TEXTO ÁUREO
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“E levantei os meus
olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos
com ouro fino de Ufaz” (Dn 10.5).
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VERDADE
PRÁTICA
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Deus revela o futuro, para que o seu povo não fique amedrontado e
confuso.
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HINOS
SUGERIDOS
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77,
125, 500
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 10.1-6,9,10,14
1 - No ano terceiro de Ciro, rei
da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar; e
a palavra é verdadeira e trata de uma guerra prolongada; e ele entendeu essa
palavra e teve entendimento da visão.
2 - Naqueles dias, eu, Daniel,
estive triste por três semanas completas.
3 - Manjar desejável não comi,
nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com unguento, até que
se cumpriram as três semanas.
4 - E, no dia vinte e quatro do
primeiro mês, eu estava à borda do grande rio Hidéquel;
5 - e levantei os meus olhos, e
olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino
de Ufaz.
6 - E o seu corpo era como
turquesa, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos, como tochas de
fogo, e os seus braços e os seus pés, como cor de bronze açacalado; e a voz das
suas palavras, como a voz de uma multidão.
9 - Contudo, ouvi a voz das suas
palavras; e, ouvindo a voz das suas palavras, eu caí com o meu rosto em terra,
profundamente adormecido.
10 - E eis que uma mão me tocou
e fez que me movesse sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos.
14 - Agora, vim para fazer-te
entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a visão
é ainda para muitos dias.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Discorrer
sobre a visão celestial de Daniel.
Explicar o significado do homem vestido de linho.
Saber que os anjos de Deus são seres espirituais
ajudadores.
SUBSÍDIO I
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje
atentaremos para a visão recebida por Daniel, uma revelação que descortina o
futuro da humanidade. Inicialmente enfatizaremos a visão do céu, em seguida,
que essa foi a resposta para a oração de Daniel, e ao final, o propósito dessa
visão. Mostraremos ao longo da aula a importância de nos voltarmos para a
revelação de Deus, e a segurança no futuro que Ele mesmo planejou para nós. Por
que Ele vive, podemos ter a certeza de que nosso futuro está em boas mãos.
1. A VISÃO CELESTIAL
Conforme já
estudamos em lições anteriores, Daniel é um homem de oração e também de estudo
da palavra. O coração desse profeta está voltado para o seu povo, por isso ele
se derrama em lágrimas pela nação (Dn. 10.2). Nos dias atuais, precisamos de
homens e mulheres, que do mesmo modo que Daniel, e também o profeta Jeremias,
sinta dores pelo povo. Vivemos uma época marcada pelo individualismo, as
pessoas não sentem mais as dores do outro. No que tange ao cristianismo,
trata-se de uma deturpação dos princípios da fé, pois esse, pela própria
natureza, nos chama a nos alegrar com os que se alegram e chorar com os que
choram (Rm. 12.14,15). Dizem que homem que é homem não chora, mas o próprio
Jesus chorou por causa da incredulidade das pessoas, e pranteou sobre Jerusalém
(Jo. 11.35). Será que nós estamos sentido as dores daqueles que sofrem? Às
vezes nos preocupamos apenas conosco, no máximo com nossas famílias, mas
esquecemos dos outros, principalmente dos que não conhecemos. Daniel jejuou
pelo seu povo (Dn. 10.3,12), demonstrou está comprometido com o avivamento da
sua nação. Ele ocupou cargos importantes nos reinos aos quais pertenceu, mas
não vendeu a sua alma, muito menos se esqueceu do seu povo. Há pessoas que
buscam cargos públicos, mas não assumem que esse é um ministério, um serviço
para os bem das pessoas, não para o enriquecimento ilícito. Foi no contexto da
oração, da compaixão por Israel que Deus deu uma visão através de um anjo (Dn.
10.4-6). A manifestação daquele anjo, que para alguns se trata do próprio
Cristo, esclarece Daniel em relação ao futuro, trazendo-lhe discernimento (Dn.
10.7-12). A revelação trouxe quebrantamento ao profeta, isso mostra que a
revelação não serve apenas ao intelecto, e também não deve se restringir à
emoção, precisa nos despertar para uma mudança de foco, uma percepção
diferenciada de Deus.
2. A REVELAÇÃO DO FUTURO
Depois da
oração Daniel recebeu uma resposta imediata de Deus, isso aconteceu porque o
profeta se humilhou diante do Senhor. Muitos querem receber revelações de Deus,
mas não se quebrantam perante Ele. Somente os que têm contato íntimo com o
Senhor podem desfrutar dos seus mistérios. Daniel recebeu uma revelação em
relação ao futuro, fatos que abarcavam toda a história da humanidade.
Inicialmente houve uma tentativa de resistência pelo rei da Pérsia (Dn. 10.13),
uma alusão a Satanás que pode se disfarçar em anjo de luz (II Co. 11.14). Isso
revela a existência de uma guerra espiritual, não podemos imaginar que estamos
restritos ao mundo físico, como querem defender alguns céticos. A nossa luta
não é contra a carne e o sangue, mas contra os principados e potestades das
regiões celestes, por isso devemos estar equipados com toda armadura de Deus
(Ef. 6.12). Deus providenciou um ajudador para Daniel, o arcanjo Miguel que
defendeu o povo de Judá (Dn. 12.1). Não podemos afirmar com certeza se o homem
vestido de linho, que se revelou a Daniel era o próprio Cristo. Alguns
estudiosos, com base em Ap. 1.12-2 e Ez. 1.26 afirmam que essa foi uma
teofania, uma manifestação do próprio Deus. Fato é que diante da visão Daniel
perdeu as forças, não teve como permanecer de pé (Dn. 10.8). Esse anjo de Deus
conforta Daniel, ao ser tocado por ele, é maravilhoso saber que podemos contar
com o auxílio de anjos (Hb. 1.14). Eles não devem ser adorados, pois não passam
de espíritos ministradores (Ap. 22.8,9), mas podemos pedir a Deus que nos
proteja através deles (II Rs. 6.17). O anjo confortou Daniel, de igual modo,
somos confortados pela Palavra de Deus, nada poderá nos resistir, se Deus é por
nós, que será contra nós (Rm. 8.31,32).
3. O PROPÓSITO DA VISÃO DO CÉU
O objetivo
central da visão dada a Daniel foi confortá-lo, e mostrar que Deus está no comando
das nações, e que o futuro a Ele pertence. Estamos em um mundo marcado por
valores satânicos, o diabo e seus anjos estão pelejando contra a igreja. As
potestades do mal querem se opor a verdade do evangelho. Mas não podemos perder
as forças, assim como aconteceu com Daniel, devemos nos dobrar diante da
revelação do Senhor. Não podemos perder o senso de espanto diante das grandezas
das revelações. Quando Deus se revela, devemos reconhecer nosso pecado, como
aconteceu com Isaias (Is. 6), bem como nossas limitações, como fez Jó (Jó. 42).
O propósito da revelação é perceber a grandeza de Deus, e ao mesmo tempo, nossa
pequenez. Ninguém deve se arvorar das revelações que recebeu de Deus, nem mesmo
Paulo pode fazê-lo, pois recebeu um espinho na carne, para que não se gloriasse
(II Co. 12.7). A revelação de Deus através dos dons espirituais, ou da Palavra
de Deus escrita, objetivam nosso amadurecimento. Ninguém deve se gloriar por
causa das revelações que recebeu de Deus, antes deve agir com temor e tremor. O
Deus que tocou Daniel está disposto também a nos tocar, Ele diz que somos
amados e que escuta nossas orações (Dn. 10.11,12). Nada angustia tanto o homem
moderno que o sentimento de desespero. Somos tentados, diante da imensidão do
universo, a pensar que não passamos de um grão de areia. Mas Deus se interessa
por cada um de nós (Sl. 8.4), Ele nos ama e O provou na cruz (Jo. 3.16). O fato
dEle nos amar, serve de estímulo para que abramos nossas bocas e declaremos Seu
amor ao mundo (Dn. 10.16,17). Esse amor divino nos dá audácia para declarar os
seus feitos, e perder o medo, pois é Ele que nos diz para não temer (Dn. 10.19).
CONCLUSÃO
Não temos motivos
para desânimo, mesmo quando os dias parecem ser tenebrosos, ainda que os
governos estejam contrários à Palavra de Deus. O Senhor está no comando da
história, ao Seu tempo haverá de julgar com reta justiça. O poder das trevas
está em plena expansão, cegando o entendimento dos incrédulos (II Co. 4.4). Mas
isso somente durará para sempre, devemos continuar orando, e clamando a Deus
para que venha o Seu reino, e agindo para que as forças do mal não prevaleçam.
Que Deus em Cristo nos abençoe com toda sorte de armas espirituais (II Co. 9.8;
10.3-5).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Ao estudarmos o capítulo dez,
precisamos compreender que já se haviam passado uns quatro anos desde que
Gabriel apareceu a Daniel com uma mensagem da parte de Deus. Era o terceiro ano
do reinado de Ciro da Pérsia, e Daniel era um homem com mais de 90 anos de
idade. Mesmo assim, não desistiu de orar e jejuar em favor do seu povo. O
capítulo dez trata da última visão do profeta a respeito dos acontecimentos dos
últimos dias. [Comentário: Esse capítulo, assim como os dois capítulos
seguintes, fazem um resumo de toda a visão e profecia reveladas a Daniel e
destinadas ao uso da igreja, não através de sinais ou figuras como nos
capítulos 7 e 8, mas por meio de palavras expressas. Isso aconteceu cerca de
dois anos depois da visão do capítulo anterior. Daniel orava diariamente e uma
visão lhe era concedida uma vez ou outra. Nesse capítulo se vê algumas
introduções à profecia, no capítulo 11 tem as previsões em particular, e no
capítulo 12 a conclusão final.] Convido você para mergulharmos mais fundo nas
Escrituras!
1. UMA VISÃO CELESTIAL (Dn 10.1-3)
1. “Foi revelada uma palavra a
Daniel”. O capítulo dez tem início com a visão que
Daniel teve a respeito dos acontecimentos dos últimos dias. Neste capítulo,
temos apenas o início da visão e da revelação de Daniel. Deus é Senhor e tem o
conhecimento total e completo do futuro. Sua revelação é infalível e não deixa
nenhuma dúvida. [Comentário:
Uma ideia geral dessa profecia
(v. 1): “A palavra é verdadeira”, e toda palavra de Deus é assim. É verdade que
Daniel teve essa visão e que tais coisas foram ditas. Ele atesta esse fato
solenemente, e jura na qualidade de profeta. Et hoc pamtus est verificare - ele
estava preparado para verificá-las. E, como essas palavras tinham vindo do céu,
não há dúvida de que seriam confiáveis e imutáveis. Mas o período mencionado
ainda demoraria muito para chegar. Além disso, como é habitual que os profetas
enxerguem nas profecias as coisas espirituais e eternas, existe nessa profecia
um aspecto que parece estar dirigido ao fim do mundo e à ressurreição dos
mortos. Sendo assim, ele poderia muito bem dizer: O tempo determinado ainda vai
demorar a chegar. Daniel entendeu do que se tratava, pois foi transmitida com
bastante clareza e recebida de uma forma que ele poderia dizer que havia
entendido a visão. Ela não só operou em sua imaginação, mas também em seu
entendimento. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento
Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 890.]
2. Daniel um homem de oração. Lendo os primeiros versículos do capítulo dez,
podemos ver que Daniel estava mais uma vez se dedicando à oração e ao jejum.
Mesmo estando exilado e tendo que servir a reis pagãos, Daniel não se descuidou
de sua vida de jejum e oração. Ele era um homem que tinha um espírito excelente,
por isso Deus lhe revelou seus desígnios. Daniel era um homem determinado e
consciente da situação do seu povo. Talvez, por isso, tivesse por três semanas
consecutivas (21 dias) orado, jejuado e não se ungido com unguento (v.3). A
perseverança de Daniel em oração fez com que os céus se abrissem. Temos um Deus
que ouve e responde as nossas orações (Jr 33.3). Daniel não desistiu de clamar
e pedir pelo retorno do seu povo. Ele sabia o quanto Deus é Poderoso e que no
tempo certo Ele agiria em favor dos israelitas. O tempo de Deus não está preso
às circunstâncias históricas. No tempo devido, seus desígnios são
concretizados. Daniel havia entendido que o plano de Deus para o seu povo não
havia findado. [Comentário:
Sem dúvida, Daniel é um grande
exemplo da prática da oração. Durante toda a sua vida e, especialmente da
juventude à velhice, o velho Daniel não deixou de orar. Era um homem
determinado e consciente de suas limitações. Por três semanas consecutivas (21
dias) o velho Daniel não deixou de orar em favor do retorno do seu povo à sua
terra. Ele nunca desistiu de clamar e pedir por esse retorno, porque sabia que
o tempo de Deus não está preso às circunstâncias históricas. Ele não adianta
nem atrasa. No tempo devido, seus desígnios são concretizados. Entretanto,
Daniel, havia entendido que o plano de Deus para o seu povo não havia findado.
Sua convicção era tão forte que não demorou muito para que Deus lhe desse outra
grande revelação. Daniel havia ficado triste por 21 dias por causa da profecia
de Jeremias e havia nesta profecia a promessa de restauração do seu povo. Por
isso, ele sentiu motivado, não apenas para lamentar, mas para orar suplicando
que a promessa fosse realizada. Ele levou a sério esta necessidade de orar e
orava como hábito cotidiano três vezes ao dia. Ele orava com seriedade, com
reverência e com contrição, pois confessava o pecado do povo e esperava a
misericórdia de Deus (Dn 9.3-15). No capítulo 10, Daniel é surpreendido pelo
“homem vestido de linho” que lhe revela coisas maravilhosas. Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a
Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 140]
3. A tristeza de Daniel. “Estive triste por três semanas completas” (10.2).
Não sabemos o motivo real que trouxe tamanha tristeza e dor ao coração de
Daniel. Todavia, sabemos que ele não se deixou abater por sua melancolia.
Daniel continuou a orar e jejuar, buscando o socorro divino. As adversidades e
tristezas desta vida não podem nos impedir de orar e prosseguir em nossa
caminhada. Talvez um dos motivos da tristeza de Daniel seja o fato de que no
terceiro ano de Ciro o trabalho da reconstrução do Templo havia sido
interrompido (Ed 4.4,5,23,24). [Comentário:
O Novo Comentário Bíblico da Editora Central Gospel defende que a informação por
três
semanas completas refere-se à observância de Daniel da Páscoa e da
Festa dos Pães Asmos, que aconteceu durante o primeiro mês do ano (Êx 12.1-20).
A Páscoa dava-se no décimo quarto dia do mês e a Festa dos Pães Asmos, nos oito
dias seguintes. Toda a festividade terminava no vigésimo primeiro dia do mês.
Matthew Henry escreve o seguinte: “Um relato da mortificação de Daniel antes de
receber a visão. Ele não a esperava, nem mesmo quando proferiu a sua solene
oração (cap. 9). Ele não parecia alimentar qualquer expectativa de uma visão
que correspondesse a ela, e estava sendo movido puramente por um princípio de
devoção e de piedosa simpatia pelo aflito povo de Deus. Ele esteve triste
durante três semanas inteiras (v. 2) por causa dos seus próprios pecados, e dos
pecados e das lamentações do seu povo. Alguns crêem que as razões da sua
tristeza e abatimento tenham sido a preguiça e a indiferença da maioria dos
judeus que, embora tivessem a liberdade de retornar à sua terra, ainda
continuavam na terra do seu cativeiro, sem dar valor aos privilégios que lhes
haviam sido oferecidos. Talvez o que levasse Daniel a se sentir ainda mais
triste fosse o fato de que aqueles que assim procediam tentassem se justificar
através do exemplo de Daniel, embora não tivessem as mesmas razões do profeta
para lá permanecer. Outros dizem que Daniel se entristeceu por ter ouvido a
respeito da obstrução à construção do templo, feita pelos inimigos dos judeus
que haviam contratado conselheiros contra eles a fim de frustrar os seus propósitos
(Ed 4.4,5), durante todo o reinado de Ciro. Esses judeus tinham obtido o apoio
do seu filho Cambises, ou de Artaxerxes, que governou enquanto Ciro esteve
ausente na guerra da Cítia. Os homens justos não podem deixar de se entristecer
ao ver como a obra de Deus anda devagar no mundo, e quanta oposição ela
encontra. Como os seus amigos são fracos e como os seus inimigos são ativos.
Durante os seus dias de tristeza, Daniel não comeu nenhum alimento desejável.
Embora não pudesse viver sem se alimentar adequadamente, ele reduziu
drasticamente a sua alimentação, e se mortificou tanto na qualidade como na
quantidade daquilo que comeu. E isso pode ser realmente entendido como um
jejum, e um sinal de humilhação e tristeza. Ele não comeu o pão que lhe era agradável
e que costumava comer, mas somente aquele que era rude e sem gosto, a fim de
não ser tentado a comer mais do que era necessário para apenas manter a sua
natureza. Assim como os ornamentos, essas iguarias são completamente
inconvenientes em um dia de humilhação. Daniel não comeu carne, não bebeu
vinho, nem se ungiu com unguento durante esse período de três semanas (v. 3).
Embora fosse agora um homem idoso e pudesse alegar que a sua natureza exigisse
aquilo que fosse nutritivo, e embora fosse um homem importante e pudesse alegar
que estando acostumado a refeições elegantes não poderia passar sem elas, pois
isso iria prejudicar a sua saúde, no entanto, para que tudo isto pudesse servir
para testemunhar e auxiliar sua devoção, ele foi capaz de negar tais confortos
a si mesmo. Que isso sirva para envergonhar muitos jovens que pertencem às
fileiras comuns da vida, e que não são capazes, igualmente, de se convencer a
se privarem de certas coisas. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry
Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 890.]
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Daniel, um homem de oração, sentiu o peso da tristeza acerca da
revelação das últimas coisas.
II. A VISÃO DO HOMEM VESTIDO DE LINHO (10.4,5)
1. Um “homem vestido de linho”. A visão de Daniel é muito parecida com a que João
teve na ilha de Patmos (Ap 1.12-20) e com a do profeta Ezequiel (Ez 1.26).
Acredita-se que, assim como João e Ezequiel, o profeta Daniel tenha visto o
Senhor Jesus Cristo. Tanto João como Daniel tiveram a mesma reação diante de
tal visão: desfaleceram. Eles não encontraram forças para ficar de pé (Dn 10.8;
Ap 1.17). Homem algum pode resistir diante da glória do Senhor. A visão do Filho
do Homem fez com que as forças físicas de Daniel se esgotassem, todavia, o
Senhor enviou um anjo para tocar o seu profeta (Dn 10.10). [Comentário:
Uma descrição da gloriosa pessoa
que Daniel viu na sua visão e que, como em geral acreditam, não podia ser outra
a não ser o próprio Cristo, o Verbo eterno. Daniel estava ao lado do rio
Hidéquel (v. 4), provavelmente caminhando por ali, não por diversão, mas por
devoção e contemplação, como Isaque caminhou pelos campos a fim de meditar. E,
como era uma pessoa distinta, os servos que o atendiam mantinham certa
distância. Nesse lugar ele olhou para cima e viu um homem, Cristo Jesus.
Entende-se que era Ele, pois tinha a mesma aparência Daquele que apareceu ao
apóstolo João na ilha de Patmos (Ap 1.13-15). As suas vestes eram sacerdotais,
pois sendo o Sumo Sacerdote da nossa profissão de fé, Ele estava vestido de
linho, e como o próprio sumo sacerdote se vestia no dia da expiação, os seus
lombos estavam cobertos (na visão de João, o peito estava coberto) com um cinto
do mais fino ouro, igual ao de Ufaz. Pois tudo o que se relaciona a Cristo deve
ser o melhor que existir. O cinto ao redor dos lombos significa a prontidão e a
diligência dele em relação ao seu trabalho, na qualidade de servo de Deus Pai,
na obra da nossa redenção. A sua aparência era amável e o seu corpo como o
berilo, uma pedra preciosa que tem a cor do céu. O seu semblante era terrível,
suficiente para inspirar terror nos espectadores, pois o seu rosto tinha a
aparência de um relâmpago. O brilho dos seus olhos trazia a sensação de beleza
e ameaça. Eram brilhantes e luminosos como tochas de fogo. Os seus braços e pés
brilhavam como o bronze polido (v. 6). A sua voz era alta, forte, e muito
penetrante, como a voz de uma multidão.HENRY. Matthew. Comentário Matthew
Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 890-891.]
2. “Eis que uma mão me tocou”. Daniel é tocado pelo anjo de Deus e ouve palavras
de consolo. Os anjos são seres celestiais reais, porém nem sempre podemos
vê-los (Hb 12.22). A Palavra de Deus declara que eles são “espíritos
ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a
salvação” (Hb 1.14). Alguns anjos se rebelaram contra Deus (Jd 6), cometendo um
grave pecado. Estes foram expulsos do céu. O número de anjos é imenso (Hb
12.22), porém, no livro do profeta Daniel encontramos a referência a dois anjos
em especial: Gabriel, que ajudou a Daniel a compreender as revelações divinas
(Dn 9.21-27) e Miguel, o arcanjo, protetor de Israel (Dn 12.1). No Antigo Testamento,
uma das atribuições dos anjos era guardar o povo de Deus (2Rs 6.17). Na Bíblia
os anjos também foram utilizados como agentes na execução do julgamento divino
(Gn 19.1). [Comentário:
Daniel tinha caído por terra por
não ter tido condições físicas e emocionais de suportar toda aquela revelação.
Ficou sem fala, mas ao ser tocado nos lábios, abriu a boca e começou a falar, à
semelhança do que aconteceu com o profeta Isaías (Is 6.7). Quando somos tocados
pelo Senhor, a sua santidade produz em nós um sentimento de indignidade e
impureza perante os seus olhos. Ao ser tocado nos lábios, Daniel, antes
emudecido diante da visão, começou a falar. "Como pois pode o servo deste
meu Senhor falar com aquele meu Senhor”? (10.17). Dois personagens se destacam nesta
experiência, o anjo que falava com ele e o Ser superior a quem Ele entendeu que
não tinha condições de estar de pé diante dEle. Quem era aquele “Senhor”? O
contexto da escritura indica Alguém que era mais que um ser angelical. Não
poderia ser o Senhor Jesus Cristo? Não podemos especular sobre isso, mas não há
dificuldade alguma para entender a possibilidade de ser o Senhor Jesus,
pré-encarnado, numa aparição especial. Na transfiguração de Jesus diante de
seus três discípulos, Moisés e Elias viram a glória de Deus na pessoa de Jesus
Cristo, seu Filho amado (Êx 33.19; Lc 9.28-31). (10.18,19) Daniel foi
confortado pelo anjo. Daniel descobriu que os opositores da obra em Jerusalém,
não eram apenas os samaritanos e palestinos que se opunham contra tudo, mas
tinha por trás de toda essa oposição, a ação de demônios. Mas Daniel é
confortado pelo anjo quando lhe diz que “era muito amado” por Deus. O anjo
revela a Daniel que “o príncipe da Grécia” na figura de um dos espíritos
satânicos também se levantaria para se opor ao povo de Deus num tempo bem
próximo daquele que ele, Daniel, estava vivendo. A revelação foi feita ainda
dentro do período do Império Medo-persa, mas logo passaria, e outro império
haveria de surgir, suplantando o medo-persa, que era o Império Grego. Aquele
anjo embaixador de Deus anunciou a Daniel que ele enfrentaria as milícias
espirituais com o apoio de Miguel, o príncipe de Deus a favor de Israel. A
grande lição que aprendemos com este capítulo é que no mundo temos uma guerra
espiritual sobre as nossas cabeças.Trata- se de uma guerra invisível, mas temos
a promessa da vitória porque Deus cumpre a sua Palavra. Elienai Cabral.
Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje.
Editora CPAD. pag. 147-148.]
3. “O príncipe do reino da
Pérsia”. Quem era este príncipe? A maioria dos
teólogos acredita que este príncipe seja um anjo satânico. Estes seres malignos
obedecem ao comando de seu chefe, o Diabo. Neste capítulo, eles aparecem em
oposição ao povo de Deus (vv.13,20). Precisamos de discernimento em relação aos
anjos, pois a Palavra de Deus afirma que o próprio Satanás pode disfarçar-se em
anjo de luz (2Co 11.14). [Comentário: O Príncipe da Paz e os príncipes terrenos (10.2—11.1). Mais uma palavra
confortadora vem da experiência de Daniel. O Senhor que cuida, presta atenção
às nossas orações. Três semanas Daniel esteve orando em santo desespero.
Porventura Deus o tinha ouvido? O Ser resplandecente fala: Não temas, Daniel,
porque, desde o primeiro dia [...] são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por
causa das tuas palavras (12). Enquanto João viu o Filho do Homem no meio do
castiçal, no âmbito da Igreja, Daniel viu o “homem vestido de linho” no meio de
uma batalha com governos terrenos. O mesmo Cristo eterno, que veio para ser revelado
à Igreja e por meio dela, também tem se preocupado com o curso da história
humana. Não sabemos exatamente o que significavam as três semanas de luta com o
príncipe do reino da Pérsia (13) e qual foi a possível consequência dessa luta.
Deve ter sido difícil e intensa para que Miguel viesse ajudá-lo. A maioria dos
intérpretes entende que príncipe (sar) usado nesse texto refere-se a seres
sobrenaturais que tinham uma influência importante sobre as nações. Visto que o
príncipe dos persas bem como o príncipe da Grécia (20) estavam em conflito com
o Ser glorioso e seu ajudante, Miguel, parece evidente que pelo menos alguns
desses não são anjos. Uma das responsabilidades especiais do arcanjo Miguel é o
bem-estar do povo de Israel. Chamado em 10.13 como um dos primeiros príncipes,
ele é conhecido em 10.21 como Miguel, vosso príncipe. Judas 9 nos relata que
foi “o arcanjo Miguel” que “contendia com o diabo e disputava a respeito do
corpo de Moisés”. Novamente João nos conta que Miguel e suas hostes celestiais
batalharão contra o dragão e o expulsarão das regiões celestiais (Ap 12.7-9).
Esse príncipe, um dos príncipes mais elevados do céu, sujeito ao Redentor de
Israel, tem um importante papel sobre o destino de Israel. Daniel o viu nessa
ocasião como “alguém que parecia um homem mortal” (16, Moffatt). Além de o Anjo
de Javé revelar uma batalha que trava pela vontade e as decisões de Ciro e
antever um conflito com o príncipe da Grécia (20), Ele revela que no primeiro
ano de Dario, rei dos medos, Ele levantou-se para animar e fortalecer Daniel
(11.1). Dessa forma, o Príncipe da Paz luta com os príncipes da terra para
alcançar seus propósitos. Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel.
Editora CPAD. Vol. 4. pag. 540.]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A visão de Daniel acerca do homem vestido de linho
é semelhante a que o apóstolo João teve na Ilha de Patmos e com a do profeta
Ezequiel.
III. DANIEL
É CONFORTADO POR UM ANJO (Dn 10.10-12)
1. Daniel é confortado por um
anjo (10.10-12). Diante da visão o profeta
perdeu as suas forças. Porém, o Senhor envia um anjo para tocar Daniel e
restaurar as suas forças físicas. A mão do anjo tocou o profeta e o ergueu.
Observe que Daniel, “o homem mui desejado,” ficou como morto e depois de joelhos
diante do Senhor. No grande dia, como ficarão aqueles que rejeitam e desprezam
o Filho de Deus? [Comentário: De sua posição prostrada,
Daniel caiu de joelhos, sobre as duas mãos. O toque do anjo efetuou essa
mudança de posição, e assim o profeta agora estava no chão, tremendo. Sua
consciência foi recobrada, pelo que ele pôde conversar com o anjo. Ele foi
restaurado e encorajado pelo toque do anjo, para cumprir sua missão de profeta,
que agora chegava ao fim. Agora ele estava apenas meio de pé, mas outro toque
terminaria o trabalho. No vs. 11 vemos Daniel de pé, ainda trêmulo, mas já
recuperado (Dn 10.11). Daniel, homem muito amado. Daniel é novamente chamado de
muito amado por YAHWEH, um homem que tinha recebido favor especial de Deus e um
bom destino (Cf. Dn 9.23). Agora nós o vemos de pé. Daniel, embora idoso, foi
novamente enviado com uma mensagem. Ainda lhe restava receber o toque final
para completar sua missão. A palavra encorajadora fez Daniel levantar-se e
pôr-se de pé. Ele não estava sozinho em seu empreendimento. Então me disse: Não
temas, Daniel. A oração e a determinação do homem bom tinham garantido, desde o
começo, que ele seria divinamente ajudado naquilo que deveria fazer, pelo que
alcançaria sucesso retumbante (Lc 1.11 ss, onde encontramos algo similar
envolvendo o ministério angelical). “Enquanto nossa paixão dominante não for
conhecer a Deus e à Sua verdade, não poderemos saber muito sobre Ele. Que
propósito maior poderia existir para um homem aprender sobre Deus? Firmamos
nossa mente para conseguir, mas poucos firmam sua mente para compreender. Mas
se alguém faz disso o seu alvo, poderá confiar na promessa de Jesus: “Pedi, e
dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7)"
(Gerald Kennedy, in loc.). Se assim são as coisas, não temos por que temer,
pois se podemos conhecer o futuro então conhecemos Aquele nas mãos de quem
repousa nosso futuro. Poderá haver empecilhos (conforme mostra o vs. 13), mas a
vitória final está assegurada, porque um homem bom não está sozinho naquilo que
procura fazer (Cf. este versículo com Dn 9.23, onde encontramos algo similar). CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 3419.]
2. O conflito entre o Arcanjo
Miguel e o príncipe do reino da Pérsia (10.13). No capítulo dez do livro de Daniel, dois príncipes
das milícias satânicas são identificados: “o príncipe do reino da Pérsia”
(v.13) e o “príncipe da Grécia” (v.20). Estes príncipes não eram homens comuns,
mas anjos satânicos. Estes anjos caídos só foram derrotados depois que Deus
enviou Miguel, o príncipe de Israel (v.21). O anjo que falava com o profeta
explicou que o príncipe da Pérsia estava impedindo que a mensagem de Deus fosse
entregue. O propósito de Satanás era impedir que Daniel recebesse a revelação
do Senhor. [Comentário: O Deus do céu é, e sempre será, o protetor do
seu povo. E, sob as ordens dele, os anjos do céu são os patronos e protetores
desse povo. [1] Aqui temos o anjo Gabriel ocupado a serviço da igreja, fazendo
a sua parte na defesa dos vinte e um dias contra o príncipe da Pérsia, e
permanecendo naquela corte como cônsul ou embaixador a fim de cuidar dos
negócios dos judeus, prestando-lhes os seus serviços (v. 13). E, embora os reis
da Pérsia lhes tivessem feito muito mal (mediante a permissão de Deus), é
provável que maiores maldades tivessem sido praticadas contra eles, e teriam
ficado bastante arrumados (como exemplo desta verdade, temos a conspiração de
Hamã) se Deus não tivesse evitado essas ocorrências nefastas através do
ministério dos anjos. Gabriel decidiu, ao ser despachado na missão a favor de
Daniel, que iria retornar para lutar contra o príncipe da Pérsia, que iria
continuar a se opor a ele, e que, no final, iria humilhar e derrotar aquela
orgulhosa monarquia (v. 20), embora soubesse que outra monarquia igualmente
perniciosa, a da Grécia, surgiria mais tarde. [2] Aqui está Miguel, o nosso
príncipe, o grande encarregado de proteger Israel, e o patrono dessa causa
justa, que está repleta de injustiças por parte dos inimigos de Deus e do seu
povo. Miguel é um dos principais príncipes de Deus (v. 13). Alguns entendem que
ele é um anjo criado, porém um arcanjo de ordem mais elevada (1 Ts 4.16; Jd 9).
Outros crêem que o arcanjo Miguel seja o próprio Senhor Jesus Cristo, o Anjo da
Aliança, e o Senhor dos anjos, Aquele que Daniel viu na visão (v. 5). Ele “veio
para ajudar-me” (v. 13) “e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles” (v.
21). Mas Cristo é o Príncipe da igreja, não os anjos (Hb 2.5). Ele preside os
assuntos da igreja, e com eficiência provê aquilo que é o melhor para ela. O
Senhor é quem capacita os anjos, fazendo com que sejam úteis aos herdeiros da
salvação. E, se Ele não estivesse ao lado da igreja, a situação dela seria terrível.
A igreja pode dizer como Davi: “O Senhor está comigo entre aqueles que me
ajudam” (SI 118.7). “O Senhor está com aqueles que sustêm a minha alma” (SI
54.4). HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a
Malaquias. Editora CPAD. pag. 894.]
3. A hostilidade espiritual
contra o povo de Deus. O Inimigo tenta de todas
as formas destruir Israel, todavia o Senhor tem uma aliança eterna com o seu
povo. Satanás não pode impedir a bênção de Deus para Israel. O Inimigo também
tenta de todas as formas destruir a Igreja de Cristo. Ele se opõe a Igreja
assim como o rei da Pérsia se opôs a Daniel e ao anjo do Senhor. Há resistência
espiritual às nossas orações e a nós. Quando oramos entramos em batalha contra
as potestades do mal (Ef 6.12). Israel tem o seu ajudador, o arcanjo Miguel. A
Igreja é guardada pelo próprio Senhor Jesus Cristo, aquele que venceu as forças
do Inimigo ao morrer e ressuscitar ao terceiro dia. [Comentário:
Embora o anjo devesse retornar em breve para continuar sua luta contra o
anjo-guardião-líder da Pérsia, primeiramente ele transmitiria a mensagem a
Daniel. Aquela era uma espécie de missão lateral. O anjo estava muito ocupado e
tinha muitas coisas das quais cuidar. No meio (ou depois) do conflito contra o
anjo da Pérsia, o anjo-guardião-líder da Grécia haveria de aparecer para
perturbá-lo. Somente Miguel seria seu aliado naquelas lutas celestiais
(conforme o vs. 21 passa a dizer). Alguns estudiosos pensam que o anjo da
Grécia, neste caso, é Alexandre, o Grande, mas é melhor supormos que o anjo
guardião da Grécia seria a força e a inspiração de Alexandre, e isso explicaria
como esse conquistador conseguiu fazer o que fez, incluindo a derrubada do
império persa. Alexandre e seus sucessores também teriam muito para perturbar a
Israel, nação à qual Gabriel e Miguel defenderiam. CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos.
pag. 3420.]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Diante da visão Daniel desfaleceu. Mas, Deus
enviou-lhe um anjo para confortá-lo e reerguê-lo.
CONCLUSÃO
Duas vezes o anjo de Deus tocou
em Daniel para que ele pudesse recobrar as suas forças físicas. O toque de Deus
nos anima e nos fortalece para que possamos, como Daniel, servir ao Senhor com
temor e amor. [Comentário: A visão provocou um efeito
extraordinário em Daniel. Ele não teve forças físicas para se manter em pé e
caiu adormecido pela glória do “homem vestido de linho”. A mesma experiência
que João teve na Ilha de Patmos com a visão do Cristo glorificado (Ap 1.17,18)
foi experimentada por Daniel junto ao rio Tigre. Destaco que, Daniel ficou sem
forças, não só porque teve aquela grande visão, mas sobretudo, por causa do
aparecimento da grandeza do panorama celestial, dos grandes acontecimentos do
porvir. Eles tinham relações marcantes com a nação judaica, e Daniel era um dos
integrantes dela. Daniel reergueu-se de seu desmaio e foi confortado por um
anjo da parte de Deus depois da grande peleja que houve no céu entre os
comandados de Satanás e os anjos de Deus, naqueles 21 dias de oração do grande
servo de Deus. O anjo falou-lhe que era muito amado por Deus.]
“NaquEle
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa
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