Segundo o Soares, Professor é sempre professor. Não deve ser levado em conta o tempo ou espaço em que ele viva. A tarefa suprema é simplesmente incentivar o aluno ao conhecimento, tendo tecnologias ou não, com lápis ou sem lápis, com lousa virtual ou numa pele de animal, numa universidade dos Estados Unidos ou numa vila ribeirinha do Amazonas. Na verdade o que muda, são as suas formas de trabalhar, os mecanismos que utiliza e os equipamentos que ele tem para reforçar sua missão. O professor capaz, é aquele que utiliza com sabedoria todas as ferramentas que estão bem ali do seu lado, sejam as de última geração tecnológicas como as mais remotas ainda existentes como dar aula sem lousa e lápis embaixo de uma mangueira.
Assim o professor se encontra entre dois mundos e espaços que estão tão próximos, mas continuam afastados. A máquina só pode produzir a partir do momento em que alguém a manuseia, enquanto isso ela não tem nenhuma utilidade.
Enquanto professor de Filosofia me considero um professor interativo, participativo, corro atrás do que pode proporcionar prazer e alegria em aprender, isto é, saber que no final, alguém aprendeu o que foi exposto. Não me contento apenas em teorias, por isso, busco a excelência da prática.
Estou sempre procurando aprender mais, pois vejo que o problema encontrado hoje é a velocidade, e, portanto, para dar conta de um mundo que muda cada vez mais rápido, não há nada mais pertinente do que saber pensar
Pedro Demo em uma reportagem para a revista Profissão Mestre, disse: "Ser profissional hoje é principalmente saber, todo dia, renovar a profissão". Acreditamos que nenhum comentário precisa ser feito, pois essa frase diz tudo.
(Texto do Fórum do Curso das TIC: Quem sou eu como professor e aprendiz)
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