sábado, 24 de setembro de 2016

LIÇÃO 13: A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL NESTA ÚLTIMA HORA





SUBSÍDIO I

A evangelização integral nesta Última Hora

O ser humano foi constituído por duas dimensões (material e imaterial) em sua própria natureza e precisa ser compreendido holisticamente pela Igreja para que uma prática bíblica e teologicamente adequada na evangelização. Aqui podemos remontar uma postulação do teólogo John Stott, um dos maiores pregadores do século XX, quando ele observa a natureza global do ser humano. Para Stott, pela Palavra de Deus o nosso próximo é uma pessoa humana criada por Deus. Essa pessoa humana não é uma alma sem corpo, nem corpo sem alma, muito menos corpo-alma em isolamento. Ora, Deus criou o ser humano como ser espiritual, físico e social, isto é, integral. E segundo esta integralidade é que devemos pensar a nossa prática de evangelização.
Assim, é possível compreender John Stott quando diz que a sentença “Pregarás o Evangelho” não substitui a “Amarás o teu próximo”. Ambas as sentenças se complementam e sustentam-se por si mesmas, denotando suas autonomias teológicas para fazer cumprir a “doutrina” sistematizada em dois pilares por Jesus de Nazaré: a primeira “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”; a segunda “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
A Missão da Igreja Cristã permeará esses dois eixos, apontando que o homem precisa de salvação para o porvir (restauração da comunhão do homem com o Deus eterno), mas também de redenção para o presente. O ser humano inserido num contexto de um mundo injusto e mal, precisa ser compreendido pela Igreja numa perspectiva global. Onde ele entenda a sua função de existir para Deus e servir o próximo (Mc 12.30,31).
Segundo Nancy Pearcy, essa mensagem denota “o nosso valor e dignidade [...] fundamentados no fato de que somos criados à imagem de Deus, chamados para sermos seus representantes na terra”. Numa perspectiva profundamente bíblica, a Igreja é chamada por Deus à resgata a dignidade humana perdida no Éden após a Queda, mas estabelecida pelo Altíssimo desde a fundação do mundo (Gn 1.26). A salvação em Cristo recupera a imagem de Deus em nós. Então, agora podemos exercer o modelo bíblico de uma ação evangelizadora integral para mundo. Entretanto, precisamos confessar que muitas vezes enfatizamos mais o “ide” que o “amai”. Estas duas ordens não podem ser encaradas de maneira excludentes entre si. Necessitamos de resgatar a verdade bíblica que denota dois mandamentos que independem um do outro.

 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 67 – julho/agosto/setembro de 2016. 


SUBSÍDIO II

INTRODUÇÃO

Estamos concluindo mais um trimestre na Escola Bíblica Dominical. Tivemos, ao longo das aulas, a oportunidade de refletir, e colocar em ação, a prática do evangelismo. Nesta última aula destacaremos o papel evangelizador da igreja, ressaltando sua missão integral. Explicitaremos, a princípio, o que queremos disser por evangelização integral, em seguida, nos voltaremos para a necessidade de um discipulado integral, e por fim, a evangelização integral da igreja.

1. MISSÃO INTEGRAL OU EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

Nesses dias marcados por discussões ideológicas no contexto eclesiástico, faz-se necessário marcar alguns posicionamentos, a fim de evitar confusões terminológicas e doutrinárias. Quando se menciona evangelização integral, comumente se confunde com a Missão Integral, ou Teologia da Libertação. Esta última surgiu na América Latina, e defende que o evangelho faz opção pelos pobres. Essa teologia tem compromisso com os fundamentos do marxismo, na tentativa de implementar a práxis social a partir de conceitos bíblicos. Há uma tendência em refutar essa abordagem, considerando que se trata de uma cosmovisão humana, que visa provocar mudanças sociais, com base em um aparato muito mais sociológico do que bíblico. A Missão Integral não deve ser confundida com a Teologia da Libertação, ainda que haja elementos doutrinários comuns nas duas posições. A Missão Integral, que também surgiu na América Latina, defende a necessidade da igreja ser relevante, e de não apenas levar o evangelho ao espírito, mas ao “homem todo”, considerando sua dimensão física. É preocupação da Missão Integral não apenas falar a respeito da salvação das pessoas, pela graça e por meio da fé em Jesus Cristo. Ela aborda também a integralidade da dignidade humana, enfocando temas diversos, dentre eles: a injustiça, sobretudo para com os mais pobres; e a preservação do meio ambiente. Essa teologia, por conseguinte, busca trabalhar as relações não apenas do homem com Deus, mas também entre as pessoas, umas com as outras, e essas com o meio ambiente.

2. A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL PARA O HOMEM TODO

A evangelização integral é termo menos comprometedor, geralmente utilizado pelos evangélicos que não querem ser confundidos com a Teologia da Libertação, e muito menos com a Missão Integral. Os fundamentos da Evangelização Integral são essencialmente bíblicos, evitando qualquer aproximação com ideologias humanas. A base para a Evangelização Integral é At. 1.8, cabe a Igreja a missão de levar o evangelho de Jesus Cristo até aos confins da terra, dependendo do poder do Espírito Santo. As orientações para a Evangelização Integral estão na Grande Comissão deixada por Jesus: fazer discípulos, indo a todas as etnias, pregando sua morte e ressurreição, e partindo do Seu exemplo. A igreja não pode ser confundida com uma organização não governamental, e também não pode estar atrelada a qualquer partido político. A tarefa evangelizadora da igreja é pregar, enviar pessoas para testificaram do amor grandioso de Deus em Jesus Cristo (Rm. 10.14,15). Evidentemente isso não quer dizer que devemos desconsiderar os pobres, e achar que essa não deve ser uma responsabilidade da igreja. As igrejas da Macedônia se envolveram com os pobres, sustentando-os em tempos de adversidade (II Co. 8.1-7). A igreja tem a missão de evangelizar as pessoas, a fim de que essas tenha acesso ao plano da salvação, provido por Deus por meio da fé em Jesus Cristo, para libertá-las do poder destruidor do pecado. A igreja sabe que sempre teremos os pobres conosco (Jo. 12.8), por isso não tem a pretensão de acabar com a miséria, porém, não deve se acostumar com a condição precária na qual muitos estão vivendo, e deve fazer alguma coisa para diminuir essa realidade (Gl. 2.10).

3. ESTRATÉGIAS RELEVANTES PARA A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

Inicialmente, a igreja precisa identificar realidades nas quais irá se inserir, a fim de evangelizar as pessoas, e também suprir suas carências. A necessidade de treinamento é perene, é importante que os cristãos desenvolvam habilidades, para que possam se aproximar das pessoas. Cursos em algumas áreas, principalmente de saúde, pode ser um canal para levar Cristo às pessoas. Projetos sociais, ainda que esses sejam paliativos, podem garantir a suprimento necessário, a fim de que as pessoas possam dar atenção ao evangelho. Há igrejas que desenvolvem projetos relevantes no contexto em que estão plantadas. Elas não perdem a oportunidade de se integrarem a comunidade, ressaltando suas limitações bíblicas, com as quais tem maior compromisso. É preciso encontrar maneiras de dialogar com a sociedade em que estamos, não podemos nos enclausurar. A igreja deve, como fez Paulo em Atenas, buscar pontos de contato, a fim de apontar para o Deus desconhecido das pessoas. Existem igrejas locais que não conseguem ser relevantes, não conseguem trazer a mensagem que as pessoas precisam ouvir. Algumas delas, por causa do moralismo exacerbado, acabam por distanciar os pecadores do seu convívio. Carecemos de igrejas graciosas, que demonstrem misericórdia aos pecadores, que aliviem o fardo pesado que estão carregando. Evidentemente não podemos fugir da doutrina do pecado, e reconhecer que esse é real, mas devemos também mostrar a saída, e dizer a todos que Jesus é o Salvador amoroso, que se aproxima daqueles que são marginalizados pela sociedade.

CONCLUSÃO

Neste final de trimestre, esperamos que a Igreja tenha sido despertada para o valor da evangelização. Que não apenas durante essas lições, mas ao longo dos próximos meses, desenvolvamos projetos de evangelização em nossas igrejas locais. Não podemos esquecer que essa é A MISSÃO da igreja, levar a Cristo a todos os pecadores, mostrando-lhes que somente nEle, e nEle somente, encontramos descanso para nossas almas (Mt. 11.28-30).


Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd

COMENTÁRIO E SUBSÍDIO III

INTRODUÇÃO

A Igreja Primitiva não precisou de mais do que uma geração para levar o Evangelho de Cristo aos confins do Império Romano. Seguindo o modelo que lhes deixara o Senhor, os discípulos, no poder do Espírito Santo, evangelizaram simultaneamente Jerusalém, a Judeia e Samaria até chegarem à capital de Roma, no Ocidente. Se levarmos em conta o modelo autenticamente pentecostal de evangelização, cumpriremos, em tempo recorde, o programa divino para alcançar tanto o nosso bairro quanto as nações mais distantes. Mas, para isso, temos de nos voltar ao método de evangelização simples, mas eficaz, dos primeiros evangelistas e missionários. [Comentário: Posto que o domínio de Cristo é universal, o evangelho deve ser levado ao mundo inteiro; constitui-se na razão primária para o evangelismo e missões. É digno de nota que, o termo grego para nações é o mesmo traduzido por ‘gentios’, numa clara referência à promessa de que em Abraão seriam benditas todas as famílias da terra (Gn 12.3) estava em condições de ser cumprida. Uma Igreja autenticamente pentecostal evangeliza, faz missões, ensina, protesta contra o pecado e ajuda aos necessitados, cumprindo integralmente a missão que lhe confiou o Senhor Jesus. Qualquer outro trabalho desenvolvido pelo crente é de menor importância; a prioridade máxima, o motivo de ‘ser Igreja’, é o cumprimento do imperativo de Cristo (“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19)). É digno de nota que, o propósito da Grande Comissão é fazer discípulos; a intenção de Jesus não é que evangelismo e missões resultem apenas em conversões, em aumentar o número do rol de membros, mas sim em fazer discípulos que se tornem imitadores dEle mesmo (Jo 8.31). É maravilhoso quando compreendemos que o imperativo de Cristo não é o de cristianizar o mundo ou assumir o comando da sociedade, mas sim fazer discípulos que abandonem o mundo e seu sistema maligno e imoral. Fica a pergunta: Como temos encarado a obra evangelizadora e missionária? Como um meio de tornar nossa placa mais conhecida e respeitada? Ou melhor, temos compreendido a razão pela qual recebemos a plenitude do Espírito Santo? O que é ser pentecostal? O poder celeste que nos alcançou nos capacita ao cumprimento do imperativo de ir e ensinar todas as nações.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

I. O QUE É EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

Não carecemos de nenhum método inovador, nem de fórmulas extravagantes, para cumprir plenamente o cronograma divino do anúncio universal do Evangelho.
1. Evangelização integral. Consiste na proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e transcultural. O modelo de Atos 1.8 implica uma ação conjunta, ou seja, evangelizando Samaria, Judeia e os confins da terra ao mesmo tempo. Jesus não ordenou aos discípulos evangelizar primeiro Jerusalém, depois a Judeia, em seguida Samaria e, finalmente, os confins da terra. O seu plano-diretor era bem claro e objetivo: “e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. Isso implica uma ação da Igreja (At 13.1-5). A evangelização mundial, para ser bem-sucedida, tem de funcionar de acordo com o manual que nos deixou o Senhor Jesus no Novo Testamento. [Comentário: Ainda que a expressão “missão integral” esteja na moda, o modelo de missão que ela representa não é recente. Além disso, há muitas igrejas que a praticam sem necessariamente usar a expressão para referir-se ao que estão fazendo. O que aconteceu nos últimos anos foi uma recuperação da perspectiva bíblica segundo a qual não basta falar do amor de Deus em Cristo Jesus: é preciso vivê-lo e demonstrá-lo em termos de serviço. A igreja que se compromete com a missão integral entende que seu propósito não é chegar a ser grande, rica ou politicamente influente, mas sim encarnar os valores do reino de Deus e manifestar o amor e a justiça, tanto em âmbito pessoal como em âmbito comunitárioTexto extraído de http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/o-que-e-missao-integral. Evangelização é a causa das causas. A esta causa devemos dedicar nosso tempo, dinheiro e vida. A Igreja tem a tarefa de testemunhar até os confins da terra, fazer discípulos de todas as nações e pregar o Evangelho a toda criatura em cada geração. Não se trata de uma opção ou de uma escolha da Igreja. A Igreja não pode tomar outra direção e nem perder de vista sua vocação mais excelente. A evangelização é ordem imperativa de Jesus a todos os seus discípulos. A principal ordem que Jesus deu à Igreja depois da Sua ressurreição foi a grande comissão para evangelizar o mundo todo. Todos os quatro evangelistas registram a grande comissão dada por Cristo. O livro de Atos também ressalta o comissionamento do Cristo ressurreto. Não evangelizar é uma declarada infidelidade e desobediência a Cristo.]
2. Avivamento e evangelização. Nenhum plano evangelístico, ainda que bem elaborado, terá êxito a menos que retornemos ao cenáculo. Sem o batismo com o Espírito Santo, não teremos o poder necessário para anunciar o Evangelho de Cristo. Evangelismo e Pentecostes são temas gêmeos, inseparáveis. O poder do alto é insubstituível na vida da igreja. A evangelização integral requer o revestimento de poder daquele que se predispõe a falar de Cristo no bairro, na cidade, no país e no exterior. [Comentário: O grande avivalista Edwin Orr, certa feita, pregava à uma grande multidão. Para espanto dos presentes, chamou um pastor imersionista e outro aspersionista e perguntou: “Qual de vocês usa mais água no batismo? Antes que o constrangimento se instalasse, ele disse: Não importa a quantidade de água. A água só lava o exterior. É preciso receber o batismo com fogo, porque o fogo queima e purifica o interior. Terminada essas palavras, ele voltou-se para a multidão e disse, vocês precisam ser batizados com fogo”. Nas palavras do Rev Hernandes Dias Lopes: “Ser cheio do Espírito Santo não é uma opção, é uma ordem. Não ser cheio do Espírito Santo é uma desobediência a um mandamento divino. Muitos crentes têm o Espírito Santo, mas não estão cheios dele. Uma coisa é ser habitado pelo Espírito, outra é transbordar do Espírito. Uma coisa é ter o Espírito residente, outra é tê-lo presidente. A expressa vontade de Deus para você é uma vida abundante, produzida pela plenitude do Espírito http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/a-plenitude-do-espirito-santo/. "E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, pois, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder" (Lc 24.49). “A promessa de meu Pai” refere-se ao derramamento do Espírito Santo. Os discípulos aguardaram o cumprimento desta promessa em oração perseverante (At 1.14). O Espírito Santo ajuda-nos a viver de maneira santa e habilita-nos a realizar com eficácia, a obra do Senhor Jesus Cristo. O batismo com o Espírito Santo outorga maior dinamismo espiritual, isto é, mais disposição e maior coragem na vida cristã para testemunhar de Cristo (Mc 14.66-72; At 4.6-20). Jesus foi ungido com o Espírito Santo para servir (At 10.38; Lc 4.18, 19). Assim também cada crente foi chamado para servir (1Ts 1.9). O Espírito Santo desperta o crente para entregar-se ao serviço de Deus (Rm 6.13,19,22). O mesmo Espírito Eterno que levou Jesus a se oferecer para expiar os nossos pecados, opera também em nós o propósito de servir ao Deus Vivo (Hb 9.14). Se antes do batismo com o Espírito Santo o crente tem prazer em servir ao Senhor Jesus, quanto mais depois que “recebe a virtude do Espírito Santo para ser testemunha”! (At 1.8). O propósito principal do batismo no Espírito Santo é o recebimento de poder divino para testemunhar de Cristo, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto Cristo ordenou.]

SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para mostrar aos alunos o que é evangelização integral. Explique que a evangelização integral vai além do anúncio das Boas-Novas. É preciso ter uma visão integral do homem (corpo, alma e espírito). Conclua enfatizado que a evangelização integral é uma ordenança de Jesus para a sua Igreja.

EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
O QUE É
A proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e transcultural.
PROPÓSITO
Apresentar as Boas-Novas aos não crentes.
AÇÃO
Proclamar o Evangelho em Jerusalém, Judéia, Samaria e até aos confins da terra.


II. DISCIPULADO INTEGRAL

A evangelização integral deve ser acompanhada do discipulado integral, que compreende as seguintes ações: doutrinação, integração, treinamento e identificação.
1. Doutrinação. A doutrinação do novo convertido consiste no ensino das verdades centrais da fé cristã, para que ele pense, aja e viva de acordo com o mandamento de Cristo. Dessa forma, poderá ele guardar todas as coisas ordenadas pelo Senhor, até o arrebatamento da Igreja (Mt 28.20). A doutrinação deve ser iniciada no ato da conversão, tendo continuidade durante toda a vida cristã (At 2.41-43). [Comentário:Doutrinação é o compartilhamento de valores, crenças, ideais e disciplina, tidos como princípios que devem ser seguidos entre os membros de um grupo, comunidade, tribos, e seguidores nos mais diversos camposhttp://www.dicionarioinformal.com.br/doutrina%C3%A7%C3%A3o/. Mateus 28.18,19 diz: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”, estas palavras constituem a Grande Comissão de Cristo a todos os seus seguidores, em todas as gerações. Elas declaram o alvo, a responsabilidade e a outorga da tarefa missionária da igreja. O propósito da Grande Comissão é fazer discípulos que observem os mandamentos de Cristo. Este é o único imperativo direto no texto original deste versículo. A intenção de Cristo não é que o evangelismo e o testemunho missionário resultem apenas em decisões de conversão. As energias espirituais não devem ser concentradas meramente em aumentar o número de membros da igreja, mas, sim, em fazer verdadeiros discípulos que se separem do mundo, que observem os mandamentos de Cristo e que o segam de todo o coração, mente e vontade (Jo 8.31). Observe-se, ainda, que Cristo nos ordena a concentrar nossos esforços para alcançar os perdidos e não em cristianizar a sociedade ou assumir o controle do mundo.]
2. Integração. Sem a integração social do novo crente, sua doutrinação torna-se ineficaz. O novo convertido precisa sentir que é parte da família de Deus. Não se trata de um mero exercício sociológico, mas do compartilhamento do amor cristão (At 2.44). João sabia que, se os cristãos não se amassem mutuamente, jamais se sentiriam parte do corpo de Cristo. Por isso, não cessava de exortar a Igreja. O amor que integra não compreende apenas palavras, mas ações efetivas (1Jo 3.18). [Comentário: De cada cem pessoas que aceitam a Cristo, apenas dez descem às águas batismais, e dessas, apenas três permanecem após o primeiro ano do batismo. Uma das razões principais para isso é a falta de integração do novo convertido ao seio da igreja. O crescimento da Igreja se dá pela evangelização, mas só evangelizar não é o suficiente para crescermos numericamente. É necessário cuidarmos dos novos convertidos para eles permanecerem na Igreja. Atos 2.41-42 nos diz que logo após a conversão e o batismo os novos convertidos eram constantemente ensinados sobre as verdades bíblicas, levados à prática cristã, através da partilha dos bens com aqueles irmãos que eram mais carentes, participavam da Ceia do Senhor, praticavam a oração, dentre outras coisas. A Igreja Local deve ter condições de receber, nutrir, preparar e apoiar o novo crente em sua vida, sob o risco de seu esforço em evangelizar seja em vão.]
3. Treinamento. Ainda na fase da doutrinação e da integração, o novo convertido deve ser treinado a fazer novos discípulos. A libertação do endemoninhado gadareno ilustra muito bem esta etapa do discipulado radical. Tão logo Jesus o livrou daquela legião, recomendou-lhe: “Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus [...]” (Lc 8.39). E, no mesmo instante, o homem saiu a apregoar quão grandes coisas fizera-lhe o Senhor. [Comentário: Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito” (Lc 8.39). O homem liberto queria seguir a Jesus, a resposta foi inversa: “É melhor que você fique aqui, mostre ao povo que te conheceu debaixo da opressão do mal, como o amor de Deus te encontrou e como este amor mudou sua vida.” Este homem cumpriu a ordem à risca! O evangelismo na igreja primitiva era caracterizado pelo esforço constante dos crentes no cumprimento da Grande Comissão. Nem as proibições, nem as ameaças de morte, nem as prisões, puderam deter aqueles irmãos que inflamados pelo poder de Deus e pelo amor às almas perdidas, em nada tiveram suas vidas por preciosas contanto que pudessem cumprir com alegria a sublime missão que lhes fora dada pelo mestre. Constrangidos pelo amor de Cristo (2Co 5.14), eles não podiam deixar de falar do que tinham visto e ouvido (At 4.20).]
4. Identificação. Esta fase somente será eficaz se as anteriores forem bem executadas. A plenitude do discipulado radical será levar o novo crente a ser conhecido, através de seu testemunho e postura, como seguidor de Cristo. Os crentes primitivos, em virtude de seu compromisso com Jesus, eram conhecidos como cristãos (At 11.26). Hoje, mais do que nunca, devido à brevidade e a urgência destes dias, carecemos de homens, mulheres e crianças que sejam identificados como discípulos de Jesus Cristo (Jo 8.31). [Comentário: A palavra Christianos é um termo latinizado do grego, encontrado apenas três vezes no Novo Testamento e designa os seguidores de Cristo Jesus (Atos 11.26; 26.28; 1Pedro 4.16). Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Atos 11:26. A recém formada igreja em Antioquia era constituída de uma mistura de gentios e judeus de fala grega e aramaica. Nessa cidade os crentes em Jesus foram chamados pela primeira vez de cristãos – aqueles que seguem a Cristo. Não foram identificados pela naturalidade, pela cultura nem pelo idioma, mas pelo que tinham em comum – a vida de Cristo http://piblondrina.com.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=129:o-que-%C3%A9-ser-um-crist%C3%A3o?&Itemid=49&tmpl=component&print=1. Tornar-se mais semelhante a Cristo é o desejo de todo crente, e é encorajador saber que Deus tem o mesmo desejo para nós. Na verdade, a Bíblia diz que Deus "também os predestinou [crentes] para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8.29). Tornar-nos semelhantes a Cristo é a obra de Deus, e Ele garante o seu cumprimento (Fp 1.6). No entanto, o fato de que Deus vai nos transformar na semelhança de Cristo não significa que possamos sentar e esperar sermos levados ao céu em uma "cama de rosas." O processo exige a nossa cooperação voluntária com o Espírito Santo. Tornar-se mais semelhante a Cristo exige tanto o poder divino quanto o cumprimento da responsabilidade humanahttp://www.gotquestions.org/Portugues/tornar-se-mais-semelhante-Cristo.html. “Romanos 8.29 diz que Deus predestinou seu povo para ser conforme à imagem do Filho, ou seja, tornar-se semelhante a Jesus. Todos sabemos que Adão, ao cair, perdeu muito — mas não tudo — da imagem divina conforme a qual fora criado. Deus, todavia, a restaurou em Cristo. Conformar-se à imagem de Deus significa tornar-se semelhante a Jesus: O propósito eterno de predestinação divina para nós é tornar-nos conformes à imagem de Cristo” (John Stott) http://ultimato.com.br/sites/john-stott/2012/11/01/o-paradigma-tornando-nos-mais-semelhantes-a-cristo/.]

SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar aos alunos o que é o discipulado integral. Explique que o novo convertido é alguém que experimentou o novo nascimento. Ninguém pode fazer parte do Reino de Deus se não nascer de novo (Jo 3.3). Mediante a fé em Jesus, experimentamos uma profunda transformação de vida. Essa mudança radical não é apenas exterior, mas interior. Temos visto que atualmente muitos apresentam um belo exterior, são bem apresentáveis, possuem uma boa oratória, mas interiormente estão cheios de podridão e imundícia. Segundo Jesus, estes são como sepulcros caiados (Mt 23.27). Eles acabam impedindo, devido ao mau testemunho, que muitos entrem no Reino de Deus e que a Igreja cumpra a sua missão integral.
Aqueles que experimentaram o novo nascimento precisam crescer na graça e no conhecimento de Cristo; para isso é preciso um discipulado eficiente.

DISCIPULADO INTEGRAL: CARACTERÍSTICAS
DOUTRINAÇÃO
Ensino das verdades centrais da fé cristã.
INTEGRAÇÃO
O novo convertido precisa ser acolhido para que sinta que é parte da igreja.
TREINAMENTO
O novo convertido precisa ser treinado para alcançar outros com as Boas-Novas.
IDENTIFICAÇÃO
Testemunho de vida. O novo convertido precisa ser identificado como seguidor de Cristo.
  
III. A IGREJA DA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

A igreja da evangelização integral é caracterizada por três ações básicas na divulgação do Evangelho de Cristo: promoção, comissão e manutenção.
1. Promoção. À semelhança de Antioquia, a igreja da evangelização integral não vive de si e para si. Antes, promove a proclamação de Cristo em todos os âmbitos (At 13.1-3). Ela é evangelística e missionária. Para ela, não existe maior evento do que evangelizar e fazer missões. Que o Senhor avive nossas igrejas, impulsionando-as aos confins da Terra. [Comentário: “Com exceção de Jerusalém, nenhuma outra cidade esteve tão ligada aos primórdios do cristianismo como Antioquia. Lucas registra em At 6.5 que certo Nicolau abandonara o paganismo grego e se tornara membro de uma sinagoga judaica em Antioquia. [...] O caráter extraordinário dos cristãos de Antioquia foi demonstrado primeiramente naquele envio de esmolas para a igreja mãe de Jerusalém, quando a fome assolou esta cidade (At 11.27-30). Além disso, a igreja de Antioquia era o que nós podemos chamar de uma igreja semi-autônoma, isto é, apesar dela reconhecer o primado espiritual de Jerusalém, não seguia em todos os detalhes o ponto de vista evangelístico corrente ali. Desde o início de sua formação a igreja de Antioquia ministrava igualmente a judeus e gentios” http://ejesus.com.br/antioquia-a-igreja-e-sua-missao-estudo-1/. “De acordo com Atos 13.4 Barnabé e Saulo foram enviados pelo Espírito Santo que anteriormente havia instruído a igreja no sentido de separá-los para ele. Mas de acordo com o versículo seguinte foi a igreja que, após a imposição de mãos, os despediu. É verdade que o último verbo pode ser entendido como “deixou-os ir”, livrando-os de suas responsabilidades de ensino na igreja, pois às vezes Lucas usa o verbo “adulou” no sentido de soltar. Mas ele também o usa no sentido de dispensar. Portanto creio que seria certo dizer que o Espírito os enviou instruindo a igreja a fazê-lo e que a igreja os enviou, por ter recebido instruções do Espírito. Esse equilíbrio é sadio e evita ambos os extremos. O primeiro é a tendência para o individualismo pelo qual uma pessoa alega direção pessoal e direta do Espírito sem nenhuma referência à igreja. O segundo é a tendência para o institucionalismo, pelo qual todas as decisões são tomadas pela igreja sem nenhuma referência ao Espírito”http://www.monergismo.com/textos/missoes/missoes_stott.htm.]
2. Comissão. Na evangelização integral, a igreja tem de agir como a agência evangelizadora e missionária por excelência. Nenhuma organização pode substituí-la nessa tarefa. Discorrendo sobre os pressupostos da evangelização mundial, o apóstolo Paulo pergunta: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? [...]” (Rm 10.14.15). [Comentário: Embora a palavra "missões" não se encontre nas Escrituras, a idéia está inserida em toda a Bíblia Sagrada, de Gênesis a Apocalipse. A palavra "missão" vem do latim "mitto" e significa "enviar". No Novo Testamento vemos o próprio Jesus empregando uma palavra com o mesmo significado - a palavra apóstolo (do grego apostello). De maneira simples, podemos afirmar que missão significa enviar. Quando falamos em missões nos referimos à proclamação do evangelho em todo mundo, o que é geralmente chamado de Grande Comissão. Esta Grande Comissão consiste nas últimas instruções de Jesus a seus discípulos e que se encontra registrado nos quatro Evangelhos (Mt 28.18-20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-49; Jo 20.21,22), bem como no livro de Atos dos Apóstolos (1.8). Através da Grande Comissão, o Senhor Jesus revela sua vontade - de que todas as pessoas, em todas as épocas - ouçam o evangelho, e assim as famílias da terra seriam benditas (Gn 12.3). A clareza destes textos deixa evidente que na mente de cada cristão obediente a Jesus, deve haver um profundo sentimento de paixão pelas almas. A evangelização do mundo é a vontade e o plano inquestionáveis do Senhor. Uma simples leitura, mesmo superficial, do Novo Testamento, é capaz de nos fazer observar esse fato. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao02-im-evangelizacao-amissaomaximadaigreja.htm. O livro de Atos mostra que missões é a prioridade de Deus para a sua Igreja, após a ascensão de Jesus. Antes da ascensão, a MISSÃO é definida: Lc. 24.44-49; At. 1.1-5. Após a ascensão a MISSÃO é praticada: Mc. 16.19-20 e At. 1.8. Na ascensão, Jesus retornou ao céu e está entronizado ao lado de Deus, comandando a obra missionária. Qual a base bíblica que temos para afirmar que a obra missionária é a prioridade da Igreja? O argumento que temos é Atos http://ipimoinhovelho.org.br/a-obra-missionaria-e-a-prioridade-da-igreja/.]
3. Manutenção. No auge da prosperidade econômica do Brasil, o que fizemos em prol da evangelização mundial? Sabemos que algumas igrejas aproveitaram aquele momento para chegar aos confins da Terra. Outras, porém, viveram apenas para si, como se aquele instante não tivesse fim. As igrejas da Macedônia, apesar de pobres, enriqueceram a muitos, sustentando obreiros e missionários (2Co 8.1-7). Nesta crise que ora atravessamos, demonstremos a nossa fé, mantendo as frentes evangelísticas já iniciadas e abrindo outras. [Comentário: O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e em Corinto a contribuir para esta causa (1Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto não contribuísse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seus membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2Co 8;9). Elogiou as igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse participar da coleta (2Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato de contribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do Espírito Santo, a capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de Deus e de seu povo (ver Rm 12.8; ver 1Tm 6.17-19). Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em Cristo. Jesus equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40, 45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). Quando o crescimento da igreja tornou impossível aos apóstolos cuidar dos necessitados de modo justo e equânime, procedeu-se a escolha de sete homens, cheios do Espírito Santo, para executar a tarefa (At 6.1-6). Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). Deus quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmos consciência das necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor, especialmente de nossos irmãos em Cristo.Texto extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-2co-oprincipiobiblicodagenerosidade.htm]

SUBSÍDIO EDUCAÇÃO CRISTÃ

“O que é a integração total do novo convertido
Integrar é juntar, incorporar, tornar parte. Quando falamos em integrar o novo-convertido, estamos falando simplesmente disto: fazê-lo parte do corpo visível do Senhor — a igreja local. A sua união ao corpo místico de Cristo é obra do Espírito Santo; cabe-nos, entretanto, a missão de levá-lo pela mão em seus primeiros passos na fé, e de ajudá-lo a ocupar o seu lugar na comunidade dos salvos.
Na maioria das vezes, as igrejas limitam-se a orar pelas pessoas no ato da conversão, quando ela manifesta, de alguma forma, o desejo de receber a Jesus como Salvador. Os cuidados com o novo crente resumem-se a preencher uma ficha com seus dados pessoais, oferecer-lhe, às vezes, um Novo Testamento, e, quando muito, visitá-lo em casa depois de alguns dias.
O novo convertido dá os primeiros passos na vida cristã, já participando dos trabalhos tradicionais da igreja, tentando digerir o ‘sólido mantimento’ sem antes haver recebido o leite dos ‘primeiros rudimentos da palavra de Deus’ (Hb 5.12). Quanto desestímulo e prejuízo esse descaso poderá trazer. A igreja precisa conscientizar-se da importância da integração total do novo convertido, para que ele não venha a sentir-se excluído ou desmotivado.
A recepção e os primeiros contatos servem para deixá-lo à vontade e despertar nele o interesse em voltar à casa de Deus. Contudo, o papel da igreja vai além; cabe-lhe promover a integração espiritual eclesiástica, doutrinária, social, emocional e cultural do novo crente, bem como envolvê-lo no serviço cristão. Isto é integração total” (DORETO, Marli; DORETO, Maísa; DORETO, Marta. Manual de Integração do Novo Convertido. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, pp.19,20 ).

CONCLUSÃO

Que a evangelização integral caracterize nossas igrejas nesses dias difíceis e trabalhosos. A crise que perturba o nosso país poderá não ser a última. Outras mais agudas poderão surgir. Mas, amparados pelo Autor e Consumador da nossa fé, não desanimemos. Caminhemos de vitória em vitória, evangelizando e fazendo missões, até que o Senhor nos venha buscar. [Comentário: O avivamento espiritual, que é tanto a causa como o produto de uma Igreja Viva, precisa abranger a igreja como um todo, se não queremos um organismo aleijado ou disforme. Não se pode falar de um avivamento que priorize apenas um aspecto da totalidade do ser humano como, por exemplo, o destino de sua alma, em detrimento de seu bem-estar físico e social. Não nos interessa uma comunidade apenas voltada para o futuro, em prejuízo do hoje, pois isso implica em negligenciar as necessidades imediatas e urgentes do ser humano. O homem vive na dimensão do aqui e agora. Tem fome, frio, doença, sofre injustiças; enfim, tem mil motivos para não ser feliz. Nossa missão, pois, é socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. O projeto de Jesus é para o homem todo e para todos os homens. Fugir dessa verdade é desobediência e rebelião contra aquEle que nos comissionou. Um verdadeiro avivamento trará de volta ao crente brasileiro o amor pelos quase 50 milhões de irmãos pátrios que vivem na pobreza absoluta. O estilo de vida de uma igreja avivada não se presta a esquisitices humanas, mas à formação de personalidades de acordo com o caráter de Cristo, que não negligenciam o amor ao próximo" CIDACO, J. Armando. Um Grito pela Vida da Igreja. 1.ed. RJ, CPAD, 1996, pp.87-8.] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,

Francisco Barbosa

Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br

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