendido pelo ser humano, mas nem por isso deixou de se
revelar de diversas maneiras e em várias ocasiões a fim de que o venhamos a
conhecer. Deus não pode ser compreendido pela mera lógica humana, e nem sequer
sua própria existência pode ser comprovada desta maneira. Com isso, queremos
dizer que não de forma alguma diminuindo os seus atributos, fazendo uma
declaração confessional das nossas limitações e da infinitude divina. Nosso
modo de entender a Deus pode ser classificado em duas pressuposições primárias:
(1) Deus existe; e (2) Ele se revelou a nós de modo adequado através da sua revelação
inspirada.
[...] Além disso, Deus
está sustentando ativamente o mundo que criou. Na conservação, Ele sustenta a criação
através de leis estabelecidas (At 17.25). Na providência, Ele controla todas as
coisas existentes no Universo, com o propósito de levar a efeito seu plano
sábio e amoroso, de forma que não venha a interferir na liberdade das suas
criaturas (Gn 20.6; 50.20; Jó 1.12; Rm 1.24)” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp.151,53).
III. CRISTO:
NOSSO EXEMPLO DE EXALTAÇÃO
Nesse ponto
veremos três aspectos da exaltação de Cristo que atestam a grandiosidade do
Poder de Deus disponível também aos crentes.
1. Cristo: As primícias
dos que dormem. Paulo enfatiza que
o poder de Deus se “manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos” (1.20).
De fato, o Novo Testamento descreve a ressurreição de Cristo como obra do poder
de Deus Pai (At 2.24; 3.26; 17.31). Ao ressurgir dentre os mortos, Cristo foi
feito as primícias dos que dormem (1 Co 15.20-22). Assim sendo, a ressurreição
de Jesus é a garantia de que seremos ressuscitados (1 Ts 4.14). O mesmo poder
que ressuscitou a Cristo está disponível também aos salvos (2.6). Desse modo,
os crentes vencerão a morte e se erguerão gloriosamente de seus sepulcros para
reinarem com Cristo eternamente (Jo 5.28,29; Fp 3.20,21). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 2º
Trimestre 2020. Lição 4, 26 Abril, 2020]
Por causa do seu poder
divino (Jo 11.25; Hb 2.14), da promessa e do propósito de Deus (Lc 24.46; jo
2.18-22; 1 Co 15.16-26), a morte não podia reter Jesus na sepultura. A
ressurreição autenticou o ministério do Senhor, selou sua obra de redenção,
marcou o começo de sua glorificação e foi a confirmação pública de que o Pai
aceitou seu sacrifício.
Mas não apenas numa
ação futura, Deus já nos resgatou da sepultura espiritual em que o pecado nos
havia posto. Deus realizou uma poderosa ressurreição espiritual em nós por meio
do poder do Espírito Santo. Quando cremos em Cristo, passamos da morte para a
vida (Jo 5.24). Recebemos vida nova: a vida de Deus em nós.
2. Cristo elevado
à direita de Deus. Paulo
reforça o poder de Deus quando da elevação de Cristo ao trono: “Pondo-o à sua
direita nos céus” (1.20). Aqui está em foco à ascensão de Cristo em referência
a promessa messiânica (Sl 110; At 1.6). O grau de exaltação para uma posição de
honra e autoridade indica o completo triunfo de Cristo sobre o pecado e as
forças do mal (Fp 2.9-11; Cl 2.15). Esse triunfo também está assegurado aos
salvos (1 Co 15.56,57) e endossa nossa participação na vida celestial, conforme
indica a expressão “nos fez assentar nos lugares celestiais” (2.6). Assim,
tanto a ressurreição como à ascensão de Cristo são obras do poder do Pai. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 2º
Trimestre 2020. Lição 4, 26 Abril, 2020]
Depois de haver
ressuscitado a Cristo dentre os mortos, Deus manifestou seu poder fazendo-o
assentar-se “à sua direita” (1.20,21). A “direita” de Deus é uma figura de
linguagem indicando o lugar de supremo privilégio e autoridade. A mais alta
honra e autoridade no Universo foi tributada a Cristo (Mt 28.18).
"ressuscitou"
e "fez" indica serem esses os resultados imediatos e diretos da
salvação. O cristão não só está morto para o pecado e vivo para a justiça por
meio da ressurreição de Cristo, mas ele também desfruta da exaltação do Senhor
e compartilha de sua glória preeminente. A esfera sobrenatural onde Deus reina
é o lugar onde Cristo nos fez assentar! “Nos Lugares Celestiais” é a esfera
espiritual onde as bênçãos dos cristãos estão (Ef 1.3), onde está a herança
deles (1 Pe 1.4), onde os sentimentos deles devem estar (Cl 3.3) e onde eles
desfrutam da comunhão com o Senhor. É a esfera de onde toda revelação divina
provém e para onde vão todo o louvo e todas as petições.
3. Cristo exaltado
sobremaneira. Nesse ponto, Paulo ensina
que o poder de Deus exaltou Cristo “acima de todo o principado, e poder, e
potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia” (1.21). Significa que Ele
foi exaltado acima de toda eminência do bem e do mal e de todo título que se
possa conferir nessa era e também no porvir. O resultado desse triunfo traz
duplo benefício para a Igreja: primeiro, que Deus fez Cristo o cabeça da Igreja
(1.22); e, segundo, que Deus designou a Igreja para ser a expressão plena de
Cristo (1.23). Isso significa que nenhum poder pode prevalecer contra a Igreja
do Senhor (Mt 16.18). [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 2º Trimestre 2020. Lição 4, 26 Abril, 2020]
Paulo queria que os
crentes entendessem a grandeza de Deus comparada a outros seres celestiais.
"Principado, potestade, poder e domínio" eram os termos tradicionais
judaicos para designar seres angelicais que tinham unia alta posição no
exército de Deus. Deus está acima deles todos (Ap 20.10-15).
No versículo 22 Paulo
cita o SaImo 8.6, indicando que Deus exaltou a Cristo sobre todas as coisas (Hb
2.8), incluindo a sua igreja (Cl 1.18). Cristo é, claramente, o cabeça
dominante porque todas as coisas foram colocadas sob seus pés. No versículo 23,
Paulo usa uma metáfora para o povo redimido de Deus, chamando-o de ‘Corpo’,
metáfora essa que é usada exclusivamente no Novo Testamento para falar da
igreja (Ef 4.12-16; 1 Co 12.12-27). Isso nos esclarece que, a Igreja é o único
meio que o mundo pode enxergar a Cristo, é através da Igreja que Cristo pode
ser conhecido pelo mundo entenebrecido. “A igreja é a plenitude de Cristo. A
igreja está cheia da sua presença, animada pela sua vida, cheia com os seus
dons, poder e graça.93 A igreja é o prolongamento da encarnação de Cristo. A
igreja é o seu corpo em ação na terra. A igreja está cheia da própria Trindade:
Filho (1.23), Pai (3.19) e Espírito Santo (5.18).” (HERNANDES, p. 44).
Ainda, esclarecendo o
ponto “Isso significa que nenhum poder pode prevalecer contra a Igreja do
Senhor (Mt 16.18)”, em Mateus 16.18, "as portas do inferno", são
literalmente "as portas do Hades". O inferno é o local de
punição do espírito dos descrentes que morrem. O ponto de entrada para tal é a
morte. Essa, então, é uma expressão judaica que se refere à morte.
Até mesmo a morte, a derradeira arma de Satanás (Hb 2.14-15),
não tem poder para obstruir a igreja. O sangue dos mártires, de fato, acelerou
o crescimento da igreja em tamanho e em poder espiritual! Esse foi o principal
propósito da encarnação: Jesus veio à terra para morrer. Ao morrer, ele pôde
vencer a morte em sua ressurreição (Jo 14.19). Ao vencer a morte, ele tornou
ineficaz o poder de Satanás contra todos os que são salvos. Para o cristão,
"tragada foi a morte pela vitória" (1Co 15.54). Portanto, o pavor da
morte e sua escravidão espiritual foram destruídos por meio da obra de Cristo!
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A ênfase no Novo
Testamento recai mais na ressurreição do corpo do que naquilo que acontece
imediatamente depois da morte. A morte continua sendo uma inimiga, mas já não é
para ser temida (1 Co 15.55-57; Hb 2.15). Para o crente, o viver é Cristo e o
morrer é lucro; isto significa que morrer é receber mais de Cristo (Fp 1.21).
Logo, morrer e estar com Cristo é muito melhor que permanecer no corpo
presente, embora devamos ficar aqui enquanto Deus considera que isso seja
necessário (Fp 1.23,24). Depois disso, a morte nos trará o repouso ou cessação
das nossas labutas e sofrimentos terrestres, e a entrada na glória (2 Co 4.17;
cf.2 Pe 1.10,11; Ap 14.13)” (HORTON,
Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio
de Janeiro: CPAD, 2018, p.621).
CONCLUSÃO
Embevecido com as
bênçãos espirituais, Paulo mantém adoração contínua ao Eterno Deus, atitude que
deve ser seguida por todos os salvos. A compreensão das dádivas da salvação
demonstra o excelso valor daquilo que Deus fez por nós. Seus atos poderosos
viabilizam a transformação e a glorificação dos que creem. Aleluia! [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 2º
Trimestre 2020. Lição 4, 26 Abril, 2020]
Cristo é a fonte da
herança divina do cristão, a qual é tão certa que é mencionada como se já
tivesse sido recebida (nele, digo, no qual fomos também feitos Herança...),
Assim, em Efésios 1.1-14, Paulo mostra-nos que somos o povo mais rico
da terra, e agora, ele pede para Deus abrir o nosso entendimento a fim de
que saibamos que somos o povo mais poderoso da terra.
Todas essas riquezas vêm pela graça de Deus e são para a glória de Deus. Toda a
obra do Pai (1.6), do Filho (1.12) e do Espírito Santo (1.13,14) tem uma fonte
(a graça) e um propósito (a glória de Deus). O nosso fim principal é glorificar
a Deus, e o fim principal de Deus é glorificar a si mesmo.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br