SUBSÍDIO I
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje nos voltaremos para o capítulo 2 da
Primeira Epístola a Timóteo. Nessa parte Paulo orienta à comunidade, bem
como o seu líder, que orem pelas autoridades. Em seguida, mostra seu desejo de
Deus de que todos cheguem ao conhecimento da salvação, por meio de Jesus
Cristo. E ao final, apresenta algumas recomendações às mulheres, a fim de
manter a ordem no culto. É importante ressaltar, a princípio, que essa será uma
oportunidade não apenas de restringir, mas também de incentivar o serviço das
mulheres na Igreja.
1. ORAÇÃO PELAS
AUTORIDADES
A oração é uma responsabilidade de todo cristão,
principalmente pelas autoridades constituídas (I Tm. 2.2). Nos tempos do
Apóstolo é provável que esse se referisse ao imperador romano, e aos seus
súditos, que governavam as províncias. Todo cristão está debaixo das
autoridades, e essas são dadas para domínio, e preservação do bem comum,
inclusive quando recorrem ao julgamento (Rm. 13.1). Talvez o apóstolo já
antecipasse os dias maus que viriam no futuro, sob o império de Nero, que
perseguiria intensamente os cristãos. A oração pelas autoridades não é a mesma
coisa que obediência irrestrita. O próprio Paulo, em At. 16.37-40, apelou para
seu direito como cidadão romano, quando foi injustamente penalizado. Há
momentos que os crentes podem desobedecer às autoridades, quando a palavra dos
homens quiser se impor sobre a Palavra de Deus (At. 5.26-29). Orar pelas
autoridades é excelente, a fim de que os bons melhorem, e para o que são ruins
não prosperem. No contexto da sociedade brasileira, a maior autoridade é a
Constituição, todas as autoridades, presidentes e parlamentares, estão debaixo
do seu crivo. Assim, sempre que uma autoridade age de maneira contrária à Carta
Magna, está debaixo do juízo da lei, tornando-se susceptível às penas cabíveis.
Além disso, os eleitores têm o direito de, através do sufrágio do voto,
escolher com sabedoria, aqueles governantes que representam os interesses da
sociedade. Não há respaldo bíblico, principalmente no Novo Testamento, para uma
teocracia eclesiástica. O tratamento de Deus é com a Igreja, e essa é universal
e invisível, não está restrita às fronteiras de uma nação. Somente Israel foi
escolhida por Deus, e essa aguarda o cumprimento escatológico, que acontecerá
no futuro, quando Cristo vier reinar (Ap. 19.16).
2. A SALVAÇÃO PARA TODOS
OS HOMENS
Enquanto o plano escatológico de Deus não se concretiza
para Israel, a tarefa da igreja é missionária, ir até os confins da terra,
propagando a boa nova de salvação, no poder do Espírito Santo (At. 1.8). É
vontade de Deus que todos os homens sejam salvos, e venham ao reconhecimento da
verdade (I Tm. 1.4). Para tanto, a Igreja precisa cumprir a Grande Comissão,
fazendo discípulos em todas as nações, ensinando-os a guardar as coisas que
Jesus ensinou (Mt. 28.19,20). Algumas igrejas evangélicas estão perdendo o
foco, deixando de levar adiante a mensagem de salvação. A partir do que
apregoam alguns pregadores televisivos, parece mais que o evangelho é uma má
notícia. As pessoas precisam reconhecer o amor de Deus, e por causa dEle se
arrependerem dos pecados, e se voltarem para Cristo (Jo. 3.16). Jesus é o Sumo
Sacerdote, o Grande Mediador entre Deus e os homens (Hb. 8.6; 9.15; 12.24), Ele
é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo. 14.6), e em nenhum outro há salvação (At.
4.12). Estamos atualmente debaixo de uma nova aliança, na qual Cristo se põe no
meio, a fim de nos livrar da maldição da lei (Gl. 3.13). Jesus se entregou em
resgate por todos, não apenas um grupo previamente escolhido tem direito à
salvação. A doutrina da predestinação calvinista, ainda que bem intencionada,
com vistas a dar glória a Deus, não tem fundamento escriturístico. Trata-se de
uma abordagem filosófica, alicerçada no determinismo, incompatível com a
possibilidade bíblica de escolha. Deus amou o mundo, enviou Seu Filho, e dar
vida eterna, mas espera que as pessoas creiam na Sua Palavra (Jo. 3.16). Ele
depositou no coração de todas as pessoas, indistintamente, uma graça
preveniente, para que todos tenham a possibilidade de aceitar ou rejeitar a
salvação. O próprio Calvino se referiu a essa dádiva divina como “graça comum”,
que é disponibilizada a todos os homens.
3. RECOMENDAÇÕES ÀS
MULHERES
No final desse capítulo identificamos algumas
recomendações de Paulo em relação ao comportamento das mulheres no culto
público. Inicialmente quanto às vestimentas, para que se adornem com decoro (I
Tm. 2.9). A palavra modéstia, no grego neotestamentario, é aidos e significa
“senso de pudor” e bom senso é sofronsine, “juízo perfeito”. Isso quer dizer
que as mulheres devem escolher bem as roupas com as quais irão ao culto.
Evidentemente essa orientação se aplica também à vida cotidiana. A repreensão
do Apóstolo visa evitar os excessos, principalmente no que tange à ostentação,
com traças e ouro ou pérolas ou roupas caras. O recato da roupa, para não
incitar a concupiscência, também não pode ser desconsiderado. A mulher cristã
pode se vestir bem, sem precisar gastar absurdos, também em respeito àqueles
que nada têm. Algumas mulheres dos tempos de Paulo usavam tranças com
enfeites dourados, que demonstravam futilidade. Paulo não está incentivando o
desleixo em relação à aparência, mas ressalta que o adorno deve ser o interior,
demonstrado por meio de boas obras (I Tm. 2.10; 6.11,18; II Tm. 2.22; 3.17).
Isso nos remete diretamente a I Pe. 3.3,4, a beleza da mulher cristã, em uma
sociedade que supervaloriza padrões excludentes, está no interior, que é
valiosa aos olhos de Deus. Em seguida, Paulo recomenda que as mulheres fiquem
quietas na igreja, em silêncio. Ele destaca que é impróprio que uma mulher
exerça autoridade sobre os demais membros. Essa orientação paulina se aplicava
à realidade de Éfeso. Isso porque as mulheres, por não terem educação formal, e
como aconteceu com Eva, eram influenciadas pelo engano dos falsos mestres,
disseminando heresias na Igreja. Em geral, as mulheres podem ensinar,
tanto em casa quanto na congregação, contanto que se fundamentem na Palavra,
como fez Priscíla (At. 18.24-26)
CONCLUSÃO
As mulheres sempre tiveram papel fundamental no
ministério de Jesus (Lc. 8.1-3), o próprio Paulo destaca a atuação delas em
suas epístolas. Várias mulheres estiveram a serviço do evangelho (Rm. 16.1-3;
Fp. 4.3), com destaque para as viúvas idosas (I Tm. 5.9, 10), as diaconisas (I
Tm. 3.11), e as mantenedoras da obra (I Tm. 5.16). É preciso ressaltar que em
Cristo não há diferença entre homem e mulher (Gl. 3.28). É importante, no
entanto, que as mulheres não se apartem do chamado para gerarem filhos, com a
meta de conduzi-los à salvação em Cristo (I Tm. 2.15).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
COMENTÁRIO E
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Nesta lição
estudaremos a respeito da ordem na Igreja. Sabemos que Paulo escreveu a Timóteo
para que ele colocasse ordem na igreja efésia. Este era um assunto de extrema
importância, tanto que o apóstolo declara: "Admoesto-te, pois, antes de
tudo". Paulo orienta o pastor quanto à oração por todos os que têm
autoridade, a fim de que pudessem viver de modo quieto e sossegado.
Como Igreja do
Senhor precisamos interceder a fim de que possamos cumprir nossa missão de
levar a salvação aos homens que, a cada dia, estão mais distantes de Deus.
Paulo também ensina a respeito do comportamento das mulheres na vida da igreja. [Comentário: A tarefa de Timóteo na cidade de Éfeso não
era pequena. Paulo o havia deixado com o cargo de corrigir "certas
pessoas" que estavam promovendo erro doutrinário (1Tm 1.3). Na primeira
carta, para ajudá-lo a combater estes falsos mestres, Paulo ensina a Timóteo
"como se deve proceder na casa de Deus" (1Tm 3.15). Embora que
Timóteo fosse ainda jovem (1Tm 4.12), ele teria que ensinar e ordenar estes
mandamentos de Deus aos irmãos de Éfeso (1Tm 4.6,11,16). Éfeso era a cidade
mais importante da província romana de Ásia. Foi situada perto do mar Egeu.
Duas estradas importantes cruzaram em Éfeso, uma seguindo a costa e a outra
continuando para o interior, passando por Laodicéia. Assim, Éfeso teve uma
localização importantíssima de contato entre os dois lados do império romano (a
Europa e a Ásia). Historiadores geralmente calculam a população da cidade no
primeiro século entre 250.000 e 500.000. Éfeso era conhecida, também, como o
foco de adoração da deusa da fertilidade, Ártemis ou Diana. Sabemos algumas
coisas sobre a história da igreja em Éfeso de outros livros do Novo Testamento.
No final de sua segunda viagem, Paulo deixou Áqüila e Priscila em Éfeso, onde
corrigiram o entendimento incompleto de Apolo sobre o caminho do Senhor (At
18.18-26). Na terceira viagem, Paulo voltou para Éfeso, onde pregou a palavra
de Deus por três anos (At 19.1-41; 20.31). Na volta da mesma viagem, passou em
Mileto e encontrou-se com os presbíteros de Éfeso (At 20.17-38). Durante os
anos na prisão, Paulo escreveu a epístola aos efésios. Destas diversas
referências aos efésios, podemos observar algumas coisas importantes sobre essa
igreja. Desde o início, houve a necessidade de examinar doutrinas e aceitar
somente o que Deus havia revelado. Assim, Áqüila e Priscila ajudaram Apolo (At
18.26); Paulo advertiu os presbíteros do perigo de falsos mestres entre eles
(At 20.29-31), e orientou Timóteo a admoestar os irmãos a não ensinarem outra
doutrina (1Tm 1.3-7). A carta de Paulo aos efésios destacou a importância do amor
(5.2), um tema frisado, também, na carta dirigida a esta igreja no Apocalipse.]
Vamos
pensar maduramente sobre a fé cristã?
1. ORAÇÃO POR TODOS OS
HOMENS
1. "Deprecações" (2.1). O termo (gr. deesis)
significa "suplicar, implorar, rogar por" alguém. É a intercessão a
Deus por todos os homens, de modo ardente e compassivo. Embora Deus seja
soberano e saiba de todas as coisas, Ele deseja ouvir nossas orações. O Senhor
não somente nos ouve, mas também atende nossas súplicas. Não existe situação,
por mais difícil que seja, que não possa ser resolvida mediante a oração. Paulo
nos ensina a orar por todos aqueles que estão na liderança, seja na igreja,
seja fora dela.
2. "Orações". Alguns exegetas
entendem que Paulo usava os termos como sinônimos. Mas, no original grego, as
palavras empregadas são diferentes. "Orações" (gr. proseuche)
refere-se ao termo comum para as orações em geral, de súplica, de louvor, de
intercessão, etc.
3. "Intercessões". Tem o sentido de
"intervenção, mediação, interferência, intermédio". Do grego
enteuxis, significando "apelar para", ou intercessões em geral, que
se fazem em favor de alguém. Sempre foi difícil encontrar intercessores, mas
atualmente está ainda mais difícil (Ez 22.30).
4. "Ações de graça". Vem do termo
grego eucharistia. A expressão é autoexplicativa, denotando orações em que a
pessoa expressa sua gratidão a Deus por bênçãos recebidas, ou até por coisas
adversas. Por isso, Paulo diz: "Em tudo dai graças, porque esta é a
vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Ts 5.18). Aqui está o
porquê não podemos concordar com a ideia de que os quatro termos aqui usados
são apenas sinônimos. Quem presta "ações de graça" não roga nem
suplica. [Comentário:
Paulo passa a abordar
uma série de instruções sobre a oração e o culto,
provavelmente em resposta aos abusos causados pelos falsos mestres. Devemos
orar por todos os tipos de pessoas, seja qual for sua posição na vida. Não há,
ao que parece, significação particular ligada à ordem na qual se apresentam os
termos deprecações, orações, intercessões e ações de graças. Destes quatro, o
segundo termo é o mais amplo e, de certo modo, inclui os outros três. O que
Paulo quer dizer é que todas as formas de oração devem ocupar o lugar central
no culto de adoração na igreja. Também não deve ser discriminado em seu campo
de ação, pois inclui todos os homens. A oferta que Deus faz da misericórdia em
Cristo estende-se a todos igualmente. Não há uns poucos favorecidos que fazem
parte exclusiva dos eleitos de Deus. Ele deseja e fez provisão para a salvação
de todo aquele que se render à misericórdia salvadora revelada em Cristo. Temos
de orar em espírito de intercessão, para que a extensão da operação redentora
do evangelho seja tão ampla quanto possível. A palavra hebraica para interceder
(paga‘) originalmente significava ‘incidir sobre’, e desse modo
veio a significar ‘atacar alguém com pedidos’. Quando tal ataque era feito em
favor de outros, esta atitude era chamada de intercessão. O vocábulo hebraico paga‘
significa, ainda, ‘encontrar-se’, ‘pôr pressão sobre’ e, finalmente ‘pleitear’.
No Novo Testamento a palavra grega entygchano significa “apelar”,
“pleitear”, “pedir”, “fazer intercessão”, “orar”. Interceder é pedir algo a
favor de alguém. É a obra de alguém que se coloca entre um que tem uma
necessidade e aquele que pode supri-la, mesmo que aquele que tem a necessidade
não tenha conhecimento que o outro está intercedendo. Talvez seja uma obra
maior, justamente a intercessão feita em prol daqueles que ignoram o perigo que
correm e não sentem nenhuma necessidade de ajuda. A intercessão não requer
reconhecimento. Mesmo que haja total indiferença à ajuda que tanto precisam,
temos um vocacionamento à missão de orarmos em intercessão por todos. A Palavra
de Deus, do Gênesis ao Apocalipse, nos exorta a intercedermos.]
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Com o começo do segundo
capítulo, o apóstolo chega à questão que o levou a escrever a Timóteo - a
preocupação pela devida ordem na igreja efésia. A prioridade que Paulo deu a
este tema mostra-se na frase de abertura: 'Admoesto-te, pois, antes de tudo'.
Há certa adequação que deve caracterizar o culto público a Deus. Lógico que não
é formalismo censurável preocupar-se pelos segmentos sequenciais adequados e
próprios a serem observados quando os cristãos se reúnem para cultuar. O
apóstolo exorta o tipo de oração que deve fazer parte de todo culto dessa
categoria: 'Admoesto-te... que se façam deprecações (súplicas), orações,
intercessões e ações de graças por todos os homens'. Não há dever cristão para
com nossos semelhantes que se compare em importância com o dever de orar por
eles. O crente não pode fazer algo para ajudar as pessoas se, em primeiro
lugar, não orar por elas. Depois de orar, há muitas coisas que pode fazer; mas
até que ore, não há nada a fazer, exceto orar" (Comentário Bíblico Beacon.
1.ed. Vol 9. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p. 461).
2. A SALVAÇÃO DE TODOS
1."Que todos se salvem" (v. 4). Paulo exorta a
Igreja mostrando que Deus deseja que todos os homens se salvem e venham ao
conhecimento da verdade. Esse é o desejo divino: a salvação da humanidade, pois
Ele "amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho Unigênito" [...]
(Jo 3.16). Fora de Cristo, não há salvação (1 Tm 2.5,6). Quem nEle crê é salvo.
Quem não crê é condenado (Jo 3.18,19). É missão da Igreja levar a mensagem de
salvação a todas as criaturas (Mt 28.19,20). [Comentário:
Isso não significa que Deus deseja soberanamente que todo
ser humano seja salvo. Pode referir-se ao desejo de Deus que todos os tipos de
pessoas sejam salvos. Deus quer a salvação dos homens, mas apesar disso, Ele
não viola a oportunidade deles escolherem. Notemos no versículo 4 a ordem em
que aparecem as duas caracterizações da graça salvadora de Deus. A primeira é
se salvem, e a segunda venham ao conhecimento da verdade. Há intérpretes que
entendem que estas duas expressões têm o lugar correto na ordem inversa. Mas a
apresentação de Paulo do assunto se ajusta perfeitamente ao ensino do Senhor
Jesus, quando, em João 7.17, ele disse: "Quem quiser fazer a vontade de
Deus conhecerá se o meu ensino vem de Deus ou se falo com a minha própria
autoridade". Quando se trata de conhecer as coisas de Deus, a obediência
sempre precede mais conhecimento.]
2. Um árduo trabalho missionário. Paulo e seus
companheiros de ministério trabalharam arduamente na obra de evangelização (1
Ts 2.9). O ministério exige sacrifício e trabalho. Muitos, erroneamente,
acreditam que o pastor deve se preocupar somente com as questões
administrativas e financeiras da igreja, mas o ministro de Deus, tem a
responsabilidade de exortar, ganhar almas para Cristo e discipular seus filhos
na fé. Paulo não se preocupava só com as ovelhas do rebanho, mas demonstrava um
zelo especial com a evangelização e a obra missionária. [Comentário:
O termo grego "poimen" enfatiza o trabalho de
pastor, pastoreador, guardião, cuidador, defensor, sarador, apascentador,
alimentador das ovelhas (Ef 4.11; 1Pe 2:25). Biblicamente, a função dos
pastores é cuidar do rebanho (igreja) de Deus (1Pe 5.1-2; At 20.28). Como
servos de Deus, os verdadeiros pastores mostrarão a sua preocupação com a
vontade do Senhor, fazendo e ensinando o que ele diz. Seu trabalho inclui
várias funções importantes: pastorear (At 20.28; 1Pe 5.2); ensinar (Ef 4.11-16;
Tt 1.9); ser modelo (1Pe 5.3); presidir (1Tm 5.17); vigiar (At 20.31); velar
por almas (Hb 13.17); guiar (Hb 13.17); cuidar/governar (1Tm 3.5); ser
despenseiro de Deus (Tt 1.7); exortar (Tt 1.9); calar os enganadores (Tt
1.9-11); etc.
O Pastor é chamado de:
- Embaixador do Cristo 2Co 5.20;
- Ministro (servo, escravo, serviçal) do Cristo 1Co
4.1;
- Despenseiro dos mistérios de Deus. (mordomo, fiel
administrador da fazenda que o seu Senhor lhe confiou) 1Co 4.1;
- Guerreador em defesa da fé-doutrina Fp 1.30; Ef
6.13 em diante; 1Tm 6.12; 2Tm 4.7; Tt 1.9,11; Jd 1.3;
- Servo do povo do Cristo 2Co 4.5.]
3. A melhor recompensa. Como já é do
conhecimento de todos, o ministério pastoral exige sacrifício e esforço, mas
também é muito gratificante poder servir ao Senhor e ver o fruto do trabalho:
ao observar as almas se rendendo aos pés de Cristo, sendo batizadas nas águas e
no Espírito Santo. É na verdade, a coroação do trabalho realizado. Os que estão
na liderança sabem que muitas são as lutas e tristezas, no entanto existe um
galardão a espera dos obreiros fiéis (1 Pe 5.2-4). [Comentário:
O Pastor é Indispensável e insubstituível (e só Deus chama, qualifica,
provê Seus ceifeiros) (Mt 9.37-38; Rm 10.14); Seu trabalho é excelentíssimo.
Nenhum trabalho sobre o mundo é mais nobre (1Tm 3.1; Rm 10.15). Sua recompensa
será: - Sofrer: Ez 34:18; 1Co 4:11; 2Co 6:5; 11:23; 12:7; 1Ts 3:3; 2Ti
2:3,12,24; 3:12; 4:5; 1Pe 2:20; Ap 2:3;
- Ser aprovado como ministro de Deus 2Co 6:4;
- Agradece a Deus pelas ovelhas que Este dá à
assembleia e que edifica 1Co 1:4; Fp 1:3; 1Ts 3:9;
- Gloria-se em seu rebanho 2Co 7:4;
- Regozija na fé e santidade de seu rebanho 1Ts
2:19-20; 3:6-9;
- Recomenda-se às consciências dos homens 2Co 4:2;
- É recompensado Mt 24:47; 1Co 3:14; 9:17-18; 1Pe
5:4]
3. A MANEIRA DE SE VESTIR
DAS MULHERES
1. As mulheres na Casa de Deus. Paulo orienta
Timóteo quanto à maneira correta de as mulheres se comportarem na igreja. A
mulher cristã precisa ser reconhecida não somente por sua maneira de vestir,
mas por suas atitudes. Não podemos nos esquecer que nosso corpo é "templo
do Espírito Santo" e que devemos glorificar a Deus em toda a nossa maneira
de viver. Queira ou não, o homem e a mulher cristã têm de ser diferente em
todos os aspectos da vida, diante de Deus e dos homens, inclusive na sua
maneira de se vestir e de se portar. [Comentário: As mulheres devem
seguir um senso adequado de modéstia, livres da vaidade e da pompa do mundo, em
todos os momentos, mas especialmente no culto público. Uma mulher devota deve
se destacar pelo seu caráter, e não pelos seus vestidos preciosos (1Pe 3.3-4).
Note o leitor que, Paulo não está preocupado com vestimenta ou joias como tais,
mas com a atitude da pessoa que as usa. A sociedade greco-romana se
caracterizava pela vestimenta extravagante que usavam. Os apóstolos usavam a
expressão original grega katastole, que significa “traje”, para
referir-se ao comportamento geral do cristão, e não apenas a um estilo único de
se vestir. Paulo e Pedro, por exemplo, recomendam às mulheres, especialmente,
que usem a moda e não sejam usadas por ela, pois a maneira como nos vestimos
revela muito sobre o que pensamos de nós mesmos e como gostaríamos de ser
tratados. Portanto, as mulheres cristãs, devem, de certa forma, criar a
‘própria moda’, testemunhando o seu ‘bom senso cristão’, no original grego ‘kosmios,
‘decência’. Paulo as exorta a uma atitude marcadamente feminina, de bom gosto,
sensibilidade e simplicidade; em contraste com o conceito de moda propagado
pelo sistema mundial, e que sempre envolve luxo, exibicionismo, sensualidade
apelativa e falsidade.]
2. Traje honesto, com pudor. É sinônimo de
decoroso, decente, com sobriedade, ou simplicidade. Um vestido transparente não
é honesto, pois embora esteja cobrindo o corpo, atrai a cobiça dos homens,
incentivando o pecado. Infelizmente, muitas mulheres estão errando na hora de
se vestir. A mulher pode e deve se vestir bem, ficar bonita, porém com pudor,
de modo a agradar a Deus. [Comentário:
É necessário existir pudor. Principalmente hoje vivendo numa cultura que
cultua o corpo, incentiva as mulheres e homens a fazerem dos seus próprios
corpos objeto de cobiça e que se sintam bem expondo sua sexualidade.
Infelizmente, muitos que já entregaram suas vidas a Jesus, permanecem com
hábitos, talvez inconscientemente(prefiro crer assim), que maculam a imagem de
um homem e uma mulher de Deus. Vivemos em tempos tão imorais que falar sobre
pudor parece para alguns até retrogrado. Mas não é. Não é, porque seria o mesmo
que afirmar que a Palavra de Deus não vale para nós hoje. O texto acima citado
fala de vestir-se com pudor. A palavra pudor no grego é "aidos"
que significa vergonha em exibir o corpo; ausência de sensualidade; ausência de
desejo de atrair admiração para o corpo; pessoa não sensual. Por que devemos
nos vestir com pudor? Por que a Bíblia diz: "Fujam da imoralidade
sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas
quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo.Acaso não sabem que o
corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi
dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto
preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo."
(1Co.6.18-20). Precisamos glorificar a Deus com o nosso corpo e o que vestimos
tem tudo a ver com isso]
3. Traje com modéstia. Modéstia
significa "simplicidade, singeleza, despretensão". Além de se vestir
de maneira honesta e com pudor (recato), a mulher cristã precisa se vestir com
modéstia. Infelizmente, em algumas igrejas as irmãs acabam competindo umas com
as outras. Parece haver uma "disputa" para ver quem usa a roupa ou a
bolsa mais cara ou o sapato mais alto. Muitas se preocupam apenas com o
exterior. A elegância e a beleza de uma mulher devem vir de dentro para fora,
pois começa no caráter santo (1 Pe 3.3). A mulher pode e deve se vestir
bem, ficar bonita, porém com pudor, de modo a agradar a Deus. [Comentário:
A moda atual é marcada pela sensualidade exagerada. Precisamos estar
atentos porque vestimenta é assunto de bom gosto e os servos de Deus precisam
ter esse bom gosto. Não precisamos andar na contramão do mundo, no que se
refere à moda, mas sim excluir das nossas opções o que é inadequado a um homem
e uma mulher de Deus da mesma forma que devemos agir em todas as outras áreas
da nossa vida. Paulo e Pedro, fazem uma ligação importante entre o coração e as
roupas. Algumas mulheres vão insistir em usar o tipo de roupas que elas querem,
dizendo que ninguém pode mostrar onde Deus especificamente proibiu minissaias,
ou mini-blusas, ou biquínis, ou roupas muito justas. O problema nesses casos não
é a falta de alguma regra específica nas Escrituras, mas a ausência de uma
atitude certa no coração. Regras no vestuário não fazem a mulher modesta. Se o
coração estiver errado, a mulher não será mansa e modesta. Em vez de dar uma
lista de regras sobre vestimenta, Paulo apela à modéstia e bom senso das
mulheres. Uma mulher (ou homem!) cujo entendimento é baseado nos princípios das
Escrituras e cujo coração é dedicado a Deus, se vestirá decentemente. Ela não
vai procurar chamar atenção por meios
carnais, pelo uso de roupas dispendiosas
ou que mostram o corpo. Muitas igrejas erram por inventar regras humanas sobre
roupas. Mas, muitas outras erram por recusar a estudar e ensinar,
cuidadosamente, o que Deus tem dito, para ajudar cada filho de Deus
pensar e se vestir de uma maneira que glorifica o nome dele. Que possamos nos
vestir para ele, começando com o próprio coração]
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"A admoestação de Paulo
impede a mulher de se vestir de maneira elegante, mas tão somente de se
utilizar do vestuário para chamar a atenção! A melhor maneira de uma pessoa,
homem ou mulher, expressar a sua individualidade é através das boas obras que
evidenciam um caráter piedoso. A sociedade da época, como a nossa, parece que
pressionava as mulheres a que se vestissem como se fossem objetos sexuais.
Assim também os seus valores e qualificações foram determinados pela habilidade
de estimularem a sexualidade dos homens. Esse procedimento tem aviltado as
mulheres tanto do passado como de hoje em dia" (RICHARDS, Lawrence O. Guia
do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo.
10. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 834).
4. A CONDUTA DAS
MULHERES NA IGREJA
1. O silêncio no culto. "A mulher aprenda em
silêncio, com toda a sujeição" (1 Tm 2.11). Paulo também faz uma
recomendação semelhante a esta em 1 Coríntios 14.34,35. Qual seria o motivo de
tal restrição? Segundo o Comentário Bíblico Beacon, "na igreja coríntia
havia muitas mulheres recém-convertidas do paganismo, e que a nova liberdade
que desfrutavam em Cristo levava a certas extravagâncias que eram
impróprias". É importante ressaltar que em outro texto de Coríntios, Paulo
mostra que as mulheres podiam profetizar nas igrejas: "Toda mulher que ora
ou profetiza com a cabeça descoberta [...] (1 Co 11.5). [Comentário:
Conforme 1Co 11.5 indica, Paulo não proíbe toda a participação oral das
mulheres nos cultos. Antes, Paulo recomenda certo tipo de silêncio – um
silêncio que respeita o ensino com autoridade e o papel de governo atribuído
aos líderes da igreja (v 12)]
2. As mulheres no Novo Testamento. Cristo, em seu
ministério terreno, teve a cooperação de diversas mulheres que atuavam ao seu
lado. Eram obreiras de grande valor: "[...] Maria, chamada Madalena, da
qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e
Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas" (Lc 8.1-3). Paulo
muito valorizou o trabalho das mulheres, na igreja (Rm 16.1-15). [Comentário:
As mulheres tiveram uma participação especial no ministério de Jesus. O
Mestre foi para as mulheres judias não somente o Salvador, mas aquEle que
resgatou a dignidade da condição social feminina. Nos dias de Jesus, os
rabinos se recusavam a ensinar as mulheres. Era atribuída a mulher uma condição
social inferior. Jesus não somente as ensinou, mas as teve como amigas (Marta e
Maria), as libertou dos poderes de demônios (Maria Madalena), como também as
evangelizou (a mulher samaritana). Jesus valorizou as mulheres como ninguém
jamais o fez e ainda concedeu a elas o privilégio de poderem contribuir
financeiramente para a expansão do Reino. "A participação das mulheres na
excursão missionária revela como era o ministério revolucionário de Jesus. Nos
seus dias os rabinhos se recusavam ensinar as mulheres e lhes atribuía um lugar
inferior. Por exemplo, só os homens tinham permissão de participar plenamente
nos cultos da sinagoga. Mas Jesus trata as mulheres como pessoas e lhes dá as
boas-vindas na comunhão. Elas têm acesso igual à graça e salvação, e muitas
mulheres se tornam suas seguidoras. Entre elas estão as mulheres com recursos
financeiros, que auxiliam Jesus dando de suas possessões para sustentar a Ele e
seus discípulos" (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol 1.
1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p.363).]
3. A liderança do homem. Paulo aborda a
questão da liderança masculina, citando a ordem da criação. É importante
ressaltar que o próprio Paulo, ao escrever aos gálatas, ensina que perante
Cristo, para a salvação, homens e mulheres são iguais (Gl 3.28).
Por que Paulo se utiliza do exemplo de Adão e Eva?
Ele utiliza tal ilustração para mostrar o que estava acontecendo na igreja de
Éfeso. Assim como Eva foi seduzida e enganada pela serpente, as irmãs daquela
igreja estavam se deixando seduzir pelos ensinos dos falsos mestres. [Comentário:
Primeiro foi formado Adão indica uma prioridade de
responsabilidade. Deus nomeou o homem como o chefe da família e a esposa não
deve usurpar a autoridade sobre ele em seu ofício. Contrariamente, o homem deve
aceitar e desempenhar seu papel, não como tirano, mas como servo sob designação
de Deus e sujeito ao seu santo e amoroso Espírito. Paulo apela mais uma vez
para o relato da criação em seu argumento de que Eva foi
tentada primeiro; seu
argumento parece injusto, visto que tanto Adão quanto Eva pecaram. Mas o
argumento de Paulo está correto: Eva foi enganada pela serpente. O argumento de
Paulo aqui, com sua ênfase sobre quem foi enganado, provavelmente seja um
reflexo do relativo sucesso que os falsos mestres tiveram em Éfeso,
desencaminhando mulheres (5.11-15; 2Tm 3.6-7). Em outros lugares, Paulo não
demonstra apreensão em lançar a culpa da queda sobre Adão (Rm 5.12-19; 1Co
15.21,22). ]
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Em silêncio, com toda a submissão (2.11). A
expressão grega hesychia é traduzida aqui como 'quieto' e como 'silêncio' no
versículo 12. Significa uma atitude receptiva, tranquila, que promove o
aprendizado. Nada aqui sugere submissão a qualquer capacidade intelectual ou
espiritual" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise
de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10. ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2012, p. 834).
CONCLUSÃO
Quanto à oração, os ensinos
paulinos são válidos para todos os crentes, em qualquer época e em qualquer
lugar. Devemos fazer súplicas, intercessões e ações de graças diante de Deus.
No que concerne ao comportamento cristão, Paulo deu um destaque incisivo quanto
à postura das mulheres, especialmente às irmãs de Éfeso, tendo em vista o
contexto liberal e lascivo da sociedade em que a igreja estava inserida. [Comentário:
Motivação para orar por nós mesmos não é, normalmente, um problema. As
dificuldades de motivação ocorrem, às vezes, enquanto oramos por outros. A
oração, quando feita apropriadamente, exige um esforço. Em Colossenses 4.12,
foi dito que Epafras "se esforça sobremaneira" pelos colossenses em
suas orações. A oração é um esforço. Ana servia noite e dia com jejuns e
orações (Lucas 2.36-37). A fé requer obediência e Jesus exige claramente que
nós oremos por nós mesmos e pelos outros. Ele nos diz para orar por aqueles que
nos perseguem (Mateus 5:44). Ele insiste conosco para que oremos pedindo
trabalhadores para as colheitas (Mateus 9:38). Ele nos ensina a orar pelos
amigos que enfrentam a tentação (Lucas 22:32), bem como por nós mesmos para que
não entremos em tentação (Lucas 22:40). Através de Paulo, ele nos exorta a fazer
"súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os
homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de
autoridade..." (1 Timóteo 2:1-2). Em vista destas instruções, a oração é
um dever, um mandamento a ser obedecido. Isto, por si só, é bastante motivação
para aquele que tem fé para obedecer. No que concerne ao modo de vestir-se das
mulheres cristãs, as recomendações paulinas são atualíssimas; nossa cultura
decadente, apoiada na sensualidade, se contrapõe à maneira bíblica de vestir-se
com modéstia e pudor, e não são poucos os homens que também erram neste
quesito! Cuidado para não errar, mesmo trajes característicos de cristãos podem
sim ser lascivos.]. NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por
meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.
JUVENIS – LIÇÃO 3: A NATUREZA E A QUEDA (dinâmica)
Professores e professoras
observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e
desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados
pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail,
redes sociais, etc.)
2– Antes de iniciar a aula
procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a
semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há
alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum
visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para
que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da
aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a
aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo
ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver
com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana
separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma
visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como
professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo
acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno,
ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
6 – Agora, trabalhem o conteúdo
da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da
lição: A natureza e a queda.
- Em seguida, deguste com os
seus alunos cada assunto importante da lição, sempre de forma criativa e
contextualizada.
- Para finalizar, aplique a
dinâmica “Semeando na natureza”.
Dinâmica: Semeando na natureza
Objetivo:
Conscientizar os alunos a
respeitar a natureza e entendermos o mau uso que muitos estão fazendo dela.
Material Didático:
- Copos descartáveis pequenos
(tipo cafezinho) com sementes variadas, um copo para cada tipo de semente Ex.:
melancia, abóbora, maracujá, laranja, melão, mamão, tomate, graviola,
etc.). É importante que a quantidade de semente não seja menor que a quantidade
de alunos, por isso dois alunos podem receber a mesma semente. Nunca mais do
que isso.
01 vasilha com areia
Atividade Didática:
- Distribua com os alunos os
copos com sementes variadas e solicite para que eles retirem de cada copo a sua
semente e coloque-a nas mãos. Em seguida cada semente deve ser plantada na
vasilha com areia.
- Leia Gl 6.7 “... tudo o que o
homem semear, isso também ceifará”.
- Agora diga: Ninguém planta
laranja e vai colher mamão. É a semente que você usa que determina a espécie do
fruto que você colherá. Isso é muito importante, porque muitas pessoas ao
ignorar esse princípio se frustram esperando colheita de semente que elas nunca
plantaram antes. Como se a colheita fosse uma questão de sorte. O que nasce sem
esforço no campo é capim navalha, mato, espinhos... Mas o fruto saudável,
precisa ser plantado e cultivado. E o que Paulo está falando aos Gálatas
é que nossa colheita vai refletir o tipo de semente que temos usado. O que
significa isso na prática? Toda pessoa é livre para semear, mas não é livre
para colher. É livre para semear o que quiser, quando quiser, o que quiser,
mas, após a semeadura, será obrigado a colher a o que semeou e onde semeou.
Fale ainda: Hoje vocês semearam nesta vasilha uma boa semente, mas não é isso
que vem ocorrendo no mundo. O homem em seu estado de pecado tem destruído a
natureza com acúmulo de lixo, contaminação dos recursos naturais, contaminação
da água, do solo e dos alimentos por metais pesados, e o resultado desta má
semeadura é: terremotos, as cheias ou inundações, os tsunamis ou maremotos, as
avalanches, os deslizamentos de terra, as secas, as tempestades (tornados,
tufões e furacões), os incêndios e as vagas de frio e/ou de calor, etc.
Para finalizar pergunte:
- Você está satisfeito com
aquilo que tem semeado na natureza? Por que?
- Existe algo que você está
semeando na natureza que não deveria ser semeado?
- Você já foi alvo de uma triste
colheita na natureza por ter feito uma semeadura errada?
Professor, antes de dar esta
aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula,
pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha
suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social,
psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no
âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um
"show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo
precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais
importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo
de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na
exposição do assunto.
Desejamos que esta aula seja
portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!
JOVENS – LIÇÃO 3: O TERRORISMO MARCA O NOV SÉCULO (dinâmica)
Para a lição de hoje
apresentamos a seguinte sugestão:
- Apresente o tema da
lição: O Terrorismo Marca o Novo Século.
- Inicie a aula dizendo que
muita gente se queixa da falta de paz e de sentido da vida inexiste no coração
de um terrorista. Quem sabe refletir sobre o direcionamento que estamos dando à
nossa vida, revisando e assumindo compromissos mais ousados nos façam ver o que
pode ser feito por cada uma de nós para promovermos a paz mundial.
- Em seguida, deguste com os
seus alunos cada assunto importante da lição, sempre de forma criativa e
contextualizada.
Para o encerramento da aula de
hoje sugerimos a dinâmica “Promovendo a paz”.
Dinâmica: Promovendo a paz
Objetivo:
Oportunizar aos alunos encontrar
formas de resolução para a violência terrorista.
Material Didático:
Quadro negro ou branco.
Giz ou pincel atômico.
Atividade Didática:
- Diga que não adianta apenas
estudarmos e reprovarmos as práticas terroristas, mas, precisamos também,
manifestar atitudes que podem ajudar a encontrar a paz, e combater as práticas
terroristas. Agora faça um acróstico com a palavra TERRORISMO. Coloque a
palavra em sentido vertical em um quadro ou cartolina e peça que os alunos
completem cada letra com uma palavra ou pequenas frases onde irão apresentar
maneiras de resolução para a violência terrorista.
Encerre a dinâmica dizendo que o
terrorismo, sob qualquer aspecto, é um método completamente injusto de
manifestação. Podemos manifestar-nos, expor nossas razões, fazer passeatas,
trabalhar duro para disseminar ideias e ideais, mas sempre de forma justa sem
prejudicar pessoas alheias à causa, pelo menos considerando como justo qualquer
coisa que não seja uma imposição ou manifestação pelo terror, pelo sofrimento
físico ou moral. A defesa dos direitos humanos não é apenas compatível com uma
estratégia antiterrorista bem sucedida, é um elemento essencial dessa
estratégia para promovermos a paz mundial.
Professor, antes de dar esta
aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula,
pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha
suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social,
psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no
âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um
"show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo
precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o
mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá
inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo
na exposição do assunto.
Desejamos que esta aula seja
portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!
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