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TEXTO ÁUREO
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“Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será
assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o
filho da perdição” (2 Ts 2.3).
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VERDADE
PRÁTICA
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O Tempo do fim é a ocasião em que Deus fará com que o seu Reino triunfe
sobre todos os poderes do mal.
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HINOS
SUGERIDOS
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2,
334, 432
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 12.1-4,7-9,11-13
1 - E, naquele tempo, se
levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e
haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele
tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar
escrito no livro.
2 - E muitos dos que dormem no
pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e
desprezo eterno.
3 - Os sábios, pois,
resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a
justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.
4 - E tu, Daniel, fecha estas
palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte
para outra, e a ciência se multiplicará.
7 - E ouvi o homem vestido de
linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a
sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de
um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir
o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas.
8 - Eu, pois, ouvi, mas não
entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?
9 - E ele disse: Vai, Daniel,
porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim.
11 - E, desde o tempo em que o
contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil
duzentos e noventa dias.
12 - Bem-aventurado o que espera
e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.
13 - Tu, porém, vai até ao fim;
porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Compreender
o tempo do cumprimento da profecia entregue a Daniel.
·
Explicar a
doutrina da ressurreição do corpo na Bíblia.
·
Reconhecer
a nossa limitação e finitude como seres humanos.
SUBSÍDIO I
INTRODUÇÃO
Nesta aula
estudaremos o último capítulo do livro de Daniel, sendo esse uma sequência dos
episódios preditos no capítulo anterior. O tema será o tempo do fim, isto é, o
cumprimento cabal das profecias de Daniel na Septuagésima Semana. Inicialmente
explicaremos o que significa a expressão “tempo do fim” no texto profético. Em
seguida, nos voltaremos para as características do “tempo do fim”. E ao final,
mostraremos quando acontecerá “o tempo do fim”, e suas implicações para o
futuro da igreja.
1. O TEMPO DO FIM
O tempo do
fim descrito por Daniel, e explicado por Jesus em Mt. 24, e diz respeito a um
período de tribulação, marcado por alguns sinais, dentre eles, engano religioso,
guerras, terremotos, pestilências, apostasia, perseguição, esfriamento do amor,
além da pregação do evangelho do reino e o aparecimento do anticristo. Esses
sinais não antecedem o arrebatamento da igreja, considerando que esse poderá
acontecer a qualquer momento (I Co. 15.50-54), mas a manifestação de Cristo em
glória, quando virá para livrar Israel dos seus inimigos (Mt. 24.30). Esse
“tempo do fim” terá uma duração de sete anos, e está em consonância com Dn.
9.27, que faz referência à Septuagésima Semana, e também com os eventos
descritos no livro do Apocalipse (Ap. 6-18). Trata-se, portanto, da grande
tribulação, que acontecerá “naquele tempo” (Dn. 12.1). Nesse período o
anticristo se levantará, dirigido pela força de Satanás, querendo ser adorado (II
Ts. 2.3,4). Consoante ao que antes foi revelado, ele ira blasfemar contra Deus
e perseguir os santos do Altíssimo (Dn. 7.25; 11.45). Esse anticristo é
revelado em Ap. 13.8 como a besta que emerge do mar, sendo adorada por todos
aqueles que não têm o selo de Deus. Muitos cristãos, certamente aqueles que
ficaram ou se converteram durante a tribulação, serão perseguidos (Ap. 13.7). O
foco desse período estará sobre Israel, que será perseguida pelo anticristo e
defendida pelo arcanjo Miguel, pois a igreja já terá sido arrebatada, para se
encontrar com o Senhor nos ares, para celebrar as bodas do cordeiro (I Ts.
4.13-17; Ap. 19.7,8). Acontecerá nessa ocasião a ressurreição daqueles que
morreram em Cristo, esses subirão para estar com o Senhor, tomando parte na primeira
ressurreição (Dn. 12.2), sendo essa distinta da segunda ressurreição, que
acontecerá após o Milênio para a condenação (Ap. 20.12,13).
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2. CARACTERÍSTICAS DO TEMPO DO FIM
Daniel não
compreende algumas coisas reveladas, por isso recebe a orientação para “cerrar”
o livro, essa palavra dá ideia de “preservar” (Dn. 12.4). É dito ao profeta que
nos últimos dias “a ciência se multiplicará”. A palavra conhecimento, daat em
hebraico, diz respeito à revelação das verdades divinas. A multiplicação desse
conhecimento está nas Escrituras, no texto apocalíptico do Novo Testamento. A
igreja dispõe de uma revelação mais ampla nos dias atuais, considerando o que
já foi ensinado por Jesus, Paulo e João a respeito das coisas futuras. A
mensagem profética está disponível para a igreja, para tanto precisamos atentar
para os escritores sacros que foram movidos pelo Espírito Santo, para nos
trazer uma revelação que ilumina e traz esperança (II Pe. 1.19). Se atentarmos
para a palavra profética, não seremos enganados, como está acontecendo com
muitas pessoas, por desconhecerem a Palavra de Deus. Sabemos, pela revelação da
Bíblia, que o tempo do fim será de angústia para Israel (Mc. 13.19), isso
porque o sol escurecerá ao nascer (Is. 13.10; Zc. 14.7; Ap. 19.17). A lua se
tornará em sangue, os céus e a terra serão abalados (Is. 24.20). É justamente
nesse tempo que acontecerão guerras, fomes, pestes e terremotos marcantes;
inquietação mundial, com os homens desmaiando de terror (Lc. 21.26), e pelejas
com vistas à destruição de Israel (Ap. 16.12), que culminará com a vinda de
Cristo, para como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap. 19.16).
3. QUANDO ACONTECERÁ O TEMPO DO FIM
Deus é o
Sujeito da revelação, somente podemos saber aquilo que Ele decidiu nos revelar,
especialmente através do Seu Filho (Hb. 1.1,2). As pessoas que não se
interessam pelas verdades de Deus ficarão à mercê do engano. Mas os sábios,
isto é, aqueles que se voltam para as Escrituras, compreenderão o “tempo do
fim”. A sabedoria nesse contexto não está circunscrita ao conhecimento
intelectual. Isso porque aqueles que recebem essa revelação de Deus, em relação
ao cumprimento do tempo fim, deverão também buscar a santificação. (Dn. 12.10).
Aqueles que se acham sábios aos seus próprios olhos, e entendidos no raciocínio
humano, não serão capazes de discernir o tempo de Deus (Mt. 11.25,26). A
tribulação terá início no arrebatamento da igreja, se prolongará por sete anos,
tendo seu auge nos últimos três anos e meio, comumente denominada de Grande
Tribulação, e findará com a vitória triunfal de Cristo. A respeito desse
período Jesus afirmou que se esses dias não tivessem sido abreviados nenhuma
carne se salvaria (Mt. 24.22). Ao final, a mensagem para Daniel é: “Tu, porém,
vai até o fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias” (Dn.
12.13). O profeta deveria viver sua vida normalmente, e certamente chegaria o
dia da sua morte, mas isso não deveria ser motivo para perder a esperança. De
igual modo, a igreja de Jesus Cristo não pode se deixar contagiar pela onda de
desespero do mundo (Jo. 14.1,2). Os crentes tessalonicenses estavam
angustiados, por não saberem o que aconteceria no futuro. Por isso Paulo
escreveu-lhes uma epístola, a fim de despertá-los para a esperança e conforto
do evangelho (I Ts. 4.23-17). Como crentes em Cristo, devemos viver a vida
dentro da normalidade, mas debaixo da revelação de Deus, na expectativa do
cumprimento da bendita esperança (Tt. 2.13).
CONCLUSÃO
A revelação
profética tem uma dimensão ética para os cristãos, aqueles que se voltam para
mensagem do que acontecerá nos últimos dias não podem viver de qualquer jeito.
Isso porque qualquer que tenha essa esperança deve purificar a si mesmo, assim
como Ele é puro (I Jo. 3.3). Sendo assim, deixando todo embaraço, e o pecado
que tão de perto nos rodeia, corramos com paciência a carreira que nos está
proposta, olhando para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé (Hb. 12.1,2).
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
Chegamos ao
fim de mais um trimestre e bem como ao de mais um ano. Os meus votos são de que
ao longo deste trimestre você tenha crescido no conhecimento e na graça de
nosso Senhor! Que a esperança da iminente volta de Jesus possa inflamar o seu
coração! Na lição desta semana estudaremos o capítulo 12 do livro de Daniel.
Nele, não encontramos nenhum aspecto profético em relação às histórias das
nações, como encontramos até o capítulo 11.35, excetuando Daniel 9.27. Mas
veremos os seguintes temas mencionados no último capítulo de Daniel: O tempo da
profecia, a ressurreição dos mortos, a recompensa dos justos e o castigo eterno
dos ímpios. Bons estudos! [Comentário: Chegamos ao fim do último trimestre
de 2014. Tivemos uma revista difícil, mas cativante. Hoje, estamos no capítulo
12, uma sequência cronológica do capítulo 11, O
anjo ainda está revelando a Daniel uma brilhante descrição do tempo do fim.
Segundo a interpretação dispensacionalista, os últimos três anos e meio da
septuagésima semana de Daniel (Mt 24.21-28). Daniel profetiza um tempo de
angústia para Israel em cumprimento a Jr 30.7 (Ap 6.17), todavia o propósito de
Deus é livrar os que pertencem ao seu povo, cujos nomes estão escritos "no
livro" (Fp 4.3; Ap 3.5; 21.27). Esses colocaram sua fé, em definitivo, em
Jesus como seu Messias, Salvador e Senhor. Como escreve o Rev. Hernandes Dias
Lopes, “Deus levanta a ponta do véu e revela o fim da história com nuanças
gloriosas”.] Convido você para mergulharmos mais fundo nas Escrituras!
1. O TEMPO
DA PROFECIA (12.1)
1. Qual é o tempo?
(v.1). A expressão “naquele tempo” se refere ao
período da Grande Tribulação. Quando o Anticristo liderará o mundo política e
belicamente. Será um período de brutal e sangrenta perseguição contra os judeus
e tantos quantos estiverem a favor de Israel (Dn 11.35,40). Em suas terras, o
povo judeu sofreu muitas invasões de inimigos. Porém, nem as piores incursões
contra Israel, como as da Babilônia e os horrores do holocausto nos dias de
Hitler (1939-1945), podem se comparar com o “tempo de angústia, qual nunca
houve, desde que houve nação até àquele tempo” (v.1). A proporção deste
conflito ultrapassará qualquer outro momento da história da civilização (Mt
24.21,22; cf. Jr 30.5-7). [Comentário: Haverá um tempo de angústia (1). O
reino do Anticristo está em toda parte nas Escrituras retratado como uma crise
do mal. As palavras de Gabriel sucintamente o descrevem como um tempo “quando a
rebelião dos ímpios tiver chegado ao máximo” (8.23, NVI). Um tema recorrente
nas Escrituras é o ensino que um tempo de grande angústia será o clímax da era
da rebeldia do homem contra Deus e conduzirá ao ponto culminante do Reino de
DEUS. Jeremias se refere ao “tempo da angústia para Jacó” (Jr 30.7). Jesus em
seu discurso descreve esse tempo de angústia como “dias de vingança” (Lc 21.22)
e “grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo [...] nem
tampouco haverá jamais” (Mt 24.21; Mc 13.19-20). A interpretação futurista
considera uma boa parte do livro de Apocalipse um retrato desse período,
especialmente os capítulos 6—19. Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon.
Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 543.]
2. A libertação de Israel. No
livro de Daniel, o arcanjo Miguel, príncipe de Deus, entrou em batalha contra
as forças do mal a fim de que o anjo Gabriel levasse a mensagem ao profeta.
Miguel é o guardião de Israel contra as potestades satânicas, identificadas
como “reis e príncipes da Pérsia e da Grécia”. Estes criavam obstáculos aos
desígnios divinos. No capítulo doze, para proteger o povo de Deus, Miguel
entrou mais uma vez em batalha contra as forças opositoras de Satanás. Aqui, há
uma relação escatológica com a passagem de Apocalipse 12.7-9, isto é, a batalha
de Miguel com o Dragão e os seus anjos. Segundo a visão do apóstolo João, no
meio desta batalha havia uma mulher vestida com o sol, a lua sob os pés e uma
coroa de doze estrelas na cabeça (Ap 12.1). Esta visão não é a respeito da
Igreja, mas de Israel, que receberá de Deus uma intervenção através do arcanjo
Miguel (Ap 12.7,8). [Comentário:
Mas a Grande Tribulação traz consigo muito mais do que o clímax do mal; ela
introduz o triunfo de Deus. Um dos aspectos importantes que o livro de Daniel
ensina é que os poderes do mundo celestial estão profundamente interessados e
engajados nos afazeres dos homens na terra. E, naquele tempo, se levantará
Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo. Esse é o
arcanjo de 10.13. Vemos o clímax dramático em Apocalipse 12.7-8: “E houve batalha
no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o
dragão e os seus anjos, mas não prevaleceram”. Fica claro que o povo de Israel
está envolvido no clímax da história. Seguidas vezes encontramos em Daniel as
seguintes expressões: o teu povo ou os filhos do teu povo. Ao mesmo tempo é
necessário guardar uma perspectiva. Deus tem uma preocupação com toda a
humanidade. Os eventos que marcam o clímax das eras são cósmicos; seu impacto é
internacional e mundial. A Palestina é, sem dúvida, um estágio da ação divina.
Mas toda a terra e os céus constituem a cena da operação final de Deus nessa
era. O ponto para o qual a história está se movendo é a culminação do Reino de
Deus. Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol.
4. pag. 543.]
3. Os anjos no mundo hoje. O
mundo espiritual é real e muitas vezes não o percebemos. Os anjos são espíritos
ministradores em favor não só da nação de Israel, mas especialmente da Igreja
de Cristo. Eles não recebem adoração de homens e nem podem interferir na vida
espiritual dos filhos de Deus sem a expressa ordem do Pai. Portanto, não
sejamos meninos nem infantis neste assunto (Cl 2.18; Gl 1.8). Os anjos de Deus
terão uma participação especial antes e após o arrebatamento da Igreja e nas
circunstâncias que envolverão Israel e o resto do mundo na Grande Tribulação
(1Ts 4.13-17; Ap 12.1-9). [Comentário:
O teólogo Americano, fundador do Seminário Teológico de Dallas, Lewis Sperry
Chafer, escreve em sua obra Teologia Sistemática (Editora Hagnos): O
serviço fiel dos anjos para a raça humana não pode ser explicado com base no
próprio amor deles pela humanidade. Eles estão interessados naquilo que diz
respeito ao Deus deles. Ele deu o seu Filho para morrer por uma raça perdida de
homens, eles o seguem tanto quanto possível e ao menos prestam um serviço
imediato, por amor dEle, onde lhes é designado. Não é imaginação, mas
realidade, que os anjos são servos dos homens em milhares de maneiras. Nenhuma
verdade é mais estabelecida na Escritura do que aquela que é afirmada em
Hebreus 1.14: "Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para
servir a favor dos que hão de herdar a salvação?" Com respeito aos
ministérios específicos dos anjos na terra e em favor da raça humana — especialmente
os santos — os detalhes formam um campo muito extenso de investigação que não
pode ser empreendido aqui. Embora os anjos estivessem presentes na criação,
nenhuma referência é feita aos ministérios deles na terra até o tempo de
Abraão. Na companhia do Senhor, eles visitaram o patriarca nos carvalhais de
Manre (Gn 18.1,2), e dali partiram para libertar Ló. Os anjos apareceram a Jacó
e eram familiares a Moisés. Está escrito que a Lei "foi promulgada por
meio de anjos" (Gl 3.19), e foi administrada por "ministério de
anjos" (At 7.53). O cuidado que eles têm pelo povo eleito de Deus é
afirmado em ambos os testamentos. No Salmo 91.11,12 está escrito: "Porque
a seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus
caminhos. Eles te susterão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma
pedra"; e em Hebreus 1.14: "Não são todos eles espíritos
ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a
salvação?" È um anjo que permanece com os três homens na fornalha de fogo
(Dn 3.25), e com Daniel na cova dos leões (Dn 6.22). Em seu segundo advento,
"mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino
todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, e lançá-los-ão
na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes" (Mt 13.41,42;
cf. v. 30). Também é dito que Cristo "enviará os seus anjos com grande
clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro
ventos, de uma à outra extremidade dos céus" (Mt 24.31). A presença dos anjos
nas cenas do segundo advento é enfatizada geralmente. Está escrito:
"Porque o Filho do homem há de vir na glória do seu Pai, com os seus
anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras" (Mt 16.27).
"E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o
Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas quem me negar diante
dos homens, será negado diante dos anjos de Deus" (Lc 12.8, 9). A estes
deve ser acrescentado Judas 14, contexto a que as palavras milhares de santos
são melhor traduzidas como santas miríades, e podem se referir a anjos. Lewis
Sperry Chafer. Teologia Sistemática. Editora Hagnos. Vol I-II. pag. 444-445.]
SINOPSE DO TÓPICO (1)
O capítulo doze de Daniel mostra dois mundos: o material (libertação de
Israel) e o espiritual (atuação dos anjos). Deus intervindo na criação.
II. RESSURREIÇÃO E VIDA ETERNA (Dn 12.2-4)
1. Ressurreição.
Quando lemos o Antigo Testamento temos a impressão de não vermos a doutrina da
ressurreição dos mortos com clareza, principalmente nos livros da Lei, o
Pentateuco. Entretanto, aqui, Daniel não nos deixa dúvidas quanto à veracidade
desta gloriosa doutrina: “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão,
uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno” (v.2). [Comentário: A Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal (Editora CPAD) traz o seguinte comentário: “Esta é uma
clara referência à ressurreição dos justos e dos ímpios, embora o destino
eterno de cada grupo seja bem diferente. Até esta época, não era comum ensinar
sobre a ressurreição, apesar de todos os israelitas crerem que um dia seriam
incluídos na restauração do novo Reino. Esta referência à ressurreição física
dos salvos e dos perdidos foi uma renúncia severa da crença comum (ver também
Jó 19.25,26; Si 16.10; e Is 26.19 para outras referências sobre a ressurreição
no AT)”. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD. pag. 1112.
O teólogo e filósofo Americano Russell Norman Champlin em sua obra Enciclopédia
de Bíblia Teologia e Filosofia (Editora Hagnos), escreve o seguinte: As
declarações que têm sido extraídas do Pentateuco, apesar de darem a entender um
«após-vida», são extremamente duvidosas como evidências da crença na
ressurreição, dentro dos livros de Moisés. O trecho de Êx 3.6,16 é usado pelo
Senhor Jesus, nas citações, a fim de provar o fato de que os antigos patriarcas
continuavam vivendo, mas isso, por si mesmo, dificilmente poderia servir de
prova da ressurreição no livro de Êxodo, ainda que possa mostrar que o judaísmo
posterior veio a encarar tais passagens desse modo. Sabemos, de fato, que assim
aconteceu (Mc 12.18). O rabino Simai argumenta em prol da ressurreição com base
em Êx 6.3,4 (a promessa de que a Terra Prometida seria dada aos patriarcas),
mas isso provavelmente foi compreendido pelos próprios patriarcas como uma
promessa referente aos seus descendentes. A exclamação de Jacó: «A tua salvação
espero, ó Senhor! (Gn 49.18), bem como O desejo expresso por Balaão: «Que eu
morra a morte dos justos, e o meu fim seja como o dele» (Nm 23.10), apesar de
indicarem alguma crença no «após-vida», dificilmente podem ser considerados
como uma afirmação da ressurreição naquele período tão remoto. Naturalmente, a
famosa passagem da ressurreição, em Jó 19.23-27, é uma declaração expressa
dessa crença; e o livro de Jó é o mais antigo volume da coletânea do Velho
Testamento. Porém, essa doutrina não se tomou tradicional na fé judaica senão
depois que já estava escrito o Pentateuco. Pela época em que foi registrada a
história dos reis (I e II Reis), essa doutrina já deveria estar bem
estabelecida em Israel, porquanto os Salmos certamente contêm tal pensamento
(Sl 17.15), e a literatura daquele período registra várias ressurreições
contemporâneas (1Rs 17.17,24; 2Rs 4.18-37; 13.20-25). Nos livros proféticos, a
passagem de Is 26.16-19 provavelmente é a passagem isolada mais importante de
todo o Antigo Testamento, acerca da ressurreição. A passagem de Ez 37.1-14,
apesar de provavelmente ter por - referência primária – a restauração da nação
de Israel, igualmente ensina a doutrina da ressurreição, No trecho de Dn 12.2
essa doutrina se faz perfeitamente clara. A igreja cristã primitiva se utiliza
dos trechos de Jr 18.3-6 e Sl 88.10 como textos de prova da doutrina da
ressurreição (Sl 16.9 mui provavelmente prediz especificamente a ressurreição
de Cristo). E o trecho de Os 6.2 é outra profecia acerca da ressurreição de
Cristo, ao passo que Os 13.14 fala sobre a ressurreição em geral. A crença na
ressurreição foi-se tornando cada vez mais comum após os exílios, sobretudo no
período dos Macabeus. E, pelo tempo em que nasceu Jesus Cristo, era uma crença
praticamente universal na Palestina e no judaísmo em geral. Os fariseus eram os
grandes defensores dessa doutrina, e a isso haviam acrescentado a crença na
sobrevivência da alma, nos anjos, nos espíritos e na existência de um mundo
sobrenatural. A grande exceção no judaísmo era a tradição dos saduceus. Os
saduceus se ufanavam de sua "pureza doutrinária», rejeitando aquilo que
reputavam meros mitos. Esses consideravam o Pentateuco como seu «cânon» das
Escrituras. Por essa mesma razão rejeitavam eles a ressurreição, a
sobrevivência da alma, a existência dos espíritos, etc., porquanto essas
doutrinas não são claramente ensinadas no Pentateuco, apesar de haver ali
alguns indícios das mesmas (Josefo, Antiq, 18.1.4, onde vemos que os saduceus
chegavam até a negar a imortalidade da alma, quanto mais a realidade da
ressurreição). CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e
Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 675-676.]
2. As duas ressurreições. O
texto de Daniel, versículo 1, nos informa um livro onde constam os nomes dos
santos a ressuscitar para a vida eterna e dos ímpios para a vergonha e o
desprezo eterno. Entretanto, o versículo 2 não se refere a uma ressurreição
geral, isto é, de todos os que já dormem. O texto diz apenas “muitos dos que
dormem”. Esta expressão pode se referir aos “mártires da grande tribulação que
ressuscitarão” (Ap 7.14,15). O texto sugere também o advento das duas
ressurreições conforme vemos no Apocalipse (20.12,13). A primeira ressurreição
refere-se aos justos e a segunda, após o Milênio, aos ímpios (Jo 5.29; Mt
25.46; cf. Dn 12.2; Jo 5.28,29; 1Co 15.51,52). [Comentário: Estas duas ressurreições são mais explicadas em
Ap 20.4-15. A primeira ressurreição acontece antes do milênio, e a segunda,
após o milênio, precisamente antes do julgamento do grande trono branco.
Antônio Neves de Mesquita escreve em sua obra Livro de Daniel (Editora
JUERP): “Haverá uma ressurreição, que se considera paralela à que terá lugar
na segunda volta do Senhor, mas esta será só e unicamente da Igreja. A
ressurreição aqui prognosticada será dos convertidos durante a Grande
Tribulação, que irão ajuntar-se à Igreja, mas não farão parte dela. O texto
parece indicar uma ressurreição geral, de bons e maus. Possivelmente os mortos
incrédulos durante a Tribulação também serão ressuscitados, pois a segunda
ressurreição só terá lugar depois do Milênio, conforme Apocalipse 20.11-15.
Estes incrédulos ressuscitados aparecerão com vergonha e nojo, pois poderiam
ter-se convertido como tantos outros, e não o fizeram. Pelo visto, estamos,
então, lidando com assuntos referentes à Segunda Vinda do Senhor, pelo que,
portanto, este capítulo representa o fecho da grande revelação de Jesus Cristo
ao seu povo”. Mesquita. Antônio Neves de,. Livro de Daniel. Editora
JUERP.]
3. “A ciência se multiplicará”
(v.4). Muitos pensam que esta expressão é uma profecia sobre os avanços do
conhecimento científico e da tecnologia. Todavia, precisamos compreender a
completude desse versículo. Estamos diante de um texto que menciona uma ordem
expressa de Deus para Daniel: guardar a revelação até o tempo do seu cabal
cumprimento. O Senhor ainda diz a Daniel que “muitos correrão de uma parte para
outra”, em busca da verdade. Entretanto, “a ciência se multiplicará”. O sentido
da palavra “ciência”, no texto de Daniel, tem a ver com o saber das coisas,
“ser ou estar informado” ou “ter conhecimentos específicos sobre algo”. Por
isso, a multiplicação da ciência refere-se ao aumento do conhecimento sobre o
conteúdo expresso da profecia de Daniel, não tendo relação alguma com o avanço
da ciência formal. Louvado seja Deus! pelos muitos estudiosos que vêm se
debruçando sobre estas profecias. Compreendendo o seu contexto histórico e
cultural, evitando falsos alardes e preservando a gloriosa esperança de que a
profecia de Daniel um dia se cumprirá fielmente: Veremos o advento da plenitude
do Reino de Deus no mundo! [Comentário:
Características dos últimos dias (12.4). A mensagem final do glorioso
Mensageiro a Daniel foi: fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do
tempo (4). Que as palavras foram fechadas e o livro está selado fica evidente
pela imensa confusão que tem caracterizado a interpretação desse livro nesses
mais de dois milênios. Adam Clarke escreve: “A profecia não será entendida até
que seja cumprida. Então, a profundidade da sabedoria e da providência de Deus
sobre essas questões será claramente percebida”. Mas, fechar o livro não
significa o fim das coisas. Haverá um tempo de intensa atividade na área de
transporte, educação e comunicação. Então, esses acontecimentos do fim
compelirão os sábios a procurar uma sabedoria mais profunda acerca da revelação
deste livro. Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD.
Vol. 4. pag. 544.]
Os justos e os injustos que foram mortos serão
ressuscitados para estar diante do Senhor.
III. A
PROFECIA FOI SELADA (12.8-11)
1. A profecia está selada. Daniel recebeu a ordem de “fechar” e “selar” o
livro da profecia sobre a história do mundo (v.4). O ato de selar o livro, à
época do profeta Daniel, dava a garantia da veracidade ao que havia sido lhe
revelado. Não tinha mais segredos e nada mais estava escondido que Deus não
houvesse trazido à luz. O selo do livro assegurava que a revelação era dada por
Deus. A profecia quando dada pelo Senhor, como no livro de Daniel e de todos os
santos profetas, não é uma palavra impenetrável, fechada ou restrita a poucas
pessoas que se acham “capazes”. Não! A palavra de Deus é a revelação divina
para todos os homens. Não foi somente para a nação de Israel, mas a todos
quantos temerem a Deus e porfiarem por compreender os desígnios do Senhor para
o mundo. [Comentário: Para autenticar um documento e certificá-lo de
sua integridade, um rei ou oficial o lacrava com uma aplicação de argila ou
cera e estampava essa aplicação com a impressão de seu selo. O documento então
carregava a autoridade dessa pessoa e não podia ser aberto sem que o lacre
fosse quebrado. As profecias de Daniel eram seladas, simbolicamente (Dn 12.9),
indicando sua autoridade e imutabilidade, até que fossem cumpridos. Em
Apocalipse 5.1-10, um selo de julgamento é quebrado, indicando que o
cumprimento do que está escrito se fez. Russel Norman Champlin, em sua obra já
citada anteriormente, afirma o seguinte: “Foi o arcanjo Miguel
(provavelmente; ver o vs. 1) quem ordenou que o livro fosse encerrado.
Aconteceriam muitas coisas que não seriam reveladas a Daniel, e muitas das
coisas reveladas seriam entendidas apenas parcialmente. No fim dos tempos,
quando as coisas começarem a acontecer, o selo será retirado do livro, que só
então será compreendido por completo. Tradicionalmente, a profecia é mais bem
compreendida quando começam a acontecer os eventos preditos, os quais atuam
como intérpretes do que havia sido predito. “O anjo ordenou ao vidente que
ocultasse as profecias até que o tempo estivesse maduro para elas serem
desvendadas... Essas profecias seriam colocadas à disposição dos fiéis, para
que eles entendessem a significação dos eventos em meio aos quais estariam
vivendo (Ap 22.10)”. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3429.]
2. O “tempo do Fim”. “Qual será o fim dessas coisas?” Foi a pergunta de
Daniel. Note a resposta do homem vestido de linho ao profeta: “Vai, Daniel,
porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim” (v.9). O
profeta foi orientado pelo homem vestido de linho a prosseguir a sua
peregrinação existencial porque a profecia já fora “fechada” e “selada”. E
Daniel tinha de viver a vida sem a informação requerida. [Comentário:
Alexander Maclaren sugere uma Mensagem para o Ano Novo com os seguintes
pensamentos do versículo 13:1) A Jornada — Vai (“siga o seu caminho”, NVI). 2)
O Lugar de Descanso do Peregrino — porque descansarás. 3) O Lar Final — estarás
na tua sorte, no fim dos dias. Daniel recebeu a clara confirmação da sua
esperança em relação à imortalidade. Séculos, e até milênios, passariam antes
do seu cumprimento integral. Mas no fim dos dias, quando a consumação chegar,
Daniel estará lá reunido com as multidões dos remidos da terra e do céu. Então
ele será, não um espectador de visões, mas um participante dos tremendos
acontecimentos na introdução da plena glória do Reino de Deus. No arrebatamento
ele observará a glória, a sabedoria e a honra Daquele que desde o princípio
determinou o cumprimento da história do Reino de Deus. Ele participará do
grande “Aleluia” dos redimidos. Então os “reinos do mundo vieram a ser de nosso
Senhor e do seu Cristo. E ele reinará para todo o sempre” (Ap 11.15). Roy
E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD. Vol. 4. pag. 545.]
3. Humildade e finitude. Uma declaração de Daniel chama-nos atenção: “Eu,
pois, ouvi, mas não entendi” (v.8). Após o homem vestido de linho afirmar que
depois “de tempos e metade de um tempo” e “quando tiverem acabado de destruir o
poder do povo santo” virá o fim; Daniel o ouviu, mas não o compreendeu! O
profeta havia recebido a visão de Deus, todavia, não a entenderia. Aqui, Daniel
demonstrou a sua humildade e reconheceu a sua finitude! Não devemos sentir-nos
inferiores a outras pessoas quando não entendermos um assunto bíblico. O que
não devemos é inventar teorias que contrariam as Escrituras. E para isso é
preciso entender o que a Bíblia diz.
As
palavras de Daniel são uma grande advertência para quem lida com as profecias e
a interpretação da Bíblia em geral. Atentemos para as palavras de Jesus quando
foi indagado pelos discípulos a respeito da restauração do reino a Israel: “Não
vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu
próprio poder” (At 1.7). [Comentário: Nós nos deparamos com uma
situação semelhante no Apocalipse: às vezes a menção de três dias e meio
representa três anos e meio, às vezes representa quarenta e dois meses, e às vezes
1260 dias. Agora observe, em relação a essa determinação do tempo: [1] Ela foi
confirmada por um juramento. O homem vestido de linho levantou ambas as mãos ao
céu, e jurou por Aquele que vive eternamente que isso deveria ser assim. Assim
o anjo poderoso que João viu é introduzido, com uma clara referência a essa
visão, estando com o seu pé direito sobre o mar e o seu pé esquerdo sobre a
terra, e com a sua mão levantada ao céu, jurando que não haverá mais demora (Ap
10.5,6). Esse Poderoso que Daniel viu estava de pé com ambos os pés sobre a
água, e jurou com ambas as mãos levantadas. Observe que um juramento serve para
confirmação. Devemos sempre falar a verdade diante de Deus, porque Ele é o Juiz
adequado a quem devemos apelar. Levantar a mão é um sinal muito adequado e
significativo para ser usado em um juramento solene. Deus permitirá que ele
prevaleça até que tenha cumprido a destruição do poder do povo santo. Deus
permitirá que ele faça o seu pior, e chegue ao seu extremo, e então todas essas
coisas estarão terminadas. Observe que o tempo de Deus para socorrer e aliviar
o seu povo é quando seus assuntos são trazidos à situação mais extrema. No
monte do Senhor Isaque foi salvo exatamente quando estava pronto a ser
sacrificado. Pois bem, o evento atendeu a predição. O ministério público de
Cristo durou três anos e meio, um período em que Ele suportou a oposição dos
pecadores contra si, e viveu em pobreza e dificuldades. E então, quando o seu
poder parecia ter sido destruído com a sua morte, e os seus inimigos triunfavam
sobre Ele, chegou o momento em que Ele obteve a vitória mais gloriosa, e disse:
Está consumado. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento
Isaías a Malaquias. Editora CPAD. pag. 904-905.]
A profecia está selada. Devemos reconhecer a nossa
limitação e finitude quanto àquilo que não sabemos.
CONCLUSÃO
Neste trimestre estudamos o
livro de Daniel. Vimos como a soberania de Deus age na história. Aprendemos
sobre a importância de mantermos um caráter íntegro na presença de Deus e
diante dos homens. Vivendo à luz da esperança do arrebatamento da Igreja, é
urgente vigiar, orar e dedicar-nos ao estudo da Palavra de Deus. Jesus Cristo
voltará! Esta era a esperança dos apóstolos e da Igreja Primitiva. E igualmente
era a esperança de muitos cristãos até o século IV. Mas por muitos anos, parte
da Igreja se descuidou a respeito desta esperança. Contudo, com o advento da
Reforma Protestante, a esperança quanto à vinda de Jesus foi renovada na
Igreja. Com o Movimento Pentecostal Clássico deu-se a explosão dessa mensagem.
Em nosso país, qual o pentecostal que não conhece a célebre frase: “Jesus
Cristo salva, cura, batiza com o Espírito Santo e breve voltará”? Maranata! Ora
vem Senhor Jesus! [Comentário: Em todas as variadas
aflições da história, os fiéis a Deus devem conservar-se purificados, e
embranquecidos, e provados. Esta é a mensagem final de Daniel! Daniel e seus
amigos nos fornecem o modelo para o testemunho fiel sob ameaças de tortura e
morte. Embora poucos cristãos se encontram em situações de enfrentar a prova
pior – a morte -, aqueles, porém, que a enfrentam recebem a maior honra nos
registros do céu. Confiemos em Deus para nos dar palavras sábias e apropriadas
ao anunciarmos o Evangelho, Ele comissiona, Ele capacita, Ele dará o escape – e
se não, saiba o mundo que estamos dispostos a sofrer a morte ao invés de negar
a fé no poder de Deus!]
Feliz 2015!
“NaquEle
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa