sexta-feira, 15 de novembro de 2013

LIÇÃO 7 - CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM A HUMILDADE




SUBSÍDIO I


INTRODUÇÃO
A arrogância causa muitos males ao ser humano, mas essa nem sempre é percebida, isso porque o orgulhoso não atenta para a sua condição. Por outro lado, a humildade, uma das principais virtudes cristãs, precisa ser cultivada, contrapondo a altivez de espírito. Na aula de hoje, com base no livro de Provérbios, bem como em outros textos bíblicos, faremos um estudo comparativo entre esses dois comportamentos. Ao final ressaltaremos os aspectos cristãos da humildade, personificados no próprio Cristo, o maior exemplo de serviço.


1. ARROGÂNCIA E HUMILDADE: DEFINIÇÕES 
A arrogância (hb. gabahh) é caracterizada pela falta de humildade e geralmente está associada ao fato de a pessoa se mostrar indisposta para ouvir os outros. A pessoa arrogante não quer aprender com o próximo, pois pensa ser dona da verdade. Ela se coloca acima dos outros, e se orgulha das percepções que tem de si mesmo. Esse é um pecado perigoso, pois não tem limites, o arrogante pode chegar a pensar que é o próprio Deus (Ez. 28.2). Esse foi o pecado que conduziu Satanás à queda, o inimigo não quis ficar na sua posição, tentou tomar o trono do Altíssimo (Is. 14.13,14). Como fez Satanás, o arrogante não se submete às normas, na verdade ele estabelece suas próprias regras, que geralmente favorecem apenas a ele mesmo (II Ts. 2.4). Aqueles que são altivos de coração também são orgulhosos, e por não se coadunarem aos princípios divinos, se voltam em rebelião contra Ele (Pv. 24.1; Tg. 3.16). A Torre de Babel, de Gn. 11, é uma demonstração do que o homem arrogante pode fazer, revela também as consequências dessa vaidade. Esse é também um pecado de cegueira espiritual, pois a pessoa que assim procede nega-se a ver o engano no qual se encontra (Mt. 15.14; 23.16-23; Rm. 2.19; Is. 3.12; 9.16; 42.19; 56.10; Os. 4.12). Por esse motivo os arrogantes não se dobram diante da Palavra de Deus (II Tm. 3.16), não se submetem em humildade ao que Deus diz (Pv. 11.2). Os falsos mestres tendem à arrogância, presunção e orgulho (I Co. 8.1; Cl. 2.18), e não são facilmente libertos do pecado porque rejeitam o ensinamento bíblico (Hb. 10.25; II Tm. 4.3; II Jo. 10,11). A oposição à arrogância é a humildade, uma virtude extremamente necessária àqueles que professam a fé em Cristo. Ser humilde (gr. ani) é uma disposição de dependência do outro, o verbo grego tapainoô tem a ver com a condição de fazer-se pequeno, mais que isso, a de ser obediente. Jesus, em Lc. 18.14, diz que aqueles que se exaltam serão humilhados, e os humilhados serão exaltados. Ele deu o maior exemplo de humildade, esvaziando a si mesmo, assumindo a posição de servo (Fp. 2.8).


2. ARROGÂNCIA E HUMILDADE EM PROVÉRBIOS
No livro de Provérbios, a contraposição entre arrogância e humildade é um dos principais temas desse texto sapiencial. O autor de Provérbios aconselha as pessoas a não se considerarem sábias aos seus próprios olhos, antes devem confiar no Senhor (Pv. 3.5-8), considerando que Ele exalta o soberbo, e dá graça aos humildes (Pv. 3.34). A arrogância, em várias passagens, traz consequências nefastas, pois com ela vem a desonra, a humildade, por sua vez, é uma demonstração de sabedoria (Pv. 11.2). O arrogante é comparado a um tolo, já que esse não aprende, não extrai lições da vida, não recebe conselhos (Pv. 13.10). A humildade, em Provérbios, é sinônima de sabedoria, que desvia o homem do mal, a arrogância, por sua vez, faz com que as pessoas tomem decisões precipitadas (Pv. 14.16). A arrogância é um pecado grave, pois faz com que as pessoas se afastem de Deus, conduzindo-as ao julgamento (Pv. 16.5). Ao se comparar a arrogância com a humildade, vale muito mais a pena viver entre os humildes do que entre os arrogantes (Pv. 16.16-18). Os arrogantes são comumente levados à ruina, enquanto que os humildes alcançam posição de honra (Pv. 18.12; 22.4; 25.6,7). Os arrogantes fazem muita propaganda enganosa, eles falam muito bem a respeito de si mesmos, mas passam vergonha quando são testados (Pv. 25.14,27). É melhor se aproximar de um tolo do que de uma pessoa arrogante, elas são altamente tóxicas, estragam tudo e todos que se encontra por perto (Pv. 26.12). Em virtude do muito dinheiro que conseguem acumular, os ricos são propensos à arrogância, os pobres, por serem dependentes, se aproximam de Deus, e encontram a verdadeira prosperidade (Pv. 28.11,25). Os pobres, especialmente os de espírito, se voltam para Deus, reconhecem que dEle vem a purificação (Pv. 30.13). O arrogante, por sua altivez de espírito, não pode ser salvo, peca contra Deus, diz blasfêmias, caminha para a perdição (Pv. 30.12), seria melhor que ele se calasse, ou então colocasse a mão na sua boca (Pv. 30.32). 


3. HUMILDADE VERSUS ARROGÂNCIA
Deus se opõe aos arrogantes, mas dá graça aos humildes, pois são estes que percebem sua condição, sua necessidade de salvação, que vem de cima, não deles mesmos (Tg. 4.6). Jesus deixou claro que não podemos fazer coisa alguma sem Ele, somos como um galho que precisa da raiz e do tronco para se desenvolver (Jo. 15.5). A humildade começa diante do próprio Deus, pois o ser humano é pequeno, somente o Senhor é grande, digno de honra, glória e louvor. Ao ouvir a Palavra de Deus, o humilde, diferentemente do arrogante, treme, e se arrepende dos seus pecados (Is. 6.5; 66.2). Ao invés de se gloriar da sua força, o humilde tem consciência da sua fraqueza, sabe que nisso consiste sua fortaleza, fundamentada na graça de Deus em Cristo (II Co. 12.9,10). Paulo precisou experimentar o sofrimento para aprender a não se gloriar nas revelações que recebeu de Deus. O espinho na carne pode ser um tratamento divino para modificar o comportamento dos arrogantes (I Co. 12.7). Mas a conversão da arrogância para a humildade não acontece apenas com palavras, é preciso que essa seja demonstrada em ações, assim procedeu Israel, ao se dobrar perante o Senhor, depois de ter seu orgulho abatido (Jz. 10.15-16). A pessoa quebrantada por Deus, e que vive em humildade, não coloca a si mesmo em primeiro lugar, antes tem consideração por aquilo que é dos outros (Fp. 2.3,4). Na visão cristã, o humilde é justamente aquele que se coloca na condição de servo, assim como fez Cristo, ao lavar os pés dos seus discípulos (Jo. 13). O próprio Senhor lembrou que aqueles que querem ser maiores, devem buscar servir aos seus irmãos, no reino de Deus é maior quem mais serve (Mc. 9.35), Jesus mesmo vem para servir, não para ser servido (Mc. 10.45). Ao invés de agirem como os arrogantes, os cristãos devem se humilhar debaixo da potente mão de Deus, a fim de serem exaltados em tempo oportuno (I Pe. 5.6).


CONCLUSÃO
O ser humano, em sua natureza pecaminosa, tem tendência à arrogância. Essa prática é naturalizada entre as pessoas, que acham normal o comportamento egoísta. Mas a Palavra de Deus, e mais especificamente o livro de Provérbios, se contrapõe àqueles que têm coração altivo, que são orgulhosos. A virtude cristã, exemplificada na própria pessoa de Cristo, é a humildade, característica que se fundamenta no interesse pelos outros. Jesus chamou a vir a Ele todos os humildes, para dEle aprenderem (Mt. 11.28). Assim procedem todos aqueles que estão na escola da humildade, não da arrogância, são pessoas que estão sempre predispostas a aprenderem, por isso alcançarão maturidade espiritual.

Extraído do blog: subsídioebd.

SUBSÍDIO II



Introdução


O livro de Provérbios se refere por diversas vezes aos termos contrastantes: "humildade" e "arrogância", mas sempre dentro do contexto das interações humanas. Dessa forma para se conhecer quem é o sábio, o autor de Provérbios põe no cenário como figura contrastante, o insensato. Mas Provérbios vai mais além -tanto a humildade como a arrogância serão melhor compreendidas quando se observa, além do sabido versus o insensato, também figuras contrastantes como: o justo versus o injusto; o rico versus o pobre e o príncipe versus o escravo.



I. O SÁBIO VERSUS O INSENSATO


Muitos ainda confundem humildade com a falta de bens e recursos materiais. Porém, humildade não tem nada a ver com os bens materiais que uma pessoa possui. Ser humilde é ser consciente das fraquezas, falhas, erros, imperfeições. Humildade também não é complexo de inferioridade. Muitos não têm uma auto- estima saudável e acabam adoecendo e confundido humildade com baixa autoestima. Quando uma pessoa não tem uma visão correta de si mesma, ela corre o perigo de desenvolver um complexo de inferioridade ou de se tornar uma pessoa altiva, arrogante, soberba. Deus pode e quer curar a forma como nos vemos.


A humildade nas Sagradas Escrituras está associada a uma atitude mental de que tudo que temos ou somos vem do Senhor. O apóstolo Pedro exorta-nos a que venhamos nos revestir de humildade (1 Pe 5.5). O livro de Provérbios exorta-nos a trilhar o caminho da humildade (Pv 15.33; 18.12; 22.4). Jesus, enquanto homem perfeito, é nosso maior exemplo de humildade (Mt 11.29). O Mestre não apenas falou, ensinou a respeito do assunto. Ele deu uma lição prática aos discípulos e a nós a respeito do que é ser humilde (Jo 13.3-16). Outra importante passagem cristológica que trata do assunto em o Novo Testamento é encontrada em Filipenses 2.5-11.


A soberba é o antônimo da humildade, e segundo o livro de Provérbios a arrogância evidencia a insensatez de uma pessoa. O temor ao Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 1.7), logo quem teme a Deus aborrece o mal; a soberba e a arrogância (Pv 8.13). O temor ao Senhor é um antídoto contra o mal (Pv 16.6). Sem o reverente temor, nos tornamos vulneráveis ao mal, ao pecado. A soberba não somente desagrada a Deus, mas ela destrói nossos relacionamentos e a nós mesmos. Salomão já era rei quando reconheceu que sem Deus não teria condição de governar o seu povo com justiça. Ele num gesto de humildade pede a Deus sabedoria, pois reconheceu suas limitações. O soberbo não consegue reconhecer suas deficiências.


ARROGÂNCIA -> Arrogância (A palavra grega physiosis (2 Co 12.20) ocorre em uma lista de pecados relacionados ao ato de falar, e refere-se especificamente a estar dominado pela "presunção" ou "arrogância". Está escrito que a boca dos falsos mestres pronuncia "coisas mui arrogantes" (2 Pe 3.18; Jd 16), onde a palavra grega hyperogkos (literalmente, superinchado) significa algo "bombástico" ou "arrogante".


A palavra grega alazoneia (presunção em palavras ou soberba) se refere à pretensão e arrogância do alazon ("soberbo", Rm 1.30; 2 Tm 3.2), o jactancioso que usa as palavras em seu próprio benefício e promete o que não pode cumprir. Ela descreve o homem que ignora a soberania de DEUS, que tenta controlar a sua vida atual (1 Jo 2.16) e modelar o seu próprio futuro.


A palavra grega hyperephania (orgulhoso e arrogante em pensamentos) descreve o homem que exalta a si próprio acima dos outros, não através de atos exteriores de bazófia, mas com uma atitude interior do coração, que ergue um altar a si próprio em seu íntimo onde realiza o seu próprio culto ("orgulho", Rm 1.30; 2 Tm 3.2; Lc 1.51; Tg 4.6; 1 Pe 5.5; cf. Mc 7.22).


Arrogância, orgulho (em hebraico zed, ou "insolente, altivo"), como no Salmos 19.13 quando se fala sobre "pecados de presunção" que nascem de uma orgulhosa autoconfiança, e assim tais rebeldes deveriam ser rigorosamente castigados. A palavra zed é encontrada em Salmos 86.14; 119.21,51,69,78,85,122; Provérbios 21.24; Isaías 13.11; Jeremias 43.2; Malaquias 3.15; 4.1 significando muitas vezes "orgulho, impiedade, insolência".


Arrogância (heb., zadon, "orgulho, presunção"), personificada pela Babilônia que agiu com arrogância contra DEUS ao queimar seu Templo e levar seu povo prisioneiro (Jr 50.31,32). Cf. Deuteronômio 17.12; 18.22; 1 Samuel 17.28; Provérbios 11.2; 13.10; 21.24; Jeremias 49.16; Ezequiel 7.10; Obadias 3, onde ocorre a mesma palavra hebraica que expressa orgulho (q.v).  Presunção (em hebraico b'yad rama, "com arrogância"), que em Números 15.30 significa "desafiar", ou rebelar-se abertamente contra DEUS. Tal pessoa deveria ser eliminada (cf. Gn 17.14) sem a possibilidade de perdão porque havia desprezado a Palavra do Senhor (Nm 15.31).



II - O JUSTO VERSUS O INJUSTO


Nos Provérbios a humilde é característica de uma pessoa sensata, modesta e mansa e por isso sabe que a justiça é de origem divina (Pv 29.26); que ela exalta as nações (Pv 14.34); livra da morte (Pv 10.2); guarda o que anda em integridade (Pv 13.6); é amada por Deus (Pv 15.9) e por isso deve ser exercitada (Pv 21.3).


Comentando Provérbios 14.34, Antonio Neves de Mesquita destaca:


O pecado é o opróbrio dos povos. Aqui está toda a sabedoria de Provérbios. O pecado, sempre o pecado, que cria o invejoso, o prepotente, o opressor e toda essa coorte de sinistros elementos que infelicitam a vida. A falta de justiça na terra também resulta do pecado. Todo o mal é produto ou subproduto do pecado na vida. A seguir vem o texto áureo deste capítulo. 


A justiça exalta as nações... Há um folheto publicado por Howard Hoton sobre o título A Justiça Exalta as Nações (...) é um estudo socioeconômico das nações antigas e modernas a respeito das suas práticas de justiça social. No conceito desse autor citado, só a Justiça é capaz de dar aos povos a paz e harmonia que desejam, e essa justiça só pode vir do uso e prática da Bíblia. Fora dela não há justiça possível, nos termos em que a mesma Bíblia compreende. Os povos mais justos do mundo são os mais prósperos e os mais pacíficos, porém os menos justos são os mais pobres e os menos pacíficos. 


Em seu comentário do Livro de Provérbios, Warren W. Wiersbe destaca: “Vários teólogos acreditam que o orgulho é o “pecado dos pecados”, pois foi o orgulho eu transformou um anjo no Diabo (Is 14.12-15). As palavras de Lúcifer “serei semelhante ao Altíssimo” (v. 14), foram um desafio ao próprio trono de Deus e, no jardim do Éden, transformaram-se na declaração “como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.5). Eva acreditou nessas palavras, e o restante da história é conhecido. “Glória ao homem nas maiores alturas” — esse é o grito de guerra da humanidade orgulhosa e ímpia que continua desafiando Deus e tentando construir o céu na terra (11.1-9; Ap 18). Quanto ao soberbo e presumido, zombador é o seu nome; procede com indignação e arrogância (Pv 21.24). “Antes da ruína, gaba-se o coração do homem, e diante da honra vai a humildade” (Pv 18.12, ARA; ver 29.23). Deus aborrece “olhos altivos” (6.16,17) e promete destruir “a casa dos soberbos” (15.25). Quase todo cristão sabe Provérbios 16.18 de cor, mas nem todos nós atentamos para o que esse versículo diz: “A soberba precede a ruína, e altivez do espírito precede a queda”.



III - O RICO VERSUS O POBRE


A riqueza passa a ser estimada pelo próprio Deus quando atende aos seus propósitos: “O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado” (Pv 14.31, ARA). Nesse aspecto, riqueza e humildade podem até mesmo andarem juntas: “O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra, e vida” (Pv 22.4).


O versículo 11 de Provérbios 28 é entendido pelo Comentário Beacon da seguinte forma: “A presunção do rico é o tema do versículo 11.0 homem arrogante pensa que a sua habilidade para os negócios é uma indicação de sabedoria superior, mas o pobre consegue perceber coisas por trás das limitações desse homem e possuir a verdadeira sabedoria e segurança.



IV. O PRÍNCIPE VERSUS O ESCRAVO


Em seu Comentário Devocional da Bíblia, o expositor bíblico Lawrence O. Richard, discorre sobre o sentido de Provérbios 31.1-9:

Esses versículos de conselho, dados por um rei que escrevia sob o pseudônimo de Lemuel, revelam uma visão elevada da responsabilidade real. O rei é servo do seu povo, e deve proteger os oprimidos e julgar com justiça. A indulgência pessoal “não é própria dos reis”. Eles devem despender a sua força e o seu vigor servindo ao seu povo, não procurando mulheres ou embriagando-se.


Essas palavras de uma mãe nos lembram de que devemos considerar toda autoridade no contexto da servidão. O homem, que é o “cabeça da casa”, como o rei desses versículos, não deve usar a sua autoridade para explorar ou “dominar” a sua esposa, mas para servir tanto a ela, como aos filhos que tiver com ela.


Dessa forma, através da sabedoria o rei justo deveria promover o bem-estar social: “O rei justo sustém a terra, mas o amigo de impostos a transtorna” (Pv 29.4, ARA). Quando esse governante não teme a Deus, mas age de forma perversa e arrogante o povo logo sente os reflexos: “Quando se multiplicam os justos, o povo se alegra, quando, porém, domina o perverso, o povo suspira” (Pv 29.2, ARA). Por isso o governante sábio dará atenção especial aos mais humildes: “O rei que julga os pobres com DEUS. Os profetas acusaram Israel por não receber a disciplina de DEUS: “Ah! SENHOR, atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção;  endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar” (Jr 5.3). 



Extraído do Blog: aildosilva.blogspot.com.br

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