TEXTO ÁUREO
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“Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.” (Lc 1.4).
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VERDADE
PRÁTICA
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O Cristão possui uma fé divinamente revelada e
historicamente bem fundamentada.
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 1.1-4
1 - Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram,
2 - segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra,
3 - pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teóflo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio,
4 - para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.
SUBSÍDIO I
INTRODUÇÃO
Este
trimestre da Escola Bíblica Dominical será predominantemente cristocêntrico.
Estudaremos o evangelho segundo Lucas, enfocando a vida e o ministério de
Jesus. Na aula de hoje faremos uma incursão sobre os aspectos
contextualizadores desse livro: autoria, data, local e destinatário. Trataremos
também a respeito do gênero, contexto e ênfase teológica. Ao final,
ressaltaremos a pessoa de Jesus na teologia lucana, como Servo e Filho do
Homem.
1. AUTORIA, LOCAL, DATA E
DESTINATÁRIO
Esse evangelho não explicita
diretamente quem teria sido o autor do livro. Irineu, um dos pais da igreja,
escreveu que “Lucas, companheiro de viagem de Paulo, registrou o evangelho por
este pregado em um livro”. O médico amado, como ficou conhecido esse evangelista,
escreveu depois da ascensão de Jesus, durante o período que acompanhava Paulo
em suas viagens missionárias (Cl. 4.14; Fm. 24; II Tm. 4.11). O autor se
aproxima da teologia paulina, principalmente em relação à universalidade da
salvação (Lc. 4.27; 24.47), a necessidade da fé para a salvação (Lc. 8.12;
18.8), o amor de Deus pelos pecadores (Lc. 15.11), bem como a identificação de
Jesus como Senhor (Kyrios em grego). Como Paulo, Lucas não viu o Senhor em
carne, por isso dependeu de informações coletadas. Esse evangelho foi escrito
por volta do ano 60 d. C., provavelmente fora da Palestina, considerando que
Lucas era um cristão gentio. Os estudiosos admitem que Mateus tenha escrito
para os judeus, Marcos para os romanos, e Lucas para os gregos. O evangelista
destinou o seu livro a Teófilo, um homem culto e influente, a quem também
dedicou o livro de Atos (At. 1.1-4). É possível que Teófilo tenha recebido a fé
cristã, e tenha sentido a necessidade de conhecer melhor o Salvador. Esse
deveria circular entre os gentios, a fim de que todos os povos fossem
alcançados pela graça salvadora de Jesus Cristo.
2. DIVISÃO, GÊNERO E ÊNFASE
TEOLÓGICA
Esse evangelho, diferentemente
dos demais, inicia com um prólogo, no qual o autor expõe o material que dispôs
para escrever (Lc. 1.1-4). O autor destaca, em sua narrativa, a infância de
Jesus, dando atenção especial também às mulheres e aos pobres. O texto pode ser
assim dividido: Introdução (1.1-4.13), o ministério de Jesus na Galileia (4.14
– 9.50), relato de viagem e sermões (9.51-19.27) e o ministério de Jesus em
Jerusalém (19.28 – 24;53). No texto grego esse evangelho é o maior livro do
Novo Testamento, com aproximadamente 96 páginas, sendo caracterizado por um
estilo literário mais refinado, bastante próximo do grego que lembra a erudição
da Septuaginta, tradução grega do Antigo Testamento hebraico. A fim de evitar
confusão em relação à cultura judaica, o autor deixa de enfocar aspectos
tratados nos outros sinópticos, tais como os sentimentos de Jesus (Lc. 6.10; 18.22),
a cura de Jesus pelo toque (Lc. 6.19;b5.13), entre outros. Logo no início Jesus
é identificado como Kyrios, o Senhor (Lc. 5.8; 7.13; 10.1,41; 22.61). A
narrativa lucana é caracterizada pela acuidade histórica, pois mesmo não tendo
sido uma testemunha ocular, busca informações confiáveis das testemunhas
oculares. Ele investigou tudo cuidadosamente, “desde o princípio” (1.3), com a
meticulosidade de um historiador. O resultado pode ser identificado na
exposição de relatos desconsiderados nos outros evangelhos, tais como a
infância de Jesus, a pesca maravilhosa, o chamado de Pedro, as parábolas da
ovelha perdida, moeda perdida e do filho perdido, do rico insensato, do
administrador infiel, do fariseu e do publicano, entre outros. Lucas também é
considerado um evangelista pentecostal, considerando suas alusões ao Espírito
Santo, tanto no evangelho quanto em Atos.
3. JESUS, O HOMEM PERFEITO EM
LUCAS
O tema central do evangelho
segundo Lucas é Jesus Cristo, reconhecido como o Senhor (Lc. 2.1), e o Homem
Perfeito (Lc. 5.24). Em sua narrativa Lucas ressalta a identificação de Jesus
com os marginalizados, notadamente as mulheres, as crianças e os pobres. Os
pecadores que eram desprezados pela sociedade eram acolhidos por Jesus (Lc.
5.1; 7.36) Até mesmo os samaritanos, que eram desdenhados pelos judeus, são
alcançados pela graça de Cristo (Lc. 10.30). Lucas mostra que o amor de Deus se
destina a todos, principalmente aos grupos minoritários, como os pobres.
Historicamente, o autor responsabiliza a liderança judaica, em consonância com
as autoridades romanas, pela morte de Jesus (Lc. 20.20,26; 23.2-25). Lucas
utiliza expressões messiânicas, que aludem à divindade de Jesus, como Deus
Verdadeiro. Ele faz referência ao título “Filho do Homem”, que Jesus atribuiu a
Si mesmo, a fim de demonstrar sua natureza humana. Por outro lado, o Senhor
também estava ciente da Sua natureza divina (Lc. 2.4-52), sendo Ele o modelo de
Homem Perfeito, que enfrenta e derrota Satanás (Lc. 4.1-13). Como Homem
Perfeito, Jesus dependeu da atuação do Espírito Santo, realizando por
intermédio dEle, milagres e maravilhas (Is. 11.1,2; 42.1). O Messias tinha uma
missão a cumprir, e essa seria realizada pelo poder do Espírito (Lc. 4.16-19;
Is. 61.1). Jesus não deixou de ser Deus ao se fazer Homem, mas abdicou das
prerrogativas de usar Seu poder para fazer milagres, dependendo dos dons do
Espírito Santo.
CONCLUSÃO
Que dizem ser o Filho do Homem?
Perguntou certa feita o próprio Jesus (Mt. 16.13-20). A resposta a esse
pergunta é crucial a fim de distinguir uma cristologia falsa ou verdadeira. Ao
longo das próximas aulas estudaremos com maiores detalhes a respeito da vida e
ministério de Jesus, com base no evangelho segundo Lucas. Esperamos que, ao
longo das próximas semanas, possamos reconhecer o senhorio de Cristo, como fez
Tomé, prostrando-se aos Seus pés, chamando-O de “meu Senhor, e Deus meu” (Jo.
20.28).
Prof. Ev. José Roberto A.
Barbosa
SUBSÍDIO II
INTRODUÇÃO
O Evangelho
de Lucas é um dos livros mais belos e fascinantes do mundo. De fato, o terceiro
Evangelho se distingue pelo seu estilo literário, pelo seu vocabulário e uso
que faz do grego, considerado pelos eruditos como o mais refinado do Novo
Testamento. Mas a sua maior beleza está em narrar a história da salvação (Lc
19-10). O autor procura mostrar, sempre de forma bem documentada, que o plano de
Deus em salvar a humanidade, revelado através da história, cumpriu-se
cabalmente em Cristo quando Ele se deu como sacrifício expiador pelos pecadores
(Jo 10.11). Deus continua sendo Senhor da história e o advento do Messias para
estabelecer o seu Reino é a prova disso. Lucas mostra que é através do Espírito
Santo, primeiramente operando no ministério de Jesus e, posteriormente na
Igreja, que esse propósito se efetiva. [Comentário: Lucas, o médico amado, não foi um
apóstolo nem tampouco foi uma testemunha ocular da vida de Jesus, todavia
deixou uma das mais belas obras literárias já escritas sobre os feitos do
Salvador e os primeiros anos da comunidade cristã. Homem crente, cheio do
Espírito do Senhor, com ampla visão da necessidade da obra, Lucas empregou seus
dons ligados à palavra escrita para proclamar o que sabia a respeito de Jesus
Cristo. Ele fora evangelista, pastor e chamado de “médico amado”, um tratamento
afetivo que lhe dispensa Paulo em Cl 4.14. Seus pais eram de origem grega.
Provavelmente converteu-se com a pregação de Paulo. Por ter amplo vocabulário e
dom da comunicação, ao escrever o terceiro Evangelho e Atos, Lucas oferece-nos
maior quantidade de informações históricas do que qualquer outro autor do Novo
Testamento. Lucas é o autor do terceiro Evangelho e do livro de Atos (At
1.1-5). Os dois livros mostram uma similaridade de estilo. O escritor foi um
companheiro de viagem de Paulo (At 16. 10-17). E os dois documentos são
dirigidos à mesma pessoa: Teófilo. O evangelho de Lucas foi escrito por volta
do ano 60 d.C.]. Convido você para mergulharmos
mais fundo nas Escrituras!
1. O TERCEIRO EVANGELHO
1.
Autoria e data. Lucas, "o médico amado" (Cl 4.14),
a quem é atribuída a autoria do terceiro Evangelho, é citado no Novo Testamento
três vezes. Todas as citações estão nas epístolas paulinas e são usadas no
contexto do aprisionamento do apóstolo Paulo (Cl 4.14; Fm 24; 2 Tm 4.11).
Embora o autor do terceiro Evangelho não se identifique pelo nome, isso não
depõe contra a autoria lucana. Desde os seus primórdios, a Igreja Cristã
atribui a Lucas a autoria do terceiro Evangelho. A crítica contra a autoria de
Lucas não tem conseguido apresentar argumentos sólidos para demover a Igreja de
sua posição. A erudição conservadora assegura que Lucas escreveu a sua obra
(aproximadamente) no início dos anos sessenta do primeiro século da era cristã. [Comentário: O
Evangelho Segundo Lucas (em grego: Τὸ κατὰ Λουκᾶν εὐαγγέλιον; transl.: To kata
Loukan euangelion) é o terceiro dos quatro evangelhos canônicos. Ele relata a
vida e o ministério de Jesus de Nazaré, detalhando a história dos
acontecimentos de Seu nascimento até Sua Ascensão. O autor é tradicionalmente
identificado como Lucas, o evangelista. Certas histórias populares, como o
Filho Pródigo e o Bom samaritano, são encontrados somente neste evangelho. A
obra tem uma ênfase especial sobre a oração, a atividade do Espírito Santo, a
alegria e o cuidado de Deus para com os pobres, as crianças e as mulheres.
Lucas apresenta Jesus como o Filho de Deus, mas volta sua atenção especialmente
para a humanidade dEle, com Sua compaixão para com os fracos, os aflitos e os
marginalizados. Com base em Lucas 1.1-4 e Atos 1.1-3, é evidente que o mesmo
autor escreveu ambos Lucas e Atos, dirigindo os dois ao "excelentíssimo
Teófilo", possivelmente um dignitário romano. A tradição desde os
primeiros dias da igreja foi que Lucas, um médico e companheiro próximo ao
Apóstolo Paulo, escreveu tanto Lucas e Atos (Colossenses 4.14; 2 Timóteo 4.11).
Isto faria de Lucas o único gentio a escrever um dos livros da Escritura. De
acordo com o prefácio do livro, o propósito de Lucas é relatar o início do
Cristianismo, enquanto procura o significado teológico da história. A erudição
cristã tradicional tem datado a composição do evangelho para o início dos anos
60 d.C., enquanto a alta crítica data para décadas mais tarde do século.
Irineu, um dos pais da Igreja, já citava o Evangelho Segundo Lucas em seus
escritos, por volta do ano 180 d.C. Alguns intérpretes argumentam a favor de
uma data entre 75 e 85 d.C., afirmando que algumas passagens de Lucas
pressupõem a destruição de Jerusalém, fato ocorrido em 70 d.C. (ex. 19.43; 21.20,
24). Mas essas passagens falam daquilo que era costumeiro quando um exército
sitiava uma cidade da época, e não se podem acrescentar novas conclusões além
daquilo que foi profetizado por Jesus. Jesus profetizou que as políticas em
vigência levariam à ruína da nação no devido tempo. Alguns poucos críticos
argumentam a favor de uma data no século II, mas parece não haver boas razões
para isso. Com as informações que dispomos a data mais razoável é no início dos
anos 60.]
2. A
obra. Lucas era historiador e médico. Ele escreveu sua obra em dois
volumes (Lc 1.1-4; At 1.1,2). 0 terceiro Evangelho é a primeira parte desse
trabalho e é uma narrativa da vida e obra de Jesus, enquanto os Atos dos
Apóstolos compõem a segunda parte e narram o caminhar espiritual dos primeiros
cristãos da Igreja Primitiva. [Comentário: Muitos acreditam que o Evangelho de Lucas e
os Atos dos Apóstolos originalmente constituíam uma obra de dois volumes, compostos em grego koiné, que os estudiosos chamam de
Lucas-Atos. O Evangelho de Lucas é único por ser uma narração meticulosa -- uma
"exposição em ordem" (Lucas 1.3) compatível com a mente médica de
Lucas -- muitas vezes dando detalhes que as outras narrativas omitem. A
história de Lucas da vida do Grande Médico enfatiza o seu ministério - e
compaixão – aos gentios, samaritanos, mulheres, crianças, cobradores de impostos,
pecadores e outros considerados marginalizados em Israel. O estilo de Lucas é o mais literário de todos eles. Graham Stanton
avalia a abertura do Evangelho de Lucas como "a frase mais refinada de
todo o período pós-clássico da literatura grega". Linguisticamente, o
Evangelho de Lucas divide-se em três seções. O prefácio (1:1-4), escrito num bom estilo
clássico. O restante do capítulo 1 e o capítulo 2 têm um sabor nitidamente
hebraico. É tão marcante que certo número de estudiosos chegou à
conclusão de que aqui temos uma tradução de um original em hebraico. A partir
de 3:1, Lucas escreve num tipo de grego helenístico que relembra fortemente a
Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento. O vocabulário é extensivo e Lucas
utiliza 266 palavras (além dos nomes próprios) que não são achados noutras
partes do Novo Testamento. O estilo do Evangelho constantemente lembra a
septuaginta. As citações do Antigo Testamento de Lucas são comumente tiradas
daquela versão, e normalmente o autor emprega as formas de nomes próprios
achadas ali. Às vezes a linguagem de Lucas contém hebraísmos e, às vezes,
aramaísmos. Além disso, sua linguagem é mais semítica nalguns trechos do que
noutros. Esses fatos parecem melhor explicados como sendo a reflexão das fontes
de Lucas.Texto extraído de http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_segundo_Lucas]
3. Os
destinatários originais. O doutor Lucas endereçou seu Evangelho a
Teófilo, certamente uma pessoa importante que devia ocupar uma alta posição
social, sendo citado como "excelentíssimo". Pode se dizer que além
deste ilustre destinatário, Lucas também escreveu aos gentios. O terceiro
Evangelho pode ser classificado como sendo de natureza soteriológica e
carismática. Soteriológica, porque narra o plano da salvação, e carismática
porque dá amplo destaque ao papel do Espírito Santo como capacitador do
ministério de Jesus Cristo. [Comentário: Tal
como Marcos (mas ao contrário de Mateus), o público alvo é a população de
gentios de língua grega, assegurando aos leitores que o cristianismo não uma
seita exclusivamente judaica, mas uma religião mundial. O Evangelho de Lucas é
especificamente endereçado a Teófilo (Lucas 1:3), cujo nome significa
"aquele que ama a Deus". A maneira mais natural de entender a
expressão é que Teófilo ("θεόφιλος" (Theóphilos), neles citado,
significa "amigo de Deus", "amado por Deus" ou "amando
a Deus" em grego clássico.) é uma pessoa de verdade e o mecenas de
Lucas, provavelmente pagando os custos da publicação do livro, sendo por isso a
ele dirigido. O adjetivo "excelentíssimo" significa que Teófilo era
uma pessoa de posição. Teófilo, no entanto, era mais que um publicador. A
mensagem desse evangelho visava à instrução não só daqueles entre os quais o
livro circularia, mas também dele próprio (Lucas 1:4). O fato do evangelho ser
dirigido a Teófilo não reduz nem limita seu propósito. O livro foi escrito para
fortalecer a fé de todos os crentes e para reagir aos ataques dos incrédulos.
Foi apresentado para substituir relatórios desconexos e infundados a respeito
de Jesus. Lucas queria demonstrar que o lugar ocupado pelo gentio convertido no
reino de Deus baseia-se nos ensinos de Jesus. Queria recomendar a pregação do
evangelho ao mundo inteiro. Texto adaptado, com alguns acréscimos,
de:http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_segundo_Lucas. Não se conhece a verdadeira identidade de Teófilo
e há variadas conjecturas e tradições sobre quem poderia sê-lo: O Easton's
Bible Dictionary, considerando que Lucas se refere a Teófilo com o mesmo
honorífico que Paulo se dirige a Félix, supõe que Teófilo era uma pessoa
importante, possivelmente um oficial romano. Segundo John Wesley, o honorífico
era usado para os governadores romanos. Teófilo seria um personagem importante
de Alexandria. Teófilo seria o patrono de Lucas, a quem ele dedica o livro,
segundo Matthew Henry. Albert Barnes comenta sobre a hipótese de que Teófilo
não seria o nome de uma pessoa, mas teria o significado literal de "amigo
de Deus", ou um homem piedoso, porém rejeita esta hipótese por causa do
tratamento honorífico. Teófilo provavelmente seria um grego ou romano
convertido, um amigo de Lucas, que havia pedido um relato sobre os eventos, e
havia recebido uma carta privada, que ele mesmo publicou.http://pt.wikipedia.org/wiki/Te%C3%B3filo_(B%C3%ADblia)]
SÍNTESE DO TÓPICO I
Lucas, o médico amado, é o autor
do terceiro Evangelho, que foi endereçado a Teófilo, um gentio.
2. OS FUNDAMENTOS E
HISTORICIDADE DA FÉ CRISTÃ
1. O
cristianismo no seu contexto histórico. Lucas mostra com
riqueza de detalhes sob que circunstâncias históricas se deram os fatos por ele
narrados. Vejamos: "E, no ano quinze do império de Tibério César, sendo
Pôncio Pilatos governador da Judeia, e Herodes, tetrarca da Galileia, e seu
irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias,
tetrarca de Abilene, sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a
palavra de Deus a João, filho de Zacarias" (Lc 3.1,2). Esses dados têm um
propósito claro: mostrar que o plano da salvação no cristianismo pode ser
localizado com precisão dentro da história. A fé cristã, portanto, não se trata
de uma lenda ou fábula engenhosamente inventada. São fatos históricos que
poderiam ser testados e provados e, dessa forma, podem ser aceitos por todos
aqueles que procuram a verdade. [Comentário: Todo cristão deve buscar na História da
Igreja as origens para a defesa de sua fé, já que o Cristianismo é uma religião
histórica e apela para os fatos da história como argumento comprobatório de sua
veracidade. O ambiente histórico em que Cristo surgiu cooperou de modo colossal
para a disseminação do evangelho. Dentro desse período três povos merecem
destaque pela sua rica contribuição: os Judeus, os Romanos e os Gregos. A longa
referência cronológica de Lucas começa com o ministério de João Batista,
provavelmente cerca de 27 a 29 d.C. Diz-se que um tetrarca era um rei sem
importância. Lucas cita Herodes Agripa como tetrarca da Galiléia. É dito,
ainda, de dois sumos sacerdotes, Anás e Caifás. Os judeus tinham um só sumo
sacerdote por vez. Anás tinha sido deposto pelos romanos, que, para o seu
lugar, escolheram Caifás, seu genro. Os romanos cuidavam para que Caifás
exercesse as funções oficiais, porém muitos judeus ainda consideravam Anás o
verdadeiro sumo sacerdote e sua influência era grande por traz do genro.]
2.
Discipulado através dos fatos. A palavra grega katecheo,
traduzida como "informado" ou “instruído" no versículo 4, deu
origem à palavra portuguesa catequese. Esse vocábulo significa também: doutrinar,
ensinar e convencer. Nesse contexto possui o sentido de "discipular".
Lucas escreveu o seu Evangelho para formar discípulos. O discipulado, para ser
autêntico, deve fundamentar-se na veracidade dos fatos da fé cristã. Nos
primeiros versículos do seu Evangelho, Lucas revela, portanto, quais seriam as
razões da sua obra (Lucas 1.1-4). O terceiro Evangelho foi escrito para mostrar
os fundamentos das verdades nas quais os cristãos são instruídos. [Comentário: A fé cristã está bem fundamentada. Mas, quais
são exatamente os fundamentos? Isso é um pouco mais difícil. Há uma série de
maneiras de se responder a esta pergunta. Poderíamos olhar para a história da
igreja e o que o povo de Deus sempre acreditou. Poderíamos olhar para os
antigos credos e confissões da igreja. Poderíamos olhar para os maiores temas
da Bíblia (por exemplo, a aliança, o amor, a glória, a expiação) e as passagens
mais importantes (por exemplo, Gênesis 1, Êxodo 20, Mateus 5-7, João 3, Romanos
8).]
SÍNTESE DO TÓPICO II
A veracidade dos fatos narrados
por Lucas pode ser comprovada pela história.
3. A UNIVERSALIDADE DA SALVAÇÃO
1. A
história da salvação. A teologia cristã destaca que Lucas divide a
história da salvação em três estágios: o tempo do Antigo Testamento; o tempo de
Jesus e o tempo da Igreja. O terceiro Evangelho registra as duas primeiras
etapas e o Livro de Atos, a terceira (Lc 16.16). No contexto de Lucas a
expressão a "Lei e os Profetas" é uma referência ao Antigo
Testamento, onde é narrado o plano de Deus para o povo de Israel. A frase
"anunciado o Reino de Deus" se refere ao tempo de Jesus que, através
do Espírito Santo, realiza manifesta o Reino de Deus. O tempo da Igreja ocorre
quando o Espirito Santo, que estava sobre Jesus, é derramado sobre todos os
crentes. [Comentário: O
Evangelho de Lucas testemunha uma proposta de libertação e salvação universal,
se estende a todos e a tudo, não porque o povo judeu a recusou, mas porque está
no plano libertador e salvífico do Deus da vida favorecer toda a humanidade e
toda a biodiversidade. O plano libertador-salvífico, segundo o evangelista
Lucas, começa com o movimento de Jesus Cristo, no evangelho, e continua no
livro de Atos dos Apóstolos sob a ação do Espírito Santo prolongando-se na(s)
Igreja(s) – comunidades de fé, amor e esperança - pelo mundo afora. No plano
teológico da obra de Lucas, o tempo da promessa é o Primeiro Testamento, o
tempo de Jesus é o evangelho e o tempo da(s) Igreja(s) está em Atos dos
Apóstolos. Assim Lucas apresenta uma visão unitária de um único projeto de
libertação-salvação, querido pelo Deus da Bíblia, para o ser humano de todos os
tempos e testemunhado em sua plenitude em Jesus de Nazaré por meio do dom e da
presença do Espírito Santo nas comunidades cristãs. A cristologia de Lucas
revela Jesus como eminentemente compassivo-misericordioso (Lc 7,13; 10,33;
15,20), Salvador de todos (Lc 2,32), curador de todas as doenças (Lc 19,5;
15,2); acolhedor dos samaritanos (Lc 10,29-37; 17,11-19); acolhedor amoroso das
mulheres (Lc 8,2-3; 23,49) e praticamente da “comunhão de mesa” com pecadores
ao sentar-se à mesa e comer junto com eles (Lc 5,29-30; 15,2; 19,7). O templo e
a cidade de Jerusalém como lugares exclusivos de salvação ou revelação são
superados. O povo de Israel, segundo Lucas, não é mais o “povo eleito” por
excelência. Basta perceber a prioridade que Lucas dá aos samaritanos e aos
gentios. Lucas nos alerta que o lugar por excelência da revelação de Deus é a
pessoa de Jesus. O Menino Jesus é reconhecido como “bendito” (Lc 1,42); na sua
humanidade “visita” o seu povo e toda a humanidade (Lc 1,68.78; 3,6). Deus, em
Jesus, visita amorosamente o povo e dá início, assim, a um tempo de salvação,
paz, reconciliação e perdão. http://www.ihu.unisinos.br/noticias/517759-evangelho-de-lucas-teologia-da-historia]
2. A
salvação em seu aspecto universal. O aspecto universal da
salvação, revelado no terceiro Evangelho pode ser facilmente observado pelo seu
amplo destaque dado aos gentios. O próprio Lucas endereça a sua obra a um
gentio, Teófilo (Lc 1.1,2). A descendência de Cristo, o Messias prometido, vai até
Adão, o pai de todos, e não apenas até Abraão, o pai dos judeus (Lc 3.23-38).
Fica, portanto, revelado que os gentios, e não somente os judeus, estão
incluídos no plano salvífico de Deus (Lc 2.32; 24.47). Destaque especial é dado
para os samaritanos (Lc 9.51-56; 10.25-37; 17.11-19). Há ainda outras
particularidades do Evangelho de Lucas que mostram o interesse de Deus por toda
a humanidade, especialmente os pobres e excluídos (Lc 19-1-10; 7.36-50,
23.39-43; 18.9-14). [Comentário: A genealogia de Lucas
difere da que está em Mt 1.2-17, começando com Adão, ao invés de Abraão. Vemos
a largura desse grande amor de DEUS na universalidade da salvação acerca da
qual Lucas escreve. A própria palavra “salvação” está ausente de Mateus e
Marcos e ocorre uma só vez em João. Lucas, no entanto, empregou soteria quatro
vezes e soterion duas vezes. Além disto, emprega o termo “Salvador” duas vezes
(e duas vezes mais em Atos), e empregou o verbo “salvar” mais frequentemente do
que qualquer outro Evangelista. Lucas nos conta que a mensagem do anjo dizia
respeito aos homens em geral, e não a Israel especialmente (2:14). Faz a
genealogia de Jesus remontar até Adão (3:38), o progenitor da raça humana, não
parando em Abraão, o pai da nação judaica (conforme faz Mateus). Conta-nos
acerca dos samaritanos, como, por exemplo, quando os discípulos queriam invocar
fogo contra eles (9:51-54), ou na bem conhecida parábola do Bom Samaritano
(10:30-37), ou na informação de que o leproso agradecido era desta raça
(17:16). Refere-se aos gentios no cântico de Simeão (2:32) e nos conta que
Jesus falou com aprovação acerca de não israelitas tais como a viúva de Sarepta
e Naamã, o sírio (4:25-27). Conta-nos acerca da cura do escravo de um centurião
(7:2-10). Registra palavras acerca de pessoas que vem de todas as direções da
bússola para assentarem-se no reino de Deus (13:39) e da grande comissão para
pregar o evangelho em todas as nações (24:47). Sustenta-se geralmente que sua
história da missão dos setenta (10:1-20) tem relevância para os gentios. Fica
claro que Lucas tinha profundo interesse pela solicitude de Deus para com todas
as pessoas. Não devemos, no entanto, entender tudo isto como se ele quisesse
dizer que todos seriam salvos. Vê a igreja existente num mundo hostil.
Distingue entre “os filhos do mundo” e “os filhos da luz” (16.8; cf. 12.29-30,
51 ss.). O evangelho é oferecido gratuitamente a todos os homens, mas eles têm
uma responsabilidade no sentido de se arrependerem, e serão julgados no devido
tempo (Atos 17:30-31). O julgamento não é um tema infrequente neste Evangelho
(cf. 12.13ss.; 17.26ss.). Nem devemos entender isto no sentido de depreciar a
importância de Israel no propósito de Deus. Uma das coisas fascinantes no
escrito de Lucas é a maneira em que este gentio ressalta a importância do
Templo e de Jerusalém. Começa e termina seu Evangelho com pessoas no templo em
Jerusalém, em contraste com o Evangelho “judaico” de Mateus, cuja cena de
abertura ressalta o lugar dos magos gentios e que termina com uma comissão na
Galiléia no sentido de os seguidores de Jesus irem para todo o mundo. Lucas
menciona que Jesus foi apresentado no Templo como nenê, e que o visitou como
menino. Ocorre de novo como o clímax da narrativa da tentação de Jesus, e como
o lugar para o clímax da obra de Jesus em prol dos homens. Entre estas
referências, uma seção considerável do Evangelho é ocupada com uma viagem para
Jerusalém (9.51-19.45; note a ênfase em Jerusalém como o destino, 9.51, 53;
13.22; 17.11; 18.31; 19.28; cf. 13.33-34). Ao todo, refere-se a Jerusalém 31
vezes em contraste com 13 vezes em Mateus, 10 vezes em Marcos e 12 vezes em
João. O universalismo de Lucas é real, mas não devemos deixar que ocultasse de
nós uma “qualidade judaica” muito real.]
SÍNTESE DO TÓPICO III
Todos estão incluídos no plano
salvífico de Deus: gentios e judeus.
4. A IDENTIDADE DE JESUS, O
MESSIAS ESPERADO
1.
Jesus, o homem perfeito. No Evangelho de Lucas, Jesus aparece como o
"Filho de Deus" (Lc 1.35) e Filho do Homem" (Lc 5.24). São
expressões messiânicas que revelam a deidade de Jesus. A primeira expressão
mostra Jesus como verdadeiro Deus enquanto a segunda, que ocorre 25 vezes no
terceiro Evangelho, mostra-o como verdadeiro homem. Ele é o Filho do Homem, o
Homem Perfeito. Ao usar o título "Filho do Homem" para si mesmo,
Jesus evita ser confundido com o Messias político esperado pelos judeus. Como
Homem Perfeito, Jesus era obediente a seus pais. Todavia, estava consciente de
sua natureza divina (Lc 2.4-52). É como o Homem Perfeito que Jesus enfrenta, e
derrota, Satanás na tentação do deserto (Lc 4.1-13).[Comentário: O
Novo Testamento se refere a Jesus como o “Filho do Homem” 88 vezes. O que isso
significa? A Bíblia não diz que Jesus era o Filho de Deus? Então como Jesus
também poderia ser o Filho do Homem? O primeiro significado para o termo
"Filho do Homem" é usado em referência à profecia de Daniel 7:13-14:
"Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as
nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o
fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os
povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio
eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído." O termo
"Filho do Homem" era um título Messiânico. Jesus é o único a quem foi
dado domínio, glória e o reino. Quando Jesus usou esse termo em referência a Si
mesmo, Ele estava atribuindo a profecia do “Filho do Homem” a Si mesmo. Os
judeus daquela época com certeza estariam bem familiarizados com o termo e a
quem se referia. Ele estava proclamando ser o Messias. O segundo significado
para o termo "Filho do Homem" é que Jesus realmente era um ser
humano. Deus chamou o profeta Ezequiel de "filho do homem" 93 vezes.
Deus estava simplesmente chamando Ezequiel de um ser humano. Um filho do homem
é um homem. Jesus era 100% Deus (João 1:1), mas Ele também era um ser humano
(João 1:14). 1 João 4:2 nos diz: "Nisto reconheceis o Espírito de Deus:
todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus." Sim,
Jesus era o Filho de Deus – Ele era Deus em Sua essência. Sim, Jesus também era
o Filho do Homem – Ele era um ser humano em Sua essência. Em resumo, a frase
"Filho do Homem" indica que Jesus é o Messias e que Ele realmente é
um ser humano. Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-filho-homem.html#ixzz3VjhVKV9u.]
2. O
Messias e o Espírito Santo. Lucas revela que Jesus, o Messias, como Homem
Perfeito, dependia do Espírito Santo no desempenho do seu ministério (Lc 4.18).
Isaías, o profeta messiânico, mostra a estreita relação que o Messias manteria
com o Espírito do Senhor (Is 11.1,2; 42.1). 0 Messias seria aquele sobre quem
repousaria o Espírito do Senhor, tal como profetizara Isaías e Jesus aplicara a
si, na sinagoga em Nazaré (Lc 4.16-19; Is 61.1).[Comentário: Os
escritores dos evangelhos, especialmente Lucas, concebiam em todo o ministério
de Jesus como estando sob o poder do Espírito Santo. Depois de declarar que
Jesus estava “cheio do Espírito Santo” e que foi levado pelo Espírito no
deserto por quarenta dias, em Lc 4.1, ele declara, em Lc 4.14, que Jesus
“retornou no poder do Espírito para a Galiléia.” Isto é seguido no versículo
seguinte, um resumo geral de suas atividades: “E ensinava nas sinagogas, sendo
glorificado por todos.” Então, como que para completar o ensino como a relação
entre o Espírito de Jesus, ele narra a visita à Nazaré e a citação por Jesus na
sinagoga das palavras de Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim”, com a
descrição detalhada da sua atividade messiânica, ou seja, a pregação aos
pobres, o anúncio da liberação aos cativos, a recuperação da vista aos cegos, e
para proclamar o ano aceitável do Senhor (Is 61.1). Jesus proclama o
cumprimento desta profecia em si mesmo (Lc 4.21). Em Mt 12.18 uma citação de Is
42.1-3 é feita em conexão com o trabalho de cura milagrosa de Jesus. É uma
passagem de rara beleza e descreve o Messias como um tranquilo e discreto
ministro das necessidades humanas, dotado de poder irresistível e paciência
infinita. Assim, os ideais do Antigo Testamento sobre as operações do Espírito
de Deus se realizam, especialmente no ministério público de Jesus. Os termos
globais da descrição tornam incontestavelmente claros em que os escritores do
Novo Testamento encaravam toda a vida pública de Jesus como sendo dirigida pelo
Espírito de Deus.]
SÍNTESE DO TÓPICO IV
Lucas apresenta Jesus como o
Filho de Deus e o Filho do Homem, ressaltando tanto a sua humanidade quanto a sua
divindade.
CONCLUSÃO
O terceiro
Evangelho é considerado a coroa dos Evangelhos sinóticos. Enquanto o Evangelho
de Mateus enfoca a realeza do Messias e Marcos o poder, Lucas enfatiza o amor
de Deus. Lucas é o Evangelho do Homem Perfeito; da alegria (Lc 1.28; 2.11;
19-37; 24.53); da misericórdia (Lc 1.78,79); do perdão (7.36-50; 19.1-10); da oração (Lc 6.12; 11.1;
22.39-45); dos pobres e necessitados (Lc A.18) e do poder e da força do
Espírito Santo (Lc 1.15,35; 3-22; 4.1; 4.14; 4.17-20; 10.21; 11.13; 24.49).
Lucas é, portanto, o Evangelho do crente que quer conhecer melhor o seu Senhor
e ser cheio do Espírito Santo. [Comentário: “Visto
que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre
nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram
deles testemunhas oculares e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu
bem depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por
escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem” (Lc 1.1-4). O
Evangelho de Lucas apresenta Jesus não somente como o Messias prometido por
Deus ao povo de Israel, mas como Salvador da Humanidade. Ele nos conta sobre os
pais de Jesus, conta também sobre o nascimento de seu primo João Batista (Lc
3.16), a trajetória de José e Maria até Belém, lugar em que Jesus nasceu, e
ficou numa manjedoura (Lc 2. 4-7). O Evangelho de Lucas apresenta muitos fatos
importantes e lições significantes sobre Jesus Cristo. Primeiro, o Evangelho
claramente estabelece que Jesus Cristo é o Messias profetizado no Velho
Testamento. Segundo, o Evangelho prova que Jesus é o Filho de Deus, assim como
Ele clama. Terceiro, esse evangelho confirma que Jesus tem autoridade completa
sobre qualquer coisa nesse mundo, incluindo o mal (Lucas 4.12, 35, 9.38,
11.14), a natureza (Lucas 8.22-25, 9.12-17, 5.4-11), a morte (Lucas 8.41-42,
7.11-15), doenças (Lucas 5.12-13, 7.1-10, 4.38-35, 5.18-25, 6.6-10, 18.35-43),
perdão de pecados (Lucas 5.24, 7.48), bênçãos (Lucas 6.20-22) e a autoridade de
dar vida eterna no céu (Lucas 23.43). Jesus demonstrou o milagre de superar Sua
própria morte através da Sua ressurreição depois de ter sido crucificado na
cruz romana. O Evangelho de Lucas providencia uma narrativa de primeira mão dos
eventos da vida de Cristo, baseado nos próprios Apóstolos ou outras
testemunhas.] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por
meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.
Francisco Barbosa
Disponível no blog: auxilioebd.blogspot.com.br.
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