segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

CANTINHO DA EBD

LIÇÃO 2 - ELIAS, O TISBITA

TEXTO ÁUREO
"E ele lhes disse: Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras? E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita"  (2 Rs 1.7,8)


VERDADE PRÁTICA
A vida de Elias é uma história de fé e coragem. Ela revela como Deus soberanamente escolhe pessoas simples para torná-las gigantes espirituais.

V Í D E O S

Aula ministrada pelo Pr. Eliziel Pacheco para
EBD da Assembléia de Deus em Londrina.


Pr. José Gonçalves - Comentador da Lição

Pr. José Gonçalves - Comentador da Lição
em entrevista ao Programa Movimento Pentecostal 


S U B S Í D I O S


A LITERATURA NOS TEMPOS BÍBLICOS

Tipos e Gêneros da Literatura Antiga
Antes de sumariar a influência real dessas literaturas religiosas e seculares na composição da Bíblia, faz-se necessário rever os vários gêneros ou tipos de material literário encontrados entre essas diversas nações, línguas e culturas. Os tipos literários enumeram-se entre oito e 15, segundos o que se combina ou se distingue entre certos subgêneros.

Vamos nos satisfazer com nove tipos principais de literatura, não perdendo de vista que tipos similares (expurgados das aberrações teológicas e factuais) destacam-se em maior ou menor grau em nossa Bíblia.

1. Documentos comerciais constituem o maior número de achados em alguns sítios arqueológicos. Desde os mais remotos tempos, as operações mercantis lançaram mão do uso prático da escrita para a manutenção de registros e confirmação de acordos.

2. Não muito distante, no que diz respeito ao propósito, estaria o uso epistolar de comunicações pessoais entre funcionários públicos ou amigos.

3. Códigos legais e registros de tribunais também foram essenciais para o estabelecimento da vida comunitária. Somente tais documentos escritos poderiam garantir a uniformidade da prática.

4. Documentos políticos, como os tratados descritos anteriormente, eram considerados sacrossantos e invioláveis entre os antigos. Cópias eram feitas para todas as partes envolvidas, para depósito sagrado e para comunicação pública. Ainda hoje está havendo a descoberta de novos indícios sobre a extensão surpreendentemente grande da literatura dos tempos antigos.

5. Materiais historiográficos não estão muito longe da categoria anterior, visto que registros de ocorrências comuns, como os anais reais, eram na maioria das vezes de caráter politicamente propagandista. Composições épicas eram uma combinação de fatos e fábulas. Os antigos textos proféticos de agouro poderiam ser postos em qualquer uma das duas categorias ainda a serem relacionadas, mas são mencionados aqui por boas razões [grifo nosso]. O sistema “científico” da previsão que pretendiam oferecer seria evidentemente impraticável, se os eventos que esses textos registram não fossem historicamente exatos. Textos de presságios muitas vezes provam ser manifestadamente mais dignos de confiança do que os anais reais.

6. Composições poéticas ocorriam em todas as culturas já enumeradas, frequentemente com conteúdo religioso, às vezes épico, vez por outra de caráter de entretenimento, sendo encontrados até mesmo no prólogo e no epílogo do famoso código de leis de hamurabi.

7. Se pedíssemos aos leigos para levarem em consideração os textos comparativos, a primeira coisa que seguramente pensariam é na literatura religiosa dos povos vizinhos. Acima de tudo, a Bíblia é, em si, um livro “religioso”. Esperamos que o que foi dito até aqui tenha informado suficientemente o leitor, a fim de conscientizá-lo de que, na realidade, muitas categorias diferentes dos escritos humanos têm relação com as diversas porções e aspectos da nossa Bíblia. Na verdade, textos religiosos ou inscrições de natureza fúnebre, votiva (relacionada a voto ou promessa) e ritualística têm referência com alguns detalhes dentro do Texto Sagrado. Mas o subgênero a que geralmente nos referimos como mitológico sempre atraiu maior interesse e análise, não importando se isto vem ao caso ou não.

8 e 9. Estritamente associados com a expressão religiosa per se, estariam (8) a literatura sapiencial e (9) os escritos proféticos. A primeira é encontrada em formas variantes entre os babilônios (estritos cosmológicos focalizados em Istar, a rainha dos céus) e também entre os egípcios, os cananeus e os arameus. Cada um desses povos arroga ter exercido influência direta no pensamento e escrita dos hebreus, sobretudo as fontes egípcias e cananeias.

Adivinhos, videntes e profetas em êxtase eram comuns em todos os cantos do mundo bíblico, muito já se escreveu para associar os profetas hebraicos a eles. Contudo, o fato é que não só o tipo de mensagem, mas também os escritos dos profetas de Israel são sem comparação.

Os escritos apocalípticos (“divulgados, revelados”) são um tipo especializado de material (pseudo) profético. Formam uma classe única entre os escritos intertestamentários dos judeus e cristãos primitivos, os quais não apenas reproduzem trechos encontrados em Ezequiel, Daniel e Apocalipse, como também simulam a autoria de alguns dos famosos santos do Antigo Testamento. Agiam assim com o propósito de emprestar autoridade aos escritos, numa época em que a autêntica expressão vocal dos profetas havia cessado.

Milton Fisher

Texto extraído da obra “A Origem da Bíblia”, editada pela CPAD.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

ATIVIDADE FINAL DO CURSO

Enfim, chegamos ao fim de uma etapa tão importante! O Curso foi de grande relevância para o meu aprendizado como educador. Já tinha conhecimentos em relação ao uso das tecnologias na aprendizagem, mas este curso abrilhantou ainda mais meus horizontes. As dificuldades foram simplesmente questão de tempo para entregar as atividades exigidas pelo curso, às vezes questão de internet que faltou no nosso município e a empresa responsável custou em responder, mas tudo serviu para termos mais paciência e responsabilidade com nosso dever como educador. Com certeza nossas aulas serão mais brilhantes, pois colocaremos em prática o que aprendemos.

Muito obrigado professora Eneilde pela sua paciência e persistência.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

LEITURA, REFLEXÃO E DISCUSSÃO SOBRE MÍDIA-EDUCAÇÃO


Mediante o Texto de Silvio da Costa Pereira pode-se perceber que há inúmeros meios tecnológicos em todos os estados e em todas as escolas, o que está faltando é exatamente vontade por todas as partes. Os professores são conhecedores do que há ao seu alcance: sala de informática com computadores prontos para serem utilizados, câmeras digitais, datashow, aparelho de DVD com monitor etc., mas eles estão sobrecarregados e alegam não ter tempo (e realmente não têm), pois muitos ensinam os três turnos e não sobra tempo para aprender. Em contrapartida, as secretarias de educação não promovem um treinamento com tempo adequado para que esses professores tenham acesso ao aprendizado com esses meios que estão ao seu alcance.
Desta forma, os equipamentos ficam num canto da escola, muitos têm até medo de utilizá-lo. E assim a nossa educação fica  cada vez mais caótica, pois os alunos entendem tudo o que vê: sabem utilizar o celular, o computador, entram em redes sociais e trocam mensagens etc. E o professor nem entende o que eles estão falando. Assim, os alunos perdem o interesse pelo aprendizado.

Aqui em nossa escola: CE Estado do Espírito Santo foi montado o laboratório, mas não funcionava, foi então que a diretora colocou um professor que fez cursos de informática e manutenção de computadores e ele então vem trabalhando desde 2010 e a história agora já é bem diferente. No começo os alunos tinham medo até de chegar perto dos pcs, então o professor os orientava e depois de 3 a 5 explicações eles já faziam suas pesquisas sozinhos. Isso os incentivou a se matricularem para então fazer cursos de informática e aperfeiçoarem seu aprendizado.  Os professores também estão se despertando para este meio. Eles, em horários vagos, usam o laboratório e postam suas atividades, pois aqui funciona a chamada online.
Tudo depende do esforço de todos.

NAVEGANDO POR VÍDEOS E OUTRAS MÍDIAS


VISITA AO PORTAL DO PROFESSOR

Visitando o Portal do Professor pude o perceber como um espaço riquíssimo para troca de experiências entre professores de todos os segmentos. É um ambiente virtual com recursos educacionais que facilitam e dinamizam o trabalho dos professores.
Lá pude encontra vários conteúdos que, inclusive, tem sugestões de aulas de acordo com o currículo de cada disciplina e outros recursos como vídeos, fotos, mapas, áudio e textos. Nesse portal o professor pode preparar a sua aula, a ainda ficar informado sobre os cursos de capacitação oferecidos em municípios e estados e na área federal e sobre a legislação específica.
Quero compartilhar com vocês alguns dos vídeos que assisti. Isso dentre inúmeros que tem por lá.

PRODUTOS E OBJETOS DO PORTAL DO PROFESSOR

Como utilizar as tecnologias simples, gratuitas e interessantes na escola - José Manuel Moran.

Uso ético e responsável da internet – Rodrigo Nejm

Uso de redes sociais na escola: criando Redes de Aprendência. Web 2.0 & Transdisciplinaridade – Silvia Fichmann

Como criar um podcast? – Eziquiel Menta
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ListarMensagensForum.html?idTopico=89

P R O J E T O

PROJETOS DE TRABALHO EM SALA DE AULA


PROJETO: Aprendendo matemática na perspectiva do desenvolvimento do raciocínio lógico.
PÚBLICO ALVO: Alunos da 5ª série (Ensino Fundamental)
DURAÇÃO: 15 dias

1 JUSTIFICATIVA

Os alunos da 5ª série do Ensino Fundamental do Centro de Ensino Estado do Espírito Santo estão encontrando dificuldades no aprendizado de matemática, devido uma base mal feita nesta disciplina. Deste modo faz-se necessário uma atenção melhor para esses educando reparando, assim, essa base e tentar estimulá-los usando meios diversos, inclusive o computador, para lhes proporcionar um melhor preparo no fechamento do ano letivo.
A finalidade deste projeto também é despertar no aluno o interesse pela matemática através da integração aluno/professor, porque além de expandir o espaço de aprendizagem para além dos muros da escola, garante também espaço para o trabalho voluntário dos alunos do Ensino Fundamental, pois, aprendem conjuntamente, procurando conhecer para transformar a sociedade. Desta forma, valorizando e intervindo na realidade para melhorá-la, tornando-a mais humana.

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

v Compreender os conhecimentos matemáticos para transformar o mundo a sua volta, percebendo o caráter de jogo intelectual, como característica fundamental, fator que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e desenvolvimento da capacidade de resolver problemas.

2.2 Específicos

v Empregar diferentes linguagens como a informática, a verbal e a gráfica como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias e formas interpretativas no estuda de matemática.

v Relacionar o ensino da Matemática com o seu cotidiano, através de atividades lúdicas, as quais estimulam o interesse e a capacidade para resolver problemas.

v Compartilhar o conhecimento matemático, conviver com as diferenças, promovendo o respeito e a solidariedade e comprometimento com a transformação da sociedade e do ser humano.

v Utilizar o programa do Office, especialmente o Excel para exercitar o gosto por cálculos matemáticos.



3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O ensino da matemática vive hoje um paradoxo. Ao mesmo tempo em que a sociedade pleiteia e justifica a sua presença de uma forma marcante nos currículos escolares – percebe-se que a maioria dos conteúdos ensinados nos bancos escolares, é considerada desinteressante e inútil, por não estar vinculado à realidade social.
A educação matemática pode ser entendida como campo profissional e científico com objetivo de analisar e propor mudanças para o ensino da matemática, uma vez que, a matemática aparece como maior vilã nas pesquisas referentes à qualidade de ensino.
Ela é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática.

[...] a Educação Matemática não pode simplesmente servir como uma "embaixatriz" da Matemática, visando trazê-la aos estudantes ou facilitando sua construção por estes. A Educação Matemática deve também lidar com uma forma de conhecimento que, como parte de um empreendimento tecnológico, cria maravilhas e horrores. (SKOVSMOSE, 2004, p. 53)

O objeto de estudo desse conhecimento ainda em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70).
Investiga, também, como o aluno por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.


4 METODOLOGIA

O primeiro passo é a realização de uma sondagem dos conceitos básicos da matemática com os alunos da 5ª série do Ensino Fundamental. Em seguida, o planejamento de atividades a serem desenvolvidas de acordo com as necessidades dos alunos.
Outro passo importante o desenvolvimento de ações planejadas, inclusive, faz-se necessário a realização de avaliações e de acordo com os resultados obtidos, faz-se as adequações necessárias de acordo com os objetivos propostos.
As atividades voluntárias a serem realizadas pelos alunos serão de forma lúdica e prazerosa, as quais auxiliam na construção do conhecimento matemático, trabalhando diversificadamente com jogos pedagógicos, informática, leitura, escrita, interpretação, objetivando compreender e transformar o mundo a sua volta.
As ações que envolvem o trabalho voluntário ocorrem no contra turno para que os alunos envolvidos não fiquem prejudicados em sua aprendizagem, deixando de assistir às aulas no período regular.
Desta forma este projeto se desenvolverá através de metodologias diferenciadas, possibilitando ao aluno sanar suas dificuldades, melhorando a qualidade de sua aprendizagem.


5 RECURSOS

Os recursos utilizados são exatamente os que são usados no estudo de matemática como meios possíveis para o aprendizado desta disciplina. Para tanto, serão utilizados recursos como:

v  Situações problema na informática.
v  Recortes de propagandas e anúncios para trabalhar as quatro operações, porcentagem e juros.
v  Leitura e escrita de numerais.
v  Tabuada.
v  Calculadora.
v  Caderno.
v  Lápis.
v  Livro de matemática.
v  Computador.
v  Papel chamex.

6 CRONOGRAMA






PERÍODO – PRIMEIRA QUINZENA DE DEZEMBRO DE 2012


ATIVIDADES

3/12
4/12
5/12
6/12
7/12
10/12
11/12
12/12
13/12
14/12

Elaboração do projeto

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Execução



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Produto final – Seminário









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7 AVALIAÇÃO

A avaliação será feita num processo contínuo, como instrumento de diagnóstico, estimulando o avanço nos conhecimentos, por isso a importância da autoavaliação para o aluno, que num questionamento analisa suas participações em todas as atividades diárias, trabalhos, tarefas e testes de verificações, responsabilizando-o a terem a avaliação como medida de sua evolução, com esta reflexão o professor vem a intervir na sua prática, auxiliando o aluno a superar as dificuldades apresentadas, utilizando-se da recuperação paralela, conforme consta no projeto político pedagógico, deixando claro, os objetivos e critérios de avaliação e correção, com vistas a uma produtividade que se deseje em termos de uma qualidade; mesmo que estas sejam realizadas em grupo.
A partir das ações dos alunos espera-se que os resultados é que, consigamos tornar mínimo ou até mesmo banir as dificuldades encontradas nos conteúdos básicos da matemática, possibilitando ao aluno inserido no projeto sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos como meios para compreender o mundo em sua volta.
Espera-se ainda que haja integração, recuperação e o sucesso dos alunos monitorados, apresentando não só nos conceitos básicos da matemática como também na amizade e no bom relacionamento entre alunos, pais e profissionais da educação.


REFERÊNCIAS


FREIRE, P. Pedagogia da Automação: saberes necessários a prática educativa. 25. ed. São Paulo. Paz e Terra, 1996. 54 p.


LORENZATO, S.; FIORENTINI, D. O profissional em Educação Matemática, 2001. Disponível em: http://www.unisanta.br/teiadosaber/apostila/matematica /O_profissional_em_Educacao_ Matematica-Erica2108.pdf. Acessado em: 15/06/2008.


MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História da matemática: uma prática social de investigação em construção. Educação em Revista. Belo Horizonte, n. 36, p. 177-203, dez. 2002.


______. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.


SKOVSMOSE, O.  Matemática em ação. In: Bicudo, Maria A.; Borba, Marcelo (Orgs.). Educação matemática: pesquisa em movimento, pp. 30-57. São Paulo: Cortez, 2004.