SUBSÍDIO I
A evangelização integral nesta Última Hora
O ser humano foi constituído por duas dimensões
(material e imaterial) em sua própria natureza e precisa ser compreendido
holisticamente pela Igreja para que uma prática bíblica e teologicamente
adequada na evangelização. Aqui podemos remontar uma postulação do teólogo John
Stott, um dos maiores pregadores do século XX, quando ele observa a natureza
global do ser humano. Para Stott, pela Palavra de Deus o nosso próximo é uma
pessoa humana criada por Deus. Essa pessoa humana não é uma alma sem corpo, nem
corpo sem alma, muito menos corpo-alma em isolamento. Ora, Deus criou o ser
humano como ser espiritual, físico e social, isto é, integral. E segundo esta
integralidade é que devemos pensar a nossa prática de evangelização.
Assim, é possível compreender John Stott quando diz
que a sentença “Pregarás o Evangelho” não substitui a “Amarás o teu próximo”.
Ambas as sentenças se complementam e sustentam-se por si mesmas, denotando suas
autonomias teológicas para fazer cumprir a “doutrina” sistematizada em dois
pilares por Jesus de Nazaré: a primeira “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o
teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”; a segunda
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
A Missão da Igreja Cristã permeará esses dois
eixos, apontando que o homem precisa de salvação para o porvir (restauração da
comunhão do homem com o Deus eterno), mas também de redenção para o presente. O
ser humano inserido num contexto de um mundo injusto e mal, precisa ser
compreendido pela Igreja numa perspectiva global. Onde ele entenda a sua função
de existir para Deus e servir o próximo (Mc 12.30,31).
Segundo Nancy Pearcy, essa mensagem denota “o nosso
valor e dignidade [...] fundamentados no fato de que somos criados à imagem de
Deus, chamados para sermos seus representantes na terra”. Numa perspectiva
profundamente bíblica, a Igreja é chamada por Deus à resgata a dignidade humana
perdida no Éden após a Queda, mas estabelecida pelo Altíssimo desde a fundação
do mundo (Gn 1.26). A salvação em Cristo recupera a imagem de Deus em nós.
Então, agora podemos exercer o modelo bíblico de uma ação evangelizadora
integral para mundo. Entretanto, precisamos confessar que muitas vezes
enfatizamos mais o “ide” que o “amai”. Estas duas ordens não podem ser
encaradas de maneira excludentes entre si. Necessitamos de resgatar a verdade
bíblica que denota dois mandamentos que independem um do outro.
Fonte: Revista Ensinador
Cristão, Ano 17 - nº 67 – julho/agosto/setembro de 2016.
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Estamos concluindo mais um trimestre na Escola
Bíblica Dominical. Tivemos, ao longo das aulas, a oportunidade de refletir, e
colocar em ação, a prática do evangelismo. Nesta última aula destacaremos o
papel evangelizador da igreja, ressaltando sua missão integral. Explicitaremos,
a princípio, o que queremos disser por evangelização integral, em seguida, nos
voltaremos para a necessidade de um discipulado integral, e por fim, a
evangelização integral da igreja.
1. MISSÃO
INTEGRAL OU EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Nesses dias marcados por discussões ideológicas no
contexto eclesiástico, faz-se necessário marcar alguns posicionamentos, a fim
de evitar confusões terminológicas e doutrinárias. Quando se menciona
evangelização integral, comumente se confunde com a Missão Integral, ou
Teologia da Libertação. Esta última surgiu na América Latina, e defende que o
evangelho faz opção pelos pobres. Essa teologia tem compromisso com os
fundamentos do marxismo, na tentativa de implementar a práxis social a partir
de conceitos bíblicos. Há uma tendência em refutar essa abordagem, considerando
que se trata de uma cosmovisão humana, que visa provocar mudanças sociais, com
base em um aparato muito mais sociológico do que bíblico. A Missão Integral não
deve ser confundida com a Teologia da Libertação, ainda que haja elementos
doutrinários comuns nas duas posições. A Missão Integral, que também surgiu na
América Latina, defende a necessidade da igreja ser relevante, e de não apenas
levar o evangelho ao espírito, mas ao “homem todo”, considerando sua dimensão
física. É preocupação da Missão Integral não apenas falar a respeito da
salvação das pessoas, pela graça e por meio da fé em Jesus Cristo. Ela aborda
também a integralidade da dignidade humana, enfocando temas diversos, dentre
eles: a injustiça, sobretudo para com os mais pobres; e a preservação do meio
ambiente. Essa teologia, por conseguinte, busca trabalhar as relações não
apenas do homem com Deus, mas também entre as pessoas, umas com as outras, e
essas com o meio ambiente.
2. A EVANGELIZAÇÃO
INTEGRAL PARA O HOMEM TODO
A evangelização integral é termo menos
comprometedor, geralmente utilizado pelos evangélicos que não querem ser
confundidos com a Teologia da Libertação, e muito menos com a Missão Integral.
Os fundamentos da Evangelização Integral são essencialmente bíblicos, evitando
qualquer aproximação com ideologias humanas. A base para a Evangelização
Integral é At. 1.8, cabe a Igreja a missão de levar o evangelho de Jesus Cristo
até aos confins da terra, dependendo do poder do Espírito Santo. As orientações
para a Evangelização Integral estão na Grande Comissão deixada por Jesus: fazer
discípulos, indo a todas as etnias, pregando sua morte e ressurreição, e
partindo do Seu exemplo. A igreja não pode ser confundida com uma organização
não governamental, e também não pode estar atrelada a qualquer partido
político. A tarefa evangelizadora da igreja é pregar, enviar pessoas para
testificaram do amor grandioso de Deus em Jesus Cristo (Rm. 10.14,15).
Evidentemente isso não quer dizer que devemos desconsiderar os pobres, e achar
que essa não deve ser uma responsabilidade da igreja. As igrejas da Macedônia
se envolveram com os pobres, sustentando-os em tempos de adversidade (II Co.
8.1-7). A igreja tem a missão de evangelizar as pessoas, a fim de que essas
tenha acesso ao plano da salvação, provido por Deus por meio da fé em Jesus
Cristo, para libertá-las do poder destruidor do pecado. A igreja sabe que
sempre teremos os pobres conosco (Jo. 12.8), por isso não tem a pretensão de
acabar com a miséria, porém, não deve se acostumar com a condição precária na
qual muitos estão vivendo, e deve fazer alguma coisa para diminuir essa
realidade (Gl. 2.10).
3. ESTRATÉGIAS
RELEVANTES PARA A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Inicialmente, a igreja precisa identificar
realidades nas quais irá se inserir, a fim de evangelizar as pessoas, e também
suprir suas carências. A necessidade de treinamento é perene, é importante que
os cristãos desenvolvam habilidades, para que possam se aproximar das pessoas.
Cursos em algumas áreas, principalmente de saúde, pode ser um canal para levar
Cristo às pessoas. Projetos sociais, ainda que esses sejam paliativos, podem
garantir a suprimento necessário, a fim de que as pessoas possam dar atenção ao
evangelho. Há igrejas que desenvolvem projetos relevantes no contexto em que
estão plantadas. Elas não perdem a oportunidade de se integrarem a comunidade,
ressaltando suas limitações bíblicas, com as quais tem maior compromisso. É
preciso encontrar maneiras de dialogar com a sociedade em que estamos, não
podemos nos enclausurar. A igreja deve, como fez Paulo em Atenas, buscar pontos
de contato, a fim de apontar para o Deus desconhecido das pessoas. Existem
igrejas locais que não conseguem ser relevantes, não conseguem trazer a mensagem
que as pessoas precisam ouvir. Algumas delas, por causa do moralismo
exacerbado, acabam por distanciar os pecadores do seu convívio. Carecemos de
igrejas graciosas, que demonstrem misericórdia aos pecadores, que aliviem o
fardo pesado que estão carregando. Evidentemente não podemos fugir da doutrina
do pecado, e reconhecer que esse é real, mas devemos também mostrar a saída, e
dizer a todos que Jesus é o Salvador amoroso, que se aproxima daqueles que são
marginalizados pela sociedade.
CONCLUSÃO
Neste final de trimestre, esperamos que a Igreja
tenha sido despertada para o valor da evangelização. Que não apenas durante
essas lições, mas ao longo dos próximos meses, desenvolvamos projetos de
evangelização em nossas igrejas locais. Não podemos esquecer que essa é A
MISSÃO da igreja, levar a Cristo a todos os pecadores, mostrando-lhes que
somente nEle, e nEle somente, encontramos descanso para nossas almas (Mt.
11.28-30).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Extraído do Blog subsidioebd
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO III
INTRODUÇÃO
A Igreja Primitiva
não precisou de mais do que uma geração para levar o Evangelho de Cristo aos
confins do Império Romano. Seguindo o modelo que lhes deixara o Senhor, os
discípulos, no poder do Espírito Santo, evangelizaram simultaneamente
Jerusalém, a Judeia e Samaria até chegarem à capital de Roma, no Ocidente. Se
levarmos em conta o modelo autenticamente pentecostal de evangelização,
cumpriremos, em tempo recorde, o programa divino para alcançar tanto o nosso
bairro quanto as nações mais distantes. Mas, para isso, temos de nos voltar ao
método de evangelização simples, mas eficaz, dos primeiros evangelistas e
missionários. [Comentário: Posto que o domínio de Cristo é universal, o evangelho deve
ser levado ao mundo inteiro; constitui-se na razão primária para o evangelismo
e missões. É digno de nota que, o termo grego para nações é o mesmo traduzido
por ‘gentios’, numa clara referência à promessa de que em Abraão seriam
benditas todas as famílias da terra (Gn 12.3) estava em condições de ser
cumprida. Uma Igreja autenticamente pentecostal evangeliza, faz missões,
ensina, protesta contra o pecado e ajuda aos necessitados, cumprindo
integralmente a missão que lhe confiou o Senhor Jesus. Qualquer outro trabalho
desenvolvido pelo crente é de menor importância; a prioridade máxima, o motivo
de ‘ser Igreja’, é o cumprimento do imperativo de Cristo (“Portanto, ide,
ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo” (Mt 28.19)). É digno de nota que, o propósito da Grande Comissão é
fazer discípulos; a intenção de Jesus não é que evangelismo e missões resultem
apenas em conversões, em aumentar o número do rol de membros, mas sim em fazer
discípulos que se tornem imitadores dEle mesmo (Jo 8.31). É maravilhoso quando
compreendemos que o imperativo de Cristo não é o de cristianizar o mundo ou
assumir o comando da sociedade, mas sim fazer discípulos que abandonem o mundo
e seu sistema maligno e imoral. Fica a pergunta: Como temos encarado a obra
evangelizadora e missionária? Como um meio de tornar nossa placa mais conhecida
e respeitada? Ou melhor, temos compreendido a razão pela qual recebemos a
plenitude do Espírito Santo? O que é ser pentecostal? O poder celeste que nos
alcançou nos capacita ao cumprimento do imperativo de ir e ensinar todas as
nações.] Dito isto, vamos
pensar maduramente a fé cristã?
I. O QUE É EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Não carecemos de nenhum método inovador, nem de
fórmulas extravagantes, para cumprir plenamente o cronograma divino do anúncio
universal do Evangelho.
1. Evangelização integral. Consiste na proclamação simultânea do Evangelho em todos os
âmbitos: local, nacional e transcultural. O modelo de Atos 1.8 implica uma ação
conjunta, ou seja, evangelizando Samaria, Judeia e os confins da terra ao mesmo
tempo. Jesus não ordenou aos discípulos evangelizar primeiro Jerusalém, depois
a Judeia, em seguida Samaria e, finalmente, os confins da terra. O seu
plano-diretor era bem claro e objetivo: “e ser-me-eis testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. Isso
implica uma ação da Igreja (At 13.1-5). A evangelização mundial, para ser
bem-sucedida, tem de funcionar de acordo com o manual que nos deixou o Senhor Jesus
no Novo Testamento. [Comentário: Ainda que a expressão “missão integral” esteja na moda, o
modelo de missão que ela representa não é recente. Além disso, há muitas
igrejas que a praticam sem necessariamente usar a expressão para referir-se ao
que estão fazendo. O que aconteceu nos últimos anos foi uma recuperação da
perspectiva bíblica segundo a qual não basta falar do amor de Deus em Cristo
Jesus: é preciso vivê-lo e demonstrá-lo em termos de serviço. A igreja que se
compromete com a missão integral entende que seu propósito não é chegar a ser
grande, rica ou politicamente influente, mas sim encarnar os valores do reino
de Deus e manifestar o amor e a justiça, tanto em âmbito pessoal como em âmbito
comunitárioTexto extraído de http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/o-que-e-missao-integral. Evangelização é a causa das causas. A esta causa devemos
dedicar nosso tempo, dinheiro e vida. A Igreja tem a tarefa de testemunhar até
os confins da terra, fazer discípulos de todas as nações e pregar o Evangelho a
toda criatura em cada geração. Não se trata de uma opção ou de uma escolha da
Igreja. A Igreja não pode tomar outra direção e nem perder de vista sua vocação
mais excelente. A evangelização é ordem imperativa de Jesus a todos os seus
discípulos. A principal ordem que Jesus deu à Igreja depois da Sua ressurreição
foi a grande comissão para evangelizar o mundo todo. Todos os quatro
evangelistas registram a grande comissão dada por Cristo. O livro de Atos
também ressalta o comissionamento do Cristo ressurreto. Não evangelizar é uma
declarada infidelidade e desobediência a Cristo.]
2. Avivamento e evangelização. Nenhum plano evangelístico, ainda que bem elaborado, terá
êxito a menos que retornemos ao cenáculo. Sem o batismo com o Espírito Santo,
não teremos o poder necessário para anunciar o Evangelho de Cristo. Evangelismo
e Pentecostes são temas gêmeos, inseparáveis. O poder do alto é insubstituível
na vida da igreja. A evangelização integral requer o revestimento de poder
daquele que se predispõe a falar de Cristo no bairro, na cidade, no país e no
exterior. [Comentário: O grande avivalista Edwin Orr, certa feita, pregava à uma
grande multidão. Para espanto dos presentes, chamou um pastor imersionista e
outro aspersionista e perguntou: “Qual de vocês usa mais água no batismo? Antes
que o constrangimento se instalasse, ele disse: Não importa a quantidade de
água. A água só lava o exterior.
É preciso receber o batismo com fogo, porque o fogo queima e purifica o
interior. Terminada essas palavras, ele voltou-se para a multidão e disse,
vocês precisam ser batizados com fogo”. Nas palavras do Rev Hernandes Dias
Lopes: “Ser cheio do Espírito Santo não é uma opção, é uma ordem. Não ser
cheio do Espírito Santo é uma desobediência a um mandamento divino. Muitos
crentes têm o Espírito Santo, mas não estão cheios dele. Uma coisa é ser
habitado pelo Espírito, outra é transbordar do Espírito. Uma coisa é ter o
Espírito residente, outra é tê-lo presidente. A expressa vontade de Deus para
você é uma vida abundante, produzida pela plenitude do Espírito” http://hernandesdiaslopes.com.br/portal/a-plenitude-do-espirito-santo/. "E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai;
ficai, pois, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder"
(Lc 24.49). “A promessa de meu Pai” refere-se ao derramamento do
Espírito Santo. Os discípulos aguardaram o cumprimento desta promessa em oração
perseverante (At 1.14). O Espírito Santo ajuda-nos a viver de maneira santa e
habilita-nos a realizar com eficácia, a obra do Senhor Jesus Cristo. O batismo
com o Espírito Santo outorga maior dinamismo espiritual, isto é, mais
disposição e maior coragem na vida cristã para testemunhar de Cristo (Mc
14.66-72; At 4.6-20). Jesus foi ungido com o Espírito Santo para servir (At
10.38; Lc 4.18, 19). Assim também cada crente foi chamado para servir (1Ts
1.9). O Espírito Santo desperta o crente para entregar-se ao serviço de Deus
(Rm 6.13,19,22). O mesmo Espírito Eterno que levou Jesus a se oferecer para
expiar os nossos pecados, opera também em nós o propósito de servir ao Deus
Vivo (Hb 9.14). Se antes do batismo com o Espírito Santo o crente tem prazer em
servir ao Senhor Jesus, quanto mais depois que “recebe a virtude do Espírito
Santo para ser testemunha”! (At 1.8). O propósito principal do batismo no
Espírito Santo é o recebimento de poder divino para testemunhar de Cristo, para
ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto Cristo
ordenou.]
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para
mostrar aos alunos o que é evangelização integral. Explique que a evangelização
integral vai além do anúncio das Boas-Novas. É preciso ter uma visão integral
do homem (corpo, alma e espírito). Conclua enfatizado que a evangelização
integral é uma ordenança de Jesus para a sua Igreja.
EVANGELIZAÇÃO
INTEGRAL
|
|
O QUE É
|
A proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos:
local, nacional e transcultural.
|
PROPÓSITO
|
Apresentar as Boas-Novas aos não crentes.
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AÇÃO
|
Proclamar o Evangelho em Jerusalém, Judéia, Samaria e até
aos confins da terra.
|
II. DISCIPULADO INTEGRAL
A evangelização integral deve ser acompanhada
do discipulado integral, que compreende as seguintes ações: doutrinação,
integração, treinamento e identificação.
1. Doutrinação. A doutrinação do novo convertido consiste no ensino das
verdades centrais da fé cristã, para que ele pense, aja e viva de acordo com o
mandamento de Cristo. Dessa forma, poderá ele guardar todas as coisas ordenadas
pelo Senhor, até o arrebatamento da Igreja (Mt 28.20). A doutrinação deve ser
iniciada no ato da conversão, tendo continuidade durante toda a vida cristã (At
2.41-43). [Comentário:Doutrinação é o compartilhamento de valores, crenças, ideais e
disciplina, tidos como princípios que devem ser seguidos entre os membros de um
grupo, comunidade, tribos, e seguidores nos mais diversos camposhttp://www.dicionarioinformal.com.br/doutrina%C3%A7%C3%A3o/. Mateus 28.18,19 diz: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes,
dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas
as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”,
estas palavras constituem a Grande Comissão de Cristo a todos os seus
seguidores, em todas as gerações. Elas declaram o alvo, a responsabilidade e a
outorga da tarefa missionária da igreja. O propósito da Grande Comissão é fazer
discípulos que observem os mandamentos de Cristo. Este é o único imperativo
direto no texto original deste versículo. A intenção de Cristo não é que o
evangelismo e o testemunho missionário resultem apenas em decisões de
conversão. As energias espirituais não devem ser concentradas meramente em
aumentar o número de membros da igreja, mas, sim, em fazer verdadeiros
discípulos que se separem do mundo, que observem os mandamentos de Cristo e que
o segam de todo o coração, mente e vontade (Jo 8.31). Observe-se, ainda, que
Cristo nos ordena a concentrar nossos esforços para alcançar os perdidos e não
em cristianizar a sociedade ou assumir o controle do mundo.]
2. Integração. Sem a integração social do novo crente, sua doutrinação
torna-se ineficaz. O novo convertido precisa sentir que é parte da família de
Deus. Não se trata de um mero exercício sociológico, mas do compartilhamento do
amor cristão (At 2.44). João sabia que, se os cristãos não se amassem
mutuamente, jamais se sentiriam parte do corpo de Cristo. Por isso, não cessava
de exortar a Igreja. O amor que integra não compreende apenas palavras, mas
ações efetivas (1Jo 3.18). [Comentário: De cada cem pessoas que aceitam a Cristo, apenas dez descem
às águas batismais, e dessas, apenas três permanecem após o primeiro ano do
batismo. Uma das razões principais para isso é a falta de integração do novo
convertido ao seio da igreja. O crescimento da Igreja se dá pela evangelização,
mas só evangelizar não é o suficiente para crescermos numericamente. É
necessário cuidarmos dos novos convertidos para eles permanecerem na Igreja.
Atos 2.41-42 nos diz que logo após a conversão e o batismo os novos convertidos
eram constantemente ensinados sobre as verdades bíblicas, levados à prática
cristã, através da partilha dos bens com aqueles irmãos que eram mais carentes,
participavam da Ceia do Senhor, praticavam a oração, dentre outras coisas. A
Igreja Local deve ter condições de receber, nutrir, preparar e apoiar o novo
crente em sua vida, sob o risco de seu esforço em evangelizar seja em vão.]
3. Treinamento. Ainda na fase da doutrinação e da integração, o novo
convertido deve ser treinado a fazer novos discípulos. A libertação do
endemoninhado gadareno ilustra muito bem esta etapa do discipulado radical. Tão
logo Jesus o livrou daquela legião, recomendou-lhe: “Torna para tua casa e
conta quão grandes coisas te fez Deus [...]” (Lc 8.39). E, no mesmo instante, o
homem saiu a apregoar quão grandes coisas fizera-lhe o Senhor. [Comentário: “Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez
Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe
tinha feito” (Lc 8.39). O homem liberto queria seguir a Jesus, a resposta
foi inversa: “É melhor que você fique aqui, mostre ao povo que te conheceu
debaixo da opressão do mal, como o amor de Deus te encontrou e como este amor
mudou sua vida.” Este homem cumpriu a ordem à risca! O evangelismo na igreja
primitiva era caracterizado pelo esforço constante dos crentes no cumprimento
da Grande Comissão. Nem as proibições, nem as ameaças de morte, nem as prisões,
puderam deter aqueles irmãos que inflamados pelo poder de Deus e pelo amor às
almas perdidas, em nada tiveram suas vidas por preciosas contanto que pudessem
cumprir com alegria a sublime missão que lhes fora dada pelo mestre.
Constrangidos pelo amor de Cristo (2Co 5.14), eles não podiam deixar de falar
do que tinham visto e ouvido (At 4.20).]
4. Identificação. Esta fase somente será eficaz se as anteriores forem bem
executadas. A plenitude do discipulado radical será levar o novo crente a ser
conhecido, através de seu testemunho e postura, como seguidor de Cristo. Os
crentes primitivos, em virtude de seu compromisso com Jesus, eram conhecidos
como cristãos (At 11.26). Hoje, mais do que nunca, devido à brevidade e a
urgência destes dias, carecemos de homens, mulheres e crianças que sejam identificados
como discípulos de Jesus Cristo (Jo 8.31). [Comentário: A palavra Christianos é um termo latinizado do grego,
encontrado apenas três vezes no Novo Testamento e designa os seguidores de
Cristo Jesus (Atos 11.26; 26.28; 1Pedro 4.16). Em Antioquia, foram os
discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Atos 11:26. A recém formada
igreja em Antioquia era constituída de uma mistura de gentios e judeus de fala
grega e aramaica. Nessa cidade os crentes em Jesus foram chamados pela primeira
vez de cristãos – aqueles que seguem a Cristo. Não foram identificados pela
naturalidade, pela cultura nem pelo idioma, mas pelo que tinham em comum – a
vida de Cristo http://piblondrina.com.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=129:o-que-%C3%A9-ser-um-crist%C3%A3o?&Itemid=49&tmpl=component&print=1. Tornar-se mais semelhante a Cristo é o desejo de todo
crente, e é encorajador saber que Deus tem o mesmo desejo para nós. Na verdade,
a Bíblia diz que Deus "também os predestinou [crentes] para serem
conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre
muitos irmãos" (Rm 8.29). Tornar-nos semelhantes a Cristo é a obra de
Deus, e Ele garante o seu cumprimento (Fp 1.6). No entanto, o fato de que Deus
vai nos transformar na semelhança de Cristo não significa que possamos sentar e
esperar sermos levados ao céu em uma "cama de rosas." O processo
exige a nossa cooperação voluntária com o Espírito Santo. Tornar-se mais
semelhante a Cristo exige tanto o poder divino quanto o cumprimento da
responsabilidade humanahttp://www.gotquestions.org/Portugues/tornar-se-mais-semelhante-Cristo.html. “Romanos 8.29 diz que Deus predestinou seu povo para
ser conforme à imagem do Filho, ou seja, tornar-se semelhante a Jesus. Todos
sabemos que Adão, ao cair, perdeu muito — mas não tudo — da imagem divina
conforme a qual fora criado. Deus, todavia, a restaurou em Cristo. Conformar-se
à imagem de Deus significa tornar-se semelhante a Jesus: O propósito eterno de
predestinação divina para nós é tornar-nos conformes à imagem de Cristo”
(John Stott) http://ultimato.com.br/sites/john-stott/2012/11/01/o-paradigma-tornando-nos-mais-semelhantes-a-cristo/.]
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, reproduza o quadro abaixo e utilize-o
para mostrar aos alunos o que é o discipulado integral. Explique que o novo
convertido é alguém que experimentou o novo nascimento. Ninguém pode fazer
parte do Reino de Deus se não nascer de novo (Jo 3.3). Mediante a fé em Jesus,
experimentamos uma profunda transformação de vida. Essa mudança radical não é
apenas exterior, mas interior. Temos visto que atualmente muitos apresentam um
belo exterior, são bem apresentáveis, possuem uma boa oratória, mas
interiormente estão cheios de podridão e imundícia. Segundo Jesus, estes são
como sepulcros caiados (Mt 23.27). Eles acabam impedindo, devido ao mau
testemunho, que muitos entrem no Reino de Deus e que a Igreja cumpra a sua
missão integral.
Aqueles que experimentaram o novo nascimento
precisam crescer na graça e no conhecimento de Cristo; para isso é preciso um
discipulado eficiente.
DISCIPULADO INTEGRAL:
CARACTERÍSTICAS
|
|
DOUTRINAÇÃO
|
Ensino das verdades centrais da fé cristã.
|
INTEGRAÇÃO
|
O novo convertido precisa ser acolhido para que sinta que
é parte da igreja.
|
TREINAMENTO
|
O novo convertido precisa ser treinado para alcançar
outros com as Boas-Novas.
|
IDENTIFICAÇÃO
|
Testemunho de vida. O novo convertido precisa ser
identificado como seguidor de Cristo.
|
III. A IGREJA DA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
A igreja da evangelização integral é
caracterizada por três ações básicas na divulgação do Evangelho de Cristo:
promoção, comissão e manutenção.
1. Promoção. À semelhança de Antioquia, a igreja da evangelização
integral não vive de si e para si. Antes, promove a proclamação de Cristo em
todos os âmbitos (At 13.1-3). Ela é evangelística e missionária. Para ela, não
existe maior evento do que evangelizar e fazer missões. Que o Senhor avive nossas
igrejas, impulsionando-as aos confins da Terra. [Comentário: “Com exceção de Jerusalém, nenhuma outra cidade esteve tão
ligada aos primórdios do cristianismo como Antioquia. Lucas registra em At 6.5
que certo Nicolau abandonara o paganismo grego e se tornara membro de uma
sinagoga judaica em Antioquia. [...] O caráter extraordinário dos cristãos de
Antioquia foi demonstrado primeiramente naquele envio de esmolas para a igreja
mãe de Jerusalém, quando a fome assolou esta cidade (At 11.27-30). Além disso,
a igreja de Antioquia era o que nós podemos chamar de uma igreja semi-autônoma,
isto é, apesar dela reconhecer o primado espiritual de Jerusalém, não seguia em
todos os detalhes o ponto de vista evangelístico corrente ali. Desde o início
de sua formação a igreja de Antioquia ministrava igualmente a judeus e gentios” http://ejesus.com.br/antioquia-a-igreja-e-sua-missao-estudo-1/. “De acordo com Atos 13.4 Barnabé e Saulo foram enviados
pelo Espírito Santo que anteriormente havia instruído a igreja no sentido de
separá-los para ele. Mas de acordo com o versículo seguinte foi a igreja que,
após a imposição de mãos, os despediu. É verdade que o último verbo pode ser
entendido como “deixou-os ir”, livrando-os de suas responsabilidades de ensino
na igreja, pois às vezes Lucas usa o verbo “adulou” no sentido de soltar. Mas
ele também o usa no sentido de dispensar. Portanto creio que seria certo dizer
que o Espírito os enviou instruindo a igreja a fazê-lo e que a igreja os
enviou, por ter recebido instruções do Espírito. Esse equilíbrio é sadio e
evita ambos os extremos. O primeiro é a tendência para o individualismo pelo
qual uma pessoa alega direção pessoal e direta do Espírito sem nenhuma
referência à igreja. O segundo é a tendência para o institucionalismo, pelo
qual todas as decisões são tomadas pela igreja sem nenhuma referência ao
Espírito”http://www.monergismo.com/textos/missoes/missoes_stott.htm.]
2. Comissão. Na evangelização integral, a igreja tem de agir como a
agência evangelizadora e missionária por excelência. Nenhuma organização pode
substituí-la nessa tarefa. Discorrendo sobre os pressupostos da evangelização
mundial, o apóstolo Paulo pergunta: “Como, pois, invocarão aquele em quem não
creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há
quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? [...]” (Rm 10.14.15). [Comentário: Embora a palavra "missões" não se encontre nas
Escrituras, a idéia está inserida em toda a Bíblia Sagrada, de Gênesis a
Apocalipse. A palavra "missão" vem do latim "mitto" e
significa "enviar". No Novo Testamento vemos o próprio Jesus
empregando uma palavra com o mesmo significado - a palavra apóstolo (do grego
apostello). De maneira simples, podemos afirmar que missão significa enviar.
Quando falamos em missões nos referimos à proclamação do evangelho em todo
mundo, o que é geralmente chamado de Grande Comissão. Esta Grande Comissão
consiste nas últimas instruções de Jesus a seus discípulos e que se encontra
registrado nos quatro Evangelhos (Mt 28.18-20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-49; Jo
20.21,22), bem como no livro de Atos dos Apóstolos (1.8). Através da Grande
Comissão, o Senhor Jesus revela sua vontade - de que todas as pessoas, em todas
as épocas - ouçam o evangelho, e assim as famílias da terra seriam benditas (Gn
12.3). A clareza destes textos deixa evidente que na mente de cada cristão
obediente a Jesus, deve haver um profundo sentimento de paixão pelas almas. A
evangelização do mundo é a vontade e o plano inquestionáveis do Senhor. Uma
simples leitura, mesmo superficial, do Novo Testamento, é capaz de nos fazer
observar esse fato. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao02-im-evangelizacao-amissaomaximadaigreja.htm. O livro de Atos mostra que missões é a prioridade de Deus
para a sua Igreja, após a ascensão de Jesus. Antes da ascensão, a MISSÃO é
definida: Lc. 24.44-49; At. 1.1-5. Após a ascensão a MISSÃO é praticada: Mc.
16.19-20 e At. 1.8. Na ascensão, Jesus retornou ao céu e está entronizado ao
lado de Deus, comandando a obra missionária. Qual a base bíblica que temos para
afirmar que a obra missionária é a prioridade da Igreja? O argumento que temos
é Atos http://ipimoinhovelho.org.br/a-obra-missionaria-e-a-prioridade-da-igreja/.]
3. Manutenção. No auge da prosperidade econômica do Brasil, o que fizemos
em prol da evangelização mundial? Sabemos que algumas igrejas aproveitaram
aquele momento para chegar aos confins da Terra. Outras, porém, viveram apenas
para si, como se aquele instante não tivesse fim. As igrejas da Macedônia,
apesar de pobres, enriqueceram a muitos, sustentando obreiros e missionários
(2Co 8.1-7). Nesta crise que ora atravessamos, demonstremos a nossa fé,
mantendo as frentes evangelísticas já iniciadas e abrindo outras. [Comentário: O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam
igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé,
representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta
aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em
Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à
salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos
dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos
de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre
os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e
em Corinto a contribuir para esta causa (1Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto
não contribuísse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos
seus membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2Co 8;9). Elogiou
as igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse
participar da coleta (2Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato de
contribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do Espírito Santo, a
capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de Deus e
de seu povo (ver Rm 12.8; ver 1Tm 6.17-19). Nossa prioridade máxima, no cuidado
aos pobres e necessitados, são os irmãos em Cristo. Jesus equiparou as dádivas
repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40, 45). A
igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que
repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At
2.44,45; 4.34-37). Quando o crescimento da igreja tornou impossível aos
apóstolos cuidar dos necessitados de modo justo e equânime, procedeu-se a
escolha de sete homens, cheios do Espírito Santo, para executar a tarefa (At
6.1-6). Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade
cristã: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente
aos domésticos da fé” (Gl 6.10). Deus quer que os que têm em abundância
compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2Co
8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra
alternativa senão tomarmos consciência das necessidades materiais dos que se
acham ao nosso redor, especialmente de nossos irmãos em Cristo.Texto
extraído de: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-2co-oprincipiobiblicodagenerosidade.htm]
SUBSÍDIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
“O que é a integração total do novo convertido
Integrar é juntar, incorporar, tornar parte. Quando
falamos em integrar o novo-convertido, estamos falando simplesmente disto:
fazê-lo parte do corpo visível do Senhor — a igreja local. A sua união ao corpo
místico de Cristo é obra do Espírito Santo; cabe-nos, entretanto, a missão de
levá-lo pela mão em seus primeiros passos na fé, e de ajudá-lo a ocupar o seu
lugar na comunidade dos salvos.
Na maioria das vezes, as igrejas limitam-se a orar
pelas pessoas no ato da conversão, quando ela manifesta, de alguma forma, o
desejo de receber a Jesus como Salvador. Os cuidados com o novo crente
resumem-se a preencher uma ficha com seus dados pessoais, oferecer-lhe, às
vezes, um Novo Testamento, e, quando muito, visitá-lo em casa depois de alguns
dias.
O novo convertido dá os primeiros passos na vida
cristã, já participando dos trabalhos tradicionais da igreja, tentando digerir
o ‘sólido mantimento’ sem antes haver recebido o leite dos ‘primeiros
rudimentos da palavra de Deus’ (Hb 5.12). Quanto desestímulo e prejuízo esse
descaso poderá trazer. A igreja precisa conscientizar-se da importância da
integração total do novo convertido, para que ele não venha a sentir-se
excluído ou desmotivado.
A recepção e os primeiros contatos servem para
deixá-lo à vontade e despertar nele o interesse em voltar à casa de Deus.
Contudo, o papel da igreja vai além; cabe-lhe promover a integração espiritual
eclesiástica, doutrinária, social, emocional e cultural do novo crente, bem
como envolvê-lo no serviço cristão. Isto é integração total” (DORETO, Marli;
DORETO, Maísa; DORETO, Marta. Manual de Integração do Novo Convertido. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2007, pp.19,20 ).
CONCLUSÃO
Que a evangelização integral caracterize nossas
igrejas nesses dias difíceis e trabalhosos. A crise que perturba o nosso país
poderá não ser a última. Outras mais agudas poderão surgir. Mas, amparados pelo
Autor e Consumador da nossa fé, não desanimemos. Caminhemos de vitória em
vitória, evangelizando e fazendo missões, até que o Senhor nos venha buscar. [Comentário: O avivamento espiritual, que é tanto a causa como o produto
de uma Igreja Viva, precisa abranger a igreja como um todo, se não queremos um
organismo aleijado ou disforme. Não se pode falar de um avivamento que priorize
apenas um aspecto da totalidade do ser humano como, por exemplo, o destino de
sua alma, em detrimento de seu bem-estar físico e social. Não nos interessa uma
comunidade apenas voltada para o futuro, em prejuízo do hoje, pois isso implica
em negligenciar as necessidades imediatas e urgentes do ser humano. O homem
vive na dimensão do aqui e agora. Tem fome, frio, doença, sofre injustiças;
enfim, tem mil motivos para não ser feliz. Nossa missão, pois, é socorrer o
homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também
conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. O projeto de Jesus
é para o homem todo e para todos os homens. Fugir dessa verdade é desobediência
e rebelião contra aquEle que nos comissionou. Um verdadeiro avivamento trará de
volta ao crente brasileiro o amor pelos quase 50 milhões de irmãos pátrios que
vivem na pobreza absoluta. O estilo de vida de uma igreja avivada não se presta
a esquisitices humanas, mas à formação de personalidades de acordo com o
caráter de Cristo, que não negligenciam o amor ao próximo" CIDACO, J. Armando. Um Grito pela
Vida da Igreja. 1.ed. RJ, CPAD, 1996, pp.87-8.] “NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br
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