PROJETOS DE TRABALHO EM SALA DE AULA
PROJETO: Aprendendo matemática na perspectiva do desenvolvimento do raciocínio lógico.
PÚBLICO ALVO: Alunos da 5ª série (Ensino Fundamental)
DURAÇÃO: 15 dias
1 JUSTIFICATIVA
Os alunos da 5ª série do Ensino Fundamental do Centro de Ensino Estado do Espírito Santo estão encontrando dificuldades no aprendizado de matemática, devido uma base mal feita nesta disciplina. Deste modo faz-se necessário uma atenção melhor para esses educando reparando, assim, essa base e tentar estimulá-los usando meios diversos, inclusive o computador, para lhes proporcionar um melhor preparo no fechamento do ano letivo.
A finalidade deste projeto também é despertar no aluno o interesse pela matemática através da integração aluno/professor, porque além de expandir o espaço de aprendizagem para além dos muros da escola, garante também espaço para o trabalho voluntário dos alunos do Ensino Fundamental, pois, aprendem conjuntamente, procurando conhecer para transformar a sociedade. Desta forma, valorizando e intervindo na realidade para melhorá-la, tornando-a mais humana.
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
v Compreender os conhecimentos matemáticos para transformar o mundo a sua volta, percebendo o caráter de jogo intelectual, como característica fundamental, fator que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e desenvolvimento da capacidade de resolver problemas.
2.2 Específicos
v Empregar diferentes linguagens como a informática, a verbal e a gráfica como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias e formas interpretativas no estuda de matemática.
v Relacionar o ensino da Matemática com o seu cotidiano, através de atividades lúdicas, as quais estimulam o interesse e a capacidade para resolver problemas.
v Compartilhar o conhecimento matemático, conviver com as diferenças, promovendo o respeito e a solidariedade e comprometimento com a transformação da sociedade e do ser humano.
v Utilizar o programa do Office, especialmente o Excel para exercitar o gosto por cálculos matemáticos.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O ensino da matemática vive hoje um paradoxo. Ao mesmo tempo em que a sociedade pleiteia e justifica a sua presença de uma forma marcante nos currículos escolares – percebe-se que a maioria dos conteúdos ensinados nos bancos escolares, é considerada desinteressante e inútil, por não estar vinculado à realidade social.
A educação matemática pode ser entendida como campo profissional e científico com objetivo de analisar e propor mudanças para o ensino da matemática, uma vez que, a matemática aparece como maior vilã nas pesquisas referentes à qualidade de ensino.
Ela é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática.
[...] a Educação Matemática não pode simplesmente servir como uma "embaixatriz" da Matemática, visando trazê-la aos estudantes ou facilitando sua construção por estes. A Educação Matemática deve também lidar com uma forma de conhecimento que, como parte de um empreendimento tecnológico, cria maravilhas e horrores. (SKOVSMOSE, 2004, p. 53)
O objeto de estudo desse conhecimento ainda em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70).
Investiga, também, como o aluno por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.
4 METODOLOGIA
O primeiro passo é a realização de uma sondagem dos conceitos básicos da matemática com os alunos da 5ª série do Ensino Fundamental. Em seguida, o planejamento de atividades a serem desenvolvidas de acordo com as necessidades dos alunos.
Outro passo importante o desenvolvimento de ações planejadas, inclusive, faz-se necessário a realização de avaliações e de acordo com os resultados obtidos, faz-se as adequações necessárias de acordo com os objetivos propostos.
As atividades voluntárias a serem realizadas pelos alunos serão de forma lúdica e prazerosa, as quais auxiliam na construção do conhecimento matemático, trabalhando diversificadamente com jogos pedagógicos, informática, leitura, escrita, interpretação, objetivando compreender e transformar o mundo a sua volta.
As ações que envolvem o trabalho voluntário ocorrem no contra turno para que os alunos envolvidos não fiquem prejudicados em sua aprendizagem, deixando de assistir às aulas no período regular.
Desta forma este projeto se desenvolverá através de metodologias diferenciadas, possibilitando ao aluno sanar suas dificuldades, melhorando a qualidade de sua aprendizagem.
5 RECURSOS
Os recursos utilizados são exatamente os que são usados no estudo de matemática como meios possíveis para o aprendizado desta disciplina. Para tanto, serão utilizados recursos como:
v Situações problema na informática.
v Recortes de propagandas e anúncios para trabalhar as quatro operações, porcentagem e juros.
v Leitura e escrita de numerais.
v Tabuada.
v Calculadora.
v Caderno.
v Lápis.
v Livro de matemática.
v Computador.
v Papel chamex.
6 CRONOGRAMA
PERÍODO – PRIMEIRA QUINZENA DE DEZEMBRO DE 2012
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ATIVIDADES
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3/12
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4/12
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5/12
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6/12
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7/12
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10/12
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11/12
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12/12
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14/12
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Elaboração do projeto
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Execução
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Produto final – Seminário
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7 AVALIAÇÃO
A avaliação será feita num processo contínuo, como instrumento de diagnóstico, estimulando o avanço nos conhecimentos, por isso a importância da autoavaliação para o aluno, que num questionamento analisa suas participações em todas as atividades diárias, trabalhos, tarefas e testes de verificações, responsabilizando-o a terem a avaliação como medida de sua evolução, com esta reflexão o professor vem a intervir na sua prática, auxiliando o aluno a superar as dificuldades apresentadas, utilizando-se da recuperação paralela, conforme consta no projeto político pedagógico, deixando claro, os objetivos e critérios de avaliação e correção, com vistas a uma produtividade que se deseje em termos de uma qualidade; mesmo que estas sejam realizadas em grupo.
A partir das ações dos alunos espera-se que os resultados é que, consigamos tornar mínimo ou até mesmo banir as dificuldades encontradas nos conteúdos básicos da matemática, possibilitando ao aluno inserido no projeto sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos como meios para compreender o mundo em sua volta.
Espera-se ainda que haja integração, recuperação e o sucesso dos alunos monitorados, apresentando não só nos conceitos básicos da matemática como também na amizade e no bom relacionamento entre alunos, pais e profissionais da educação.
REFERÊNCIAS
FREIRE, P. Pedagogia da Automação: saberes necessários a prática educativa. 25. ed. São Paulo. Paz e Terra, 1996. 54 p.
LORENZATO, S.; FIORENTINI, D. O profissional em Educação Matemática, 2001. Disponível em: http://www.unisanta.br/teiadosaber/apostila/matematica /O_profissional_em_Educacao_ Matematica-Erica2108.pdf. Acessado em: 15/06/2008.
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História da matemática: uma prática social de investigação em construção. Educação em Revista. Belo Horizonte, n. 36, p. 177-203, dez. 2002.
______. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
SKOVSMOSE, O. Matemática em ação. In: Bicudo, Maria A.; Borba, Marcelo (Orgs.). Educação matemática: pesquisa em movimento, pp. 30-57. São Paulo: Cortez, 2004.
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